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JULIA_GEORGINA_MELO_DE_SIQUEIRA_ATIVIDADE2(1)

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JULIA GEORGINA MELO DE SIQUEIRA 
 
 
 
 
REABILITAÇÃO APÓS INFECÇÃO PELA COVID-19: UMA 
ABORDAGEM DA ENFERMAGEM E SEUS EFEITOS NA 
SAÚDE DE IDOSOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Taubaté-SP 
2022 
 
 
 
 
 
 
 
JULIA GEORGINA MELO DE SIQUEIRA 
 
 
 
 
 
 
REABILITAÇÃO APÓS INFECÇÃO PELA COVID-19: UMA 
ABORDAGEM DA ENFERMAGEM E SEUS EFEITOS NA 
SAÚDE DE IDOSOS 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Anhanguera Educacional como requisito parcial 
para a obtenção do título de graduado em 
Enfermagem. 
Orientadora: Renata Giarola 
 
 
Taubaté-SP 
2022 
 
 
 
 
 
 
JULIA GEORGINA MELO DE SIQUEIRA 
 
 
 
 
REABILITAÇÃO APÓS INFECÇÃO PELA COVID-19: UMA 
ABORDAGEM DA ENFERMAGEM E SEUS EFEITOS NA 
SAÚDE DE IDOSOS 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Anhanguera Educacional como requisito parcial 
para a obtenção do título de graduado em 
Enfermagem. 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof.(a). Fernanda Ingrid S. Toledo Santos 
 
 
Prof.(o). Sandro Alex da Silva Gama 
 
 
 
Taubaté, 19 de novembro de 2022. 
 
 
 
DE SIQUEIRA, Julia Georgina Melo. Reabilitação Após Infecção Pela Covid-19: Uma 
Abordagem Da Enfermagem E Seus Efeitos Na Saúde De Idosos. 2022. Número total 
de folhas 23. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – 
Anhanguera Educacional, Taubaté-SP, 2022. 
 
RESUMO 
A pandemia da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) trouxe enormes 
desafios para a Saúde Pública, que vão além da fase crítica da doença e hospitalizações. 
Devido ao envelhecimento da população, a COVID-19 tem afetado principalmente os 
idosos. Neste contexto cabe aos enfermeiros, adotar condutas que contribuam para 
proteção e prevenção, diagnóstico e tratamento precoce, reabilitação e readaptação. O 
presente trabalho tem por objetivo apontar a atuação do enfermeiro na reabilitação de 
idosos com sequelas da Covid-19 e identificar as principais sequelas de Covid-19 em 
idosos. Foi realizado uma revisão bibliográfica, indexando descritores nas bases de 
dados BVS – BIREME, PubMed, Scielo, CINAHL e Google Acadêmico, utilizando-se 
artigos no recorte temporal (2020-2021) dando preferência para produções cientificas 
nas línguas portuguesa e inglesa. Após o levantamento de dados para e elaboração da 
presente pesquisa, percebe-se a escassez de material voltado ao cuidado de 
enfermagem ao paciente Gerontológico em reabilitação pós-covid-19. 
 
 
Palavras-chaves: COVID-19, Cuidados de Enfermagem, Idoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DE SIQUEIRA, Julia Georgina Melo. Rehabilitation after Covid-19 infection: a nursing 
approach and its effects on the health of the elderly. 2022. Total number of sheets 
23. Completion of course work (Undergraduate in Nursing) – Anhanguera Educacional, 
Taubaté-SP, 2022. 
 
ABSTRACT 
 
The pandemic of the disease caused by the new coronavirus (COVID-19) has brought 
enormous challenges to Public Health, which go beyond the critical phase of the disease 
and hospitalizations. Due to the aging of the population, COVID-19 has mainly affected 
the elderly. In this context, it is up to nurses to adopt behaviors that contribute to protection 
and prevention, early diagnosis and treatment, rehabilitation, and readaptation. The 
present work aims to point out the role of nurses in the rehabilitation of elderly people with 
Covid-19 sequelae and to identify the main consequences of Covid-19 in the elderly. A 
bibliographic review was carried out, indexing descriptors in the VHL databases - 
BIREME, PubMed, Scielo, CINAHL and Google Scholar, using articles in the time frame 
(2020-2021) giving preference to scientific productions in Portuguese and English. After 
collecting data for and elaborating this research, it is clear that there is a scarcity of 
material aimed at nursing care for Gerontological patients in post-covid-19 rehabilitation. 
 
