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a solução para o seu concurso!
Editora
CÓD: SL-117NV-22
7908433229919
500 questões Gabaritadas 
Escriturário
BANRISUL
BANCO DO ESTADO DO RIO GRANDE 
DO SUL - RS
CADERNO DE QUESTÕES
ÍNDICE
a solução para o seu concurso!
Editora
Questões Gabaritadas:
1. Língua Portuguesa ...................................................................................................................................................................... 5
2. Matemática................................................................................................................................................................................. 67
3. Atualidades do Mercado Financeiro............................................................................................................................................ 85
4. Matemática Financeira................................................................................................................................................................ 91
5. Conhecimentos Bancários........................................................................................................................................................... 113
6. Conhecimentos de Informática................................................................................................................................................... 137
7. Vendas e Negociação................................................................................................................................................................... 145
8. Ética e Diversidade..................................................................................................................................................................... 149
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a solução para o seu concurso!
Editora
LÍNGUA PORTUGUESA
LÍNGUA PORTUGUESA
1. CESGRANRIO - TEC JR (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/AMBIENTAL/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Le-
tras
“Guerra” virtual pela informação
A internet quebrou a rígida centralização no fluxo 
mundial de dados, criando uma situação inédita na histó-
ria recente. As principais potências econômicas e militares 
do planeta decidiram partir para a ação ao perceberem 
que seus segredos começam a ser divulgados com facilida-
de e frequência nunca vistas antes.
As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem 
virtual mostram que o essencial é o controle da informa-
ção disponível no mundo - não mais guardar segredos, 
mas saber o que os outros sabem ou podem vir a saber. Os 
estrategistas em guerra cibernética sabem que a possibi-
lidade de vazamentos de informações sigilosas é cada vez 
maior e eles tendem a se tornar rotineiros.
A datificação, processo de transformação em dados de 
tudo o que conhecemos, aumentou de forma vertiginosa 
o acervo mundial de informações. Diariamente circulam 
na web pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um pe-
tabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes), dos quais é 
possível monitorar apenas 29 petabytes.
Pode parecer muito pouco, mas é um volume equiva-
lente a 400 vezes o total de páginas web indexadas diaria-
mente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos adiciona-
dos ao YouTube a cada 24 horas.
Como não é viável exercer um controle material sobre 
o fluxo de dados na internet, os centros mundiais de poder 
optaram pelo desenvolvimento de uma batalha pela infor-
mação. O manejo dos grandes dados permite estabelecer 
correlações entre fatos, dados e eventos, com amplitude e 
rapidez impossíveis de serem alcançados até agora.
Como tudo o que fazemos diariamente é transforma-
do em dados pelo nosso banco, pelo correio eletrônico, 
pelo Facebook, pelo cartão de crédito etc., já somos pas-
síveis de monitoração em tempo real, em caráter perma-
nente. São esses dados que alimentam os softwares analí-
ticos que produzem correlações que servem de base para 
decisões estratégicas.
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 
21/08/2013. Disponível em. <http.//observatoriodaim-
prensa.com.br/codigo- aberto/quando-saber-o-que-os-
-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-virtual-pela-informa-
cao/.> Acesso em. 29 fev. 2018. Adaptado.
Obedecem às regras ortográficas da língua portuguesa 
as palavras
(A) admissão, paralisação, impasse
(B) bambusal, autorização, inspiração
(C) consessão, extresse, enxaqueca
(D) banalisação, reexame, desenlace
(E) desorganisação, abstração, cassação
2. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Le-
tras
A seguinte frase está escrita de acordo com as normas 
da ortografia vigente.
(A) Eu me sinto mais vunerável quando viajo à noite.
(B) Preciso que vocês viagem para o Perú imediata-
mente.
(C) Alguns roteiros tem um acúmulo grande de deslo-
camentos.
(D) Fiz um voo gratuito porque ganhei uma passagem 
num sorteio.
(E) Fizemos um multirão para arrumar as malas, mas 
conseguimos.
LÍNGUA PORTUGUESA
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3. CESGRANRIO - MOTO (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/CA-
MINHÃO GRANEL I/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Le-
tras
O grupo em que todas as palavras estão grafadas de 
acordo com a norma-padrão da língua portuguesa é.
(A) admissão, infração, renovação
(B) diversão, excessão, sucessão
(C) extenção, eleição, informação
(D) introdução, repreção, intenção
(E) transmissão, conceção, omissão
4. CESGRANRIO - AUX SAU (TRANSPETRO)/TRANS-
PETRO/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, 
porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A palavra ou a expressão destacada aparece correta-
mente grafada, de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa, em.
(A) A história da energia mostra porquê até a invenção 
da máquina a vapor a prática de cortar árvores não 
prejudicava tanto as florestas.
(B) A utilização dos combustíveis fósseis aumentou por 
quê a indústria automobilística vem colocando grande 
número de veículos circulando nas cidades.
(C) As pessoas deveriam saber os riscos de um apagão 
para conhecerem melhor o por quê da necessidade de 
economizar energia.
(D) Os tóxicos ambientais são substâncias prejudiciais 
por que causam danos aos seres vivos e ao meio am-
biente.
(E) A energia está associada ao meio ambiente porque 
toda a sua produção é resultado da utilização das for-
ças oferecidas pela natureza.
5. CESGRANRIO - COND (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/MECÃNICO/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, 
porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A palavra ou a expressão destacada aparece grafada 
de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa em.
(A) O aquecimento global pode afetar a sobrevivência 
da população em muitas regiões por que água e comi-
da já se mostram escassas.
(B) O Dia Mundial do Meio Ambiente serve para nos 
lembrar o por quê de todos terem de contribuir para a 
preservação da natureza.
(C) O principal tema discutido entre governos e orga-
nizações é a globalização, por que afeta a vida dos in-
divíduos.
(D) Os especialistas defendem que o clima na Terra 
tem passado por ciclos de mudanças mas divergem 
sobre o porquê desse fato.
(E) Os cientistas têm estudado o porque de as emis-
sões de gases poluentes na atmosfera estarem relacio-
nadas às mudanças climáticas
6. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, 
porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
Água — a economia que faz sentido
A água é um recurso finito e não tão abundante quan-
to pode parecer; por isso deve ser economizada. Essa é 
uma noção que só começou a ser difundida nos últimos 
anos, à medida que os racionamentos se tornaram mais 
urgentes e necessários, até mesmo no Brasil, que é um dos 
países com maior quantidade de reservas hídricas — cerca 
de 15% do total da água doce do planeta. Não é por acaso 
que cada vez mais pessoas e organizações estão se unin-
do em defesa de seu uso racional. Segundo os cientistas 
da Organização das Nações Unidas (ONU), no século 20 o
uso da água cresceu duas vezes mais que a população. A 
situação é tão preocupante que existe quem preveja uma 
guerra mundial originada por disputas em torno do pre-
cioso líquido.
Para não se chegar a esse ponto, a saída é poupar — e 
o esforço tem de ser coletivo. “São questões de compor-
tamento que se encontram no centro da crise”, diz o rela-
tório da ONU sobre água no mundo. A ideia de que sobra 
água se deve ao fato de que ela ocupa 70% da superfície 
terrestre. Mas 97,5% desse total é constituído de água 
salgada. Dois terços do restante se encontram em forma 
de gelo, nas calotas polares e no topo de montanhas. Se 
considerarmos só o estoque de água doce renovável pelas 
chuvas, chegamos a 0,002% do total mundial.
Mesmo a suposta fartura hídrica do Brasil é relativa. A 
região Nordeste, com 29% da população, conta com ape-
nas 3% da água, enquanto o Norte, com 7% dos habitan-
tes, tem 68% dos recursos. Até na Amazônia, pela precária 
infraestrutura, há pessoas não atendidas pela rede de dis-
tribuição. Portanto, a questão muitas vezes não se resume 
à existência de água, mas às condições de acesso a um 
bem que deveria ser universal.
Somados os dois problemas, resulta que 40% da popu-
lação mundial não contam com abastecimento de qualida-
de. Cinco milhões de crianças morrem por ano de doenças 
relacionadas à escassez ou à contaminação da água. Su-
jeira é o que não falta. 2 milhões de toneladas de detritos 
são despejados em lagos, rios e mares no mundo todo dia, 
incluindo lixo químico, lixo industrial, dejetos humanos e 
resíduos de agrotóxicos.
Revista Nova Escola. 01 jun. 2005. Disponível em. <ht-
tps.// novaescola.org.br/conteudo/1065/agua-a-econo-
mia-que-
-faz-sentido>. Acesso em. 18 mar. 2018. Adaptado.
LÍNGUA PORTUGUESA
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a solução para o seu concurso!
Editora
A palavra em destaque está grafada de acordo com as 
exigências da norma-padrão da língua portuguesa em.
(A) A população da região Nordeste está a alguns anos 
sofrendo devido aos efeitos da seca, que mata o gado 
e traz prejuízos às plantações.
(B) As reservas hídricas mundiais estão há beira do es-
gotamento devido ao desperdício dos usuários e das 
grandes indústrias.
(C) Daqui há cem anos, o nosso planeta poderá viven-
ciar uma escassez de água tão grande que gerará dis-
putas pelos mananciais.
(D) Estamos a onze dias do início da Conferência da 
ONU sobre a Água, que discutirá soluções para uma 
distribuição mais equilibrada desse bem universal.
(E) Os cientistas anunciavam, a alguns anos, a possi-
bilidade de esgotamento dos mananciais de água em 
determinadas regiões do mundo.
7. CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Acentuação
Texto II
Serviu suas famosas bebidas para Vinicius, Carybé e 
Pelé
Os pedaços de coco in natura são colocados no liqui-
dificador e triturados. O líquido resultante é coado com 
uma peneira de palha e recolocado no aparelho, onde é 
batido com açúcar e leite condensado. Ao fim, adiciona-se 
aguardente.
A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à Fo-
lha por seu filho Otaviano, parece trivial, mas a conhecida 
batida de coco resultante não é. Afinal, não é possível que 
uma bebida qualquer tenha encantado um time formado 
por Jorge Amado (diabético, tomava sem açúcar), Pierre 
Verger, Carybé, Mussum, João Ubaldo Ribeiro, Angela Rô 
Rô, Wando, Vinicius de Moraes e Pelé (tomava dentro do 
carro).
Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, inte-
rior do estado, Diolino abriu seu primeiro estabelecimento 
em 1968, no bairro do Rio Vermelho, reduto boêmio de 
Salvador. Localizado em uma garagem, ganhou o nome de 
MiniBar.
A batida de limão — feita com cachaça, suco de limão 
galego, mel de abelha de primeiríssima qualidade e açúcar 
refinado, segundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho 
— chamava a atenção dos homens, mas Diolino deu por 
falta das mulheres da época. É que elas não queriam ser 
vistas bebendo em público, e então arranjavam alguém 
para comprar as batidas e bebiam dentro do automóvel.
Diolino bolou então o sistema de atendimento direto 
aos veículos , em que os garçons iam até os carros que 
apenas encostavam e saíam em disparada. A novidade ala-
vancou a fama do bar. No auge, chegou a produzir 6.000 
litros de batida por mês.
SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 
maio
2019, p. B2. Adaptado.
A palavra saíam contém hiato acentuado.
Deve também ser acentuado o hiato de
(A) juizes
(B) rainha
(C) coroo
(D) veem
(E) suada
8. CESGRANRIO - AUX SAU (TRANSPETRO)/TRANS-
PETRO/2018
Assunto: Acentuação
O lado sombrio da luz
O domínio do fogo, e consequentemente da luminosi-
dade, possibilitou ao ser humano exercer grande controle 
sobre o meio em que vivia, proporcionando imensurável 
vantagem seletiva. A luz também foi fundamental para 
incontáveis avanços tecnológicos, que nos proporcionam 
mais comodidade e praticidade. Mas, apesar de ser em 
muitas culturas símbolo do progresso, pureza e beleza, a 
luz também tem seu lado sombrio.
A poluição luminosa — toda luz desnecessária ou ex-
cessiva produzida artificialmente — é a que mais cresce 
no planeta e, infelizmente, os impactos do seu mau uso e 
os mecanismos com os quais podemos minimizá-los têm 
pouquíssimo destaque se comparados aos de outros tipos 
de poluição.
A revolução industrial alavancou os efeitos da poluição 
luminosa para níveis altíssimos nos dias de hoje. É possí-
vel ver o intenso brilho noturno dos centros urbanos até 
em fotos de satélites. Mais de perto, a poluição luminosa 
pode ser notada quando se observa uma “aura” de luz no 
horizonte, olhando na direção de uma grande cidade. Esse 
brilho do céu noturno é causado por luzes terrestres dire-
cionadas ou refletidas para a atmosfera.
A iluminação artificial excessiva, principalmente na 
área rural, foi associada a uma maior probabilidade de 
epidemias por atrair vetores de doenças, como o barbeiro 
(doença de Chagas), o mosquito-palha (leishmaniose) e o 
mosquito-prego (malária).
Acredita-se também que a iluminação noturna em 
centros urbanos influencie fatores psicossociais, sendo 
mencionada como uma das causas que contribuem para o 
aumento da criminalidade e depressão. Quebras no reló-
gio biológico humano são relacionadas aos mais diversos 
problemas de saúde, como distúrbios cardiovasculares, 
diabetes e obesidade.
Não só seres humanos, mas insetos e aves sofrem con-
sequências da poluição luminosa. Na natureza intacta, as 
únicas fontes de luz durante a noite eram as estrelas e a 
luz refletida pela Lua. 
LÍNGUA PORTUGUESA
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a solução para o seu concurso!
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Os animais, incluindo os humanos, e as plantas evolu-
íram nos regimes de luz natural; portanto, é fácil imaginar 
que sofram direta ou indiretamente com as alterações ar-
tificiais da luz noturna.
Vaga-lumes e outros insetos são afetados pela ilumi-
nação artificial de formas distintas. Alguns insetos utilizam 
a posição das estrelas e o sentido da luz para navegação. 
Mariposas e besouros têm seus ciclos de vida alterados e 
são atraídos e desorientados pela luz, tornando-se vítimas 
fáceis de aves, morcegos e outros predadores. Esses in-
setos desempenham diversas funções nos ecossistemas, 
como polinização, alimento para outros animais, controle 
de populações de pragas, decomposição de material orgâ-
nico e até dispersão de sementes. Fica claro, portanto, que 
estamos longe de compreender a poluição luminosa, seus 
efeitos e consequências no meio ambiente.
Como as plantas utilizam a luz solar para realizar fotos-
síntese e direcionar seu crescimento, mudanças na dura-
ção dos dias causadas por luminárias provocam confusão 
em relação à estação do ano em que se encontram, resul-
tando na produção de flores, frutos ou queda de folhas 
em épocas inesperadas. Tais alterações podem resultar 
em graves consequências para outros seres que delas de-
pendam, como insetos polinizadores. Nos pássaros, a luz 
vermelha interfere na orientação magnética; e, nas mari-
posas e nos besouros, focos de luz atraem as mais diversas 
espécies, tornando-as
mais vulneráveis a predadores.
Com o desenvolvimento tecnológico das lâmpadas LED 
(sigla em inglês para diodo emissor de luz), a iluminação 
artificial torna-se mais eficiente energeticamente. Mas, 
em vez de usarmos tal eficiência para reduzir o consumo 
de energia, o menor custo energético está sendo utilizado 
para aumentar o fluxo luminoso e, consequentemente, a 
poluição luminosa.
Medidas simples podem reduzir a emissão de luz e sua 
influência negativa sobre outros seres, inclusive sobre nós. 
Isso sem mencionar a conta de energia. Para combater a 
poluição luminosa, é necessário (i) repensar o que precisa 
ser iluminado, usando, por exemplo, holofotes direciona-
dos e que não irradiem luz para a atmosfera; (ii) reduzir o 
tempo de iluminação com o uso de temporizadores e sen-
sores de presença; (iii) avaliar se precisamos de luzes tão 
fortes e brancas para todas as tarefas; (iv) tentar reduzir 
a exposição à luz artificial forte fora dos horários naturais 
de luz.
Trocar as lâmpadas brancas por luzes mais amareladas 
nos locais em que elas não são necessárias, assim como 
trocar o celular ou o computador por uma boa revista sob 
luz branda antes de dormir, podem proporcionar uma noi-
te mais bem dormida.
HAGEN, O.; BARGHINI, A. Revista Ciência Hoje, n. 340. 
21 set. 2016. Disponível em. http.//www.cienciahoje.org.
br/ revista/materia/id/1094/n/o_lado_sombrio_da_luz. 
Acesso em. 5 dez. 2017.
Adaptado.
A palavra tecnológicos, recebe acento gráfico, de acor-
do com as regras da norma-padrão da língua portuguesa. 
O grupo em que todas as palavras devem ser acentuadas 
pela mesma regra é
(A) fácil, orgânico, vítimas
(B) satélites, altíssimos, vítimas
(C) fotossíntese, atraídos, domínio
(D) saúde, possível, biológicos
(E) vulneráveis, luminárias, incontável
9. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Uso do Hifen
O grupo de palavras que atende às exigências relativas 
ao emprego ou não do hífen, segundo o Vocabulário Orto-
gráfico da Língua Portuguesa, é
(A) extra-escolar / médico-cirurgião
(B) bem-educado / vagalume
(C) portarretratos / dia a dia
(D) arco-íris / contra-regra
(E) subutilizar / sub-reitor
10. CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Uso do Hifen
Texto III
Beira-mar
Quase fim de longa tarde de verão. Beira do mar no 
Aterro do Flamengo próximo ao Morro da Viúva, frente 
para o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol começava a 
esconder-se atrás dos edifícios. Parecia resistir ao chama-
do da noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de pesca 
moviam-se devagar, ao lento vai e vem do calmo mar de 
verão. Cercados por quatro ou cinco pescadores de trajes 
simples ou ordinários, e toscas sandálias de dedo.
Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo de 
marcas célebres, Ricardo deixara o carro em estaciona-
mento de restaurante nas imediações. Nunca fisgara pei-
xe ali. Olhado com desconfiança. Intruso. Bolsa a tiracolo, 
balde e vara de dois metros na mão. A boa técnica ensina 
que o caniço deve ter no máximo dois metros e oitenta
centímetros para a chamada pesca de molhes, nome 
sofisticado para quebra-mar. Ponta de agulha metálica 
para transmitir à mão do pescador maior sensibilidade à 
fisgada do peixe. É preciso conhecimento de juiz para en-
ganar peixes.
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intru-
so montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios.
Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura 
entre quinze e dezoito centésimos de milímetro, ainda fiel 
à boa técnica.
LÍNGUA PORTUGUESA
9
a solução para o seu concurso!
Editora
— Na nossa profissão vivemos sempre preocupados e 
tensos. abertura do mercado, sobe e desce das cotações, 
situação financeira de cada país mundo afora. Poucas coi-
sas na vida relaxam mais do que pescaria, cheiro de mar 
trazido pela brisa, e a paisagem marítima — costuma con-
fessar Ricardo na roda dos colegas da financeira onde tra-
balha.
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro. Ponteio, 2015, 
p. 101. Adaptado.
Assim como ocorre com a palavra quebra-mar, empre-
ga-se obrigatoriamente o hífen, de acordo com o sistema 
ortográfico vigente, em
(A) casa-comercial
(B) linha-de-passe
(C) peixe-espada
(D) pedra-fundamental
(E) sala-de-jantar
11. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Substantivo
As palavras juiz, suor e várzea, ao serem passadas para 
o plural, apresentam a seguinte grafia.
(A) juízes; suores; várzeas
(B) juizes; suores; varzeas
(C) juízes; suóres; várzeas
(D) juizes; suórs; varzeas
(E) juízeis; suóreis; várzeeis
12. CESGRANRIO - ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Adjetivo
Texto I
Obsolescência programada. inimiga ou parceira do 
consumidor?
Obsolescência programada é exercida quando um 
produto tem vida útil(A) menor do que a tecnologia per-
mitiria, motivando a compra de um novo modelo — ele-
trônicos, eletrodomésticos e automóveis são exemplos 
evidentes dessa prática(B). Uma câmera com uma resolu-
ção melhor pode motivar a compra de um novo celular, 
ainda que o modelo anterior funcione perfeitamente bem. 
Essa estratégia da indústria pode ser vista como inimiga 
do consumidor, uma vez que o incentiva a adquirir mais 
produtos sem realmente necessitar deles. No entanto, traz 
benefícios, como o acesso às novidades.
Planejar inovação é extremamente importante para 
melhoria e aumento da capacidade técnica de um produ-
to num mercado altamente competitivo. Já imaginou se 
um carro de hoje fosse igual a um carro dos anos 1970? O 
desafio é buscar um equilíbrio entre a inovação e a dura-
bilidade. 
Do ponto de vista técnico, quando as empresas plane-
jam um produto, já tem equipes trabalhando na sucessão 
dele, pois se trata de uma necessidade de sobrevivência 
no mercado.
Sintomas de obsolescência são facilmente percebidos 
quando um novo produto oferece características que os 
anteriores não tinham, como o uso de reconhecimento 
facial (C); ou a queda de desempenho do produto com re-
lação ao atual padrão de mercado, como um smartphone 
que não roda bem os aplicativos atualizados. Outro sinal é 
detectado quando não é possível repor acessórios, como 
carregadores compatíveis, ou mesmo novos padrões, 
como tipo de bateria, conector de carregamento ou tipos 
de cartão de um celular, por exemplo.
Isso não significa que o consumidor está refém de tro-
cas constantes de equipamento. é possível adiar a substi-
tuição de um produto, por meio de upgrades de hardware, 
como inclusão de mais memória, baterias e acessórios de 
expansão, pelo menos até o momento em que essa tro-
ca não compense financeiramente. Quanto à legalidade, 
o que se deve garantir é que os produtos mais modernos 
mantenham a compatibilidade com os anteriores, a fim de 
que o antigo usuário não seja forçado constantemente à 
compra de um produto mais novo se não quiser. É impor-
tante diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocor-
re quando atualizações cosméticas, como um novo design, 
fazem o produto parecer sem condições de uso, quando 
não está.
É preciso lembrar também que a obsolescência pro-
gramada se dá de forma diferente em cada tipo de equipa-
mento. Um controle eletrônico de portão tem uma única 
função e pode ser usado por anos e anos sem alterações 
ou troca. Já um celular tem maior taxa de obsolescência e 
pode ter de ser substituído em um ano ou dois, dependen-
do das necessidades do usuário, que pode desejar fotos de 
maior resolução ou tela mais brilhante.
Essa estratégia traz desafios, como geração do lixo 
eletrônico(D). Ao mesmo tempo, a obsolescência deve 
ser combatida na restrição que possa causar ao usuário, 
como, por exemplo, uma empresa não mais disponibilizar 
determinada função que era disponível pelo simples up-
grade do sistema operacional, forçando a compra de um 
aparelho novo. O saldo geral é que as atualizações trazidas 
pela obsolescência programada trazem benefícios à so-
ciedade, como itens de segurança mais eficientes em car-
ros e conectabilidade imediata e de alta qualidade entre 
pessoas. É por conta disso que membros de uma mesma 
família
que moram em países diferentes(E) podem conver-
sar diariamente, com um custo relativamente baixo, por 
voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem trabalhar 
remotamente, com mais qualidade de vida, com ajuda de 
dispositivos móveis.
LÍNGUA PORTUGUESA
1010
a solução para o seu concurso!
Editora
RAMALHO, N. Obsolescência programada. inimiga ou 
parceira do consumidor? Disponível em. <https.//www. 
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-pro-
gramada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pn-
dkokxsbt4v6o96/>.
Acesso em. 23 jul. 2019. Adaptado.
Nos seguintes trechos do Texto I, o adjetivo destacado 
apresenta valor discursivo de avaliação subjetiva, em rela-
ção ao substantivo a que se liga, em.
(A) “um produto tem vida útil”
(B) “exemplos evidentes dessa prática.”
(C) “uso de reconhecimento facial”
(D) “geração do lixo eletrônico”
(E) “moram em países diferentes”
13. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/CAR-
GA E DESCARGA I/2018
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos 
modos e tempos verbais
Texto I
Exagerado
Amor da minha vida Daqui até a eternidade Nossos 
destinos
Foram traçados na maternidade
Paixão cruel, desenfreada Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras Minhas mancadas
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado Adoro um amor inventado
Eu nunca mais vou respirar Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome Se você não me amar
E por você eu largo tudo Vou mendigar, roubar, matar 
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado Adoro um amor inventado
E por você eu largo tudo Carreira, dinheiro, canudo Até 
nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado Adoro um amor inventado
Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas Exagerado
Eu adoro um amor inventado
ARAÚJO NETO, Agenor de Miranda (Cazuza); SIQUEIRA 
JR, Carlos Leoni Rodrigues. Exagerado. In. CAZUZA. Exage-
rado. Rio de Janeiro. Sigla/Som Livre, 1985. Lado A, faixa 1.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, 
se fosse substituído o pronome eu pelo pronome nós, no 
trecho do Texto I “Eu sou mesmo exagerado”, como ficaria 
o verbo destacado?
