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JULIA GEORGINA MELO DE SIQUEIRA REABILITAÇÃO APÓS INFECÇÃO PELA COVID-19: UMA ABORDAGEM DA ENFERMAGEM E SEUS EFEITOS NA SAÚDE DE IDOSOS Taubaté-SP 2022 JULIA GEORGINA MELO DE SIQUEIRA REABILITAÇÃO APÓS INFECÇÃO PELA COVID-19: UMA ABORDAGEM DA ENFERMAGEM E SEUS EFEITOS NA SAÚDE DE IDOSOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera Educacional como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem. Orientadora: Renata Giarola Taubaté-SP 2022 JULIA GEORGINA MELO DE SIQUEIRA REABILITAÇÃO APÓS INFECÇÃO PELA COVID-19: UMA ABORDAGEM DA ENFERMAGEM E SEUS EFEITOS NA SAÚDE DE IDOSOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera Educacional como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Enfermagem. BANCA EXAMINADORA Prof.(a). Fernanda Ingrid S. Toledo Santos Prof.(o). Sandro Alex da Silva Gama Taubaté, 19 de novembro de 2022. DE SIQUEIRA, Julia Georgina Melo. Reabilitação Após Infecção Pela Covid-19: Uma Abordagem Da Enfermagem E Seus Efeitos Na Saúde De Idosos. 2022. Número total de folhas 23. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Anhanguera Educacional, Taubaté-SP, 2022. RESUMO A pandemia da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) trouxe enormes desafios para a Saúde Pública, que vão além da fase crítica da doença e hospitalizações. Devido ao envelhecimento da população, a COVID-19 tem afetado principalmente os idosos. Neste contexto cabe aos enfermeiros, adotar condutas que contribuam para proteção e prevenção, diagnóstico e tratamento precoce, reabilitação e readaptação. O presente trabalho tem por objetivo apontar a atuação do enfermeiro na reabilitação de idosos com sequelas da Covid-19 e identificar as principais sequelas de Covid-19 em idosos. Foi realizado uma revisão bibliográfica, indexando descritores nas bases de dados BVS – BIREME, PubMed, Scielo, CINAHL e Google Acadêmico, utilizando-se artigos no recorte temporal (2020-2021) dando preferência para produções cientificas nas línguas portuguesa e inglesa. Após o levantamento de dados para e elaboração da presente pesquisa, percebe-se a escassez de material voltado ao cuidado de enfermagem ao paciente Gerontológico em reabilitação pós-covid-19. Palavras-chaves: COVID-19, Cuidados de Enfermagem, Idoso. DE SIQUEIRA, Julia Georgina Melo. Rehabilitation after Covid-19 infection: a nursing approach and its effects on the health of the elderly. 2022. Total number of sheets 23. Completion of course work (Undergraduate in Nursing) – Anhanguera Educacional, Taubaté-SP, 2022. ABSTRACT The pandemic of the disease caused by the new coronavirus (COVID-19) has brought enormous challenges to Public Health, which go beyond the critical phase of the disease and hospitalizations. Due to the aging of the population, COVID-19 has mainly affected the elderly. In this context, it is up to nurses to adopt behaviors that contribute to protection and prevention, early diagnosis and treatment, rehabilitation, and readaptation. The present work aims to point out the role of nurses in the rehabilitation of elderly people with Covid-19 sequelae and to identify the main consequences of Covid-19 in the elderly. A bibliographic review was carried out, indexing descriptors in the VHL databases - BIREME, PubMed, Scielo, CINAHL and Google Scholar, using articles in the time frame (2020-2021) giving preference to scientific productions in Portuguese and English. After collecting data for and elaborating this research, it is clear that there is a scarcity of material aimed at nursing care for Gerontological patients in post-covid-19 rehabilitation. Keywords: COVID-19, Nursing Care, Elderly. LISTRA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas AVD Atividade da Vida Diária COVID-19 Doença do Coronavírus EPI Equipamento de Proteção Pessoal MERS Síndrome Respiratória do Oriente Médio OMS Organização Mundial da Saúde PTSD Transtorno de Estresse Pós-traumático SARS Síndrome Respiratória Aguda Grave SARS-CoV-2 Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2 UTI Unidade de Tratamento Intensivo SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 8 2. PRINCIPAIS SEQUELAS DE COVID-19 EM IDOSOS .......................................... 10 3. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AOS CUIDADOS PÓS-COVID 19. ........ 14 4. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PROCESSO DE REABILITAÇÃO DOS IDOSOS COM SEQUELAS DE PÓS-COVID 19. ..................... 