Keywords: COVID-19, Nursing Care, Elderly. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTRA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
AVD Atividade da Vida Diária 
COVID-19 Doença do Coronavírus 
EPI Equipamento de Proteção Pessoal 
MERS Síndrome Respiratória do Oriente Médio 
OMS Organização Mundial da Saúde 
PTSD Transtorno de Estresse Pós-traumático 
SARS Síndrome Respiratória Aguda Grave 
SARS-CoV-2 Síndrome Respiratória Aguda Grave Coronavírus 2 
UTI Unidade de Tratamento Intensivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 8 
2. PRINCIPAIS SEQUELAS DE COVID-19 EM IDOSOS .......................................... 10 
3. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AOS CUIDADOS PÓS-COVID 19. ........ 14 
4. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PROCESSO DE 
REABILITAÇÃO DOS IDOSOS COM SEQUELAS DE PÓS-COVID 19. ..................... 17 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 21 
REFERENCIAS ............................................................................................................. 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Entende-se que a infecção causada pela síndrome respiratória aguda grave 
coronavírus 2 (SARS-CoV-2), foi relatada pela primeira vez em 31 de dezembro de 2019. 
Sendo estudada por um curto período, o que inviabiliza a existência de evidência 
cientificas de alto grau, podendo-se afirmar que o conhecimento sobre esta doença ainda 
está incompleto, sobretudo o entendimento das sequelas e desfechos à longo prazo. 
Analisa-se que o conhecimento sobre a COVID-19, incluindo sua apresentação e 
tratamento, está mudando muito rapidamente e as diretrizes estão sendo criadas e 
atualizadas rapidamente. Portanto, é importante manter-se atualizado participando de 
revisões frequentes de novas pesquisas. 
Compreende-se que devido ao envelhecimento da população, espera-se que a 
COVID-19 afete principalmente os idosos. O fato de a população idosa ser o principal 
grupo que precisa ser protegido da doença enfatiza a importância desta pandemia neste 
grupo de idade. Os idosos devem ser particularmente informados, apoiados e protegidos 
durante esta pandemia. Os enfermeiros são membros essenciais do sistema de saúde e 
funcionam como educadores, conselheiros, advogados e cuidadores no tratamento de 
pacientes com COVID-19. 
A pandemia da doença causada pelo novo coronavírus causou enormes desafios 
para a Saúde Pública, que vão além da fase crítica da doença e hospitalizações. Devido 
ao envelhecimento da população, a COVID-19 tem afetado principalmente os idosos. 
Neste contexto cabe aos Enfermeiros, adotar condutas que contribuam para proteção e 
prevenção, diagnóstico e tratamento precoce, reabilitação e readaptação. 
Enfermeiros, que estão envolvidos em serviços de atenção primária à saúde para 
fins de proteção e prevenção, em serviços de saúde secundários para diagnóstico e 
tratamento precoce e serviços de saúde terciários para reabilitação e readaptação, 
acompanhamento e cuidado aos idosos que fazem parte da alta grupo de risco. Muitos 
profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, desempenham um papel significativo 
na redução do ponto de pico da COVID-19 e na prevenção de sua propagação. Embora 
os estudos sobre o vírus tenham como objetivo identificar o vírus, encontrar um 
tratamento e determinar os grupos afetados, torna-se necessário analisar os métodos de 
enfermagem para o manejo do COVID-19 em idosos, sendo que não foi constatado 
nenhum estudo até à data com foco em enfermagem na COVID-19. 
 
 
 
O conhecimento sobre a COVID-19, incluindo sua apresentação e tratamento, 
está mudando muito rapidamente e as diretrizes estão sendo criadas e atualizadas 
rapidamente.Portanto, é importante manter-se atualizado participando de revisões 
frequentes de novas pesquisas. E devido ao envelhecimento da população, a COVID-19 
vem afetando principalmente os idosos. O fato de a população idosa ser o principal grupo 
que precisa ser protegido da doença enfatiza a importância desta pandemia neste grupo 
de idade. Os idosos devem ser particularmente informados, apoiados e protegidos 
durante esta pandemia. Os enfermeiros são membros essenciais do sistema de saúde e 
funcionam como educadores, conselheiros, advogados e cuidadores no tratamento de 
pacientes com COVID-19. 
O presente trabalho teve por objetivo, apontar a atuação do enfermeiro da ESF 
na reabilitação de idosos com sequelas da Covid-19, indicar quais as principais sequelas 
em idosos; descrever a atuação do Enfermeiro da ESF frente aos cuidados pós-covid a 
nível domiciliar durante as visitas e elaborar um modelo de SAE para reabilitação desses 
idosos com sequelas de Covid-19, à nível domiciliar. 
Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, com busca de referência bibliográficas, 
artigos científicos, teses e dissertações, com caráter quantitativo, utilizando das bases 
DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) e MeSH (Medical Subject Headings) para 
parear descritores em saúde, sendo selecionados os seguintes descritores – ventilação 
mecânica; pneumonia; pneumonia associada a ventilação mecânica; profilaxia a 
pneumonia; enfermagem. A coleta de dados relevante a presente pesquisa foi realizada 
no período correspondente agosto a novembro do ano de 2022. Utilizando-se de base 
de pesquisa de acesso público BVS – Bireme e PubMed, bem como a biblioteca digital 
SciELO, para seleção de evidências primarias e elaboração da pesquisa se utilizou como 
base de dados MEDLINE, LILACS e CINAHL. A organização e escolha do material se 
deu pela escolha de diversos artigos científicos, tendo como foco central a análise de 
conteúdos e extração de artigos que ajudariam na construção da temática analisada. 
Como critério de seleção, priorizou-se a escolha dos artigos científicos em periódicos 
com menos de 10 anos.
 
