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A ocupação do continente africano, particularmente a parte subsaariana, teve um longo percurso, a partir de meados do século XI até atingir o seu ápice na segunda metade do século XIX, quando ocorreu uma verdadeira partilha da África por países como França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Bélgica, Espanha, Portugal e Holanda. Esse processo histórico tem sido interpretado como
X extrativismo e processo civilizatório.
mercantilismo e metalismo.
Racismo e Darwinismo social.
colonialismo e imperialismo.
neocolonialismo e capitalismo.

O Brasil é uma país extraordinariamente africanizado. E só a quem não conhece a África pode escapar o quanto há de africano nos gestos, nas maneiras de ser e de viver e no sentimento estético do brasileiro. Por sua vez, em toda a outra costa atlântica podem-se facilmente reconhecer os brasileirismos. Considerando o diálogo atlântico estabelecido entre europeus, africanos e brasileiros entre os séculos XVI e XVIII, referido no mapa e no fragmento do texto, avalie as afirmações a seguir. I- Os portugueses, pioneiros nas expedições de exploração da costa atlântica africana, desde o início estavam interessados no comércio de escravos, que seriam vendidos, inicialmente, na Europa e depois nas ilhas atlânticas, no Caribe e na América Espanhola. II- A multiplicação das rotas comerciais transatlânticas estabelecidas pelos europeus ao longo dos séculos XVI e XVIII, favoreceu o crescimento de cidades do interior africano, visto que muitos povos buscavam nessa região, refúgio diante das capturas ou do aprisionamento por guerra para o comércio de escravos. III- Os intercâmbios produzidos pelo comércio atlântico promoveram a mútua influência entre Brasil e África, como pode ser comprovado pelos laços estabelecidos entre comerciantes baianos e africanos da Costa da Mina, em virtude do interesse desses últimos no tabaco produzido na Bahia. IV- O aumento da produção açucareira no século XVII desencadeou uma demanda considerável por escravos que, nesse período, foram fornecidos pelos portos da Costa da Mina e de Angola, estreitando ainda mais as relações desses com Salvador e Rio de Janeiro. El$\cdot$ correto apenas o que se afirma em
I e III.
II e IV.
X III e IV.
I.
II.

Assinale a alternativa que corresponde a mudanças que a Lei 10.639/2003 trouxe à LDB 9.394/96.
Torna obrigatória a educação de 4 a 17 anos e estipula que a alfabetização das crianças deve ocorrer até o terceiro ano no Ensino Fundamental.
X Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio, da rede pública e privada, o ensino da história e da cultura afro-brasileira e institui o Dia Nacional da Consciência Negra.
Inclui a Educação Infantil na Educação Básica e reconhece que o profissional que atua nessa etapa é professor.
Torna obrigatória a matrícula das crianças com 6 anos de idade no Ensino Fundamental e amplia o Ensino Fundamental para nove anos.
Institui a modalidade Educação Especial e torna obrigatório o atendimento especializado na escola regular para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

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Questões resolvidas

A ocupação do continente africano, particularmente a parte subsaariana, teve um longo percurso, a partir de meados do século XI até atingir o seu ápice na segunda metade do século XIX, quando ocorreu uma verdadeira partilha da África por países como França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Bélgica, Espanha, Portugal e Holanda. Esse processo histórico tem sido interpretado como
X extrativismo e processo civilizatório.
mercantilismo e metalismo.
Racismo e Darwinismo social.
colonialismo e imperialismo.
neocolonialismo e capitalismo.

