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Andressa Ferreira Andrade Módulo MXXIV Doença coronariana aguda - Aterosclerose - Crônica – placa estável → obstrução gradual Assintomática Angina estável - Aguda – placa instável → aterotrombose (reduz lúmen coronariano) Síndromes coronarianas agudas Angina instável Infarto agudo do miocárdio sem supra de ST – IAMSSST Infarto agudo do miocárdio com supra de ST – IAMST - Aterosclerose → isquemia miocárdica → desequilíbrio entre oferta-consumo O2 → queda de ATP - Disfunção-hibernação-necrose do cardiomiócito - Hibernação → cardiomiócito sobrevive diante de escassez de O2, parando de contrair, porém não morrendo. É potencialmente reversível. - Complicações - Elétricas – taquiarritmia maligna e bradiarritmia maligna (forma aguda e crônica) - Mecânicas – falência contrátil (forma aguda) - Epidemiologia - 2-3% população geral = DAC assintomática - 10-15% população idosa = Angina estável - 1ª manifestação em 50% = SCA - DAC é a principal causa de óbito no Brasil - Países ricos = diminuição da mortalidade - Fisiopatologia da isquemia - Peculiaridade da circulação coronariana – taxa de extração de O2 → MÁXIMA ~75% - Aumento da demanda → aumento do fluxo em até 6x – tendo reserva coronariana [Digite aqui] - Determinantes - Oferta de O2 – CaO2, fluxo coronário - Consumo de O2 – FC, contratilidade, tensão na parede - Consequências da Isquemia - Alterações de contratilidade Hipocinesia, acinesia, discinesia - Alterações elétricas - Síndromes coronarianas agudas Angina estável SCA Menor intensidade – desconforto Maior intensidade – dor Esforço-induzido Repouso Rápida resolução Persistente Melhor com repouso ou nitrato Não melhora Crônica Aguda ou “em crescendo” - Tempo = musculo cardíaco - ECG nos primeiros 10 minutos do atendimento - Rotina laboratorial – incluindo marcadores de necrose miocárdica - SCA sem supra de ST AI → marcadores de necrose miocárdica normais IAMSSST → marcadores de necrose miocárdica aumentados - SCA com supra de ST Infarto agudo - Trombo branco x trombo vermelho Suboclusivo Oclusivo - Os trombos brancos (plaquetas) acontecem quando se tem lesões menores, ativando a agregação plaquetária primária. - Os trombos vermelhos acontecem quando se tem lesão da placa de ateroma mesmo, ativando fatores de cascata de coagulação e fibrina. [Digite aqui] - SCA + supra de ST = coronária FECHADA - SCA sem supra: 70% dos casos - SCA com supra: 30% dos casos → Angina Instável e IAMSSST - Síndrome coronariana aguda sem supra de ST = coronária subocluída. - Marcadores aumentados: IAMSSST; marcadores normais: AI - Clínica – 3 formas de apresentação Dor anginosa aguda ou ≤ 1 semana (repouso ou mínimo esforço) Angina importante (CCS III) de início recente (≤ 2 meses) Angina em crescendo - Equivalentes anginosos – idosos, diabéticos, mulheres - ECG Normal > 50% dos pacientes Infra de ST 20-25% (transitório na AI, persistente no IAMSSST) Inversão de T (específico; simétrica e > 0,3 mm de profundidade) - Rotas no setor de emergência – SCA sem supra de ST ECG em 10 minutos Curva de marcadores de necrose miocárdica (0, 4-6h e 12h) Troponina - Alteração ST-T - Dor persistente - Alterações hemodinâmicas - 1º dosagem de MNM aumentados - ECG normal ou inconclusivo - 1º MNM normal - Alt. ST-T - Dor persistente Teste provocativo - Alt. Hemodinâmica - MNM aumentou - Angio-tc coronária? - Tratamento SCA sem supra - Terapia anti-isquêmica Nitrato sublingual (3 doses consecutivas no intervalo de 5 min → IV) Betabloqueador – se não tiver contraindicação – broncoespasmo Antagonista do canal de cálcio – em pacientes que tem contraindicação de betabloqueador Morfina, estatina (atorvastatina diariamente), IECA ou BRA Unidade coronariana ou CTI Observar na emergência ≥ 12 h do início dos sintomas Unidade coronariana ou CTI NÃO [Digite aqui] - Terapia antitrombótica Antiplaquetários + anticoagulantes Antiplaquetários = AAS + clorpidogrel (tienopiridinas) Inibidores GP IIb/IIIa (CATE, IAM ou isquemia persistente) Nunca dar trombolítico. Anticoagulantes = HNF, heparina baixo peso molecular, bivalirudina, fondaparinux - Revascularização Fibrinolítico aumenta a mortalidade. Estratégia invasiva precoce – coronariografia nas primeiras 48 horas Quem? Risco intermediário ou alto IAM sem supra – aumento de MNM AI com diabetes mellitus Disfunção renal moderada ou grave Comprometimento da função ventricular TV sustentada ou morte súbita abortada Angina persistente ou recorrente, a despeito do tto. Alt. Dinâmicas de ST Angioplastia nos últimos 6 meses CRVM prévia Teste provocativo + TIMI risk score ≥ 3 - Longo prazo – controle dos fatores de