 
 
 
2. PRINCIPAIS SEQUELAS DE COVID-19 EM IDOSOS 
 
Apesar do vírus não escolher as especificidades pessoais, a Covid-19 tem se 
apresentado como uma doença que não possui predileção por idade, raça, condição 
socioeconômica ou nacionalidade, contudo, observou-se uma alta incidência entre os 
adultos embora as maiores taxas de letalidade tenham sido registradas entre as 
pessoas com mais de 60 anos (CHAU, 2021) 
Os idosos apresentam-se como população de risco para as síndromes 
respiratórias agudas graves, e, portanto, precisam de um olhar atento sobre a sua 
condição de saúde. A literatura aponta que são relatados diferentes graus de 
disfunções físicas, respiratórias e psicológicas em pacientes com Covid-19, 
especialmente entre os idosos. Tendo em vista que a Covid-19 é uma doença recente, 
o conhecimento a respeito do seu comportamento, principalmente no que se refere as 
suas sequelas e desfechos a longo prazo, ainda é bastante incipiente e tem inquietado 
diversos pesquisadores. É preciso considerar a possibilidade de surgimento de 
sequelas ou comprometimentos entre os pacientes que foram acometidos por esta 
doença, principalmente entre àqueles que a tiveram na forma mais grave e 
necessitaram de cuidados intensivos (MEDINA, 2020). 
Antes do desenvolvimento da vacina, com participantes que se recuperaram da 
Covid-19 após um período de hospitalização, identificaram que independentemente 
da idade dos participantes, em 87,4% dos casos verificou-se a persistência de pelo 
menos um sintoma após o período de internação, sendo mais frequente a fadiga e a 
dispneia. Nesta mesma perspectiva, os resultados de uma pesquisa desenvolvida em 
Israel evidenciaram que 79,8% das pessoas que desenvolveram sequelas após a 
Covid-19 tinham mais de 60 anos. Os estudos reforçam que inúmeras pesquisas têm 
sido desenvolvidas com foco no período agudo da infecção, entretanto, é de extrema 
necessidade que seja realizado um monitoramento prolongado para que se 
reconheçam os efeitos a longo prazo (CHAU, 2021) 
A pandemia de Covid-19, em especial no Brasil, tem colocado em evidência as 
iniquidades existentes e o quanto o país é discriminatório, sobretudo com as mulheres, 
os idosos, as pessoas com deficiência e com a população negra. Portanto, é urgente 
que se produza conhecimento científico a respeito das consequências da Covid-19 
para que as ações em saúde possam ser desenvolvidas de maneira efetiva, eficaz, 
 
 
 