(A) “Nós é mesmo exagerados”.
(B) “Nós somos mesmo exagerados”.
(C) “Nós era mesmo exagerados”.
(D) “Nós sereis mesmo exagerados”.
(E) “Nós sois mesmo exagerados”.
14. CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Pronomes pessoais
Texto II
Serviu suas famosas bebidas para Vinicius, Carybé e 
Pelé
Os pedaços de coco in natura são colocados no liqui-
dificador e triturados. O líquido resultante é coado com 
uma peneira de palha e recolocado no aparelho, onde é 
batido com açúcar e leite condensado. Ao fim, adiciona-se 
aguardente.
A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à Fo-
lha por seu filho Otaviano, parece trivial, mas a conhecida 
batida de coco resultante não é. Afinal, não é possível que 
uma bebida qualquer tenha encantado um time formado 
por Jorge Amado (diabético, tomava sem açúcar), Pierre 
Verger, Carybé, Mussum, João Ubaldo Ribeiro, Angela Rô 
Rô, Wando, Vinicius de Moraes e Pelé (tomava dentro do 
carro).
Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, inte-
rior do estado, Diolino abriu seu primeiro estabelecimento 
em 1968, no bairro do Rio Vermelho, reduto boêmio de 
Salvador. Localizado em uma garagem, ganhou o nome de 
MiniBar.
A batida de limão — feita com cachaça, suco de limão 
galego, mel de abelha de primeiríssima qualidade e açúcar 
refinado, segundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho 
— chamava a atenção dos homens, mas Diolino deu por 
falta das mulheres da época. É que elas não queriam ser 
vistas bebendo em público, e então arranjavam alguém 
para comprar as batidas e bebiam dentro do automóvel.
Diolino bolou então o sistema de atendimento direto 
aos veículos, em que os garçons iam até os carros que ape-
nas encostavam e saíam em disparada. A novidade alavan-
cou a fama do bar. No auge, chegou a produzir 6.000 litros 
de batida por mês.
SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 
maio 2019, P. B2. ADAPTADO.
LÍNGUA PORTUGUESA
11
a solução para o seu concurso!
Editora
A substituição da expressão destacada pelo que se en-
contra entre colchetes está de acordo com a norma-pa-
drão em.
(A) Jorge Amado tomava a bebida sem açúcar. [toma-
va- lhe]
(B) Diolino gostava de mostrar a receita. [mostrá-la]
(C) Pelé bebia no carro porque era discreto. [bebia-lhe]
(D) Wando e Rô Rô também frequentavam o bar. [fre-
quentavam- nos]
(E) O MiniBar produzia 6.000 litros por mês. [produ-
zia-se]
15. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/CAR-
GA E DESCARGA I/2018
Assunto: Advérbio
Texto II
O amor é valente
Mesmo que mil tipos 
De ódio o mal invente,
O amor, mesmo sozinho, 
Será sempre mais valente.
Valente, forte, profundo 
Capaz de mudar o mundo
Acalmar qualquer dor
Vivemos nesse conflito. 
Mas confio e acredito 
Na valentia do amor.
BESSA, Bráulio. Poesia com rapadura. Fortaleza. Edito-
ra CENE, 2017.
A palavra que transmite a ideia de tempo no trecho 
do Texto II “O amor, mesmo sozinho, / Será sempre mais 
valente” é
(A) amor
(B) mesmo
(C) sempre
(D) sozinho
(E) valente
16. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNO-
LOGIA DA INFORMAÇÃO/2021
Assunto: Colocação pronominal
Medo da eternidade
Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato 
com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda 
não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se 
pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala 
ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha 
não dava para comprar. com o mesmo dinheiro eu lucraria 
não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, 
comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou.
— Tome cuidado para não perder, porque esta bala 
nunca se acaba. Dura a vida inteira.
— Como não acaba?
— Parei um instante na rua, perplexa.
— Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba. parecia-me ter sido transportada para 
o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a peque-
na pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo 
prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. 
Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma 
bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar 
mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência 
tão inocente, tornando possível o mundo impossível do 
qual eu já começara a me dar conta. Com delicadeza, ter-
minei afinal pondo o chicle na boca.
— E agora que é que eu faço?
— Perguntei para não errar no ritual que certamente 
deveria haver.
— Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho 
dele, e só depois que passar o gosto você começa a masti-
gar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu 
já perdi vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado 
do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, 
ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
— Acabou-se o docinho. E agora?
— Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não sabia dizer por quê. Comecei a mas-
tigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzen-
to de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, 
mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não 
estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna 
me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante 
da ideia de eternidade ou de infinito. Eu não quis confes-
sar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava 
aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, 
sem parar. Até que não suportei mais, e, atravessando o 
portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair 
no chão de areia.
— Olha só o que me aconteceu!
— Disse eu em fingidos espanto e tristeza.
— Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
— Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ele não acaba 
nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente 
pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente 
prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou 
outro, e esse você não perderá.
Eu estava
envergonhada diante da bondade de minha 
irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que 
o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso 
da eternidade sobre mim.
LISPECTOR, Clarice. Medo da eternidade.
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, p.2, 6 jun. 
1970.
Sim como no trecho “E, ainda perplexa, encaminháva-
mo-nos para a escola.”, a colocação do pronome destaca-
do respeita a norma-padrão da língua portuguesa, em.
LÍNGUA PORTUGUESA
1212
a solução para o seu concurso!
Editora
(A) Pediria-lhes para considerar a possibilidade da 
eternidade.
(B) A curiosidade não leva-nos a atitudes bobas e des-
propositadas.
(C) O prazer que experimenta-se com o sabor dos do-
ces é enorme.
(D) Poucos se impressionam com a descoberta da pos-
sibilidade da eternidade.
(E) Nos perguntamos até quando vamos sonhar com 
uma vida eterna de prazer.
17. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Colocação pronominal
O que é o QA e por que ele pode ser mais importante 
que o QI no mercado de trabalho
Há algum tempo, se você quisesse avaliar as perspecti-
vas de alguém crescer na carreira, poderia considerar pe-
dir um teste de QI, o quociente de inteligência, que mede 
indicadores como memória e habilidade matemática.
Mais recentemente, passaram a ser avaliadas outras 
letrinhas. o quociente de inteligência emocional (QE), uma 
combinação de habilidades interpessoais, autocontrole e 
comunicação. Não só no mundo do trabalho, o QE é visto 
como um kit de habilidades que pode nos ajudar a ter su-
cesso em vários aspectos da vida.
Tanto o QI quanto o QE são considerados importantes 
para o sucesso na carreira. Hoje, porém, à medida que a 
tecnologia redefine como trabalhamos, as habilidades ne-
cessárias para prosperar no mercado de trabalho também 
estão mudando. Entra em cena então um novo quociente, 
o de adaptabilidade (QA), que considera a capacidade de 
se posicionar e prosperar em um ambiente de mudanças 
rápidas e frequentes.
O QA não é apenas a capacidade de absorver novas 
informações, mas de descobrir o que é relevante, deixar 
para trás noções obsoletas, superar desafios e fazer um 
esforço consciente para mudar. Esse quociente envolve 
também características como flexibilidade, curiosidade, 
coragem e resiliência.
Amy Edmondson, professora de Administração da Har-
vard Business School, diz que é a velocidade vertiginosa 
das mudanças no mercado de trabalho que fará o QA ven-
cer o QI. Automatiza-se facilmente qualquer função que 
envolva detectar padrões nos dados (advogados revisan-
do documentos legais ou médicos buscando o histórico 
de um paciente, por exemplo), diz Dave Coplin, diretor 
da The Envisioners, consultoria de tecnologia sediada no 
Reino Unido. A tecnologia mudou bastante a forma como 
alguns trabalhos são feitos, e a tendência continuará. Isso 
ocorre porque um algoritmo pode executar essas tarefas 
com mais rapidez e precisão do que um humano.
Para evitar a obsolescência, os trabalhadores que cum-
prem essas funções precisam desenvolver novas habilida-
des, como a criatividade para resolver novos problemas, 
empatia para se comunicar melhor e responsabilidade.
Edmondson diz que toda profissão vai exigir adaptabi-
lidade e flexibilidade, do setor bancário às artes. Digamos 
que você é um contador. Seu QI o ajuda nas provas pelas 
quais precisa passar para se qualificar; seu QE contribui 
na conexão com um recrutador e depois no relacionamen-
to com colegas e clientes no emprego. Então, quando os 
sistemas mudam ou os aspectos do trabalho são automa-
tizados, você precisa do QA para se acomodar a novos ce-
nários.
Ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para 
as habilidades existentes diante de novas maneiras de tra-
balhar. No mundo corporativo, o QA está sendo cada vez 
mais buscado na hora da contratação. Uma coisa boa do 
QA é que, mesmo que seja difícil mensurá-lo, especialistas 
dizem que ele pode ser desenvolvido.
Como diz Edmondson. “Aprender a aprender é uma 
missão crítica. A capacidade de aprender, mudar, crescer, 
experimentar se tornará muito mais importante do que o 
domínio de um Assunto:”
Disponível em. <https.//www.bbc.com/portuguese/
vert-cap-50429043>.
Acesso em. 9 jul. 2021. (Adaptado)
A colocação do pronome oblíquo átono destacado 
está de acordo com o que prevê a norma-padrão da língua 
portuguesa no seguinte período.
(A) Consideraria-se o QA mais importante que o QI há 
duas décadas?
(B) Se busca investir naquilo que pode fazer a diferen-
ça entre a máquina e o homem.
(C) As mudanças no mercado de trabalho jamais dar-
-se-ão sem investimento no capital humano.
(D) Os candidatos que saem-se melhor nas entrevistas 
são contratados mais rapidamente.
(E) Alguns se consideram mais preparados para en-
frentar adversidades no trabalho do que em família.
18. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Colocação pronominal
A colocação do pronome oblíquo destacado está de 
acordo com a norma-padrão em.
(A) O dinheiro não foi-me bastante.
(B) O depósito só estará concretizado, se houver quem 
validá-lo.
(C) Se você pudesse emprestar esse dinheiro, deposi-
taria-o ainda esta semana?
(D) Explique-me como funciona esse financiamento.
(E) Me empreste seu cartão, que eu faço a transação 
hoje.
LÍNGUA PORTUGUESA
13
a solução para o seu concurso!
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19. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNO-
LOGIA/2021
Assunto: Colocação pronominal
Lições após um ano de ensino remoto na pandemia
No momento em que se tornam ainda mais complexas 
as discussões sobre a volta às aulas presenciais, o ensino 
remoto continua a ser a rotina de muitas famílias, atual-
mente.
Mas um ano sem precedentes na história veio acom-
panhado de lições inéditas para professores, alunos e es-
tudiosos. Diante do pouco acesso a planos de dados ou a 
dispositivos, a alternativa de muitas famílias e professores 
tem sido se conectar regularmente via aplicativos de men-
sagens.
Uma pesquisa apontou que 83% dos professores man-
tinham contato com seus alunos por meio dos aplicativos 
de mensagens, muito mais do que pelas próprias platafor-
mas de aprendizagem. Esse uso foi uma grande surpresa, 
mas é porque não temos outras ferramentas de massifica-
ção. A maior parte do ensino foi feita pelo celular e, geral-
mente, por um celular compartilhado (entre vários mem-
bros da família), o que é algo muito desafiador.
Outro aspecto a ser considerado é que, felizmente, 
mensagens direcionadas são uma forma relativamente 
barata de comunicação. A importância de cultivar intera-
ções entre os estudantes, mesmo que eles não estejam 
no mesmo ambiente físico, também é uma forma de mo-
tivá-los e melhorar seus resultados. Recentemente, uma 
pesquisadora afirmou que “Aprendemos que precisamos 
dos demais: comparar estratégias, falar com alunos, com 
outros professores e dar mais oportunidades de trabalho 
coletivo, mesmo que seja cada um na sua casa. Além dis-
so, a pandemia ressaltou a importância do vínculo anterior 
entre escolas e comunidades”.
Embora seja difícil prever exatamente como o fecha-
mento das escolas vai afetar o desenvolvimento futuro 
dos alunos, educadores internacionais estimam que estu-
dantes da educação básica já foram impactados. É preciso 
pensar em como agrupar esses alunos e averiguar os que 
tiveram ensino mínimo ou nulo e decidir como enfrentar 
essa ruptura, com aulas ou encontros extras, com anos (le-
tivos) de transição.
IDOETA, P.A. 8 lições após um ano de ensino remoto na 
pan demia. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/
noticias/ bbc/2021/04/24/8-licoes-apos-um-ano-de-ensi-
no-remoto-na- pandemia. htm>. Acesso em: 21 jul. 2021. 
Adaptado.
O pronome oblíquo átono em destaque está colocado 
de acordo com a norma-padrão em.
(A) No processo ensino-aprendizagem, o objetivo deve 
ser desenvolver aptidões para que os alunos sempre 
mantenham-se em dia com os avanços da ciência.
(B) Se reclama muito das dificuldades do ensino remo-
to devido a problemas de conexão.
(C) Os profissionais da educação nunca cansam-se
de 
estudar os conteúdos que possam interessar os alunos 
nas aulas.
(D) Para garantir o progresso dos estudantes, os pro-
fessores sempre dedicam-se a pesquisar novos méto-
dos de ensino.
(E) Quando as escolas se preocuparem em empregar 
novas metodologias no ensino-aprendizagem, alcan-
çarão melhores resultados.
20. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM ÁREA”/2021
Assunto: Colocação pronominal
Relacionamento com o dinheiro
Desde cedo, começamos a lidar com uma série de si-
tuações ligadas ao dinheiro. Para tirar melhor proveito do 
seu dinheiro, é muito importante saber como utilizá-lo da 
forma mais favorável a você. O aprendizado e a aplicação 
de conhecimentos práticos de educação financeira podem 
contribuir para melhorar a gestão de nossas finanças pes-
soais, tornando nossas vidas mais tranquilas e equilibra-
das sob o ponto de vista financeiro.
Se pararmos para pensar, estamos sujeitos a um mun-
do financeiro muito mais complexo que o das gerações 
anteriores. No entanto, o nível de educação financeira da 
população não acompanhou esse aumento de comple-
xidade. A ausência de educação financeira, aliada à faci-
lidade de acesso ao crédito, tem levado muitas pessoas 
ao endividamento excessivo, privando-as de parte de sua 
renda em função do pagamento de prestações mensais 
que reduzem suas capacidades de consumir produtos que 
lhes trariam satisfação.
Infelizmente, não faz parte do cotidiano da maioria 
das pessoas buscar informações que as auxiliem na gestão 
de suas finanças. Para agravar essa situação, não há uma 
cultura coletiva, ou seja, uma preocupação da sociedade 
organizada em torno do tema. Nas escolas, pouco ou nada 
é falado sobre o assunto. As empresas, não compreenden-
do a importância de ter seus funcionários alfabetizados fi-
nanceiramente, também não investem nessa área. Similar 
problema é encontrado nas famílias, nas quais não há o 
hábito de reunir os membros para discutir e elaborar um 
orçamento familiar. Igualmente entre os amigos, assuntos 
ligados à gestão financeira pessoal muitas vezes são con-
siderados invasão de privacidade e pouco se conversa em 
torno do tema. Enfim, embora todos lidem diariamente 
com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus re-
cursos.
LÍNGUA PORTUGUESA
1414
a solução para o seu concurso!
Editora
A educação financeira pode trazer diversos benefícios, 
entre os quais, possibilitar o equilíbrio das finanças pesso-
ais, preparar para o enfrentamento de imprevistos finan-
ceiros e para a aposentadoria, qualificar para o bom uso 
do sistema financeiro, reduzir a possibilidade de o indiví-
duo cair em fraudes, preparar o caminho para a realização 
de sonhos, enfim, tornar a vida melhor.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação 
Financeira – Gestão de Finanças Pessoais. Brasília: BCB, 
2013. p. 12. Adaptado.
A colocação do pronome oblíquo átono está em acor-
do com a norma-padrão da língua portuguesa em.
(A) Poder-se-á levar a educação financeira para as sa-
las de aula, o que será muito proveitoso.
(B) Nos perguntam sempre sobre como gerir melhor a 
vida financeira.
(C) As famílias nunca preocuparam-se com a educação 
financeira como parte da formação de seus filhos.
(D) Aqueles que relacionam-se bem com o dinheiro 
têm uma vida mais organizada.
(E) Compreenderia-se melhor o desempenho da em-
presa, se o mercado fosse estudado.
21. CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Colocação pronominal
Texto III
Beira-mar
Quase fim de longa tarde de verão. Beira do mar no 
Aterro do Flamengo próximo ao Morro da Viúva, frente 
para o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol começava a 
esconder-se atrás dos edifícios. Parecia resistir ao chama-
do da noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de pesca 
moviam-se devagar, ao lento vai e vem do calmo mar de 
verão. Cercados por quatro ou cinco pescadores de trajes 
simples ou ordinários, e toscas sandálias de dedo.
Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo de 
marcas célebres, Ricardo deixara o carro em estaciona-
mento de restaurante nas imediações. Nunca fisgara pei-
xe ali. Olhado com desconfiança. Intruso. Bolsa a tiracolo, 
balde e vara de dois metros na mão. A boa técnica ensina 
que o caniço deve ter no máximo dois metros e oitenta 
centímetros para a chamada pesca de molhes, nome so-
fisticado para quebra-mar. Ponta de agulha metálica para 
transmitir à mão do pescador maior sensibilidade à fisga-
da do peixe. É preciso conhecimento de juiz para enganar 
peixes.
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intru-
so montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios.
Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura 
entre quinze e dezoito centésimos de milímetro, ainda fiel 
à boa técnica.
— Na nossa profissão vivemos sempre preocupados e 
tensos. abertura do mercado, sobe e desce das cotações, 
situação financeira de cada país mundo afora. Poucas coi-
sas na vida relaxam mais do que pescaria, cheiro de mar 
trazido pela brisa, e a paisagem marítima — costuma con-
fessar Ricardo na roda dos colegas da financeira onde tra-
balha.
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro. Ponteio, 2015, 
p. 101. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do Texto III. “Com pre-
guiça, o sol começava a esconder-se atrás dos edifícios” A 
reescritura que obedece à norma-padrão quanto à coloca-
ção pronominal é a seguinte.
(A) Atrás dos edifícios, com preguiça, o sol tinha es-
condido-se.
(B) O sol se a esconder começou com preguiça atrás 
dos edifícios.
(C) Começaria o sol se a esconder atrás dos edifícios 
com preguiça.
(D) Se começava o sol, com preguiça, a esconder atrás 
dos edifícios.
(E) Com preguiça, começava o sol a se esconder atrás 
dos edifícios.
22. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO/2018
Assunto: Colocação pronominal
A questão baseia no texto apresentado abaixo. O vício 
da tecnologia
Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os 
olhos voltados para uma exposição de novidades eletrôni-
cas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as 
inovações, estavam produtos relacionados a experiências 
de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial 
— que hoje é um dos temas que mais desperta interesse 
em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do 
uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no 
evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma 
ansiedade tão grande para consumir produtos que prome-
tem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a 
dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros 
a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos 
dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar apare-
lhos que não temos sequer certeza de que serão realmen-
te úteis em nossas rotinas?
A teoria de um neurocientista da Universidade de Ox-
ford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfrea-
da” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo 
evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a 
suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a per-
petuação da espécie, tais como sexo, segurança e status 
social.
LÍNGUA PORTUGUESA
15
a solução para o seu concurso!
Editora
Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica 
atende a essa última necessidade citada. nós nos sentimos 
melhores e superiores, ainda que momentaneamente, 
quando surgimos em nossos círculos sociais com um pro-
duto que quase ninguém ainda possui.
Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que 
mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam 
partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas 
quando uma pessoa muito religiosa se depara com um ob-
jeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício 
em novidades tecnológicas é quase uma religião para os 
mais entusiastas.
O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais 
novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a 
liberação de um hormônio chamado dopamina, respon-
sável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado 
quando nosso cérebro identifica
algo que represente uma 
recompensa.
O grande problema é que a busca excessiva por re-
compensas pode resultar em comportamentos impulsi-
vos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a re-
des sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, 
podemos observar a situação problematizada aqui. gasto 
excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem 
sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de 
smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apre-
sentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, 
considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gas-
ta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que 
não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no 
cotidiano.
No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar 
a conter os impulsos na hora de comprar um novo smar-
tphone ou alguma novidade de mercado. compare o efei-
to momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar 
como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a 
nova compra. O choque ao constatar o rombo em
seu orçamento pode ser suficiente para que você deci-
da pensar duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 
2018. Adaptado.
Segundo as exigências da norma-padrão da língua 
portuguesa, o pronome destacado foi utilizado na posição 
correta em.
(A) Os jornais noticiaram que alguns países mobilizam-
-se para combater a disseminação de notícias falsas 
nas redes sociais.
(B) Para criar leis eficientes no combate aos boatos, 
sempre deve-se ter em mente que o problema de di-
vulgação de notícias falsas é grave e muito atual.
(C) Entre os numerosos usuários da internet, constata-
-se um sentimento generalizado de reprovação à práti-
ca de divulgação de inverdades.
(D) Uma nova lei contra as fake news promulgada na 
Alemanha não aplica-se aos sites e redes sociais com 
menos de 2 milhões de membros.
(E) Uma vultosa multa é, muitas vezes, o estímulo mais 
eficaz para que adote-se a conduta correta em relação 
à reputação das celebridades.
23. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/MEDICI-
NA DO TRABALHO/2018
Assunto: Colocação pronominal
A norma-padrão em sua variedade formal prevê uma 
organização da frase em que a observância da colocação 
pronominal é fundamental. A frase em que o pronome 
oblíquo átono está empregado corretamente, segundo as 
regras da colocação pronominal, é.
(A) Ninguém ensinou-me a manter a cabeça à tona 
d’água.
(B) O subconsciente boicota-nos a todo momento de 
nossa vida.
(C) O ser humano que molda-se à diferentes realida-
des vive melhor.
(D) Boicotaremo-nos todas as vezes que houver a 
chance de felicidade.
(E) Se considerar mau menino é justificar o não mere-
cimento da felicidade.
24. CESGRANRIO - ADM JR (TRANSPETRO)/TRANS-
PETRO/2018
Assunto: Colocação pronominal
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Lobo Neves, a princípio, metia-me grandes sustos. 
Pura ilusão! Como adorasse a mulher, não se vexava de mo 
dizer muitas vezes; achava que Virgília era a perfeição mes-
ma, um conjunto de qualidades sólidas e finas, amorável, 
elegante, austera, um modelo. E a confiança não parava 
aí. De fresta que era, chegou a porta escancarada. Um dia 
confessou-me que trazia uma triste carcoma na existên-
cia; faltava -lhe a glória pública. Animei-o; disse-lhe muitas 
coisas bonitas, que ele ouviu com aquela unção religiosa 
de um desejo que não quer acabar de morrer; então com-
preendi que a ambição dele andava cansada de bater as 
asas, sem poder abrir o voo. Dias depois disse-me todos 
os seus tédios e desfalecimentos, as amarguras engolidas, 
as raivas sopitadas; contou-me que a vida política era um 
tecido de invejas, despeitos, intrigas, perfídias, interesses, 
vaidades. Evidentemente havia aí uma crise de melanco-
lia; tratei de combatê-la.
— Sei o que lhe digo, replicou-me com tristeza. Não 
pode imaginar o que tenho passado. Entrei na política por 
gosto, por família, por ambição, e um pouco por vaidade. 
Já vê que reuni em mim só todos os motivos que levam o 
homem à vida pública; faltou-me só o interesse de outra 
natureza. 
LÍNGUA PORTUGUESA
1616
a solução para o seu concurso!
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Vira o teatro pelo lado da plateia; e, palavra, que era 
bonito! Soberbo cenário, vida, movimento e graça na re-
presentação. Escriturei-me; deram-me um papel que... 
Mas para que o estou a fatigar com isto? Deixe-me ficar 
com as minhas amofinações. Creia que tenho passado ho-
ras e dias... Não há constância de sentimentos, não há
gratidão, não há nada... nada.... nada...
Calou-se, profundamente abatido, com os olhos no 
ar, parecendo não ouvir coisa nenhuma, a não ser o eco 
de seus próprios pensamentos. Após alguns instantes, er-
gueu-se e estendeu-me a mão. — O senhor há de rir-se 
de mim, disse ele; mas desculpe aquele desabafo; tinha 
um negócio, que me mordia o espírito. E ria, de um jeito 
sombrio e triste; depois pediu- me que não referisse a nin-
guém o que se passara entre nós; ponderei-lhe que a rigor 
não se passara nada. Entraram dois deputados e um chefe 
político da paróquia. Lobo Neves recebeu-os com alegria, 
a princípio um tanto postiça, mas logo depois natural. No 
fim de meia hora, ninguém diria que ele não era o mais 
afortunado dos homens; conversava, chasqueava, e ria, e 
riam todos.
