SLIDE AULA - Avaliação e intervencão fisioterapeutica no pré e pós-operatório de cirurgia torácica

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Avaliação e 
intervenção 
fisioterapêutica no 
pré e pós-
operatório de 
cirurgia torácica
PROFª MARIANA GALVÃO 
DE MEDEIROS NOGUEIRA
Cirurgias torácicas
DEFINIÇÃO
Cirurgia torácica é a especialidade médica que se
ocupa do tratamento de patologias pulmonares e
torácicas passíveis de abordagem cirúrgica à exceção
das que acometem o coração e grandes vasos. (SBCT,
2005)
Grandes 
cortes
Vídeo-
assistida
Cirurgias torácicas
CLASSIFICAÇÃO
Cirurgia eletiva é uma cirurgia programada, realizada após diversos exames, que
são feitos para garantir as melhores condições de saúde do paciente;
Cirurgia de urgência ocorre quando é necessária uma intervenção com urgência,
pois o paciente geralmente está em risco de vida ou em sofrimento intenso;
Urgência vs. Emergência: emergência apresenta ameaça imediata para o bem-
estar, enquanto a urgência é uma ameaça em um futuro próximo, que pode vir a 
se tornar uma emergência se não for solucionada.
Cirurgias torácicas HISTÓRICO
Sarmento, GJV. Fisioterapia hospitalar: Pré e pós-operatórios. Barueri, SP: Manole, 2009.
TIPOS DE INCISÕES
Reis LFF, Alves JRC. Terapia de expansão pulmonar no pós-
operatório das cirurgias toracoabdominais. In: PROFISIO: Ciclo 
2. Porto Alegre: Artmed Panamericana; 2016.
 Tipos de incisões
Cirurgias torácicas
Risco
cirúrgico
Complicações pulmonares
Respiração superficial 
↓CRF ↓CV ↓ volumes pulmonares
Atelectasia*; Dor
↓ Mobilidade diafragmática
↓ Ventilação alveolar
Hipoxemia; Pneumonias
Outras complicações
Fadiga
TVP
Falta de apetite
Insônia
Estresse
Deliruim
 Cirurgia cardíaca (40%);
 Cirurgia torácica (30%);
 Cirurgia abdominal (7%);
 Cirurgia vascular (6%).
Reis LFF, Alves JRC. Terapia de expansão pulmonar no pós-operatório das cirurgias toracoabdominais. In: PROFISIO: Ciclo 2. Porto Alegre: Artmed 
Panamericana; 2016.
Fisioterapia
Pré – Operatório
Conhecer e avaliar o paciente;
Orientar e preparar para o procedimento cirúrgico;
Manter o paciente ativo;
Potencializar a função respiratória;
Educar o paciente;
É fundamental para estratificação de risco
Fisioterapia
Pré – Operatório
O que avaliar?
Avaliação
Clínica
Função 
pulmonar
Reserva 
funcional 
Qualidade 
de vida
Avaliação pré-operatória
Clínica
Anamnese
• Identificação
• Nome, Sexo
• Idade
• Cor (raça)
• Escolaridade
• Endereço
• Profissão/Hábitos de vida
• Histórica clínica
• Queixa principal
• Histórico da doença atual
• História da doença pregressa
• História familiar
Inspeção
• Coloração da pele
• Padrões ventilatórios
• Tipo de tórax
• Tiragens
• Expressão facial
• Estado nutricional
• Tosse
• Sinais vitais
Avaliação pré-operatória
Clínica
• AUSCULTA• PERCUSSÃO
• PALPAÇÃO• INSPEÇÃO
Tomada de 
decisão
Relação 
profissional 
- paciente
Guia da 
conduta 
terapêutica
Diagnóstico 
e 
prognóstico
Clínica
Avaliação pré-operatória
Função pulmonar
Avaliação pré-operatória
Força muscular periférica
Avaliação pré-operatória
Capacidade funcional
Avaliação pré-operatória
• Teste ergoespirométrico
• Teste da caminhada de 6’
• Shuttle walking test
• Glittre-AVD test
Equações preditiva
Tglittrepred= 1.006+(0.24 x age) + (0.019 x BMI)
Reis, CM (2014)
Qualidade de vida
Avaliação pré-operatória
Estratificação de riscos
Avaliação pré-operatória
Mazo V, Sabaté S, Canet J, Gallart L, Abreu MG, Belda J, et al. Prospective external validation of a predictive score for postoperative
pulmonary complications. Anesthesiology. 2014 Aug;121(2):219–31.
Níveis de risco
baixo: < 26 pontos;
moderado: 26 a 44 pontos;
alto: ≥ 45 pontos
Ball L, Battaglini D, Pelosi P. Postoperative respiratory disorders. Curr Opin Crit Care. 2016 Aug;22(4):379–85
Conduta pré-operatória
Matte DL, Branco JHL. Preabilitação em cirurgias de grande porte. PROFISIO. Ciclo 5. Porto Alegra: Artmed Panamericana; 2019. o. 1133-45.