resolutiva e que realmente atendam às necessidades de saúde das pessoas, 
sobretudo para a população idosa. As experiências internacionais demonstram que 
as estratégias de atenção à Covid-19 centradas exclusivamente na atenção hospitalar 
não são suficientes para o cuidado integral às pessoas, reforçando, portanto, a 
necessidade de fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) visto que esta é a 
porta de entrada preferencial ao sistema de saúde e é o ponto de atenção que 
realizará o cuidado de maneira continua. Ao se considerar os atributos da APS 
vislumbra-se a potencialidade do cuidado ofertado neste nível de atenção para o 
acompanhamento e monitoramento da condição de saúde das pessoas que tiveram 
Covid-19 (CHAU, 2021) 
Neste sentido segundo o reconhecimento do estado de saúde das pessoas 
idosas após a Covid-19 se torna de fundamental importância para que se conheça a 
real dimensão do impacto desta doença sobre a saúde das pessoas a longo prazo, e 
assim o cuidado possa ser planejado e ofertado de maneira integral e resolutiva 
(CHAU, 2021). 
De acordo com as apresentações físicas da SARS são diferentes das do 
COVID-19, e as experiências dos pacientes com essas doenças não são 
necessariamente as mesmas dos pacientes do COVID-19. A COVID-19 parece causar 
uma ampla variedade de sintomas que estão relacionados a muitos sistemas do corpo 
(por exemplo, sistema cardíaco, renal e nervoso). A SARS é mais letal a COVID-19, 
com taxas de letalidade de aproximadamente 10% e 36%, respectivamente, e 
pacientes com ambas as doenças têm maior probabilidade de serem hospitalizados e 
necessitarem de ventilação mecânica (CHAU, 2021) 
As principais comorbidades de pacientes com COVID-19 são hipertensão 
(55%), doença arterial coronariana/acidente vascular cerebral (32%) e diabetes (31%), 
sobretudo em idosos. Pacientes com COVID-19 são menos propensos a ter as 
seguintes doenças crônicas: doenças hepáticas (9%), doença pulmonar obstrutiva 
crônica (7%), malignidade (6%), insuficiência renal crônica (4%), doenças 
gastrointestinais (3%), doenças do sistema nervoso central (<1%) e imunodeficiência 
(1%) (SANTOS, 2021). 
As sequelas como: lesão pulmonar direta de COVID-19 e lesões concomitantes 
em outros órgãos e sistemas devido a COVID-19 são considerações importantes ao 
criar um plano de tratamento de reabilitação para pacientes em recuperação de 
COVID-19. As informações abaixo apresentam várias comorbidades e características 
 
 
 
da COVID-19. No entanto, esse conhecimento continua a evoluir (BITENCOURT, 
2021) 
Após a alta do tratamento intensivo, alguns pacientes que se recuperaram dos 
efeitos respiratórios agudos de COVID-19 precisarão de reabilitação adicional. 
Quantos desses pacientes podem precisar de cuidados pós-agudos? Em um estudo, 
30% dos pacientes hospitalizados com sepse (que tem uma taxa de mortalidade 
semelhante à COVID-19) necessitaram de cuidados em um serviço; outros 20% 
necessitaram de cuidados de saúde ao domicílio (BAGGIO, 2021) 
De acordo com pacientes com COVID-19 que se recuperaram fisicamente e 
tiveram resultados negativos para o vírus duas vezes, são considerados curados e 
não infecciosos. No entanto, há relatos de tais pacientes subsequentemente com teste 
positivo 5-13 dias depois, usando um kit de teste de outro fabricante. O vírus também 
pode persistir nacavidade orofaríngea e nas fezes de um paciente por até 15 dias 
após serem declarados curados de COVID-19 (sem febre, sem sintomas respiratórios, 
2 testes de esfregaço negativos). Esta é uma preocupação particular para os 
pacientes que têm alta para instalações de reabilitação ou cuidados de longo prazo, 
porque eles ainda podem transmitir doenças, potencialmente infectando outros 
pacientes ou residentes. Por causa disso, um adicional de 14 dias em quarentena ou 
alta para uma unidade abaixadora COVID-19 dedicada foi recomendado (HUANG, 
2020) 
Segundo um estudo 20% dos pacientes hospitalizados na China com COVID-
19 apresentavam lesão cardíaca associada. Esses pacientes eram mais propensos a 
ter comorbidades, necessitar de ventilação mecânica e ter outras complicações (por 
exemplo, SDRA 59%, lesão renal aguda 9%, distúrbios eletrolíticos 16%, 
hipoproteinemia 13% e distúrbios de coagulação 7%) e tiveram mortalidade muito 
maior (51% vs 5%). As apresentações podem incluir arritmia, insuficiência cardíaca, 
declínio da fração de ejeção, elevação da troponina I e miocardite grave com função 
sistólica reduzida. Um breve relatório traçou o perfil de uma mulher com mio 
pericardite aguda/insuficiência cardíaca pós-COVID-19 (SANTOS, 2021). 
Com a pesquisa que investigou a lesão cardíaca incluiu estudos transversais 
ou estudos de corte com acompanhamento de curto prazo (4 semanas), os resultados 
de longo prazo são desconhecidos. A taquicardia persistente era comum após a 
SARS; no entanto, ele tendeu a se resolver sozinho e não foi associado a aumento do 
 
