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Marcha: Fases, Ciclo e Tipos Patológicos

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MARCHA 
→ Marcha fisiológica: locomoção de um ponto 
a outro. 
→ Espera-se que o indivíduo siga sempre um 
padrão, próximo de uma marcha funcional 
mesmo com a utilização de algum auxílio. 
REABILITAÇÃO PÓS CIRURGIA DE OSTEOTOMIA 
→ Primeiro o fisioterapeuta libera apoiar 25% 
do peso: paciente deve andar com 2 muletas 
e como se fosse um ‘’saci’’ - a perna não 
operada deve estar apoiada no chão. 
→ 50% de peso: paciente ainda anda com 2 
muletas, porém a perna recém-operada deve 
ser colocada na frente em conjunto com as 
muletas. 
→ > 50% do peso: Uso de apenas 1 muleta no 
braço ipsilateral a perna não operada. 
o Na marcha, a muleta é colocada a frente 
juntamente com a perna operada. 
FASES DA MARCHA 
FASE DE APOIO/POSIÇÃO 
→ 60% da marcha avançada. 
→ 1ª etapa - Golpe do calcâneo: calcanhar no 
chão. 
→ 2ª etapa - Aplainamento: aterriza pé no chão. 
→ 3ª etapa - Apoio médio (25% de 60): Pé 
aterrizado no chão junto com começo da fase 
inicial de balanço no pé contralateral. 
→ 4ª etapa - Retirada do calcâneo 
→ 5ª etapa - Retirada dos dedos: saída dos 
dedos, começa o balanço do mesmo pé. 
→ Fase de impulso: retirada do calcâneo + 
retirada dos dedos. 
→ Alguns livros podem considerar 
aplainamento + apoio médio como uma 
única fase. 
FASE DE BALANÇO/OSCILAÇÃO 
→ 40% da marcha. 
→ Dividido em 3 etapas: 
o Balanço inicial: 
• Balanço inicial começa após retirada 
dos dedos do mesmo pé. 
o Balanço intermédio/médio (maior parte). 
o Balanço final: 
• Balanço final acaba quando há golpe 
do calcâneo do mesmo pé. 
CICLO DA MARCHA 
 
PÉ DIREITO PÉ ESQUERDO 
Golpe do calcâneo Retirada do calcâneo 
Aplainamento Retirada do calcâneo 
Apoio médio Retirada dos dedos 
Apoio médio Balanço inicial 
Apoio médio Balanço médio 
Apoio médio Balanço final 
Retirada do calcâneo Golpe do calcâneo 
Retirada do calcâneo Aplainamento 
Retirada dos dedos Apoio médio 
Balanço inicial, médio 
e final 
Apoio médio 
→ Etapa de apoio médio do pé que iniciou o 
movimento está relacionado com balanço 
inicial do pé contralateral. 
→ Retirada do calcâneo do pé que iniciou o 
movimento está relacionada com golpe do 
calcâneo do pé contralateral, ou seja, do pé 
que acabou a fase de balanço. 
→ Retirada dos dedos do pé que iniciou o 
movimento está relacionada com o início do 
apoio médio do pé contralateral (entre 
aplainamento e apoio médio). 
PASSO X PASSADA 
→ Passo: distância entre o toque do calcanhar 
de um pé e o toque seguinte do calcanhar do 
outro pé. 
→ Passada: define-se 
como a distância 
entre o toque do 
calcanhar de um pé 
e o toque seguinte 
do calcanhar deste 
mesmo pé. 
o Corresponde a 
dois passos. 
 
→ Distância de um passo e uma passada podem 
ser avaliados. 
TIPOS DE MARCHAS PATOLÓGICAS 
MARCHA DE DUCHENNE 
→ Distrofia Muscular de Duchenne (DMD): 
doença de herança recessiva ligada ao 
cromossomo X que afeta 
predominantemente o sexo masculino. 
o Caracterizada pela perda progressiva da 
força muscular, de proximal para distal, 
acometendo primeiramente os MMII e 
posteriormente os MMSS → esta 
fraqueza muscular progressiva causa 
alterações posturais e na marcha. 
→ Sinal de Gowers ou manobra do levantar 
miopático: consiste na estratégia motora 
utilizada por crianças com DMD para ficar de 
pé a partir de uma posição sentada no chão. 
 
→ Marcha anserina, com a base alargada. 
https://www.youtube.com/watch?v=wNthAUjyt
Gg&ab_channel=rarediseaseday 
MARCHA EM TESOURA DA PARALISIA CEREBRAL 
OU PARAPASIA ESPÁSTICA 
→ Caracterizada por encurtamento dos 
músculos adutores do quadril, provocando a 
adução das coxas, de modo que os joelhos se 
cruzam um na frente do outro. 
→ Paciente apresenta pernas rígidas e realiza 
rotação interna do quadril ao andar. 
MARCHA PARKINSONIANA 
→ Marcha em bloco (“robotizada”). 
→ Rigidez muscular, observando-se antebraços 
e joelhos rígidos em discreta flexão. 
→ “Petit pass”: marcha do periquito (passos 
pequenos). 
→ Sem o balanço rítmico e bradicinesia 
(movimentos lentos). 
→ ‘’Freezing of gait’’: congelamento da marcha. 
MARCHA DE TRENDELENBURG 
→ Músculos do quadril são responsáveis por 
manter o nível da pelve ao caminhar (balança 
de Pauwels). 
→ Se fraqueza no músculo glúteo médio, há 
queda na pelve no lado contralateral durante 
a caminhada → sinal de Trendelenburg. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=wNthAUjytGg&ab_channel=rarediseaseday
https://www.youtube.com/watch?v=wNthAUjytGg&ab_channel=rarediseaseday

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