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PRESCRIÇÃO 1. Em 30/9/2016, com menos de vinte e um anos de idade, Daniel praticou o crime de resistência, cuja pena máxima em abstrato é de dois anos. Daniel recusou a transação penal e o Ministério Público, então, ofereceu denúncia em 9/4/2018, a qual foi recebida pelo juízo em 30/4/2018. A sentença que condenou Daniel à pena de seis meses de detenção foi publicada em 31/10/2019. Até a data da condenação, Daniel era primário e não possuía qualquer outro incidente criminal. Nenhuma das partes recorreu e o trânsito em julgado ocorreu em 18/11/2019. A respeito dessa situação, é correto afirmar que A) se operou a prescrição da pretensão punitiva relativa ao lapso entre o recebimento da denúncia e a publicação da sentença condenatória. B) se operou a prescrição da pretensão executória relativa ao lapso entre o fato e o oferecimento da denúncia. C) se operou a prescrição da pretensão executória relativa ao lapso entre o oferecimento da denúncia e o trânsito em julgado da sentença condenatória. D) se operou a prescrição da pretensão punitiva entre o fato e o trânsito em julgado da sentença condenatória. E) não se operou nenhuma espécie de prescrição. GABARITO: “A” JUSTIFICATIVA: Em sentença condenatória, Daniel foi condenado à pena de 6 meses, o que lhe proporciona uma prescrição de três ano, como o mesmo é menor de 21 anos de idade a sua prescrição é dividida pela metade, sendo então o prazo reduz a 1 ano e 6 meses, ao realizar a contagem de tempo da data da sentença ao oferecimento da denúncia, atesta-se que o período de tempo foi superior ao prazo, assim Daniel pode se beneficiar da prescrição da pretensão punitiva retroativa. 2. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1° do art. 110 do Código Penal - CP, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: A) em oito anos, se o máximo da pena é superior a quatro anos e não excede a oito. B) em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze. C) em quatro anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro. D) em três anos, se o máximo da pena é superior a um ano ou, sendo superior, não excede a dois. E) em trinta anos se o máximo da pena é superior a quinze. GABARITO: “B” JUSTIFICATIVA: A alternativa “A” faz referência em prescrição de 12 anos, a alternativa “C” faz referência em prescrição de 8 anos, a alternativa “D” faz referência em prescrição de 4 anos, a alternativa “E” não é contemplada. 3. Considere as seguintes situações hipotéticas: Reginaldo, com 19 anos de idade, cometeu um crime de apropriação indébita, com pena prevista de 1 a 4 anos de reclusão e multa; Manoel, com 22 anos de idade, cometeu crime de desacato contra um policial rodoviário federal, com pena prevista de 6 meses a 2 anos de detenção; Moisés, com 70 anos de idade, cometeu crime de contrabando, com pena prevista de 1 a 5 anos de reclusão. Nos casos acima apontados, a prescrição da pretensão punitiva estatal, antes do trânsito em julgado da sentença final, verifica-se, respectivamente, no prazo de A) 8 anos, 4 anos e 6 anos B) 8 anos, 4 anos e 12 anos. C) 4 anos, 3 anos e 12 anos. D) 8 anos, 3 anos e 12 anos. E) 4 anos, 4 anos e 6 anos. GABARITO: “E” JUSTIFICATIVA: Conferência a tabela do art. 109 do CP, ao caso de Reginaldo e Moises é necessário dividir a prescrição pela metade, em razão de ambos possuírem diminuição. 4. Thiago, nascido em 10/10/90, foi denunciado pela prática do crime de tentativa de homicídio qualificado (Art. 121, § 2º, inciso IV c/c art. 14, inciso II, ambos do Código Penal) por fato ocorrido em 01/11/10. A denúncia foi recebida em 05/05/14, tendo o feito regular prosseguimento. Em 12/10/14, foi publicada decisão do juiz pronunciando o acusado. Inconformada com essa decisão, a advogada do réu interpôs o recurso cabível, mas a pronúncia foi confirmada em decisão do Tribunal proferida e publicada em 12/12/14. Considerando apenas essas informações, é correto afirmar que a prescrição da pretensão punitiva pela pena em abstrato ocorrerá em: A) 12 de dezembro de 2034 B) 12 de outubro de 2034 C) 12 de outubro de 2030 D) 12 de dezembro de 2024 E) 12 de outubro de 2024 GABARITO: “D” JUSTIFICATIVA: Thiago na data do fato possuía 20 anos de idade, desta maneira o prazo prescricional deve ser reduzido pela metade em seu total, conforme dispõe o tipo penal a pena máxima em abstrato é de 30 anos, a tabela do art. 109 do CP, considera o prazo prescricional de 20 anos a conduta, conforme dito é reduzido a prescrição a 10 anos, o último prazo interruptivo da prescrição data de 12 de dezembro de 2014, assim a data da prescrição é de dez anos mais tarde. 