risco 5 classes benéficas: Estatina alta potência com dose máxima (atorvastatina 80mg/dia) Betabloqueador IECA ou BRA Dupla antiagregação por um ano (depois só AAS) [Digite aqui] - IAM com supra ST - SCA com supra de ST = coronária fechada - Clínica - Fator precipitante – 50% - Primeiras horas da manhã - Dor anginosa (>20 min) + manifestações autonômicas (náuseas, diaforese) Não irradia para trapézio (pericardite) Equivalentes anginosos – Idosos, diabéticos, mulheres – não tem dor precordial IAMST anterior – taquicardia + hipertensão – artéria coronária descendente anterior - ↑ tônus adrenérgico IAMST inferior – bradicardia + hipotensão – artéria coronária direita - ↑ tônus colinérgico - Pode haver FEBRE BAIXA ~38º na 1ª semana do evento - ECG - Infradesnivelamento de ST: isquemia do subendocardio – oclusão parcial - Supradesnivelamento de ST: isquemia transmural - Parede lesada Anterolateral: V1-V6 + D1, aVL → descendente anterior e circunflexa Inferior: D1, D2 e aVF → coronária direita – quase sempre as provas cobram isso Dorsal: “R + infra de ST em espelho” (V1-V3) – quando tem IAM da parede inferior, tenho que ver se não tem nela tbm. Ventrículo direito: V3R – V4R - Evolução do infarto Inversão de T Onda Q “patológica” +/- amputação de R Normalização supra ST – se não: discinesia - Onda Q patológica – larga (mais que um quadradinho) e profunda - Onda R diminuída - Supra de ST: critério de significância clínica ≥ 1 mm em duas ou + derivações contíguas no plano FRONTAL ≥ 2 mm em duas ou + derivações contíguas no PRECÓRDIO BRE completo (3º grau) novo ou supostamente novo Onda Q Onda T invertida [Digite aqui] - Laboratório Marcadores de necrose miocárdica Mioglobina CK “total” CK-MB Troponinas cardioespecíficas Mioglobina, CK total e CKMB – estão no citoplasma da célula, quando o cardiomiócito morre ele as libera, por isso elas aparecem cedo. Troponinas – estruturas filamentares – ficam elevadas por dias. cTnT ou cTnI ou CK-MB – mais usadas, são cardioespecíficas. - Começa aumentar em... Troponinas Padrão: 4-8h Ultrassensível: 2-3h – não faz diferença no com SUPRA, só é mais caro. CK-MB Atividade: 4-6h Massa: 3-6h - Normaliza após... cTnI – 10 dias cTnT – 14 dias CK-MB – 48-72 h - Reinfarto Novo IAM até 28 dias após IAM-índice Aumento cTn ≥ 20% do basal em 3-6h - Reação inespecífica Leucocitose neutrofílica – 3-7 dias Aumento do VHS (1-2 sem) - Ecocardiograma - Déficit contrátil segmentar - FEVE – (fração de ejeção do ventrículo esquerdo) – redução – inibidor do SRAA - Complicações: aneurisma, trombo, pericardite, CIV, valvas - Tratamento - Abrir a coronária o mais rápido possível (< 12 H)!! - Angioplastia primária – escolha Cateter balão Pode ou não implantar o Stent, mas atualmente sempre se instala ele. Feita sem a administração préviade trombolítico [Digite aqui] + Eficaz em promover fluxo TIMI 3 (pp após 3h) Diminui mortalidade em curto e longo prazo Ideal: tempo “porta-balão” ≤ 90 min – se > 120min, preferir trombolítico. Obs: anatomia complexa = cirurgia - Se não tiver angioplastia primária no hospital: Tempo “contato médico-balão” ≤ 120 min: transferir Choque cardiogênico: transferir sempre Tempo “até o balão” >120 min: trombolítico - Trombolítico Tempo “porta-agulha”: ideal ≤ 30 min Falha de reperfusão: dor persistente +/- supra ST > 90 min = angioplastia de resgate Reoclusão: nova dor aguda + supra de ST – angioplastia de urgência Isquemia recorrente/residual: angina pós-IAM, teste provocativo pré-alta positivo – angio de urgência Esperar 2-3 h pós-trombolítico para fazer angioplastia Contraindicações Absolutas Relativas Suspeita de dissecção aórtica Anticoagulação crônica (INR ≥ 2) AVC hemorrágico (qq tempo) Cirurgia ou procedimento invasivo há < 2 semanas AVC isquêmico (últimos 3-12 meses) RCP prolongada (> 10 min) PA > 180 x 110 mmHg Diátese hemorrágica Hemorragia interna ativa (exceto menstruação) Gravidez Retinopatia hemorrágica Úlcera péptica ativa HAS grave sob controle - Idosos: aumento do risco de hemorragia, mas na ausência de contraindicações o benefício compensa. Estreptoquinase – não se usa mais. Alteplase (rtPA) Tenecteplase (TNK) Reteplase (rPA) + Eficazes em promover fluxo TIMI 3, diminuição da mortalidade. Tenecteplase e reteplase – feitos em bolus Alteplase – infusão contínua - Tratamento: - Abrir coronária < 12 h – angioplastia ou trombolítico - Tratamento anti-trombo – manter patência Antiplaquetários + anticoagulantes Fibrinoespecíficos [Digite aqui] Antiplaquetários Anticoagulantes AAS + tienopiridinas = dupla agregação Ticagrelor/prasugrel – trombolíticos NÃO Angioplastia: inibidores GP IIb/IIIa Abciximab: só se Stent