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Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 1/8 EDNA PEREIRA DOS SANTOS SILVA Avaliação Online - Capitulos/Referencias 1,2,3,4,5,6 (Curso Online - Automático) Atividade finalizada em 18/06/2025 11:20:41 (3473312 / 1) LEGENDA Resposta correta na questão # Resposta correta - Questão Anulada X Resposta selecionada pelo Aluno Disciplina: HISTÓRIA DA ÁFRICA [1508961] - Avaliação com 20 questões, com o peso total de 50,00 pontos [capítulos - 1,2,3,4,5,6] Turma: Segunda Graduação: Licenciatura em História p/ Licenciados - Grupo: JANEIRO/2025 - SGice0A310125 [159564] Aluno(a): 91226737 - EDNA PEREIRA DOS SANTOS SILVA - Respondeu 18 questões corretas, obtendo um total de 45,00 pontos como nota [353897_389 94] Questão 001 Entre os séculos VIII e XVII, a África ao sul do deserto do Saara era habitada por vários povos negros africanos, cada um com seu jeito próprio de ser. Alguns desses povos construíram impérios e reinos prósperos e organizados, como o Império do Mali e o Reino do Congo. Há poucos documentos escritos sobre o Mali; os vestígios arqueológicos (vasos, potes, panelas, restos de alimentos e de fogueiras) também são reduzidos. Dentro do contexto da história africana e de alguns impérios como o Mali, conferia-se a importância notável aos griots, que: Detinham o poder entre as mais variadas tribos por serem os únicos proprietários de terras, responsáveis por distribuir o trabalho e a produção.
 X Eram os indivíduos que tinham o compromisso de preservar e transmitir histórias, fatos históricos, os conhecimentos e as canções de seu povo. Eram os líderes religiosos, que baseados em conhecimentos ancestrais, ainda mantêm intacta a religião de seus antepassados. Faziam parte do grupo minoritário que cuidavam das transações comerciais, especialmente do comércio de ouro. Representavam o grupo majoritário na sociedade, pois, como guerreiros, cuidavam da segurança e das estratégias de guerra. [353897_393 16] Questão 002 (Professor de História/PM-MG - adaptado) Leia o texto abaixo. No Rio de Janeiro do século XIX, a concentração de negros estendia–se desde o mal–afamado Valongo até a "cidade nova sobre o mangue". Heitor dos Prazeres, um dos frutos mais ilustres daquela região, a ela se referiu como "pequena África". Tal expressão foi tomada pela historiografia para identificar exatamente a unidade social e cultural afrobrasileira que se percebe nesses distritos e em muitos outros redutos semelhantes Brasil afora. (Adaptado de: Eduardo Silva. Dom Obá II D'África, o príncipe do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 81) A análise desse texto permite afirmar que o estudo da África, dos africanos e de seus descendentes no Brasil impede a plena compreensão do tráfico negreiro e da escravidão no Brasil. demonstra que os africanos pouco contribuíram para a história do Brasil de maneira geral. valoriza a abordagem tradicional da História, centrada no estudo das sociedades europeias. dificulta a compreensão da diversidade de povos que formaram o Brasil e os brasileiros. X auxilia na construção de outra memória histórica, destacando a importância dos africanos e afrodescendentes na história do Brasil. Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 2/8 [353897_389 88] Questão 003 “A África propriamente dita é a parte característica deste continente. Começamos pela consideração deste continente, porque em seguida podemos deixá-lo de lado, por assim dizer. Não tem interesse histórico próprio, senão o de que os homens vivem ali na barbárie e na selvageria, sem fornecer nenhum elemento à civilização. Por mais que retrocedamos na história, acharemos que a África está sempre fechada no contato com o resto do mundo, é um Eldorado recolhido em si mesmo, é o país criança, envolvido na escuridão da noite, aquém da luz da história consciente […]. Nesta parte principal da África, não pode haver história”. (HEGEL, F. Filosofia de la historia universal. Madri: Revista de Occidente, 1928. p. 187). Neste trecho, o filósofo Hegel evidencia: X Uma visão em que considera a África primitiva