Buscar

Relatório estágio supervisionado em analises clinicas setor Microbiologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FACULDADE DE BIOMEDICINA
JONHY CLEBER RODRIGUES DE SOUZA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISES CLÍNICAS 
Setor Microbiologia
BELÉM-PA
2022
JONHY CLEBER RODRIGUES DE SOUZA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISES CLÍNICAS 
Setor Microbiologia
Relatório de estágio supervisionado em análises clínicas setor microbiologia apresentado a Universidade Federal do Pará, como requisito para aprovação na disciplina estágio supervisionado I
Orientador(a):Prof. Dra. Lucimar Di Paula Madeira
BELÉM-PARÁ
2022
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	CONTEXTUALIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO	5
2.1.	Atividades Desenvolvidas Ao Longo Do Estágio	5
2.2.	Meios De Cultura E Suas Características	5
2.3.	MEIO SELETIVO	5
2.4.	Meio Diferencial	6
3.	TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM	8
4.	UROCULTURA COM ANTIBIOGRAMA	9
5.	MEIOS DE CULTURAS	10
5.1.	Interpretação Do Crescimento	11
6.	PROVAS BIOQUÍMICAS	11
7.	ANTIBIOGRAMA	12
8.	LEITURAS DE LÂMINA DE SECREÇÃO VAGINAL	13
9.	HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO	14
10.	CONCLUSÃO	15
11.	REFERENCIAS	15
INTRODUÇÃO
O presente relatório de estágio obrigatório supervisionado descreve as atividades desenvolvidas na disciplina de Estágio Supervisionado I da Universidade Federal do Pará – Setor Microbiologia. O estágio foi realizado primeiramente no Laboratório de Microbiologia do ICB e posteriormente no laboratório de microbiologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto.
 Parte do estágio também foi realizado no Laboratório de dermatoimunologia da UFPA(LDI-UFPA). Este relatório tem por objetivo relatar e descrever as atividades desenvolvidas nos campos de estágio, visitados durante todo o período de estágio.
A disciplina de Estágio Obrigatório Supervisionado no curso de Biomedicina tem por objetivo complementar a formação do estudante, devido às atividades práticas desenvolvidas nas áreas escolhidas, contribuindo com sua formação e o preparando para o mercado de trabalho.
O estágio foi realizado no período de 07 de novembro a 01 de dezembro de 2022. Durante esse período foram acompanhadas atividades envolvendo técnicas de preparo de meios de cultura, noções de cuidados na fase pré e pós analíticas dos exames de uroculturas, técnicas de coloração, bem como preparação, leitura e interpretação de lâmina de bacteriocopia etc.
O estágio é uma etapa de suma importância na vida acadêmica do estudante, no qual este tem a oportunidade de colocar em prática todo o conhecimento adquirido durante a graduação. Considerando que cada vez mais as empresas exigem profissionais com habilidades e bem-preparados, o estágio é a ocasião que o aluno tem de mostrar sua criatividade, independência, proatividade, iniciativa e responsabilidade.
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
O estágio supervisionado obrigatório no setor de Microbiologia ocorreu no LAC-ICB (Laboratório de análises clínicas da Universidade federal do Pará), localizado na Rua augusto Correa, 01, no Bairro do Guamá em Belém do Pará, o qual faz parte do Instituto de Ciências Biológicas (ICB-UFPA). As atividades foram instruídas pela professora Dra. Lucimar Di Paula Madeira, responsável pelo setor.
Atividades Desenvolvidas Ao Longo Do Estágio
As atividades desenvolvidas ao longo do período de estágio, foram todas pautadas na rotina laboratorial em microbiologia, o laboratório é composto por uma sala onde realizavam-se as atividades laboratoriais onde a professora responsável, à técnica e estagiários se encontram, equipada com capela de fluxo laminar, estufa, microscópio para leitura de Gram e geladeiras onde são armazenadas amostras. 
Meios De Cultura E Suas Características
Os meios de cultura são preparações nas quais, ao longo de suas formulações, contêm nutrientes necessários para proporcionar o crescimento de micro-organismos; os mesmos podem ser sólidos, líquidos ou semissólidos; em sua composição, há a necessidade em haver nutrientes considerados essenciais, e em concentrações relevantes, para que não ocorra uma situação inibitória de crescimento. 
A esterilização deve ser realizada após a preparação de cada meio de cultura. O objetivo desta etapa é eliminar qualquer organismo vivo classificado como contaminante. Após finalização da preparação, o meio de cultura deve ser mantido em local livre de contaminação, para que no momento de sua utilização, ele esteja em perfeitas condições.