HNF Enoxaparina - escolha Bivalirudina Fondaparinux – trombose cateter - Terapia anti-anginosa (↓ MVO2) Nitrato (SL → IV) Exceções: PA < 90 mmHg, IAM-VD, iPDE-5 últimas 24-48h Betabloqueador – manter pós ↓ IAM – Exceções: PAS < 100 mmHg, FC < 60bpm, IVE, broncoespasmo, BAV. Morfina – cuidado: risco bradicardia grave no IAM inferior (BAVT) ACC – não ↓ mortalidade aguda. Não usar os de ação rápida. - Duração da anticoagulação HNF: 48 h (risco de plaquetopenia) HBPM e outros: duração da internação ou 8 dias (o que for menor) - Inibição do SRAA – IECA melhor que BRA Todos com PAS > 100 mmHg e sem contraindicações. Diminui remodelamento cardíaco Manter longo prazo – HAS, diminuição fração de ejeção (sintomática ou não), parede anterior + antagonista aldosterona se FE ≤ 40% + NYHA II e/ou DM - Estatina alta potência – atorvastatina 80mg/dia - Complicações - IVE aguda Diurético + nitrato (↓ pré-carga) Vasodilatador (↑ pós-carga) Inotrópicos Suporte mecânico (BIA) - IVD aguda Expansão volêmica (↑ pré-carga) - Taquiarritmias FV/TV sem pulso = ACLS Extrassístole Ventricular = BB e controle eletrolítico (antiarrítmico NÃO) TV com pulso = amiodarona e/ou cardioversão [Digite aqui] RIVA = observar (taquiarritmia benéfica) Flutter atrial/FA = bloquear NAV e/ou cardioversão - FV/TV < 48h = bom prognóstico longo prazo - FV/TV > 48h = mau prognóstico (indicação de CDI) - Bradiarritmias Sinusal: atropina (0,5 mg/dose até 2 mg/total) + MP (marca passo) BAV 2º Mobitz II, BAVT, bloq. bifascicular: MP - Pericardite AAS dose anti-inflamatória (650mg 4x/dia) Evitar anticoagulantes - Mecânicas – comunicação intraventricular, insuficiência mitral aguda. Cirurgia de emergência - Aneurisma verdadeiro x pseudoaneurisma (ruptura tamponada) Não rompe (anticoagulação) Rompe: cirurgia - Estratificação pós-IAM - TE submáximo antes da alta (> 5 dias pós-IAM) e/ou TE máximo após 4-6 semanas - Isquemia residual: coronariografia - “Instabilidade” elétrica: estudo eletrofisiológico - Cardiodesfibrilador implantável FV/TV no EEF FV/TV sem pulso > 48h pós-IAM FEve < 40% + NYHA II-IV 40 dias pós-IAM FEve < 35% 40 dias pós-IAM Parada cardiorrespiratória – suporte avançado de vida - Sequência inicial de avaliação Checar responsividade Chamar ajuda Checar pulso (5 a 10s) e respiração (central – carotídea) Iniciar C-A-B - Compressão, via aérea, boa ventilação Exceção: hipóxia evidente [Digite aqui] - Ritmos chocáveis - Fibrilação ventricular – FV – traçado irregular, não dá para distinguir as ondas - Taquicardia ventricular – TV – eu consigo identificar o QRS - Tenho que fazer a desfibrilação nestes ritmos!! AFASTA - Não confunda os choques! CVES: sincronizado – cargas progressivas: 100→150→200J → taqui instável Desfibrilação: não sincronizado – carga máxima: 360J / 200J → PCR - Drogas: → Vasopressor Epinefrina – adrenalina – 1mg EV 3 a 5 minutos Aumenta a RVP Após o 2º choque → Antiarrítmicos Amiodarona – 300 mg EV – 150 mg após 3 a 5 min Após o 3º choque Lidocaína – 1 a 1,5 mg/kg – 0,5 a 0,75 mg/kg após 5 a 10 min Pouco usada. - Cuidado – Torsades de Pointes - tem torção das pontas - Tenho que usar Sulfato de magnésio - Não posso usar amiodarona, pois ela aumenta o QT e neste caso ele já está aumentado. [Digite aqui] - AESP / ASSISTOLIA - Ritmo organizado → checa o pulso – se não tem: AESP – Atividade elétrica sem pulso - Linha reta → CA-GA-DA – checar CABOS, Ganho, Derivações – assistolia - Mas pode ser FV FINA, que é chocável - Drogas Vasopressor: só tenho uma droga para usar, e tem que ser o mais rápido possível - Epinefrina (adrenalina) – 1mg EV 3 a 5 min, aumenta RVP - Não usar antiarrítmico pois eles são para ritmos chocáveis - Não confunda: - Por que parou? Parou por quê? - 5 H’S - 5 T’S Hipóxia Tensão no tórax Hipovolemia Tamponamento [Digite aqui] H+ (acidose) Trombose coronária Hipo/hipercalcemia Trombose pulmonar Hipotermia Tóxicos → 5 H’S - Hipóxia Tubo endotraqueal – preferência Máscara laríngea – PCR extra-hospitalar ou via aérea difícil PCR: Sem via aérea avançada: 30 compressões para duas ventilações Com VA: 1 ventilação a cada 6 segundos Parada respiratória: 1 ventilação a cada 6 segundos Checagem da intubação: Ausculta em 5 pontos para ver se não se está seletivo Curva de capnografia ≥ 10 mmHg (ideal ≥ 20 mmHg) – ok < 10 mmHg – não está ok, tem que melhorar a compressão - Hipovolemia Fornecer volume - Hipotermia Aquecer - H+ acidose Bicarbonato de sódio - Hipo/hipercalemia Hipo: KCL lento Hiper: BicNa, Gluconato de cálcio → 5 T’S - Tensão no tórax Punção de alívio – punção no 5º espaço intercostal - Tamponamento Punção de Marfan - Trombose coronária Trombólise? - Trombose