O Brasil é uma país extraordinariamente africanizado. E só a quem não conhece a África pode escapar o quanto há de africano nos gestos, nas maneiras de ser e de viver e no sentimento estético do brasileiro. Por sua vez, em toda a outra costa atlântica podem-se facilmente reconhecer os brasileirismos. Considerando o diálogo atlântico estabelecido entre europeus, africanos e brasileiros entre os séculos XVI e XVIII, referido no mapa e no fragmento do texto, avalie as afirmações a seguir. I- Os portugueses, pioneiros nas expedições de exploração da costa atlântica africana, desde o início estavam interessados no comércio de escravos, que seriam vendidos, inicialmente, na Europa e depois nas ilhas atlânticas, no Caribe e na América Espanhola. II- A multiplicação das rotas comerciais transatlânticas estabelecidas pelos europeus ao longo dos séculos XVI e XVIII, favoreceu o crescimento de cidades do interior africano, visto que muitos povos buscavam nessa região, refúgio diante das capturas ou do aprisionamento por guerra para o comércio de escravos. III- Os intercâmbios produzidos pelo comércio atlântico promoveram a mútua influência entre Brasil e África, como pode ser comprovado pelos laços estabelecidos entre comerciantes baianos e africanos da Costa da Mina, em virtude do interesse desses últimos no tabaco produzido na Bahia. IV- O aumento da produção açucareira no século XVII desencadeou uma demanda considerável por escravos que, nesse período, foram fornecidos pelos portos da Costa da Mina e de Angola, estreitando ainda mais as relações desses com Salvador e Rio de Janeiro. El$\cdot$ correto apenas o que se afirma em
I e III.
II e IV.
X III e IV.
I.
II.

Assinale a alternativa que corresponde a mudanças que a Lei 10.639/2003 trouxe à LDB 9.394/96.
Torna obrigatória a educação de 4 a 17 anos e estipula que a alfabetização das crianças deve ocorrer até o terceiro ano no Ensino Fundamental.
X Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio, da rede pública e privada, o ensino da história e da cultura afro-brasileira e institui o Dia Nacional da Consciência Negra.
Inclui a Educação Infantil na Educação Básica e reconhece que o profissional que atua nessa etapa é professor.
Torna obrigatória a matrícula das crianças com 6 anos de idade no Ensino Fundamental e amplia o Ensino Fundamental para nove anos.
Institui a modalidade Educação Especial e torna obrigatório o atendimento especializado na escola regular para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

Prévia do material em texto

Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 1/8
EDNA PEREIRA DOS
SANTOS SILVA
Avaliação Online - Capitulos/Referencias 1,2,3,4,5,6 (Curso Online -
Automático)
Atividade finalizada em 18/06/2025 11:20:41 (3473312 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
HISTÓRIA DA ÁFRICA [1508961] - Avaliação com 20 questões, com o peso total de 50,00 pontos [capítulos - 1,2,3,4,5,6]
Turma:
Segunda Graduação: Licenciatura em História p/ Licenciados - Grupo: JANEIRO/2025 - SGice0A310125 [159564]
Aluno(a):
91226737 - EDNA PEREIRA DOS SANTOS SILVA - Respondeu 18 questões corretas, obtendo um total de 45,00 pontos como nota
[353897_389
94]
Questão
001
Entre os séculos VIII e XVII, a África ao sul do deserto do Saara era habitada por
vários povos negros africanos, cada um com seu jeito próprio de ser. Alguns desses
povos construíram impérios e reinos prósperos e organizados, como o Império do Mali
e o Reino do Congo. Há poucos documentos escritos sobre o Mali; os vestígios
arqueológicos (vasos, potes, panelas, restos de alimentos e de fogueiras) também são
reduzidos. Dentro do contexto da história africana e de alguns impérios como o Mali,
conferia-se a importância notável aos griots, que:
Detinham o poder entre as mais variadas tribos por serem os únicos proprietários de
terras, responsáveis por distribuir o trabalho e a produção.

