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Manual INVA EJ1

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Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 1 
02 dez 2015 
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 2 
02 dez 2015 
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 3 
02 dez 2015 
INDICE
PROGRAMA PRÁTICO DE VOO – INVA
1. COMPOSIÇÃO DO CURSO. .....................................................................6
2. NÍVEIS DE PADRONIZAÇÃO E PROFICIÊNCIA ......................................7
3. FASE I – Adaptação (AD) ...........................................................................9
4. Fase II - Preparação do Instrutor (PI) .........................................................9
5. FASE III - NAVEGAÇÃO (NAV) ..................................................................9
6. Fichas de LIções ......................................................................................13
MANUAL DE PADRONIZAÇÃO/MANOBRAS
1 - VERIFICAÇÃO DO LIVRO DE BORDO/EQUIPAMENTO DE VOO .......37
2 - Inspeção Pré Voo ...................................................................................37
4 - Fraseologia..............................................................................................38
5 - Táxi ..........................................................................................................40
6 - Cheque pré-decolagem ...........................................................................41
7 - Briefing de decolagem.............................................................................41
8 - Briefing de emergência ...........................................................................42
9 - Decolagem ..............................................................................................42
10 - Decolagem com vento de través ..........................................................43
11 - Saída do circuito de tráfego ...................................................................44
12 - Voo em subida.......................................................................................44
13 - Voo em linha reta horizontal ..................................................................45
14 - Identificação da área de instrução ........................................................46
15 - Uso dos comandos em voo ...................................................................46
16 - Uso do Motor .........................................................................................46
17 - Uso do compensador ............................................................................46
18 - Orientação por referências no solo .......................................................46
19 - Voo descendente...................................................................................46
20 - Voo planado ..........................................................................................47
21 - Mudanças de atitude .............................................................................47
22 - Curvas ...................................................................................................48
23 - Retas e curvas subindo/descendo ........................................................50
24 - Coordenação de 1º e 2º tipo (C1 e C2) .................................................50
25 - Estol ......................................................................................................52
26 - Perdas ...................................................................................................52
27 - Glissadas...............................................................................................55
28 - “S” sobre estrada...................................................................................56
29 - 8 (oito) ao redor de marcos ...................................................................57
30 - Coordenação Atitude/Potência/Velocidade/Altitude ..............................58
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 4 
02 dez 2015 
31 - Ingresso no circuito de tráfego ..............................................................58
32 - Circuito de tráfego padrão .....................................................................59
33 - Aproximações ........................................................................................59
34 - Voo noturno ...........................................................................................62
35 - Panes simuladas ...................................................................................62
36 - Enquadramento na pista .......................................................................63
37 - Pousos ..................................................................................................64
38 - Arremetidas ...........................................................................................64
39 - Manutenção da reta após o pouso ........................................................65
40 - Estacionamento da aeronave................................................................66
41 - Parada do motor....................................................................................66
42 - Cheque de abandono ............................................................................66
43 - Emergências .........................................................................................66
44 - Navegação ............................................................................................66
45 - Filosofia de utilização da Lista de cheques (checklist)..........................67
CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................70
ANOTAÇÕES ...............................................................................................71
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 5 
02 dez 2015 
LISTA DE PÁGINAS EM VIGOR
Páginas
01 - 72
01 - 73
Data
12 nov 2010
02 dez 2015
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 6 
02 dez 2015 
PROGRAMA PRÁTICO DE VOO – INVA:
1. COMPOSIÇÃO DO CURSO.
A parte Prática do Curso de INVA é composta de duas partes:
1.1 - Parte 1: Familiarização com a aeronave de instrução ou Ground School, 
composta por duas fases:
1.1.1 - Conhecimentos Técnicos da Aeronave de Instrução
Compreende a transmissão de dados e conhecimentos técnicos referentes 
às características, ao funcionamento e à operação da aeronave que será 
utilizada na realização da prática de voo; e
1.1.2 - Instrução no Solo
Instrução realizada com a aeronave no solo, que só deverá ser iniciada após 
a aprovação do aluno no teste relativo à “Conhecimentos Técnicos da Aero-
nave de Instrução” (Prova), abrangendo os conhecimentos teóricos sobre a 
aeronave, transmitidos por ocasião da instrução técnica do equipamento. A 
Instrução no Solo consiste na preparação do aluno para o voo, através de 
práticasna aeronave de instrução, parada, e com o auxílio e a orientação 
direta de um instrutor qualificado, que estará a bordo da aeronave. O objetivo 
é ambientar o piloto-aluno à cabine de voo pela identificação, verificação, fun-
cionamento, monitoramento e manuseio dos mecanismos dos equipamentos 
de bordo, bem como pelo acionamento e pela visualização da reação dos 
comandos (ou controles) de voo da aeronave e demais instrumentos que 
exijam manipulação.
1.2 - Parte 2: Prática de Voo.
É estruturada em 03 (três) fases distintas, de modo que o piloto-aluno desen-
volva, de forma progressiva e dentro dos padrões técnicos exigidos, a habili-
dade e a perícia necessárias à condução de uma aeronave com segurança.
A carga horária para a prática de voo será de, 27 horas de voo (incluindo o 
cheque), obedecendo às seguintes fases:
- FASE I: Adaptação (AD) - 5.5 horas
- FASE II: Preparação do Instrutor (PI) - 16 horas
- FASE III: Navegação (NAV) - 7 horas
- Cheque: 1.5 horas
Cada fase compõe-se de um Programa de Instrução que inclui o nível de 
aprendizagem que o aluno deve atingir em cada lição e exercícios previstos 
na prática de voo.
NOTA: Caso o aluno já tenha experiência com a aeronave, o curso começará 
após a quarta hora de voo (a partir da AD 05). Ou seja, o programa será redu-
zido para 23 horas de voo.
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 7 
02 dez 2015 
NÍVEIS DE APRENDIZAGEM:
- Memorização (M)
O aluno tem informações sobre o exercício e memoriza os procedimentos 
para iniciar o treinamento em duplo comando.
- Compreensão (C)
O aluno demonstra perfeita compreensão do exercício e o pratica com o au-
xílio do instrutor.
- Aplicação (A)
O aluno demonstra compreender o exercício, mas comete erros normais du-
rante a prática. Dependendo da fase da prática de voo, poderá treinar solo.
- Execução (E)
O aluno executa os exercícios segundo padrões aceitáveis, levando-se em 
conta a maior ou menor dificuldade oferecida pelo equipamento utilizado.
Após a execução de todas as fases com grau satisfatório, o mesmo será sub-
metido a uma avaliação segundo os critérios estabelecidos pela ANAC, tendo 
por finalidade a obtenção de licença do INVA.
2. NÍVEIS DE PADRONIZAÇÃO E PROFICIÊNCIA
A avaliação do nível de padronização (quanto à execução das rotinas ope-
racionais) e proficiência (quanto à execução de manobras de voo) deve ser 
realizada em todos os voos e nos itens aplicáveis ao voo efetuado. 
O objetivo destas avaliações é propiciar meios de acompanhar a evolução do 
desempenho do aluno durante o seu treinamento. Sendo assim, todas as mano-
bras realizadas deverão receber um grau, que será escrito na ficha de avaliação 
de treinamento em voo, devidamente arquivada no Caderno de Voo do Aluno.
Juntamente com o grau atribuído, o instrutor deverá escrever os comentários 
realizados durante o debriefing na ficha de avaliação. Estes comentários 
servem para um acompanhamento constante do desempenho do aluno, prin-
cipalmente para a verificação se erros semelhantes estão ocorrendo. A ficha 
de avaliação deverá ser devidamente assinada pelo instrutor e pelo aluno.
É importante salientar que graus baixos nos primeiros voos de uma fase po-
dem ser considerados normais; a constância de graus baixos, no entanto, em 
itens relativos à padronização no decorrer da instrução denota baixo compro-
misso do aluno com o estudo, enquanto que, a constância de graus baixos, 
em itens relativos à proficiência em executar determinadas manobras, podem 
denotar baixo potêncial de habilidade ou aptidão. 
Os critérios para avaliar os níveis de padronização e proficiência encontram-
-se na tabela da página seguinte.