17 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 21 REFERENCIAS ............................................................................................................. 22 1. INTRODUÇÃO Entende-se que a infecção causada pela síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2 (SARS-CoV-2), foi relatada pela primeira vez em 31 de dezembro de 2019. Sendo estudada por um curto período, o que inviabiliza a existência de evidência cientificas de alto grau, podendo-se afirmar que o conhecimento sobre esta doença ainda está incompleto, sobretudo o entendimento das sequelas e desfechos à longo prazo. Analisa-se que o conhecimento sobre a COVID-19, incluindo sua apresentação e tratamento, está mudando muito rapidamente e as diretrizes estão sendo criadas e atualizadas rapidamente. Portanto, é importante manter-se atualizado participando de revisões frequentes de novas pesquisas. Compreende-se que devido ao envelhecimento da população, espera-se que a COVID-19 afete principalmente os idosos. O fato de a população idosa ser o principal grupo que precisa ser protegido da doença enfatiza a importância desta pandemia neste grupo de idade. Os idosos devem ser particularmente informados, apoiados e protegidos durante esta pandemia. Os enfermeiros são membros essenciais do sistema de saúde e funcionam como educadores, conselheiros, advogados e cuidadores no tratamento de pacientes com COVID-19. A pandemia da doença causada pelo novo coronavírus causou enormes desafios para a Saúde Pública, que vão além da fase crítica da doença e hospitalizações. Devido ao envelhecimento da população, a COVID-19 tem afetado principalmente os idosos. Neste contexto cabe aos Enfermeiros, adotar condutas que contribuam para proteção e prevenção, diagnóstico e tratamento precoce, reabilitação e readaptação. Enfermeiros, que estão envolvidos em serviços de atenção primária à saúde para fins de proteção e prevenção, em serviços de saúde secundários para diagnóstico e tratamento precoce e serviços de saúde terciários para reabilitação e readaptação, acompanhamento e cuidado aos idosos que fazem parte da alta grupo de risco. Muitos profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, desempenham um papel significativo na redução do ponto de pico da COVID-19 e na prevenção de sua propagação. Embora os estudos sobre o vírus tenham como objetivo identificar o vírus, encontrar um tratamento e determinar os grupos afetados, torna-se necessário analisar os métodos de enfermagem para o manejo do COVID-19 em idosos, sendo que não foi constatado nenhum estudo até à data com foco em enfermagem na COVID-19. O conhecimento sobre a COVID-19, incluindo sua apresentação e tratamento, está mudando muito rapidamente e as diretrizes estão sendo criadas e atualizadas rapidamente.Portanto, é importante manter-se atualizado participando de revisões frequentes de novas pesquisas. E devido ao envelhecimento da população, a COVID-19 vem afetando principalmente os idosos. O fato de a população idosa ser o principal grupo que precisa ser protegido da doença enfatiza a importância desta pandemia neste grupo de idade. Os idosos devem ser particularmente informados, apoiados e protegidos durante esta pandemia. Os enfermeiros são membros essenciais do sistema de saúde e funcionam como educadores, conselheiros, advogados e cuidadores no tratamento de pacientes com COVID-19. O presente trabalho teve por objetivo, apontar a atuação do enfermeiro da ESF na reabilitação de idosos com sequelas da Covid-19, indicar quais as principais sequelas em idosos; descrever a atuação do Enfermeiro da ESF frente aos cuidados pós-covid a nível domiciliar durante as visitas e elaborar um modelo de SAE para reabilitação desses idosos com sequelas de Covid-19, à nível domiciliar. Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, com busca de referência bibliográficas, artigos científicos, teses e dissertações, com caráter quantitativo, utilizando das bases DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e MeSH (Medical Subject Headings) para parear descritores em saúde, sendo selecionados os seguintes descritores – ventilação mecânica; pneumonia; pneumonia associada a ventilação mecânica; profilaxia a pneumonia; enfermagem. A coleta de dados relevante a presente pesquisa foi realizada no período correspondente agosto a novembro do ano de 2022. Utilizando-se de base de pesquisa de acesso público BVS – Bireme e PubMed, bem como a biblioteca digital SciELO, para seleção de evidências