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Ácino: célula responsável por secretar enzimas digestivas; Ilhotas: célula responsável por secretar hormônios. PORÇÃO EXÓCRINA (sintetizar e secretar): Proteases: quimiotripsina e carboxipeptidase; Lípases (pâncreas é a fonte significativa) - digere gordura; Bicarbonato e água; Amilase. Cães: Atrofia acinar pancreática (doença imunomediada - comum em jovens); Pancreatite crônica (inflamação); Hipoplasia pancreática congênita (raro); Obstrução do ducto pancreático; Neoplasias (pode afetar ambas as porções); Predisposição genética: chow chow, cavalier, pastor alemão, cocker... Gatos: Pancreatite crônica (comum em adultos/idosos); Obstrução do ducto pancreático: Fibrose; Neoplasias. OBS: só 20% dos gatos possuem ducto acessório (menor). O ducto pancreático e biliar se juntam ANTES de desembocar no esfíncter intestinal, facilitando a obstrução e consequente TRÍADE FELINA (fígado, pâncreas e intestino). A COBALAMINA É PRODUZIDA NO PÂNCREAS: UNICAMENTE NESTE ORGÃO EM GATOS, EM CÃES NO PÂNCREAS E POUCO NA MUCOSA GÁSTRICA. A ABSORÇÃO DE COBALAMINA (VIT. B12 – USADO PELA MEDULA PARA FAZER HEMÁCIAS) PRECISA DO FATOR INTRÍNSECO – PACIENTES COM IPE NÃO PRODUZEM COBALAMINA. Aumento do volume fecal e frequência de defecação, borborigma, flatulência, coprofagia; Fezes amareladas ou esteatorréia (gordurosa): mancha o pelo; Emagrecimento; Polifagia. OBS: não há sinal de prostração. Ainda há glicose circulante. Histologia Suco pancreático Insuficiencia pancreática exócrina Manifestações clínicas Análise microscópica das fezes; Teste de absorção oral de gordura; Elastase fecal (substrato de azoproteína ou caseína); Imunorreatividade sérica da tripsina e do tripsinogênio (TLI) - PADRÃO OURO: Alta sensibilidade e especificidade; Espécie-específico: Cães normais: 5,2 a 35 ug/L; Cães c/ IPE < 2,5 ug/L; Valores espúrios: 2,6 a 5,1 ug/L (secundária à obstrução do ducto pancreático). Reposição enzimática: Pancreatina (em pó): 1 colher das de chá / 10 kg PV. Ajustar a dose segundo a resposta do paciente; Não utilizar preparações em drágeas ou cápsulas. Terapia dietética: Baixa gordura, carboidratos simples, baixa quantidade de fibras; > frequência de alimentação; ID/digestive low fat. Cobalamina: SC ou VO (agener); < 5 kg: 250 µg (q7d x 6 aplicações); 5 a 10 kg: 400 µg; 11 a 20 kg: 600 µg; 21 a 30 kg: 800 µg; 31 a 35 kg:1000 µg; 2,5 mg/kg, SID x 3d. OBS: Tripsinogênio é ativado em tripsina via proteína CCK (e secretina) presente no intestino iniciando cascata de ativação de outras enzimas. Comumente secundária a colangite ou duodenite. Proteção contra autodigestão: Síntese das enzimas sob a forma de pró- enzimas inativas e armazenamento em grânulos no interior das células; Ativação à distância - CCK; Elaboração de substâncias inibidoras das enzimas; Esfíncteres ductos pancreáticos que bloqueiam refluxo conteúdo duodenal: frequência de vômitos pode gerar refluxos pacro-duodenais por pressão abdominal levando CCK e bactérias para o pâncreas, ativando as enzimas digestivas e sepse. Diagnóstico Tratamento 36 a 45 kg: 1200 µg; > 45 kg: 1500 µg. Vitamina K: Se há quadro de coagulopatia (falta de fator intrínseco). Pancreatite Autodigestão pancreática com inflamação e necrose de gordura peripancreática; Peritonite focal ou generalizada. Resposta inflamatória sistêmica (SIRS); Muitos outros órgãos podem ser afetados. Insuficiência múltipla de órgãos (FMO) – choque; Coagulação intravascular disseminada (CID); SARA (angustia respiratória aguda) e IRA. EM ORDEM MAIS COMUM Desidratação, Anorexia; Êmese, Letargia; Dor abdominal, PU/PD; Diarreia, Febre; Ausência de teste padrão ouro; Histórico + exame físico; Achados laboratoriais; Amilase e Lipase sérica: Intervalo de normalidade amplo; Valores aumentados em doenças extra- pancreáticas; Valores normais em pancreatite grave; A magnitude do aumento não correlaciona com a gravidade do quadro clínico. PLI: Lipase sérica específica pancreática canina/felina (Spec cPLI, IDEXX): Pancreatite Aguda: Sensibilidade entre 86,5% e 94,1%; Especificidade de 80% a 90%. Pancreatite Crônica: Sensibilidade 54% (menor na pancreatite crônica em cães e gatos). Rx e/ou US (duodeno plissado/duodenite, peritonite/LL): Pâncreas hipoecóico, > 2cm; Mesentério peri-pancreático hiperecóico; Sinais de obstrução extra-hepática. Laparotomia/laparoscopia. Causas Manifestações clínicas Icterícia, Convulsões; Sangramento TGI, Hipotermia; Distúrbios de coagulação (anemia grave: baixa perfusão O2). Diagnóstico Edema intersticial; Necrose acinar e gordura peripancreática (pancreatite necrosante); Supurativa (inflamação/necrose discreta); Necrose + fibrose intersticial (pancreatite crônica); Realizar cultura do tecido! Debridação necrose. Corrigir a desidratação e os desequilíbrios eletrolíticos (NaCl ou RL); Êmese: controle do centro de vômito - Ondansetrona e Maropitant (Cerenia) - possui analgesia visceral; Analgesia: Dipirona (gatos: gabapentina) + tramadol, MiLK (MILK ou FILK resgate com metadona); Acúmulo de líquidos decorrente de hipomotilidade do TGI; Manter a circulação pancreática adequada; Conservar a circulação periférica efetiva na presença de SIRS. CID: Heparina: 75 a 100 U/kg q8h (profilaxia); Até 250 U/kg q6h (CID); Transfusão de plasma: ruim para a doença pelas células de defesa mas é necessário. Corticoideterapia. Pancreatite crônica (felinos). Histopatológico Tratamento Antibioticoterapia: Quinolonas (Amplo espectro, GRAM + e -, para parênquima pancreatico): (Enrofloxacina, Marbofloxacina...) Enrofloxacina/metronidazol.
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