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D I A G N Ó S T I C O E M E N D O D O N T I A • 0 9 / 0 9 / 2 2 • e n d o I I DIAGNÓSTICO antes do acesso, temos que fazer todo o planejamento de contexto e diagnóstico diagnóstico é o procedimento inicial básico para as decisões que serão tomadas durante o tratamento endodôntico a dor de origem pulpar é responsável por cerca de 90% dos casos de urgência metodologia diagnóstica FASES DO DIAGNÓSTICO: -- dificuldades na clínica ou na anatomia -- patologias pulpares e periapicais -- complicações sistêmicas -> diabetes, alergias, gravidez, cardiopatias, etc. -- anamnese -- exame clínico -> inspeção e exploração, palpação e percussão -- recursos auxiliares -- exames laboratoriais m a r i a n a a r c a n j o EVIDÊNCIAS DE UM POSSÍVEL PROBLEMA restaurações mau adaptadas escurecimento fístula restaurações infiltradas aumento de volume TESTES AVALIAÇÃO PERIODONTAL GRAU DE MOBILIDADE: PERCUSSÃO: -- avalição para saber se o paciente precisa de algum procedimento periodontal antes do tratamento endodôntico -- importante pois ajuda a definir a etiologia da doença, por ex o abcesso periodontal agudo que possui como característica a mobilidade anormal do elemento dentário -- temos a resposta de dor quando temos alteração nas fibras do ligamento periodontal, se tiver um processo inflamatório acontecendo nessa região, ele será confirmado se o paciente sentir dor no teste de percussão vertical EXAMES DE IMAGEM o paciente que possui canal tratado precisa de acompanhamento periódico e de perto, sempre avaliando, radiografando e fazendo testes para saber se está tudo bem com aquele tratamento MEIOS DE DIAGNÓSTICO microscopia lupas de aumento radiografia tomografia computadorizada testes térmicos testes elétricos CASOS CLÍNICOS 1° caso: -- paciente sente dor apenas quando ingere alimentos frios e/ou doces mas a dor cessa logo em seguida -- diagnóstico: pulpite reversível -> proteção sem canal 2° caso: -- paciente quer restaurar o dente, mas não sente nenhum tipo de dor no momento -- diagnóstico: necrose pulpar -> canal e pode-se pensar em fazer pino e coroa, tomadas radiográficas: tomografia computadorizada -- periapical -- bite-wing -- contraste -- panorâmica -- cone beam (também chamada de TC volumétrica do feixe cônico) -- a tomografia através de seus cortes traz informações importantes a respeito das variações anatômicas dos dentes DIAGNÓSTICOS a indicação endodôntica se dá pelo diagnóstico de inflamação ou infecção, que virá pelos sinais, sintomas, anamnese e exames faremos diagnóstico endodôntico e periapical se existir DIAGNÓSTICO PULPAR normal Pulpite Aguda Reversível Pulpite Irreversível Necrose pulpar Dente com canal tratado DIAGNÓSTICO PERIAPICAL normal Pulpite Apical Aguda Periodontite Apical Crônica Abcesso Apical Agudo Abcesso Apical Crônico 1.Pulpite Aguda Reversível (PAR) não há necessidade de tratamento endodôntico os agentes irritantes conseguem atuar sobre a polpa mas sem causar alterações irreversíveis vamos remover o agente irritante, geralmente a cárie, e restaurar, visando a homeostasia pulpar 2.Pulpite Aguda Irreversível (PAI) pode apresentar dor espontânea ou apenas provocada (já com declínio lento) o único tratamento possível é fazendo canal a polpa fica comprimida no canal, comprimindo também as fibras C, criando uma dor espontânea latejante 3.Pulpite Crônica Hiperplásica (PCH) irreversível a polpa consegue migrar pela abertura coronária provocada pela cárie, se expandindo e não imprimi mais a terminação nervosa central com isso, temos a perda das fibras A Delta e C, tendo como resultado a falta de dor do paciente o paciente sente desconforto quando toca ou aperta e quando mastiga, sangra bastante por conta da alta vascularização 4.Necrose Pulpar a necrose total vem a partir de vários pontos de necrose, e quando a necrose pulpar e a colonização bacteriana se estendem por todo o tecido pulpar, iniciam-se as alterações perirradiculares quando a infecção atinge a ZCA, o processo todo tem que ser muito bem feito, principalmente a limpeza do canal, pois caso permaneçam focos infecciosos, o tto endodôntico irá falhar 5. Patologias Perirradiculares - Obs todas elas são provenientes de uma necrose, menos a as pulpites apresentam diagnóstico periodontal normal 6. Periodontite Apical Aguda (PAA) fatores físicos traumáticos -- sobre-instrumentação -- sobre-obturação -- trauma oclusal cíclico -> mastigação -- distúrbio parafuncional -> bruxismo por exemplo fatores microbianos infecciosos fatores químicos dor provocada ao toque, percussão pode haver espessamento na região apical se não for tratada, pode virar um abcesso apical agudo ou uma periodontite apical crônica (bactéria muito virulenta), dependendo do tipo de microrganismo presente e da condição sistêmica do paciente -- microorganismos e seus produtos -> dor à mastigação, ao toque, à percussão -- relativos à decomposição do tecido pulpar -- relativos à concentração e ao extravasamento da solução irrigadora -- relativos à sobre-obturação 8.Abcesso Periapical Agudo (APA) as bactérias altamente virulentas começam a destruir a região tecidual periapical, depois de já terem destruído a polpa o combate das células de defesa com as bactérias vai gerar a liquefação tecidual (formação de secreção purulenta), gerando uma pressão apical e dor ao paciente CARACTERÍSTICAS: esses sinais e sintomas são clássicos de um abcesso periapical agudo, sendo ele de natureza endodôntica ou periodontal medicação: analgésico e antiinflamatório e antibioticoterapia em casos onde o paciente está muito afetado (febre, dor, prostração...) tto -> tto dos canais + drenagem -- dor difusa, espontânea, contínua e pulsátil -- edema localizado ou difuso (intra ou extra oral) -- mobilidade anormal do elemento dentário -- dor extrema à mastigação ou percussão 9.Abcesso Periapical Crônico (APC) associada à fístula -> via natural de drenagem podemos enfiar um cone de gutta percha para fazer um rastreamento radiográfico do problema ABCESSO FÊNIX FLARE-UP -- é quando ocorre a agudização de um processo crônico, o problema continua mas volta a ter dor e edema, ocorrendo de forma natural e sem a intervenção do profissional -- é quando temos um processo crônico mas microorganismos são levados para baixo, no sentido apical, causando uma agudização provocada 10.Periodontite Apical Crônico (PAC) formação de secreções e de toxinas formando subprodutos, e por ser mais lenta, o corpo começa a reabsorver a raiz para tentar de distanciar da lesão e dos microorganismos inflamação do tecido periodontal apical sem dor 11.Granuloma Apical CARACTERÍSTICAS: -- quase sempre assintomáticos -- pode ser ligeiramente sensível à percussão vertical -- escurecimento da coroa -- rarefação óssea bem definida -- circunscrita -- reabsorção radicular apical 12.Cisto Apical CARACTERÍSTICAS: -- assintomático -- grandes dimensões -- alteração da posição de dentes vizinhos -- área RL -> reabsorção óssea circunscrita -- linha RP circundante definida -- imagem semelhante ao granuloma só que em maiores proporções precisamos de confirmação anatomopatológica por meio de biópsia, onde é considerado o estado do material, a descrição macroscópica e a história clínica => PRA SABER SE É CISTO OU GRANULOMA APICAL:
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