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 8 
02 dez 2015 
(1) Perigoso Baixo nível de padronização: aluno mostrou não co-
nhecer as rotinas, tendo sido necessária a intervenção 
verbal do instrutor; ou;
Baixo nível de proficiência: aluno não conseguiu executar 
a manobra do modo correto, tendo sido necessária a inter-
venção verbal do instrutor.
(2) Deficiente Padronização próxima ao limite: aluno mostrou conhe-
cer muito pouco as rotinas, tendo sido necessário a 
intervenção verbal do instrutor por várias vezes; ou
Proficiência nos limites: aluno conseguiu executar a 
manobra do modo correto apenas com a intervenção 
verbal do instrutor.
(3) Satisfatório Padronização satisfatória: aluno mostrou conhecer as 
rotinas, tendo sido necessária a intervenção verbal do 
instrutor em poucas ocasiões; ou
Proficiência satisfatória: aluno conseguiu executar 
quase todas as manobras do modo correto. Apenas 
em poucas ocasiões foi necessária a intervenção ver-
bal do instrutor.
(4) Bom Padronização boa: aluno mostrou conhecer todas as 
rotinas, não tendo sido necessária a intervenção do 
instrutor; ou
Proficiência boa: aluno conseguiu executar todas as 
manobras do modo correto, não tendo sido necessária 
a intervenção do instrutor.
(5) Excelente Padronização muito boa: aluno mostrou conhecer to-
das as rotinas, executando-as com perfeição, e não 
tendo sido necessária a intervenção do instrutor; ou
Proficiência muito boa: aluno conseguiu executar to-
das as manobras com perfeição, não tendo sido ne-
cessária a intervenção do instrutor.
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 9 
02 dez 2015 
3. FASE I – ADAPTAÇÃO (AD)
Esta fase, como o próprio nome apresenta, é voltada para adaptação inicial 
do piloto com a aeronave, deixando-o apto a operar a mesma com destreza 
e segurança. Caso o piloto já tenha experiência com a aeronave, o curso co-
meçará a partir de um cheque de desempenho, iniciando-se pela lição AD 05.
A previsão para a realização da etapa é de no mínimo 5:30 (cinco horas e 
trinta minutos) de voo. Convém ressaltar que o aluno só poderá realizar os 
voos se tiver obtido o Certificado de Conhecimentos Teóricos (CCT), median-
te aprovação nos exames teóricos aprovados pela ANAC.
Ao final desta fase, o aluno será encaminhado para a próxima etapa, a qual 
será responsável efetivamente pelo treinamento do instrutor.
4. FASE II - PREPARAÇÃO DO INSTRUTOR (PI)
Após passar com grau satisfatório pela fase anterior, o piloto será encami-
nhando para uma etapa de aperfeiçoamento, visando ensiná-lo como minis-
trar uma instrução de maneira adequada, permitindo que um futuro aluno 
aprenda com qualidade as manobras previstas.
Nesta fase, o instrutor deve dirigir a aprendizagem no sentido de levar o aluno 
a ganhar autoconfiança, compensando sua pouca experiência de voo.
5. FASE III - NAVEGAÇÃO (NAV)
Nesta fase, o futuro instrutor fará uma navegação para receber dicas de 
como instruir o aluno a realizar um bom voo em rota. O objetivo desta fase 
é planejar e realizar uma navegação aérea por contato com precisão.
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 10 
02 dez 2015 
Plano de Lições da Fase I – Adaptação
Manobras Lições/Níveis
AD
01
AD
02
AD
03
AD
04
AD
05
Documentos / Equipamento de voo A E E E E
Inspeções A E E E E
Partida do motor A E E E E
Táxi A E E E E
Cheques A E E E E
Decolagem normal A E E E
Decolagem curta A E E E
Emergência na decolagem A A E E
Subida para a área de instrução A E E E E
Nivelamento A E E E E
Voo reto horizontal A E E EMudanças de atitude A E E
Curvas de pequena inclinação A E
Curvas de média inclinação A E
Curvas de grande inclinação A E
Coordenação de 1º tipo A E
Coordenação de 2º tipo A E
Voo planado A E E E
Pane simulada A A E E E
Voo em retângulo E E
“S” sobre estradas A E E
Perdas sem motor A E
Perdas com motor A E
Perdas sem motor com flap A E
Perdas em curva A E
Glissadas A E E
Coordenação Potência/Velocidade/Atitude (CAP) A E E
8 ao redor de marcos A E E
Aproximação de 180º E E
Aproximação de 360º E E
Pouso normal A A A E E
Pouso sem flaps A E E
Pouso curto A E E
Procedimentos após o pouso A E E E E
Parada do motor A E E E E
Cheque de abandono A E E E E
TIPO DE VOO DC DC DC DC DC
DURAÇÃO DO VOO 1.0 1.0 1.0 1.0 1.5
Observações:
- Todos os voos com o aluno na esquerda.
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 11 
02 dez 2015 
Plano de Lições da Fase II - Preparação do Instrutor
Manobras Lições/Níveis
PI
01
PI
02
PI
03
PI
04
PI
05
PI
06
PI
07
PI
08
PI
09
PI
10
PI
11
PI
12
PI
13
PI
14
PI
15
PI
16
Documentos / Equipamento de Voo E E E E E E E E E E E E E E E E
Inspeções E E E E E E E E E E E E E E E E
Partida do motor E E E E E E E E E E E E E E E E
Táxi E E E E E E E E E E E E E E E E
Cheques E E E E E E E E E E E E E E E E
Decolagem normal E E E E E E E E E E E E
Decolagem curta E E E E
Emergência na decolagem E E E E E E E E E E E E E E E
Subida para a área de instrução E E E E E E E E E E E E E E E E
Nivelamento E E E E E E E E E E E E E E E
Voo reto horizontal E E E E E E E E E E
Mudanças de atitude E E E E
Curvas de pequena inclinação E E E E E
Curvas de média inclinação E E E E E
Curvas de grande inclinação E E E E E
Coordenação do 1º tipo E E E E E
Coordenação do 2º tipo E E E E E
Voo planado E E E E E E E E E E E
Pane simulada E E E E E E E E E E E E E E E
Voo em retângulo E E E E E
“S” sobre estradas E E E E E
Perdas sem motor E E E E
Perdas com motor E E E E
Perdas sem motor com flap E E E E
Perdas em curva E E E E
Glissadas E E E E
Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E E E E E E E E E E
8 ao redor de marcos E E E E E E
Circuito de tráfego E E E E E E E E E E E E E E E E
Aproximação de 180º E E E
Aproximação de 360º E E E
Pouso normal E E E E E E E E E E E E E E E
Pouso sem flaps E E E E
Pouso curto E E E E E E E E
Arremetida no solo / ar E E E E E E E E E E E E E E E E
Procedimentos após o pouso E E E E E E E E E E E E E E E E
Parada do motor E E E E E E E E E E E E E E E E
Cheque de abandono E E E E E E E E E E E E E E E E
TIPO DE VOO DC DC SL DC DC SL DC DC SL DC DC SL DC DC SL SL
DURAÇÃO DO VOO 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0
POSIÇÃO DO ALUNO DI DI ES DI DI ES DI DI ES DI DI ES DI DI ES ES
Observações:
- DI = aluno na DIREITA / ES = aluno na ESQUERDA
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 12 
02 dez 2015 
Plano de Lições da Fase III - Navegação
Manobras Lições/Níveis
NAV 01 NAV 02
Inspeções E E
Partida do motor E E
Táxi E E
Cheques E E
Decolagem normal E E
Subida para a área de instrução E E
Nivelamento E E
Voo reto horizontal E E
Pouso normal E E
Navegação estimada/contato E E
TIPO DE VOO DC SL
DURAÇÃO DO VOO 4.0 3.0
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 13 
02 dez 2015 
6. FIChAS DE LIÇõES
Adaptação | Lição AD 01
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de voo A
2 Inspeções A
3 Partida do motor A
4 Táxi A
5 Cheques A
6 Decolagem normal A
7 Subida para a área de instrução A
8 Nivelamento A
9 Voo reto horizontal A
10 Mudanças de atitude A
11 Curvas de pequena inclinação A
12 Curvas de média inclinação A
13 Curvas de grande inclinação A
14 Coordenação de 1º tipo A
15 Coordenação de 2º tipo A
16 Voo planado A
17 Pane simulada A
18 Pouso normal A
19 Procedimentos após o pouso A
20 Parada do motor A
21 Cheque de abandono A
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 14 
02 dez 2015 
Adaptação | Lição AD 02
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem curta A
7 Emergência na decolagem A
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo reto horizontal E
11 Mudanças de atitude E
12 Voo planado E
13 Pane simulada A
14 Perdas sem motor A
15 Perdas com motor A
16 Perdas sem motor com flap A
17 Perdas em curva A
18 Glissadas A
19 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude A
20 Pouso normal A
21 Procedimentos após o pouso E
22 Parada do motor E
23 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 15 
02 dez 2015 
Adaptação | Lição AD 03
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Decolagem curta E
8 Emergência na decolagem A
9 Subida para a área de instrução E
10 Nivelamento E
11 Voo reto horizontal E
12 Voo planado E
13 Pane simulada E
14 Voo em retângulo E
15 “S” sobre estradas A
