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04/12/2022 1 Filipe J. Teixeira, Ph. D.Dezembro 2022 Bioquímica geral Hidratos de carbono Metabolismo Licenciatura em Ciências da Nutrição 1 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 2 Glicólise Glicólise (do grego glykos:doce + lysis:quebra) designa a via pela qual a glucose é convertida em piruvato, via frutose-1,6-bifosfato, com produção de 2 mol de ATP por mol de glucose A glucose chega ao sangue como resultado da quebra de polissacáridos, ou de biossíntese (gluconeogénese) Por meio de um transportador específico, entra para o citosol da maioria das células, onde se encontram os enzimas da glicólise Esta sequência de 10 reações catalisadas enzimaticamente tem um papel fundamental no metabolismo energético, e é provavelmente a via metabólica bioquimicamente melhor compreendida O fluxo de metabolitos através da via é extremamente sensível às necessidades da célula 1 2 04/12/2022 2 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 3 ATP ⇿ ADP ⇿ AMP Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 4 PP PPPP Adenina Fosfatos inorgânicos Ligação altamente energética 7.3 kcal or 30.5 kJ Ribose EnergiaEnergia 3 4 04/12/2022 3 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 5 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 6 Glicólise Em condições de aerobiose (presença de oxigénio) o piruvato resultante é posteriormente oxidado no ciclo dos ácidos tricarboxílicos e convertido em CO2 e H2O na fosforilação oxidativa Em condições de anaerobiose (ausência de oxigénio) o piruvato é convertido em lactato no músculo num processo designado por fermentação homoláctica: Glucose + 2ADP + 2Pi 2 lactato + 2 ATP + 2 H2O Nas leveduras é convertido em etanol e CO2 na fermentação alcoólica: Glucose + 2ADP + 2Pi + 2 H+ 2 etanol + 2 ATP + 2H2O 5 6 04/12/2022 4 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 7 x2 Fase 1: Investimento energético Fase 2: Produção energética Fase de investimento energético: ocorre a hidrólise de duas moléculas de ATP (passos 1 e 2) Fase de produção energética: ocorre a síntese de quatro moléculas de ATP (passo 3); sendo o balanço final de ganho de 2 moléculas de ATP Principais passos: 1. Adição de grupos fosforilo à glucose; 2. Conversão dos intermediários fosforilados em compostos com ligações fosfato muito reactivas; 3. Hidrólise dos compostos reativos, associada à síntese de ATP 1 2 3 Glicólise Glicogénio irá gerar 3 ATP porque glicogénio fosforilase não requer ATP Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 8 Glucose G-6P F-1,6BP F-6P DHAP G-3P 1,3-DPG 3-PG PEP PG Isomerase Aldolase TPI 2-PG PGM G-3PDH NAD+ NADH Pi PGCK ADP ATP ENOLASE H2O PIRUVATE CINASEADP ATP Piruvate GLUT-2 (Fígado) Glicogénio PFKATP ADP + Pi + H+ Lactato LDH NAD NADH Glicogenólise G-1P G6Pase Glucose GK ATP ADP + Pi + H+ HK x2 Mitocôndria - 2 ATP 4 ATP 2 ATP 2 NADH 6 carbonos Moléculas com 3 carbonos Anaerobiose fermentação homoláctica 7 8 04/12/2022 5 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 9 Glicólise Fase de investimento energético Passo 1 Conversão da glucose em glucose-6-fosfato catalisada pelo enzima hexocinase na presença de Mg2+ Passo 2 Isomerização da glucose-6-fosfato a frutose-6-fosfato catalisado pelo enzima fosfohexose isomerase também na presença de Mg2+ Irreversível, poderá ser reversível em células que fazem gliconeogénese (Fígado, rim) Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 10 Glicólise Fase de investimento energético Passo 4 Quebra da frutose-1,6-bifosfato em dois compostos com três carbonos: dihidroxiacetona fosfato e D-gliceraldeído- 3-fosfato, catalisada pelo enzima frutose-1,6-bifosfato aldolase Passo 3 Fosforilação da frutose-6-fosfato a frutose-1,6- bifosfato catalisada pelo enzima fosfofrutocinase Irreversível 9 10 04/12/2022 6 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 11 Glicólise Fase de investimento energético Passo 6 Conversão do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3- bifosfoglicerato catalisada pelo enzima gliceraldeído-3- fosfato desidrogenase Passo 5 Isomerização da dihidroxiacetona fosfato catalisada pelo enzima triose-fosfato isomerase Fase de