ASSIS, M. de. Memórias Póstumas de Brás Cubas
; IN. CHIARA, A. C. et alli (Orgs.). Machado de Assis 
para jovens leitores. Rio de Janeiro. Eduerj, 2008.
O pronome oblíquo átono está empregado de acordo 
com o que prevê a variedade formal da norma-padrão da 
língua em.
(A) Poucos dar-lhe-iam a atenção merecida.
(B) Lobo Neves nunca se afastara da vida pública.
(C) Diria-lhe para evitar a carreira política se pergun-
tasse.
(D) Ele tinha um problema que mantinha-o preocupa-
do todo o tempo.
(E) Se atormentou com aquela crise de melancolia que 
parecia não ter fim.
25. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ENFERMAGEM DO TRABALHO/2018
Assunto: Colocação pronominal
A Benzedeira
Havia um médico na nossa rua que, quando atendia 
um chamado de urgência na vizinhança, o remédio para 
todos os males era só um. Veganin. Certa vez, Virgínia fi-
cou semanas de cama por conta de um herpes-zóster na 
perna. A ferida aumentava dia a dia e o dr. Albano, claro, 
receitou Veganin, que, claro, não surtiu resultado. Eis que 
minha mãe, no desespero, passou por cima dos conselhos 
da igreja e chamou dona Anunciata, que além de costurei-
ra, cabeleireira e macumbeira também era benzedeira. A 
mulher era obesa, mal passava por uma porta sem que al-
guém a empurrasse, usava uma peruca preta tipo lutador 
de sumô, porque, diziam, perdera os cabelos num proces-
so de alisamento com água sanitária.
Se Anunciata se mostrava péssima cabeleireira, no 
quesito benzedeira era indiscutível. Acompanhada de um 
sobrinho magrelinha (com a sofrida missão do empurra- 
empurra), a mulher “estourou” no quarto onde Virgínia 
estava acamada e imediatamente pediu uma caneta-tin-
teiro vermelha — não podia ser azul — e circundou a feri-
da da perna enquanto rezava Ave-Marias entremeadas de 
palavras africanas entre outros salamaleques. Essa cena 
deve ter durado não mais que uma hora, mas para mim 
pareceu o dia inteiro. Pois bem, só sei dizer que depois de 
três dias a ferida secou completamente, talvez pelo susto 
de ter ficado cara a cara com Anunciata, ou porque o Vaga-
nin do dr. Albano finalmente fez efeito. Em agradecimento, 
minha mãe levou para a milagreira um bolo de fubá que, 
claro, foi devorado no ato em um minuto, sendo que para 
o sobrinho empurra-empurra que a tudo assistia não so-
brou nem um pedacinho.
LEE, Rita. Uma Autobiografi a. São Paulo. Globo, 2016, 
p. 36.
De acordo com as normas da linguagem padrão, a co-
locação pronominal está INCORRETA em.
(A) Virgínia encontrava-se acamada há semanas.
(B) A ferida não se curava com os remédios.
(C) A benzedeira usava uma peruca que não favore-
cia-a.
(D) Imediatamente lhe deram uma caneta-tinteiro ver-
melha.
(E) Enquanto se rezavam Ave-Marias, a ferida era cir-
cundada.
26. CESGRANRIO -
ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Sujeito
Texto I
Obsolescência programada. inimiga ou parceira do 
consumidor?
Obsolescência programada é exercida quando um pro-
duto tem vida útil menor do que a tecnologia permitiria, 
motivando a compra de um novo modelo — eletrônicos, 
eletrodomésticos e automóveis são exemplos evidentes 
dessa prática. Uma câmera com uma resolução melhor 
pode motivar a compra de um novo celular, ainda que o 
modelo anterior funcione perfeitamente bem. Essa estra-
tégia da indústria pode ser vista como inimiga do consumi-
dor, uma vez que o incentiva a adquirir mais produtos sem 
realmente necessitar deles. No entanto, traz benefícios, 
como o acesso às novidades.(A)
Planejar inovação é extremamente importante para 
melhoria e aumento da capacidade técnica de um produ-
to num mercado altamente competitivo. Já imaginou se 
um carro de hoje fosse igual a um carro dos anos 1970? O 
desafio é buscar um equilíbrio entre a inovação e a dura-
bilidade. 
LÍNGUA PORTUGUESA
17
a solução para o seu concurso!
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Do ponto de vista técnico, quando as empresas plane-
jam um produto, já tem equipes trabalhando na sucessão 
dele, pois se trata de uma necessidade de sobrevivência 
no mercado.(B)
Sintomas de obsolescência são facilmente percebidos 
quando um novo produto oferece características que os 
anteriores não tinham, como o uso de reconhecimento fa-
cial; ou a queda de desempenho do produto com relação 
ao atual padrão de mercado, como um smartphone que 
não roda bem os aplicativos atualizados. Outro sinal é de-
tectado quando não é possível repor acessórios, como car-
regadores compatíveis, ou mesmo novos padrões, como 
tipo de bateria, conector de carregamento ou tipos de car-
tão de um celular, por exemplo.
Isso não significa que o consumidor está refém de tro-
cas constantes de equipamento. é possível adiar a substi-
tuição de um produto, por meio de upgrades de hardware, 
como inclusão de mais memória, baterias e acessórios de 
expansão, pelo menos até o momento em que essa tro-
ca não compense financeiramente. Quanto à legalidade, 
o que se deve garantir é que os produtos mais modernos 
mantenham a compatibilidade com os anteriores, a fim 
de que o antigo usuário não seja forçado constantemente 
à compra de um produto mais novo se não quiser(C). É 
importante diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que 
ocorre quando atualizações cosméticas, como um novo 
design, fazem o produto parecer sem condições de uso, 
quando não está.
É preciso lembrar também que a obsolescência progra-
mada se dá de forma diferente(D) em cada tipo de equipa-
mento. Um controle eletrônico de portão tem uma única 
função e pode ser usado por anos e anos sem alterações 
ou troca. Já um celular tem maior taxa de obsolescência e 
pode ter de ser substituído em um ano ou dois, dependen-
do das necessidades do usuário, que pode desejar fotos de 
maior resolução ou tela mais brilhante(E).
Essa estratégia traz desafios, como geração do lixo ele-
trônico. Ao mesmo tempo, a obsolescência deve ser com-
batida na restrição que possa causar ao usuário, como, por 
exemplo, uma empresa não mais disponibilizar determi-
nada função que era disponível pelo simples upgrade do 
sistema operacional, forçando a compra de um aparelho 
novo. O saldo geral é que as atualizações trazidas pela 
obsolescência programada trazem benefícios à socieda-
de, como itens de segurança mais eficientes em carros e 
conectabilidade imediata e de alta qualidade entre pes-
soas. É por conta disso que membros de uma mesma fa-
mília que moram em países diferentes podem conversar 
diariamente, com um custo relativamente baixo, por voz 
ou vídeo. Além disso, funcionários podem trabalhar re-
motamente, com mais qualidade de vida, com ajuda de 
dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada. inimiga ou 
parceira do consumidor? Disponível em. <https.//www. 
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-pro-
gramada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pn-
dkokxsbt4v6o96/>.
Acesso em. 23 jul. 2019. Adaptado.
Nas seguintes passagens do Texto I, a oração que apre-
senta estrutura de sujeito indeterminado é.
(A) “No entanto, traz benefícios, como o acesso às no-
vidades.”
(B) “se trata de uma necessidade de sobrevivência no 
mercado.”
(C) “se não quiser.”
(D) “a obsolescência programada se dá de forma dife-
rente”
(E) “que pode desejar fotos de maior resolução ou tela 
mais brilhante.”
27. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Predicado
O que é o QA e por que ele pode ser mais importante 
que o QI no mercado de trabalho
Há algum tempo, se você quisesse avaliar as perspecti-
vas de alguém crescer na carreira, poderia considerar pe-
dir um teste de QI, o quociente de inteligência, que mede 
indicadores como memória e habilidade matemática.
Mais recentemente, passaram a ser avaliadas outras 
letrinhas: o quociente de inteligência emocional (QE), uma 
combinação de habilidades interpessoais, autocontrole e 
comunicação. Não só no mundo do trabalho, o QE é visto 
como um kit de habilidades que pode nos ajudar a ter su-
cesso em vários aspectos da vida.
Tanto o QI quanto o QE são considerados importantes 
para o sucesso na carreira. Hoje, porém, à medida que a 
tecnologia redefine como trabalhamos, as habilidades ne-
cessárias para prosperar no mercado de trabalho também 
estão mudando. Entra em cena então um novo quociente, 
o de adaptabilidade (QA), que considera a capacidade de 
se posicionar e prosperar em um ambiente de mudanças 
rápidas e frequentes.
O QA não é apenas a capacidade de absorver novas 
informações, mas de descobrir o que é relevante, deixar 
para trás noções obsoletas, superar desafios e fazer um 
esforço consciente para mudar. Esse quociente envolve 
também características como flexibilidade, curiosidade, 
coragem e resiliência.
Amy Edmondson, professora de Administração da Har-
vard Business School, diz que é a velocidade vertiginosa 
das mudanças no mercado de trabalho que fará o QA ven-
cer o QI. 
LÍNGUA PORTUGUESA
1818
a solução para o seu concurso!
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Automatiza-se facilmente qualquer função que envol-
va detectar padrões nos dados (advogados revisando do-
cumentos legais ou médicos buscando o histórico de um 
paciente, por exemplo), diz Dave Coplin, diretor da The 
Envisioners, consultoria de tecnologia sediada no Reino 
Unido. A tecnologia mudou bastante a forma como alguns 
trabalhos são feitos, e a tendência continuará. Isso ocor-
re porque um algoritmo pode executar essas tarefas com 
mais rapidez e precisão do que um humano.
Para evitar a obsolescência, os trabalhadores que cum-
prem essas funções precisam desenvolver novas habilida-
des, como a criatividade para resolver novos problemas, 
empatia para se comunicar melhor e responsabilidade.
Edmondson diz que toda profissão vai exigir adaptabi-
lidade e flexibilidade, do setor bancário às artes. Digamos 
que você é um contador. Seu QI o ajuda nas provas pelas 
quais precisa passar para se qualificar; seu QE contribui 
na conexão com um recrutador e depois no relacionamen-
to com colegas e clientes no emprego. Então, quando os 
sistemas mudam ou os aspectos do trabalho são automa-
tizados, você precisa do QA para se acomodar a novos ce-
nários.
Ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para 
as habilidades existentes diante de novas maneiras de tra-
balhar. No mundo corporativo, o QA está sendo cada vez 
mais buscado na hora da contratação. Uma coisa boa do 
QA é que, mesmo que seja difícil mensurá-lo, especialistas 
dizem que ele pode ser desenvolvido.
Como diz Edmondson. “Aprender a aprender é uma 
missão crítica. A capacidade de aprender, mudar, crescer, 
experimentar se tornará muito mais importante do que o 
domínio de um Assunto:”
Disponível em. <https.//www.bbc.com/portuguese/
vert-cap-50429043>.
Acesso em. 9 jul. 2021. (Adaptado)
A frase em que o verbo apresenta a mesma predicação 
que o verbo ocorrer em “Isso ocorre porque um algoritmo 
pode executar essas tarefas” (parágrafo 5)
é.
(A) “Entra em cena então um novo quociente”. (pará-
grafo 3)
(B) “Esse quociente envolve também características 
como flexibilidade, curiosidade, coragem e resiliên-
cia.” (parágrafo 4)
(C) “A tecnologia mudou bastante a forma como al-
guns trabalhos são feitos”. (parágrafo 5)
(D) “você é um contador.” (parágrafo 7)
(E) “Seu QI o ajuda nas provas”. (parágrafo 7)
28. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELE-
TRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM PROTEÇÃO RADIOLÓ-
GICA/2022
Assunto: Orações subordinadas adverbiais
Texto
Maria José
Paulo Mendes Campos
Faz um ano que Maria José morreu. Era meiga quase 
sempre, violenta quando necessário. Eu era menino e apa-
nhava de um companheiro maior, quando ela me gritou da 
sacada se eu não via a pedra que marcava o gol. Dei uma 
pedrada no outro e acabei com a briga por milagre.
Visitava os miseráveis, internava indigentes enfermos, 
devotava-se ao alívio de misérias físicas e morais do pró-
ximo, estudava o mistério teológico, exigia sempre o mais 
difícil de si mesma, comungava todos os dias, ingressou na 
Ordem Terceira de São Francisco. Mas nunca deixou de ter 
na gaveta o revólver que havia recebido, menina- e-mo-
ça, das mãos do pai, e que empunhou no quintal noturno, 
perseguindo um ladrão, para espanto de meus cinco anos.
Já perto dos setenta anos, ela explicava para um amigo 
meu que tinha chegado à humildade da velhice; já não se 
importava com quem tentasse ofendê-la, mas conservava 
o revólver para a defesa dos filhos e dos netos.
Tratou-me com a dureza e o carinho que mereciam 
a rebeldia e o verdor da minha meninice. Ensinou- me a 
ler as primeiras sentenças; me falava do Cura d’Ars e nos 
dois Franciscos, o de Sales e o de Assis; apresentou-me aos 
contos de Edgar Poe e aos poemas de Baudelaire; dizia-
-me sorrindo versos de Antônio Nobre que havia decorado 
quando menina; discutia comigo as ideias finais de Tolstoi; 
escutava maternalmente meus contos toscos. Quando me 
desgarrei nos primeiros envolvimentos adolescentes, Ma-
ria José, com irônico afeto, me repetia a advertência de 
Drummond: “Paulo, sossegue, o amor é isso que você está 
vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é 
domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será”.
Logo que me fiz homenzinho, deixou a dureza e se fez 
minha amiga: nada me perguntava, adivinhava tudo.
Terna e firme, nunca lhe vi a fraqueza da pieguice. Com 
o gosto espontâneo da qualidade das coisas, renunciou às 
vaidades mais singelas. Sensível, alegre, aprendeu a enca-
rar o sofrimento de olhos lúcidos. Fiel à disciplina religio-
sa, compreendia celestialmente as almas que perdiam o 
rumo. Fé, Esperança e Caridade eram para ela a flecha e o 
alvo das criaturas.
Tornara-se tão íntima da substância terrestre – a dor 
– que se fazia difícil para o médico saber o que sentia; aca-
bava dizendo que doía um pouco, por delicadeza.
Capaz de longos jejuns e abstinências, já no final da 
vida, podia acompanhar um casal amigo a Copacabana, 
passar do bar da moda ao restaurante diferente, beber 
dois cafés ou três uísques em santa serenidade e aceitar 
com alegria o prato exótico.
LÍNGUA PORTUGUESA
19
a solução para o seu concurso!
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Gostava das pessoas erradas, consumidas de paixão, 
admirava São Paulo e Santo Agostinho, acreditava que era 
preciso se fazer violência para entrar no reino celeste.
Poucas horas antes de morrer, pediu um conhaque 
e sorriu, destemida e doce, como quem vai partir para o 
céu. Santificara-se. Deus era o dia e a noite de seu coração, 
o Pai, a piedade, o fogo do espírito. Perdi quem me amava 
e perdoava, quem me encomendava à compaixão do Cria-
dor e me defendia contra o mundo de revólver na mão.
Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/croni-
cas/7173/maria- jose. Acesso em: 05 fev. 2022.
No trecho. “Mas nunca deixou de ter na gaveta o re-
vólver que recebera, menina-e-moça, das mãos do pai, e 
que empunhou no quintal noturno, perseguindo um la-
drão”, (parágrafo 2), a oração destacada pode ser substi-
tuída, sem prejuízo de seu significado, por
(A) por isso perseguia um ladrão.
(B) enquanto perseguia um ladrão.
(C) embora perseguisse um ladrão.
(D) desde que perseguisse um ladrão.
(E) por mais que perseguisse um ladrão.
29. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNO-
LOGIA/2021
Assunto: Orações subordinadas adverbiais
Lições após um ano de ensino remoto na pandemia
No momento em que se tornam ainda mais complexas 
as discussões sobre a volta às aulas presenciais, o ensino 
remoto continua a ser a rotina de muitas famílias, atual-
mente.
Mas um ano sem precedentes na história veio acom-
panhado de lições inéditas para professores, alunos e es-
tudiosos. Diante do pouco acesso a planos de dados ou a 
dispositivos, a alternativa de muitas famílias e professores 
tem sido se conectar regularmente via aplicativos de men-
sagens.
Uma pesquisa apontou que 83% dos professores man-
tinham contato com seus alunos por meio dos aplicativos 
de mensagens, muito mais do que pelas próprias platafor-
mas de aprendizagem. Esse uso foi uma grande surpresa, 
mas é porque não temos outras ferramentas de massifica-
ção. A maior parte do ensino foi feita pelo celular e, geral-
mente, por um celular compartilhado (entre vários mem-
bros da família), o que é algo muito desafiador.
Outro aspecto a ser considerado é que, felizmente, 
mensagens direcionadas são uma forma relativamente 
barata de comunicação. A importância de cultivar intera-
ções entre os estudantes, mesmo que eles não estejam 
no mesmo ambiente físico, também é uma forma de mo-
tivá-los e melhorar seus resultados. Recentemente, uma 
pesquisadora afirmou que “Aprendemos que precisamos 
dos demais: comparar estratégias, falar com alunos, com 
outros professores e dar mais oportunidades de trabalho 
coletivo, mesmo que seja cada um na sua casa. Além dis-
so, a pandemia ressaltou a importância do vínculo anterior 
entre escolas e comunidades”.
Embora seja difícil prever exatamente como o fecha-
mento das escolas vai afetar o desenvolvimento futuro 
dos alunos, educadores internacionais estimam que estu-
dantes da educação básica já foram impactados. É preciso 
pensar em como agrupar esses alunos e averiguar os que 
tiveram ensino mínimo ou nulo e decidir como enfrentar 
essa ruptura, com aulas ou encontros extras, com anos (le-
tivos) de transição.
IDOETA, P.A. 8 lições após um ano de ensino remoto na 
pan demia. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/
noticias/ bbc/2021/04/24/8-licoes-apos-um-ano-de-ensi-
no-remoto-na- pandemia. htm>. Acesso em: 21 jul. 2021. 
Adaptado.
No trecho “A importância de cultivar interações entre 
os estudantes, mesmo que eles não estejam no mesmo 
ambiente físico” (parágrafo 4), a expressão destacada es-
tabelece com a oração principal a relação de
(A) condição
(B) concessão
(C) comparação
(D) conformidade
(E) proporcionalidade
30. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM ÁREA”/2021
Assunto: Orações subordinadas adverbiais
Relacionamento com o dinheiro
Desde cedo, começamos a lidar com uma série de si-
tuações ligadas ao dinheiro. Para tirar melhor proveito do 
seu dinheiro, é muito importante saber como utilizá-lo da 
forma mais favorável a você. O aprendizado e a aplicação 
de conhecimentos práticos de educação financeira podem 
contribuir para melhorar a gestão de nossas finanças pes-
soais, tornando nossas vidas mais tranquilas e equilibra-
das sob o ponto de vista financeiro.
Se pararmos para pensar, estamos sujeitos a um mun-
do financeiro muito mais complexo que o das gerações 
anteriores. No entanto, o nível de educação financeira da 
população não acompanhou esse aumento de comple-
xidade. A ausência de educação financeira, aliada à faci-
lidade de acesso ao crédito, tem levado muitas pessoas 
ao endividamento excessivo, privando-as de parte de sua 
renda em função do pagamento de prestações mensais 
que reduzem suas capacidades de consumir produtos que 
lhes trariam satisfação.
Infelizmente, não faz parte do cotidiano da maioria 
das pessoas buscar informações que as auxiliem
na gestão 
de suas finanças. Para agravar essa situação, não há uma 
cultura coletiva, ou seja, uma preocupação da sociedade 
organizada em torno do tema. Nas escolas, pouco ou nada 
é falado sobre o Assunto: As empresas, não compreenden-
LÍNGUA PORTUGUESA
2020
a solução para o seu concurso!
Editora
do a importância de ter seus funcionários alfabetizados fi-
nanceiramente, também não investem nessa área. Similar 
problema é encontrado nas famílias, nas quais não há o 
hábito de reunir os membros para discutir e elaborar um 
orçamento familiar. Igualmente entre os amigos, assuntos 
ligados à gestão financeira pessoal muitas vezes são con-
siderados invasão de privacidade e pouco se conversa em 
torno do tema. Enfim, embora todos lidem diariamente 
com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus re-
cursos.
A educação financeira pode trazer diversos benefícios, 
entre os quais, possibilitar o equilíbrio das finanças pesso-
ais, preparar para o enfrentamento de imprevistos finan-
ceiros e para a aposentadoria, qualificar para o bom uso 
do sistema financeiro, reduzir a possibilidade de o indiví-
duo cair em fraudes, preparar o caminho para a realização 
de sonhos, enfim, tornar a vida melhor.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação 
Financeira – Gestão de Finanças Pessoais. Brasília. BCB, 
2013. p. 12. Adaptado.
No trecho do parágrafo 3 “As empresas, não com-
preendendo a importância de ter seus funcionários alfa-
betizados financeiramente, também não investem nessa 
área”, a oração destacada tem valor semântico de
(A) causa
(B) proporção
(C) alternância
(D) comparação
(E) consequência
31. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/CAR-
GA E DESCARGA I/2018
Assunto: Orações subordinadas adverbiais
Texto I
Exagerado
Amor da minha vida 
Daqui até a eternidade Nossos destinos
Foram traçados na maternidade
Paixão cruel, desenfreada 
Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras 
Minhas mancadas
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado 
Adoro um amor inventado
Eu nunca mais vou respirar 
Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome 
Se você não me amar
E por você eu largo tudo 
Vou mendigar, roubar, matar 
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado 
Adoro um amor inventado
E por você eu largo tudo 
Carreira, dinheiro, canudo 
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado 
Adoro um amor inventado
Jogado aos teus pés 
Com mil rosas roubadas 
Exagerado
Eu adoro um amor inventado
ARAÚJO NETO, Agenor de Miranda (Cazuza); SIQUEIRA 
JR, Carlos Leoni Rodrigues. Exagerado. In. CAZUZA. Exage-
rado. Rio de Janeiro. Sigla/Som Livre, 1985. Lado A, faixa 1.
No trecho do Texto I “Eu nunca mais vou respirar / Se 
você não me notar”, a palavra em destaque introduz a 
ideia de
(A) adversidade
(B) conclusão
(C) lugar
(D) condição
(E) tempo
32. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNO-
LOGIA DA INFORMAÇÃO/2021
Assunto: Orações reduzidas
Medo da eternidade
Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato 
com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda 
não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se 
pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala 
ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha 
não dava para comprar. com o mesmo dinheiro eu lucraria 
não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, 
comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou.
— Tome cuidado para não perder, porque esta bala 
nunca se acaba. Dura a vida inteira.
— Como não acaba?
— Parei um instante na rua, perplexa.
— Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba. parecia-me ter sido transportada para 
o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a peque-
na pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo 
prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. 
Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma 
bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar 
mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência 
LÍNGUA PORTUGUESA
21
a solução para o seu concurso!
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tão inocente, tornando possível o mundo impossível do 
qual eu já começara a me dar conta. Com delicadeza, ter-
minei afinal pondo o chicle na boca.
— E agora que é que eu faço?
— Perguntei para não errar no ritual que certamente 
deveria haver.
— Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho 
dele, e só depois que passar o gosto você começa a masti-
gar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu 
já perdi vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado 
do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, 
ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
— Acabou-se o docinho. E agora?
— Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não sabia dizer por quê. Comecei a mas-
tigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzen-
to de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, 
mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não 
estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna 
me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante 
da ideia de eternidade ou de infinito. Eu não quis confes-
sar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava 
aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, 
sem parar. Até que não suportei mais, e, atravessando o 
portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair 
no chão de areia.
— Olha só o que me aconteceu!
— Disse eu em fingidos espanto e tristeza.
— Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
— Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ele não acaba 
nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente 
pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente 
prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou 
outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha 
irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que 
o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso 
da eternidade sobre mim.
LISPECTOR, Clarice. Medo da eternidade.
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, p.2, 6 jun. 
1970.
A frase que guarda o mesmo sentido do trecho “Até 
que não suportei mais, e, atravessando o portão da escola, 
dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.” 
é.
(A) Até que não suportei mais, e, como atravessei o 
portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado 
cair no chão de areia.
(B) Até que não suportei mais, e, já que atravessei o 
portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado 
cair no chão de areia.
(C) Até que não suportei mais, e, para que atravessas-
se o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastiga-
do cair no chão de areia.