16 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
17 8 ao redor de marcos A
18 Pouso normal A
19 Pouso curto A
20 Pouso sem flaps A
21 Procedimentos após o pouso E
22 Parada do motor E
Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 16 
02 dez 2015 
Adaptação | Lição AD 04
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Decolagem curta E
8 Emergência na decolagem E
9 Subida para a área de instrução E
10 Nivelamento E
11 Pane simulada E
12 “S” sobre estradas E
13 8 ao redor de marcos E
14 Glissadas E
15 Aproximação de 180º E
16 Aproximação de 360º E
17 Pouso normal E
18 Pouso sem flaps E
19 Pouso curto E
20 Procedimentos após o pouso E
21 Parada do motor E
22 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 17 
02 dez 2015 
Adaptação | Lição Ch 01
Duração: 01:30 - Tipo: DC (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Decolagem curta E
8 Emergência na decolagem E
9 Subida para a área de instrução E
10 Nivelamento E
11 Voo reto horizontal E
12 Mudanças de atitude E
13 Curvas de pequena inclinação E
14 Curvas de média inclinação E
15 Curvas de grande inclinação E
16 Coordenação de 1º tipo E
17 Coordenação de 2º tipo E
18 Voo planado E
19 Pane simulada E
20 Voo em retângulo E
21 “S” sobre estradas E
22 Perdas sem motor E
23 Perdas com motor E
24 Perdas sem motor com flap E
25 Perdasem curva E
26 Glissadas E
27 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
28 8 ao redor de marcos E
29 Aproximação de 180º E
30 Aproximação de 360º E
31 Pouso normal E
32 Pouso sem flaps E
33 Pouso curto E
34 Procedimentos após o pouso E
35 Parada do motor E
36 Cheque de abandono E
Observações:
- Caso o piloto já tenha experiência com a aeronave, o curso começará a partir desta lição.
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 18 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 01
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo reto horizontal E
11 Mudanças de atitude E
12 Curvas de pequena inclinação E
13 Curvas de média inclinação E
14 Curvas de grande inclinação E
15 Coordenação do 1º tipo E
16 Coordenação do 2º tipo E
17 Voo planado E
18 Pane simulada E
19 Circuito de tráfego E
20 Pouso normal E
21 Arremetida no solo / ar E
22 Procedimentos após o pouso E
23 Parada do motor E
24 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 19 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 02
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo reto horizontal E
11 Mudanças de atitude E
12 Curvas de pequena inclinação E
13 Curvas de média inclinação E
14 Curvas de grande inclinação E
15 Coordenação do 1º tipo E
16 Coordenação do 2º tipo E
17 Voo planado E
18 Pane simulada E
19 Circuito de tráfego E
20 Pouso normal E
21 Arremetida no solo / ar E
22 Procedimentos após o pouso E
23 Parada do motor E
24 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 20 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 03
Duração: 01:00 - Tipo: SL (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo reto horizontal E
11 Mudanças de atitude E
12 Curvas de pequena inclinação E
13 Curvas de média inclinação E
14 Curvas de grande inclinação E
15 Coordenação do 1º tipo E
16 Coordenação do 2º tipo E
17 Voo planado E
18 Pane simulada E
19 Circuito de tráfego E
20 Pouso normal E
21 Arremetida no solo / ar E
22 Procedimentos após o pouso E
23 Parada do motor E
24 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 21 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 04
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem curta E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo reto horizontal E
11 Voo planado E
12 Pane simulada E
13 Perdas sem motor E
14 Perdas com motor E
15 Perdas sem motor com flap E
16 Perdas em curva E
17 Glissadas E
18 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
19 Circuito de tráfego E
20 Pouso normal E
21 Arremetida no solo / ar E
22 Procedimentos após o pouso E
23 Parada do motor E
24 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 22 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 05
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem curta E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo reto horizontal E
11 Pane simulada E
12 Perdas sem motor E
13 Perdas com motor E
14 Perdas sem motor com flap E
15 Perdas em curva E
16 Glissadas E
17 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
18 Circuito de tráfego E
19 Pouso normal E
20 Arremetida no solo / ar E
21 Procedimentos após o pouso E
22 Parada do motor E
23 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 23 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 06
Duração: 01:00 - Tipo: SL (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem curta E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo reto horizontal E
11 Voo planado E
12 Pane simulada E
13 Perdas sem motor E
14 Perdas com motor E
15 Perdas sem motor com flap E
16 Perdas em curva E
17 Glissadas E
18 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
19 Circuito de tráfego E
20 Pouso normal E
21 Arremetida no solo / ar E
22 Procedimentos após o pouso E
23 Parada do motor E
24 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 24 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 07
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo reto horizontal E
11 Voo planado E
12 Pane simulada E
13 Voo em retângulo E
14 “S” sobre estradas E
15 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
16 8 ao redor de marcos E
17 Circuito de tráfego E
18 Pouso normal E
19 Pouso curto E
20 Arremetida no solo / ar E
21 Procedimentos após o pouso E
22 Parada do motor E
23 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 25 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 08
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo reto horizontal E
11 Voo planado E
12 Pane simulada E
13 Voo em retângulo E
14 “S” sobre estradas E
15 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
16 8 ao redor de marcos E
17 Circuito de tráfego E
18 Pouso normal E
19 Pouso curto E
20 Arremetida no solo / ar E
21 Procedimentos após o pouso E
22 Parada do motor E
23 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA26 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 09
Duração: 01:00 - Tipo: SL (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo reto horizontal E
11 Voo planado E
12 Pane simulada E
13 Voo em retângulo E
14 “S” sobre estradas E
15 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
16 8 ao redor de marcos E
17 Circuito de tráfego E
18 Pouso normal E
19 Pouso curto E
20 Arremetida no solo / ar E
21 Procedimentos após o pouso E
22 Parada do motor E
23 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 27 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 10
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Pane simulada E
11 Circuito de tráfego E
12 Aproximação de 180º E
13 Aproximação de 360º E
14 Pouso normal E
15 Pouso sem flaps E
16 Pouso curto E
17 Arremetida no solo / ar E
18 Procedimentos após o pouso E
19 Parada do motor E
20 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 28 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 11
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem curta E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Pane simulada E
11 Circuito de tráfego E
12 Aproximação de 180º E
13 Aproximação de 360º E
14 Pouso normal E
15 Pouso curto E
16 Arremetida no solo / ar E
17 Procedimentos após o pouso E
18 Parada do motor E
19 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 29 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 12
Duração: 01:00 - Tipo: SL (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Pane simulada E
11 Circuito de tráfego E
12 Aproximação de 180º E
13 Aproximação de 360º E
14 Pouso normal E
15 Pouso curto E
16 Arremetida no solo / ar E
17 Procedimentos após o pouso E
18 Parada do motor E
19 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 30 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 13
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo reto horizontal E
11 Mudanças de atitude E
12 Curvas de pequena inclinação E
13 Curvas de média inclinação E
14 Curvas de grande inclinação E
15 Coordenação do 1º tipo E
