ATV DISCURSIVA - Preservação e valorização da prova

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É a partir da análise da cena do crime que os peritos recolhem os vestígios biológicos e não biológicos, com vista à reconstituição do evento em análise. Com base no entendimento no Edmund Locard, todo o contato deixa uma marca e é relativamente a essa marca/vestígio que os peritos devem estar capacitados de reconhecer, recolher e analisar.
Em uma cena de crime, o perito pode debater-se com uma panóplia de vestígios, porém o sangue é, sem dúvida, a amostra mais frequentemente analisada. A nível forense, este vestígio pode contribuir, de variadas formas, para a produção de verdade.
Contínuos, os vestígios estão aglomerados em uma área ininterrupta, ou seja, em uma área contínua; e descontínuos são os locais relacionados, nos quais vestígios e indícios se encontram em áreas variadas.
A Polícia Militar é, em regra, o primeiro profissional de segurança pública a chegar ao local, por esta razão deverá ter prudência ao se aproximar, observando a movimentação de pessoas e veículos, cuidando sempre da própria segurança pessoal tendo em vista que o criminoso pode estar ainda no meio da multidão. Após uma análise acurada dos prováveis perigos, o profissional verificará se há vítimas com vida e, casa haja, priorizará o respectivo socorro para em seguida efetuar o devido isolamento do local, afastando, pessoas alheias e delimitando uma área adequada para extremar. Se faz necessária tal atitude, em virtude do trabalho que após o isolamento do local do crime, a perícia fará os primeiros levantamentos, fazendo uma análise inicial da cena do crime, para posteriormente, a Polícia Judiciária iniciar os seus trabalhos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PEREIRA, L. A. A importância da preservação do local de crime e da perícia criminal para uma efetiva persecução penal. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/66672/a-importancia-da-preservacao-do-local-de-crime-e-da-pericia-criminal-para-uma-efetiva-persecucao-penal. Acesso em: 28 de setembro de 2022.