(D) Até que não suportei mais, e, embora atravessasse 
o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado 
cair no chão de areia.
(E) Até que não suportei mais, e, quando atravessei o 
portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado 
cair no chão de areia.
33. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/MEDICI-
NA DO TRABALHO/2018
Assunto: Orações reduzidas
A questão baseia no texto apresentado abaixo. Quanto 
nós merecemos?
Lya Luft O ser humano é um animal que deu errado em 
várias coisas. A maioria das pessoas que conheço, se fizes-
se uma terapia, ainda que breve, haveria de viver melhor. 
Os problemas podiam continuar ali, mas elas aprenderiam 
a lidar com eles.
Sem querer fazer uma interpretação barata ou subir 
além do chinelo. como qualquer pessoa que tenha lido 
Freud e companhia, não raro penso nas rasteiras que o in-
consciente nos passa e em quanto nos atrapalhamos por 
achar que merecemos pouco.
Pessoalmente, acho que merecemos muito. nascemos 
para ser bem mais felizes do que somos, mas nossa cultu-
ra, nossa sociedade, nossa família não nos contaram essa 
história direito. Fomos onerados com contos de ogros so-
bre culpa, dívida, deveres e... mais culpa.
Um psicanalista me disse um dia.
– Minha profissão ajuda as pessoas a manter a cabeça 
à tona d’água. Milagres ninguém faz.
Nessa tona das águas da
vida, por cima da qual nossa 
cabeça espia – se não naufragamos de vez –, somos asse-
diados por pensamentos nem sempre muito inteligentes 
ou positivos sobre nós mesmos.
As armadilhas do inconsciente, que é onde nosso pé 
derrapa, talvez nos façam vislumbrar nessa fenda obscura 
um letreiro que diz. “Eu não mereço ser feliz. Quem sou eu 
para estar bem, ter saúde, ter alguma segurança e alegria? 
Não mereço uma boa família, afetos razoavelmente segu-
ros, felicidade em meio aos dissabores”. Nada disso. Não 
nos ensinaram que “Deus faz sofrer a quem ama”?
Portanto, se algo começa a ir muito bem, possivelmen-
te daremos um jeito de que desmorone – a não ser que 
tenhamos aprendido a nos valorizar.
Vivemos o efeito de muita raiva acumulada, muito mal-
-entendido nunca explicado, mágoas infantis, obrigações 
excessivas e imaginárias. Somos ofuscados pelo danoso 
mito da mãe santa e da esposa imaculada e do homem 
poderoso, pela miragem dos filhos mais que perfeitos, do 
patrão infalível e do governo sempre confiável. Sofremos 
sob o peso de quanto “devemos” a todas essas entidades 
inventadas, pois, afinal, por trás delas existe apenas gente, 
tão frágil quanto nós.
LÍNGUA PORTUGUESA
2222
a solução para o seu concurso!
Editora
Esses fantasmas nos questionam, mãos na cintura, so-
brancelhas iradas.
– Ué, você está quase se livrando das drogas, está qua-
se conquistando a pessoa amada, está quase equilibrando 
sua relação com a família, está quase obtendo sucesso, 
vive com alguma tranquilidade
financeira... será que você merece? Veja lá!
Ouvindo isso, assustados réus, num ato nada falho ti-
ramos o tapete de nós mesmos e damos um jeito de nos 
boicotar – coisa que aliás fazemos demais nesta curta vida. 
Escolhemos a droga em lugar da lucidez e da saúde; nos 
fechamos para os afetos em lugar de lhes abrir espaço; 
corremos atarantados em busca de mais dinheiro do que 
precisaríamos; se vamos bem em uma atividade, ficamos 
inquietos e queremos trocar; se uma relação floresce, vira-
mos críticos mordazes ou traímos o outro, dando um jeito 
de podar carinho, confiança ou sensualidade.
Se a gente pudesse mudar um pouco essa perspectiva, 
e não encarar drogas, bebida em excesso, mentira, egoís-
mo e isolamento como “proibidos”, mas como uma opção 
burra e destrutiva, quem sabe poderíamos escolher coisas 
que nos favorecessem. E não passar uma vida inteira afas-
tando o que poderia nos dar alegria, prazer, conforto ou 
serenidade.
No conflitado e obscuro território do inconsciente, que 
o velho sábio Freud nos ensinaria a arejar e iluminar, ainda 
nos consideramos maus meninos e meninas, crianças mal-
comportadas que merecem castigo, privação, desperdício 
de vida. Bom, isso também somos nós. estranho animal 
que nasceu precisando urgente de conserto.
Alguém sabe o endereço de uma oficina boa, barata, 
perto de casa – ah, e que não lide com notas frias?
Disponível em. <http.//arquivoetc.blogspot.com.
br/2005/12/ veja-lya-luft-quanto-ns-merecemos.html>. 
Acesso em. 16 mar. 2018.
No trecho “Ouvindo isso, assustados réus, num ato 
nada falho tiramos o tapete de nós mesmos”, a oração re-
duzida em negrito apresenta, em relação à oração seguin-
te, o valor semântico de
(A) tempo
(B) modo
(C) oposição
(D) proporção
(E) consequência
34. CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRO-
NUCLEAR/ADMINISTRADOR/2022
Assunto: Questões mescladas de sintaxe
A concordância verbal está de acordo com a norma-
-padrão da Língua Portuguesa em.
(A) Devido à baixa qualidade dos aparelhos, precisam-
-se de leis que obriguem os fabricantes a ressarcir os 
consumidores insatisfeitos com suas compras na inter-
net.
(B) De acordo com os estudiosos da área de tecnologia 
e consumo, dividem-se os tipos de obsolescência em 
perspectiva e programada.
(C) Em função do tipo de lixo eletroeletrônico, consta-
taram-se, nos últimos anos, pelos tipos de aparelhos 
descartados, o hábito dos consumidores de substituir 
aparelhos celulares todo ano.
(D) Nas lojas virtuais de grandes empresas de varejo, 
atendem-se a consumidores de todas as regiões do 
país, tendo em vista a facilidade de acesso e de en-
trega.
(E) Com base nas estatísticas de reclamações nas insti-
tuições de proteção aos consumidores, avaliam-se que 
as empresas de telefonia estejam à frente nas listas de 
insatisfação.
35. CESGRANRIO - TEC BAN (BASA)/BASA/2022
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
“Maior fronteira agrícola do mundo está no bioma 
amazônico”,
diz pesquisador da Embrapa
O Brasil é um dos poucos países no mundo com a pos-
sibilidade de ampliar áreas com a agropecuária. De fato, 
um estudo da ONU mostra que o país será o grande res-
ponsável por produzir os alimentos necessários para aten-
der os mais de 9 bilhões de pessoas que habitarão o plane-
ta em 2050. De acordo com pesquisadores da Embrapa, a 
região possui potencial e áreas para ampliação sustentável 
da agricultura. Portanto, a responsabilidade do agricultor 
brasileiro é muito grande.
A região amazônica se mostra promissora para a agri-
cultura, pois ela é rica em um insumo fundamental, a 
água. Estados como Rondônia e Acre têm municípios que 
recebem até 2.800 milímetros de chuvas por ano. E isso 
proporciona a qualidade e a possibilidade de semear mais 
de uma cultura por ano.
Entretanto, as críticas internacionais, quanto ao uso e 
à ampliação da agricultura na região amazônica, são um 
limitante para a exploração dessas áreas. Para cada nova 
área aberta para a agricultura, parte deveria ser obriga-
toriamente destinada à preservação ambiental, segundo 
as exigências dos países que compram nossos produtos 
agrícolas.
LÍNGUA PORTUGUESA
23
a solução para o seu concurso!
Editora
POPOV, Daniel. Canal Rural. Disponível em: https://
www.canalrural. com.br/projeto-soja-brasil/noticia/
maior-fronteira-agricola- -mundo-amazonia-embra-
pa/. 19 set. 2019. Acesso em: 30 nov. 2021. Adaptado.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, 
o emprego adequado da vírgula está plenamente atendido 
em.
(A) A criação de animais para a produção de alimentos, 
é de grande importância para o sustento de milhares 
de famílias.
(B) A floresta Amazônica, apesar de parecer homogê-
nea, possui muitas diferenças na sua vegetação.
(C) A melhor maneira de proteger as povoações situa-
das nas margens dos rios, é procurar soluções que im-
peçam o comércio ilegal.
(D) O estado do Amazonas apresenta, a maior popu-
lação indígena do Brasil com aproximadamente trinta 
mil habitantes.
(E) O número de estudiosos preocupados com o futuro 
do planeta, aumentou devido ao aquecimento global.
36. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNO-
LOGIA DA INFORMAÇÃO/2022
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Uma cena
É de manhã. Não num lugar qualquer, mas no Rio. E 
não numa época qualquer, mas no outono. Outono no Rio. 
O ar é fino, quase frio, as pedras portuguesas da calçada 
estão úmidas. No alto, o céu já é de um azul escandaloso, 
mas o sol oblíquo ainda não conseguiu vencer os prédios 
e arrasta seus raios pelo mar, pelas praias, por cima das 
montanhas, longe dali. Não chegou à rua. E, naquele tre-
cho, onde as amendoeiras trançam suas copas, ainda é 
quase madrugada.
Mesmo assim, ela já está lá – como se à espera do sol.
É uma senhora de cabelos muito brancos, sentada em 
sua cadeira, na calçada. Na rua tranquila, de pouco mo-
vimento, não passa quase ninguém a essa hora, tão de 
manhãzinha. Nem carros, nem pessoas. O que há mais é 
o movimento dos porteiros e dos pássaros. Os primeiros, 
com suas vassouras e mangueiras, conversando sobre o 
futebol da véspera. Os segundos, cantando – dentro ou 
fora das gaiolas.
Mas, mesmo com tão pouco movimento, a senhora já 
está sentada muito ereta, com seu vestido estampado, de 
corte simples, suas sandálias. Tem o olhar atento, o sorriso 
pronto a cumprimentar quem surja. No braço da cadeira 
de plástico branco, sua mão repousa, mas também parece 
pronta a erguer -se num aceno, quando alguém passar.
É uma cena bonita, eu acho. Cena que se repete todos 
os dias. Parece coisa de antigamente.
Parece. Não fosse por um detalhe. A senhora, sentada 
placidamente em sua cadeira na calçada, observando as 
manhãs, está atrás das grades.
Meu irmão, que foi morar fora do Brasil e ficou 15 anos 
sem vir aqui, ao voltar só teve um choque: as grades. Nada 
mais o impressionou, tudo ele achou normal. Fez comen-
tários vagos sobre as árvores crescidas no Aterro, sobre o 
excesso de gente e carros, tudo sem muita ênfase. Mas e 
essas grades, me perguntou, por que todas essas grades? 
E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma 
já me acostumara à paisagem gradeada, fiquei sem saber 
o que dizer.
Penso nisso agora, ao passar pela rua e ver aquela se-
nhora. Todos os dias, o porteiro coloca ali a cadeira para 
que ela se sente, junto ao jardim, em frente à portaria, por 
trás da proteção do gradil pintado com tinta cor de cobre. 
E essa cena tão singela, de sabor tão antigo, se desenrola 
assim, por trás de barras de ferro, que mesmo sendo de 
alumínio para não enferrujar são de um ferro simbólico, 
que prende, constrange, restringe.
Eu, da calçada, vejo-a sempre por entre as tiras ver-
ticais de metal, sua figura frágil me fazendo lembrar os 
passarinhos que os porteiros guardam nas gaiolas, pendu-
rados nas árvores.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, 
o emprego adequado da vírgula está plenamente atendido 
em.
(A) O outono que o Rio nos oferece, tem um ar fino, 
quase frio.
(B) Uma senhora de cabelos muito brancos, ficava sen-
tada, em uma cadeira.
(C) Ele se incomodou, com as grades do Rio.
(D) Todos os dias que passo pelo Aterro vejo, as árvo-
res cada vez mais crescidas.
(E) O porteiro, que prende passarinhos em gaiolas, não 
vê que o outono fica mais lindo quando estamos livres.
37. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELE-
TRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM PROTEÇÃO RADIOLÓ-
GICA/2022
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Texto
Maria José
Paulo Mendes Campos
Faz um ano que Maria José morreu. Era meiga quase 
sempre, violenta quando necessário. Eu era menino e apa-
nhava de um companheiro maior, quando ela me gritou da 
sacada se eu não via a pedra que marcava o gol. Dei uma 
pedrada no outro e acabei com a briga por milagre.
LÍNGUA PORTUGUESA
2424
a solução para o seu concurso!
Editora
Visitava os miseráveis, internava indigentes enfermos, 
devotava-se ao alívio de misérias físicas e morais do pró-
ximo, estudava o mistério teológico, exigia sempre o mais 
difícil de si mesma, comungava todos os dias, ingressou na 
Ordem Terceira de São Francisco. Mas nunca deixou de ter 
na gaveta o revólver que havia recebido, menina- e-mo-
ça, das mãos do pai, e que empunhou no quintal noturno, 
perseguindo um ladrão, para espanto de meus cinco anos.
Já perto dos setenta anos, ela explicava para um amigo 
meu que tinha chegado à humildade da velhice; já não se 
importava com quem tentasse ofendê-la, mas conservava 
o revólver para a defesa dos filhos e dos netos.
Tratou-me com a dureza e o carinho que mereciam 
a rebeldia e o verdor da minha meninice. Ensinou- me a 
ler as primeiras sentenças; me falava do Cura d’Ars e nos 
dois Franciscos, o de Sales e o de Assis; apresentou-me aos 
contos de Edgar Poe e aos poemas de Baudelaire; dizia-
-me sorrindo versos de Antônio Nobre que havia decorado 
quando menina; discutia comigo as ideias finais de Tolstoi; 
escutava maternalmente meus contos toscos. Quando me 
desgarrei nos primeiros envolvimentos adolescentes, Ma-
ria José, com irônico afeto, me repetia a advertência de 
Drummond: “Paulo, sossegue, o amor é isso que você está 
vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é 
domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será”.
Logo que me fiz homenzinho, deixou a dureza e se fez 
minha amiga: nada me perguntava, adivinhava tudo.
Terna e firme, nunca lhe vi a fraqueza da pieguice. Com 
o gosto espontâneo da qualidade das coisas, renunciou às 
vaidades mais singelas. Sensível, alegre, aprendeu a enca-
rar o sofrimento de olhos lúcidos. Fiel à disciplina religio-
sa, compreendia celestialmente as almas que perdiam o 
rumo. Fé, Esperança e Caridade eram para ela a flecha e o 
alvo das criaturas.
Tornara-se tão íntima da substância terrestre – a dor 
– que se fazia difícil para o médico saber o que sentia; aca-
bava dizendo que doía um pouco, por delicadeza.
Capaz de longos jejuns e abstinências, já no final da 
vida, podia acompanhar um casal amigo a Copacabana, 
passar do bar da moda ao restaurante diferente, beber 
dois cafés ou três uísques em santa serenidade e aceitar 
com alegria o prato exótico.
Gostava das pessoas erradas, consumidas de paixão, 
admirava São Paulo e Santo Agostinho, acreditava que era 
preciso se fazer violência para entrar no reino celeste.
Poucas horas antes de morrer, pediu um conhaque 
e sorriu, destemida e doce, como quem vai partir para o 
céu. Santificara-se. Deus era o dia e a noite de seu coração, 
o Pai, a piedade, o fogo do espírito. Perdi quem me amava 
e perdoava, quem me encomendava à compaixão do Cria-
dor e me defendia contra o mundo de revólver na mão.
Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/croni-
cas/7173/maria- jose. Acesso em: 05 fev. 2022.
Considerando-se o emprego da vírgula, a frase que 
está de acordo com o padrão formal escrito da língua é
(A) Eu que era frágil, sentia-me seguro, em sua pre-
sença.
(B) Todos os dias, Maria José lia poemas para seu filho.
(C) Seu desejo, era sempre, estar por perto para me 
proteger.
(D) Maria José era uma mulher terna e, ao mesmo 
tempo firme.
(E) Nem ela, nem o médico, nem eu, esperávamos 
aquele desfecho, triste.
38. CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRO-
NUCLEAR/ADMINISTRADOR/2022
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
O emprego da vírgula está plenamente de acordo com 
as exigências da norma-padrão da Língua Portuguesa em.
(A) Caso sejam priorizadas medidas de proteção ao 
meio ambiente, a substituição dos lixões por uma for-
ma adequada para tratar o lixo será benéfica.
(B) Em todo o mundo há uma preocupação com a ma-
neira de descartar o lixo por isso, é sempre preferível 
corrigir nossos hábitos.
(C) O aterro sanitário apresenta inúmeras vantagens, 
como a redução da poluição porém, há desvantagens, 
como o seu alto custo.
(D) O lixo eletrônico encontrado, em televisores, rá-
dios, geladeiras, celulares, pilhas compromete a saúde 
pública.
(E) O lixo hospitalar decorrente do atendimento médi-
co a seres humanos ou animais, acarreta muitos pro-
blemas de saúde pública.
39. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNO-
LOGIA DA INFORMAÇÃO/2021
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Medo da eternidade
Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato 
com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda 
não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se 
pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala 
ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha 
não dava para comprar. com o mesmo dinheiro eu lucraria 
não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, 
comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou.
— Tome cuidado para não perder, porque esta bala 
nunca se acaba. Dura a vida inteira.
— Como não acaba?
— Parei um instante na rua, perplexa.
— Não acaba nunca, e pronto.
LÍNGUA PORTUGUESA
25
a solução para o seu concurso!
Editora
Eu estava boba. parecia-me ter sido transportada para 
o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a peque-
na pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo 
prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. 
Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma 
bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar 
mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência 
tão inocente, tornando possível o mundo impossível do 
qual eu já começara a me dar conta. Com delicadeza, ter-
minei afinal pondo o chicle na boca.
— E agora
que é que eu faço?
— Perguntei para não errar no ritual que certamente 
deveria haver.
— Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho 
dele, e só depois que passar o gosto você começa a masti-
gar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu 
já perdi vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado 
do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, 
ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
— Acabou-se o docinho. E agora?
— Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não sabia dizer por quê. Comecei a mas-
tigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzen-
to de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, 
mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não 
estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna 
me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante 
da ideia de eternidade ou de infinito. Eu não quis confes-
sar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava 
aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, 
sem parar. Até que não suportei mais, e, atravessando o 
portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair 
no chão de areia.
— Olha só o que me aconteceu!
— Disse eu em fingidos espanto e tristeza.
— Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
— Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ele não acaba 
nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente 
pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente 
prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou 
outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha 
irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que 
o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso 
da eternidade sobre mim.
LISPECTOR, Clarice. Medo da eternidade.
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, p.2, 6 jun. 
1970.
A frase que apresenta todas as vírgulas corretamen-
te empregadas, de acordo com a norma-padrão da língua 
portuguesa, é.
(A) A menina que descobriu o chicle, também experi-
mentou, a possibilidade da eternidade.
(B) São consideradas maravilhosas, aquelas histórias 
de príncipes e fadas, que vivem eternamente.
(C) Aproveitou, a textura, o sabor docinho do chicle, e 
ainda o comparou com o mundo impossível da eter-
nidade.
(D) Muitas crianças, quando se deparam com o desco-
nhecido, passam a fantasiar sobre ele na tentativa de 
entendê-lo.
(E) Quando as crianças sonham, em serem príncipes, 
princesas e fadas, elas fantasiam sobre viverem felizes 
para sempre.
40. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
A palavra salário vem mesmo de “sal”?
Vem. A explicação mais popular diz que os soldados da 
Roma Antiga recebiam seu ordenado na forma de sal. Faz 
sentido. O dinheiro como o conhecemos surgiu no século 
7 a.C., na forma de discos de metal precioso (moedas), e 
só foi adotado em Roma 300 anos depois.
Antes disso, o que fazia o papel de dinheiro eram itens 
não perecíveis e que tinham demanda garantida: barras de 
cobre (fundamentais para a fabricação de armas), sacas de 
grãos, pepitas de ouro (metal favorito para ostentar como 
enfeite), prata (o ouro de segunda divisão) e, sim, o sal.
Num mundo sem geladeiras, o cloreto de sódio era o 
que garantia a preservação da carne. A demanda por ele, 
então, tendia ao infinito. Ter barras de sal em casa fun-
cionava como poupança. Você poderia trocá-las pelo que 
quisesse, a qualquer momento.
As moedas, bem mais portáteis, acabariam se tornan-
do o grande meio universal de troca – seja em Roma, seja 
em qualquer outro lugar. Mas a palavra “salário” segue 
viva, como um fóssil etimológico.
Só há um detalhe: não há evidência de que soldados 
romanos recebiam mesmo um ordenado na forma de sal. 
Roma não tinha um exército profissional no século 4 a.C. A 
força militar da época era formada por cidadãos comuns, 
que abandonavam seus afazeres voluntariamente para lu-
tar em tempos de guerra (questão de sobrevivência).
A ideia de que havia pagamentos na forma de sal vem 
do historiador Plínio, o Velho (um contemporâneo de Je-
sus Cristo). Ele escreveu o seguinte: “Sal era uma das hon-
rarias que os soldados recebiam após batalhas bem-su-
cedidas. Daí vem nossa palavra salarium.” Ou seja: o sal 
era um bônus para voluntários, não um salário para valer. 
Quando Roma passou a ter uma força militar profissional e 
permanente, no século 3 a.C., o soldo já era mesmo pago 
na forma de moedas.
VERSIGNASSI, A. A palavra salário vem mesmo de “sal” 
VC S/A, São Paulo: Abril, p. 67, Jun. 2021. Adaptado.
LÍNGUA PORTUGUESA
2626
a solução para o seu concurso!
Editora
O período em que o sinal de dois pontos é empregado 
para introduzir uma enumeração, como no trecho que se-
gue “demanda garantida” (parágrafo 2), é.
(A) A remuneração faz parte do conjunto de ganhos 
de um prestador de serviço; ou seja. todos os ganhos 
auferidos pela pessoa compõem sua remuneração.
(B) As horas extras, o vale-transporte e o plano de saú-
de podem fazer parte da remuneração. muitos traba-
lhadores escolhem seus empregos com base nessas 
vantagens.
(C) O gerente informou aos candidatos como seria a 
remuneração pelos serviços. “O valor mensal vai de-
pender de diversos itens, a serem combinados.”
(D) Muitos itens já fizeram papel de dinheiro. o sal, 
usado até hoje por tribos da Etiópia, a cachaça, utili-
zada no Brasil colonial, e o bacalhau, antes usado na 
Escandinávia.
(E) O tabaco também já foi usado como moeda de 
troca. no século XVIII, o estado americano de Virginia 
adotou esse método.
41. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNO-
LOGIA/2021
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Lições após um ano de ensino remoto na pandemia
No momento em que se tornam ainda mais complexas 
as discussões sobre a volta às aulas presenciais, o ensino 
remoto continua a ser a rotina de muitas famílias, atual-
mente.
Mas um ano sem precedentes na história veio acom-
panhado de lições inéditas para professores, alunos e es-
tudiosos. Diante do pouco acesso a planos de dados ou a 
dispositivos, a alternativa de muitas famílias e professores 
tem sido se conectar regularmente via aplicativos de men-
sagens.
Uma pesquisa apontou que 83% dos professores man-
tinham contato com seus alunos por meio dos aplicativos 
de mensagens, muito mais do que pelas próprias platafor-
mas de aprendizagem. Esse uso foi uma grande surpresa, 
mas é porque não temos outras ferramentas de massifica-
ção. A maior parte do ensino foi feita pelo celular e, geral-
mente, por um celular compartilhado (entre vários mem-
bros da família), o que é algo muito desafiador.
Outro aspecto a ser considerado é que, felizmente, 
mensagens direcionadas são uma forma relativamente ba-
rata de comunicação. A importância de cultivar interações 
entre os estudantes, mesmo que eles não estejam no mes-
mo ambiente físico, também é uma forma de motivá-los e 
melhorar seus resultados. 
Recentemente, uma pesquisadora afirmou que 
“Aprendemos que precisamos dos demais. comparar es-
tratégias, falar com alunos, com outros professores e dar 
mais oportunidades de trabalho coletivo, mesmo que seja 
cada um na sua casa. Além disso, a pandemia ressaltou a 
importância do vínculo anterior entre escolas e comuni-
dades”.
Embora seja difícil prever exatamente como o fecha-
mento das escolas vai afetar o desenvolvimento futuro 
dos alunos, educadores internacionais estimam que estu-
dantes da educação básica já foram impactados. É preciso 
pensar em como agrupar esses alunos e averiguar os que 
tiveram ensino mínimo ou nulo e decidir como enfrentar 
essa ruptura, com aulas ou encontros extras, com anos (le-
tivos) de transição.
IDOETA, P.A. 8 lições após um ano de ensino remoto 
na pan demia. Disponível em. <https.//educacao.uol.com.
br/noticias/
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, 
o emprego adequado da vírgula está plenamente atendido 
em.