X
Eram os indivíduos que tinham o compromisso de preservar e transmitir histórias,
fatos históricos, os conhecimentos e as canções de seu povo.
Eram os líderes religiosos, que baseados em conhecimentos ancestrais, ainda
mantêm intacta a religião de seus antepassados.
Faziam parte do grupo minoritário que cuidavam das transações comerciais,
especialmente do comércio de ouro.
Representavam o grupo majoritário na sociedade, pois, como guerreiros, cuidavam da
segurança e das estratégias de guerra.
[353897_393
16]
Questão
002
(Professor de História/PM-MG - adaptado)
Leia o texto abaixo. No Rio de Janeiro do século XIX, a concentração de negros
estendia–se desde o mal–afamado Valongo até a "cidade nova sobre o mangue".
Heitor dos Prazeres, um dos frutos mais ilustres daquela região, a ela se referiu como
"pequena África". Tal expressão foi tomada pela historiografia para identificar
exatamente a unidade social e cultural afrobrasileira que se percebe nesses distritos e
em muitos outros redutos semelhantes Brasil afora. (Adaptado de: Eduardo Silva. Dom Obá
II D'África, o príncipe do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 81)
A análise desse texto permite afirmar que o estudo da África, dos africanos e de seus
descendentes no Brasil
impede a plena compreensão do tráfico negreiro e da escravidão no Brasil.
demonstra que os africanos pouco contribuíram para a história do Brasil de maneira
geral.
valoriza a abordagem tradicional da História, centrada no estudo das sociedades
europeias.
dificulta a compreensão da diversidade de povos que formaram o Brasil e os
brasileiros.
X
auxilia na construção de outra memória histórica, destacando a importância dos
africanos e afrodescendentes na história do Brasil.
Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 2/8
[353897_389
88]
Questão
003
 “A África propriamente dita é a parte característica deste continente. Começamos
pela consideração deste continente, porque em seguida podemos deixá-lo de lado,
por assim dizer. Não tem interesse histórico próprio, senão o de que os homens vivem
ali na barbárie e na selvageria, sem fornecer nenhum elemento à civilização. Por mais
que retrocedamos na história, acharemos que a África está sempre fechada no
contato com o resto do mundo, é um Eldorado recolhido em si mesmo, é o país
criança, envolvido na escuridão da noite, aquém da luz da história consciente […].
Nesta parte principal da África, não pode haver história”.
(HEGEL, F. Filosofia de la historia universal. Madri: Revista de Occidente, 1928. p.
187).
 
Neste trecho, o filósofo Hegel evidencia:
X Uma visão em que considera a África primitiva e a-histórica.
Um elogio acerca da histórica e cultura africana.
Uma visão reflexiva acerca da exploração europeia na África.
Uma visão crítica dos estereótipos acerca da África.
Um elogio da diversidade cultura africana.
[353897_389
79]
Questão
004
É comum ouvirmos falar de uma divisão da África em “branca” e “negra”. Muitas
vezes, esse tipo de divisão evidencia:
Uma distinção entre dois grandes blocos culturais distintos: Norte e Sul africano.
Apenas uma divisão geográfica entre norte e sul do deserto do Saara.
Um fator meramente geopolítico.
X
Uma visão racista que opõe uma África considerada “civilizada” a uma África
considerada “bárbara”.
Duas grandes bases linguísticas da África: Nilo-saariana e nígero-congolesa.
[353897_393