16 Coordenação do 2º tipo E
17 Voo planado E
18 Pane simulada E
19 Perdas sem motor E
20 Perdas com motor E
21 Perdas sem motor com flap E
22 Perdas em curva E
23 Glissadas E
24 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
25 Circuito de tráfego E
26 Pouso normal E
27 Arremetida no solo / ar E
28 Procedimentos após o pouso E
29 Parada do motor E
30 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 31 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 14
Duração: 01:00 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo planado E
11 Pane simulada E
12 Voo em retângulo E
13 “S” sobre estradas E
14 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
15 8 ao redor de marcos E
16 Circuito de tráfego E
17 Pouso normal E
18 Pouso sem flaps E
19 Pouso curto E
20 Arremetida no solo / ar E
21 Procedimentos após o pouso E
22 Parada do motor E
23 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 32 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 15
Duração: 01:00 - Tipo: SL (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Nivelamento E
10 Voo planado E
11 Pane simulada E
12 Voo em retângulo E
13 “S” sobre estradas E
14 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
15 8 ao redor de marcos E
16 Circuito de tráfego E
17 Pouso normal E
18 Pouso sem flaps E
19 Pouso curto E
20 Arremetida no solo / ar E
21 Procedimentos após o pouso E
22 Parada do motor E
23 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 33 
02 dez 2015 
Preparação do Instrutor | Lição PI 16
Duração: 01:00 - Tipo: SL (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Documentos / Equipamento de Voo E
2 Inspeções E
3 Partida do motor E
4 Táxi E
5 Cheques E
6 Decolagem normal E
7 Emergência na decolagem E
8 Subida para a área de instrução E
9 Curvas de pequena inclinação E
10 Curvas de média inclinação E
11 Curvas de grande inclinação E
12 Coordenação do 1º tipo E
13 Coordenação do 2º tipo E
14 Pane simulada E
15 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude E
16 8 ao redor de marcos E
17 Circuito de tráfego E
18 Pouso normal E
19 Pouso sem flaps E
20 Arremetida no solo / ar E
21 Procedimentos após o pouso E
22 Parada do motor E
23 Cheque de abandono E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 34 
02 dez 2015 
Navegação | Lição NAV 01
Duração: 04:00 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Inspeções E
2 Partida do motor E
3 Táxi E
4 Cheques E
5 Decolagem normal E
6 Subida para a área de instrução E
7 Nivelamento E
8 Voo reto horizontal E
9 Pouso normal E
10 Navegação estimada/contato E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 35 
02 dez 2015 
Navegação | Lição NAV 02
Duração: 03:00 - Tipo: SL (aluno na esquerda)
Nº. Manobra Níveis
1 Inspeções E
2 Partida do motor E
3 Táxi E
4 Cheques E
5 Decolagem normal E
6 Subida paraa área de instrução E
7 Nivelamento E
8 Voo reto horizontal E
9 Pouso normal E
10 Navegação estimada/contato E
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 36 
02 dez 2015 
Cheque | Lição FAP PPA
Duração: 01:30 - Tipo: DC (aluno na direita)
Nº. Manobra Níveis
1 Inspeções
2 Partida do motor
3 Táxi
4 Cheques
5 Decolagem normal
6 Decolagem curta
7 Subida para a área de instrução
8 Nivelamento
9 Voo reto horizontal
10 Mudanças de atitude
11 Curvas de pequena inclinação
12 Curvas de média inclinação
13 Curvas de grande inclinação
14 Coordenação de 1º tipo
15 Coordenação de 2º tipo
16 Voo planado
17 Voo em retângulo
18 “S” sobre estradas
19 Estol sem motor
20 Estol com motor
21 Estol sem motor com flap
22 Estol em curva
23 Glissadas
24 Coordenação Potência/Velocidade/Atitude
25 8 ao redor de marcos
26 Aproximação de 180º
27 Aproximação de 360º
28 Pouso normal
29 Pouso sem flaps
30 Pane simulada
31 Emergência na decolagem
32 Navegação estimada/contato
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 37 
02 dez 2015 
MANUAL DE PADRONIZAÇÃO/MANOBRAS
Os perfis e manobras desta seção descrevem o método padronizado segundo 
qual avião será operado. Porém, é esperado que o piloto use julgamento adequa-
do na execução dos procedimentos, na seleção da configuração do avião e na 
escolha das velocidades apropriadas para as condições e situações existentes. 
1 - VERIFICAÇÃO DO LIVRO DE BORDO/EQUIPAMENTO DE VOO
É um procedimento necessário para verificar se toda a documentação da 
aeronave, assim como kits, materiais necessários ao voo e diários encon-
tram-se a bordo. Tais objetos são imprescindíveis para uma navegação/lição 
segura assim como em inspeções da autoridade aeronáutica competente.
2 - INSPEÇÃO PRé VOO 
É um procedimento necessário para a verificação da documentação e do es-
tado da aeronave, bem como a sua preparação para o voo. A inspeção deve 
ser feita de acordo com o checklist da aeronave. 
Deve ser observado o diário de manutenção, observando se houve alguma anor-
malidade reportada em voos anteriores e se houve resposta ou ações corretivas 
da manutenção (a resposta é obrigatória e impede que a aeronave saia para 
qualquer voo caso o item seja “no go”). Se for constatado algum item “no go”, 
este deve ser reportado ao instrutor que encaminhará a aeronave à manutenção. 
Após a verificação do livro de bordo, o aluno deve seguir conforme check-Iist da 
aeronave, verificando item por item. Caso alguma anormalidade tenha sido verifi-
cada, esta deve ser imediatamente comunicada ao instrutor que colocará no diário 
de manutenção o reporte. Se o reporte necessitar de reparo urgente, a aeronave 
deve ser retirada de voo até que o inspetor de manutenção libere após o reparo. 
Durante os voos solos, o aluno é responsável por todos os procedimentos e 
decisões e deverá seguir o que lhe foi passado durante a instrução e cumprir 
todas as normas e regulamentos para a realização de um voo seguro. 
3 - PARTIDA E AQUECIMENTO DO MOTOR
Ao entrar na aeronave, o aluno deverá ajustar o assento de modo a ficar 
confortável durante o voo, verificando se o mesmo encontra-se devidamente 
travado, ajustando também o cinto de segurança abdominal e transversal. 
Para a partida, seguir a sequência do checkIist sempre com os freios aplica-
dos, a mão direita na manete de potência e a mão esquerda no starter; pros-
seguir o acionamento com o tempo máximo de 8 segundos para o starter; 
caso não acione: intervalos de 5 a 10 segundos entre os ciclos para a nova 
partida. Aliviar imediatamente o starter quando ocorrer o acionamento. 
Após a partida, examinar a pressão e temperatura do óleo respectivamente. 
Se dentro de 30 segundos não houver indicação da pressão do óleo no ins-
trumento, cortar o motor imediatamente e reportar para a manutenção. Quan-
do a partida estiver estabilizada, aquecer o motor a 1000RPM. 
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 38 
02 dez 2015 
Isso significa que a hélice gira a razão de 1000 rotações por minuto conforme 
indicado no tacômetro. A este regime a bomba de óleo trabalha eficiente-
mente e a hélice fornece uma corrente de ar bastante forte em volta dos 
cilindros do motor, para que o mesmo não se aqueça excessivamente. Se 
fizer trabalhar o motor, com maior rotação, antes de o óleo ter atingido a sua 
temperatura apropriada, danificará o motor. 
4 - FRASEOLOGIA
A fraseologia é um procedimento estabelecido com o objetivo de assegurar a 
uniformidade das comunicações radiotelefônicas, reduzir ao mínimo o tempo 
de transmissão das mensagens e proporcionar autorizações claras e concisas.
O principal objetivo das comunicações radiotelefônicas entre pilotos e controladores 
de tráfego aéreo ou operadores de estação aeronáutica é o entendimento mútuo.
Antes de se transmitir uma mensagem, deverá ser observado:
- Se a frequência desejada foi selecionada corretamente;
- Nenhuma aeronave está transmitindo no momento;
- O que deseja transmitir foi preparado previamente; e
- A mesma foi escrita antes de iniciar a transmissão, conforme se recomenda 
ao se tratar de mensagem longa.
Em todas as comunicações, deverá ser observada, a todo o momento, a maior 
disciplina, utilizando-se a fraseologia adequada, evitando a transmissão de 
mensagens diferentes das especificadas, tais como bom dia, boa viagem, etc.
Quando se desejar estabelecer contato, a comunicação deverá ser iniciada 
com uma chamada e uma resposta.