(A) O ensino remoto, com a pandemia de Covid-19 
passou a fazer parte do processo de escolarização
em 
todo o Brasil.
(B) A melhor fase do ensino on-line tem sido vivida, 
atualmente embora permaneça a dúvida se é possível 
ensinar às crianças de forma remota.
(C) Como o país não tinha experiências significativas 
no ensino remoto, precisou aderir à prática de forma 
emergencial.
(D) A qualidade do ensino remoto era questionada, no 
passado porém o aprendizado conta com tecnologias 
que garantem ótimos resultados.
(E) Um grande número de pesquisadores tem procu-
rado avaliar, quais são as vantagens e desvantagens da 
educação a distância.
42. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM ÁREA”/2021
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Relacionamento com o dinheiro
Desde cedo, começamos a lidar com uma série de si-
tuações ligadas ao dinheiro. Para tirar melhor proveito do 
seu dinheiro, é muito importante saber como utilizá-lo da 
forma mais favorável a você. O aprendizado e a aplicação 
de conhecimentos práticos de educação financeira podem 
contribuir para melhorar a gestão de nossas finanças pes-
soais, tornando nossas vidas mais tranquilas e equilibra-
das sob o ponto de vista financeiro.
Se pararmos para pensar, estamos sujeitos a um mun-
do financeiro muito mais complexo que o das gerações 
anteriores. 
LÍNGUA PORTUGUESA
27
a solução para o seu concurso!
Editora
No entanto, o nível de educação financeira da popu-
lação não acompanhou esse aumento de complexidade. 
A ausência de educação financeira, aliada à facilidade de 
acesso ao crédito, tem levado muitas pessoas ao endivi-
damento excessivo, privando-as de parte de sua renda 
em função do pagamento de prestações mensais que re-
duzem suas capacidades de consumir produtos que lhes 
trariam satisfação.
Infelizmente, não faz parte do cotidiano da maioria 
das pessoas buscar informações que as auxiliem na gestão 
de suas finanças. Para agravar essa situação, não há uma 
cultura coletiva, ou seja, uma preocupação da sociedade 
organizada em torno do tema. Nas escolas, pouco ou nada 
é falado sobre o Assunto: As empresas, não compreenden-
do a importância de ter seus funcionários alfabetizados fi-
nanceiramente, também não investem nessa área. Similar 
problema é encontrado nas famílias, nas quais não há o 
hábito de reunir os membros para discutir e elaborar um 
orçamento familiar. Igualmente entre os amigos, assuntos 
ligados à gestão financeira pessoal muitas vezes são con-
siderados invasão de privacidade e pouco se conversa em 
torno do tema. Enfim, embora todos lidem diariamente 
com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus re-
cursos.
A educação financeira pode trazer diversos benefícios, 
entre os quais, possibilitar o equilíbrio das finanças pesso-
ais, preparar para o enfrentamento de imprevistos finan-
ceiros e para a aposentadoria, qualificar para o bom uso 
do sistema financeiro, reduzir a possibilidade de o indiví-
duo cair em fraudes, preparar o caminho para a realização 
de sonhos, enfim, tornar a vida melhor.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação 
Financeira – Gestão de Finanças Pessoais. Brasília. BCB, 
2013. p. 12. Adaptado.
As vírgulas estão plenamente empregadas de acordo 
com o padrão formal da língua escrita em.
(A) Há algumas décadas, se alguém falasse, em educa-
ção financeira, causaria um certo estranhamento.
(B) Relacionar-se bem com o dinheiro de acordo com 
os especialistas, é uma forma de levar uma vida mais 
saudável, sem percalços.
(C) É preciso criar uma cultura de discutir, na família, 
na escola, com os amigos, sobre como usar melhor os 
recursos financeiros.
(D) A educação financeira, apesar de não resolver o 
problema da falta de dinheiro pode auxiliar, com um 
controle maior, de seu gasto.
(E) Não gastar em demasia, não acumular dívidas, re-
fletir sobre seus ganhos, e gastos, poupar são estraté-
gias para gerir melhor suas finanças.
43. CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Texto I
Projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos
O Porto do Rio – Plano de Recuperação e Revitaliza-
ção da Região Portuária do Rio de Janeiro foi divulgado 
pela Prefeitura em 2001 e concentrou diferentes projetos, 
visando a incentivar o desenvolvimento habitacional, eco-
nômico e turístico dos bairros portuários da Saúde, Gam-
boa e Santo Cristo. Em meados de 2007, quando se iniciou 
esse estudo sobre o Plano e seus efeitos sociais, a Zona 
Portuária já passava por um rápido processo de ressignifi-
cação perante a cidade. nos imaginários construídos pelas 
diferentes mídias, não era mais associada apenas à prosti-
tuição, ao tráfico de drogas e às habitações “favelizadas”, 
despontando narrativas que positivavam alguns de seus 
espaços, habitantes e “patrimônios culturais”.
Dentro do amplo território portuário, os planejadores 
urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio haviam con-
centrado investimentos simbólicos e materiais nos arredo-
res da praça Mauá, situada na convergência do bairro da 
Saúde com a avenida Rio Branco , via do Centro da cidade 
ocupada por estabelecimentos financeiros e comerciais.
GUIMARÃES, R. A Utopia da Pequena África. Rio de Ja-
neiro.
FGV, 2014, p. 16-7. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do Texto I. “Dentro do 
amplo território portuário, os planejadores urbanos que 
idealizaram o Plano Porto do Rio haviam concentrado in-
vestimentos simbólicos e materiais nos arredores da praça 
Mauá, situada na convergência do bairro da Saúde com a 
avenida Rio Branco”
A reescritura que mantém os aspectos informacionais 
do trecho e respeita as normas de emprego dos sinais de 
pontuação é a seguinte.
(A) Os planejadores urbanos, que idealizaram dentro 
do amplo território portuário o Plano Porto do Rio ha-
viam concentrado investimentos simbólicos e mate-
riais nos arredores da praça Mauá, situada na conver-
gência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
(B) Dentro do amplo território portuário, os planeja-
dores urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio, 
haviam concentrado investimentos simbólicos e mate-
riais nos arredores da praça Mauá, situada na conver-
gência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
(C) Os planejadores urbanos que idealizaram, dentro 
do amplo território portuário, o Plano Porto do Rio ha-
viam concentrado, investimentos simbólicos e mate-
riais nos arredores da praça Mauá, situada na conver-
gência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
LÍNGUA PORTUGUESA
2828
a solução para o seu concurso!
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(D) Os planejadores urbanos que idealizaram, dentro 
do amplo território portuário, o Plano Porto do Rio 
haviam concentrado investimentos simbólicos e mate-
riais nos arredores da praça Mauá, situada na conver-
gência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
(E) Dentro do amplo, território portuário, os planeja-
dores urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio 
haviam concentrado investimentos simbólicos e mate-
riais nos arredores da praça Mauá situada na conver-
gência do bairro da Saúde com a avenida Rio Branco.
44. CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Texto II
Serviu suas famosas bebidas para Vinicius, Carybé e 
Pelé
Os pedaços de coco in natura são colocados no liqui-
dificador e triturados. O líquido resultante é coado com 
uma peneira de palha e recolocado no aparelho, onde é 
batido com açúcar e leite condensado. Ao fim, adiciona-se 
aguardente.
A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à Fo-
lha por seu filho Otaviano, parece trivial, mas a conhecida 
batida de coco resultante não é. Afinal, não é possível que 
uma bebida qualquer tenha encantado um time formado 
por Jorge Amado (diabético, tomava sem açúcar), Pierre 
Verger, Carybé, Mussum, João Ubaldo Ribeiro, Angela Rô 
Rô, Wando, Vinicius de Moraes e Pelé (tomava dentro do 
carro).
Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, inte-
rior do estado, Diolino abriu seu primeiro estabelecimento 
em 1968, no bairro do Rio Vermelho, reduto boêmio de 
Salvador. Localizado em uma
garagem, ganhou o nome de 
MiniBar.
A batida de limão — feita com cachaça, suco de limão 
galego, mel de abelha de primeiríssima qualidade e açúcar 
refinado, segundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho 
— chamava a atenção dos homens, mas Diolino deu por 
falta das mulheres da época. É que elas não queriam ser 
vistas bebendo em público, e então arranjavam alguém 
para comprar as batidas e bebiam dentro do automóvel.
Diolino bolou então o sistema de atendimento direto 
aos veículos, em que os garçons iam até os carros que ape-
nas encostavam e saíam em disparada. A novidade alavan-
cou a fama do bar. No auge, chegou a produzir 6.000 litros 
de batida por mês.
SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 
maio 2019, P. B2. ADAPTADO.
Considere a seguinte passagem do Texto II. “Diolino 
bolou então o sistema de atendimento direto aos veícu-
los” .
Caso fosse necessário reescrevê-lo empregando algu-
ma vírgula e mantendo o sentido original, o resultado, de 
acordo com as normas pontuação, seria.
(A) Diolino, bolou então o sistema de atendimento di-
reto, aos veículos.
(B) Diolino bolou então, o sistema, de atendimento di-
reto aos veículos.
(C) Diolino bolou então o sistema, de atendimento di-
reto aos veículos.
(D) Diolino bolou, então, o sistema de atendimento di-
reto aos veículos.
(E) Diolino bolou, então o sistema de atendimento di-
reto aos veículos.
45. CESGRANRIO - TEC (UNIRIO)/UNIRIO/ASSUN-
TOS EDUCACIONAIS/2019
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Texto I
Obsolescência programada. inimiga ou parceira do 
consumidor?
Obsolescência programada é exercida quando um pro-
duto tem vida útil menor do que a tecnologia permitiria, 
motivando a compra de um novo modelo — eletrônicos, 
eletrodomésticos e automóveis são exemplos evidentes 
dessa prática. Uma câmera com uma resolução melhor 
pode motivar a compra de um novo celular, ainda que o 
modelo anterior funcione perfeitamente bem. Essa estra-
tégia da indústria pode ser vista como inimiga do consumi-
dor, uma vez que o incentiva a adquirir mais produtos sem 
realmente necessitar deles. No entanto, traz benefícios, 
como o acesso às novidades.
Planejar inovação é extremamente importante para 
melhoria e aumento da capacidade técnica de um produ-
to num mercado altamente competitivo. Já imaginou se 
um carro de hoje fosse igual a um carro dos anos 1970? O 
desafio é buscar um equilíbrio entre a inovação e a dura-
bilidade. Do ponto de vista técnico, quando as empresas 
planejam um produto, já tem equipes trabalhando na su-
cessão dele, pois se trata de uma necessidade de sobrevi-
vência no mercado.
Sintomas de obsolescência são facilmente percebidos 
quando um novo produto oferece características que os 
anteriores não tinham, como o uso de reconhecimento fa-
cial; ou a queda de desempenho do produto com relação 
ao atual padrão de mercado, como um smartphone que 
não roda bem os aplicativos atualizados. Outro sinal é de-
tectado quando não é possível repor acessórios, como car-
regadores compatíveis, ou mesmo novos padrões, como 
tipo de bateria, conector de carregamento ou tipos de car-
tão de um celular, por exemplo.
LÍNGUA PORTUGUESA
29
a solução para o seu concurso!
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Isso não significa que o consumidor está refém de tro-
cas constantes de equipamento. é possível adiar a substi-
tuição de um produto, por meio de upgrades de hardware, 
como inclusão de mais memória, baterias e acessórios de 
expansão, pelo menos até o momento em que essa tro-
ca não compense financeiramente. Quanto à legalidade, 
o que se deve garantir é que os produtos mais modernos 
mantenham a compatibilidade com os anteriores, a fim de 
que o antigo usuário não seja forçado constantemente à 
compra de um produto mais novo se não quiser. É impor-
tante diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocor-
re quando atualizações cosméticas, como um novo design, 
fazem o produto parecer sem condições de uso, quando 
não está.
É preciso lembrar também que a obsolescência pro-
gramada se dá de forma diferente em cada tipo de equipa-
mento. Um controle eletrônico de portão tem uma única 
função e pode ser usado por anos e anos sem alterações 
ou troca. Já um celular tem maior taxa de obsolescência e 
pode ter de ser substituído em um ano ou dois, dependen-
do das necessidades do usuário, que pode desejar fotos de 
maior resolução ou tela mais brilhante.
Essa estratégia traz desafios, como geração do lixo ele-
trônico. Ao mesmo tempo, a obsolescência deve ser com-
batida na restrição que possa causar ao usuário, como, por 
exemplo, uma empresa não mais disponibilizar determi-
nada função que era disponível pelo simples upgrade do 
sistema operacional, forçando a compra de um aparelho 
novo. O saldo geral é que as atualizações trazidas pela 
obsolescência programada trazem benefícios à socieda-
de, como itens de segurança mais eficientes em carros e 
conectabilidade imediata e de alta qualidade entre pes-
soas. É por conta disso que membros de uma mesma fa-
mília que moram em países diferentes podem conversar 
diariamente, com um custo relativamente baixo, por voz 
ou vídeo. Além disso, funcionários podem trabalhar re-
motamente, com mais qualidade de vida, com ajuda de 
dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada. inimiga ou 
parceira do consumidor? Disponível em. <https.//www. 
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-pro-
gramada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pn-
dkokxsbt4v6o96/>.
Acesso em. 23 jul. 2019. Adaptado.
A frase em que a vírgula está empregada adequada-
mente é.
(A) A tela do computador, é a janela que descortina o 
mundo.
(B) O investimento deve ser feito na área que, pode 
salvar vidas.
(C) A vaga é para programador, que tem salário acima 
da média.
(D) Concluíram, que não há mais como parar o avanço 
tecnológico.
(E) É muito importante, que os investimentos na área 
tecnológica continuem.
46. CESGRANRIO - AUX SAU (TRANSPETRO)/TRANS-
PETRO/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
O lado sombrio da luz
O domínio do fogo, e consequentemente da luminosi-
dade, possibilitou ao ser humano exercer grande controle 
sobre o meio em que vivia, proporcionando imensurável 
vantagem seletiva. A luz também foi fundamental para 
incontáveis avanços tecnológicos, que nos proporcionam 
mais comodidade e praticidade. Mas, apesar de ser em 
muitas culturas símbolo do progresso, pureza e beleza, a 
luz também tem seu lado sombrio.
A poluição luminosa — toda luz desnecessária ou ex-
cessiva produzida artificialmente — é a que mais cresce 
no planeta e, infelizmente, os impactos do seu mau uso e 
os mecanismos com os quais podemos minimizá-los têm 
pouquíssimo destaque se comparados aos de outros tipos 
de poluição.
A revolução industrial alavancou os efeitos da poluição 
luminosa para níveis altíssimos nos dias de hoje. É possí-
vel ver o intenso brilho noturno dos centros urbanos até 
em fotos de satélites. Mais de perto, a poluição luminosa 
pode ser notada quando se observa uma “aura” de luz no 
horizonte, olhando na direção de uma grande cidade. Esse 
brilho do céu noturno é causado por luzes terrestres dire-
cionadas ou refletidas para a atmosfera.
A iluminação artificial excessiva, principalmente na 
área rural, foi associada a uma maior probabilidade de 
epidemias por atrair vetores de doenças, como o barbeiro 
(doença de Chagas), o mosquito-palha (leishmaniose) e o 
mosquito-prego (malária).
Acredita-se também que a iluminação noturna em 
centros urbanos influencie fatores psicossociais, sendo 
mencionada como uma das causas que contribuem para o 
aumento da criminalidade e depressão. Quebras no reló-
gio biológico humano são relacionadas aos mais diversos 
problemas de saúde, como distúrbios cardiovasculares, 
diabetes e obesidade.
Não só seres humanos, mas insetos e aves sofrem con-
sequências da poluição luminosa. Na natureza intacta, as 
únicas fontes de luz durante a noite eram as estrelas e a 
luz refletida pela Lua.
Os animais, incluindo os humanos, e 
as plantas evoluíram nos regimes de luz natural; portanto, 
é fácil imaginar que sofram direta ou indiretamente com 
as alterações artificiais da luz noturna.
LÍNGUA PORTUGUESA
3030
a solução para o seu concurso!
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Vaga-lumes e outros insetos são afetados pela ilumi-
nação artificial de formas distintas. Alguns insetos utilizam 
a posição das estrelas e o sentido da luz para navegação. 
Mariposas e besouros têm seus ciclos de vida alterados e 
são atraídos e desorientados pela luz, tornando-se vítimas 
fáceis de aves, morcegos e outros predadores. Esses in-
setos desempenham diversas funções nos ecossistemas, 
como polinização, alimento para outros animais, controle 
de populações de pragas, decomposição de material orgâ-
nico e até dispersão de sementes. Fica claro, portanto, que 
estamos longe de compreender a poluição luminosa, seus 
efeitos e consequências no meio ambiente.
Como as plantas utilizam a luz solar para realizar fotos-
síntese e direcionar seu crescimento, mudanças na dura-
ção dos dias causadas por luminárias provocam confusão 
em relação à estação do ano em que se encontram, resul-
tando na produção de flores, frutos ou queda de folhas 
em épocas inesperadas. Tais alterações podem resultar 
em graves consequências para outros seres que delas de-
pendam, como insetos polinizadores. Nos pássaros, a luz 
vermelha interfere na orientação magnética; e, nas mari-
posas e nos besouros, focos de luz atraem as mais diversas 
espécies, tornando-as mais vulneráveis a predadores.
Com o desenvolvimento tecnológico das lâmpadas LED 
(sigla em inglês para diodo emissor de luz), a iluminação 
artificial torna-se mais eficiente energeticamente. Mas, 
em vez de usarmos tal eficiência para reduzir o consumo 
de energia, o menor custo energético está sendo utilizado 
para aumentar o fluxo luminoso e, consequentemente, a 
poluição luminosa.
Medidas simples podem reduzir a emissão de luz e sua 
influência negativa sobre outros seres, inclusive sobre nós. 
Isso sem mencionar a conta de energia. Para combater a 
poluição luminosa, é necessário (i) repensar o que precisa 
ser iluminado, usando, por exemplo, holofotes direciona-
dos e que não irradiem luz para a atmosfera; (ii) reduzir o 
tempo de iluminação com o uso de temporizadores e sen-
sores de presença; (iii) avaliar se precisamos de luzes tão 
fortes e brancas para todas as tarefas; (iv) tentar reduzir 
a exposição à luz artificial forte fora dos horários naturais 
de luz.
Trocar as lâmpadas brancas por luzes mais amareladas 
nos locais em que elas não são necessárias, assim como 
trocar o celular ou o computador por uma boa revista sob 
luz branda antes de dormir, podem proporcionar uma noi-
te mais bem dormida.
HAGEN, O.; BARGHINI, A. Revista Ciência Hoje, n. 340. 
21 set. 2016. Disponível em. http.//www.cienciahoje.org.
br/ revista/materia/id/1094/n/o_lado_sombrio_da_luz. 
Acesso em. 5 dez. 2017.
Adaptado.
No trecho “vetores de doenças, como o barbeiro (do-
ença de Chagas), o mosquito-palha (leishmaniose) e o 
mosquito-prego (malária)”, os parênteses foram utilizados 
com o objetivo de
(A) acrescentar uma informação relacionada ao termo 
anterior.
(B) expressar a opinião do autor sobre a temática do 
texto.
(C) inserir um sinônimo para explicar o sentido de um 
termo.
(D) introduzir uma crítica ao que foi mencionado an-
tes.
(E) provocar a reflexão do leitor sobre um termo cien-
tífico.
47. CESGRANRIO - COND (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/MECÃNICO/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
A questão baseia no texto apresentado abaixo. Como 
as espécies irão reagir às mudanças climáticas
A presença de gases de efeito estufa na atmosfera tem 
aumentado cada vez mais nas últimas décadas. Desde o 
início da Revolução Industrial, em 1760, a concentração 
desses gases cresceu mais de 30%. Segundo o Painel Inter-
governamental de Mudanças do Clima (IPCC, na sigla em 
inglês), até o fim do século 21, a concentração de
CO2 pode chegar ao dobro da atual. Desde 2012, di-
versos estudos vêm sendo realizados na tentativa de des-
vendar o que irá acontecer caso as previsões dos cientistas 
se concretizem.
O CO2, ou gás carbônico, é um dos principais respon-
sáveis pelo efeito estufa na atmosfera, pois forma uma 
camada que impede que a radiação solar, refletida pela 
superfície em forma de calor, se dissipe no espaço, o que 
garante as condições de temperatura e clima necessários 
para a existência da vida na Terra.
As principais causas desse crescimento alarmante de 
gases de efeito estufa estão associadas à queima de com-
bustíveis fósseis, às mudanças no uso do solo, à extinção 
de florestas, transformadas em áreas agrícolas ou urba-
nas. Uma consequência do aumento da concentração des-
ses gases na atmosfera é a elevação da temperatura em 
até 5°C em algumas regiões do planeta até o final do sécu-
lo. Por exemplo, é esperada uma elevação da temperatura 
de até 6°C na região amazônica, além da redução em 45% 
do volume de chuvas. Essas alterações climáticas podem 
trazer diversas e catastróficas consequências, como ondas 
de calor e estiagens ou chuvas concentradas em determi-
nados períodos.
LÍNGUA PORTUGUESA
31
a solução para o seu concurso!
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Tais fatores afetarão a biodiversidade (riqueza e varie-
dade do mundo natural) na Terra. Isso ocorre porque são 
as plantas, os animais e os microrganismos que fornecem 
alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima indus-
trial consumida pelo ser humano. Além disso, afetarão, 
também, as interações entre espécies, a estrutura dos 
ecossistemas e a prestação de serviços ambientais, resul-
tando em grandes — e talvez irreversíveis — impactos à 
vida na Terra.
Os efeitos das mudanças climáticas não são semelhan-
tes em todos os lugares, ou seja, conhecimentos obtidos 
em um ambiente não serão necessariamente os mesmos 
em outros ambientes onde as espécies são diferentes e 
organizadas de maneiras distintas. Por exemplo, embora 
as espécies de plantas possam apresentar respostas pare-
cidas ao aumento do CO2 e da temperatura — como altas 
taxas de crescimento —, as consequências em um dado 
ecossistema podem ser o domínio de uma espécie com 
características invasoras, resultando em grandes proble-
mas no funcionamento do ecossistema e até na extinção 
de espécies e perda da biodiversidade.
Pesquisadores de algumas universidades e centros de 
pesquisa brasileiros vêm realizando experimentos a fim de 
conhecer os efeitos das mudanças climáticas em espécies 
de interesse econômico. nativas, invasoras ou cultivadas. 
Entre os aspectos mais importantes a serem compreendi-
dos, estão as alterações no desenvolvimento e na fotossín-
tese das plantas, e a consequência disso para as espécies 
que interagem com elas. Por exemplo, se algumas plantas 
sofrerem estresse pela elevação de temperatura em de-
terminadas fases do desenvolvimento, o resultado pode 
ser devastador, comprometendo totalmente as colheitas. 
Esse é um dos aspectos mais preocupantes, no contexto 
de mudanças climáticas, por afetar diretamente a dispo-
nibilidade de alimentos e a segurança alimentar da huma-
nidade.
Estudos como esses são de grande importância, pois 
só de plantas o Brasil tem em seu território mais de 55 
mil espécies (cerca de 22% da diversidade mundial) em 
biomas bastante distintos. Amazônia, Caatinga, Cerrado, 
Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.
O estado de alerta é mundial e crescente. A preocu-
pação quanto ao futuro do planeta frente às mudanças 
climáticas aumentou o interesse em pesquisas científicas 
nessa área, mas ainda há muito a ser feito para que possa-
mos entender como as espécies irão se adaptar (ou não) 
ao novo cenário climático. Assim, a ampliação desses estu-
dos é fundamental e urgente para que possamos eficien-
temente nos adaptar e investir na mitigação dos impactos 
das mudanças climáticas.
BORDIGNON, L.; OKI, Y.; FARIA, A.P. Revista Ciência 
Hoje, 341. 28 out. 2016. Disponível em.< http.//www.
cienciahoje.
org.br/revista/materia/id/1104/n/como_as_
especies_irao_reagir_as_mudancas_climaticas>. Acesso 
em. 05 dez. 2017. Adaptado.
No trecho do texto “As principais causas desse cresci-
mento alarmante de gases de efeito estufa estão associa-
das à queima de combustíveis fósseis, às mudanças no uso 
do solo, à extinção de florestas”, as vírgulas foram usadas 
para separar os elementos de uma enumeração. O mesmo 
ocorre em.
(A) “Segundo o Painel Intergovernamental de Mudan-
ças do Clima (IPCC, na sigla em inglês), até o fim do sé-
culo 21, a concentração de CO2 pode chegar ao dobro 
da atual.”