22]
Questão
005
(Adaptado. Professor de história/CE) A ocupação do continente africano,
particularmente a parte subsaariana, teve um longo percurso, a partir de meados do
século XI até atingir o seu ápice na segunda metade do século XIX, quando ocorreu
uma verdadeira partilha da África por países como França, Inglaterra, Alemanha,
Itália, Bélgica, Espanha, Portugal e Holanda. Esse processo histórico tem sido
interpretado como
mercantilismo e metalismo.
X colonialismo e imperialismo.
extrativismo e processo civilizatório.
neocolonialismo e capitalismo.
Racismo e Darwinismo social
[353897_393
09]
Questão
006
“[...] surgiu de um sentimento de solidariedade e consciência de uma origem comum
entre os negros do Caribe e dos Estados Unidos. Ambos estavam envolvidos numa
luta semelhante contra a violenta segregação racial. Essa solidariedade que marcou a
segunda metade do séc. 19 propôs a união de todos os povos da África como forma
de potencializar a voz do continente no contexto internacional”. (Disponível em:
http://www.palmares.gov.br/?p=26286)
O texto acima discorre sobre:
Afrocentrismo.
Etnocentrismo.
http://www.palmares.gov.br/?p=26286
Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 3/8
Negritude.
X Pan-africanismo.
Eurocentrismo.
[353897_393
08]
Questão
007
(ENADE) Gilberto Freire, no livro Casa-grande & senzala, analisa aspectos das
relações inter-raciais no Brasil. Considerando a maneira como esse autor desenvolve
em sua análise o mito da harmonia entre as três raças que constituíram a nação
brasileira, assinale a opção correta.
Para o autor, o fenômeno da miscigenização indica um desequilíbrio entre as três
raças constitutivas da nação brasileira.
A análise de Gilberto Freire está focada na ideia de dissidência entre as três raças, o
que constitui o principal ponto de conflito da nação brasileira.
X
Segundo esse autor, a miscigenação produz uma sociedade singular nos trópicos,
caracterizada principalmente pela convivência pacífica entre as raças.
No mito da harmonia racial, Gilberto Freire sugere a preponderância absoluta do
elemento branco sobre os negros e índios.
O preconceito racial é, segundo esse autor, um elemento fundador do mito da nação
brasileira.
[353897_389
96]
Questão
008
São Impérios, Estados e/ou Reinos localizados próximos ao Rio Nilo:
Swahali, Gana e Kush..
Egito, Axum e Kush.
X Mali, Songhai e Egito.
Gana, Mali e Axum.
Egito, Monomotapa, Axum.
Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 4/8
[353897_393
23]
Questão
009
(ENADE - adaptada) O Brasil é uma país extraordinariamente africanizado. E só a
quem não conhece a África pode escapar o quanto há de africano nos gestos, nas
maneiras de ser e de viver e no sentimento estético do brasileiro. Por sua vez, em
toda a outra costa atlântica podem-se facilmente reconhecer os brasileirismos.
SILVA, A. C. O Brasil, a África e o Atlântico no século XIX. Estudos Avançados.
1994, p 39- 40.
Considerando o diálogo atlântico estabelecido entre europeus, africanos e brasileiros
entre os séculos XVI e XVIII, referido no mapa e no fragmento do texto, avalie as
afirmações a seguir.
I- Os portugueses, pioneiros nas expedições de exploração da costa atlântica
africana, desde o início estavam interessados no comérciode escravos, que seriam
vendidos, inicialmente, na Europa e depois nas ilhas atlânticas, no Caribe e na
América Espanhola. 