e a-histórica. Um elogio acerca da histórica e cultura africana. Uma visão reflexiva acerca da exploração europeia na África. Uma visão crítica dos estereótipos acerca da África. Um elogio da diversidade cultura africana. [353897_389 79] Questão 004 É comum ouvirmos falar de uma divisão da África em “branca” e “negra”. Muitas vezes, esse tipo de divisão evidencia: Uma distinção entre dois grandes blocos culturais distintos: Norte e Sul africano. Apenas uma divisão geográfica entre norte e sul do deserto do Saara. Um fator meramente geopolítico. X Uma visão racista que opõe uma África considerada “civilizada” a uma África considerada “bárbara”. Duas grandes bases linguísticas da África: Nilo-saariana e nígero-congolesa. [353897_393 22] Questão 005 (Adaptado. Professor de história/CE) A ocupação do continente africano, particularmente a parte subsaariana, teve um longo percurso, a partir de meados do século XI até atingir o seu ápice na segunda metade do século XIX, quando ocorreu uma verdadeira partilha da África por países como França, Inglaterra, Alemanha, Itália, Bélgica, Espanha, Portugal e Holanda. Esse processo histórico tem sido interpretado como mercantilismo e metalismo. X colonialismo e imperialismo. extrativismo e processo civilizatório. neocolonialismo e capitalismo. Racismo e Darwinismo social [353897_393 09] Questão 006 “[...] surgiu de um sentimento de solidariedade e consciência de uma origem comum entre os negros do Caribe e dos Estados Unidos. Ambos estavam envolvidos numa luta semelhante contra a violenta segregação racial. Essa solidariedade que marcou a segunda metade do séc. 19 propôs a união de todos os povos da África como forma de potencializar a voz do continente no contexto internacional”. (Disponível em: http://www.palmares.gov.br/?p=26286) O texto acima discorre sobre: Afrocentrismo. Etnocentrismo. http://www.palmares.gov.br/?p=26286 Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 3/8 Negritude. X Pan-africanismo. Eurocentrismo. [353897_393 08] Questão 007 (ENADE) Gilberto Freire, no livro Casa-grande & senzala, analisa aspectos das relações inter-raciais no Brasil. Considerando a maneira como esse autor desenvolve em sua análise o mito da harmonia entre as três raças que constituíram a nação brasileira, assinale a opção correta. Para o autor, o fenômeno da miscigenização indica um desequilíbrio entre as três raças constitutivas da nação brasileira. A análise de Gilberto Freire está focada na ideia de dissidência entre as três raças, o que constitui o principal ponto de conflito da nação brasileira. X Segundo esse autor, a miscigenação produz uma sociedade singular nos trópicos, caracterizada principalmente pela convivência pacífica entre as raças. No mito da harmonia racial, Gilberto Freire sugere a preponderância absoluta do elemento branco sobre os negros e índios. O preconceito racial é, segundo esse autor, um elemento fundador do mito da nação brasileira. [353897_389 96] Questão 008 São Impérios, Estados e/ou Reinos localizados próximos ao Rio Nilo: Swahali, Gana e Kush.. Egito, Axum e Kush. X Mali, Songhai e Egito. Gana, Mali e Axum. Egito, Monomotapa, Axum. Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 4/8 [353897_393 23] Questão 009 (ENADE - adaptada) O Brasil é uma país extraordinariamente africanizado. E só a quem não conhece a África pode escapar o quanto há de africano nos gestos, nas maneiras de ser e de viver e no sentimento estético do brasileiro. Por sua vez, em toda a outra costa atlântica podem-se facilmente reconhecer os brasileirismos. SILVA, A. C. O Brasil, a África e o Atlântico no século XIX. Estudos Avançados. 1994, p 39- 40. Considerando o diálogo atlântico estabelecido entre europeus, africanos e brasileiros entre os séculos XVI e XVIII, referido no mapa e no fragmento do texto, avalie as afirmações a seguir. I- Os portugueses, pioneiros nas expedições de exploração da costa atlântica africana, desde o início estavam interessados no comérciode escravos, que seriam vendidos, inicialmente, na Europa e depois nas ilhas atlânticas, no Caribe e na América Espanhola. 