pulmonar Trombólise? - Tóxicos Antídoto – naloxona – opioide; benzo – flumazenil [Digite aqui] - Cuidados pós-PCR Doenças hipertensivas específicas da gestação – DHEG - Classificação - Pré-eclâmpsia Surgimento de hipertensão e proteinúria após 20 semanas - Eclâmpsia Convulsão em gestante com pré-eclâmpsia - Hipertensão gestacional Surgimento de hipertensão sem proteinúria após 20 semanas. - Pré-eclâmpsia sobreposta Hipertensão agravada por pré-eclâmpsia - Hipertensão crônica Hipertensão presente antes da gestação ou de 20 semanas, sem proteinúria → Pré-eclâmpsia - Fatores de risco Primiparidade – falta de adaptação com os antígenos paternos Gestação múltipla – toxinas liberadas pela placenta – AAS no primeiro trimestre HAS, DM, doença renal, vasculopatia – lesão do endotélio – AAS no primeiro trimestre PE em gestação anterior – AAS no primeiro trimestre 100-150mg História familiar – fator genéticoGestação molar – tecido trofoblástico liberando toxinas - Cálcio para prevenção: alto risco e que tenha baixa ingesta no dia a dia de cálcio. - Fisiopatologia - Placentação anormal – mais aceita 1ª onda – 6-12 semanas [Digite aqui] 2ª onda – 16-20 semanas – é onde acontece maior dilatação do vaso, por isso aqui que ocorre a PE Ausência da 2ª onda de invasão [mantendo baixo fluxo] → isquemia e lesão endotelial → redução de prostaciclina e aumento de tromboxane → espasmo arteriolar, aumento da permeabilidade vascular. - Outras teorias: Má placenta – resposta imune deficiente aos antígenos paternos Estresse oxidativo – produção de radicais livres por hipóxia Suscetibilidade genética – polimorfismos genéticos - Resumo: Disfunção endotelial Vasoespasmo, perda do controle vascular Aumento da permeabilidade vascular Perda de agentes anticoagulantes – prostaciclina Expressão de agentes pró-coagulantes – tromboxano - Repercussões sistêmicas - Cardiovasculares Vasoconstrição Aumento da permeabilidade vascular Redução do volume plasmático Hemoconcentração - Hematológicas Plaquetopenia Hemólise microangiopática - Renais Endoteliose capilar glomerular – característica Redução da TFG Elevação do ácido úrico Proteinúria! - Endócrinas e metabólicas Redução da secreção de renina Maior resposta vascular aos agentes vasopressores Mais hipertensão!! - Cerebrais Formação de trombos plaquetários Vasoespasmo Convulsões tonicoclônicas Hemorragia cerebral [Digite aqui] - Hepáticas Hemorragia periportal Lesões isquêmicas - Uteroplacentárias Aumento da resistência vascular no leito placentário Infartos placentários Crescimento intrauterino restrito Mortalidade perinatal - Diagnóstico - Pré-eclâmpsia - Tem que melhorar depois do parto Existe sem proteinúria, ela pode ser mais tardia. Se hipertensão > 20 semanas MAIS plaquetopenia (<100.000), Cr > 1,1, Edema Agudo de Pulmão, aumento 2x transaminases, sintomas cerebrais ou visuais. - Eclâmpsia - Excluir outras causas de convulsão antes - Hipertensão gestacional - Tem que melhorar depois do parto - Hipertensão crônica - Não melhora depois do parto - Pré-eclâmpsia sobreposta - Piora da hipertensão, e proteinúria passa a ser maior. - Diagnóstico diferencial Características Pré-eclâmpsia HAS Início > 20 sem < 20 sem Proteinúria ≥ 300 mg/24h < 300 mg/24* [Digite aqui] HA no pós-parto Desaparece Persiste Idade Extremos > 35 anos Fundoscopia Espasmo arteriolar Lesões crônicas Ácido úrico Aumentado Normal Calciúria < 100 mg/24 h > 100 mg/24 h - Formas clínicas - Pré-eclâmpsia leve – aquela que não é grave PA entre 140x90 e 160x110 mmHg Sem lesão de órgão-alvo - Pré-eclâmpsia grave Presença de qualquer sinal de gravidade - Sinais de gravidade PAS ≥ 160 ou PAD ≥ 110mmHg Proteinúria ≥ 2g/24 h ou 3+ no EAS – alguns autores excluíram. Oligúria, creatinina ≥ 1,3 mg/dl Edema agudo de pulmão, cianose Síndrome HELLP Crescimento intrauterino restrito Iminência de eclâmpsia - Iminência de eclâmpsia – forma de pré-eclâmpsia grave Distúrbios cerebrais – cefaleia, torpor, obnubilação Distúrbios visuais – escotomas, turvação visual, diplopia Dor epigástrica Reflexos tendinosos profundos exaltados - Síndrome HELLP Hemólise (H) Esquizócitos | bilirrubina ≥ 1,2 (total, às custas da indireta) | LDH > 600 UI/L Elevação de enzimas hepáticas (EL) AST (TGO) > 70 UI/L Trombocitopenia (LP) Plaquetas < 100.000/mm3 - Tratamento - Pré-eclâmpsia leve/ hipertensão gestacional Conduta conservadora até o termo Observar sinais de gravidade maternos e fetais NÃO FAZER ANTI-HIPERTENSIVO!! [Digite aqui] - Pré-eclâmpsia grave – interna!!! Sulfato de magnésio – toda pré-eclâmpsia grave tenho que fazer sulfato de magnésio. Prevenção e tratamento das convulsões - Pritchard – ataque: 4g