5. No dia 11/01/2010, Jean, nascido em 11/01/1992, praticou um crime de furto simples, razão pela qual foi denunciado como incurso nas sanções do Art. 155, caput, do Código Penal. Em 25/01/2010, foi a inicial acusatória recebida, não sendo cabível a suspensão condicional do processo. Após o regular processamento do feito, diante da confissão de Jean, foi o mesmo condenado à pena mínima de um ano de reclusão, sendo a sentença condenatória publicada em 01/03/2012 e transitando em julgado. Jean dá início ao cumprimento da pena em 02/01/2014. Considerando a situação exposta, assinale a afirmativa correta. A) ocorreu a prescrição da pretensão punitiva do Estado, devendo ser reconhecida a extinção da punibilidade. B) a condenação foi indevida, pois Jean não era imputável na data dos fatos. C) ocorreu a prescrição da pretensão executória do Estado, devendo ser reconhecida a extinção da punibilidade. D) não ocorreu a extinção da punibilidade, pois não foi ultrapassado o prazo de quatro anos entre os marcos interruptivos da prescrição. E) não ocorreu a extinção da punibilidade, pois não foi ultrapassado o prazo de três anos entre os marcos interruptivos da prescrição. GABARITO: “A” JUSTIFICATIVA: Na data do fato, Jean possuía 18 anos de idade, então terá de ter sua prescrição reduzida à metade, o autor da conduta foi condenado a pena mínima de um ano de seu tipo penal, assim sua prescrição foi de três anos (prescrição em concreto), reduzida pela metade, ou seja, um ano e seis meses, como da data do recebimento da denúncia ou queixa a sentença, tal período foi ultrapassado, houve prescrição da pretensão punitiva retroativa. 6. João foi condenado por furto simples (CP, art. 155, caput) em sentença já transitada em julgado para a acusação. Na primeira fase de dosimetria, a pena foi fixada no mínimo legal. Reconhecidas circunstâncias agravantes, a pena foi majorada em 1/2 (metade). Por fim, em razão da continuidade delitiva, a pena foi novamente aumentada em 1/2 (metade). A prescrição da pretensão executória dar-se-á em: A) 4 (quatro) anos. B) 3 (três) anos. C) 8 (oito) anos. D) 12 (doze) anos. E) 2 (dois) anos. GABARITO: “A” JUSTIFICATIVA: O mínimo em abstrato da pena é de um ano, a metade assim é seis meses, como aumenta-se duas vezes pela metade, a pena alcança o período de dois anos, penas de até dois anos, possuem prazo prescricional de 4 anos. 7. No que diz respeito à extinção da punibilidade, julgue o item seguinte. Situação hipotética: Jorge foi condenado a treze anos de reclusão, cujo prazo prescricional para execução da pena é de vinte anos. Após cumprir seis anos de pena, ele fugiu. Assertiva: Nessa situação, o prazo prescricional da execução da pena de Jorge deverá ser contado com base nos anos que faltavam ser cumpridos. A) Certo B) Errado GABARITO: “A” JUSTIFICATIVA: Trata-se de causa suspensiva da prescrição da pretensão executória. 8. Sobre o tema reincidência, no Direito Penal, assinale a alternativa correta. A) pena deverá ser aumentada em um terço quando caracterizada a reincidência. B) verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por qualquer espécie de crime anterior. C) não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posteriortiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, não se computando o período de prova da suspensão ou do livramento condicional. D) influencia na prescrição da pretensão punitiva. E) aumenta de um terço o prazo da prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória, se o condenado é reincidente. GABARITO: “E” JUSTIFICATIVA: Elemento apenas imposto na hipótese de pretensão da prescrição executória, com previsão no art. 110 do CP. CAUSAS EXTINTIVAS DA PUNIBILIDADE 9. Considerando o disposto na legislação penal brasileira, extingue-se a punibilidade nas seguintes hipóteses: 1. pela morte do agente. 2. pela anistia, graça ou indulto. 3. pelo advento de lei que agrava o fato criminoso. 4. pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A) são corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3. B) são corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. C) são corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. D) são corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4. E) são corretas as afirmativas 1, 2, 3 e 4. GABARITO: “B” JUSTIFICATIVA: São causas que excluem a punibilidade: os previstos no art. 107 do CP, morte do agente, por graça, anistia ou indulto, abolitio criminis, prescrição, decadência e perempção, pela renúncia do direito de queixa do ofendido, pela retratação do agente ou perdão judicial. A incoerência na problematização encontra-se no item “3”. 