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Lesoes purulentas bucofaciais

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COLEÇÕES PURULENTAS BUCOFACIAIS 
• Consistência 
• Coloração depende: tipo e agressividade do MOS em função da resistência orgânica. 
• Homogeneidade da secreção 
 
ABSCESSO 
DENTOALVEOLAR 
AGUDO CRÔNICO SECUNDÁRIO 
REGIÃO Mandibular posterior Região maxilar anterior 
CARACTERÍSTICA • Homens brancos (entre 11 e 20 anos) 
• 
• Mulheres brancas (entre 11 e 20 anos) 
• Após a drenagem espontânea: instala-se o 
abscesso dentoalveolar crônico 
 Um ponto de drenagem contínua ou 
intermitente de pequenas proporções e a 
radiografia pode ser evidente área osteolítica 
periapical 
 
 
 
• Infecção do alvéolo após a exodontia 
 Alveolite granulomatosa ou alvéolo seco 
SINAIS E SINTOMAS • Dor pulsátil 
• Hipertermia local 
• Sudorese 
• Falta de apetite 
• Irritabilidade, 
• Linfadenopatia regional inflamatória 
• Presença de cárie extensa ou restauração 
incorreta 
• Impressão: dente crescido 
 • Gengiva apresenta 
- Tumefeita, vermelha e hemorrágica 
• Paredes do alvéolo 
- Lisas e brancas ou cobertas por detritos e fina 
camada amarelada 
• Dor 
- Intensa e pulsátil 
• Mal-estar, halitose, sialorréia, irritabilidade, 
linfadenopatia inflamatória 
 
• Mobilidade e dor à percussão horiz. e vert. 
 
EVOLUÇÃO (sinais e 
sintomas) 
• Tumefação 
• Congestionamento 
• Avermelhamento (gengiva ou pele) 
• Uma vez rompida a barreira, a pressão e os 
sintomas começam a ceder, chegando a 
desaparecer, quando se dá para dentro ou fora 
da boca, pela drenagem espontânea 
 
DIAGNÓSTICO 
DIFERENCIAL 
Feito com: 
• Enfisema, foliculite, reações de 
hipersensibilidade 
 
TRATAMENTO • Antibioticoterapia (penicilina) 
• Fisioterapia intensa (compressa quentes, 
úmidas, massagens e movimentos da 
mandíbula. 
• Analgésico 
• Repouso absoluto 
• CEDIDA A FASE AGUDA: remoção da 
causa 
• Antibioticoterapia 
• Tratamento conservado ou radical do dente 
• Remoção da fístula e do foco primário de 
infecção 
• Analgésicos e irrigação do alvéolo com solução 
salina hipotônica tépida e curetagem suave para 
remoção de detritos 
SINUSITE MAXILAR 
CARACTERÍSTICA • Infecção a partir de uma inflamação da membrana do seio maxilar 
• Consequente de resfriados, doenças exantemáticas e infecciosas de origem dental ou não 
• Pode ser de origem de focos de infeção, abscessos dentoalveolar e comunicações 
bucosinusais (resultante de exodontia) de pré e molares superior (raiz próxima do seio) 
• Radiografia especial: evidenciar opacidade do seio devido ao exsudato 
 
 
 
OSTEOMIELITE SUPURATIVA AGUDA 
REGIÃO • Recém-nascido e jovens: maxila 
• Adultos: mandíbula 
CARACTERÍSTICAS • Radiografia: mostra áreas líticas, difusas e com sequestros ósseos 
SINAIS E SINTOMAS • Coleção purulenta 
• Dor pulsátil, intensa 
• Febre 
• Mobilidade e sensibilidade dos dentes envolvidos 
• Parestesia regional 
SINAIS E SINTOMAS (forma aguda) • Coriza nasal (secreção) 
• Febre, mal-estar, dor opressiva da região afetada (pode referir-se para cabeça, ouvido e 
dentes superiores) 
• Dor aumenta pela manhã ao levantar, subir e descer escadas, movimentos de abaixar e 
levantar a cabeça (dor exacerbada) 
• Tumefação da face do lado e região correspondente 
• Avermelhamento da pele 
• Dentes sensíveis a percussão 
• Sensação de dente crescido 
 