 
 
risco de morte. A presença de lesão cardíaca e comorbidades associadas devem ser 
levadas em consideração para pacientes que entram na reabilitação (INCIARDI, 2021) 
Para 36,4% dos pacientes com COVID-19 desenvolvem sintomas 
neurológicos, incluindo dores de cabeça, distúrbios da consciência, convulsões, 
ausência de olfato e paladar e parestesia. A síndrome da encefalopatia reversível 
posterior, que causa cefaleia, confusão, convulsões e perda visual, é uma 
complicação potencial da COVID-19. Foi relatado que a encefalite viral é causada por 
COVID-19, e edema do tecido cerebral e degeneração neuronal parcial foram 
encontrados em pacientes falecidos (BITENCOURT, 2021) 
Para pacientes gravemente afetados por COVID-19 são mais propensos a ter 
lesão renal aguda, bem como infecção secundária. Sobreviventes de SDRA com 
ventilação mecânica relataram complicações como estenose traqueal, ossificação 
heterotópica, contraturas, úlceras de decúbito, rouquidão, perda dentária, perda 
auditiva neurossensorial, zumbido, lesões do plexo braquial e neuropatias por 
compressão (fibular e ulnar). Eles também tinham preocupações com relação a 
cicatrizes e mudanças na aparência devido a uma variedade de causas (BAGGIO, 
2021) 
Em um estudo, identificou que pacientes com insuficiência respiratória ou 
choque, após a admissão na UTI (91% foram ventilados mecanicamente), os escores 
de cognição globais medianos (medidos pela Bateria Repetível para Avaliação do 
Status Neuropsicológico) foram em média 1,5 DP abaixo do ajustado para idade 
população média e semelhante à de pacientes com comprometimento cognitivo leve 
(BAGGIO, 2021). 
O comprometimento cognitivo pode persistir podendo afetar 70% -100% dos 
pacientes na alta; 46% - 80% ainda o têm um ano depois e 20% ainda o têm após 5 
anos. Todos os componentes da cognição podem ser afetados, incluindo atenção, 
habilidades visuais-espaciais, memória, função executiva e memória de trabalho. No 
entanto, há uma grande variação nesses efeitos. (KHO, 2020) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AOS CUIDADOS PÓS-COVID 19. 
 
Desde o início da pandemia, diversos profissionais da saúde se mobilizaram 
em todo o mundo, trabalhando no limite da exaustão física e emocional para salvar o 
maior número de vidas possível. Em meio a uma crise sanitária sem precedentes, uma 
das áreas que mais ganharam relevância e protagonismo foi a Enfermagem. (KHO, 
2020) 
O enfermeiro como membro da equipe de saúde da Atenção Primária de 
Saúde, é o responsável em receber os pacientes, proceder com a triagem dos casos 
suspeitos, mostrar o nível para o tratamento, promover ações de cuidado a partir da 
gravidade do caso, realizar a consulta de enfermagem, podendo solicitar alguns 
exames complementares, prescrever medicamentos a partir dos devidos protocolos, 
e realizar ações de educação em saúde (FREIRE 2021). 
Diante do exposto, vê-se que a atuação do enfermeiro na atual conjuntura é de 
suma importância, tanto na prevenção e tratamento da covid-19, quanto na realização 
de seu papel central no rastreamento prévio, para que registrada a notificação de 
algum caso da covid, as autoridades de saúde e sanitárias tomem as medidas 
necessárias para conter o avanço do vírus entre a população (FREIRE 2021). 
A enfermagem está no tratamento de casos da Covid-19 e enfrenta sérias 
implicações para que suas condições de trabalho e sua segurança pessoal sejam 
reconhecidas, além desse reconhecimento, precisam ser traduzidas em políticas 
eficazes de suporte e consideração permanente a esses profissionais que travam uma 
luta constante contra o vírus (MOLA; DIAS; COSTA et al, 2019). 
O desconhecimento do comportamento da covid, assim como suas 
consequências impactaram a vida das pessoas em geral de forma significativa, em 
especial aos profissionais de saúde, que já se encontram naturalmente em posição 
vulnerável por meio da exposição natural a patógenos encontrados nos ambientes 
hospitalares e trazidos pelos pacientes. A reestruturação dos serviços de saúde 
prestados é necessária, pois exige a interligação entre a gestão do cuidado, o uso de 
indicadores epidemiológicos, mudanças na organização do trabalho, otimização de 
recursos humanos, insumos e tecnologias (MOLA; DIAS; COSTA et al, 2019). 
Nesse contexto, o trabalho do enfermeiro ganhou relevância e visibilidade, 
especialmente na composição dos comitês de planejamento e funcionamento da 
estrutura física, construção de protocolos e fluxos assistenciais, além do papel direto 
 