Os meios de cultura são classificados em alguns tipos, que seguem abaixo:
. Seletivo;
. Diferencial;
. Enriquecimento;
. Transporte.
MEIO SELETIVO
Os meios classificados como seletivos, são aqueles que suprimem o desenvolvimento (ato de crescimento) de determinados micro-organismos em benefício de outros. De uma maneira bem básica e popular, eles inibem o
micro-organismo na qual o usuário não deseja, e deixa prevalecer
somente o que ele deseja focar.
Ágar MacConkey
Esse ágar é considerado seletivo, pois pelo fato de conter em sua composição sais biliares e cristal de violeta, inibem as bactérias GRAM+, separando as GRAM-.
 Em situações onde a bactéria fermenta lactose,o pH do meio torna-se ácido, obtendo coloração vermelha. Quando não há fermentação da lactose, significa que o meio possui caráter básico, obtendo cor amarela. Exemplo:
 E. coli S. aureus S. enteritidis
Meio Diferencial
Os meios classificados como diferencial, entre diversos grupos de micro-organismos baseando-se na capacidade de metabolização de componentes específicos do meio de cultura ou morfologia das colônias, permitem a distinção.
 Ágar Sangue
 O mesmo é considerado diferencial pois permite verificar se a bactéria ocasiona hemólise ou não. A hemólise é notada quando há presença de um halo ao redor da colônia. Há uma interpretação com respeito a hemólise também, ou seja:
• β hemólise: hemólise total.
• α hemólise: hemólise parcial.
• γ hemólise: sem hemólise.
 Ágar Sangue 
Obs: Não é considerado um meio seletivo pois permite o crescimento tanto de bactérias GRAM+ como de GRAM-.
 S. pneumoniae(α) S. pyogenes(β) E. coli(γ)
Ágar CLED (cystine lactose electrolyte deficiente)
Indicado para isolamento, enumeração e identificação de micro-organismos e indicar a fermentação de lactose. Isolar e quantificar microrganismos Gram positivos, Gram negativos e leveduras. Cor natural do meio: verde.
Resultado: 
 
 Verde (lactose -) Amarelo (lactose+) 
Ágar Manitol
É um meio de cultura seletivo: Contém peptonas e extrato de carne bovinos, que fornecem nutrientes essenciais; e, 7,5% de cloreto de sódio, que resulta na inibição parcial ou completa de outras bactérias que não os estafilococos. É um meio de cultura diferencial: Sua formulação contém o açúcar manitol.
 
 Ágar Manitol
TÉCNICA DE COLORAÇÃO DE GRAM
A coloração de Gram é um passo muito importante na caracterização e classificação inicial das bactérias. Afinal, esse método de coloração permite que as bactérias sejam visualizadas no microscópio óptico, uma vez que sem a coloração é impossível observá-las ou identificar sua estrutura.
O método de coloração de Gram recebeu esse nome em homenagem ao patologista dinamarquês Hans Christian Joachim Gram que realizou a descoberta em 1884 e, aliás, até hoje continua sendo a mais utilizada nos laboratórios de análises clínicas e microbiologia. Através da coloração é possível identificar e diferenciar os dois principais grupos de bactérias, sejam Gram-positivas ou Gram-negativas.
A princípio, há diferentes graus de permeabilidade na parede dos microrganismos Gram-positivos e Gram-negativos.
As bactérias Gram-positivas retêm o cristal violeta devido à presença de uma espessa camada de peptidoglicano (polímero constituído por açúcares e aminoácidos que originam uma espécie de malha na região exterior à membrana celular das bactérias) em suas paredes celulares, apresentando-sena cor roxa.
Já as bactérias Gram-negativas possuem uma parede de peptidoglicano mais fina que não retém o cristal violeta durante o processo de descoloração e recebem a cor vermelha no processo de coloração final.
 
 Gram positiva	 Gram negativa
 UROCULTURA COM ANTIBIOGRAMA
Urocultura. É o exame que detecta e identifica a presença de bactérias no trato urinário. Os rins e a bexiga são ambientes estéreis, onde normalmente não há bactérias, portanto, a urocultura pode indicar a presença delas. Neste exame, a urina é inoculada em meio de cultura.
A urocultura é uma técnica quantitativa e, tradicionalmente, o diagnóstico é baseado no número de unidades formadas de colônias/ml de urina (UFC/mL). É o exame mais solicitado em laboratório de microbiologia clínica.
É importante salientar que o EAS, é um exame que ajuda muito no diagnóstico das ITU, porém, ele é muito inespecífico e sozinho não proporciona um diagnóstico preciso. Com o isolamento do microrganismo em meio de cultura, é possível observar os seguintes parâmetros: odor de crescimento, morfologia e pigmentação das colônias e, em especial, o resultado das provas bioquímicas.