produção energética 2x Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 12 Passo 7 Conversão do 1,3-bifosfoglicerato em 3-fosfoglicerato catalisada pelo enzima fosfoglicerato cinase Glicólise Fase de produção energética Passo 8 Isomerização do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato catalisada pelo enzima fosfoglicerato mutase 2x 2x 11 12 04/12/2022 7 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 13 Passo 9 Conversão do 2-fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato catalisada pelo enzima enolase Glicólise Fase de produção energética Passo 10 Conversão do fosfoenolpiruvato em piruvato catalisada pelo enzima piruvato cinase Mg2+ 2x 2x Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 14 X 2 Anaerobiose fermentação homoláctica Ex: Músculo 13 14 04/12/2022 8 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 15 Glicólise - regulação A glicólise está coordenada com as outras vias de obtenção de energia metabólica: a síntese e quebra de glicogénio, a via das pentoses de fosfato; o ciclo dos ácidos tricarboxílicos Como são várias as vias que convergem e divergem da glicólise, os fatores que regulam a glicólise tendem a regular as outras vias Os dois enzimas que são preferencialmente regulados são: o fosfofrutocinase e o piruvato cinase Os intermediários da glicólise são precursores de um grande número de compostos, nomeadamente lípidos e aminoácidos Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 16 Glicólise – outras fontes de carbono Existem outras fontes de carbono, para além da glucose, disponíveis para entrar nesta via metabólica, tais como: outros monossacáridos (galactose e frutose), dissacáridos (lactose, maltose, manose e sacarose) e glicerol 15 16 04/12/2022 9 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 17 2 Piruvato 2 Acetil CoA 2CO2 2 NADHCoenzima A PDH Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 18 Ciclo dos ácidos tricarboxílicos (TCA) 1930 a via glicolítica era conhecida, no entanto não se conhecia a relação entre a oxidação da glucose e a respiração celular (consumo de oxigénio) 1935 Szent-Györgyi consumo de oxigénio e produção de CO2 era acelerado pela adição de succinato, fumarato e oxaloacetato; este investigador conseguiu ainda demonstrar a sequência das reações: Succinato fumarato malato oxaloacetato Martins e Knoop conseguiram continuar a sequência anterior que ficou: Citrato isocitrato α –cetoglutarato Succinato fumarato malato oxaloacetato Hans Krebs propos o ciclo como é hoje conhecido 17 18 04/12/2022 10 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 19 Ciclo dos ácidos tricarboxílicos (TCA) O ciclo dos ácidos tricarboxílicos, ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico é um processo comum à degradação oxidativa de procariotas e eucariotas É uma via anfibólica, isto é, opera tanto catabólica como anabolicamente De um modo geral, consiste numa série de reações que oxidam o grupo acetilo (CH3CO) do acetil-CoA em duas moléculas de CO2, conservando energia metabólica com a formação de 3 x NADH e 1 x FADH2 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 20 • TCA é iniciado pela adição enzimática, de um grupo aldol, à acetil-CoA para formar citrato • O citrato é isomerizado por desidratação- hidratação para gerar (2R,3S)-isocitrato • Oxidação enzimática e descarboxilação geram 2-cetoglutarato • Novamente após descarboxilação e oxidação gera-se succinil-CoA• A hidrólise deste metabolito a succinato encontra-se acoplada à fosforilação da guanosina difosfato em guanosina trifosfato • A desaturação enzimática (dependente de FAD) gerada pelo enzima succinato desidrogenase gera fumarato • Após hidratação esteroespecífica, ocorre a conversão do fumarato em L-malato pelo enzima fumarase • O enzima malato desidrogenase converte o L- malato em oxaloacetato a partir de reação oxidativa dependente de NAD+ TCA explicação simplificada 19 20 04/12/2022 11 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 21 Mitochondria ISOCITRATE α-Ketoglutarate Succinyl-CoA Succinate Fumarate Malate Oxalacetate ACONITASE ISOCITRATE DEHYDROGENASE α-ketoglutarate DEHYDROGENASE SUCCINYL CoA sinthetase CITRATE SYNTHASE NAD+ NADH NAD+ CO2 CO2 GDPGTP ADP ATP H+ H+ CoA FAD FADH2 NADH H2O NAD+ H+NADH Citric acid cycle CITRATE Succinate Dehydrogenase Fumarase Malate Dehydrogenase TCA simplificado Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 22 FADH2 NADH ATP X3 X1 X1 CO2 X2 São consumidos: O2 x2 Por cada volta: 21 22 04/12/2022 12 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 23 Ciclo dos ácidos tricarboxílicos (TCA) Principal fonte de substrato do TCA é a acetil-CoA, um composto muito energético, que provém de várias fontes: conversão do piruvato que resulta da glicólise, degradação de ácidos gordos e aa Síntese da molécula do acetil-CoA envolve 5 reacções com a estequiometria final: Piruvato + CoA + NAD+ acetil-CoA + CO2 + NADH Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 24 TCA e outras vias metabólicas Intermediários do ciclo: substratos de várias vias metabólicas, o que confere ao TCA uma natureza anfibólica (catabólica e anabólica) Vias que usam intermediários do TCA Gluconeogénese, que consiste na biossíntese de glucose a partir do malato Biossíntese de lípidos, que inclui a biossíntese de ácidos gordos e colesterol, através da produção de acetil-CoA, por degradação do citrato Biossíntese de aa Biossíntese de porfirinas 23 24 04/12/2022 13 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 25 Regulação do TCA Passos limitantes do ciclo: catalisados pelos enzimas citrato sintase, isocitrato desidrogenase e o α-cetoglutarato desidrogenase Regulação: disponibilidade de substrato (acetil CoA), inibição pelo produto (NADH) e inibição por outros intermediários do ciclo, tais como o oxaloacetato No músculo cardíaco, onde a principal função do TCA é a produção de ATP necessária para a contração muscular, o fluxo do ciclo está diretamente relacionado com a taxa de consumo de O2; Desta forma, o consumo de O2, a reoxidação do NADH e a produção de ATP estão diretamente relacionados Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 26 Transporte eletrónico e fosforilação oxidativa Lavoisier demonstrou que os seres vivos consomem oxigénio e produzem CO2 Na glicólise e TCA, a glucose é completamente oxidada em CO2, de acordo com a equação: C6H12O6 + 6O2 6CO2 + 6H2O Observando a transferência de eletrões, esta reação é descrita por duas reações parciais (semi-reações de oxidação e redução respetivamente) C6H12O6 + 6H2O 6CO2 + 24H + + 24e- 6O2 + 24e - + 24H+ 12H2O 25 26 04/12/2022 14 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 27 Transporte eletrónico e fosforilação oxidativa Os 12 pares de eletrões não são transferidos diretamente para o oxigénio, eles são transferidos para os coenzimas NAD+ e FAD para formarem 10 NADH e 2 FADH2 Os eletrões passam então por uma cadeia transportadora de eletrões, onde ocorre a reoxidação do NADH e do FADH2 Antes da redução do O2 a H2O ocorre uma série de reações redox Neste processo, os protões (H+) são expelidos da membrana mitocondrial, fazendo com que a energia armazenada sob a forma de um gradiente de pH sirva de força motriz para a síntese de ATP Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 28 Transporte eletrónico e fosforilação oxidativa O transporte eletrónico ocorre via quatro complexos proteicos, de acordo com o seu potencial redutor; os eletrões são transferidos: • Complexo I e II para o complexo III através da ubiquinona ou coenzima Q (CoQ); • Complexo III para o complexo IV pelo citocromo c (proteína periférica da membrana) 27 28 04/12/2022 15 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 29 Transporte eletrónico e fosforilação oxidativa Complexo I - catalisa a oxidação do NADH: NADH + CoQ (ox) NAD+ + CoQ (red) Complexo II - transfere os eletrões do FADH2 para o CoQ: FADH2 + CoQ (red) FAD + CoQ (ox) Complexo III - transfere os eletrões do CoQ (reduzido) para o citocromo C (Cit. C) (oxidado): CoQ (red) + cit. C (ox) CoQ (ox) + Cit. C (red) Complexo IV - transfere os eletrões do citocromo C reduzido para o O2: Cit. C (red) + ½ O2 Cit. C (ox) + H2O Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 30 Transporte eletrónico e fosforilação oxidativa Transporte eletrónico: simultâneo com o transporte de protões da matriz mitocondrial para o espaço intramembranar