IV + 10 g IM / manutenção: 5g IM/ 4/4h – o IM incomoda – sem bomba - Zuspan – ataque: 4g IV / manutenção: 1-2g/h IV – se tiver bomba infusora melhor ele - Sibai – ataque: 4-6g IV / manutenção: 2-3 g/h IV Intoxicação: perda dos reflexos profundos, depressão respiratória, parada cardíaca. Reflexo patelar + frequência respiratória (>14-16) + diurese (pode urinar na comadre também) A diurese não é sinal de intoxicação, mas se ela está diminuída aumenta o risco. Oligúria ≤ 25 não é sinal de intoxicação → só ajustar dose sulfato magnésio Reflexo patelar ausente ou F. respiratória < 16 → interromper e usar antídoto. Antídoto: gluconato de cálcio 10ml a 10% - deixar preparado Anti-hipertensivo Redução da hemorragia cerebral Objetivo: - PA sistólica entre 140 e 155 mmHg - PA diastólica entre 90 e 100 mmHg Agudo: Hidralazina IV Nifedipina VO Labetalol IV – não é disponível no Brasil Crônico Metildopa VO – demora agir, então eu não uso para controlar a hipertensão na fase aguda. Hidralazina VO Pindalol VO Evitar: diurético, IECA e propranolol. Parto – após a estabilização Tratamento definitivo! Quando? < 34 semanas: avaliar bem estar para corticoide → PARTO se piorar ≥ 34 semanas: PARTO Pode ser via de vaginal → depende das condições maternas (gravidade, BISHOP) e fetais - Síndrome HELLP Conduta igual a da PE grave [Digite aqui] Conservadora: maturação pulmonar - Vou ter uma piora esperada pós parto Corticoide em altas doses – uso controverso - Monitorização Leve → monitorizar → interromper em caso de deteriorização ou se gestação a termo. Grave: - Diagnósticos diferenciais Sepse - Definição: Sepsis 3 Disfunção orgânica ameaçadora à vida por resposta desregulada à infecção - Choque séptico Sepse + reposição volêmica adequada + Droga Vasoativa para PAM 65 mmHg + lactato > 2 mmol/L [Digite aqui] - Infecção isolada mortalidade < 10% - Sepse mortalidade 10-40% - Choque séptico 40-70% mortalidade - Disfunção orgânica – escore SOFA Glasgow 14/13 12/10 9/6 6 PAM < 70 ou DVA 70 Dopa Nora Nora 0,1 P/F e suporte ventilatório 400 300 200/VM 100/VM Diurese e creatinina 1,2 2,0 3,5/500 5,0/200 Plaquetas 150 100 50 20 Bilirrubinas 1,2 2,0 6,0 12 - Aumento de 2 ou mais pontos. - Qualquer hipotensão – relativa - Aumento do lactato – disfunção orgânica - Coagulação - Íleo metabólico – disfunção do TGI - Atendimento inicial - Sofa – precisa de exames, demora a sair - Triagem dos mais graves: quick sofa – triagem de gravidade – dois ou mais Glasgow < 15 FR ≥ 22 PAS ≤ 100 - Maior gravidade → tratamento mais agressivo - Se qSOFA negativo + alta suspeita + outros critérios (SIRS) – pesquisar sepse [Digite aqui] - O quickSOFA não é diagnóstico de sepse, ele ajuda a fazer uma triagem dos pacientes para ver os que estão mais graves. - Medidas iniciais – Bundle da 1ª hora - Coleta de Lactato Arterial Marcador de hipoperfusão tecidual e prognóstico Alvo terapêutico: novas coletas se inicialmente elevado Queda: bom prognóstico - Coleta de culturas 2 pares de hemoculturas Do foco suspeito Antes do antibiótico (não atrasar o antibiótico) - Antibiótico De amplo espectro, segundo epidemiologia e fatores de risco Remover foco infecioso Descalonar sempre que possível Tempo para iniciar o antibiótico - Expansão volêmica Se hipotensão ou lactato acima de 4mmol/L (36 mg/dL) 30 ml/kg de cristaloides Preferência por soluções balanceadas - Sempre reavaliar - Se lactato inicial > 2 mmol/L → 2º lactato - Hipotensão inicial – não responde a volume → noradrenalina precoce Mesmo antes do fim da expansão Em acesso venoso periférico, até CVCentral PAM ≥ 65 mmHg - Primeiro vasopressor de escolha: noradrenalina. - Perfusão:PAM < 65 mmHg mantida Lactato mantém-se > 2 mmol/L | queda < 20% em 2h Enchimento capilar lentificado [Digite aqui] Livedo/mottling Oligúria - Otimização: fluido-responsividade - Segunda droga vasoativa Hiperdinâmico: vasopressina Disfunção miocárdia ou baixo débito: adrenalina ou dobutamina - Hidrocortisona - Terapia guiada por metas PVC 8-12 mmHg PAM de 65 mmHg Sat venosa central de 70% - Qual o tempo total de antibiótico: - Cuidar de todo paciente: - Sedação e analgesia – Mínima para conforto - VM protetora - Hb ≥ 7 g/dL - Correção de coagulação – se sangramento ou procedimentos - Nutrição – enteral preferencial, quando melhora da instabilidade - Glicemia – 140-180 mg/dL | insulina - Profilaxias – TEV | LAMG se indicado Cristaloides e coloides Noradrenalina Transfusão ou dobutamina Individualizar [Digite aqui] [Digite aqui] Acidente vascular encefálico - Síndrome piramidal – 1º neurônio motor Paresia/plegia espástica Hiperreflexia Sinal de babinski - Síndrome do 2º neurônio motor