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Propedêutica do Tromboembolismo Pulmonar

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Propedêutica do Tromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo Pulmonar (TEP) é a obstrução parcial ou total da artéria pulmonar ou de seus ramos. O TEP é causado pelo alojamento de partículas oriundas de outra parte do organismo. Usualmente, tais partículas são trombos (coágulos) que migram a partir da circulação venosa profunda dos membros inferiores.
A suspeita diagnóstica pode ser corroborada através do Escore de Wells:
	CRITÉRIOS
	PONTOS
	Sinais e sintomas clínicos de TVP
	3
	Um diagnóstico alternativo menos provável
	3
	Taquicardia
	1,5
	Imobilização ou cirurgia (nas últimas 4 semanas)
	1,5
	Episódio prévio de TEP/TVP
	1,5
	Hemoptise
	1
	Câncer (nos últimos 6 meses)
	1
Uma pontuação maior ou igual a 07 no Escore de Wells, indica alta probabilidade de TEP, enquanto pontuações de 02 a 06 são consideradas de intermediária probabilidade.
O diagnóstico de Tromboembolismo Pulmonar é pouco confirmado através de exame clínico, sendo necessário utilizar exames e métodos complementares. Os casos já pouco prováveis de TEP segundo o Escore de Wells devem ser rastreados através de D-dímero (produto de degradação da fibrina), já que em pacientes com alta probabilidade de TEP o D-dímero não irá excluir a suspeita independente do seu resultado. Portanto, D-dímero deve ser utilizado mais no intuito de descartar doença em pacientes com baixa probabilidade.
A radiografia de tórax é outro exame cuja importância está mais associada a excluir diagnóstico de Tromboembolismo Pulmonar por mostrar outras causas para dor torácica e dispnéia. Contudo, alguns achados característicos de embolia podem ser visualizados, como atelectasias laminares, derrame pleural, elevação de cúpula diafragmática ou, mais raramente, sinal de Westermark (Oligoemia pulmonar focal), corcova de Hampton (opacidade em forma de cunha) ou sinal de Palla (Dilatação da artéria pulmonar direita) que são característicos de TEP.
A mesma lógica se aplica ao ECG, que deve ser solicitado para exclusão de outras causas, embora possa mostrar padrões associados especificamente ou não a Tromboembolismo Pulmonar, como taquicardia sinusal, arritmias atriais, bloqueio de ramo direito, sobrecarga de câmaras direitas ou o padrão S1Q3T3 (presença de onda S em DI, de onda Q em DIII e onda T invertida em DIII).
A angio-tomografia computadorizada de tórax é muito útil em todos os pacientes com alta probabilidade de TEP ao Escore de Wells ou nos que a suspeita ainda não foi descartada. Entres suas vantagens estão a possibilidade de visualização direta do êmbolo ou do tamanho de VD e da artéria pulmonar.
Ainda assim, é cada vez mais o exame indicado para investigação de Tromboembolismo Pulmonar em detrimento da arteriografia pulmonar, considerado por muitos anos o padrão-ouro, contudo muito mais invasivo e associado a complicações menores ou até fatais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANAR. O que é Tromboembolismo Pulmonar e como diagnosticar. Disponível em: https://www.sanarmed.com/tromboembolismo-pulmonar-fique-ligado-pode-ser-tep. Acesso em: 24 de outubro de 2022.

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