 
 
no cuidado. Nesse sentido, os profissionais que estão na linha de frente do cuidado 
precisam ser capazes de desenvolver novas estratégias de cuidado que sejam 
seguras para pacientes, para si, para sua equipe e para a comunidade por onde 
circulam após o término do turno de trabalho. Portanto, a adequação dos processos 
de gestão e trabalho, magnitude da pandemia, é uma condição necessária e requer 
uma série de estratégias individuais e institucionais. (MARINELLI; SILVA; SILVA, 
2016). 
Alguns enfermeiros tiveram que lutar contra o abuso de substâncias ilícitas, que 
foi um grande desafio à medida que a pandemia persiste. Aumentos significativos no 
uso de substâncias têm sido relatados desde março de 2020. Isso pode estar 
relacionado ao isolamento social. O sucesso na recuperação depende da interação 
social na forma de terapia individual, terapia de grupo, reuniões de patrocinadores, 
programas de tratamento e programas como Alcoólicos Anônimos/Narcóticos 
Anônimos. Embora muitos desses programas tenham se adaptado aos serviços 
online, o que impactou na recuperação de diversos profissionais. A ausência de 
responsabilização presencial pode ser um fator, bem como o aumento da carga de 
trabalho, preocupações com a segurança pessoal e familiar, o aumento do estresse 
no trabalho, as preocupações financeiras e os serviços de suporte limitados 
(MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). 
Embora ainda não estejam disponíveis dados nacionais abrangentes sobre 
profissionais de saúde e recaídas na utilização de entorpecentes durante a Covid-19, 
a prevalência de uso de substâncias em enfermeiros e outros profissionais de saúde 
não é maior do que a população em geral. Em maio de 2021, a Anvisa realizou uma 
pesquisa com 1.079 pessoas em todo o país para entender o impacto dapandemia. 
Aproximadamente 20% dos entrevistados relataram que o uso de substâncias 
próprias ou familiares aumentou desde o início da pandemia. Além disso, uma 
pesquisa realizada em são Paulo um laboratório, encontrou aumentos acentuados de 
cocaína (até 10%), heroína (até 13%), metanfetamina (até 20%) e fentanil não 
prescrito (até 32%) em uma amostra nacional de 500.000 telas de drogas de urina de 
março até meados de maio de 2020 (Freire, 2021) 
Desde o início da pandemia, alguns programas internacionais financiado pela 
OMS, relatou o aumento nas recaídas e retorno ao uso de substâncias. Antes da 
pandemia Covid-19, em um período de relatório de seis meses de setembro de 2019 
a fevereiro de 2020, possui uma taxa de recaída de aproximadamente 15%. Durante 
 
 
 
a pandemia Covid-19, de maio de 2020 a setembro de 2020, a OMS mostrou que a 
recaída de profissionais de enfermagem que utilizavam substância químicas foi de 
aproximadamente 17%. Na pesquisa os enfermeiros relataram, que o aumento da 
quarentena devido à exposição Covid-19 e falta de tratamento aumentou o número de 
recaídas (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). 
Atualmente, existem dados limitados sobre o número de enfermeiros que 
contraíram ou morreram do Covid-19. No entanto, estima-se que milhares de 
enfermeiras foram infectadas ou perderam suas vidas enquanto cuidavam de 
pacientes infectados com Covid-19. O COREN estimam que os enfermeiros foram 
responsáveis por 32% de todas as mortes de profissionais de saúde durante o 
combate ao Covid-19 no Brasil. Nos EUA a ANA (American Nurses Association) 
também mantém uma lista de enfermeiros que morreram devido ao Covid-19, 
apresentado por familiares, amigos ou colegas de trabalho (MARINELLI; SILVA; 
SILVA, 2016). 
Outra mudança comprometedora na pandemia que inibiu a capacidade dos 
enfermeiros de continuar a desenvolver a prática profissional em áreas altamente 
afetadas foi a falta de cuidados com a criança e o fechamento das escolas. Isso muitas 
vezes exigia que os pais ficassem em casa com seus filhos. Como profissionais de 
saúde são essenciais em muitas áreas do país, as enfermeiras lutavam para encontrar 
familiares, vizinhos e voluntários para cuidar de seus filhos pequenos para que 
pudessem voltar ao trabalho onde suas habilidades e conhecimentos eram 
necessários. Para complicar ainda mais a situação, crianças e adolescentes mais 
velhos eram frequentemente deixados em casa sem supervisão. Isso criou uma 
tensão emocional sobre as enfermeiras e suas famílias, além de ocasionar problemas 
financeiros e sentimentos incertos de prioridades conflitantes entre a família e o 
compromisso profissional (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PROCESSO 
DE REABILITAÇÃO DOS IDOSOS COM SEQUELAS DE PÓS-COVID 19. 
 
