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nãoPor que você sabe o que é inteligência Nas escolas e universi- dades. Nos livros e em workshops de desenvolvimento pessoal. Por todas as partes, a inteligência tem sido compreendida como aptidões específicas, as capacidades e habilidades com as quais alguns serem humanos são dotados. Esse entendimento está tão arraigado a ponto do termo “inteligências múltiplas” ter sido criado. Mas o sentido etimológico da palavra, empregado pelos antigos, nos aponta um outro significado. Inteligência é a capacidade de apreender a realidade, de captar a verdade. Esta é sua única função. Para cumprir sua finalidade, variados meios podem ser utilizados: a imaginação, os sentimentos, e até mesmo a intuição. Por sempre terem visto a inteligência operar por esses meios, é justamente com eles que as pessoas a estão confundindo. No entanto, nenhum deles é condição suficiente para in- teligência. O resultado é que o lugar devido à in- teligência está sendo relegado aos mecanismos dos quais ela se utiliza. Tal engano é ratificado pelo setor educacional, o qual é pautado na in- crementação dessas capacidades usadas pela inteligência, sem dar a imprescindível atenção e importância a esta. Q.I. Seu importa? Entretanto, conforme exposto no item 1, esses são apenas instrumentos dos quais a in- teligência se serve. Possuí-los não implica ser bem-sucedido na apreensão da verdade. Afinal, as conclusões obtidas com base nesses atributos podem ser tanto falsas quanto verdadeiras. Por isso, desenvolver tais faculdades não acarreta, forçosamente, o desenvolvimento da inteligên- cia e nem são ela mesma. O Q.I. é um teste que identifica a capacidade intelectiva de um indivíduo ex- clusivamente a partir de sua habilidade matemática, verbal e imaginativo-espacial. inteli Como usar a gência em outras palavras: como perceber a verdade? Para captar a verdade, ou seja, usar a inteligência, o indivíduo precisa estar disposto, antes de tudo, a aceitar a verdade, quer ela lhe seja conveniente ou não. Esse aspecto é fundamental pois, quando renegamos uma verdade acerca da qual já temos consciência, para que possamos fazer algo que queremos, em outras palavras, quando mentimos para nós mesmos, a mente humana não restringe a supressão somente àquela informação. Informações similares são igualmente eliminadas. Esse processo continua, espalhan- do-se por outras áreas que não a da mentira inicial, estabelecendo um sistema de erros e mentiras. Por conseguinte, nosso campo de visão é prejudicado e perdemos a capacidade de inteligir. Por isso, o exercício de aceitar a verdade é primordial. Além disso, para captar a verdade, precisamos de uma situação concreta, em que a atenção esteja focada nas evidências. As evidências são conhecimentos inegáveis como, por exemplo, o fato de você estar lendo este e-book. Nossa capacidade de perceber as evidências é afetada quando deixamos de entender o campo da experiência como uno e o dividimos em blocos estanques. Isso ocorre na fantasia, no estado hipnótico ou na esquizofre- nia. A verdade apresenta um sistema coeso, indissociável. Quando compartimentos o campo da experiência, temos dificuldade em perceber a ausência de coesão, a falsidade, dos objetos que se está analisando. cairnão Como i em mentiras (e resistir à persuasão maliciosa)? Para isto, a inteligência precisa se tornar o centro da personalidade do indivíduo, ou seja, é necessário que a pessoa dirija sua vida pela captação da verdade. Nesse caso, passará a pensar por si mesma. Isso significa que terá a capacidade de, sem ajuda, examinar uma questão e chegar a uma conclusão sobre sua veracidade ou falsidade, alcançando a verdade sozinho. Como consequência, seus julgamentos serão autônomos e, dentro do humanamente possível, confiáveis. Esse treinamento constante de identificação da verdade permitirá que não caia em mentiras ou seja persuadido por argumentos maliciosos. Queraprofundar Convidamos você para assistir a um debate inédito sobre o tema com os grandes intelectuais brasileiros no dia 22 de outubro, a partir das 20h. seus conhecimentos acerca da inteligência? Para isto, a inteligência precisa se tornar o centro da personalidade do indivíduo, ou seja, é necessário que a pessoa dirija sua vida pela captação da verdade. Nesse caso, passará a pensar por si mesma. Isso significa que terá a capacidade de, sem ajuda, examinar uma questão e chegar a uma conclusão sobre sua veracidade ou falsidade, alcançando a verdade sozinho. Como consequência, seus julgamentos serão autônomos e, dentro do humanamente possível, confiáveis. Esse treinamento constante de identificação da verdade permitirá que não caia em mentiras ou seja persuadido por argumentos maliciosos.