primarias e elaboração da pesquisa se utilizou como base de dados MEDLINE, LILACS e CINAHL. A organização e escolha do material se deu pela escolha de diversos artigos científicos, tendo como foco central a análise de conteúdos e extração de artigos que ajudariam na construção da temática analisada. Como critério de seleção, priorizou-se a escolha dos artigos científicos em periódicos com menos de 10 anos. 2. PRINCIPAIS SEQUELAS DE COVID-19 EM IDOSOS Apesar do vírus não escolher as especificidades pessoais, a Covid-19 tem se apresentado como uma doença que não possui predileção por idade, raça, condição socioeconômica ou nacionalidade, contudo, observou-se uma alta incidência entre os adultos embora as maiores taxas de letalidade tenham sido registradas entre as pessoas com mais de 60 anos (CHAU, 2021) Os idosos apresentam-se como população de risco para as síndromes respiratórias agudas graves, e, portanto, precisam de um olhar atento sobre a sua condição de saúde. A literatura aponta que são relatados diferentes graus de disfunções físicas, respiratórias e psicológicas em pacientes com Covid-19, especialmente entre os idosos. Tendo em vista que a Covid-19 é uma doença recente, o conhecimento a respeito do seu comportamento, principalmente no que se refere as suas sequelas e desfechos a longo prazo, ainda é bastante incipiente e tem inquietado diversos pesquisadores. É preciso considerar a possibilidade de surgimento de sequelas ou comprometimentos entre os pacientes que foram acometidos por esta doença, principalmente entre àqueles que a tiveram na forma mais grave e necessitaram de cuidados intensivos (MEDINA, 2020). Antes do desenvolvimento da vacina, com participantes que se recuperaram da Covid-19 após um período de hospitalização, identificaram que independentemente da idade dos participantes, em 87,4% dos casos verificou-se a persistência de pelo menos um sintoma após o período de internação, sendo mais frequente a fadiga e a dispneia. Nesta mesma perspectiva, os resultados de uma pesquisa desenvolvida em Israel evidenciaram que 79,8% das pessoas que desenvolveram sequelas após a Covid-19 tinham mais de 60 anos. Os estudos reforçam que inúmeras pesquisas têm sido desenvolvidas com foco no período agudo da infecção, entretanto, é de extrema necessidade que seja realizado um monitoramento prolongado para que se reconheçam os efeitos a longo prazo (CHAU, 2021) A pandemia de Covid-19, em especial no Brasil, tem colocado em evidência as iniquidades existentes e o quanto o país é discriminatório, sobretudo com as mulheres, os idosos, as pessoas com deficiência e com a população negra. Portanto, é urgente que se produza conhecimento científico a respeito das consequências da Covid-19 para que as ações em saúde possam ser desenvolvidas de maneira efetiva, eficaz, resolutiva e que realmente atendam às necessidades de saúde das pessoas, sobretudo para a população idosa. As experiências internacionais demonstram que as estratégias de atenção à Covid-19 centradas exclusivamente na atenção hospitalar não são suficientes para o cuidado integral às pessoas, reforçando, portanto, a necessidade de fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) visto que esta é a porta de entrada preferencial ao sistema de saúde e é o ponto de atenção que realizará o cuidado de maneira continua. Ao se considerar os atributos da APS vislumbra-se a potencialidade do cuidado ofertado neste nível de atenção para o acompanhamento e monitoramento da condição de saúde das pessoas que tiveram Covid-19 (CHAU, 2021) Neste sentido segundo o reconhecimento do estado de saúde das pessoas idosas após a Covid-19 se torna de fundamental importância para que se conheça a real dimensão do impacto desta doença sobre a saúde das pessoas a longo prazo, e assim o cuidado possa ser planejado e ofertado de maneira integral e resolutiva (CHAU, 2021). De acordo com as apresentações físicas da SARS são diferentes das do COVID-19, e as experiências dos pacientes com essas doenças não são necessariamente as mesmas dos pacientes do COVID-19. A COVID-19 parece causar uma ampla variedade de sintomas que estão relacionados a muitos sistemas do corpo (por exemplo, sistema cardíaco, renal e nervoso). A SARS é mais letal a COVID-19, com taxas de letalidade de aproximadamente 10% e 36%, respectivamente, e pacientes com ambas as doenças têm maior probabilidade de serem hospitalizados e necessitarem de ventilação mecânica (CHAU, 2021) As principais comorbidades de