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ESTOMATOLOGIA EM ODONTOPEDIATRIA

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EXAME CLÍNICO 
• Exame clínico / Anamnese > conhecimentos das 
bases fisiológicas e das fases de vida. 
• O foco do exame deve considerar os seguintes 
aspectos da LESÃO: 
 Localização 
 Tamanho 
 Forma: superfície uniforme lisa a irregular, áspera 
 Cor e temperatura 
 Dor e dor à palpação 
 Consistência das lesões, margens: mole a firme; 
margens bem delineadas ou nítidas, mal definidas 
e irregulares ou redondas. 
ALTERAÇÕES ASSOCIADAS À LÍNGUA 
 Microglossia: língua menor do que o normal 
 Macroglossia: maior do que o normal 
 Anquiloglossia 
 Doença de riga-fede 
 Língua geográfica 
 Língua fissurada 
LÍNGUA GEOGRÁFICA 
➢ Glossite migratória benigna 
• Áreas avermelhadas, erosivas e de dimensões 
variadas nos 2/3 anteriores da língua 
resultantes da perda das papilas filiformes. 
• Muda de lugar constantemente, por isso 
chamada de migratória. Há reparação do 
tecido e depois surgem em outro ponto, 
dando a impressão de migração. Perda das 
papilas > regeneração > Migração (aparece 
em outro lugar). 
• Associada a estresse, ansiedade, alergia, 
doenças dermatológicas como a psoríase 
• Tendência familiar 
• Alimentos ácidos ou condimentados geram 
dor. 
• Não existe tratamento. Orientar o paciente 
quanto à higienização e evitar alimentos ácidos. 
LÍNGUA FISSURADA 
• Fissuras, sulcos, pregas 
• Sem sintomatologia dolorosa. 
• Não há tratamento. Cuidados na higiene (acúmulo 
de restos de alimentos nas fissuras e pregas). 
 
LÍNGUA GEOGRÁFICA X LÍNGUA FISSURADA 
Na segunda foto: além da língua fissurada, o paciente 
possui língua geográfica também na região posterior. 
ANQUILOGLOSSIA 
• Freio lingual curto 
• Língua presa: problemas de fonação 
• Pode comprometer o crescimento da mandíbula e 
ossos da face (movimentos da língua promovem o 
crescimento facial). 
• Problemas de alimentação: as mães normalmente 
fazem o diagnóstico durante a amamentação, 
quando percebem que o bebê não consegue se 
alimentar direito, chora e etc. 
• TRATAMENTO: frenectomia 
 
 
DOENÇA DE RIGA-FEDE 
• Úlcera traumática na face ventral da língua 
• Caudada por Incisivos inferiores decíduos ou 
Dentes natais ou neonatais. 
• TRATAMENTO: remoção da causa (se for dentes 
natais ou neonatais) OU desgaste (se for o dente 
decíduo). 
 
 
ALTERAÇÕES NO RECÉM-NASCIDO 
 Cistos da lâmina dentária 
 Epúlide congênita 
 Pérolas de Epstein 
 Nódulos de Bohn 
EPÚLIDE CONGÊNITA (TUMOR DE CÉLULA 
GRANULAR GENGIVAL DO NEONATA L, TUMOR DE 
NEUMANN) 
• Nódulo único e pediculado no rebordo alveolar. 
• Normalmente na região anterior de maxila 
• TRATAMENTO: remoção cirúrgica 
 
CISTO DA LÂMINA DENTÁRIA 
• Mais comum 
• Bilaterais, região de primeiro molar 
• Cisto do processo alveolar 
• Resíduos de queratina e camada epitelial delgada 
• Não há tratamento, desaparecem 
espontâneamente. 
 
PÉROLAS DE EPSTEIN/CISTOS PALATINOS 
• Inclusões epiteliais na linha de fusão dos processos 
palatinos 
• Nódulos esbranquiçados: grãos de arroz 
• Não requer tratamento. 
 
 
 
 
NÓDULOS DE BOHN 
(CISTO DA LÂMINA 
 
DENTÁRIA, CISTOS GENGIVAIS) 
• Remanescentes da lâmina dentária 
• Longe da rafe palatina mediana 
• Nódulos no rebordo alveolar. 
• Não requer tratamento, desaparecem 
espontaneamente. 
 
