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BIOTERÁPICOS Prof. Me Saulo José Figueiredo Mendes São Luís, 2017 UNIVERSIDADE CEUMA REITORIA E PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE FARMÁCIA INTRODUÇÃO • Constantine Hering • Preparado a partir de um lisado de serosidades de lesões de sarna retiradas em doentes não tratados. É o medicamento central do modo psórico. • Psoricum; • Indicações: Doenças de pele crónicas e/ou reincidentes • Nosódio: Preparação farmacêutica homeopática obtida a partir de produto patológico de origem animal ou vegetal; NOSÓDIO Nosódio, do grego nósos (doença), é o medicamento preparado, segundo a farmacotécnica homeopática, a partir de material patológico animal ou vegetal (órgãos doentes e secreções patológicas) NOSÓDIO • Johann Wilhelm Lux (1777-1839), primeiro veterinário homeopata, em 1831, atendendo ao pedido de um criador de gado cujos animais estavam sendo mortos por uma epidemia de mormo, prescreveu o muco nasal de um animal doente, diluído na potência 30CH. • Em 1833 editou suas experiências no livro a Isopatia dos contágios – em que todas as doenças contagiosas trazem em seus próprios produtos de contágio o meio de cura. ISOPATIA ISOPATIA Isopatia, do grego isos (igual) e pathos (sofrimento, doença), é um método terapêutico que visa combater as doenças com os produtos elaborados pela própria doença ou com materiais provenientes do organismo doente . Esses produtos, preparados por meio da farmacotécnica homeopática, são denominados isoterápicos. A isopatia leva o clínico ao raciocínio simples, em função do agente casual e dos produtos patológicos da doença. E os aspectos psicossomáticos? BIOTERÁPICOS BIOTERÁPICOS Isoterápicos Nosódios Autoisoterá picos BIOTERÁPICOS Bioterápicos são medicamentos preparados de acordo com a farmacotécnica homeopática a partir de produtos biológicos. As substancias que dão origem são identificadas como fontes para bioterápicos BIOTERÁPICOS • Os bioterápicos podem ou não apresentar patogenesias; • Os nosódios de Hering, por exemplo, são bioterápicos que apresentam patogenesias. • Os bioterápicos destituídos de patogenesias prioriza o microrganismo, seus produtos e a doença correspondente. SITUAÇÕES: • Nos quadros doentios que se identificam com a totalidade sintomática obtida durante o experimento no homem sadio; • Quadros infecciosos de etiologia conhecida , atuando como coadjuvantes terapêuticos; • Nas reações de hipersensibilidade, atuando como dessensibilizantes (poeira, pólen, alimentos etc). BIOTERÁPICOS • São produtos cujo insumo ativo é constituído por amostras preparadas e fornecidas por laboratórios industriais especializados. • Classificados em bioterápicos de estoque e isoterápicos BIOTERÁPICOS DE ESTOQUE • Bioterápicos códex são obtidos a partir de vacinas, soros, toxinas e anatoxinas, inscritos na Farmacopeia francesa; • Bioterápicos simples são obtidos a partir de culturas microbianas puras, lisadas e atenuadas; • Bioterápicos complexos são obtidos a partir de órgãos doentes, secreções ou excreções patológicas; • Bioterápicos ingleses, também chamados de nosódios intestinais de Bach- Paterson, são obtidos a partir de microrganismos da flora intestinal que não fermetam a lactose, presentes nas fezes de doentes crônicos. • Bioterápicos Roberto Costa são obtidos a partir de microrganismos vivos, conforme técnica desenvolvida pelo pesquisador brasileiro Roberto de Andrade Costa. BIOTERÁPICOS DE ESTOQUE • São preparações medicamentosas feitas a partir de insumos relacionados com a enfermidade/doença do paciente. • Autoisoterápicos: São isoterápicos cujos insumos ativos são obtidos do próprio paciente; • Heteroisoterápicos: são isoterápicos cujos insumos ativos são externos ao paciente (origem exógena), como alérgenos, poeira, pólen, solventes, etc. ISOTERÁPICOS • Os bioterápicos encontram-se amparados na legislação: • RDC n. 67/2007 e na RDC n. 214/2004 • A farmácia que manipular autoisoterápicos deverá ter área específica para coleta e manipulação até 12CH ou 24DH. • A inativação microbiana do material deverá ser realizada antes de sua entrada na área de manipulação; • O local de coleta não deve servir para outros fins nem funcionar como área de circulação; • A farmácia deve manter um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). LEGISLAÇÃO
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