pacientes com COVID-19 são hipertensão (55%), doença arterial coronariana/acidente vascular cerebral (32%) e diabetes (31%), sobretudo em idosos. Pacientes com COVID-19 são menos propensos a ter as seguintes doenças crônicas: doenças hepáticas (9%), doença pulmonar obstrutiva crônica (7%), malignidade (6%), insuficiência renal crônica (4%), doenças gastrointestinais (3%), doenças do sistema nervoso central (<1%) e imunodeficiência (1%) (SANTOS, 2021). As sequelas como: lesão pulmonar direta de COVID-19 e lesões concomitantes em outros órgãos e sistemas devido a COVID-19 são considerações importantes ao criar um plano de tratamento de reabilitação para pacientes em recuperação de COVID-19. As informações abaixo apresentam várias comorbidades e características da COVID-19. No entanto, esse conhecimento continua a evoluir (BITENCOURT, 2021) Após a alta do tratamento intensivo, alguns pacientes que se recuperaram dos efeitos respiratórios agudos de COVID-19 precisarão de reabilitação adicional. Quantos desses pacientes podem precisar de cuidados pós-agudos? Em um estudo, 30% dos pacientes hospitalizados com sepse (que tem uma taxa de mortalidade semelhante à COVID-19) necessitaram de cuidados em um serviço; outros 20% necessitaram de cuidados de saúde ao domicílio (BAGGIO, 2021) De acordo com pacientes com COVID-19 que se recuperaram fisicamente e tiveram resultados negativos para o vírus duas vezes, são considerados curados e não infecciosos. No entanto, há relatos de tais pacientes subsequentemente com teste positivo 5-13 dias depois, usando um kit de teste de outro fabricante. O vírus também pode persistir nacavidade orofaríngea e nas fezes de um paciente por até 15 dias após serem declarados curados de COVID-19 (sem febre, sem sintomas respiratórios, 2 testes de esfregaço negativos). Esta é uma preocupação particular para os pacientes que têm alta para instalações de reabilitação ou cuidados de longo prazo, porque eles ainda podem transmitir doenças, potencialmente infectando outros pacientes ou residentes. Por causa disso, um adicional de 14 dias em quarentena ou alta para uma unidade abaixadora COVID-19 dedicada foi recomendado (HUANG, 2020) Segundo um estudo 20% dos pacientes hospitalizados na China com COVID- 19 apresentavam lesão cardíaca associada. Esses pacientes eram mais propensos a ter comorbidades, necessitar de ventilação mecânica e ter outras complicações (por exemplo, SDRA 59%, lesão renal aguda 9%, distúrbios eletrolíticos 16%, hipoproteinemia 13% e distúrbios de coagulação 7%) e tiveram mortalidade muito maior (51% vs 5%). As apresentações podem incluir arritmia, insuficiência cardíaca, declínio da fração de ejeção, elevação da troponina I e miocardite grave com função sistólica reduzida. Um breve relatório traçou o perfil de uma mulher com mio pericardite aguda/insuficiência cardíaca pós-COVID-19 (SANTOS, 2021). Com a pesquisa que investigou a lesão cardíaca incluiu estudos transversais ou estudos de corte com acompanhamento de curto prazo (4 semanas), os resultados de longo prazo são desconhecidos. A taquicardia persistente era comum após a SARS; no entanto, ele tendeu a se resolver sozinho e não foi associado a aumento do risco de morte. A presença de lesão cardíaca e comorbidades associadas devem ser levadas em consideração para pacientes que entram na reabilitação (INCIARDI, 2021) Para 36,4% dos pacientes com COVID-19 desenvolvem sintomas neurológicos, incluindo dores de cabeça, distúrbios da consciência, convulsões, ausência de olfato e paladar e parestesia. A síndrome da encefalopatia reversível posterior, que causa cefaleia, confusão, convulsões e perda visual, é uma complicação potencial da COVID-19. Foi relatado que a encefalite viral é causada por COVID-19, e edema do tecido cerebral e degeneração neuronal parcial foram encontrados em pacientes falecidos (BITENCOURT, 2021) Para pacientes gravemente afetados por COVID-19 são mais propensos a ter lesão renal aguda, bem como infecção secundária. Sobreviventes de SDRA com ventilação mecânica relataram complicações como estenose traqueal, ossificação heterotópica, contraturas, úlceras de decúbito, rouquidão, perda dentária, perda auditiva neurossensorial, zumbido, lesões do plexo braquial e neuropatias por compressão (fibular e ulnar). Eles também tinham preocupações com relação a cicatrizes e mudanças na aparência devido a uma variedade de causas (BAGGIO, 2021) Em um estudo, identificou que pacientes com insuficiência respiratória ou choque, após