Movimento de protões ocorre contra o gradiente de concentração e contra o gradiente eletrónico O regresso dos protões à matriz mitocondrial fornece energia suficiente para a síntese de ATP A reoxidação de cada molécula de NADH produz 3 x ATP, e de cada molécula de FADH2 produz 2 x ATP O balanço global destas três vias é de 38 ATP/mol glucose 29 30 04/12/2022 16 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 31 Membrana interna da mitocôndria Espaço intramembranar Matriz mitocondrial Complexo I Complexo IIIComplexo III Complexo IVComplexo IV H+ H+H+ H+ H+H+ H+ H+ H+ TCA FADH NADH e-e- e-e- H+ H+ NAD FAD Cadeia transportadora de eletrões Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 32 Complexo II Complexo III TCA H+H+ H+H+H+H+ H+H+ H+H+ H+H+ H+H+ e-e- e-e- 2H+ + 1/2 O2 + 2e- H2O ADP + HPO4- ATP NADH H+H+ H+H+ FADH H+H+ H+H+ NAD FAD Complexo IV e-e- e-e- e-e- e-e- H+H+ H+H+ H+H+ H+H+ Teoria quimiosmótica Cadeia transportadora de eletrões 31 32 04/12/2022 17 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 33 Glucose Piruvato Acetil CoA CATCAT 2ATP 2ATP 2NADH 6ATP 6NADH 2FADH2 6ATP 2ATP 18ATP 4ATP 2NADH 38 ATP Resumo Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 34 33 34 04/12/2022 18 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 35 Transportadores de glucose Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 36 Insulina Glucose Ação da insulina 35 36 04/12/2022 19 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 37 Insulina Glucose Ação da insulina Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 38 Células do fígado e do rim sintetizam glucose a partir do oxaloacetato gluconeogénese não ocorre no sentido inverso à glicólise Partilham muitas vias em comum, algumas de facto em sentido inverso, no entanto a gluconeogénese tem de contornar as vias irreversíveis de glicólise Gluconeogénese 37 38 04/12/2022 20 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 39 Hexocinase → Fosforila a glucose no C6 “prendendo-a” dentro da célula No fígado e pâncreas designa-se: Glucocinase (isoforma) Apenas células que possuem o enzima glucose-6-fosfatase (capaz de remover o grupo fosfato da G-6-P) podem efectuar gluconeogénese: Células do Fígado Células do Rim (córtex) O enzima glicogénio sintase é o elemento chave para a síntese de glicogénio, apenas células que possuem este enzima podem sintetizar glicogénio: Células do Fígado Miócitos (glicogénio muscular só pode ser utilizado pelo músculo) Gluconeogénese/glicogéneseBioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 40 Glicogénio 100 g (400 kcal) 300-400 g (1600 kcal) 3 g (12 kcal) 1 g glicogénio 3 g água 39 40 04/12/2022 21 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 41 GlicogéneseGlucose Glucose-6-fosfato Glucose-1-fosfato Uridina difosfato glucose glicogénio Glicogénio sintase UDP glucose pirofosfatase Fosfoglucomutase Hexocinase (todas as células exceto fígado) ATP ADP UDP UDP + ATP —> ADP + UTP Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 42 Citoplasma Mitocôndria A glucose é armazenada no interior da célula glycogen 41 42 04/12/2022 22 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 43 Glicogenólise Glicogénio G6-PG1-Pglicogéniofosforilase fosfoglucomutaseExercício I I glicogénio fosforilase b (inactive) P P Glicogénio fosforilase a (activa) Fosforilase cinaseFosforilase fosfatase Ca2+ AMP ADP Pi catecolaminas P P + glucose ATP Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 44 Metabolismo de H. Carbono - Resumo Aminoácidos Glicerol Lactato Glucose gliconeogénese Lactato Piruvato Glicogénio Glicogénese glicogenólise Reservas no fígado e tecido muscular glicólise Concentração sanguínea Hormona reguladora: insulina Hormonas contrarreguladores: glicagina, epinefrina, hormona do crescimento, cortisol 43 44 04/12/2022 23 Bioquímica Geral Licenciatura em Ciências da Nutrição Filipe Teixeira 45 Metabolismo de H. Carbono - Integração Síntese e degradação de glicogénio Gluconeogénese Glicólise Via das pentoses fosfato Cetogénese Síntese de ácidos gordos β-oxidação de ácidos gordos Ciclo dos ácidos tricarboxílicos Degradação de aa e ciclo da ureia 45
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