Paresia/plegia flácida Atrofia muscular Miofasciculações Arreflexia - Lobo frontal Área de broca – área da palavra falada Córtex motor – perna, corpo, braço, mão, face - Lobo parietal Córtex sensitivo - Lobo temporal Área de Wernicke – entendimento do que é dito - Lobo occipital Visão → Vascularização - Circulação anterior – carotídea Carótida interna - Circulação posterior – vértebro-basilar Vertebral → basilar [Digite aqui] - Área de broca - Área de Wernicke - Cápsula interna - AVE ISQUÊMICO - Déficit neurológico focal súbito > 24 h = AVC (isquêmico mais comum) < 24 h = AIT (transitório e sem infarto) - Etiologia - Embólico Cardioembólico (20-30%) – fibrilação atrial Embolia artério-arterial – carótida - Trombótico Médio calibre – aa. Cerebrais Lacunar – aa. Lenticulo-estriadas – capsula interna - Criptogênico Não sei a causa. - Diagnóstico - Déficit neurológico focal súbito - TC crânio sem contraste Não espero encontrar nada na tomografia nas primeiras 24 horas Excluir avc hemorrágico Após 24-72h = lesão hipodensa [Digite aqui] - E a ressonância? A ressonância de difusão e perfusão mostra melhor as áreas de penumbra - Clínica – síndromes isquêmicas - Depende do local da lesão - Cerebral média Síndrome piramidal contralateral Hemianestesia contralateral Afasia motora (Broca) – hemisfério esquerdo Afasia sensitiva (Wernicke) – hemisfério esquerdo [Digite aqui] - Cerebral anterior = perna Paresia/plegia da perna contralateral Parestesia/anestesia da perna contralateral - Aa. Lacunar de aa. Lenticulo-estriadas Acometem a cápsula interna Hemiplegia contralateral pura - AVC de tronco - Síndromes cruzadas 1. Deficiência sensitiva ou motora contralateral à lesão 2. Deficiência de nervo craniano ipsilateral à lesão - Weber (mesencéfalo→ 3º) → hemiplegia contralateral + paralisia do 3º ipsilateral - Wallemberg (bulbo → 5º) → hemianestesia contralateral + anestesia face ipsilateral - Tratamento - Agudo – minimizar déficits Salvar a penumbra isquêmica Trombólise – rtPA (alteplase) – 0,9 mg/kg Somente se: ausência de hemorragia | T ≤ 4,5 h | sem contraindicação Contraindicações principais: - AVC hemorrágico prévio - TCE, AVC isquêmico ou IAM nos últimos 3 meses - Hemorragia digestiva ou urinária nos últimos 21 dias - Grande cirurgia nos últimos 14 dias - Extremos neurológicos: déficit discreto ou coma - Lesão > 1/3 do hemisfério cerebral Controle da PA – hipertensão permissiva Se não fara trombólise – reduzir se > 220x120 mmHg Se fará trombólise – reduzir se > 185x110 mmHg Controlar glicemia, natremia e temperatura [Digite aqui] AAS – com trombolítico: aguardar 24 horas - Crônico – evitar recorrência Cardioembólico – anticoagulação (esperar 1-2 semanas) Embolia arterio-arterial (carótida) – antiagregante plaquetário Controlar fator de risco: HAS, DM, tabagismo - Endarterectomia – déficit compatível + obstrução > 70% ≥ ≤ ↓ ↑ → AVC HEMORRÁGICO - Hemorragia intraparenquimatosa - Causas: HAS – aneurisma de Charcot-Bouchard Angiopatia amiloide - Clínica: - Hipertensão intracraniana: cefaleia, edema de papila, ↓ consciência - Déficit neurológico focal súbito - Diagnóstico - TC de crânio sem contraste - Tratamento - Suporte: hipertensão intracraniana [Digite aqui] - Herniação do huncos - Herniação das tonsilas - PIC < 20 mmHg - PPC (PAM – PIC) > 70 mmHg - Manter cabeceira elevada - Hiperventilar - ↓ PaCO2 - Manitol - PAS 140-160mmHg - Cirurgia: hematoma cerebelar > 3 cm - Hemorragia subaracnoide - Causa: Ruptura de aneurisma sacular congênito - Quadro clínico: Cefaleia súbita excruciante Síncope Rigidez de nuca após 1º dia - Diagnóstico: TC de crânio sem contraste inundação ventricular Se TC negativa: punção lombar Líquor mais amarelado – xantocrômico Se o sangramento for maior – liquor hemorrágico – provavelmente aparece na tc - Complicações: Ressangramento 1º-7º dias – prevenção: intervenção precoce Vasoespasmo 3º-14º dias (acompanha com doppler transcraniano) Tto: terapia dos 3H (HAS/ hemodiluição/ hipervolemia) Hidrocefalia Coágulo: bloqueia drenagem liquórica [Digite aqui] Derivação ventricular Hiponatremia SIADH/BNP - Tratamento - Intervenção precoce Até 3º dia (ou só após 14 dias) = coil ou clipagem - Controle da PA Com intervenção: PAS até 200 mmHg Sem intervenção: PAS 140-150 mmHg - Neuroproteção Nimodipina 60 mg 4/4h por 14 dias Crise hipertensiva - Definição e epidemiologia - Prevalência de HAS = 30% - 1 a 2%: apresentarão crise hipertensiva verdadeira - Crise hipertensiva: elevação abrupta da PA (em geral ≥ 180x120mmHg) + sinais e sintomas de LOA - Avaliação inicial – anamnese Cardiovascular: dor torácica e dispneia Neurológico: cefaleia, déficits focais HAS