a admissão na UTI (91% foram ventilados mecanicamente), os escores de cognição globais medianos (medidos pela Bateria Repetível para Avaliação do Status Neuropsicológico) foram em média 1,5 DP abaixo do ajustado para idade população média e semelhante à de pacientes com comprometimento cognitivo leve (BAGGIO, 2021). O comprometimento cognitivo pode persistir podendo afetar 70% -100% dos pacientes na alta; 46% - 80% ainda o têm um ano depois e 20% ainda o têm após 5 anos. Todos os componentes da cognição podem ser afetados, incluindo atenção, habilidades visuais-espaciais, memória, função executiva e memória de trabalho. No entanto, há uma grande variação nesses efeitos. (KHO, 2020) 3. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AOS CUIDADOS PÓS-COVID 19. Desde o início da pandemia, diversos profissionais da saúde se mobilizaram em todo o mundo, trabalhando no limite da exaustão física e emocional para salvar o maior número de vidas possível. Em meio a uma crise sanitária sem precedentes, uma das áreas que mais ganharam relevância e protagonismo foi a Enfermagem. (KHO, 2020) O enfermeiro como membro da equipe de saúde da Atenção Primária de Saúde, é o responsável em receber os pacientes, proceder com a triagem dos casos suspeitos, mostrar o nível para o tratamento, promover ações de cuidado a partir da gravidade do caso, realizar a consulta de enfermagem, podendo solicitar alguns exames complementares, prescrever medicamentos a partir dos devidos protocolos, e realizar ações de educação em saúde (FREIRE 2021). Diante do exposto, vê-se que a atuação do enfermeiro na atual conjuntura é de suma importância, tanto na prevenção e tratamento da covid-19, quanto na realização de seu papel central no rastreamento prévio, para que registrada a notificação de algum caso da covid, as autoridades de saúde e sanitárias tomem as medidas necessárias para conter o avanço do vírus entre a população (FREIRE 2021). A enfermagem está no tratamento de casos da Covid-19 e enfrenta sérias implicações para que suas condições de trabalho e sua segurança pessoal sejam reconhecidas, além desse reconhecimento, precisam ser traduzidas em políticas eficazes de suporte e consideração permanente a esses profissionais que travam uma luta constante contra o vírus (MOLA; DIAS; COSTA et al, 2019). O desconhecimento do comportamento da covid, assim como suas consequências impactaram a vida das pessoas em geral de forma significativa, em especial aos profissionais de saúde, que já se encontram naturalmente em posição vulnerável por meio da exposição natural a patógenos encontrados nos ambientes hospitalares e trazidos pelos pacientes. A reestruturação dos serviços de saúde prestados é necessária, pois exige a interligação entre a gestão do cuidado, o uso de indicadores epidemiológicos, mudanças na organização do trabalho, otimização de recursos humanos, insumos e tecnologias (MOLA; DIAS; COSTA et al, 2019). Nesse contexto, o trabalho do enfermeiro ganhou relevância e visibilidade, especialmente na composição dos comitês de planejamento e funcionamento da estrutura física, construção de protocolos e fluxos assistenciais, além do papel direto no cuidado. Nesse sentido, os profissionais que estão na linha de frente do cuidado precisam ser capazes de desenvolver novas estratégias de cuidado que sejam seguras para pacientes, para si, para sua equipe e para a comunidade por onde circulam após o término do turno de trabalho. Portanto, a adequação dos processos de gestão e trabalho, magnitude da pandemia, é uma condição necessária e requer uma série de estratégias individuais e institucionais. (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). Alguns enfermeiros tiveram que lutar contra o abuso de substâncias ilícitas, que foi um grande desafio à medida que a pandemia persiste. Aumentos significativos no uso de substâncias têm sido relatados desde março de 2020. Isso pode estar relacionado ao isolamento social. O sucesso na recuperação depende da interação social na forma de terapia individual, terapia de grupo, reuniões de patrocinadores, programas de tratamento e programas como Alcoólicos Anônimos/Narcóticos Anônimos. Embora muitos desses programas tenham se adaptado aos serviços online, o que impactou na recuperação de diversos profissionais. A ausência de responsabilização presencial pode ser um fator, bem como o aumento da carga de trabalho, preocupações com a segurança pessoal e familiar, o aumento do estresse no trabalho, as preocupações