 II- A multiplicação das rotas comerciais transatlânticas estabelecidas pelos europeus ao longo dos séculos XVI e XVIII, favoreceu o crescimento de cidades do interior africano, visto que muitos povos buscavam nessa região, refúgio diante das capturas ou do aprisionamento por guerra para o comércio de escravos. 
 III- Os intercâmbios produzidos pelo comércio atlântico promoveram a mútua influência entre Brasil e África, como pode ser comprovado pelos laços estabelecidos entre comerciantes baianos e africanos da Costa da Mina, em virtude do interesse desses últimos no tabaco produzido na Bahia. 
 IV- O aumento da produção açucareira no século XVII desencadeou uma demanda considerável por escravos que, nesse período, foram fornecidos pelos portos da Costa da Mina e de Angola, estreitando ainda mais as relações desses com Salvador e Rio de Janeiro. EÌ• correto apenas o que se afirma em I e III. II e IV. X III e IV. I. II. [353897_393 29] Questão 010 Assinale a alternativa que corresponde a mudanças que a Lei 10.639/2003 trouxe à LDB 9.394/96. Torna obrigatória a matrícula das crianças com 6 anos de idade no ensino fundamental e amplia o ensino fundamental para nove anos. X Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio, da rede pública e privada, o ensino da história e da cultura afro-brasileira e institui o dia nacional da consciência negra. Inclui a educação infantil na educação básica e reconhece que o profissional que atua nessa etapa é professor. Institui a modalidade educação especial e torna obrigatório o atendimento especializado na escola regular para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. Torna obrigatória a educação de 4 a 17 anos e estipula que a alfabetização das crianças deve ocorrer até o terceiro ano no ensino fundamental. Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 5/8 [353898_389 82] Questão 011 TambeÌ•m haÌ• aqui homens selvagens, a que os Antigos chamaram SaÌ•tiros, e são todos cobertos de um cabelo ou seda quase tão aÌ•speras como de porco; e estes parecem criatura humana e usam o coito com suas mulheres como noÌ•s usamos com as nossas; e em vez de falarem, gritam quando lhe fazem mal [...] ToÌ‚dolos negros desta terra andam nus [...] Nesta serra não jaÌ• edifiÌ•cios, e moram em casas palhaças “. (Pereira, D. P., Esmeraldo de Situ Orbis, p. 118.). A respeito descrição do português Duarte Pacheco Pereira de uma região da África Ocidental no século XVI pode-se afirmar que: O português era um grande conhecedor da cultura da antiguidade clássica. X A descrição constrói uma imagem que diz muito sobre a cultura e crença do observador. A África era uma região primitiva e os africanos eram ainda pessoas selvagens. A descrição é um relato fiel da realidade africana da época. Os seres que habitavam a região descrita não pertenciam a mesma espécie humana que os europeus. [353898_390 22] Questão 012 “A história do Brasil é profundamente marcada pelos séculos de escravidão. Apesar de lançado à mais triste condição a que um ser humano pode ser submetido, o contingente negro viu na fé em seus ancestrais uma possibilidade de refazer os laços, manter e recriar tradições e reconstituir, mesmo em termos simbólicos, as famílias, que, como parte da estratégia do sistema escravagista, foram completamente esfaceladas. Para preservar seu patrimônio cultural, foi preciso sobreviver e resistir a toda sorte de perseguição. As reminiscências africanas, seus rituais, cultos e divindades, apesar das diferenças étnicas, foram reunidas e organizadas numa religião: o candomblé, que surgiu oficialmente na Bahia nas primeiras décadas do século XIX com a chegada dos negros de origem nagô. Sob a égide de confrarias e irmandades de negros “católicos”, protegidos [pelo culto] aos santos da igreja, os primeiros terreiros foram aparecendo e se firmando. Na Igreja da Barroquinha, em Salvador, nasceu o Ilê Axé Airá Intilé, provavelmente no início dos anos 1800, do qual se originou o Ilê Iyá Nassô Oká, primeiro terreiro oficialmente registrado no Brasil. (Candomblé: Religião de Resistência”. (In: Carta Capital. