Artigo - Gestão de Prazos e Cronogramas - N1

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Gestão de Prazos e Cronogramas Aplicados à Inovação
MBA em Gestão de Projetos
Universidade Anhembi Morumbi
Introdução
A inovação parte da proposição de algo ainda não existente, que pode atender
necessidades reais ou potenciais do mercado. Uma boa ideia possui desta forma o
desafio de se tornar um produto ou serviço de qualidade, no menor espaço de tempo
possível e a custos interpretados como adequados pelos futuros clientes. Neste
cenário, um projeto de inovação se torna um desafio ainda maior para os gestores
de projeto pois conta com o fator tempo atrelado a um cronograma enxuto como
norte das atividades. Técnicas como PERT e CPM podem ser muito úteis na
construção de um cronograma factível e coerente com o escopo do projeto.
Desenvolvimento
Entre as atribuições de um novo gerente, ao assumir a gestão de um escritório de
projetos e inovação, está a responsabilidade da elaboração do cronograma, tarefa
que pode se tornar complexa diante de prazos improváveis de serem concluídos. O
desenvolvimento de um novo produto pode ser baseado no modelo de Rozenfeld,
sendo dividido em três macroprocessos: Planejamento, Projetação e
Implementação. Cada fase é caracterizada pela entrega de um conjunto de
resultados que permite fazer uma avaliação. Se os requisitos estiverem de acordo,
passam para a próxima fase. O modelo é representado na figura abaixo.
Figura 1 - Modelo de Rozenfeld.
Fonte: (LUZ, 2016)
Para uma previsão mais assertiva dos prazos de um cronograma, o gestor pode
recorrer à utilização da metodologia PERT (Project Evaluation and Review
Technique), um método que visa estabelecer uma média entre três prováveis tempos
de duração de uma tarefa, sendo estes tempos definidos como Otimista (O), Mais
Provável (MP) e o Pessimista (P). Estes valores são aplicados na seguinte fórmula:
Usando como exemplo uma atividade que ocorre no macroprocesso de
Planejamento (modelo de Rozenfeld), a sua estimativa Otimista para determinada
tarefa é de 15 dias, a estimativa Pessimista de 30 dias e a estimativa Mais Provável
seja de 25 dias, esse cálculo é feito da seguinte forma:
Neste caso, a estimativa PERT para a conclusão dessa atividade seria de 24 dias.
Para identificar o desvio padrão, o cálculo a ser feito é o seguinte:
Considerando o exemplo, esse desvio padrão seria de 2,5 dias. Sendo assim, o
melhor cenário para a execução dessa tarefa seria entre 21 dias (24,16 – 2,5) e 26
dias (24,16 + 2,5).
Conclusão
Recorrer a metodologias que permitam uma maior acurácia no cronograma pode
contribuir para a execução de uma gestão mais fiel às capacidades dos recursos
empregados em um projeto de inovação, evitando conflitos entre os intervenientes,
prejuízos financeiros com estouros de orçamento e contribuindo para uma
documentação mais completa.
Bibliografia
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Disponível em: https://www.sienge.com.br/blog/pert-program-evaluation-and-
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MACHADO, C.; MAZZALI, L.; PALMISANO, A. Gestão de Projetos de Inovação O Caso de
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