Wanda de Aguiar Horta introduziu a SAE no Brasil, na década de 70 e à 
princípio, a assistência de enfermagem se baseava na teoria das necessidades 
humanas, onde o objetivo era propor um novo processo de enfermagem composto por 
6 etapas (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). 
A implantação da SAE deve estar de acordo com a missão, visão e objetivos 
da instituição. Ressaltando que, acima de todos os benefícios que ela dispõe, está à 
vontade, a dedicação da equipe de enfermagem, além do apoio da instituição de forma 
reorganizar o serviço, reserva dos recursos humanos e materiais de forma a priorizar 
a assistência (COFEN, 2016). 
Apesar do uso da SAE ser uma disposição legal, conforme orientado pelo 
Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), discute-se sua eficiência e possíveis 
divergências que surgem entre auxiliares de enfermagem e pesquisadores quanto sua 
aplicação. Porém, sabe-se que a SAE pode beneficiar o pensamento crítico e a 
atuação dos enfermeiros, assim como a comunicação entre a equipe de atendimento 
(OLIVEIRA, ALMEIDA, MOREIRA et al, 2019). 
Para que sejam propostas soluções que venham a contribuir para a viabilização 
da SAE, é de suma importância a identificação do nível de conhecimento da equipe 
de enfermagem sobre o assunto. Isso fará com que a metodologia de trabalho seja 
aperfeiçoada, demonstrando a intenção de melhorar a qualidade da assistência 
prestada ao paciente institucionalizado, enriquecendo a prática dos profissionais, 
elevando o desempenho destes nesse processo (MOLA; DIAS; COSTA et al, 2019). 
Quando olhamos para a história da enfermagem e vemos o processo de 
enfermagem (PE), acreditamos que essa ferramenta faz parte da enfermagem 
moderna. Porém, aos olhos de Florence Nightingale, notamos que somente o termo 
não fazia parte de suas recomendações que hoje servem para expressar esse 
conceito de cuidar. Surge a assistência de enfermagem como um processo 
interpessoal, logo a visão sobre a pessoa como um ser que necessita de assistência 
em todos os aspectos de sua integridade, não mas direcionado apenas para a 
patologia. (FREIRE, 2021) 
A Sistematização de Assistência em Enfermagem (SAE) corresponde à uma 
metodologia científica utilizada pelo enfermeiro na implementação da assistência e a 
 
 
 
utilização da SAE confere maior segurança aos pacientes, melhorando a qualidade da 
assistência e autonomia dos profissionais de enfermagem. (MARINELLI; SILVA; 
SILVA, 2016). 
Por modelo assistencial, compreende-se a organização das ações para 
intervenção no processo saúde/doença, dentre as quais se destaca a articulação dos 
recursos físicos, tecnológicos e humanos demandados para enfrentar os problemas 
de saúde existentes em uma coletividade. Com isso, podem existir modelos que 
desenvolvam exclusivamente intervenções de natureza médico-curativa e outros que 
incorporem ações de promoção e prevenção. (FREIRE, 2021) 
No modelo assistencial vigente no setor da saúde suplementar, os indivíduos 
são atendidos a partir da demanda espontânea, suscitada pela presença de sintomas 
ou doenças. Há uma concentração crescente de consultas médicas especializadas, 
exames diagnósticos, terapias, internações e cirurgias que nem sempre se traduzem 
em maior resolutividade e recuperação da saúde. (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). 
Para os idosos, os programas devem ser construídos com base na 
integralidade do cuidado, com o protagonismo do profissional de saúde de referência 
e sua equipe. Portanto, não se trata do gerenciamento de doença crônica, mas sim 
do gerenciamento do perfil de saúde do doente, em que muitas vezes o tratamento de 
alguma manifestação só pode ser conduzido com a redução ou suspensão de outras 
ações que vinham sendo desenvolvidas. (MARINELLI; SILVA; SILVA, 2016). 
É por isso que a equipe de saúde da geriatria e gerontologia tem um perfil 
bastante distinto em relação às demais faixas etárias. O gerenciamento de doenças 
crônicas foca nas intervenções em saúde favoráveis ao alcance de uma relação mais 
custo-efetiva. (FREIRE, 2021) 
Em linhas gerais, os objetivos de um programa para gerenciamento de crônicos 
são identificar os indivíduos doentes e com alto risco assistencial; prevenir as 
exacerbações e complicações das doenças; aumentar o envolvimento do paciente no 
autocuidado; e construir uma base de dados sobre os doentes crônicos. (FREIRE, 
2021) 
Segundo a Resolução COFEN 358/09 dispõe sobre a Sistematização da 
Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em 
ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de 
Enfermagem. O PE o processo tem sido definido como uma forma sistemática e 
dinâmica de prestar cuidados de enfermagem, realizado por meio de cinco etapas 
 
