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Procedimentos Cinesiológicos em Fisioterapia Respiratória Profa Mariana Galvão de Medeiros Nogueira Avaliação em Fisioterapia Respiratória Qual o tipo de Fisioterapia Respiratória você aplicaria? Avaliação em Fisioterapia Respiratória Exame Físico Pico de fluxo de tosse Volumes e capacidades Força muscular respiratória Função muscular periférica Testes para a capacidade submáxima Testes para a capacidade máxima Inspeção e Palpação Peak Flow Ventilometria Manovacuometria Avaliação em Fisioterapia Respiratória Elemento complementar ao diagnóstico clínico da tolerância ao esforço Avaliação pré e pós operatória Monitoramento da resposta e progresso em programas de reabilitação pulmonar e cardíaca Processos cirúrgico → Transplantes/Ressecções Treinamento Muscular Respiratório Uso de carga para ganho de força. Uso de repetições para ganho de resistência. Indicações: Fraqueza, fadiga Falência → IOT • Posição: Sentado; • Resposta ao treinamento – aumento do tempo que o paciente pode respirar com a mesma carga. • Treinamento de força: • Carga: 60% Pimáx • Repetição: 20 min. • Treinamento de endurance: • Carga: 40% Pimáx • Repetição: 30 min. Aparelhos Utilizados: TMR - Tubo com orifício na extremidade, - Obstruído por um diafragma e uma válvula com mola regulável. - Esta válvula permite a passagem do ar inspirado através do orifício, durante o treinamento da musculatura respiratória, somente após ter sido alcançada a pressão inpiratória pré determinada Aparelhos com carga linear THRESHOLD e POWER BREATH IMT e PEP* Função Muscular Periférica MRC Medical Research Council D E GFM Abdução de Ombro 0 - Nenhuma contração visível Flexão de Cotovelo 1 - Contração visível sem movimento Extensão de Punho 2 - Movimento ativo sem a gravidade Flexão de Quadril 3 - Movimento contra a gravidade Extensão de Joelho 4 - Movimentos contra a gravidade e resistência Dorsiflexão de Tornozelo 5 - Força Normal Total 0 - 30 0 - 30 Avaliação - GFM MRC 0 – Tetraplegia MRC <36 – Fraqueza muscular severa MRC <48 – Fraqueza muscular MRC 60 – Força Normal 0 - 60 Hodgson et al., 2014 Função Muscular Periférica 1 Repetição máxima (1RM) Força Isotônica Movimentar um peso em um movimento articular específico Relação com AVDs Função Muscular Periférica Dinamômetro de cabo Força Isométrica Não permite movimento articular Útil para pct com limitações físicas, acamados... Dinamômetro motorizado Força Isocinética Padrão ouro para avaliação de MMII na DPOC Tolerância ao exercício TESTES DE CAPACIDADE MÁXIMA Ergométrico TECP TESTES DE CAPACIDADE SUBMÁXIMA TC6 Glittre Shuttle / Degrau Capacidade oxidativa mitocondrial atinge limites máximos, nessas condições, a dispneia e fadiga muscular chegam ao limite máximo. Seguro e confortável para o paciente, dentro dos limites submáximos Teste da Caminhada de 6 minutos (TC6) Preconizado e padronizado pela American Thoracic Society TC6 → Proposto por McGavin (1976) TC12 → Proposto por Cooper (1968) Ferramenta de Avaliação clínica da capacidade de exercício submáxima para inúmeras doenças de acometimento cardiorrespiratório Fácil realização e baixo custo Reproduz as AVD’s TC6 Terreno plano Distância entre dois cones, separados por 30m Velocidade auto imposta pelo paciente “O mais rápido que puder, sem correr” Utilização de dispositivos TC6 Teste da Caminhada com cargas Progressivas Shuttle walk test 10m Shuttle run test 20m Dificuldade ventilatória Shuttle Test Terreno plano Distância entre dois cones, separados por 10m Velocidade imposta pelo Bip (sonorização acústica) → Indicação do tempo Única → Tempo de um ponto ao outro Tripla→ Tempo de aumento da velocidade Velocidade entre os bips diminui a cada minute 12 níveis de velocidades Finaliza quando o pct perde o beep por duas vezes ao alcançar o cone e mudar de direção, ou pelo desejo do paciente, Teste do Degrau Correlação entre a FC e o consumo de oxigênio → Classificar pcts em diferentes níveis de capacidade física Reprodutível para idosos com incapacidade física em estágio debilitado →Menos intenso Subir e descer quatro níveis de degraus Durante cinco minutos A FC deve estar abaixo de 75% da máxima predita