10. Assinale a alternativa que contém somente causas de extinção da punibilidade, de acordo com o artigo 107 do Código Penal. A) por erro sobre a pessoa; pela decadência ou pela retratação do agente, nos casos em que a lei admite. B) pela morte do agente; por anistia ou por renúncia do direito de queixa nos crimes de ação privada. C) pelo perdão judicial nos casos previstos em lei; pela perempção ou por legítima defesa. D) pela graça; pela prescrição ou por erro na execução. E) pelo abolitio criminis; pela inimputabilidade penal ou por indulto. GABARITO: “B” 11. É causa de extinção da punibilidade, nos estritos termos do art. 107 do CP: A) a detração. B) a absolvição. C) o indulto. D) o perdão, ainda que não aceito pelo ofendido, nos crimes de ação privada. E) a remição. GABARITO: “C” 12. Reconhecida a prática de um fato típico, ilícito e culpável, o Estado tem o poder/dever de punir o seu infrator. Todavia, há situações que fazem desaparecer o poder punitivo estatal, sendo correto afirmar, de acordo com o Código Penal, que: A) os prazos das prescrições da pretensão punitiva e da pretensão executória serão reduzidos pela metade nos casos em que o agente era, ao tempo do crime, menor de 21 anos, ou maior de 60 na data da sentença; B) a sentença que conceder o perdão judicial, após reconhecimento da materialidade e autoria, não será considerada para efeitos de reincidência; C) a anistia, concedida através de decreto presidencial, afasta os efeitos penais, primários e secundários, e extrapenais da condenação; D) a prescrição, a decadência e a perempção são causas de extinção da punibilidade do agente nos crimes de ação penal pública; E) o curso do prazo prescricional interrompe-se com o oferecimento da denúncia. GABARITO: “B” JUSTIFICATIVA: Conforme dispõe o art. 65 do CP, a idade que é causa de diminuição de pena é a de 70 anos na data da sentença e não de 60, tais regras são as mesmas para a hipótese de prescrição; o artigo 120 do CP, fundamenta a coerência da alternativa “b”; a alternativa “c” encontra-se equivocada, pois a anistia é benefício concedido por lei de iniciativa do Congresso Nacional; não existem crimes de ação penal pública, o que há é crimes passíveis de ação penal pública (alternativa “d”), por fim não é o oferecimento da denúncia que provoca a interrupção do prazo prescricional, mas sim o recebimento da denúncia (alternativa “e”). 13. Nos termos do artigo 107 do Código Penal, extingue-se a punibilidade A) pela anistia, mas não pela graça ou indulto. B) pelo perdão aceito, nos crimes de ação penal pública. C) pela prescrição e decadência, mas não pela perempção. D) pela retroatividade de lei que não mais considera o fato criminoso. E) pela retratação do agente, em qualquer delito contra o patrimônio. GABARITO: “D” JUSTIFICATIVA O perdão judicial somente é cabível para as ações penais públicas (alternativa “b”). A retratação do agente é permitida somente nas hipóteses em que a lei admitir (alternativa “e”). SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA 14. O benefício da suspensão condicional da pena — sursis penal — A) pode ser concedido a condenado a pena privativa de liberdade, desde que esta não seja superior a quatro anos e que aquele não seja reincidente em crime doloso. B) é cabível nos casos de crimes praticados com violência ou grave ameaça, desde que a pena privativa de liberdade aplicada não seja superior a dois anos. C) pode estender-se às penas restritivas de direitos e à de multa, casos em que se suspenderá, também, a execução dessas penas. D) deverá ser, obrigatoriamente, revogado no caso da superveniência de sentença condenatória irrecorrível por crime doloso, culposo ou contravenção contra o beneficiário. E) impõe que, após o cumprimento das condições impostas ao beneficiário, seja proferida sentença para declarar a extinção da punibilidade do agente. GABARITO: “B” JUSTIFICATIVA A alternativa “a” está errada pois em regra a pena não pode ser superior a dois anos para concessão do SURSIS, conforme determina o art. 77 do CP, exceto para a hipótese de condenado maior de 70 anos ou grave enfermo, onde se adotará o SURSIS etário. Ao contrário do que informa a alternativa “c”, crimes que substituem a pena privativa de liberdade não podem ser objeto de SURSIS; no que tange a alternativa “d”, será facultativa a revogação do SURSIS ao condenado que for condenado (irrecorrivelmente) por crime culposo ou contravenção a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos, essa característica é facultativa e não obrigatória, a condenação, por sua vez por crime doloso é revogatória. 15. Com 74 anos, Jairo foi definitivamente condenado pela prática de roubo simples (art. 157, caput, do CP). Primário e sendo-lhe inteiramente favoráveis as circunstâncias do art. 59 do CP, foi-lhe aplicada uma pena privativa de liberdade de 04 anos de reclusão. Nesse caso, considerando A) a pena aplicada, é possível substituir a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos. B) a pena aplicada e a idade de Jairo quando da condenação, é possível suspender a execução da pena pelo período de 04 a 06 anos. C) a pena aplicada e a idade de Jairo quando da condenação, é possível substituir a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos. D) a pena aplicada, é impossível proceder-se à suspensão condicional da pena. E) a natureza do crime que ensejou a condenação, é impossível proceder-se à suspensão condicional da pena. GABARITO: “B” Jairo será