CISTO/HEMATOMA DE ERUPÇÃO/CISTO ERUPTIVO 
• Dente em erupção 
• Dilatação do espaço folicular 
• Fluido ou sangue 
• TRATAMENTO: massagem/incisão 
 
ALTERAÇÕES COM RETENÇÃO DE LÍQUIDO 
MUCOCELE 
• Rompimento/obstrução de um ducto da glândula 
salivar 
• Mais comum no lábio inferior 
• TRATAMENTO: Excisão cirúrgica 
• Recidiva é alta 
• Também pode ocorrer a regressão espontânea 
 
RÂNULA 
• Extravasamento de glândula salivar maior 
• Assoalho bucal 
• TRATAMENTO: marsupialização, enucleação, 
sutura em massa 
 
DOENÇAS VIRAIS 
Em geral, o tratamento é sintomático: 
analgésico/antitérmico 
Ibuprofeno 500mg/ml – 1gota por kg de peso 
SARAMPO 
• Agente etiológico – paramixovirus 
• Extremamente contagiosa 
• Manchas de koplic: manchas vermelhas na mucosa 
jugal 
• Manchas vermelhas pelo corpo 
• Tosse, coriza, conjuntivite 
• Tratamento sistêmico 
 
 
 
RUBÉOLA 
• Agente etiológico – togavirus 
• Altamente contagiosa 
• Manchas roxas no palato – manchas de 
forchheimer 
• Tratamento sintomático 
 
 
VARICELA OU CATAPORA 
• Agente etiológico – vírus da varicela – zoster VZV 
• Extremamente contagiosa: mais contagiosa na fase 
inicial. 
• Vesículas pequenas. 
• Mucosa, faringe, gengiva e língua 
• Tratamento sintomático 
HERPES SIMPLES 
➢ Gengivoestomatite herpética primária 
Gengivoestomatite herpética aguda 
• Herpesvirus hominis – HSV 
• 2 ou 3 anos 
• Febre, mal-estar geral, dores articulares, 
irritabilidade, dor ao deglutir, linfadenopatia 
regional 
• Inflamação gengival, edema, eritema, dor, 
vesículas 
• Tratamento sintomático 
 
 
HERPANGINA 
• Vírus coxsackievirus A e B 
• Ocorre mais no verão 
• Lesões de 2 a 4mm no palato mole, úvula, tonsilas 
• Máculas vermelhas > vesículas > ulcerações 
• Dor na garganta, febre alta, mal-estar, cefaleia, 
disfagia 
• 7 a 10 dias 
 
 
DOENÇA DAS MÃOS, PÉS E BOCA 
• Contagiosa – ar ou orofecal 
• Entovírus coxsakie tipo A 
• 6 meses a 5 anos 
• Lesões maculopapulares, exantemáticas e 
vesiculares 
• Anorexia, febre, linfadenopatia, diarreia, náuseas e 
vômito 
• Vesículas – úlceras 
• Tratamento sintomático 
 
 
DOENÇAS FÚNGICAS 
CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA AGUDA 
• Comum – sapinho 
• Cândida albicans 
• Placas brancas fáceis de serem removidas – palato, 
língua e mucosa jugal 
• TRATAMENTO: nistatina – suspensão oral 
 
 
LESÕES ULCERATIVAS 
ÚLCERA TRAUMÁTICA 
• Solução de continuidade do epitélio oral como 
consequência imediata de uma agressão física 
contra os tecidos moles 
• Crianças: mordida involuntária da mucosa oral 
após anestesia 
• Ação traumática de dentes fraturados sobre a 
mucosa oral ou objetos introduzidos na boca 
• Quedas, brigas, cabeçadas, queimaduras térmicas 
ou químicas 
• Dificuldade para deglutir ou falar. 
• Depende do tipo de trauma 
• Lesões pequenas até grandes dilacerações 
• Exposição do tecido conjuntivo, edema e dor 
• Dificuldade para deglutir 
• Lesões planas, ovoides, centro necrótico e 
esbranquiçado, circundado por área eritematosa 
• Reparam-se de forma espontânea entre 7 e 10 dias 
• TRATAMENTO: remoção do agente causador, 
profilaxia com soro fisiológico, sutura. 
• TRATAMENTO SINTOMÁTICO: DOR - dipirona, 
ibuprofeno, paracetamol; EDEMA – cloridrato de 
benzidamina 1 gota/kg de peso de 6/6h 
• Uso do fitoterápico de camomila (Ad-Muc) e 
bioestimulação com laser terapêutico (laser 
vermelho em potência de 2 a 4J/cm de 24/24h. 
 
 
AFTA (ULCERAÇÃO AFTOSA RECORRENTE) 
• 1 a 3 anos 
• Úlcera superficial, membrana cinzenta, halo 
eritematoso 
• Etiologia multifatorial: infeção bacteriana; 
comprometimento imunológico; deficiência de 
ferro ou de vitamina B-12 ou ácido fólico; 
traumatismo, problemas endócrinos, alérgicos e 
gástricos. 
TRATAMENTO: 
TRATAMENTO SINTOMÁTICO: bochechos de 
dexametasona (0,01%); gel à base de fluocinonida a 
0,05% ou corticoide 
Uso de fitoterápico de camomila (Ad-Muc) e 
bioestimulação com laser terapêutico (laser vermelho 
em potência de 2 a 4J/cm de 24/24h. 
 