O piloto em comando deverá repetir (cotejar) totalmente as autorizações ou 
instruções contidas nas seguintes mensagens emanadas dos órgãos ATC:
a) Autorizações: entrar na pista, pousar, decolar, cruzar a pista em uso, re-
gressar pela pista em uso, condicionais e níveis de voo ou altitudes.
b) Instruções: proas e velocidades, ajuste de altímetro, código SSR (trans-
ponder) e pista em uso.
Em geral, um piloto com pouca experiência, encontra duas dificuldades bási-
cas nas comunicações-rádio: inibição e dificuldade para ouvir/entender.
A inibição, a princípio, só será superada com a prática. Por esta razão, é im-
portante que, desde o mais cedo possível, o aluno efetue as comunicações-
-rádio, mesmo que possa ocasionar uma carga de trabalho um pouco maior. 
Excepcionalmente, em situações de acúmulo de tráfego aéreo e de veicula-
ção de mensagens, o instrutor poderá auxiliar nas comunicações.
Por outro lado, o ato de ouvir, entender e interpretar uma mensagem ATC, 
nem sempre é uma tarefa fácil. Aos ruídos ambientais, sempre poderão asso-
ciar-se um excessivo estresse pela alta concentração exigida nas manobras 
de um voo, com uma conseqüente diminuição da capacidade de percepção 
e entendimento do aluno. 
NOTA: Se um piloto repetir uma autorização ou instrução de maneira 
incorreta, o controlador transmitirá a palavra “negativo” seguida da ver-
são correta.
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 39 
02 dez 2015 
Baixa capacidade para memorizar e cotejar mensagens mais longas e per-
ceber outros tráfegos que lhe são essenciais, também são aspectos caracte-
rísticos nestes casos. O natural é que este estresse diminua com a evolução 
do desempenho no decorrer do treinamento, melhorando paulatinamente a 
capacidade de entendimento, percepção e interpretaçãopor parte do aluno. 
Seguem abaixo, algumas recomendações e técnicas que devem ser obser-
vadas em rádio-comunicação:
- Escutar antes de transmitir: se o botão do microfone for apertado imediata-
mente após a troca de frequência no transmissor, outras chamadas que esti-
verem ocorrendo poderão ser bloqueadas. Portanto, ao trocar de frequência, 
esperar alguns segundos para certificar-se de que a mesma está desocupada;
- Pensar antes de transmitir: o piloto deve saber exatamente o que pretende dizer 
antes de apertar o botão do microfone. Se o texto for longo ou difícil, escreva-o;
- Posição do microfone: deve ser colocado bem perto e de preferência em um 
dos cantos da boca, onde o sopro das sílabas mais fortes não “entre” no micro-
fone, causando ruídos. Após apertar o botão de transmissão, fazer uma peque-
na pausa para assegurar-se que a primeira palavra seja transmitida na íntegra;
- Cuidado com o botão do microfone: desconfiar sempre da falta de sons no 
receptor. Verificar o volume e assegurar-se de que o botão não esteja tranca-
do para transmitir, o que pode bloquear todas as transmissões na frequência 
selecionada. Toda vez que o PTT estiver pressionado aparecerá um indicati-
vo “TX” no painel do rádio. 
Na EJ Itápolis as comunicações serão feitas para efeito de coordenação de 
tráfego para aeronaves que estão chegando e para aquelas que estão no 
solo e no circuito de tráfego. A coordenação será feita na frequência 131.65, 
conforme a padronização da escola.
Segue um exemplo: 
- PR-EJO, decolado de SDIO aos 1045...
- Coordenação: EJO, reporte na posição pedágio.
- Ciente, EJO.
- Coordenação: EJO, confirme o estimado na posição pedágio.
- EJO, estima posição pedágio aos 1050.
OBS 1: Os rádios serão ligados após a partida do motor, para ajustar o 
volume, girar o botão e ajustar adequadamente.
OBS 2: O Call Sign (indicador de chamada da aeronave PR-EJO) sem-
pre devera ser utilizado completo, a partir do momento que o contro-
le encurtar o Call Sign, o piloto cotejará da mesma forma. Os horários 
deverão também utilizar 4 (quatro) dígitos e utilizar códigos ICAO nos 
indicativos de localidade.
Manual de Treinamento Prático - Instrutor de Voo de Avião INVA 40 
02 dez 2015 
4.1 - Exemplo de fraseologia padrão na saída para um voo em rota
- Coordenação Itápolis, PR-EJO (Papa Romeu – Eco Juliet Oscar), no pátio, 
solicita teste de rádio e condições do aeródromo. 
- PR-EJO acionado em frente ao hangar da EJ, para voo visual de SDIO 
para SDIO com toque e arremetida em SBRP, iniciando táxi para o ponto de 
espera da cabeceira 01.
- PR-EJO no ponto de espera da 01, prosseguindo para a cabeceira 01.
- PR-EJO iniciando decolagem da 01.
- PR-EJO decolado aos 1-0-2-8, em subida, passando 2000 pés para o nível 
055, na proa de Ribeirão Preto, passando para a frequência do Controle Aca-
demia em 120,40 (uno-dois-zero decimal quatro-zero).
4.2 - Exemplo de fraseologia padrão na saída para um voo local
- Coordenação Itápolis, PR-EJO, acionado em frente ao hangar dois, solicita 
teste de rádio e condições do aeródromo. 
- EJO, para voo visual local, iniciando táxi para o ponto de espera da cabeceira 19.
- EJO no ponto de espera da 19, prosseguindo para a cabeceira 19.
- EJO iniciando decolagem da 19.
- EJO decolado aos 1-0-3-5, na perna de través da pista 19. 
- EJO livrando o circuito de tráfego pela perna do vento da pista 19, cruzando 
1800ft em subida para 4000ft, prossegue para área pedágio.
- EJO, posição pedágio mantendo 4000 pés.
4.3 - Exemplo de fraseologia padrão na chegada de um voo local
- EJO, encerrou treinamento na área pedágio na proa de Itápolis, cruzando 
3000 pés em decida para altitude de tráfego, solicita informações. 
- EJO ingressando na perna do vento da pista 19.
- EJO na base da 19.
- EJO na final da 19. (pouso completo ou toque e arremetida)
- EJO no solo aos 45.
- EJO livrando o eixo da pista.
5 - TÁxI
Quando a aeronave iniciar o movimento o aluno deverá ficar atento somente 
no táxi, os checklists deverão ser realizados somente com a aeronave para-
da. Em pistas pavimentadas, o táxi deverá ser feito sobre a faixa amarela, uti-
lizando apenas os pedais; o freio será utilizado somente quando necessário. 
Para redução da velocidade ou parada da aeronave, deverá reduzir primei-
ramente a RPM do motor na quantia requerida e, após, aplicar os freios. Em 
condições extremas, frear e reduzir a RPM instantaneamente. Para pistas de 
gramas, saibro ou areia a RPM será conforme o necessário. 
NOTA: Operações em aeródromos controlados, proceder com a fraseo-
logia padrão conforme ICA 100-12.
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Erros mais comuns: 
- Variar a RPM do motor constantemente.
- Utilizar freio com o motor acelerado.
- Esquecer de reduzir para marcha lenta quando a aeronave estiver emba-
lando ou em declive.
- Utilizar freio inadvertidamente quando comandar o pedal para curvar a 
aeronave.
- Não desembalar a aeronave antes de iniciar uma curva.
- Taxiar fora da linha de referência.
6 - ChEQUE PRé-DECOLAGEM
O cheque pré-decolagem é executado para observar alguma anormalidade 
nos instrumentos em altas e baixas rotações do motor. 
É recomendada atenção para não ultrapassar a linha do ponto de espera. 
O aluno deve estar ciente de que os aviões que estiverem pousando têm 
prioridade em relação aos que estiver decolando, por isto, fazer o check de 
área em todas as direções e também, realizar os briefings de decolagem e 
emergências antes de ingressar na pista em uso.
6.1 - Check de Área: 
- Perna do Vento: livre 
- Base: livre 
- Final: livre 
- Pista: livre 
- Final oposta: livre 
6.2 - Queda máxima de RPM no check de motor:
- Ar quente: C152 - 100RPM 
 P28A - 100RPM 
- Magnetos: C152 - 125RPM 
 P28A - 175RPM 
A diferença máxima entre eles deve ser de 50RPM.