II- A multiplicação das rotas comerciais transatlânticas estabelecidas pelos europeus
ao longo dos séculos XVI e XVIII, favoreceu o crescimento de cidades do interior
africano, visto que muitos povos buscavam nessa região, refúgio diante das capturas
ou do aprisionamento por guerra para o comércio de escravos. 

III- Os intercâmbios produzidos pelo comércio atlântico promoveram a mútua
influência entre Brasil e África, como pode ser comprovado pelos laços estabelecidos
entre comerciantes baianos e africanos da Costa da Mina, em virtude do interesse
desses últimos no tabaco produzido na Bahia. 

IV- O aumento da produção açucareira no século XVII desencadeou uma demanda
considerável por escravos que, nesse período, foram fornecidos pelos portos da Costa
da Mina e de Angola, estreitando ainda mais as relações desses com Salvador e Rio
de Janeiro.
EÌ• correto apenas o que se afirma em
I e III.
II e IV.
X III e IV.
I.
II.
[353897_393
29]
Questão
010
Assinale a alternativa que corresponde a mudanças que a Lei 10.639/2003 trouxe à
LDB 9.394/96.
Torna obrigatória a matrícula das crianças com 6 anos de idade no ensino
fundamental e amplia o ensino fundamental para nove anos.
X
Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio, da rede pública e privada, o ensino
da história e da cultura afro-brasileira e institui o dia nacional da consciência negra.
Inclui a educação infantil na educação básica e reconhece que o profissional que atua
nessa etapa é professor.
Institui a modalidade educação especial e torna obrigatório o atendimento
especializado na escola regular para atender às peculiaridades da clientela de
educação especial.
Torna obrigatória a educação de 4 a 17 anos e estipula que a alfabetização das
crianças deve ocorrer até o terceiro ano no ensino fundamental.
Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 5/8
[353898_389
82]
Questão
011
Tambe̕m ha̕ aqui homens selvagens, a que os Antigos chamaram Sa̕tiros, e são
todos cobertos de um cabelo ou seda quase tão a̕speras como de porco; e estes
parecem criatura humana e usam o coito com suas mulheres como no̕s usamos com
as nossas; e em vez de falarem, gritam quando lhe fazem mal [...] Tôdolos negros
desta terra andam nus [...] Nesta serra não ja̕ edifi̕cios, e moram em casas
palhaças “. (Pereira, D. P., Esmeraldo de Situ Orbis, p. 118.).
A respeito descrição do português Duarte Pacheco Pereira de uma região da África
Ocidental no século XVI pode-se afirmar que:
O português era um grande conhecedor da cultura da antiguidade clássica.
X
A descrição constrói uma imagem que diz muito sobre a cultura e crença do
observador.
A África era uma região primitiva e os africanos eram ainda pessoas selvagens.
A descrição é um relato fiel da realidade africana da época.
Os seres que habitavam a região descrita não pertenciam a mesma espécie humana
que os europeus.
[353898_390
22]
Questão
012
“A história do Brasil é profundamente marcada pelos séculos de escravidão. Apesar
de lançado à mais triste condição a que um ser humano pode ser submetido, o
contingente negro viu na fé em seus ancestrais uma possibilidade de refazer os laços,
manter e recriar tradições e reconstituir, mesmo em termos simbólicos, as famílias,
que, como parte da estratégia do sistema escravagista, foram completamente
esfaceladas. Para preservar seu patrimônio cultural, foi preciso sobreviver e resistir a
toda sorte de perseguição. As reminiscências africanas, seus rituais, cultos e
divindades, apesar das diferenças étnicas, foram reunidas e organizadas numa
religião: o candomblé, que surgiu oficialmente na Bahia nas primeiras décadas do
século XIX com a chegada dos negros de origem nagô. Sob a égide de confrarias e
irmandades de negros “católicos”, protegidos [pelo culto] aos santos da igreja, os
primeiros terreiros foram aparecendo e se firmando. Na Igreja da Barroquinha, em
Salvador, nasceu o Ilê Axé Airá Intilé, provavelmente no início dos anos 1800, do qual
se originou o Ilê Iyá Nassô Oká, primeiro terreiro oficialmente registrado no Brasil.
(Candomblé: Religião de Resistência”.
(In: Carta Capital. Disponível em:
https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/candomble-religiao-de-resistencia/).
O texto acima ressalta uma importante característica da cultura e religiosidade afro-
brasileira que é:
X Sincretismo religioso.
Afrocentrismo.
Pan-africanismo.
Etnocentrismo.
Imperialismo.
https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/candomble-religiao-de-resistencia/)
Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 6/8
[353898_389
90]
Questão
013
 