DOENÇAS BACTERIANAS 
ABCESSO DENTOALVEOLAR 
• Cáries extensas 
• Aumento de volume extrabucal, mal-estar, febre, 
dor 
• Antibióticos, drenagem (se tiver ponto de 
flutuação) 
• Exodontia ou endodontia 
• Lembrar que fístula não precisa de prescrição de 
antibiótico, apenas abcessos. 
 
OSTEOMIELITE DE GARRÉ 
• Não é comum. 
• É uma infecção bacteriana relacionada à cárie. 
• Causa um aumento de volume duro e 
assintomático. 
• Radiografia com osso proliferado e com aspecto de 
casca de cebola 
• Tratamento: antibiótico + exodontia 
 
 
 
LESÕES PROLIFERATIVAS NÃO NEOPLÁSICASLESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES 
• Lesão bem caracterizada clinicamente 
• Após exodontias: aparece na crista de rebordo 
• Gengiva: sempre ligada a um fator irritativo crônico 
de baixa intensidade e persistente (raízes residuais, 
dentes com coroa fraturada) 
• Massa nodal com tamanho variado 
• Evolução lenta 
• Assintomática 
• Globosa, séssil, intensamente vascularizada 
• Consistência flácida e sangramento ao toque 
• TRATAMENTO: remoção do agente traumático e 
exérese da lesão com pequena margem de 
segurança para evitar recidiva. 
 
 
 
GRANULOMA PIOGÊNICO 
• Lesão que surge como resposta tecidual 
exuberante frente a uma irritação local 
• Fragilidade do epitélio: rompe-se e infecta-se com 
frequência 
• Nódulo séssil ou pediculado (diferente da lesão de 
células gigantes). 
• Assintomático 
• Superfície lisa 
• Coloração vermelha-arroxeada 
• Sangrante ao mínimo toque resultado da 
vascularização intensa 
• Gengiva (75%), lábio, língua, mucosa jugal, pele 
• TRATAMENTO: excisão cirúrgica e remoção do 
fator irritante associado (recidiva) 
 
FIBROMATOSE GENGIVAL 
• Genética: gene autossômico dominante ou 
recessivo 
• Espessamento do rebordo alveolar 
• Crescimento inicia-se na infância até a primeira 
década de vida 
• Promove uma barreira mecânica que dificulta a 
erupção dos dentes permanentes (mau 
posicionamento dentário) 
• Radiografia periapical: limite ósseo encoberto pela 
mucosa fibrosada. 
• Assintomático 
• Firme à palpação 
• Coloração normal ou ligeiramente mais clara 
• Época da troca da dentição 
• Aspecto liso ou nodular 
• TRATAMENTO: remoção cirúrgica 
 
FIBROMATOSE GENGIVAL QUÍMICA OU 
MEDICAMENTOSA 
• Etiologia: efeitos colateriais (inibição das 
colagenases) de alguns fármacos como fenitoína 
(anticonvulsivo), ciclosporina (imunossupressor), 
bloqueadores de canais de cálcio (nifedipina) 
• Proliferação da gengiva na região anterior a partir 
da papila interdental de forma progressiva até a 
coroa dos dentes. 
• O processo inflamatório crônico é mais 
proliferativo do que vascular, por isso o 
sangramento gengival não é significativo 
• Biofilme presente é determinante para a 
proliferação gengival. 
• Massa nodular; Coloração rósea; Consistência 
firme; Pouco sangramento. 
• TRATAMENTO: orientação de higienização; 
controle de placa; raspagem e alisamento supra e 
subgengival; profilaxias periódicas e modulação da 
medicação, gengivectomia e gengivoplastia. 
 
FIBROMATOSE GENGIVAL IRRITATIVA 
• Etiologia: fator irritativo crônico generalizado 
• Pacientes respiradores bucais, adenoides e 
portadores de problemas psicomotores (lábios 
entreabertos) 
 
• Fatores locais: bandas ortodônticas, placa 
bacteriana, mau posicionamento dentário 
• Halitose 
• Aumentos gengivais múltiplos 
• Coloração avermelhada ou rósea 
• Recobrem parcialmente as coroas dos dentes 
• Uma ou ambas arcadas. 
• TRATAMENTO: remoção da causa e 
gengivectomia 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: somente na anamnese, 
pois as fibromatoses são histologicamente e 
clinicamente parecidas. 
 