Caso não ocorra queda de RPM nos checks mencionados acima, o respon-
sável pela manutenção deverá ser consultado. Quando o motor estiver em 
lenta, ou seja, todo reduzido, a RPM deve estar entre 500 e 800RPM. Após 
ter realizado todos os itens do check pré-decolagem, o piloto deve fazer o 
briefing de decolagem e o de emergência. 
7 - BRIEFING DE DECOLAGEM
No briefing de decolagem o aluno deverá citar qual decolagem irá fazer, a 
pista em uso, o flape a ser utilizado, velocidade de rotação, velocidade a ser 
mantida na subida. Exemplo: “Vamos fazer uma decolagem normal da pista 
19, flapes up. Vamos rodar a aeronave com 60Kt, manter 70kt durante toda 
a subida e realizar o AFTER TAKE-OFF ChECK LIST. Após 500Ft, curva a 
esquerda cumprindo o circuito de tráfego padrão.
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8 - BRIEFING DE EMERGÊNCIA
No briefing de emergência o aluno deverá citar que se houver alguma falha du-
rante a decolagem ou após a decolagem quais procedimentos serão adotados.
8.1 - Aeronaves Monomotoras:
Exemplo: Toda pane e qualquer anormalidade será declarada em voz alta e clara. 
Pane antes da VR ou objetos na pista abortaremos a decolagem. Após a VR com 
pista em frente, pousaremos em frente ou no máximo a 45º. Em caso de pane 
acima de 500ft, julgaremos a distância para o retorno, com curva contra o vento.
NOTA: As seguintes anormalidades não necessitam abortar a decolagem 
ou regresso precipitado para o pouso:
- Colisão com pássaros;
- Abertura de porta ou janela;
- Vibração do trem de pouso durante ou após a decolagem;- Perda de comunicação;
- Falha de transponder (em rota);
- Indicação errônea de instrumentos de bordo.
9 - DECOLAGEM
Antes de ingressar na pista verifica-se a direção do vento, pois as decolagens 
devem sempre ser efetuadas com vento predominantemente de proa. 
Efetuar o CLEARED FOR TAKE-OFF ChECKLIST alinhado na cabeceira. 
O uso dos cintos de segurança abdominal e transversal é compulsório na 
decolagem até o nivelamento e também ao iniciar a descida para o pouso. 
9.1 - Decolagem normal (melhor razão de subida):
Tem como objetivo ultrapassar obstáculos distantes ou para alcançar em me-
nos tempo o nível de voo proposto e ao mesmo tempo ter a melhor progres-
são sobre o terreno. 
Seqüência: Alinhar a aeronave aproveitando o máximo de pista, fazer o CLEARED 
FOR TAKE-OFF ChECKLIST, aplicar toda potência e iniciar a corrida de decolagem 
mantendo-se sobre o eixo da pista. Ao atingir 55kt, aliviar o manche suavemente e ro-
dar a aeronave com 60kt, e estabelecer uma velocidade de subida de 70kt. Após atingir 
400ft, observar pressão e temperatura e realizar o AFTER TAKE-OFF ChECKLIST. 
9.2 - Decolagem curta (melhor ângulo de subida):
Tem como objetivo tirar a aeronave do solo o mais rápido possível, a fim de 
livrar obstáculos próximos, no prolongamento da pista. 
Seqüência: Alinhar aproveitando o máximo de pista possível, executar o CLEA-
RED FOR TAKE-OFF ChECKLIST, frear o avião, posicionar o flape em 10° e 
aplicar gradativamente toda a potência, liberar o freio e iniciar a decolagem manten-
do o eixo da pista, ao atingir 50kt aliviar o manche suavemente, rodar com 55kt e 
estabelecer uma velocidade de subida de 65kt. Após livrar os obstáculos, continuar 
como uma decolagem normal, recolher o flape e subir com 70kt após 400ft.
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 Erros mais comuns: 
- Não manter o eixo da pista; 
- Rodar a aeronave antes da VR, saindo desta maneira do solo sem sustentação 
suficiente para voar, ocasionando seu retorno à pista; 
- Não corrigir o vento, perdendo a reta na decolagem; 
- Utilizar demasiadamente os pedais, ocasionando desvios de reta na decolagem.
10 - DECOLAGEM COM VENTO DE TRAVéS 
A decolagem com vento de través exige um pouco mais do piloto. Recomenda-
-se que, seja primeiramente observado se a componente de través não ultra-
passa a permitida para cada aeronave. Proceder a decolagem normalmente 
com o manche ligeiramente comandado para o lado do vento, após rodar a 
aeronave o nariz irá “encarar” o vento naturalmente, manter nesta posição com 
as asas niveladas e utilizar o pedal somente para correção do torque do motor, 
ou seja, pedal direito ligeiramente calçado para manter a aeronave alinhada 
com a bolinha de nível centrada. 
 
Erros mais comuns: 
- Utilizar demasiadamente os pedais, para correção de trajetória e asa con-
trária baixa ocasionando arrasto, atrapalhando a aeronave voar;
- Não manter a correção de deriva que foi projetada inicialmente, perdendo 
o alinhamento de decolagem;
- Tendência em voar com as asas desniveladas.
NOTA: o principio utilizado para corrigir o vento de través é o mesmo para 
corrigir vento em rota.
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11 - SAÍDA DO CIRCUITO DE TRÁFEGO
O abandono do circuito de tráfego deve ser feito conforme o regulamentado 
pela ICA 100-12. 
Deve-se manter um afastamento seguro em relação a outras aeronaves e 
também em relação à pista. 
Após a decolagem, em aeródromos onde o circuito de tráfego é padrão, as 
curvas deverão ser feitas pela esquerda. Após atingir 500Ft, curvar e in-
gressar na perna de través da cabeceira em uso. O abandono deve ser feito 
sempre a 45º no ponto médio da perna do vento ou contra o vento.
Quando o circuito de tráfego não for padrão estará descrito no ROTAER. 
Caso exista publicação de cartas do aeródromo pelo DECEA, vai existir uma 
Carta de Aproximação Visual (VAC). Em aeródromos controlados, o abando-
no do circuito de tráfego deve ser feito conforme o autorizado pela torre.
12 - VOO EM SUBIDA
Iniciar o voo em subida trazendo o nariz acima da atitude do voo reto horizon-
tal, em seguida deve-se avançar a manete de potência para a RPM de subida 
da aeronave, mantendo a velocidade de 70kt no C152 e 80kt no P28A.
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13 - VOO EM LINhA RETA hORIZONTAL
Voar em linha reta horizontal significa, naturalmente, que o avião está nivelado 
(mantendo altitude constante), voando em posição horizontal com asas niveladas, 
isto é, com as suas pontas em distâncias iguais em relação à linha do horizonte. 
Mais tarde o aluno perceberá a atitude referente ao horizonte, usando o altímetro 
somente para cheque cruzado. Observar a posição do nariz do avião em relação ao 
horizonte. Geralmente é possível escolher um ponto de referência no nariz do avião 
que fique na mesma altura que o horizonte quando estiver voando horizontalmente. 
Para manter o voo, o aluno deverá escolher um ponto de referência e voar em 
direção ao mesmo. Ao atingir o primeiro ponto de referência, deverá escolher 
outro mais adiante e assim sucessivamente. 
Para voar em linha reta e horizontal em ar calmo, pouca ou nenhuma pressão 
será necessária sobre os comandos. Usar o compensador para que não seja 
necessário exercer pressão sobre o manche (atitude/motor/compensador).
Não acionar os comandos bruscamente. Se uma rajada súbita de ar desviar o 
avião de sua posição normal, ele voltará a sua posição por si mesmo. Contudo, 
pode-se apressar esta volta à condição normal por uma pressão suave e bem 
coordenada nos comandos. O aluno não deve tomar atitudes precipitadas já que o 
avião, de qualquer modo, tende sempre a retomar o voo estabilizado por si mesmo. 