prévia + uso de anti-hipertensivas Uso de drogas ilícitas História obstétrica - Exame físico: Cardiovascular e respiratório PA e pulsos nos 4 membros Ausculta (sopros, B3 e B4) Sinais de congestão pulmonar Neurológico Nível de consciência Força muscular Pares cranianos Pupilas Sinais de irritação meníngea - Exames complementares: ECG Raio X de tórax Urina tipo 1 [Digite aqui] Ureia e creatinina Fundoscopia Outros: troponina, ecocardiograma, tc de crânio. - Classificação: - Emergência hipertensiva - Risco iminente de morte e/ou lesão aguda em órgão alvo SCA Dissecção de aorta Edema agudo de pulmão AVE isquêmico/ hemorrágico HSA Encefalopatia hipertensiva IRA → renal Eclâmpsia → gestante → Encefalopatia hipertensiva Quadro clinico: sintomas neurológicos não localizatórios associados a grandes elevações de PA Fundoscopia: retinopatia hipertensiva graus III (exsudatos algodonosos) e grau IV (edema de papila) Diagnóstico de exclusão: glicemia e TC de crânio normais RNM: edema difuso (principalmente occipital) - Vasodilatação / lesão endotelial - Extravasamento de plasma - Edema cerebral TC de crânio fica normal. - Tratamento: reduzir a PA - Redução = 20% da PA em 1 a 2 horas - Dissecção de aorta e eclâmpsia = 120x80 mmHg em até 30 min e parto. - Vasodilatadores endovenosos em BIC Nitroprussiato de Sódio – ação em território venoso e arterial, potente. Nitroglicerina – venodilatador – preferência em SCA - PPC = PAM – PIC AVE isquêmico: < 220x120 mmHg | < 185x110 mmHg para trombólise AVE hemorrágico:PAS < 180; PAM < 130 mmHg - Urgência hipertensiva - Sintomas relacionados à HAS com lesões crônicas de órgãos-alvo – não está correndo risco de morte. Cardiovascular: DAC, aneurisma de aorta, insuficiência cardíaca. Neurológico: AVE isquêmico ou hemorrágico prévios Rim: IRC Cardiovascular Neurológico [Digite aqui] Gestante: pré-eclâmpsia. - Tratamento: tratar PA, mas não preciso sair correndo igual na emergência. - Alvo de PA: Basal do paciente ou 140x90 mmHg em 24-72h - Anti-hipertensivos por via oral no PS Droga Classe Início de ação Efeito colateral Captopril IECA 15-30 min Piora da função renal, tosse seca. Clonidina Alfa-agonista central 30-60 min Tontura, boca seca, sonolência. - Alta se PA em queda - Agendar consulta precoce EMERGÊNCIA URGÊNCIA PAD > 120 mmHg PAD > 120 mmHg LOA aguda LOA crônica Risco de MORTE iminente SEM risco de morte Tratamento parenteral Tratamento via oral Internação em UTI Alta e consulta precoce - Hipertensão grave descontrolada - Elevação de PA + assintomático + sem LOA (aguda ou crônica) Preocupação com a PA ou queixas não relacionadas - Tratamento: Não precisa medicar no PA Ajustar anti-hipertensivos (IECA/BRA; BBC e tiazídicos) e dieta hipossódica Reavaliação ambulatorial precoce - Pseudocrise hipertensiva - Elevação de PA em pacientes sem LOA, secundária a: Estresse Ansiedade Dor Síndrome do pânico - Tratamento: Tratar a causa Analgésicos Ansiolíticos (benzodiazepínicos) Hipertensão intracraniana - Definição: transtorno neurológico caracterizado por uma pressão intracraniana maior de 15 mmHg em adulto em repouso. - Curva de langfitt Complacência Auto regulação [Digite aqui] - Doutrina de Monro Kellie - Quando indicar craniectomia descompressiva? Marshal III e IV Índice de Zumkeller ≥ 3mm ECG acima de 3 - Índice de Zumkeller é igual ao desvio da linha média, menos a espessura da lesão que causa este desvio no mesmo corte tomográfico em milímetros. - Tratamento - Lesão primária e secundária - Edema vasogênico x edema citotóxico - 1ª linha: decúbito, derivação ventricular, osmoterapia (manitol) - 2ª linha: hiperventilação, barbitúrico, hipotermia, craniotomia - Craniectomia descompressiva – 12x15 reduz mortalidade - Profilaxia – Hipotermia – nível IIB A hipotermia profilática precoce – 2,5h Curto prazo Não é recomendado de rotina [Digite aqui] - Terapia hiperosmolar Manitol é eficaz para controle da PIC elevada Evitar na hipotensão arterial (< 90 mmHg) Solução salina: reduz aquaporina 4, sem rebote Brain trauma: escolher uma opção. - Drenagem LCR Drenagem contínua > intermitente Considerar drenar nas 12 primeiras horas – ECG < 6 - Terapias ventilatórias Não é recomendada uma hiperventilação profilática – PaCO2 de 25 mmHg Recomendada → temporária Evitada nas primeiras 24 horas após a lesão Isquemia e vasoconstricção cerebral Quando for utilizar hiperventilação, recomenda-se a medição de SjO2 - Anestesia, analgésicos e sedativos NÃO → profilaxia de PIC com barbitúrico Barbitúricos: controlar a PIC → 2ª linha Cuidado com instabilidade hemodinâmica Propofol recomendado para o controle da PIC: não há evidência de seu uso melhorar a