(B) “Os efeitos das mudanças climáticas não são seme-
lhantes em todos os lugares, ou seja, conhecimentos 
obtidos em um ambiente não serão necessariamente 
os mesmos em outros ambientes onde as espécies são 
diferentes e organizadas de maneiras distintas.”
(C) “Por exemplo, se algumas plantas sofrerem estres-
se pela elevação de temperatura em determinadas fa-
ses do desenvolvimento, o resultado pode ser devasta-
dor, comprometendo totalmente as colheitas.”
(D) “Esse é um dos aspectos mais preocupantes, no 
contexto de mudanças climáticas, por afetar direta-
mente a disponibilidade de alimentos e a segurança 
alimentar da humanidade.”
(E) “o Brasil tem em seu território mais de 55 mil espé-
cies (cerca de 22% da diversidade mundial) em biomas 
bastante distintos. Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata 
Atlântica, Pampa e Pantanal.”
48. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
A questão baseia no texto apresentado abaixo. O vício 
da tecnologia
Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os 
olhos voltados para uma exposição de novidades eletrôni-
cas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as 
inovações, estavam produtos relacionados a experiências 
de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial 
— que hoje é um dos temas que mais desperta interesse 
em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do 
uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no 
evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma 
ansiedade tão grande para consumir produtos que prome-
tem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a 
dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros 
a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos 
LÍNGUA PORTUGUESA
3232
a solução para o seu concurso!
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dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar apare-
lhos que não temos sequer certeza de que serão realmen-
te úteis em nossas rotinas?
A teoria de um neurocientista da Universidade de Ox-
ford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfrea-
da” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo 
evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a 
suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a per-
petuação da espécie, tais como sexo, segurança e status 
social.
Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica 
atende a essa última necessidade citada. nós nos sentimos 
melhores e superiores, ainda que momentaneamente, 
quando surgimos em nossos círculos sociais com um pro-
duto que quase ninguém ainda possui.
Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que 
mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam 
partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas 
quando uma pessoa muito religiosa se depara com um ob-
jeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício 
em novidades tecnológicas é quase uma religião para os 
mais entusiastas.
O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais 
novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a 
liberação de um hormônio chamado dopamina, respon-
sável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado 
quando nosso cérebro identifica algo que represente uma 
recompensa.
O grande problema é que a busca excessiva por re-
compensas pode resultar em comportamentos impulsi-
vos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a re-
des sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, 
podemos observar a situação problematizada aqui. gasto 
excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem 
sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de 
smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apre-
sentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, 
considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gas-
ta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que 
não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no 
cotidiano.
No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar 
a conter os impulsos na hora de comprar um novo smar-
tphone ou alguma novidade de mercado. compare o efei-
to momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar 
como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a 
nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu or-
çamento pode ser suficiente para que você decida pensar 
duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 
2018. Adaptado.
A vírgula foi plenamente empregada de acordo com 
as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em.
(A) A conexão é feita por meio de uma plataforma es-
pecífica, e os conteúdos, podem ser acessados pelos 
dispositivos móveis dos passageiros.
(B) O mercado brasileiro de automóveis, ainda é muito 
grande, porém não é capaz de absorver uma presença 
maior de produtos vindos do exterior.
(C) Depois de chegarem às telas dos computadores e 
celulares, as notícias estarão disponíveis em voos in-
ternacionais.
(D) Os últimos dados mostram que, muitas economias 
apresentam crescimento e inflação baixa, fazendo com 
que os juros cresçam pouco.
(E) Pode ser que haja uma grande procura de carros 
importados, mas as montadoras vão fazer os cálculos 
e ver, se a importação vale a pena.
49. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
A questão baseia no texto apresentado abaixo. O vício 
da tecnologia
Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os 
olhos voltados para uma exposição de novidades eletrôni-
cas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as 
inovações, estavam produtos relacionados a experiências 
de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial 
— que hoje é um dos temas que mais desperta interesse 
em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do 
uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no 
evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma 
ansiedade tão grande para consumir produtos que prome-
tem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a 
dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros 
a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos 
dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar apare-
lhos que não temos sequer certeza de que serão realmen-
te úteis em nossas rotinas?
A teoria de um neurocientista da Universidade de Ox-
ford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfrea-
da” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo 
evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a 
suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a per-
petuação da espécie, tais como sexo, segurança e status 
social.
Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica 
atende a essa última necessidade citada. nós nos sentimos 
melhores e superiores, ainda que momentaneamente, 
quando surgimos em nossos círculos sociais com um pro-
duto que quase ninguém ainda possui.
LÍNGUA PORTUGUESA
33
a solução para o seu concurso!
Editora
Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que 
mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam 
partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas 
quando uma pessoa muito religiosa se depara com um ob-
jeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício 
em novidades tecnológicas é quase uma religião para os 
mais entusiastas.
O ato de seguir esse impulso
cerebral e comprar o mais 
novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a 
liberação de um hormônio chamado dopamina, respon-
sável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado 
quando nosso cérebro identifica algo que represente uma 
recompensa.
O grande problema é que a busca excessiva por re-
compensas pode resultar em comportamentos impulsi-
vos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a re-
des sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, 
podemos observar a situação problematizada aqui. gasto 
excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem 
sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de 
smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apre-
sentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, 
considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gas-
ta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que 
não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no 
cotidiano.
No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar 
a conter os impulsos na hora de comprar um novo smar-
tphone ou alguma novidade de mercado. compare o efei-
to momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar 
como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a 
nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu or-
çamento pode ser suficiente para que você decida pensar 
duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 
2018. Adaptado.
No trecho “Nesse sentido, a compra de uma novidade 
tecnológica atende a essa última necessidade citada. nós 
nos sentimos melhores e superiores, ainda que momen-
taneamente, quando surgimos em nossos círculos sociais 
com um produto que quase ninguém ainda possui.”, os 
dois pontos poderiam ser substituídos, sem alterar a rela-
ção entre as ideias, por
(A) mas
(B) para
(C) embora
(D) porque
(E) portanto
50. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/MEDICI-
NA DO TRABALHO/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
A questão baseia no texto apresentado abaixo. Quanto 
nós merecemos?
Lya Luft O ser humano é um animal que deu errado em 
várias coisas. A maioria das pessoas que conheço, se fizes-
se uma terapia, ainda que breve, haveria de viver melhor. 
Os problemas podiam continuar ali, mas elas aprenderiam 
a lidar com eles.
Sem querer fazer uma interpretação barata ou subir 
além do chinelo. como qualquer pessoa que tenha lido 
Freud e companhia, não raro penso nas rasteiras que o in-
consciente nos passa e em quanto nos atrapalhamos por 
achar que merecemos pouco.
Pessoalmente, acho que merecemos muito. nascemos 
para ser bem mais felizes do que somos, mas nossa cultu-
ra, nossa sociedade, nossa família não nos contaram essa 
história direito. Fomos onerados com contos de ogros so-
bre culpa, dívida, deveres e... mais culpa.
Um psicanalista me disse um dia.
– Minha profissão ajuda as pessoas a manter a cabeça 
à tona d’água. Milagres ninguém faz.
Nessa tona das águas da vida, por cima da qual nossa 
cabeça espia – se não naufragamos de vez –, somos asse-
diados por pensamentos nem sempre muito inteligentes 
ou positivos sobre nós mesmos.
As armadilhas do inconsciente, que é onde nosso pé 
derrapa, talvez nos façam vislumbrar nessa fenda obscura 
um letreiro que diz. “Eu não mereço ser feliz. Quem sou eu 
para estar bem, ter saúde, ter alguma segurança e alegria? 
Não mereço uma boa família, afetos razoavelmente segu-
ros, felicidade em meio aos dissabores”. Nada disso. Não 
nos ensinaram que “Deus faz sofrer a quem ama”?
Portanto, se algo começa a ir muito bem, possivelmen-
te daremos um jeito de que desmorone – a não ser que 
tenhamos aprendido a nos valorizar.
Vivemos o efeito de muita raiva acumulada, muito mal-
-entendido nunca explicado, mágoas infantis, obrigações 
excessivas e imaginárias. Somos ofuscados pelo danoso 
mito da mãe santa e da esposa imaculada e do homem 
poderoso, pela miragem dos filhos mais que perfeitos, do 
patrão infalível e do governo sempre confiável. Sofremos 
sob o peso de quanto “devemos” a todas essas entidades 
inventadas, pois, afinal, por trás delas existe apenas gente, 
tão frágil quanto nós.
Esses fantasmas nos questionam, mãos na cintura, so-
brancelhas iradas.
– Ué, você está quase se livrando das drogas, está qua-
se conquistando a pessoa amada, está quase equilibrando 
sua relação com a família, está quase obtendo sucesso, 
vive com alguma tranquilidade financeira... será que você 
merece? Veja lá!
LÍNGUA PORTUGUESA
3434
a solução para o seu concurso!
Editora
Ouvindo isso, assustados réus, num ato nada falho ti-
ramos o tapete de nós mesmos e damos um jeito de nos 
boicotar – coisa que aliás fazemos demais nesta curta vida. 
Escolhemos a droga em lugar da lucidez e da saúde; nos 
fechamos para os afetos em lugar de lhes abrir espaço; 
corremos atarantados em busca de mais dinheiro do que 
precisaríamos; se vamos bem em uma atividade, ficamos 
inquietos e queremos trocar; se uma relação floresce, vira-
mos críticos mordazes ou traímos o outro, dando um jeito 
de podar carinho, confiança ou sensualidade.
Se a gente pudesse mudar um pouco essa perspectiva, 
e não encarar drogas, bebida em excesso, mentira, egoís-
mo e isolamento como “proibidos”, mas como uma opção 
burra e destrutiva, quem sabe poderíamos escolher coisas 
que nos favorecessem. E não passar uma vida inteira afas-
tando o que poderia nos dar alegria, prazer, conforto ou 
serenidade.
No conflitado e obscuro território do inconsciente, que 
o velho sábio Freud nos ensinaria a arejar e iluminar, ainda 
nos consideramos maus meninos e meninas, crianças mal-
comportadas que merecem castigo, privação, desperdício 
de vida. Bom, isso também somos nós. estranho animal 
que nasceu precisando urgente de conserto.
Alguém sabe o endereço de uma oficina boa, barata, 
perto de casa – ah, e que não lide com notas frias?
Disponível em. <http.//arquivoetc.blogspot.com.
br/2005/12/ veja-lya-luft-quanto-ns-merecemos.html>. 
Acesso em. 16 mar. 2018.
“Nessa tona das águas da vida, por cima da qual nossa 
cabeça espia – se não naufragamos de vez –, somos asse-
diados por pensamentos nem sempre muito inteligentes 
ou positivos sobre nós mesmos.” Ao longo do texto, o tra-
vessão é empregado com funções diferentes e, no período 
acima, seu uso se justifica por
(A) indicar a fala de um personagem.
(B) introduzir uma enumeração explicativa.
(C) sinalizar a mudança de interlocutor.
(D) realçar um aposto, termo explicativo.
(E) assinalar um comentário do autor.
51. CESGRANRIO - ADM JR (TRANSPETRO)/TRANS-
PETRO/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Lobo Neves, a princípio, metia-me grandes sustos. 
Pura ilusão! Como adorasse a mulher, não se vexava de 
mo dizer muitas vezes; achava que Virgília era a perfeição 
mesma, um conjunto de qualidades sólidas e finas, amo-
rável, elegante, austera, um modelo. E a confiança não 
parava aí. De fresta que era, chegou a porta escancarada. 
Um dia confessou-me que trazia uma triste carcoma na 
existência; faltava -lhe a glória pública. 
Animei-o; disse-lhe muitas coisas bonitas, que ele 
ouviu com aquela unção religiosa de um desejo que não 
quer acabar de morrer; então compreendi que a ambição 
dele andava cansada de bater as asas, sem poder abrir o 
voo. Dias depois disse-me todos os seus tédios e desfa-
lecimentos, as amarguras engolidas, as raivas sopitadas; 
contou-me que a vida política era um tecido de invejas, 
despeitos, intrigas, perfídias, interesses, vaidades. Eviden-
temente havia aí uma crise de melancolia; tratei de com-
batê-la.
— Sei o que lhe digo, replicou-me com tristeza. Não 
pode imaginar o que tenho passado. Entrei na política por 
gosto, por família, por ambição, e um pouco por vaidade. 
Já vê que reuni em mim só todos os motivos que levam o 
homem à vida pública; faltou-me só o interesse de outra 
natureza. Vira o teatro pelo lado da plateia; e, palavra, que 
era bonito! Soberbo cenário, vida, movimento e graça na 
representação.
Escriturei-me; deram-me um papel que... 
Mas para que o estou a fatigar com isto? Deixe-me ficar 
com as minhas amofinações. Creia que tenho passado ho-
ras e dias... Não há constância de sentimentos, não há
gratidão, não há nada... nada.... nada...
Calou-se, profundamente abatido, com os olhos no 
ar, parecendo não ouvir coisa nenhuma, a não ser o eco 
de seus próprios pensamentos. Após alguns instantes, er-
gueu-se e estendeu-me a mão. — O senhor há de rir-se 
de mim, disse ele; mas desculpe aquele desabafo; tinha 
um negócio, que me mordia o espírito. E ria, de um jeito 
sombrio e triste; depois pediu- me que não referisse a nin-
guém o que se passara entre nós; ponderei-lhe que a rigor 
não se passara nada. Entraram dois deputados e um chefe 
político da paróquia. Lobo Neves recebeu-os com alegria, 
a princípio um tanto postiça, mas logo depois natural. No 
fim de meia hora, ninguém diria que ele não era o mais 
afortunado dos homens; conversava, chasqueava, e ria, e 
riam todos.
ASSIS, M. de. Memórias Póstumas de Brás Cubas
; IN. CHIARA, A. C. et alli (Orgs.). Machado de Assis 
para jovens leitores. Rio de Janeiro. Eduerj, 2008.
Os sinais de pontuação contribuem para a construção 
dos sentidos dos textos.
No fragmento do texto “Escriturei-me; deram-me um 
papel que... mas para que o estou a fatigar com isso?
Deixe-me ficar com as minhas amofinações”, as reti-
cências são usadas para demarcar a
(A) interrupção de uma ideia.
(B) insinuação de uma ameaça.
(C) hesitação comum na oralidade.
(D) continuidade de uma ação ou fato.
(E) omissão proposital de algo que se devia dizer.
LÍNGUA PORTUGUESA
35
a solução para o seu concurso!
Editora
52. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, 
a pontuação está corretamente empregada em.
(A) O conjunto de preocupações e ações efetivas, 
quando atendem, de forma voluntária, aos funcioná-
rios e à comunidade em geral, pode ser definido como 
responsabilidade social.
(B) As empresas que optam por encampar a prática da 
responsabilidade social, beneficiam-se de conseguir 
uma melhor imagem no mercado.
(C) A noção de responsabilidade social foi muito utili-
zada em campanhas publicitárias. por isso, as empre-
sas precisam relacionar-se melhor, com a sociedade.
(D) A responsabilidade social explora um leque abran-
gente de beneficiários, envolvendo assim. a qualidade 
de vida o bem-estar dos trabalhadores, a redução de 
impactos negativos, no meio ambiente.
(E) Alguns críticos da responsabilidade social defen-
dem a ideia de que. o objetivo das empresas é o lucro 
e a geração de empregos não a preocupação com a 
sociedade como um todo.
53. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Texto I
Penalidade máxima
O som do apito do juiz ainda vibrava nos ouvidos de 
Lúcio. Naquele momento, quem o visse de perto perce-
beria o suor escorrendo frio por seu rosto liso de menino, 
sob o sol de domingo no fim de tarde. Ele com as mãos 
na cintura, estático, os olhos baixos, mirando a bola finca-
da na marca do pênalti. Quem pudesse, naquele instan-
te, encostar a cabeça no seu corpo suado sentiria o des-
compasso da respiração, o coração dando saltos, e veria 
a tensão estampada nos olhos que se mantinham fixos na 
direção da bola, de tal modo que o simples fato de desviá-
-los sequer um segundo parecia significar a perda total da 
concentração e o chute torto nas mãos do goleiro ou por 
cima da trave, a bola zunindo em direção às árvores que 
se estendiam para além do campo. O juiz já apitara, aquele 
som estridente, ele ouvira muito bem, mas seus músculos 
pareciam inertes, sem comando, e lhe faltava ar, como se 
as árvores em volta do campinho de várzea invertessem a 
ordem natural e sugassem o oxigênio que era dele. Lúcio 
não precisava levantar a cabeça, mudar a direção do olhar 
e dar uma espiada em torno para saber, dali mesmo tinha 
certeza de que todos o observavam. 
Sabia, sem precisar ver, que os reservas sentados no 
banco de alvenaria à beira do campo, empurrados pelas 
costas pelos torcedores que se acotovelavam do lado de 
fora do alambrado, e mesmo os privilegiados que podiam 
se dar ao luxo de ocupar um lugar apertado nas poucas tá-
buas da pequena arquibancada, ou ainda os mais ousados, 
trepados nas encostas do morro, mais atrás, todos eles e 
ainda os outros jogadores, do seu time e os do time ad-
versário, ali em campo, e o juiz, e principalmente o velho 
Gaspar, ex-centroavante do Bangu e agora técnico do seu 
time, todos esperavam por um movimento seu, um cami-
nhar, um correr na direção da bola, o chute, um desfecho. 
Nunca, porém, a distância entre as duas traves lhe parece-
ra tão curta, nem a figura do goleiro tão imensa.
CARNEIRO, Flávio. In. 22 Contistas em Campo. Rio de 
Janeiro.
Ediouro, 2006, p. 69. Adaptado.
Considere-se o emprego da primeira vírgula do Texto 
I, no trecho transcrito abaixo. “Naquele momento, quem 
o visse de perto perceberia o suor escorrendo frio por seu 
rosto” A vírgula é empregada pelo mesmo motivo em.
(A) A falta não foi dentro da área, mas o juiz deu pê-
nalti.
(B) O atacante passou pelo zagueiro, passou pelo go-
leiro e fez o gol.
(C) Lúcio, atrase a bola para o goleiro!
(D) O juiz verificou as balizas, a bola, as marcações do 
campo e deu início à partida.
(E) No campo de jogo, Lúcio se sentia livre.
54. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Água — a economia que faz sentido
A água é um recurso finito e não tão abundante quan-
to pode parecer; por isso deve ser economizada. Essa é 
uma noção que só começou a ser difundida nos últimos 
anos, à medida que os racionamentos se tornaram mais 
urgentes e necessários, até mesmo no Brasil, que é um dos 
países com maior quantidade de reservas hídricas — cerca 
de 15% do total da água doce do planeta. Não é por acaso 
que cada vez mais pessoas e organizações estão se unin-
do em defesa de seu uso racional. Segundo os cientistas 
da Organização das Nações Unidas (ONU), no século 20 o 
uso da água cresceu duas vezes mais que a população. A 
situação é tão preocupante que existe quem preveja uma 
guerra mundial originada por disputas em torno do pre-
cioso líquido.
Para não se chegar a esse ponto, a saída é poupar — e 
o esforço tem de ser coletivo. “São questões de comporta-
mento que se encontram no centro da crise”, diz o relató-
rio da ONU sobre água no mundo. 
LÍNGUA PORTUGUESA
3636
a solução para o seu concurso!
Editora
A ideia de que sobra água se deve ao fato de que ela 
ocupa 70% da superfície terrestre. Mas 97,5% desse to-
tal é constituído de água salgada. Dois terços do restante 
se encontram em forma de gelo, nas calotas polares e no 
topo de montanhas. Se considerarmos só o estoque de 
água doce renovável pelas chuvas, chegamos a 0,002% do 
total mundial.
Mesmo a suposta fartura hídrica do Brasil é relativa. A 
região Nordeste, com 29% da população, conta com ape-
nas 3% da água, enquanto o Norte, com 7% dos habitan-
tes, tem 68% dos recursos. Até na Amazônia, pela precária 
infraestrutura, há pessoas não atendidas pela rede de dis-
tribuição. Portanto, a questão muitas vezes não se resume 
à existência de água, mas às condições de acesso a um 
bem que deveria ser universal.
Somados os dois problemas, resulta que 40% da popu-
lação mundial não contam com abastecimento de qualida-
de. Cinco milhões de crianças morrem por ano de doenças 
relacionadas à escassez ou à contaminação da água. Su-
jeira é o que não falta. 2 milhões de toneladas de detritos 
são despejados em lagos, rios e mares no mundo todo dia, 
incluindo lixo químico, lixo industrial, dejetos humanos e 
resíduos de agrotóxicos.
Revista Nova Escola. 01 jun. 2005. Disponível em. <ht-
tps.// novaescola.org.br/conteudo/1065/agua-a-econo-
mia-que-
-faz-sentido>. Acesso em. 18
mar. 2018. Adaptado.
No trecho “incluindo lixo químico, lixo industrial, de-
jetos humanos e resíduos de agrotóxicos.”, as vírgulas são 
empregadas para separar itens de uma enumeração. Essa 
mesma finalidade se verifica em.
(A) A mudança das pessoas de uma região para outra, 
em diferentes épocas, tem sido causada pela busca de 
água própria para consumo.
(B) A técnica do gotejamento, muito utilizada na agri-
cultura, é uma forma de controlar o consumo da água 
nessa atividade.
(C) As propriedades rurais pouco desenvolvidas, que 
não contam com tecnologias mais avançadas, utilizam 
a água da chuva para irrigar a plantação.
(D) O cultivo da terra, indispensável para a humani-
dade, é uma das atividades que mais utiliza água em 
todo o mundo.
(E) Os países do norte da África como Marrocos, Tu-
nísia, Argélia, Líbia e Egito sofrem com a carência de 
água potável.
55. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
O sinal de dois-pontos (.) está empregado de acordo 
com a norma-padrão da língua portuguesa em.
(A) A água ocupa 70% da superfície terrestre. mas 
97,5% desse total está restrito aos mares e oceanos, 
por isso não oferece condição de consumo.
(B) A escassez de água no mundo não é o principal pro-
blema a enfrentar. pois a má distribuição é responsá-
vel pelas dificuldades das populações carentes.
(C) As regiões brasileiras com carência de água devem 
receber projetos urgentemente. as outras precisam 
melhorar a distribuição dos recursos existentes.
(D) O Brasil é um país com fartura hídrica. em compen-
sação, a distribuição de água não é equilibrada entre 
todas as regiões geográficas.
(E) Os governantes devem desenvolver ações eficazes 
para amenizar o problema da água. reduzir o desmata-
mento e controlar o descarte de resíduos tóxicos.
56. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
A pontuação foi utilizada de acordo com as exigências 
da norma-padrão da língua portuguesa em.
(A) A escassez e a contaminação da água causam, por 
ano a morte de cinco milhões de crianças em todo o 
planeta.
(B) A maior parte da água existente no planeta, que é 
de água salgada, precisa ser dessalinizada para servir 
à população.
(C) A precária rede de distribuição de água na Amazô-
nia impede, que muitas pessoas tenham acesso ade-
quado a esse precioso líquido.
(D) Os racionamentos tornaram-se mais urgentes e ne-
cessários à medida que, a água não é tão abundante 
quanto parece.
(E) Uma boa parte da população mundial, não conta 
com um abastecimento de água de boa qualidade.
57. CESGRANRIO - MOTO (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/
CAMINHÃO GRANEL I/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
O sinal de dois-pontos (:) está empregado de acordo 
com norma-padrão da língua portuguesa em.
(A) A diferença entre notícias falsas e verdadeiras é 
maior no campo da política. é menor nas publicações 
relacionadas às catástrofes naturais.
(B) A explicação para a difusão de notícias falsas é que 
os usuários compartilham informações com as quais 
concordam. pois não verificam as fontes antes.
(C) As informações enganosas são mais difundidas do 
que as verdadeiras. de acordo com estudo recente fei-
to por um instituto de pesquisa.
LÍNGUA PORTUGUESA
37
a solução para o seu concurso!
Editora
(D) As notícias falsas podem ser desmascaradas com o 
uso do bom senso. mas esperar isso de todo mundo é 
quase impossível.
(E) As revistas especializadas dão alguns conselhos. 
não entre em sites desconhecidos e não compartilhe 
notícias sem fonte confiável.
58. CESGRANRIO - MOTO (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/
CAMINHÃO GRANEL I/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
A vírgula está empregada corretamente em.
(A) A divulgação de histórias falsas pode ter consequ-
ências reais desastrosas. prejuízos, financeiros e cons-
trangimentos às empresas.
(B) As novas tecnologias, criaram um abismo ao sepa-
rar quem está conectado de quem não faz parte do 
mundo digital.
(C) As pessoas tendem a aceitar apenas as declarações 
que confirmam aquilo que corresponde, às suas cren-
ças.
(D) Os jornalistas devem verificar as fontes citadas, 
cruzar dados e checar se as informações refletem a 
realidade.