Deve-se tomar cuidado para não deixar as asas desniveladas, pois poderá desen-
volver a tendência de voar com a asa esquerda mais inclinada que a direita. Isto 
se deve ao fato de estar segurando o manche com a mão esquerda e apoiando o 
cotovelo no encosto da porta, já que a mão direita deverá estar sobre a manete de 
potência. Assim fará uma leve pressão sobre os comandos para esquerda. 
Para esse tipo de voo, mantenha a proa e altitude com RPM constante de 
cruzeiro:
- C152: 2300RPM
- P28A: 2300RPM.
Erros mais comuns: 
- Voar variando a proa; 
- Não manter a altitude constante; Não manter a asas niveladas; 
- Voar olhando para dentro da aeronave; 
- Utilizar o compensador para mudar atitudes, e não para eliminar tendências. 
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14 - IDENTIFICAÇÃO DA ÁREA DE INSTRUÇÃO
É importante que para um voo seguro e agradável, que o piloto conheça a 
região em que está voando. Para isso, é interessante que o aluno saiba iden-
tificar visualmente suas áreas de instrução, de modo a não colocar em risco 
as demais aeronaves que estejam nas redondezas.
15 - USO DOS COMANDOS EM VOO
O uso dos comandos deve ser feito da forma mais suave e correspondente 
à manobra possível. Movimentos bruscos devem ser evitados, a menos que 
sejam necessários à segurança do voo.
16 - USO DO MOTOR
É importante que o aluno saiba identificar as situações em que é necessária a 
aplicação oudiminuição da potência em solo ou voo. Um exemplo para isso, 
é saber que ao parar uma aeronave, deve-se primeiro diminuir a potência 
para após aplicar o freio.
Erros mais comuns:
- Não reduzir a potência antes de aplicar freios
- Utilizar pouca potência para manter um voo nivelado
17 - USO DO COMPENSADOR
O compensador é um dispositivo que visa facilitar o voo. É destinado a dimi-
nuir a pressão necessária na aplicação de comandos em que atua. É impor-
tante saber que para uma utilização eficiente, deve-se primeiro configurar a 
aeronave do modo desejado (potência e atitude) para só após configurá-lo.
Erros mais comuns:
- Compensar a aeronave antes de configurar potência e atitude de voo;
- Compensar em curva.
18 - ORIENTAÇÃO POR REFERÊNCIAS NO SOLO
Tal manobra é fundamental para a localização da aeronave em condições VMC. 
O conhecimento da região por cartas ou experiência prévia somadas a essas 
referências são importantíssimas para a execução de uma navegação segura.
19 - VOO DESCENDENTE
É a descida com ângulo normal de ataque e nariz abaixo da atitude de voo 
reto horizontal, onde a aeronave perde altura de uma maneira controlada. 
Primeiramente deve-se reduzir a potência para um ajuste que proporcione a 
razão de descida de 500 Ft/min (C152 1800RPM; P28A 2000RPM). Depois 
coloque o nariz da aeronave numa atitude abaixo da linha do horizonte até a 
razão de descida pretendida, estabilize a aeronave usando o compensador e 
cuide para manter a proa pré-determinada. 
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Se estiver com mistura corrigida, ao abandonar a altitude inicial, realizar o 
enriquecimento para um adequado rendimento do motor conforme o manual 
de cada equipamento.
20 - VOO PLANADO
O treinamento do voo planado é de grande importância na eventualidade de 
uma emergência real, onde terá que ser feito um pouso forçado sem potên-
cia. Esse treinamento ajuda no julgamento para a escolha de um campo de 
pouso mais adequado. 
Este treinamento é executado com o motor todo reduzido e aeronave é colo-
cada num ângulo de modo a ter a melhor velocidade de planeio: 
C152-65Kt e P28A-75Kt.
Se a velocidade do voo planado for acima da ideal, a aeronave voará por 
mais tempo antes de perder o excesso de velocidade e poder tocar na pista. 
Se a velocidade for mais baixa que a velocidade normal de voo planado, a 
aeronave afunda mais depressa, encurtando a distância, assim o pouso se 
dará antes do ponto de toque pretendido. 
Dar rajadas de motor a cada 30 segundos.
O ar quente do carburador deverá ser usado no treinamento de voo com 
temperaturas abaixo de 15º C (e com umidade do ar alta).
21 - MUDANÇAS DE ATITUDE
O treinamento de mudanças de atitude permite ao aluno conhecer as ca-
racterísticas do avião, assim como coordenar potência e atitude. Todas as 
mudanças de atitude (exceto passagem de voo nivelado para descendente) 
seguem a sequência: Atitude - Potência - Compensador 
Já para mudar de voo nivelado para descendente deve-se seguir a sequên-
cia: Potência - Atitude - Compensador
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21.1 - Passagem de voo reto horizontal para ascendente: 
Puxa-se levemente o manche para trás, colocando-o na atitude; 
Acertam-se as rotações para C152-2400RPM, P28A-2400RPM.
Estabiliza-se na nova atitude, compensando a aeronave. 
21.2 - Passagem de voo ascendente para reto horizontal: 
Cede-se o manche suavemente para frente até atingir a atitude; 
Ajusta-se no C152-2300RPM, P28A-2300RPM, e climb em zero; 
Estabiliza-se para nova atitude (compensador). 
21.3 - Passagem de voo reto horizontal para descendente: 
Reduz-se o motor para 1800RPM no C152 e 2000RPM no P28A; faz-se uma 
leve pressão para trás no manche para que a aeronave não ultrapasse a 
atitude desejada, correspondendo a 500Ft/min; 
Estabiliza-se na nova atitude, utilizando o compensador. 
21.4 - Passagem de voo descendente para reto horizontal: 
Climb zero; passe o motor para regime de 2300RPM no C152, 2300RPM no 
P28A. Coloca-se o avião na atitude, estabiliza-se (compensador).
Erros mais comuns: 
- Desconsiderar a inércia da aeronave;
- Utilizar o compensador para mudar a atitude;
- Variar a proa; 
- Não colocar o avião na atitude correta; 
- Não aplicar a potência necessária para cada atitude;
- Não compensar corretamente o avião. 
22 - CURVAS
O objetivo desta manobra é mudar a proa da aeronave, mantendo altitude cons-
tante. Existem três tipos de curvas quanto ao ângulo de inclinação das asas: 
22.1 - Curva de pequena inclinação
É executada em regime de cruzeiro com inclinação lateral de 15º. 
Nesta curva não há necessidade de fazer pressão no manche. Utilizamos 
como referência a ponta da asa do lado da curva, ela deverá estar no hori-
zonte ou pouco abaixo.
22.2 - Curva de média inclinação 
É executada em regime de cruzeiro com inclinação lateral de 30º. Nesta 
curva faz-se uma leve pressão no manche para trás (cabrando) para evitar 
que o nariz abaixe. Usamos como referência a linha do horizonte cortando 
a metade da asa.
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22.3 - Curva de grande inclinação
É executada com 100 RPM a mais que no regime de cruzeiro inclinando apro-
ximadamente 45º. Faz-se uma leve pressão no manche para trás (cabrando), 
isso devido a diminuição de sustentação. Utilizamos como referência o hori-
zonte cortando a raiz da asa. 
22.4 - Curva de 90º
Observar uma referência que está na ponta da asa do lado para o qual a 
curva será realizada. Iniciar a curva a fim de colocar o nariz do avião onde 
estava a ponta da asa. 
22.5 - Curva de 180º
Observar uma referência na ponta da asa do lado para o qual a curva será re-
alizada. Iniciar a curva a fim de colocar a ponta da asa contrária na referência. 
22.6 - Curvas de 360º
Observar uma referência à frente e então iniciar a curva a fim de terminá-
-Ia no mesmo ponto onde começou. Durante a execução da manobra, o 
aluno deve manter-se atento à posição do nariz da aeronave em relação 
à linha do horizonte. Quanto maior for a inclinação das asas, maior deverá 
ser a pressão para trás no manche (cabrar), para evitar que o nariz caia e 
o avião perca altitude. Para desfazer a manobra, antecipar a saída próximo 
à referência. 
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Erros mais comuns: 
- Não checar a área; 
- Não manter a inclinação correta das asas; 
- Não manter a altitude constante; 
- Perder a referência.
- Inclinar demasiadamente a aeronave nas curvas de grande e não aplicar 
o pedal suficiente para manter a aeronave alinhada
- Tendência de ficar perseguindo a bolinha de nível.
