Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PNEUMONIAS Rinites: Classificação com base no tipo de exsudato. Classificação das pneumonias: • Causa • Exsudato • Distribuição das lesões Tipos: • Broncopneumonia • Pneumonia intersticial • Pneumonia granulomatosa • Pneumonia embólica Causas: • Viral • Bacteriana • Química • Fúngicos • Verminótica Epitélio da via respiratória: Epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. Alvéolos: São revestidos por pneumócitos tipo 1 e tipo 2. Quando há lesão nos pneumócitos tipo 1 os pneumócitos tipo 2 sofrem hiperplasia e ocupam o espaço dos pneumócitos tipo 1 lesados. Hiperplasia: Aumento do número de células. Hipertrofia: Aumento do tamanho das células. Interstício alveolar: Espaço entre os alvéolos. Células no Interstício: Fibroblastos, miofibroblastos, colágeno. PNEUMONIA INTERSTICIAL A agressão acontece diretamente a parede dos alvéolos e ao interstício. Principal causa: Viral. O vírus tem tropismo pelas células do epitélio respiratório: Pneumócitos tipo 1. Causam lesão em pneumócitos tipo 1 ou ao epitélio dos capilares alveolares, causando rompimento da barreira hematoencefálica. Fase exsudativa: Aumento da permeabilidade vascular com exsudação de proteínas, fluidos, surfactante e lípidos para luz alveolar ou para o interstício. Que vão se aderir a membrana basal alveolar causando espessamento. Vai levar ao acumulo de neutrófilo e edema causando espessamento do septo alveolar. Parede alveolar: Endotélio, membrana basal e epitélio. Septo alveolar: Espaço entre os alvéolos, entre um e outro. Fase proliferativa: hiperplasia de pneumócitos tipo 2. MICROSCOPICAMENTE • Característica da pneumonia intersticial: Espessamento dos septos alveolares. • Por células inflamatórias, neutrófilos, edema, fibroblastos e substituição de pneumócitos tipo por pneumócitos tipo 2. MACROSCOPICAMENTE • Congestão de capilares alveolares, superfície pulmonar avermelhada na fase aguda e na fase crônica cinza. • Pulmões tendem a não colapsar. Ficam distendidos. • Impressão das costelas na superfície pleural. • Não há exsudação nas vias aéreas. Pneumonia intersticial crônica: Presença de linfócitos, macrófagos, fibroblastos e miofibroblastos, fibrose da parede alveolar. Hiperplasia de pneumócitos tipo 2. Metaplasia escamosa. Metaplasia escamosa: Uma substituição do epitélio respiratório original por um epitélio escamoso. Mais resistente. BRONCOPNEUMONIA A agressão acontece em alvéolos, luz de alvéolos, brônquios e bronquíolos. Principal causa: Bacteriana. Evolução: Pneumonia broncointersticial. Vias de infecção: Aerógena e hematógena. Tipos: • Supurativa • Fibrinosa Fibrinosa: Geralmente muito mais grave, de difícil resolução. SUPURATIVA MICROSCOPICAMENTE • Hiperplasia de células caliciformes associadas a exsudato mucopurulento a mucoide. • Hiperplasia de BALT: Nódulos esbranquiçados proeminente. • Bronquiectasia: Obliteração de brônquios. • Abscessos pulmonares. • Aderências pleurais. MACROSCOPICAMENTE • Consolidação na porção cranioventral do pulmão. • Hepatização pulmonar Acontece principalmente pelo aparecimento ou deposição de células inflamatórias na luz de brônquios, Bronquíolos e alvéolos na porção cranioventral. Hepatização pulmonar: Pulmão com aspecto de fígado. FIBRINOSA Exsudação não se restringe, se difunde pelos lóbulos. Pode ser chamada de pleuropneumonia. • Mais grave, a morte é mais aguda. Geralmente ocorre em função da toxemia ou sepse. • Abertura dos poros de kohn favorece a disseminação da fibrina, atingindo grande parte do pulmão de forma mais rápida. • A fibrina se acumula na superfície pleural dando aspecto de vidro fosco. Pode evoluir para uma broncopneumonia fibrino supurativa pela quimiotaxia promovida pela fibrina recrutando neutrófilos. MACROSCOPICAMENTE • Líquido amarelado livre na cavidade torácica. • Superfície pleural com aspecto de mármore. • Deposição de fibrina na parede de alvéolos SEQUELAS DE PNEUMONIA FIBRINOSA: • Gangrena pulmonar • Fibrose pulmonar • Abscessos • Pleurite crônica DIFERENÇA: SUPURATIVA OU FIBRINOSA O tipo de exsudato diferencia uma broncopneumonia Supurativa de uma broncopneumonia Fibrinosa. EXSUDATO • Supurativa: Supurativo. ◦ Células inflamatórias na luz de brônquios, bronquíolos e alvéolos principalmente neutrófilos e líquido de edema. • Fibrinosa: Fibrinoide. ◦ Células inflamatórias, fibrina e áreas de cicatriz. Fase de resolução: Macrófagos então em ação, fagocitando restos celulares. Dura de uma a duas semanas. Evoluindo para uma inflamação crônica com substituição de neutrófilos pelo aumento da população de macrófagos, linfócitos. PNEUMONIA EMBÓLICA Ocorrem em função da ocorrência de êmbolos sépticos. • A principal via de acesso do agente aos pulmões nesses casos é a via hematógena. MICROSCOPICAMENTE • Trombose • Vasculite MACROSCOPICAMENTE • Lesões multifocais PNEUMONIA GRANULOMATOSA Ocorre em função da infecção por agentes resistentes a destruição intracelular por células fagocíticas e resposta inflamatória aguda. MICROSCOPICAMENTE • Macrófagos • Células gigantes multinucleadas MACROSCOPICAMENTE • Granulomas multifocais distribuídos por todo o pulmão. PULMÕES Macroscopicamente: Superfície rosa pálida. Aspectos textura: • Normal: Centro da bochecha • Firme: Ponta do nariz • Dura: Testa PROPRIEDADE INTELECTUAL DE FLAVIANE TELES DE SOUZA.
Compartilhar