 
 
interligadas: Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem), 
Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento de Enfermagem, Implementação e 
Avaliação de Enfermagem (COFEN, 2009). 
Desse modo o cuidado de enfermagem deve estar fundamentado em 
conhecimento e raciocínio clínico-científico, a fim de prestar a assistênciade qualidade 
ao cliente. O enfermeiro em sua graduação aprende através de estudos de caso, se 
preparar para possíveis atendimentos durante sua carreira profissional. (COFEN, 
2009). 
 
4.1 INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM SEQUELAS PÓS-COVID 
 
Estudos reforçam que dentre as funções do enfermeiro, que abrangem desde a 
gerência da unidade até a prática assistencial do paciente está a Sistematização da 
Enfermagem, que é composta por fases, sendo a coleta de dados ou investigação a 
primeira delas, onde é realizado uma entrevista com o paciente; a segunda fase é o 
diagnóstico de enfermagem, onde o enfermeiro analisa os dados coletados, visa um 
planejamento, implementação e avaliação de enfermagem que servem como 
ferramenta para desenvolver e planejar intervenções a serem realizadas nesse 
paciente pela equipe de enfermagem afim de promover sua recuperação eficaz. 
(BITENCOURT, 2021) 
 
a. Monitorar os sinais vitais, principalmente FC, PA e P; 
b. Observar nível de consciência. Em caso de alteração (ansiedade e 
agitação), obnubilação ou prostração/rebaixamento; 
c. Observar presença de cefaleia, dor lombar ou abdominal; 
d. Observar presença de mal-estar ou náusea; 
e. Avaliar a presença de edema (escala de cruzes de 1 a 4) e/ou sinais 
flogísticos nos membros; 
f. Observar quantidade e aspecto do débito urinário; 
g. Monitorar a perda de líquidos – sangramento, vomito, diarreia, sudorese 
excessiva, sialorreia; 
Em casos mais extremos o paciente pós-covid necessita de tratamento 
dialítico, permitindo a substituição de algumas das funções mais importantes dos 
nossos rins, nomeadamente a regulação do volume extracelular (através da retirada 
 
 
 
de líquido com a ultrafiltração) e a eliminação de elementos que se acumulam na 
insuficiência renal como, por exemplo, o potássio e a ureia (através do mecanismo de 
difusão), conforme apontam. (BITENCOURT 2021) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A pandemia Covid-19 não é apenas um momento de crise, mas uma 
oportunidade para alcançar um melhor ambiente de prática de enfermagem. Algumas 
boas mudanças no ambiente de prática de enfermagem ocorreram, o que inclui 
melhoria do profissional e habilidade do enfermeiro. Mais esforços são necessários 
para resolver os problemas de escassez de pessoal e baixa participação. Os efeitos 
da pandemia Covid-19 no trabalho de enfermagem serão sentidos por um período. A 
pandemia expôs questões subjacentes e criou problemas no recrutamento, 
preparação educacional, retenção, bem-estar, compreensão da migração da força de 
trabalho. 
Para o atendimento de pacientes com o novo coronavírus, também se 
destacaram ações voltadas à adaptação da estrutura física e ao uso de EPIs. Os 
achados obtidos evidenciam o esforço dos profissionais/gestores da área da saúde e 
enfermagem no desenvolvimento de adaptações estruturais e reorganizações dos 
processos assistenciais no contexto hospitalar, com isso esperamos que essa 
pesquisa contribua para elaboração de estudos futuros. 
O Enfermeiro é o responsável por gerenciar as intervenções necessárias para 
a estabilização hemodinâmica do paciente com sequelas pós-covid 19. Dentre as 
intervenções prescritas pelo enfermeiro estão: monitorização dos sinais vitais; 
observação do nível de consciência; presença de cefaleia, dor lombar ou abdominal; 
presença de mal-estar ou náuseas; avaliação de edema e/ou sinais flogísticos nos 
membros; monitorização da perda de líquidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Artigo de revisão • j. bras. patol. med. lab. 56 • 2020.

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