financeiras e os serviços de suporte limitados (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). Embora ainda não estejam disponíveis dados nacionais abrangentes sobre profissionais de saúde e recaídas na utilização de entorpecentes durante a Covid-19, a prevalência de uso de substâncias em enfermeiros e outros profissionais de saúde não é maior do que a população em geral. Em maio de 2021, a Anvisa realizou uma pesquisa com 1.079 pessoas em todo o país para entender o impacto dapandemia. Aproximadamente 20% dos entrevistados relataram que o uso de substâncias próprias ou familiares aumentou desde o início da pandemia. Além disso, uma pesquisa realizada em são Paulo um laboratório, encontrou aumentos acentuados de cocaína (até 10%), heroína (até 13%), metanfetamina (até 20%) e fentanil não prescrito (até 32%) em uma amostra nacional de 500.000 telas de drogas de urina de março até meados de maio de 2020 (Freire, 2021) Desde o início da pandemia, alguns programas internacionais financiado pela OMS, relatou o aumento nas recaídas e retorno ao uso de substâncias. Antes da pandemia Covid-19, em um período de relatório de seis meses de setembro de 2019 a fevereiro de 2020, possui uma taxa de recaída de aproximadamente 15%. Durante a pandemia Covid-19, de maio de 2020 a setembro de 2020, a OMS mostrou que a recaída de profissionais de enfermagem que utilizavam substância químicas foi de aproximadamente 17%. Na pesquisa os enfermeiros relataram, que o aumento da quarentena devido à exposição Covid-19 e falta de tratamento aumentou o número de recaídas (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). Atualmente, existem dados limitados sobre o número de enfermeiros que contraíram ou morreram do Covid-19. No entanto, estima-se que milhares de enfermeiras foram infectadas ou perderam suas vidas enquanto cuidavam de pacientes infectados com Covid-19. O COREN estimam que os enfermeiros foram responsáveis por 32% de todas as mortes de profissionais de saúde durante o combate ao Covid-19 no Brasil. Nos EUA a ANA (American Nurses Association) também mantém uma lista de enfermeiros que morreram devido ao Covid-19, apresentado por familiares, amigos ou colegas de trabalho (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). Outra mudança comprometedora na pandemia que inibiu a capacidade dos enfermeiros de continuar a desenvolver a prática profissional em áreas altamente afetadas foi a falta de cuidados com a criança e o fechamento das escolas. Isso muitas vezes exigia que os pais ficassem em casa com seus filhos. Como profissionais de saúde são essenciais em muitas áreas do país, as enfermeiras lutavam para encontrar familiares, vizinhos e voluntários para cuidar de seus filhos pequenos para que pudessem voltar ao trabalho onde suas habilidades e conhecimentos eram necessários. Para complicar ainda mais a situação, crianças e adolescentes mais velhos eram frequentemente deixados em casa sem supervisão. Isso criou uma tensão emocional sobre as enfermeiras e suas famílias, além de ocasionar problemas financeiros e sentimentos incertos de prioridades conflitantes entre a família e o compromisso profissional (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). 4. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PROCESSO DE REABILITAÇÃO DOS IDOSOS COM SEQUELAS DE PÓS-COVID 19. Wanda de Aguiar Horta introduziu a SAE no Brasil, na década de 70 e à princípio, a assistência de enfermagem se baseava na teoria das necessidades humanas, onde o objetivo era propor um novo processo de enfermagem composto por 6 etapas (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). A implantação da SAE deve estar de acordo com a missão, visão e objetivos da instituição. Ressaltando que, acima de todos os benefícios que ela dispõe, está à vontade, a dedicação da equipe de enfermagem, além do apoio da instituição de forma reorganizar o serviço, reserva dos recursos humanos e materiais de forma a priorizar a assistência (COFEN, 2016). Apesar do uso da SAE ser uma disposição legal, conforme orientado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), discute-se sua eficiência e possíveis divergências que surgem entre auxiliares de enfermagem e pesquisadores quanto sua aplicação. Porém, sabe-se que a SAE pode beneficiar o pensamento crítico e a atuação dos enfermeiros, assim como a comunicação entre a equipe de atendimento (OLIVEIRA, ALMEIDA, MOREIRA et al, 2019). Para que sejam propostas soluções que venham a contribuir