A coleta da urina deve ser feita, preferencialmente, na primeira urina matinal, desprezando-se o primeiro jato e colhendo-se o jato médio, com uma antissepsia anterior, com água e sabão. Essa medida reduz o risco de contaminação da urina com bactérias presentes na microbiota genital. Após a coleta, a urina deve ser processada em até 2 horas, caso esteja em temperatura ambiente. Caso seja refrigerada (2-8º C), pode ser processada em até 24 horas.
Para realizar a cultura, a Semeadura semiquantitativa em placa – certamente é a técnica mais empregada, em que se homogeneíza a urina e, com auxílio de alças calibradas (0,01 ou 0,001 mL), realiza-se o esgotamento do material em uma linha central, fazendo estrias com auxílio da própria alça. Incubar e analisar o isolamento.
MEIOS DE CULTURAS
Em urocultura, pelos achados epidemiológicos, em que 70% das ITU são ocasionadas por enterobactérias, é preconizado usar meios seletivos para os Gram-negativas. Logo, uma opção é o Ágar MacConkey, seletivo para bactérias Gram-negativas. O ágar CLED é o meio classicamente usado na maioria dos laboratórios brasileiros, pois permite o crescimento de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas.
Crescimento de colônias Gram negativa
Interpretação Do Crescimento
É importante que o crescimento demonstre isolamento bacteriano, evidenciando-se apenas um tipo morfológico de colônia. As ITU não ocorrem por associação de patógenos, usualmente. Logo, aparecimento de 2 ou 3 tipos distintos de colônias sugere contaminação da amostra.
Com o crescimento e isolamento bacteriano podemos observar outros aspectos, como forma e consistência da colônia, odor pós-crescimento, coloração da colônia, alteração de cor do meio, hemólise, entre outros. Todos esses fatores contribuem para um pressuposto diagnóstico da espécie. O diagnóstico final é viável após realização das provas bioquímicas.
Em relação ao aspecto quantitativo, a presença de 100.000 UFC/mL de urina, somado à piúria, é sugestivo de ITU. Quando temos uma quantidade inferior, deve-se ter cuidado ao interpretar o caso, pois se pode tratar de um caso de bacteriúria, com elevação da microbiota na urina. Logo, os dados da cultura quantitativa, do exame de urina rotina e os dados clínicos devem ser correlacionados, para chegar a um diagnóstico.
PROVAS BIOQUÍMICAS
As provas bioquímicas consistem em sucessivos testes em meios de culturas específicos que indicam ação metabólica do microrganismo através da alteração cor, turbidez, pH entre outros. Por tanto, a identificação de uma Enterobactéria se caracteriza como um trabalho investigativo laboratorial, e para isso é necessário conhecer o comportamento metabólico para equiparar com os diversos resultados obtidos. Como por exemplo:
Prova da catalase: Observação da formação de bolhas de oxigênio através do contato do microrganismo com peróxido de hidrogênio indicando a ação da enzima
catalase.
Teste TSI: É usado para a diferenciação de bacilos entéricos Gram-negativos baseados na fermentação dos carboidratos e produção de sulfeto de hidrogênio.
ANTIBIOGRAMA
O antibiograma é uma técnica destinada a determinação da sensibilidade bacteriana in vitro à agentes antimicrobianos também conhecida como Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos. existem vários testes de sensibilidades à antimicrobianos disponíveis como o de diluição em ágar, gradiente em ágar e até métodos automatizados, porém, o teste de disco-difusão de Kirby e Bauer padronizado pelo NCCLS (National Committee for Clinical Laboratory Standards, 1997) é a metodologia mais difundida e utilizada na rotina de análises clínicas devido a sua praticidade de execução, baixo custo e confiabilidade e baseia-se no depósito de discos de papel-filtro impregnados com quantidades apropriadas e padronizadas de antimicrobiano em ágar uniformemente semeado com a bactéria a ser testada.
O procedimento técnico consistia no preparo de uma suspensão de bactérias de cultivo recente (entre 18 e 24 horas) em solução salina estéril até se obter turvação compativel com 0,5 da escala de Mac Farland. Para isso, usava-se um tubo ferido na escala 0,5 como comparativo. Em seguida, embebedava-se um swab estéril nessa suspensão comprimindo-a na parede para retirar o excesso e semeava-se de forma suave em todas as direções da placa procurando abranger toda a superfície. Com o auxílio de uma pinça flambada e resfriada, os monodiscos eram depositados um a um sobre a superfície de ágar MH, sempre flambando a pinça entre um disco e outro e exercendo uma leve pressão com sua ponta para garantir boa adesão dos discos e então, a placa era incubada à 37°C por 18 a 24 horas. Após esse procedimento faz se a medição dos halos de inibição para a detecção do perfil antimicrobiano da bactéria.