Desenho retratando três distinções do crânio para fundamentar as teorias que
determinavam a existência de espécies humanas diferentes.
O desenho acima retrata as variações dos formatos do crânio de indivíduos
caucasianos, negroides e mongoloides. Tais distinções foram utilizadas no século XIX
e XX para respaldar teorias raciais que:
X
Seriam uma suposta comprovação científica da hierarquia de determinadas raças em
detrimento de outras.
Seriam a explicação cientificamente postulada na qual se estabelecia a igualdade de
todos as raças humanas.
Eram o principal questionamento do racismo científico que operou nos séculos XIX e
XX.
Eram explicações científicas que estabeleceram as bases atuais da comprovação
hierárquica entre as raças humanas.
Eram uma iniciativa científica para principalmente se confirmar a legitimidade de
dogmas religiosos na explicação da origem da humanidade.
[353898_389
91]
Questão
014
“A África tem uma história” é assim que o historiador Joseph Ki-Zerbo abriu sua
introdução à coleção História da África editada pela UNESCO a partir de trabalhos
discutidos em seminários de 1960.
A visão da História da África do projeto:
Negava à África uma história e aos africanos o papel de sujeitos de sua própria
história.
X
Resguardava à África e aos africanos um papel importante na construção e atuação
da sua própria história e na história da escravidão moderna.
Resguardava aos africanos e europeus papeis equivalentes na luta e exploração dos
recursos naturais africanos.
Concedia aos europeus um papel de destaque no processo de independência colonial
no período contemporâneo.
Concebia à história da África um viés marcado pelo eurocentrismo, por uma defesa da
importância e legitimidade do papel do africano na sua história.
Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 7/8
[353898_389
83]
Questão
015
Ao observamos mapas ou relatos de viajantes dos séculos XV e XVI, é comum
encontrarmos referências a seres fantásticos, descritos, muitas vezes, como monstros
sem olhos ou nariz, com uma perna ou com corpo desproporcional. A existência
destes seres na África, Ásia e América foram relatados por diversos navegadores da
época.
Tais relatos são considerados indicativos do(a):
versão racista e segregacionista, que demarcava a especificidade da civilização
europeia em relação à americana ou à africana.
X
visão de mundo da sociedade europeia da época, que ainda não era pautada pela
observação científica e analítica da natureza e da cultura.
influência da mitologia grega, cujo legado pode ser fortemente observado nos vitrais
que ornamentavam as igrejas e catedrais ao longo de toda a baixa Idade Média.
intenção explícita dos cartógrafos que, ao fazerem os mapas, desenhavam seres
monstruosos para desencorajar novos exploradores.
movimento antropológico, que se estabelecia especialmente a partir do contato com
novos povos e sociedades.
[353899_389
92]
Questão
016
O historiador senegalês Cheik Anta Diop é um importante nome da historiografia
africana. A sua tese acerca do Egito Faraônico foi a base do movimento conhecido
como Afrocentrismo e centrava-se principalmente em:
Confrontar a historiografia até o momento produzida acerca da África subsaariana.
X
Defender que a grande civilização sobre a qual os gregos e romanos se apoiaram era
uma civilização negra.
Construir umahistória africana isenta e imparcial.
Questionar a veracidade dos estudos europeus acerca das independências africanas.
Reinterpretar a história acerca da presença europeia na África subsaariana.
[353899_390
24]
Questão
017
“As leis 10.639 e 11.645 tornam obrigatório o ensino da cultura, da história, do negro e
dos povos indígenas na sociedade brasileira. É o que chamamos de educação
multicultural. As leis existem, mas há dificuldades para que funcionem. Primeiro é
preciso formar os educadores, porque eles receberam uma educação eurocêntrica. A
África e os povos indígenas eram deixados de lado. A história do negro no Brasil não
terminou com a abolição dos escravos. Não é apenas de sofrimento, mas de
contribuição para a sociedade”.
Entrevista com Kabengele Munanga. Disponível em:
https://www.cartacapital.com.br/politica/a-educacao-colabora-para-a-perpetuacao-do-racismo
A referida Lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também
para a sociedade brasileira porque:
Legitima o ensino das ciências humanas nas escolas.
Reforça a visão europeia acerca dos africanos e indígenas.
Aumenta a acessibilidade dos afrodescendentes e indígenas à educação básica.
X Reconhece e valoriza a pluralidade étnico-racial do país.
Divulga conhecimento para a população afro-brasileira e indígenas.
Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 8/8
[353899_390
16]
Questão
018
Acerca na presença europeia na África, julgue os itens a seguir:
I - As sociedades africanas passaram por profundas transformações entre os séculos
XIX e XX, sobretudo em consequência de dois fenômenos: o colonialismo e a
descolonização.
II - O imperialismo estabeleceu novo paradigma de exploração colonial no continente
africano, pautado a partir de então pela noção de ocupação efetiva e formalizado pela
Conferência de Berlim.
III - O processo de implementação do colonialismo na África se deu de forma
homogênea, tendo sido definido consensualmente na Conferência de Berlim pelas
potências europeias.
IV – Não se verificou muita resistência africana ao avanço e consolidação do
colonialismo europeu na África.
II e IV
III e IV.
X I e II
II, apenas.
I, II e IV.
[353899_390
00]
Questão
019
Sobre a África pré-colonial (antes do contato com os europeus), podemos afirmar:
I – Era composta por sociedades sem escrita e, portanto, não tinham história.
II – Era composta por sociedades diversamente organizadas a incluir importantes
Estados bem estruturados e que dominavam o comércio dos mais variados.
III- Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, embora parte da
população permanecesse com suas religiões tradicionais.
IV – Era extremamente pobre e dependente da ajuda financeira e estrutural das
sociedades europeias.
I e IV.
X I e III.
I, II e III.
II e IV.
II e III.
[353899_390
09]
Questão
020
“A escravidão pauta-se por diversas relações de dominação e subordinação do outro,
tornando-o servil, escravizando-o de várias maneiras. A que submeteu os africanos no
século XV tem diferenças flagrantes em relação àquela que existia anteriormente na
Europa e àquela que geralmente se menciona quando se trata da África anterior aÌ€
conquista europeia”.
(MEILLASSOUX, Claude. Antropologia da Escravidão: o ventre de ferro e dinheiro. Trad. L. Magalhães,
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.).
De acordo com o texto conclui-se que:
X
Muitas sociedades africanas praticavam tipos específicos de escravidão diferente em
vários aspectos daquela instituída a partir do século XV.
Os europeus apenas reproduziram a forma de escravidão institucionalizada
anteriormente na própria Europa.
As sociedades africanas desconheciam a escravidão antes da chegada dos europeus.
Na África sempre houvera a escravidão tal como a instituída na época moderna.
Os europeus somente aproveitaram da escravidão existente na África anteriormente a
sua chegada.

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