beneficiado pela suspensão condicional da pena na modalidade especial e no critério etário, por ser maior de 70 anos e possuir circunstâncias inteiramente favoráveis, nesta hipótese o limite legal da suspensão passa de dois anos para quatro, e o período de prova se estende de dois, de quatro a seis. 16. A respeito do benefício da suspensão condicional da execução da pena, assinale a afirmativa INCORRETA. a) não exige que o crime praticado tenha sido cometido sem violência ou grave ameaça à pessoa. b) não pode ser concedido ao reincidente em crime doloso, exceto se a condenação anterior foi a pena de multa. c) somente pode ser concedido se não for indicada ou se for incabível a substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos. d) sobrevindo, durante o período de prova, condenação irrecorrível por crime doloso, o benefício será revogado, mas tal período será computado para efeitos de detração. GABARITO: “D” JUSTIFICATIVA Não há contagem de tempo de cumprimento no sursis para efeito de detração, tal hipótese somente é possível quando o condenado tiver em cumprimento de pena, tendoanteriormente sido preso processualmente. O que importa para a concessão do sursis são dois critérios: ter sido o indivíduo condenado a pena inferior a dois anos, ou quatro se maior de 70 anos e ser impossível a substituição da sanção imposta por pena restritiva de direito ou multa, não se julga o modus operandi praticado (alternativa “a”). 17. A suspensão condicional da pena A) é incabível nos crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa. B) obriga, necessariamente, à prestação de serviços à comunidade ou à limitação de fim de semana no primeiro ano do prazo. C) é incabível para o condenado reincidente, independentemente da natureza do crime que originou a agravante. D) é estendida às penas restritivas de direitos e à multa. E) é subsidiária em relação à substituição por pena restritiva de direitos. GABARITO: “E” JUSTIFICATIVA: A sursis é uma medida de substituição da pena privativa de liberdade, ao contrário do que afirma a “alternativa b”, a definição das condições de cumprimento de medidas dependerá da capacidade do agente, o magistrado as definirá. A sursis somente é cabível quando o condenado anteriormente não possuir condenação em crime doloso. 18. Com relação ao sursis, é correto afirmar: A) pode ser concedido a réu reincidente. B) é especial aquele em que o condenado, no primeiro ano do período de prova, deverá prestar serviços à comunidade ou submeter-se à limitação de fim de semana. C) é simples (ou comum) aquele em que o condenado arcará, dentre outras, com a condição de não se ausentar da comarca onde reside sem autorização judicial. D) o descumprimento injustificado de condição estabelecida em sua versão simples implica causa facultativa de revogação. E) a duração máxima do período de prova é de quatro anos. GABARITO: “A” JUSTIFICATIVA O réu reincidente poderá ser beneficiado com o sursis, desde que sua reincidência seja em crime culposo, e não em crime doloso, a alternativa “b” e “c” invertem as características, o descumprimento das condições estabelecidas para aplicação da medida, acarretam em sua revogação obrigatória pelo magistrado (alternativa “d”), o período de prova poderá alcançar o tempo de seis anos, na hipótese de sursis especial (alternativa “e”). 19. Ocorrerá a revogação obrigatória do sursis penal se, no curso do prazo, o beneficiário for A) preso pela prática de crime doloso. B) condenado, em sentença irrecorrível, por crime culposo, à pena privativa de liberdade. C) condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso, à pena restritiva de direitos. D) condenado, em sentença irrecorrível, por contravenção penal, à pena de prisão simples. E) condenado, em sentença irrecorrível, por crime culposo, à pena restritiva de direitos. GABARITO: “C” JUSTIFICATIVA Reincidência em crime doloso durante o período de prova, acarreta na revogação da sursis, independente da espécie de pena ou de sua quantidade. 20. Há previsão legal para a revogação obrigatória da suspensão condicional da pena: A) se o réu sofrer condenação recorrível a pena privativa de liberdade, pela prática de crime doloso, praticado no curso do benefício. B) se o réu sofrer condenação irrecorrível a pena privativa de liberdade, pela prática de crime culposo, praticado no curso do benefício. C) se o réu vier a ser condenado, no curso do benefício, em sentença irrecorrível, a pena privativa de liberdade, pela prática de crime doloso. D) se o réu vier a ser condenado irrecorrivelmente por crime culposo a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos, cometido no curso do benefício. E) se o réu vier a ser condenado por crime doloso ou culposo, anterior à concessão do benefício, a pena de multa, tendo a condenação transitado em julgado, após o curso do prazo do benefício. GABARITO: “A”
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