(E) Os consumidores de notícias não agem como cien-
tistas porque não estão preocupados em conferir, pon-
tos de vista alternativos.
59. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ENFERMAGEM DO TRABALHO/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Portugueses no Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é o grande centro da imigração por-
tuguesa até meados dos anos cinquenta do século passa-
do, quando chega a ser a “terceira cidade portuguesa do 
mundo”, possuindo 196 mil portugueses — um décimo de 
sua população urbana. Ali, os portugueses dedicam-se ao 
comércio, sobretudo na área dos comestíveis, como os ca-
fés, as panificações, as leitarias, os talhos, além de outros 
ramos, como os das papelarias e lojas de vestuários. Fora 
do comércio, podem exercer as mais variadas profissões, 
como atividades domésticas ou as de barbeiros e alfaiates. 
Há, de igual forma, entre os mais afortunados, aqueles li-
gados à indústria, voltados para construção civil, o mobili-
ário, a ourivesaria e o fabrico de bebidas.
A sua distribuição pela cidade, apesar da não forma-
ção de guetos, denota uma tendência para a sua concen-
tração em determinados bairros, escolhidos, muitas das 
vezes, pela proximidade da zona de trabalho. No Centro 
da cidade, próximo ao grande comércio, temos um grupo 
significativo de patrícios e algumas associações de porte, 
como o Real Gabinete Português de Leitura e o Liceu Lite-
rário Português. Nos bairros da Cidade Nova, Estácio de 
Sá, Catumbi e Tijuca, outro ponto de concentração da co-
lônia, se localizam outras associações portuguesas, como 
a Casa de Portugal e um grande número de casas regio-
nais. Há, ainda, pequenas concentrações nos bairros pe-
riféricos da cidade, como Jacarepaguá, originalmente for-
mado por quintas de pequenos lavradores; nos subúrbios, 
como Méier e Engenho Novo; e nas zonas mais privilegia-
das, como Botafogo e restante da zona sul carioca, área 
nobre da cidade a partir da década de cinquenta, preferida 
pelos mais abastados.
PAULO, Heloísa. Portugueses no Rio de Janeiro. salaza-
ristas e opositores em manifestação na cidade. In. ALVES, 
Ida et alii. 450 Anos de Portugueses no Rio de Janeiro. Rio 
de Janeiro. Ofi cina
Raquel, 2017, pp. 260-1. Adaptado.
Observe atentamente o uso dos sinais de pontuação 
do trecho abaixo.
“Há, de igual forma, entre os mais afortunados, aque-
les ligados à indústria, voltados para a construção civil, o 
mobiliário, a ourivesaria e o fabrico de bebidas.” Qual das 
reescrituras desse trecho emprega corretamente os sinais 
de pontuação?
(A) Há, entre os mais afortunados de igual forma, 
aqueles ligados à indústria voltados para a construção 
civil, o mobiliário, a ourivesaria, e o fabrico de bebidas.
(B) De igual forma, há, entre os mais afortunados, 
aqueles ligados à indústria, voltados para a construção 
civil, o mobiliário, a ourivesaria e o fabrico de bebidas.
(C) Entre os mais afortunados, há de igual forma, aque-
les ligados à indústria, voltados para a construção civil, 
o mobiliário, a ourivesaria, e o fabrico de bebidas.
(D) Há entre os mais afortunados de igual forma, aque-
les ligados à indústria, voltados para a construção civil, 
o mobiliário, a ourivesaria e o fabrico de bebidas.
(E) De igual forma, entre os mais afortunados, há, 
aqueles, ligados à indústria, voltados para a constru-
ção civil, o mobiliário, a ourivesaria e o fabrico de be-
bidas.
60. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
A vírgula está empregada corretamente em.
(A) As grandes metrópoles que se destacaram no 
apoio
à sustentabilidade, foram premiadas pelo mun-
do inteiro.
(B) É preciso que futuramente, as cidades tenham me-
lhores condições de vida. habitação, alimentação, saú-
de, emprego, transporte, educação.
LÍNGUA PORTUGUESA
3838
a solução para o seu concurso!
Editora
(C) Não é só o território que acelera o seu processo de 
urbanização, mas é a própria sociedade brasileira que 
se transforma cada vez mais em urbana.
(D) Os estados que possuem os menores percentuais 
de população vivendo em áreas urbanas, estão con-
centrados nas regiões Norte e Nordeste.
(E) Os passageiros, que dependem do transporte cole-
tivo esperam que o futuro lhes ofereça mais comodi-
dade do que o presente.
61. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRO-
DUÇÃO I/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Texto I
Gente Humilde
Tem certos dias em que eu penso em minha gente
E sinto assim todo o meu peito se apertar 
Porque parece que acontece de repente 
Feito um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio 
Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar 
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar
São casas simples com cadeiras na calçada 
E na fachada escrito em cima que é um lar 
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio peço a Deus por minha gente 
É gente humilde, que vontade de chorar.
SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORA-
ES, V. Gente humilde. Intérprete. Chico Buarque. In. C.B. 
Hollanda nº 4. Direção de produção. Manoel Barebein. Rio 
de Janeiro. Companhia
Brasileira de Discos, p1970. 1 disco sonoro. Lado 1, fai-
xa 4.
No trecho do Texto I “Pela varanda, flores tristes e bal-
dias”, a presença da primeira vírgula pode ser justificada 
da seguinte forma.
(A) Separa expressão indicativa de lugar, que está des-
locada de sua posição padrão.
(B) Separa itens de uma série. varanda, flores tristes e 
baldias.
(C) Separa orações coordenadas.
(D) Separa do restante da frase o chamamento ao in-
terlocutor.
(E) Isola a circunstância de tempo do restante da frase.
62. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRO-
DUÇÃO I/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Texto II
O acendedor de lampiões e nós
Outro dia tive uma visão. Uma antevisão. Eu vi o fu-
turo. O futuro estampado no passado. Como São João do 
Apocalipse, vi descortinar aos meus olhos o que vai acon-
tecer, mas que já está acontecendo.
Havia acordado cedo e saí para passear com minha 
cachorrinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estra-
nhamento sobre as transformações em curso. Pois estava 
eu e ela perambulando pela vizinhança quando vi chegar 
o jornaleiro, aquele senhor com uma pilha de jornais, que 
ia depositando de porta em porta. Fiquei olhando. Ele lá ia 
cumprindo seu ritual, como antigamente se depositava o 
pão e o leite nas portas e janelas das casas.
Vou confessar. eu mesmo, menino, trabalhei entregan-
do garrafas de leite aboletado na carroça do ‘seu’ Gama-
liel, lá em Juiz de Fora.
E pensei. estou assistindo ao fim de uma época. Daqui 
a pouco não haverá mais jornaleiro distribuindo jornais de 
porta em porta. Esse entregador de jornais não sabe, mas 
é semelhante ao acendedor de lampiões que existia antes 
de eu nascer. Meus pais falavam dessa figura que surgia no 
entardecer e acendia nos postes a luz movida a gás, e de 
manhã vinha apagar a tal chama. [...]
SANT’ANNA, Affonso Romano de. O acendedor de lam-
piões e nós. Estado de Minas/Correio Brasiliense. 22 ago. 
2010. Fragmento.
A vírgula está empregada de acordo com a norma-pa-
drão em.
(A) Governador do Estado, visita obras em andamento.
(B) Getúlio Vargas, que foi presidente do Brasil, exer-
ceu dois mandatos.
(C) Os políticos, de hoje, querem, acabar com o Brasil.
(D) É preciso, que acreditemos, nas crianças.
(E) Os candidatos que disputarão a eleição, têm chan-
ces iguais.
63. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/OPERADOR DE GÁS I/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Carta aos meus filhos adolescentes
Nossa relação mudará, não se assustem, continuo 
amando absurdamente cada um de vocês. Estarei sempre 
de plantão, para o que der e vier. Do mesmo jeito, com a 
mesma vontade de ajudar.
É uma fase necessária. uma aparência de indiferença 
recairá em nossos laços, uma casca de tédio grudará em 
nossos olhares.
LÍNGUA PORTUGUESA
39
a solução para o seu concurso!
Editora
Mas não durará a vida inteira, posso garantir.
Nossa comunicação não será tão fácil como antes. A 
adolescência altera a percepção dos pais, tornei-me o cha-
to daqui por diante.
Eu me preparei para a desimportância, guardei esto-
que de cartõezinhos e cartas de vocês pequenos, colecio-
nei na memória as declarações de “eu te amo” da última 
década, ciente de que não ouvirei nenhuma jura por um 
longo tempo.
A vida será mais árida, mais constrangedora, mais la-
cônica. É um período de estranheza, porém essencial e 
corajoso. Todos experimentam isso, em qualquer família, 
não tem como adiar ou fugir.
Serei obrigado agora a bater no quarto de vocês e 
aguardar uma licença. Existe uma casa chaveada no in-
terior de nossa casa. Não desfruto de chave, senha, pas-
saporte. Não posso aparecer abrindo a porta de repente. 
Às vezes mandarei um WhatsApp apenas para saber onde 
estão, mesmo quando estiverem dentro do apartamento. 
Passarei essa vergonha.
Perguntarei como estão e ganharei monossílabos de 
presente. Talvez um ok. Talvez a sorte de um tudo bem. As 
confissões não acontecerão espontaneamente.
“Me deixe em paz” despontará como refrão diante de 
qualquer cobrança.
Precisarei ser mais persuasivo. Nem alcanço alguma 
ideia de como, para mim também é uma experiência nova, 
tampouco sei agir. Os namoros e os amigos assumirão as 
suas prioridades.
Verei vocês somente saindo ou chegando, desprovido 
de convergência para um abraço demorado.
Já não me acharão um máximo, já não sou grande 
coisa. Perceberam os meus pontos fracos, decoraram os 
meus defeitos, não acreditam mais em minhas histórias, 
não sou a única versão de vocês. Qualquer informação que 
digo, vão checar no Google.
Mas vamos sobreviver. o meu amor é imenso para re-
sistir ao teste da diferença de idade e de geração. Espero 
vocês do outro lado da ternura, quando tiverem a minha 
idade.
CARPINEJAR, F. Carta aos meus filhos adolescentes. 
Disponível em. <https.//blogs.oglobo.globo.com/fabri-
cio-carpinejar/post/carta-aos-meus-fi lhos-adolescentes.
html>. Acesso em. 10 jul. 2018.
Adaptado.
Considere o seguinte trecho do texto. “Perguntarei 
como estão e ganharei monossílabos de presente. Talvez 
um ok. Talvez a sorte de um tudo bem. As confissões não 
acontecerão espontaneamente.”
Modificando-se a pontuação desse trecho, constituin-
do-o como um único período, mantendo-se o seu sentido 
original e obedecendo-se à norma-padrão, tem-se o se-
guinte resultado.
(A) Perguntarei como estão e ganharei monossílabos 
de presente. talvez um ok, talvez a sorte de um tudo 
bem, as confissões não acontecerão espontaneamen-
te.
(B) Perguntarei como estão e ganharei monossílabos 
de presente, talvez um ok, talvez a sorte de um tudo 
bem. as confissões não acontecerão espontaneamen-
te.
(C) Perguntarei como estão e ganharei monossílabos 
de presente... talvez um ok... talvez a sorte de um tudo 
bem... as confissões não acontecerão espontanea-
mente.
(D) Perguntarei. como estão?, e ganharei monossíla-
bos de presente. talvez um ok — talvez a sorte de um 
tudo bem, as confissões não acontecerão espontane-
amente.
(E) Perguntarei — como estão? — e ganharei monos-
sílabos de presente, talvez um ok; talvez a sorte de um 
tudo bem. as confissões não acontecerão espontane-
amente.
64. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/OPERADOR DE GÁS I/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas,
parênteses etc)
Carta aos meus filhos adolescentes
Nossa relação mudará, não se assustem, continuo 
amando absurdamente cada um de vocês. Estarei sempre 
de plantão, para o que der e vier. Do mesmo jeito, com a 
mesma vontade de ajudar.
É uma fase necessária. uma aparência de indiferença 
recairá em nossos laços, uma casca de tédio grudará em 
nossos olhares.
Mas não durará a vida inteira, posso garantir.
Nossa comunicação não será tão fácil como antes. A 
adolescência altera a percepção dos pais, tornei-me o cha-
to daqui por diante.
Eu me preparei para a desimportância, guardei esto-
que de cartõezinhos e cartas de vocês pequenos, colecio-
nei na memória as declarações de “eu te amo” da última 
década, ciente de que não ouvirei nenhuma jura por um 
longo tempo.
A vida será mais árida, mais constrangedora, mais la-
cônica. É um período de estranheza, porém essencial e 
corajoso. Todos experimentam isso, em qualquer família, 
não tem como adiar ou fugir.
Serei obrigado agora a bater no quarto de vocês e 
aguardar uma licença. Existe uma casa chaveada no in-
terior de nossa casa. Não desfruto de chave, senha, pas-
saporte. Não posso aparecer abrindo a porta de repente. 
Às vezes mandarei um WhatsApp apenas para saber onde 
estão, mesmo quando estiverem dentro do apartamento. 
Passarei essa vergonha.
LÍNGUA PORTUGUESA
4040
a solução para o seu concurso!
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Perguntarei como estão e ganharei monossílabos de 
presente. Talvez um ok. Talvez a sorte de um tudo bem. As 
confissões não acontecerão espontaneamente.
“Me deixe em paz” despontará como refrão diante de 
qualquer cobrança.
Precisarei ser mais persuasivo. Nem alcanço alguma 
ideia de como, para mim também é uma experiência nova, 
tampouco sei agir. Os namoros e os amigos assumirão as 
suas prioridades.
Verei vocês somente saindo ou chegando, desprovido 
de convergência para um abraço demorado.
Já não me acharão um máximo, já não sou grande 
coisa. Perceberam os meus pontos fracos, decoraram os 
meus defeitos, não acreditam mais em minhas histórias, 
não sou a única versão de vocês. Qualquer informação que 
digo, vão checar no Google.
Mas vamos sobreviver. o meu amor é imenso para re-
sistir ao teste da diferença de idade e de geração. Espero 
vocês do outro lado da ternura, quando tiverem a minha 
idade.
CARPINEJAR, F. Carta aos meus filhos adolescentes. 
Disponível em. <https.//blogs.oglobo.globo.com/fabri-
cio-carpinejar/post/carta-aos-meus-fi lhos-adolescentes.
html>. Acesso em. 10 jul. 2018.
Adaptado.
Sinais de pontuação são sinais gráficos que contribuem 
para a construção da coerência e da coesão nos textos.
A frase em que o emprego da vírgula obedece às re-
gras da norma-padrão escrita é.
(A) Os amigos, a grande preocupação dos responsáveis 
pelos adolescentes, são uma grande influência.
(B) As crianças, precisam da supervisão de adultos, em 
todas as suas atividades.
(C) As crianças espelham-se, em seus pais, seus avós, 
seus tios, e seus irmãos mais velhos.
(D) Principalmente os pais de adolescentes, procuram 
orientação psicopedagógica para lidar com os filhos.
(E) Os jovens quando precisam de apoio, buscam o 
conselho de outros jovens.
65. CESGRANRIO - ASS (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/AD-
MINISTRATIVO I/2018
Assunto: Pontuação (ponto, vírgula, travessão, aspas, 
parênteses etc)
Mobilidade e acessibilidade desafiam cidades
A população do mundo chegou, em 2011, à marca ofi-
cial de 7 bilhões de pessoas. Desse total, parte cada vez 
maior vive nas cidades. em 2010, esse contingente supe-
rou os 50% dos habitantes do planeta, e até 2050 prevê-se 
que mais de dois terços da população mundial será urba-
na.
No Brasil, a população urbana já representa 84,4% do 
total, de acordo com o Censo 2010. É preciso, então, que 
questões de mobilidade e acessibilidade urbana passem a 
ser discutidas.
No passado, a noção de mobilidade era estreitamen-
te ligada ao automóvel. Hoje, como resultado, os mora-
dores de grande maioria das cidades brasileiras lidam 
diariamente com congestionamentos insuportáveis, que 
causam enormes perdas. Isso, sem falar no alto índice de 
mortes em vias urbanas do país. Depreendemos daí que 
a dependência do automóvel como meio de transporte é 
um fator que impede a mobilidade urbana.
É importante investir em infraestrutura pedestre, ciclo-
viária e em sistemas mais eficazes e adequados de ônibus. 
Ao mesmo tempo, podemos desenvolver cidades mais 
acessíveis, onde a maior parte dos serviços esteja próxima 
às moradias e haja opções de transporte não motorizado 
para nos locomovermos.
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Dis-
ponível em. <http.//www.mobilize.org.br/noticias/2419/
mobilidade-acessibilidade- e-deficiencias-fisicas.html>. 
Acesso em. 9 jul. 2018. Adaptado.
Glossário.
Mobilidade urbana – É a facilidade de locomoção das 
entre as diferentes zonas de uma cidade.
Acessibilidade urbana – É a garantia de condições às 
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade re-
duzida,
A vírgula está empregada de acordo com a norma-pa-
drão da língua portuguesa em.
(A) A acessibilidade é a possibilidade que as pessoas, 
têm de atingir o destino desejado.
(B) A mobilidade urbana tem, forte impacto, sobre o 
espaço e os recursos naturais.
(C) As políticas públicas, devem priorizar os meios de 
transporte coletivo, nas cidades.
(D) Como alertam os pesquisadores, é preciso discutir 
estratégias de mobilidade urbana.
(E) Nos últimos anos aumentou, a insatisfação das pes-
soas com os engarrafamentos.
66. CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
Texto I
Projetos urbanísticos, patrimônios e conflitos
O Porto do Rio – Plano de Recuperação e Revitaliza-
ção da Região Portuária do Rio de Janeiro foi divulgado 
pela Prefeitura em 2001 e concentrou diferentes projetos, 
visando a incentivar o desenvolvimento habitacional, eco-
nômico e turístico dos bairros portuários da Saúde, Gam-
boa e Santo Cristo. Em meados de 2007, quando se iniciou 
esse estudo sobre o Plano e seus efeitos sociais, a Zona 
LÍNGUA PORTUGUESA
41
a solução para o seu concurso!
Editora
Portuária já passava por um rápido processo de ressignifi-
cação perante a cidade. nos imaginários construídos pelas 
diferentes mídias, não era mais associada apenas à prosti-
tuição, ao tráfico de drogas e às habitações “favelizadas”, 
despontando narrativas que positivavam alguns de seus 
espaços, habitantes e “patrimônios culturais”.
Dentro do amplo território portuário, os planejadores 
urbanos que idealizaram o Plano Porto do Rio haviam con-
centrado investimentos simbólicos e materiais nos arredo-
res da praça Mauá, situada na convergência do bairro da 
Saúde com a avenida Rio Branco, via do Centro da cidade 
ocupada por estabelecimentos financeiros e comerciais.
GUIMARÃES, R. A Utopia da Pequena África. Rio de Ja-
neiro.
FGV, 2014, p. 16-7. Adaptado.
No Texto I, no trecho “concentrou diferentes projetos” 
, o verbo concentrar apresenta a mesma regência do ver-
bo destacado em.
(A) O cenário atual mostra um cenário bem diferente.
(B) Hoje, os bairros portuários do Rio parecem um car-
tão postal.
(C) Agora os comerciantes confiam nesse bairro.
(D) Nas lojas para turistas, sobressaem anéis e pulsei-
ras.
(E) A Zona Portuária necessitava de muitas benfeito-
rias.
67. CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
Texto III
Beira-mar
Quase fim de longa tarde de verão. Beira do mar no 
Aterro do Flamengo próximo ao Morro da Viúva, frente 
para o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol começava a 
esconder-se atrás dos edifícios. Parecia resistir ao chama-
do da noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de pesca 
moviam-se devagar, ao lento vai e vem do calmo mar de 
verão. Cercados por quatro ou cinco pescadores de trajes 
simples ou ordinários, e toscas sandálias de dedo.
Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo de 
marcas célebres, Ricardo deixara o carro em estaciona-
mento de restaurante nas imediações. Nunca fisgara pei-
xe ali. Olhado com desconfiança. Intruso. Bolsa a tiracolo, 
balde e vara de dois metros na mão. A boa técnica ensina 
que o caniço deve ter no máximo dois metros e oitenta 
centímetros para a chamada pesca de molhes, nome so-
fisticado para quebra-mar. Ponta de agulha metálica para 
transmitir à mão do pescador maior sensibilidade à fisga-
da do peixe. É preciso conhecimento de juiz para enganar 
peixes.
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intru-
so montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios.
Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura 
entre quinze e dezoito centésimos de milímetro, ainda fiel 
à boa técnica.
— Na nossa profissão vivemos sempre preocupados e 
tensos. abertura do mercado, sobe e desce das cotações, 
situação financeira de cada país mundo afora. Poucas coi-
sas na vida relaxam mais do que pescaria, cheiro de mar 
trazido pela brisa, e a paisagem marítima — costuma con-
fessar Ricardo na roda dos colegas da financeira onde tra-
balha.
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro. Ponteio, 2015, 
p. 101. Adaptado.
Considere a seguinte passagem do Texto III. “A uma 
dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o 
caniço” A reescritura na qual a regência do verbo destaca-
da NÃO está de acordo com a norma-padrão é.
(A) A uma dezena de metros, olhos curiosos espiavam 
o intruso, que montava seu caniço.
(B) A uma dezena de metros, olhos curiosos observa-
vam o intruso a montar o caniço.
(C) A uma dezena de metros, olhos curiosos assistiam 
o intruso montar o caniço.
(D) A uma dezena de metros, olhos curiosos espreita-
vam o intruso montando o caniço.
(E) A uma dezena de metros, olhos curiosos deleita-
vam- se com o intruso a montar seu caniço.
68. CESGRANRIO - COND (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/MECÃNICO/2018
Assunto: Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
A frase em que o verbo destacado apresenta a regên-
cia de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa 
é.
(A) A população daquela região não aprovou às res-
trições impostas pelos órgãos governamentais para a 
preservação do meio ambiente.
(B) As instituições financeiras costumam a diminuir as 
taxas de juros para favorecer as possibilidades de em-
préstimos dos clientes.
(C) O esportista lembrou-se que estava atrasado para 
o compromisso assumido, no dia anterior, durante o 
treinamento da equipe.
(D) O ato de pesquisar envolve ao trabalho de coleta 
de dados pelos estudiosos, resultando em benefícios 
para a ciência.
(E) O escritor afeiçoou-se ao estudo da palavra, ao es-
cutar, ainda nos primeiros anos de sua vida, as histó-
rias lidas pela mãe.
LÍNGUA PORTUGUESA
4242
a solução para o seu concurso!
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69. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/MEDICI-
NA DO TRABALHO/2018
Assunto: Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
A questão baseia no texto apresentado abaixo. Quanto 
nós merecemos?
Lya Luft O ser humano é um animal que deu errado em 
várias coisas. A maioria das pessoas que conheço, se fizes-
se uma terapia, ainda que breve, haveria de viver melhor. 
Os problemas podiam continuar ali, mas elas aprenderiam 
a lidar com eles.
Sem querer fazer uma interpretação barata ou subir 
além do chinelo. como qualquer pessoa que tenha lido 
Freud e companhia, não raro penso nas rasteiras que o in-
consciente nos passa e em quanto nos atrapalhamos por 
achar que merecemos pouco.
Pessoalmente, acho que merecemos muito. nascemos 
para ser bem mais felizes do que somos, mas nossa cultu-
ra, nossa sociedade, nossa família não nos contaram essa 
história direito. Fomos onerados com contos de ogros so-
bre culpa, dívida, deveres e... mais culpa.
Um psicanalista me disse um dia.
– Minha profissão ajuda as pessoas a manter a cabeça 
à tona d’água. Milagres ninguém faz.
Nessa tona das águas da vida, por cima da qual nossa 
cabeça espia – se não naufragamos de vez –, somos asse-
diados por pensamentos nem sempre muito inteligentes 
ou positivos sobre nós mesmos.
As armadilhas do inconsciente, que é onde nosso pé 
derrapa, talvez nos façam vislumbrar nessa fenda obscura 
um letreiro que diz. “Eu não mereço ser feliz. Quem sou eu 
para estar bem, ter saúde, ter alguma segurança e alegria? 
Não mereço uma boa família, afetos razoavelmente segu-
ros, felicidade em meio aos dissabores”. Nada disso. Não 
nos ensinaram que “Deus faz sofrer a quem ama”?
Portanto, se algo começa a ir muito bem, possivelmen-
te daremos um jeito de que desmorone – a não ser que 
tenhamos aprendido a nos valorizar.
Vivemos o efeito de muita raiva acumulada, muito mal-
-entendido nunca explicado, mágoas infantis, obrigações 
excessivas e imaginárias. Somos ofuscados pelo danoso 
mito da mãe santa e da esposa imaculada e do homem 
poderoso, pela miragem dos filhos mais que perfeitos, do 
patrão infalível e do governo sempre confiável. Sofremos 
sob o peso de quanto “devemos” a todas essas entidades 
inventadas, pois, afinal, por trás delas existe apenas gente, 
tão frágil quanto nós.