NEOPLASIAS BENIGNAS 
HEMANGIOMA 
• Proliferação benigna anormal do endotélio dos 
vasos sanguíneos 
• Tumor mais comum dos recém-nascidos e da 
infância 
• Lesão plana e elevada da mucosa 
• Tamanho variado 
• Raramente circunscrita 
• Assintomático 
• Cor vermelho-intensa ou azulada 
• Isquemia quando pressão local 
CLASSIFICAÇÃO: 
• CAPILARES: associados a vasos de menor calibre, 
lesões únicas e pequenas 
• CAVERNOSOS: vasos maiores, arteriais ou 
venosos, lesões únicas ou múltiplas, pulsáteis e 
deformantes 
• DIAGNÓSTICO : punção e aspiração de sangue 
(biópsia contra-indicada) 
• TRATAMENTO: acompanhamento (regressão), 
substância esclerosantes (glicose hipertônica), 
criocirurgia, laserterapia cirúrgica 
• Cavernosos: encaminhar ao cirurgião vascular 
 
FIBROMA 
• Neoplasia de origem conjuntiva 
• Massa exofítica; Evolução lenta; Firme à palpação ; 
Assintomático; Superfície lisa, bem delimitada 
• Não invasiva, base séssil e pediculada 
• Coloração semelhante ao tecido de origem 
• Qualquer região da mucosa oral (mucosa jugal e 
lábio). 
• TRATAMENTO: remoção cirúrgica com margem 
de segurança 
 
FIBROMA X MUCOCELE 
 
 
LINFANGIOMA 
• Tumores dos vasos linfático menos frequente que 
os hemangiomas; 
• Predileção por cabeça e pescoço (75%); 
• 50% das lesões ao nascimento e 90% até 2 anos de 
idade; 
• Lesões superficiais: vesiculares 
• Cor da mucosa ou pouco avermelhada 
• Sinal patognomônico: projeções cinzentas e 
rosadas e macroglossia 
• Lesões profundas: nódulos difusos ou massas 
• Irregularidade da superfície 
• Associada com hemangioma: 
hemangiolinfangioma 
• Língua, palato mole, mucosa jugal, gengiva e lábio. 
• TRATAMENTO: Laser, excisão cirúrgica 
 
 
NEOPLASIAS MALIGNAS 
LINFOMA DE BURKITT 
• Afeta principalmente o complexo 
maxilomandibular e vísceras de crianças na 
primeira década de vida; 
• Neoplasia de evolução rápida e fatal; 
• Endêmica na África 
• 50% das doenças malignas da infância 
• Vírus Epstein-Barr em 10% casos 
• Tumor de pequenas células (células B) com 
histiócitos espalhados; 
• Arquitetura histológica de noite estrelada 
• Infiltração celular rápida 
• Aumento da maxila e mandíbula 
• Destruição óssea e mobilidade dentária 
• Pode envolver mais de um quadrante 
simultaneamente 
• Massa tumoral pode exteriorizar 
• Massa tumoral, irregular, ulcerada, sangrante e 
assintomática 
• TRATAMENTO: quimioterapia 
• Recidiva e sobrevida baixa: 5 anos 
 
SARCOMA 
• Origem mesodérmica e surgem de qualquer tecido 
conjuntivo do organismo; 
• Pessoas mais jovens 
• Metástase e prognóstico muito comprometedor 
• Diagnóstico clínico e radiográfico confuso e difícil 
• Mais comum: osteossarcoma (1a e 2a década de 
vida) 
• Preferência pelo gênero masculino 
• Massa com crescimento rápido 
• Não ulcerada 
• Consistência firme e deslocamento dentário na 
região 
• Dor, obstrução nasal, anestesia área afetada 
• Radiologicamente: variedade de imagens 
• Esclerose óssea densa, área radiolúcida de 
destruição óssea, produção de osso ostefítico (raio 
de sol). 
• TRATAMENTO: ablação cirúrgica com radio ou 
 
quimioterapia 
 
LEUCEMIA 
• Forma mais comum de neoplasia na infância 
• Derivação maligna em uma das células-tronco que 
se prolifera na medula óssea e invade o sangue 
• Crianças: leucemias linfocíticas ao redor dos 4 anos 
de idade (75% casos); 
• Sintomas: anorexia, irritabilidade, fadiga, 
empalecimento, sangramento espontâneo, febre 
• Hemograma: leucocitose, células jovens no sangue 
periférico 
• Petéquias; Sangramento gengival; Edema local 
• TRATAMENTO: quimioterapia

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