Dicas importantes:
- Inicie a inclinação devagar.
- Mantenha fixa uma referência no horizonte e tente mantê-la o máximo possível.
23 - RETAS E CURVAS SUBINDO/DESCENDO
A finalidade desta manobra é treinar subidas ou descidas em retas ou curvas de 
modo que o piloto saiba gerenciar seus comandos para manter uma constância de 
velocidade e razão de subida/descida durante sua execução.
Erros mais comuns:
- Deixar a velocidade cair ou aumentar durante a execução da manobra.
24 - COORDENAÇÃO DE 1º E 2º TIPO (C1 E C2)
O objetivo destamanobra é fazer com que o aluno aprenda a coordenar os co-
mandos de manche e pedal, mantendo sempre uma determinada referência em 
relação ao nariz do avião. Durante a execução da manobra o avião não poderá 
ganhar nem perder altura.
24.1 - 1° Tipo
Essa manobra consiste em inclinar o 
avião alternadamente para um lado e 
para o outro sem, contudo, modificar 
sua trajetória. O piloto toma uma refe-
rência no horizonte e a partir disso co-
manda uma curva de média inclinação, 
porém, antes que a aeronave mude a 
trajetória, curvar para o lado oposto, e 
assim sucessivamente, esta manobra 
poderá ter inclinação de até 45º, lem-
brando que com maior inclinação pre-
cisará de 100 RPM adicionais. Essa 
manobra é realizada somente após o 
domínio da coordenação de 2º Tipo.
NOTA: antes de qualquer curva deverá ser realizado em voz alta o 
cheque de área: direita livre, frente livre e esquerda livre.
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Dicas importantes:
- Iniciar a coordenação sempre com inclinação semelhante a curva de média.
- Lembrar que essa manobra nada mais é do que o inicio de uma curva, na qual 
você se arrependeu, e decidiu corrigir antes do nariz correr.
- Usar como referência a atitude da aeronave em relação ao horizonte.
- A aeronave gira mais rápido para o lado esquerdo, do que para o lado direito, 
devido ao torque do motor, portanto, tenha paciência para a asa direita inclinar 
até o ponto ideal.
- Também devido ao torque do motor, a inclinação para a esquerda tende baixar 
o nariz, e para a direita, tende a levantar o nariz, necessitando de pequenas cor-
reções de arfagem quando estiver passando pela linha do horizonte.
ATENÇÃO: manobra desconfortável, podendo o aluno sentir enjôo. 
Avise imediatamente seu instrutor em caso de desconforto e prossiga 
para o pouso.
24.2 - 2° Tipo
Essa manobra consiste em curvas de média inclinação com abertura de 45° 
para direita e esquerda a partir de uma referência fixa na linha do horizonte. 
Essa manobra termina na mesma altura e referência inicial. 
O objetivo desta manobra é abandonar a curva e sem parar, iniciar uma curva 
para o lado oposto, utilizando o horizonte como referência, e a coordenação 
entre pedal e manche para que a aeronave voe alinhada. As curvas de 45º 
utilizadas a partir da referência central servem para dar noção aeroespacial.
Dicas importantes:
- Inicie as curvas sempre devagar.
- Utilize referências externas.
- Utilize a bolinha de nível apenas quando a curva estiver estabilizada, para 
fazer os “ajustes finos”.
Erros mais comuns: 
- Variar a atitude da aeronave e variar a altitude; 
- Não manter o avião aproado na referência; 
- Glissar ou derrapar (falta ou excesso de pedal). 
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25 - ESTOL
O estol é a perda total de sustentação, no qual a aeronave não consegue manter-
-se em voo. Esta manobra será realizada durante o treinamento somente para 
demonstrar ao aluno a atitude crítica, a performance e o comportamento da ae-
ronave.
1) Altura mínima (2500Ft). 
2) Referência
3) Cheque de área (curvas de 90º - 180º - 90º)
25.1 - Pré-estol
Partindo-se do voo reto horizontal, iniciar uma subida com ângulo aproximada-
mente de 45º em relação a linha do horizonte, reduzir a potência para 2000 RPM 
e aguardar nesta atitude até soar a buzina de estol. Para recuperar, dar potência 
total no motor e simultaneamente baixar o nariz, provocando um leve mergulho 
até recuperar a velocidade suficiente para voltar ao regime de voo reto horizontal.
25.2 - Estol
Partindo-se do voo reto horizontal, iniciar uma subida com ângulo aproximada-
mente de 60º em relação a linha do horizonte, reduzir a potência para 2000 RPM 
e aguardar nesta atitude até a aeronave estolar por completo. Para recuperar, dar 
potência total no motor e simultaneamente baixar o nariz, provocando um mergulho 
até recuperar a velocidade suficiente para voltar ao regime de voo reto horizontal.
26 - PERDAS
Nada mais é do que uma perda momentânea da sustentação. O objetivo des-
ta manobra é desenvolver a habilidade de sentir o afundamento da aeronave 
com a perda de sustentação. Esta manobra é o principio de um estol e ajuda-
rá o aluno a antecipar as correções verticais durante a aproximação e pouso.
Utilizaremos 3 tipos de perda com motor, e 3 tipos sem motor, a diferença 
entre elas será a razão da perda de velocidade.
Antes de efetuar qualquer perda devem ser observados estes três fatores: 
1) Altura mínima (2500Ft)
2) Referência
3) Cheque de área (curvas de 90° - 180° - 90°)
26.1 - Perdas com motor
1° Tipo: 
Partindo-se do voo reto horizontal, coloque a aeronave num ângulo de 30° acima 
da linha do horizonte, reduza o motor para 2000RPM, mantenha o nariz na posi-
ção determinada cabrando gradativamente até atingir 50kt. Inicie a recuperação 
aumentando a potência e simultaneamente cedendo o nariz para um leve mer-
gulho, ao passar por 70kt, retorne ao voo nivelado fazendo o ajuste de potência.
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2° Tipo: 
Partindo-se do voo reto horizontal, coloque a aeronave num ângulo de 45° acima 
da linha do horizonte, reduza o motor para 2000RPM, mantenha o nariz na posi-
ção determinada cabrando gradativamente até atingir 40kt. Inicie a recuperação 
aumentando a potência e simultaneamente cedendo o nariz para um mergulho, 
ao passar por 70kt, retorne ao voo nivelado fazendo o ajuste de potência.
3° Tipo: 
Partindo-se do voo reto horizontal, coloque a aeronave num ângulo de 60° 
acima da linha do horizonte, reduza o motor para 2000RPM, mantenha o 
nariz na posição determinada cabrando gradativamente até a iminência de 
estol (35kt). Inicie a recuperação aumentando a potência e simultaneamente 
cedendo o nariz para um mergulho moderado, ao passar por 70kt, retorne ao 
voo nivelado fazendo o ajuste de potência.
Dicas importantes:
- Com a perda de velocidade e o motor acelerado, aumentará a necessida-
de de manter o pedal direito calçado, devido torque do motor.
- A potência e velocidade são referencias durante a manobra, deverá dar 
ênfase a atitude da aeronave.
- Na perda de 3° tipo com motor, devido ao estoL completo, aeronave tenderá 
a cair de asa, se isto acontecer utilizar somente os pedais para a correção.
Erros comuns:
- Usar o manche para correção de asa no pré-estol.
- Não calçar os pedais, e perder a referencia.
- Deixar o nariz ficar variando de atitude.
- Perder tempo olhando o painel, deixando variar o nariz.
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26.2 - Perdas sem motor
1° Tipo: 
Partindo-se do voo reto horizontal, coloque a aeronave num ângulo de 30° acima 
da linha do horizonte, reduza todo o motor, mantenha o nariz na posição deter-
minada cabrando gradativamente até atingir 50kt. Inicie a recuperação aumen-
tando a potência e simultaneamente cedendo o nariz para um leve mergulho, ao 
passar por 70kt, retorne ao voo nivelado fazendo o ajuste de potência.
2° Tipo: 
Partindo-se do voo reto horizontal, coloque a aeronave num ângulo de 45° 
acima da linha do horizonte, reduza todo o motor, mantenha o nariz na posição 
determinada cabrando gradativamente

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