O objetivo da preabilitação é 
condicionar o paciente e aumentar sua
capacidade funcional no período pré-
operatório, diminuindo complicações 
decorrentes do processo operatório e 
melhorando a sua
recuperação
Conduta pré-operatória
Matte DL, Branco JHL. Preabilitação em cirurgias de grande porte. PROFISIO. Ciclo 5. Porto Alegra: Artmed Panamericana; 2019. o. 1133-45.
Preabilitação
Educação
Orientação
Reeducação 
Física
Proteção das 
VVAA
Suporte 
psicossocial
Suporte 
psicológico
Suporte 
nutricional
Redução de 
fatores de 
riscoTodos os componentes da 
preabilitação visam potencializar as 
funções corporais do paciente, 
deixando-o o mais capacitado possível 
para enfrentar o estresse do ato 
cirúrgico e suas consequências
Conduta pré-operatória
Educação em saúde
Orientações
Conduta pré-operatória
Matte DL, Branco JHL. Preabilitação em cirurgias de grande porte. PROFISIO. Ciclo 5. Porto Alegra: Artmed Panamericana; 2019. o. 1133-45.
Cirurgia
Tipo
Anestésicos
Consequências
Riscos
Gerais
Dormir
Levantar
Higiene
Tossir
Mudanças de 
vida
Relação sexual
Esforço físico
Hábitos de vida
Reabilitação
Incentivadores
Exercícios 
respiratórios
Treino físico
Proteção das vias aéreas
Conduta pré-operatória
Matte DL, Branco JHL. Preabilitação em cirurgias de grande porte. PROFISIO. Ciclo 5. Porto Alegra: Artmed Panamericana; 2019. o. 1133-45.
Exercício físico
Conduta pré-operatória
Matte DL, Branco JHL. Preabilitação em cirurgias de grande porte. PROFISIO. Ciclo 5. Porto Alegra: Artmed Panamericana; 2019. o. 1133-45.
Conduta pré-operatória
Matte DL, Branco JHL. Preabilitação em cirurgias de grande porte. PROFISIO. Ciclo 5. Porto Alegra: Artmed Panamericana; 2019. o. 1133-45.
Suporte 
nutricional
• Desnutrição
• Obesidade
• Suplementação 
proteica
Suporte 
psicossocial
• Família
• Renda
• Habitação
Suporte 
psicológico
• Depressão
• Ansiedade
Fisioterapia
Pós – Operatório
Melhorar as condições pulmonares;
Manter via aérea pérvia;
Promover independência física;
Reduzir os efeitos do imobilismo
Educar e orientar o paciente;
Reduzir complicações respiratórias e funcionais
Fisioterapia
Pós – Operatório
MHB
• AFE
• Tosse assistida
• Flutter, Shaker
TEP
• Incentivadores
• Exercícios 
respiratórios
• Pressão Positiva
Mobilização 
precoce
• Deambulação
• Fortalecimento 
muscular periférico
• Endurance
Orientações e 
cuidados
• Drenos
• Sondas
• Posicionamentos
• Imunossupressores
Conduta pós-operatória
Fundamenta-se no aumento dos volumes e 
capacidades pulmonares através do aumento do 
gradiente depressão transpulmonar. (Reis e Alves, 2016)
Terapia de expansão pulmonar
Conduta pós-operatória
Orientações e cuidados
Conduta pós-operatória
POST INTENSIVE CARE SYNDROME
É a incapacidade que permanece na sobrevivência da doença crítica (Rawal et al. 2017)
Fraqueza muscular adquirida na UTI
É definida como uma fraqueza clinicamente detectável na qual nenhuma etiologia plausível,
além da doença crítica, pode ser reconhecida (Kress e Hall, 2014)
Cognitivo Psicológico Físico
Post intensive care syndrome
Early mobilization
Mobilização 
precoce
Força muscular
Dispneia
Tempo de 
internação
Funcionalidade
DeliriumTempo de VM
Qualidade de 
Vida
Qualidade de 
alta
Redução de 
custos
Independência funcional
Caminhada 
estática
Exercícios na 
poltrona
Transferir da cama para 
poltrona
Exercícios de controle de tronco
Sentar na cama
Mobilização resistida
Ciclo-ergômetro na cama
Mobilização ativa
Mobilização passiva
F
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D
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Caminhar
Conduta pós-operatória
Atividade complementar
Koch R, Rapello GCG. Ventilação não invasiva no pós-operatório de cirurgias 
torácicas e abddominais. In: PROFISIO. Programa de Atualização em 
Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto: Ciclo 8. 2018.
Reis LFF, Alves JRC. Terapia de expansão pulmonar no pós-operatório das 
cirurgias toracoabdominais. In: PROFISIO. Programa de Atualização em 
Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória: Ciclo 2. 2016.Dúvidas?