MANOBRA • Fechamento das narinas e solicitação ao paciente para assoprar pelo nariz 
TRATAMENTO • Eliminação das lesões periapicais 
• Fechamento de comunicações bucosinusais 
• Exodontia e antibioticoterapia 
PROGNÓSTICO FAVORÁVEL 
 
TRATAMENTO • Remoção dos sequestros, ativação da drenagem, irrigação e antibioticoterapia, seguidos 
de tratamento dental conservador ou radical. 
• PROGNÓSTICO FAVORÁVEL 
OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRÔNICA 
REGIÃO Mais comum na mandíbula 
SINAIS E SINTOMAS Semelhante ao da supurativa aguda, mais atenuada, podendo ocorrer exacerbações 
periodicamente 
CARACTERÍSTICAS Qualquer idade ou sexo. 
Fistulização espontânea intra ou extrabucal 
RADIOGRAFICAMENTE: IGUAL A SUPURATIVA AGUDA 
TRATAMENTO IGUAL A SUPURATIVA AGUDA 
OSTEOMIELITE DE GARRÉ 
CARACTERÍSTICAS • Lesão de ordem infecciosa de evolução lenta. 
• Observa-se molar inferior com cárie extensa e aumento volumétrico (assimetria facial) 
• Queixa de DOR: dente afetado ou no osso da região afetada 
• Podem ocorrer fístulas com exsudato purulento, caso ocorra a agudização do 
processo. 
• RADIOGRAFIA: crescimento ósseos sobre a superfície cortical externa a nível do 
periósteo (semelhança a casca de cebola – camadas) 
REGIÃO E ETIOLOGIA • Região: região molar da mandíbula, comprometendo sua base, corpo e ramo. 
• Etiologia: germe de baia virulência 
MANIFESTAÇÃO • Ocorrer em situações de: sífilis, leucemia, sarcoma de Ewing, neuroblastoma metástico 
TRATAMENTO • Antibioticoterapia prolongada, tratamento endodôntico, ou exodontia 
 
 
 
OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE CRÔNICA DIFURA 
CARACTERÍSTICAS • Evolução lenta e assintomática 
• Sem manifestação ou pode provocar aumento volumétrico duro, devido a fístula, 
apresentando exsudato purulento, dor ou parestesia 
• RADIOGRAFIA: áreas radiopacas múltiplas isoladas (semelhante do cementoma 
gigantiforme) 
REGIÃO • Áreas desdentadas da mandíbula ou maxila e em pessoas do sexo feminino de raça negra 
partir da 4ª década de vida 
TRATAMENTO • Antibioticoterapia específica ou sequestrectomia parcial ou total com antibioticoterapia 
OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE CRÔNICA FACIAL 
CARACTERÍSTICAS • Origem infecciosa de evolução lenta e assintomática 
• Pessoas jovens na 2ª e 3ª década, ambos os sexos 
• RADIOGRAFIA: área radiopaca uniforme bem delimitada que não está unida ao dente. 
• Eventualmente pode agudizar e apresentar fístula 
• Após extração pode permanecer como massa radiopaca isolada à denominando osteíte 
condensante, osteosclerose reatica, osteosclerose periapical. 
REGIÃO • Presença de cárie a nível apical do 1º molar inferior 
TRATAMENTO • Conduta expectante e controle do paciente. 
• Comprometimento das estruturas nervosas: remover cirurgicamente 
OSTEORRADIONECROSE 
CARACTERÍSTICAS • Adultos de ambos os sexos e qualquer raça, na mandíbula 
• Consequência de uma infecção do osso irradiado no processo de radioterapia, exposto 
ao meio bucal por traumatismo ou exodontia 
• RADIOGRAFIA: perda do trabeculado normal e pontos de clivagem para posterior 
formação do sequestro 
 
SINAIS E SINTOMAS • Presença de dor, febre, inapetência e debilidade orgânica 
 
TRATAMENTO • Irrigação diária com uma solução de água oxigenada e iodeto de sódio 2%

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