Padronização* 15,2cm 30,5cm 45,7cm 45,7cm Teste de Exercício de braço sem carga Sentado com as costas apoiadas Mover argolas entre quatro pinos fixos em dois níveis num suporte vertical Quantidade de argolas deslocadas em seis minutos Teste do Senta e levanta Medir força dos MMII relacionada as AVDs Sentar e levantar de uma cadeira SEM APOIO DOS BRAÇOS, durante 1 minuto tão rápido quanto possível Correlação com TC6 Teste Glittre Específico para avaliar a limitação funcional em DPOC Carregar uma mochila nas costas: 2,5kg – mulheres, 5kg – homens Durante um circuito: 1) A partir da posição sentada, caminhada em superfície plana (10m) 2) Na metade tem uma caixa com dois degraus para subir e dois para descer (17X27cm) 3) Ao final, uma estante contendo 3 objetos de 1kg na prateleira mais alta (alt dos ombros) 4) Mover para a prateleira mais baixa (alt da cintura) 5) Mover até o chão, em seguida voltar para a mais alta 6) Realizar cinco voltas no menor tempo possível Percepção do Esforço pelo Paciente Escala de Borg Percepção subjetiva do esforço realizado Correlação com a FC Testes para capacidade Máxima Teste de esforço Cardiopulmonar - TECP Instruções Gerais e Comum a todos: Alimentação Vestuário Suspensão medicamentosa Calçado adequado Dispositivo auxiliar Equipamentos Utilizados Reabilitação pulmonar Importante papel no tratamento das pneumopatias crônicas “Programa abrangente e multiprofissional, baseado em evidências, compreendendo todas as medidas terapêuticas que possam beneficiar os pacientes pneumopatas” Equipe: Médico (Pneumologista), Fisioterapeuta, TO, Farmacêutico, Nutricionista, enfermeiro, Psicólogo... Reabilitação pulmonar Dispneia: Principal sintoma! Reabilitação pulmonar Reduz a dispneia e outros sintomas associados Melhora a tolerância ao exercício Melhora na qualidade de vida Reduz exacerbações e hospitalizações Reduz os sintomas de ansiedade e depressão Retorno as atividades laborais Como treinar? Modalidade: Ciclo/Esteira Frequência: 3x/semana (mínimo) Duração: 40 minutos a 1 hora Intensidade: carga baseada no teste incremental Oxigênio suplementar e/ou VNI, devem ser utilizado durante o treinamento em hipoxemia grave ou hipoventilação, induzida pelo exercício. Candidatos DPOC ASMA BRONQUIECTASIAS ENFERMIDADES NEUROLOGICAS ENFERMIDADES DA CAIXA TORÁCICA FIBROSE CÍSTICA PRE OPERATORIO CANCER DE PULMÃO FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA 0,7 % 66% 6,5 % 3,6 % 16% 7,2 % DPOC Asma FPI ENF. CAIXA TOR. BQTS Outros Técnicas de conservação de energia Reduzir o gasto energético afim de ajudar a diminuir o impacto causado pela doença Reduzir a sensação de dispneia Aumentar a funcionalidade do indivíduo, performance e qualidade de vida Preconizada nos programas de reabilitação pulmonar, cardiovascular e metabólica Adaptação do ambiente e, adequação de posturas e respiração Técnicas de conservação de energia Treino da respiração diafragmática Repouso e em atividade → Evitar períodos de apnéia Treinar MMSS Aumento da tolerância ao trabalho Programar níveis distintos de exigência Atividades leves e lentas com menor gasto energético Ex: Higiene pessoal, sentado, com apoio → Evoluindo para sem apoio Simplificar o desenvolvimento de tarefas (adaptações) Elevação do vaso sanitário Barras de apoio, corrimão Tecnologia assistiva Técnicas de conservação de energia Eliminar atividades desnecessárias Enxugar louça, Secar-se após o banho Orientar quanto à importância em solicitar auxílio, quando necessário Cuidadores e familiares Organizar o tempo Organizar o ambiente Itens de fácil acesso Orientar posturas adequadas para cada tarefa Evitar a flexãode tronco Técnicas de conservação de energia Onde fazer “Fisioterapia Respiratória”? Atenção primária – Mínima complexidade – Unidade básica Atenção secundária – Média complexidade – Ambulatórios Atenção terciária – Alta complexidade – Hospitais Fisioterapia Respiratória e os níveis de atenção a Saúde Fisioterapia Respiratória na Atenção Primária Fisioterapia Respiratória no Ambulatório Fisioterapia Respiratória na Enfermaria Fisioterapia Respiratória na UTI Fisioterapia Respiratória na UTI Dúvidas?
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