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/candomble-religiao-de-resistencia/). O texto acima ressalta uma importante característica da cultura e religiosidade afro- brasileira que é: X Sincretismo religioso. Afrocentrismo. Pan-africanismo. Etnocentrismo. Imperialismo. https://www.cartacapital.com.br/blogs/dialogos-da-fe/candomble-religiao-de-resistencia/) Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 6/8 [353898_389 90] Questão 013 Desenho retratando três distinções do crânio para fundamentar as teorias que determinavam a existência de espécies humanas diferentes. O desenho acima retrata as variações dos formatos do crânio de indivíduos caucasianos, negroides e mongoloides. Tais distinções foram utilizadas no século XIX e XX para respaldar teorias raciais que: X Seriam uma suposta comprovação científica da hierarquia de determinadas raças em detrimento de outras. Seriam a explicação cientificamente postulada na qual se estabelecia a igualdade de todos as raças humanas. Eram o principal questionamento do racismo científico que operou nos séculos XIX e XX. Eram explicações científicas que estabeleceram as bases atuais da comprovação hierárquica entre as raças humanas. Eram uma iniciativa científica para principalmente se confirmar a legitimidade de dogmas religiosos na explicação da origem da humanidade. [353898_389 91] Questão 014 “A África tem uma história” é assim que o historiador Joseph Ki-Zerbo abriu sua introdução à coleção História da África editada pela UNESCO a partir de trabalhos discutidos em seminários de 1960. A visão da História da África do projeto: Negava à África uma história e aos africanos o papel de sujeitos de sua própria história. X Resguardava à África e aos africanos um papel importante na construção e atuação da sua própria história e na história da escravidão moderna. Resguardava aos africanos e europeus papeis equivalentes na luta e exploração dos recursos naturais africanos. Concedia aos europeus um papel de destaque no processo de independência colonial no período contemporâneo. Concebia à história da África um viés marcado pelo eurocentrismo, por uma defesa da importância e legitimidade do papel do africano na sua história. Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 7/8 [353898_389 83] Questão 015 Ao observamos mapas ou relatos de viajantes dos séculos XV e XVI, é comum encontrarmos referências a seres fantásticos, descritos, muitas vezes, como monstros sem olhos ou nariz, com uma perna ou com corpo desproporcional. A existência destes seres na África, Ásia e América foram relatados por diversos navegadores da época. Tais relatos são considerados indicativos do(a): versão racista e segregacionista, que demarcava a especificidade da civilização europeia em relação à americana ou à africana. X visão de mundo da sociedade europeia da época, que ainda não era pautada pela observação científica e analítica da natureza e da cultura. influência da mitologia grega, cujo legado pode ser fortemente observado nos vitrais que ornamentavam as igrejas e catedrais ao longo de toda a baixa Idade Média. intenção explícita dos cartógrafos que, ao fazerem os mapas, desenhavam seres monstruosos para desencorajar novos exploradores. movimento antropológico, que se estabelecia especialmente a partir do contato com novos povos e sociedades. [353899_389 92] Questão 016 O historiador senegalês Cheik Anta Diop é um importante nome da historiografia africana. A sua tese acerca do Egito Faraônico foi a base do movimento conhecido como Afrocentrismo e centrava-se principalmente em: Confrontar a historiografia até o momento produzida acerca da África subsaariana. X Defender que a grande civilização sobre a qual os gregos