para a viabilização da SAE, é de suma importância a identificação do nível de conhecimento da equipe de enfermagem sobre o assunto. Isso fará com que a metodologia de trabalho seja aperfeiçoada, demonstrando a intenção de melhorar a qualidade da assistência prestada ao paciente institucionalizado, enriquecendo a prática dos profissionais, elevando o desempenho destes nesse processo (MOLA; DIAS; COSTA et al, 2019). Quando olhamos para a história da enfermagem e vemos o processo de enfermagem (PE), acreditamos que essa ferramenta faz parte da enfermagem moderna. Porém, aos olhos de Florence Nightingale, notamos que somente o termo não fazia parte de suas recomendações que hoje servem para expressar esse conceito de cuidar. Surge a assistência de enfermagem como um processo interpessoal, logo a visão sobre a pessoa como um ser que necessita de assistência em todos os aspectos de sua integridade, não mas direcionado apenas para a patologia. (FREIRE, 2021) A Sistematização de Assistência em Enfermagem (SAE) corresponde à uma metodologia científica utilizada pelo enfermeiro na implementação da assistência e a utilização da SAE confere maior segurança aos pacientes, melhorando a qualidade da assistência e autonomia dos profissionais de enfermagem. (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). Por modelo assistencial, compreende-se a organização das ações para intervenção no processo saúde/doença, dentre as quais se destaca a articulação dos recursos físicos, tecnológicos e humanos demandados para enfrentar os problemas de saúde existentes em uma coletividade. Com isso, podem existir modelos que desenvolvam exclusivamente intervenções de natureza médico-curativa e outros que incorporem ações de promoção e prevenção. (FREIRE, 2021) No modelo assistencial vigente no setor da saúde suplementar, os indivíduos são atendidos a partir da demanda espontânea, suscitada pela presença de sintomas ou doenças. Há uma concentração crescente de consultas médicas especializadas, exames diagnósticos, terapias, internações e cirurgias que nem sempre se traduzem em maior resolutividade e recuperação da saúde. (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). Para os idosos, os programas devem ser construídos com base na integralidade do cuidado, com o protagonismo do profissional de saúde de referência e sua equipe. Portanto, não se trata do gerenciamento de doença crônica, mas sim do gerenciamento do perfil de saúde do doente, em que muitas vezes o tratamento de alguma manifestação só pode ser conduzido com a redução ou suspensão de outras ações que vinham sendo desenvolvidas. (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). É por isso que a equipe de saúde da geriatria e gerontologia tem um perfil bastante distinto em relação às demais faixas etárias. O gerenciamento de doenças crônicas foca nas intervenções em saúde favoráveis ao alcance de uma relação mais custo-efetiva. (FREIRE, 2021) Em linhas gerais, os objetivos de um programa para gerenciamento de crônicos são identificar os indivíduos doentes e com alto risco assistencial; prevenir as exacerbações e complicações das doenças; aumentar o envolvimento do paciente no autocuidado; e construir uma base de dados sobre os doentes crônicos. (FREIRE, 2021) Segundo a Resolução COFEN 358/09 dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem. O PE o processo tem sido definido como uma forma sistemática e dinâmica de prestar cuidados de enfermagem, realizado por meio de cinco etapas interligadas: Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem), Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem, Implementação e Avaliação de Enfermagem (COFEN, 2009). Desse modo o cuidado de enfermagem deve estar fundamentado em conhecimento e raciocínio clínico-científico, a fim de prestar a assistênciade qualidade ao cliente. O enfermeiro em sua graduação aprende através de estudos de caso, se preparar para possíveis atendimentos durante sua carreira profissional. (COFEN, 2009). 