mortalidade em 6 meses. - Esteroides NÃO usar - Nutrição Alimentação: calórica basal (5º até 7º dia) Alimentação por sonda reduz a incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica - Profilaxia de infecção A traqueostomia precoce reduz ventilação mecânica, não reduz mortalidade ou taxa de pneumonia nosocomial. Povidine iodo oral NÃO, pode aumentar risco de SDRA Os cateteres impregnados de ATB podem ser considerados para prevenir infecções relacionadas à DVE - Profilaxia TV A HBPM ou a HNF + mecânica → há um risco para a expansão da hemorragia intracraniana O beneficio é considerado frente ao risco de expansão da hemorragia intracraniana - Profilaxia – convulsões Fenitoína ou valproato: NÃO previnem a convulsão pós-traumática (CPT) tardia A fenitoína é recomendada para diminuir a incidência de CPT precoce (> 7 dias) Levetiracetam → sem evidência [Digite aqui] Corticoide NÃO diminui PAV Declaração de óbito Declaração e atestado de óbito: mesma coisa → médico faz 3 vias – secretaria de saúde, hospital, familiar. Certidão: documento definitivo Morte natural: Com assistência médica: PSF, particular, ambulância, plantonista, substituto Sem assistência médica: SVO, se não tem SVO o médico publico ou qualquer médico assina. Sem médico: 2 testemunhas + responsável (cartório) Morte suspeita/violenta: IML ou sem IML: médico “perito” eventual DO x COVID-19 – caso confirmado DO x COVID-19 – caso suspeito [Digite aqui] - Cartório que dá a certidão de óbito pela declaração preenchida e entregue a família. - Obrigação do médico Preencher a identificação corretamente Identidade do paciente Revisar antes de assinar Registrar corretamente as causas Evitar abreviações Proibido rasurar: anular – não pode rasgar, tem número específico - Proibido fazer Assinar DO em branco Preencher DO sem exame direta do corpo Cobrar pelo preenchimento Registrar causas incorretamente - Quando emitir Quando tem óbito Criança que nasce viva Peça anatômica amputada? Não. Óbito fetal Maior ou igual a 20 semanas Maior ou igual a 500 g Maior ou igual a 25 cm - Quem emite a DO Morte violenta: acidente, homicídio, suicídio, morte suspeita → Perito IML, perito eventual Morte natural: - Emissão de DO: morte na ambulância Com médico: natural médico | violenta: IML Sem médico: natural: SVO | violenta: IML - Serviço de verificação de óbito – acionado a qualquer momento [Digite aqui] Dúvida Sem assistência - Causa do óbito – produziram ou contribuíram para a morte - Doenças: - Estados mórbidos: - Lesões: - Circunstâncias: acidente ou violência - Erros comuns Parada cardiorrespiratória, falência múltipla de órgãos não é causa da morte, é a mesma que coisa que falar que o paciente morreu porque morreu. - Cirurgia não é causa básica - Complicações não é causa básica Drogas vasoativas - Definição: efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos. [Digite aqui] - Alta potência - Efeito rápido e curto - Resposta dose dependente - Vasopressores - Aumentam a resistência vascular periférica - Inotrópicos - Aumentam a contratilidade cardíaca - Vasodilatadores - Diminuem a resistência vascular periférica - Abordagem ao choque VIP - Receptores - Adrenérgicos Alfa 1 – vasoconstrição das artérias e veias | contração do musculo liso | aumenta RVP Alfa 2 – poucos efeitos hemodinâmicos Beta 1 – aumenta FC | aumenta contratilidade miocárdica Beta 2 – vasodilatação | diminui RVP | broncodilatação - Noradrenalina – 0,01 a 3,0 mcg/kg/min Alfa 1 e B1 - Droga de escolha no choque distributivo - Choque cardiogênico e hipovolêmico - Efeito de vasoconstrição > inotrópico - Efeito indesejado: bradicardia reflexa | angina - Vasopressina – 0,01 a 0,06 UI/min V1 – hormônio antidiurético - Efeito vasoconstrictor - Choques refratários associada a noradrenalina - Hipotensão rebote [Digite aqui] - Adrenalina – 1 a 10mcg /min Alfa 1, beta 1, beta 2 - Droga de escolha no choque anafilático - Segunda linha no tratamento do choque séptico - Aumenta demanda miocárdica de oxigênio - Aumenta lactato - Aumenta incidência de arritmia - Dobutamina – inotrópica – 2,5 a 20 mcg/kg/min B1 e B2 - Efeito inotrópico importante - Droga de escolha disfunção miocárdica - Efeito vasodilatador - Nitroprussiato de sódio – o,5 a 5 mcg/kg/min – vasodilatador - Vasodilatação por açãodireta na musculatura - Aumenta o débito cardíaco - Efeitos adversos: intoxicação por cianeto, hipotensão, cefaleia, desorientação, náuseas e palpitações. - Monitorização - Pressão arterial Oscilometria Pressão arterial invasiva - Débito cardíaco Ecocardiograma Análise do contorno de pulso Cateter de artéria pulmonar - Por que usar as drogas vasoativas? [Digite aqui]