e romanos se apoiaram era uma civilização negra. Construir umahistória africana isenta e imparcial. Questionar a veracidade dos estudos europeus acerca das independências africanas. Reinterpretar a história acerca da presença europeia na África subsaariana. [353899_390 24] Questão 017 “As leis 10.639 e 11.645 tornam obrigatório o ensino da cultura, da história, do negro e dos povos indígenas na sociedade brasileira. É o que chamamos de educação multicultural. As leis existem, mas há dificuldades para que funcionem. Primeiro é preciso formar os educadores, porque eles receberam uma educação eurocêntrica. A África e os povos indígenas eram deixados de lado. A história do negro no Brasil não terminou com a abolição dos escravos. Não é apenas de sofrimento, mas de contribuição para a sociedade”. Entrevista com Kabengele Munanga. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/a-educacao-colabora-para-a-perpetuacao-do-racismo A referida Lei representa um avanço não só para a educação nacional, mas também para a sociedade brasileira porque: Legitima o ensino das ciências humanas nas escolas. Reforça a visão europeia acerca dos africanos e indígenas. Aumenta a acessibilidade dos afrodescendentes e indígenas à educação básica. X Reconhece e valoriza a pluralidade étnico-racial do país. Divulga conhecimento para a população afro-brasileira e indígenas. Pincel Atômico - 20/06/2025 08:30:54 8/8 [353899_390 16] Questão 018 Acerca na presença europeia na África, julgue os itens a seguir: I - As sociedades africanas passaram por profundas transformações entre os séculos XIX e XX, sobretudo em consequência de dois fenômenos: o colonialismo e a descolonização. II - O imperialismo estabeleceu novo paradigma de exploração colonial no continente africano, pautado a partir de então pela noção de ocupação efetiva e formalizado pela Conferência de Berlim. III - O processo de implementação do colonialismo na África se deu de forma homogênea, tendo sido definido consensualmente na Conferência de Berlim pelas potências europeias. IV – Não se verificou muita resistência africana ao avanço e consolidação do colonialismo europeu na África. II e IV III e IV. X I e II II, apenas. I, II e IV. [353899_390 00] Questão 019 Sobre a África pré-colonial (antes do contato com os europeus), podemos afirmar: I – Era composta por sociedades sem escrita e, portanto, não tinham história. II – Era composta por sociedades diversamente organizadas a incluir importantes Estados bem estruturados e que dominavam o comércio dos mais variados. III- Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, embora parte da população permanecesse com suas religiões tradicionais. IV – Era extremamente pobre e dependente da ajuda financeira e estrutural das sociedades europeias. I e IV. X I e III. I, II e III. II e IV. II e III. [353899_390 09] Questão 020 “A escravidão pauta-se por diversas relações de dominação e subordinação do outro, tornando-o servil, escravizando-o de várias maneiras. A que submeteu os africanos no século XV tem diferenças flagrantes em relação àquela que existia anteriormente na Europa e àquela que geralmente se menciona quando se trata da África anterior aÌ€ conquista europeia”. (MEILLASSOUX, Claude. Antropologia da Escravidão: o ventre de ferro e dinheiro. Trad. L. Magalhães, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.). De acordo com o texto conclui-se que: X Muitas sociedades africanas praticavam tipos específicos de escravidão diferente em vários aspectos daquela instituída a partir do século XV. Os europeus apenas reproduziram a forma de escravidão institucionalizada anteriormente na própria Europa. As sociedades africanas desconheciam a escravidão antes da chegada dos europeus. Na África sempre houvera a escravidão tal como a instituída na época moderna. Os europeus somente aproveitaram da escravidão existente na África anteriormente a sua chegada.