4.1 INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM SEQUELAS PÓS-COVID Estudos reforçam que dentre as funções do enfermeiro, que abrangem desde a gerência da unidade até a prática assistencial do paciente está a Sistematização da Enfermagem, que é composta por fases, sendo a coleta de dados ou investigação a primeira delas, onde é realizado uma entrevista com o paciente; a segunda fase é o diagnóstico de enfermagem, onde o enfermeiro analisa os dados coletados, visa um planejamento, implementação e avaliação de enfermagem que servem como ferramenta para desenvolver e planejar intervenções a serem realizadas nesse paciente pela equipe de enfermagem afim de promover sua recuperação eficaz. (BITENCOURT, 2021) a. Monitorar os sinais vitais, principalmente FC, PA e P; b. Observar nível de consciência. Em caso de alteração (ansiedade e agitação), obnubilação ou prostração/rebaixamento; c. Observar presença de cefaleia, dor lombar ou abdominal; d. Observar presença de mal-estar ou náusea; e. Avaliar a presença de edema (escala de cruzes de 1 a 4) e/ou sinais flogísticos nos membros; f. Observar quantidade e aspecto do débito urinário; g. Monitorar a perda de líquidos – sangramento, vomito, diarreia, sudorese excessiva, sialorreia; Em casos mais extremos o paciente pós-covid necessita de tratamento dialítico, permitindo a substituição de algumas das funções mais importantes dos nossos rins, nomeadamente a regulação do volume extracelular (através da retirada de líquido com a ultrafiltração) e a eliminação de elementos que se acumulam na insuficiência renal como, por exemplo, o potássio e a ureia (através do mecanismo de difusão), conforme apontam. (BITENCOURT 2021) 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A pandemia Covid-19 não é apenas um momento de crise, mas uma oportunidade para alcançar um melhor ambiente de prática de enfermagem. Algumas boas mudanças no ambiente de prática de enfermagem ocorreram, o que inclui melhoria do profissional e habilidade do enfermeiro. Mais esforços são necessários para resolver os problemas de escassez de pessoal e baixa participação. Os efeitos da pandemia Covid-19 no trabalho de enfermagem serão sentidos por um período. A pandemia expôs questões subjacentes e criou problemas no recrutamento, preparação educacional, retenção, bem-estar, compreensão da migração da força de trabalho. Para o atendimento de pacientes com o novo coronavírus, também se destacaram ações voltadas à adaptação da estrutura física e ao uso de EPIs. Os achados obtidos evidenciam o esforço dos profissionais/gestores da área da saúde e enfermagem no desenvolvimento de adaptações estruturais e reorganizações dos processos assistenciais no contexto hospitalar, com isso esperamos que essa pesquisa contribua para elaboração de estudos futuros. O Enfermeiro é o responsável por gerenciar as intervenções necessárias para a estabilização hemodinâmica do paciente com sequelas pós-covid 19. Dentre as intervenções prescritas pelo enfermeiro estão: monitorização dos sinais vitais; observação do nível de consciência; presença de cefaleia, dor lombar ou abdominal; presença de mal-estar ou náuseas; avaliação de edema e/ou sinais flogísticos nos membros; monitorização da perda de líquidos. REFERENCIAS AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE SUPLEMENTAR. Manual técnico de promoção da saúde e prevenção dos riscos e doenças na saúde suplementar. ALMEIDA HAMMERSCHMIDT, Karina Silveira; SANTANA, Rosimere Ferreira. Saúde do idoso em tempos de pandemia COVID-19. Cogitare enfermagem, v. 25, 2020. Baggio, Jussara A. Oliveira et al. Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Causada por COVID-19: Um Fator Regional. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. 2021, v. 117, n. 5. BITENCOURT, Graziele Ribeiro et al. Pronação do idoso na COVID-19: Considerações de enfermagem gerontologia. Enfermagem Gerontologia no Cuidado ao Idoso em Tempos da COVID-19. Brasília, DF: Associação Brasileira de Enfermagem, p. 102-107, 2021. Brasil. Secretaria de Vigilância em Saúde. Centro de operações de emergência na COVID-19: a experiencia do município do Rio de Janeiro. Organização Pan- Americana da Saúde Organização Mundial da Saúde. Escritório Regional para as Américas, 2022. Brito SBP, Braga IO, Cunha CC, Palácio MAV, Takenami L- Pandemia da COVID- 19: o maior desafio do século XXI. Rede de Revistas Científicas da América Latina e do Caribe, Espanha e Portugal. Vigilância Sanitária em Debate, vol. 8, núm. 2, 2020, abril-junho, pp. 54-63, 2020. CAVALCANTE, C. C. F. S.; Sousa, J. A. S., & Dias, A. M. A. (2020). Consulta de Enfermagem aos casos suspeitos de COVID-19, na Atenção Primária a Saúde. Revista da FAESF, 4, 34-40. CHANG, M; CHEOL, P. Como os departamentos de reabilitação de hospitais devem se preparar para COVID-19? American journal of physical medicine e rehabilitation, v.99, n.6, p.475. 2020. CHAU, S. et al. CHAU, Steven WH et al. 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