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Pincel Atômico - 08/12/2022 12:00:20 1/3 Exercício Caminho do Conhecimento - Etapa 14 (17714) Atividade finalizada em 08/12/2022 11:06:30 (604990 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: HISTORIOGRAFIA. [772935] - Avaliação com 5 questões, com o peso total de 1,67 pontos [capítulos - 1] Turma: Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em História - Grupo: FPD-FEV2022 - SGegu0A011222 [79183] Aluno(a): 91381962 - ESTEVAM RAFAEL DE LIMA ANDRÉA - Respondeu 5 questões corretas, obtendo um total de 1,67 pontos como nota [356565_72590 ] Questão 001 “A monarquia de Gao sob os askiya, herdeira de longa tradição de governo, fundava-se nos valores islâmicos s e consuetudinários. Segundo os antigos costumes sudaneses e songhai, o toi (rei) era o pai do povo, dotado de poderes semissagrados, fonte de fecundidade e prosperidade. Quem dele se aproximasse, tinha de se prostrar em sinal de veneração. JaÌ• a tradção islâmica estipulava que o monarca de Gao, muçulmano desde o século XI, devia governar segundo os preceitos do Corão. Estas duas tradições combinavam-se; dependendo da personalidade do soberano, predominava uma ou outra”. (CISSOKO. SeÌ•keÌ•neÌ• Mody. HistoÌ•ria Geral da AÌ•frica : AÌ•frica do seÌ•culo XII ao XVI. BrasiÌ•lia: UNESCO, 2010, vol. IV:p. 218) O texto acima acerca dos Songhais nos permite concluir que o rei dos Songhais era importante politicamente não tendo nenhum tipo de importância sagrada. X o Estado Songhai combinava a influência islâmica e os valores tradicionais. os Songhais fundamentavam-se somente em valores tradicionais africanos. o toi, espécie de rei dos Songhais, era um título simbólico, uma vez que dependia dos sacerdotes para governar. quando os europeus chegaram na região, os Songhais ainda não haviam sido convertidos ao Islã. [356566_72593 ] Questão 002 “Por volta de 1860, Alexander Merensky, um missionário luterano alemão, ouviu de um chefe tribal que ao norte de Limpopo, no centro dos xonas, havia uma cidade de pedra. Em 1871, o geólogo alemão, Karl Mauch, realizou a primeira viagem de estudos científicos à região e três anos depois publicou suas conclusões, que foram divulgadas em uma revista alemã de razoável circulação. O edifício elíptico, na sua opinião, seria uma réplica do palácio onde a rainha de Sabá teria ficado hospedada quando viajara à Palestina. Contudo, a respeito dos construtores, não discorreu muito, limitou-se a dizer que deviam ser desbravadores oriundos de uma civilização da Antiguidade, conhecedora do legado bíblico. Em 1891, Theodore Bent, pago por Cecil Rhodes para investigar o Grande Zimbábue, concluiu, com base em cálculos geodésicos que ele foi obra dos fenícios. Seu livro com tais conclusões foi um sucesso de vendas. A partir de então, investigadores europeus passaram a procurar vestígios que comprovassem a teoria fenícia." (Cf. Gonçalves, José Henrique Rollo. Quem construiu o Zimbábue? In: Diálogos. DHI/UEM, v. 8, n. 1, 2004.). As hipóteses dos investigadores europeus no século XIX acerca das construções do Grande Zimbábue, nos permitem concluir que: Os cientistas europeus sempre procuraram compreender a realidade local africana e investigá- la. Os relatos bíblicos eram muito importantes para as sociedades africanas locais no período da construção do Grande Zimbábue. X Muitos cientistas europeus não concebiam que os africanos fossem capazes de planejar e executar obras tão grandiosas. Os europeus se interessavam muito pelo interior africano e pela história local. Os povos locais africanos sempre foram sujeitos de sua própria história e reconhecidos pelos ocidentais como tais. Pincel Atômico - 08/12/2022 12:00:20 2/3 [356564_84018 ] Questão 003 (Professor de História/RN - adaptada) Entre os séculos VIII e XVII, a África ao sul do deserto do Saara era habitada por vários povos negro―africanos, cada um com seu jeito próprio de ser. Alguns desses povos construíram impérios e reinos prós-peros e organizados, como o Império do Mali e o Reino do Congo. Há poucos do-cumentos escritos sobre o Mali; os vestígios arqueológicos (vasos, potes, pane-las, restos de alimentos e de fogueiras) também são reduzidos. Dentro do contex-to da história africana e de alguns impérios como o Mali, conferia―se a importân-cia notável aos Griôts, que detinham o poder entre as mais variadas tribos por serem os únicos proprietários de terras, responsáveis por distribuir o trabalho e a produção. X eram os indivíduos que tinham o compromisso de preservar e transmitir histórias, fatos históricos, os conhecimentos e as canções de seu povo. eram os líderes religiosos, que baseados em conhecimentos ancestrais, ainda mantêm intacta a religião de seus antepassados. faziam parte do grupo minoritário que cuidavam das transações comerciais, es-pecialmente do comércio de ouro. representavam o grupo majoritário na sociedade, pois, como guerreiros, cuidavam da segurança e das estratégias de guerra. [356564_72586 ] Questão 004 Em relação ao uso de fontes documentais para a escrita da história da África, avalie as afirmações a seguir. I. Os trechos acima fazem referência a duas fontes documentais que, juntamente com a arqueologia, constituem-se em pilares da escrita histórica africana na atualidade. A investigação cruzada desses tipos de fontes possibilita ao historiador uma inovação qualitativa na escrita histórica da África e o questionamento do sistema classificatório que caracterizava este continente a partir de critérios históricos tradicionais. II. O texto I comprova a importância da tradição oral para a escrita da história africana, que se baseia na transmissão verbal de evidências das memórias individuais e/ou coletivas de uma sociedade para as gerações futuras. O uso dessa tradição, limitada a relatos mitológicos, exige do historiador a compreensão dos modos de pensar da sociedade para, posteriormente, interpretá-la. III. O texto II, retirado da narrativa do marroquino lbn Battuta em sua viagem aos domínios do antigo Estado do Mali, na segunda metade do século XIV, representa uma fonte escrita de reconhecida relevância para a história das civilizações africanas. A análise documental desse tipo de fonte permite ao historiador compreender os processos de expansão e adaptação do islamismo nas sociedades africanas. É correto o que se afirma em I e II apenas. I, II e III. X I e III apenas. Pincel Atômico - 08/12/2022 12:00:20 3/3 III apenas. II apenas. [356564_84020 ] Questão 005 (Professor de História/IF-PB) “Antes do século XV, de acordo com o geógrafo gre-go Ptolomeu, o mundo consistia em Mediterrâneo oriental, parte da Europa meri-dional e segmentos do litoral da África do Norte, ao sul do qual jazia um abismo sem fim, um inferno que ninguém ousava penetrar. Esse limitado conceito descri-tivo do mundo e de seu inferno adjacente, semelhante aquele exposto na Bíblia, viria a se tornar a imagem convencional da África. Entretanto, seria impossível negar que existiam diversas civilizações que o mundo pretensamente conscien-te, isto é, a Europa ocidental, ignorava absolutamente. ” (HAMENOO, 2008. p. 109-110) Assim, entre os antigos povos, impérios ou civilizações africanas que os euro-peus desconheciam completamente até o século XV, encontra-se a Civilização Egípcia. X o Império de Songai. o Povo Etíope. o Império de Kush. o Povo Berbere.
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