LEITURAS DE LÂMINA DE SECREÇÃO VAGINAL
O sistema urinário feminino é composto pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. É estéril em todo seu trajeto, exceto na porção do óstio externo da uretra, a qual é colonizada por microrganismos presentes na região do períneo. A depender da situação, estes microrganismos, em geral bactérias, podem ascender pela uretra invadindo os órgãos desencadeando a infecção do trato urinário (ITU). 
Deve-se ter em mente que, para ocorrer uma infecção, é necessária a combinação de três elementos: o agente causador, o ambiente propício e o hospedeiro susceptível – tríade epidemiológica. No setor de microbiologia deve se estar atento aos aspectos das lâminas que foram preparadas e coradas para as posteriores visualizações, pois elas podem ajudar a identificar possíveis agentes causadores de ITU, analisando o comportamento dos campos visualizados e tendo em vista o conhecimento da microbiota vaginal.
 
 Microbiota vaginal normal sugestivo de Vaginose Bacteriana
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO
No setor de microbiologia do hospital universitário João de Barros Barreto, foram desenvolvidas as seguintes atividades:
Cultura e semeio de escarro para a detecção de BAAR, com o uso do método Lauril Sulfato de Sódio, que é um método de descontaminação indicado para o tratamento de espécimes paucibacilares, que utiliza uma concentração mais baixa de hidróxido de sódio (1%) que a utilizada em outros métodos, e um agente tensoativo que facilita a homogeneização dos espécimes. Esse método permiti deixar a amostra livre de outros microrganismos mantendo a integridade do bacilo álcool ácido resistente.
O procedimento o consiste em adicionar 3 ml da solução A a aproximadamente 2ml do espécime obtido, agitar a solução e depois usar a solução B para neutralizar a solução A, ao se conseguir o equilíbrio, toda a amostra deve ser centrifugada a 3.000g durante 30 minutos, em centrifuga refrigerada, após esse tempo a amostra será semeada no meio de Lowenstein Jensen, que é um meio de cultura utilizado no isolamento inicial de micobactérias.Constituído por ovos integrais e uma série de outros componentes, sua positividade é indicada por um crescimento de bom a excelente.
Também foram ministrados procedimentos de leitura de lâmina de Baar, em escarro, linfa e LCR, dos quais foi repassado que para escarro, procede a conferencia de 20 campos onde encontrando se mais de 10 bacilos por campo já pode ser considerado +++, nos demais materiais, encontrando-se um bacilo já se deve reportar como positivo.
 CONCLUSÃO
Durante os mais de 15 dias de estágio no setor de microbiologia pude observar a dinâmica laboratorial na referida área, e pude perceber e aprender de forma bem clara as características e a importância clínica de cada microrganismo encontrado, suas formas evolutivas e as referidas patologias causadas por eles. 
Ressalto que muitas das orientações bem como das técnicas que foram ministradas, só puderam ser compreendidas por mim, por conta do conhecimento da referida orientadora da bancada, que com muita paciência e didática, mostrou que a microbiologia é bem mais abrangente do que pensamos e que uma simples amostra pode nos dar informações importantíssimas acerca do paciente em questão.
Ressalto ainda o cuidado que foi dado ao uso correto dos Epis e dos protocolos de segurança, para uma boa prática laboratorial em microbiologia, colaborando com isso, para a fixação e o aprendizado claro e consistente dos conhecimentos teóricos aplicados em sala de aula.
REFERENCIAS
1-Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde, Centro de Referência Professor Hélio Fraga.Manual de bacteriologia da tuberculose. 2a. Ed., Rio de Janeiro, 1994.
2-MERCK. Manual de medios de cultivo. Darmstadt, 1990.
3-http://www.sbpc.org.br/upload/conteúdo/Microbiologia. pdf.
4-https://www.saude.go.gov.br/images/imagens_migradas/upload/arquivos/2017-02/modulo-3—principais-sindromes-infecciosas.pdf.
5-Oplustil, C.P., Zoccoli, C.M., Tobouti, N.R., e Sinto, S.I. Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica, Sarvier, São Paulo, 2000.
6-SILVA N., JUNQUEIRA V. C. A., SILVEIRA N. F. A., TANIWAKI M. H., SANTOS R. F. S., GOMES R. A. R. Manual de Métodos de análise Microbiológica de Alimentos e Água. São Paulo: Livraria Varela, 4ª edição, 2010.
7-KONEMAN et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. p. 216 - 141.

Continue navegando