ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA - Instrumentação Biomédica (ILZA CARLA MACÊDO)

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FLEBOTOMIA: A COLETA DE SANGUE 
 
 
Ilza Carla Macêdo 
01496370 
Biomedicina 
 
A coleta de sangue, flebotomia, é um processo de obtenção de amostras 
sanguíneas. Por ser um procedimento associado a acidentes de trabalho e que 
pode provocar reações adversas no paciente requer atenção e perícia de um 
profissional, o flebotomista, que a execute evitando o máximo de erros 
possíveis na fase pré-analítica. 
A coleta do sangue pode ser de duas formas: punção capilar e venopunção de 
rotina. A punção capilar ou transcutânea é para crianças e neonatos, sendo 
indicada para adultos que sofreram queimaduras, pessoas muito obesas, 
idosos, veias pouco visíveis ou propensos à trombose. A venopunção de rotina 
é obtida do sangue venoso de qualquer veia dos membros superiores, a veia 
mais indicada é da fossa ante cubital, a cubital mediana, uma vez que é grande 
e fixa nos tecidos, mas as veias cefálicas e basílicas também podem ser 
usadas. Quando a punção das veias dos braços for difícil, pode-se recorrer às 
veias do dorso da mão e a punção nessas regiões tem maior probabilidade de 
causar hematomas. 
Segundo Naoum e Naoum (2006, p. 9) a seringa e agulha deve ser descartável 
e os tubos esterilizados, com agulhas de calibre 0,8 ou 0,9 mm para adultos e 
0,7 ou 0,8 mm para crianças ou pessoas com veias finas. A flebotomia que 
utiliza agulha e seringa é também conhecida por sistema aberto. De acordo 
com Naoum e Naoum (2006) a coleta à vácuo ou sistema fechado consiste no 
uso de um dispositivo que colhe a amostra direto no tubo, punciona uma única 
vez amostras múltiplas com diferentes aditivos que podem ser aplicados 
sucessivamente. 
Contudo, a flebotomia se trata de um procedimento complexo, invasivo e que 
realizado de maneira inadequada pode interferir na análise das amostras 
sanguíneas obtidas e transtornos aos pacientes. Estimativas indicam que 70% 
dos erros são presentes na coleta, como coleta em tubos equivocados, 
contaminação das amostras sanguíneas entre outros. Podendo comprometer a 
qualidade das demais etapas subsequentes das fases analíticas e nos 
resultados laboratoriais, prejudicando o possível diagnóstico e tratamento. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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ew/233 Acessado 3 dezembro 2022. 
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https://doi.org/10.1590/S1676-24442009000600002
https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistaconhecimentoonline/article/view/233
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