Esses fantasmas nos questionam, mãos na cintura, so-
brancelhas iradas.
– Ué, você está quase se livrando das drogas, está qua-
se conquistando a pessoa amada, está quase equilibrando 
sua relação com a família, está quase obtendo sucesso, 
vive com alguma tranquilidade financeira... será que você 
merece? Veja lá!
Ouvindo isso, assustados réus, num ato nada falho ti-
ramos o tapete de nós mesmos e damos um jeito de nos 
boicotar – coisa que aliás fazemos demais nesta curta vida. 
Escolhemos a droga em lugar da lucidez e da saúde; nos 
fechamos para os afetos em lugar de lhes abrir espaço; 
corremos atarantados em busca de mais dinheiro do que 
precisaríamos; se vamos bem em uma atividade, ficamos 
inquietos e queremos trocar; se uma relação floresce, vira-
mos críticos mordazes ou traímos o outro, dando um jeito 
de podar carinho, confiança ou sensualidade.
Se a gente pudesse mudar um pouco essa perspectiva, 
e não encarar drogas, bebida em excesso, mentira, egoís-
mo e isolamento como “proibidos”, mas como uma opção 
burra e destrutiva, quem sabe poderíamos escolher coisas 
que nos favorecessem. E não passar uma vida inteira afas-
tando o que poderia nos dar alegria, prazer, conforto ou 
serenidade.
No conflitado e obscuro território do inconsciente, que 
o velho sábio Freud nos ensinaria a arejar e iluminar, ainda 
nos consideramos maus meninos e meninas, crianças mal-
comportadas que merecem castigo, privação, desperdício 
de vida. Bom, isso também somos nós. estranho animal 
que nasceu precisando urgente de conserto.
Alguém sabe o endereço de uma oficina boa, barata, 
perto de casa – ah, e que não lide com notas frias?
Disponível em. <http.//arquivoetc.blogspot.com.
br/2005/12/ veja-lya-luft-quanto-ns-merecemos.html>. 
Acesso em. 16 mar. 2018.
O período que atende às exigências da norma-padrão 
da língua portuguesa, no que diz respeito à regência ver-
bal, é.
(A) A maioria dos problemas os quais lidamos são fá-
ceis de resolver.
(B) Esse livro, cujos capítulos estudei, vai ser avaliado 
na prova.
(C) O tratamento que falou não está disponível na rede 
pública.
(D) Lya Luft, cujas ideias temos simpatia, é uma boa 
escritora.
(E) Ela é a amiga que conto para me fazer companhia 
hoje.
70. CESGRANRIO - PROF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/JÚ-
NIOR/VENDAS/2018
Assunto: Regência Nominal e Verbal (casos gerais)
Um dos aspectos fundamentais da regência verbal é o 
uso adequado da preposição. A preposição destacada 
está empregada de acordo com a norma-padrão em.
(A) Não é bom descuidar-se com a leitura.
(B) Informei-lhe de que a biblioteca fecharia à tarde.
(C) Ler textos literários implica em formar cidadãos de-
mocráticos.
LÍNGUA PORTUGUESA
43
a solução para o seu concurso!
Editora
(D) Perdoo a todos os vilões dos romances. sem vilões, 
sem histórias.
(E) Com um livro na cabeceira, quero chegar em casa 
o quanto antes.
71. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELE-
TRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM PROTEÇÃO RADIOLÓ-
GICA/2022
Assunto: Crase
Texto
Maria José
Paulo Mendes Campos
Faz um ano que Maria José morreu. Era meiga quase 
sempre, violenta
quando necessário. Eu era menino e apa-
nhava de um companheiro maior, quando ela me gritou da 
sacada se eu não via a pedra que marcava o gol. Dei uma 
pedrada no outro e acabei com a briga por milagre.
Visitava os miseráveis, internava indigentes enfermos, 
devotava-se ao alívio de misérias físicas e morais do pró-
ximo, estudava o mistério teológico, exigia sempre o mais 
difícil de si mesma, comungava todos os dias, ingressou na 
Ordem Terceira de São Francisco. Mas nunca deixou de ter 
na gaveta o revólver que havia recebido, menina- e-mo-
ça, das mãos do pai, e que empunhou no quintal noturno, 
perseguindo um ladrão, para espanto de meus cinco anos.
Já perto dos setenta anos, ela explicava para um amigo 
meu que tinha chegado à humildade da velhice; já não se 
importava com quem tentasse ofendê-la, mas conservava 
o revólver para a defesa dos filhos e dos netos.
Tratou-me com a dureza e o carinho que mereciam 
a rebeldia e o verdor da minha meninice. Ensinou- me a 
ler as primeiras sentenças; me falava do Cura d’Ars e nos 
dois Franciscos, o de Sales e o de Assis; apresentou-me aos 
contos de Edgar Poe e aos poemas de Baudelaire; dizia-
-me sorrindo versos de Antônio Nobre que havia decorado 
quando menina; discutia comigo as ideias finais de Tolstoi; 
escutava maternalmente meus contos toscos. Quando me 
desgarrei nos primeiros envolvimentos adolescentes, Ma-
ria José, com irônico afeto, me repetia a advertência de 
Drummond: “Paulo, sossegue, o amor é isso que você está 
vendo: hoje beija, amanhã não beija, depois de amanhã é 
domingo e segunda-feira ninguém sabe o que será”.
Logo que me fiz homenzinho, deixou a dureza e se fez 
minha amiga: nada me perguntava, adivinhava tudo.
Terna e firme, nunca lhe vi a fraqueza da pieguice. Com 
o gosto espontâneo da qualidade das coisas, renunciou às 
vaidades mais singelas. Sensível, alegre, aprendeu a enca-
rar o sofrimento de olhos lúcidos. Fiel à disciplina religio-
sa, compreendia celestialmente as almas que perdiam o 
rumo. Fé, Esperança e Caridade eram para ela a flecha e o 
alvo das criaturas.
Tornara-se tão íntima da substância terrestre – a dor 
– que se fazia difícil para o médico saber o que sentia; aca-
bava dizendo que doía um pouco, por delicadeza.
Capaz de longos jejuns e abstinências, já no final da 
vida, podia acompanhar um casal amigo a Copacabana, 
passar do bar da moda ao restaurante diferente, beber 
dois cafés ou três uísques em santa serenidade e aceitar 
com alegria o prato exótico.
Gostava das pessoas erradas, consumidas de paixão, 
admirava São Paulo e Santo Agostinho, acreditava que era 
preciso se fazer violência para entrar no reino celeste.
Poucas horas antes de morrer, pediu um conhaque 
e sorriu, destemida e doce, como quem vai partir para o 
céu. Santificara-se. Deus era o dia e a noite de seu coração, 
o Pai, a piedade, o fogo do espírito. Perdi quem me amava 
e perdoava, quem me encomendava à compaixão do Cria-
dor e me defendia contra o mundo de revólver na mão.
Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br/croni-
cas/7173/maria- jose. Acesso em: 05 fev. 2022.
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, 
o uso do acento grave indicativo da crase é obrigatório na 
palavra destacada em.
(A) Ela foi a gaveta pegar o revólver.
(B) Maria José ensinou-me a amar a literatura.
(C) Sempre passeávamos a pé no final da tarde.
(D) Aprendi a ter fé a partir da convivência com Maria 
José.
(E) A caridade a qual praticava era uma marca de sua 
personalidade.
72. CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRO-
NUCLEAR/ADMINISTRADOR/2022
Assunto: Crase
O acento grave indicativo de crase está empregado de 
acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa na pa-
lavra destacada em.
(A) A falta de incentivo direto a setores destinados à 
reciclar o lixo é um entrave para solucionar o problema 
urbano.
(B) A indústria brasileira de informática cresce à uma 
taxa de 20% a 25% ao ano, superior ao que acontece 
em média no mundo todo.
(C) As empresas fabricantes de eletrodomésticos pre-
cisam se adequar à regras mais justas em relação ao 
mercado consumidor.
(D) O efeito dos fatores climáticos sobre o lixo eletrôni-
co leva à liberação de componentes tóxicos nas águas, 
na atmosfera e no solo.
(E) Os países desenvolvidos multam os fabricantes por 
produtos que têm vida útil reduzida, o que os torna 
temerosos à leis mais severas.
LÍNGUA PORTUGUESA
4444
a solução para o seu concurso!
Editora
73. CESGRANRIO - TEC JR (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/AMBIENTAL/2018
Assunto: Crase
“Guerra” virtual pela informação
A internet quebrou a rígida centralização no fluxo 
mundial de dados, criando uma situação inédita na histó-
ria recente. As principais potências econômicas e militares 
do planeta decidiram partir para a ação ao perceberem 
que seus segredos começam a ser divulgados com facilida-
de e frequência nunca vistas antes.
As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem 
virtual mostram que o essencial é o controle da informa-
ção disponível no mundo - não mais guardar segredos, 
mas saber o que os outros sabem ou podem vir a saber. Os 
estrategistas em guerra cibernética sabem que a possibi-
lidade de vazamentos de informações sigilosas é cada vez 
maior e eles tendem a se tornar rotineiros.
A datificação, processo de transformação em dados de 
tudo o que conhecemos, aumentou de forma vertiginosa 
o acervo mundial de informações. Diariamente circulam 
na web pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um pe-
tabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes), dos quais é 
possível monitorar apenas 29 petabytes.
Pode parecer muito pouco, mas é um volume equiva-
lente a 400 vezes o total de páginas web indexadas diaria-
mente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos adiciona-
dos ao YouTube a cada 24 horas.
Como não é viável exercer um controle material sobre 
o fluxo de dados na internet, os centros mundiais de poder 
optaram pelo desenvolvimento de uma batalha pela infor-
mação. O manejo dos grandes dados permite estabelecer 
correlações entre fatos, dados e eventos, com amplitude e 
rapidez impossíveis de serem alcançados até agora.
Como tudo o que fazemos diariamente é transforma-
do em dados pelo nosso banco, pelo correio eletrônico, 
pelo Facebook, pelo cartão de crédito etc., já somos pas-
síveis de monitoração em tempo real, em caráter perma-
nente. São esses dados que alimentam os softwares analí-
ticos que produzem correlações que servem de base para 
decisões estratégicas.
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 
21/08/2013. Disponível em. <http.//observatoriodaim-
prensa.com.br/codigo- aberto/quando-saber-o-que-os-
-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-virtual-pela-informa-
cao/.> Acesso em. 29 fev. 2018. Adaptado.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, 
o uso do sinal indicativo da crase é obrigatório na palavra 
destacada em.
(A) A solução para o analfabetismo tecnológico é a ga-
rantia de acesso de todas as crianças a utilização efeti-
va de meios digitais de comunicação.
(B) A utilização de celulares com recursos de navega-
ção na internet vem facilitando a alfabetização tecno-
lógica de idosos e moradores de zonas rurais.
(C) As escolas precisam possibilitar a crianças de todas 
as origens socioculturais a utilização plena dos recur-
sos computacionais no processo de aprendizagem.
(D) O analfabetismo tecnológico corresponde a uma 
efetiva exclusão digital, já que impede as pessoas de 
usufruírem dos benefícios da tecnologia.
(E) Os países desenvolvidos atingiram a meta de uni-
versalizar a utilização de meios digitais para garantir a 
ampliação do processo de conhecimento.
74. CESGRANRIO - ADM JR (TRANSPETRO)/TRANS-
PETRO/2018
Assunto: Crase
Memórias Póstumas de Brás Cubas
Lobo Neves, a princípio, metia-me grandes sustos. 
Pura ilusão! Como adorasse a mulher, não se vexava de mo 
dizer muitas vezes; achava que Virgília era a perfeição mes-
ma, um conjunto de qualidades sólidas e finas, amorável, 
elegante, austera, um modelo. E a confiança não parava 
aí. De fresta que era, chegou a
porta escancarada. Um dia 
confessou-me que trazia uma triste carcoma na existên-
cia; faltava -lhe a glória pública. Animei-o; disse-lhe muitas 
coisas bonitas, que ele ouviu com aquela unção religiosa 
de um desejo que não quer acabar de morrer; então com-
preendi que a ambição dele andava cansada de bater as 
asas, sem poder abrir o voo. Dias depois disse-me todos 
os seus tédios e desfalecimentos, as amarguras engolidas, 
as raivas sopitadas; contou-me que a vida política era um 
tecido de invejas, despeitos, intrigas, perfídias, interesses, 
vaidades. Evidentemente havia aí uma crise de melanco-
lia; tratei de combatê-la.
— Sei o que lhe digo, replicou-me com tristeza. Não 
pode imaginar o que tenho passado. Entrei na política por 
gosto, por família, por ambição, e um pouco por vaidade. 
Já vê que reuni em mim só todos os motivos que levam o 
homem à vida pública; faltou-me só o interesse de outra 
natureza. Vira o teatro pelo lado da plateia; e, palavra, que 
era bonito! Soberbo cenário, vida, movimento e graça na 
representação. Escriturei-me; deram-me um papel que... 
Mas para que o estou a fatigar com isto? Deixe-me ficar 
com as minhas amofinações. Creia que tenho passado ho-
ras e dias... Não há constância de sentimentos, não há
gratidão, não há nada... nada.... nada...
Calou-se, profundamente abatido, com os olhos no 
ar, parecendo não ouvir coisa nenhuma, a não ser o eco 
de seus próprios pensamentos. Após alguns instantes, er-
gueu-se e estendeu-me a mão. — O senhor há de rir-se 
de mim, disse ele; mas desculpe aquele desabafo; tinha 
um negócio, que me mordia o espírito. E ria, de um jeito 
sombrio e triste; depois pediu- me que não referisse a nin-
guém o que se passara entre nós; ponderei-lhe que a rigor 
não se passara nada. Entraram dois deputados e um chefe 
político da paróquia. 
LÍNGUA PORTUGUESA
45
a solução para o seu concurso!
Editora
Lobo Neves recebeu-os com alegria, a princípio um 
tanto postiça, mas logo depois natural. No fim de meia 
hora, ninguém diria que ele não era o mais afortunado dos 
homens; conversava, chasqueava, e ria, e riam todos.
ASSIS, M. de. Memórias Póstumas de Brás Cubas
; IN. CHIARA, A. C. et alli (Orgs.). Machado de Assis 
para jovens leitores. Rio de Janeiro. Eduerj, 2008.
Em português, o acento grave indica a contração de 
dois “a” em um só, em um processo chamado crase, e está 
corretamente empregado em.
(A) Verei a política de outra forma à partir daquela 
conversa.
(B) Daqui à duas horas Lobo Neves receberá os amigos 
com alegria.
(C) Assistimos à apresentações inflamadas de alguns 
deputados e senadores.
(D) Em referência àqueles pensamentos, Lobo Neves 
calou-os rapidamente.
(E) A política, à qual não quero mais em minha vida, 
causou- me muitos problemas.
75. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE/2018
Assunto: Crase
A frase em que o uso do sinal indicativo da crase é 
obrigatório na palavra destacada é.
(A) A elevação da temperatura da Terra tem concorri-
do para gerar prejuízos inigualáveis a todas as nações.
(B) Os fabricantes de agrotóxicos recusam-se a reco-
nhecer a responsabilidade que possuem nos danos ao 
meio ambiente.
(C) O aquecimento do planeta tem estado aliado a ín-
dices muito altos de gases do efeito estufa liberados 
pelos países industrializados.
(D) Os grandes temporais causam imensos danos a po-
pulação em razão da sua potência destruidora.
(E) Os países desenvolvidos atingiram a meta de redu-
ção da poluição estabelecida pelos cientistas em reu-
niões mundiais.
76. CESGRANRIO - AUX SAU (TRANSPETRO)/TRANS-
PETRO/2018
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
O lado sombrio da luz
O domínio do fogo, e consequentemente da luminosi-
dade, possibilitou ao ser humano exercer grande controle 
sobre o meio em que vivia, proporcionando imensurável 
vantagem seletiva. A luz também foi fundamental para 
incontáveis avanços tecnológicos, que nos proporcionam 
mais comodidade e praticidade. Mas, apesar de ser em 
muitas culturas símbolo do progresso, pureza e beleza, a 
luz também tem seu lado sombrio.
A poluição luminosa — toda luz desnecessária ou ex-
cessiva produzida artificialmente — é a que mais cresce 
no planeta e, infelizmente, os impactos do seu mau uso e 
os mecanismos com os quais podemos minimizá-los têm 
pouquíssimo destaque se comparados aos de outros tipos 
de poluição.
A revolução industrial alavancou os efeitos da poluição 
luminosa para níveis altíssimos nos dias de hoje. É possí-
vel ver o intenso brilho noturno dos centros urbanos até 
em fotos de satélites. Mais de perto, a poluição luminosa 
pode ser notada quando se observa uma “aura” de luz no 
horizonte, olhando na direção de uma grande cidade. Esse 
brilho do céu noturno é causado por luzes terrestres dire-
cionadas ou refletidas para a atmosfera.
A iluminação artificial excessiva, principalmente na 
área rural, foi associada a uma maior probabilidade de 
epidemias por atrair vetores de doenças, como o barbeiro 
(doença de Chagas), o mosquito-palha (leishmaniose) e o 
mosquito-prego (malária).
Acredita-se também que a iluminação noturna em 
centros urbanos influencie fatores psicossociais, sendo 
mencionada como uma das causas que contribuem para o 
aumento da criminalidade e depressão. Quebras no reló-
gio biológico humano são relacionadas aos mais diversos 
problemas de saúde, como distúrbios cardiovasculares, 
diabetes e obesidade.
Não só seres humanos, mas insetos e aves sofrem con-
sequências da poluição luminosa. Na natureza intacta, as 
únicas fontes de luz durante a noite eram as estrelas e a 
luz refletida pela Lua. Os animais, incluindo os humanos, e 
as plantas evoluíram nos regimes de luz natural; portanto, 
é fácil imaginar que sofram direta ou indiretamente com 
as alterações artificiais da luz noturna.
Vaga-lumes e outros insetos são afetados pela ilumi-
nação artificial de formas distintas. Alguns insetos utilizam 
a posição das estrelas e o sentido da luz para navegação. 
Mariposas e besouros têm seus ciclos de vida alterados e 
são atraídos e desorientados pela luz, tornando-se vítimas 
fáceis de aves, morcegos e outros predadores. Esses in-
setos desempenham diversas funções nos ecossistemas, 
como polinização, alimento para outros animais, controle 
de populações de pragas, decomposição de material orgâ-
nico e até dispersão de sementes. Fica claro, portanto, que 
estamos longe de compreender a poluição luminosa, seus 
efeitos e consequências no meio ambiente.
Como as plantas utilizam a luz solar para realizar fotos-
síntese e direcionar seu crescimento, mudanças na dura-
ção dos dias causadas por luminárias provocam confusão 
em relação à estação do ano em que se encontram, resul-
tando na produção de flores, frutos ou queda de folhas 
em épocas inesperadas. Tais alterações podem resultar 
em graves consequências para outros seres que delas de-
pendam, como insetos polinizadores. 
LÍNGUA PORTUGUESA
4646
a solução para o seu concurso!
Editora
Nos pássaros, a luz vermelha interfere na orientação 
magnética; e, nas mariposas e nos besouros, focos de luz 
atraem as mais diversas espécies, tornando-as mais vulne-
ráveis a predadores.
Com o desenvolvimento tecnológico das lâmpadas LED 
(sigla em inglês para diodo emissor de luz), a iluminação 
artificial torna-se mais eficiente energeticamente. Mas, 
em vez de usarmos tal eficiência para reduzir o consumo 
de energia, o menor custo energético está sendo utilizado 
para aumentar o fluxo luminoso e, consequentemente, a 
poluição luminosa.
Medidas simples podem reduzir a emissão de luz e sua 
influência negativa sobre outros seres, inclusive sobre nós. 
Isso sem mencionar a conta de energia. Para combater a 
poluição luminosa, é necessário (i) repensar o que precisa 
ser iluminado, usando, por exemplo, holofotes direciona-
dos e que não irradiem luz para a atmosfera; (ii) reduzir o 
tempo de iluminação com o uso de temporizadores e sen-
sores de presença; (iii) avaliar se precisamos de luzes tão 
fortes e brancas para todas as tarefas;
(iv) tentar reduzir 
a exposição à luz artificial forte fora dos horários naturais 
de luz.
Trocar as lâmpadas brancas por luzes mais amareladas 
nos locais em que elas não são necessárias, assim como 
trocar o celular ou o computador por uma boa revista sob 
luz branda antes de dormir, podem proporcionar uma noi-
te mais bem dormida.
HAGEN, O.; BARGHINI, A. Revista Ciência Hoje, n. 340. 
21 set. 2016. Disponível em. http.//www.cienciahoje.org.
br/ revista/materia/id/1094/n/o_lado_sombrio_da_luz. 
Acesso em. 5 dez. 2017.
Adaptado.
A concordância da palavra destacada foi realizada de 
acordo com as exigências da norma-padrão da língua por-
tuguesa em.
(A) A visibilidade da Via Láctea e o brilho das estrelas 
eram necessárias para a tradição dos povos primitivos.
(B) O caroço e a casca da manga, descartadas na na-
tureza, em 2016 começaram a servir para a criação de 
um tipo de plástico.
(C) O milho e a soja plantadas em solo fértil são fontes 
de renda para muitas famílias em variadas regiões do 
Brasil.
(D) O soro e a vacina contra picada de abelha foram 
pesquisadas nos últimos 20 anos para o desenvolvi-
mento antiapílico.
(E) As frutas e os legumes orgânicos passaram a ter 
muita procura nos grandes centros urbanos na atua-
lidade.
77. CESGRANRIO - COND (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/MECÃNICO/2018
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
De acordo com as exigências da norma-padrão da 
língua portuguesa, a forma destacada está corretamente 
empregada em.
(A) A destruição de biomas e a redução da biodiver-
sidade acelerados resultam em um perigo irreversível 
para o planeta.
(B) Os órgãos de proteção ambiental e as instituições 
de pesquisa brasileiros empenham-se em estudar a 
preservação de espécies naturais.
(C) As mudanças no uso do solo e o desaparecimento 
de florestas foram consideradas uma ameaça ao equi-
líbrio dos ecossistemas.
(D) As chuvas torrenciais e as ondas de calor são inten-
sos em certas regiões como consequência de mudan-
ças no clima.
(E) As previsões dos cientistas e os estudos sobre a in-
teração entre as espécies realizadas ultimamente são 
importantes para as futuras gerações.
78. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/MEDICI-
NA DO TRABALHO/2018
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
A questão baseia no texto apresentado abaixo. Quanto 
nós merecemos?
Lya Luft O ser humano é um animal que deu errado em 
várias coisas. A maioria das pessoas que conheço, se fizes-
se uma terapia, ainda que breve, haveria de viver melhor. 
Os problemas podiam continuar ali, mas elas aprenderiam 
a lidar com eles.
Sem querer fazer uma interpretação barata ou subir 
além do chinelo. como qualquer pessoa que tenha lido 
Freud e companhia, não raro penso nas rasteiras que o in-
consciente nos passa e em quanto nos atrapalhamos por 
achar que merecemos pouco.
Pessoalmente, acho que merecemos muito. nascemos 
para ser bem mais felizes do que somos, mas nossa cultu-
ra, nossa sociedade, nossa família não nos contaram essa 
história direito. Fomos onerados com contos de ogros so-
bre culpa, dívida, deveres e... mais culpa.
Um psicanalista me disse um dia.
– Minha profissão ajuda as pessoas a manter a cabeça 
à tona d’água. Milagres ninguém faz.
Nessa tona das águas da vida, por cima da qual nossa 
cabeça espia – se não naufragamos de vez –, somos asse-
diados por pensamentos nem sempre muito inteligentes 
ou positivos sobre nós mesmos.
LÍNGUA PORTUGUESA
47
a solução para o seu concurso!
Editora
As armadilhas do inconsciente, que é onde nosso pé 
derrapa, talvez nos façam vislumbrar nessa fenda obscura 
um letreiro que diz. “Eu não mereço ser feliz. Quem sou eu 
para estar bem, ter saúde, ter alguma segurança e alegria? 
Não mereço uma boa família, afetos razoavelmente segu-
ros, felicidade em meio aos dissabores”. Nada disso. Não 
nos ensinaram que “Deus faz sofrer a quem ama”?
Portanto, se algo começa a ir muito bem, possivelmen-
te daremos um jeito de que desmorone – a não ser que 
tenhamos aprendido a nos valorizar.
Vivemos o efeito de muita raiva acumulada, muito mal-
-entendido nunca explicado, mágoas infantis, obrigações 
excessivas e imaginárias. Somos ofuscados pelo danoso 
mito da mãe santa e da esposa imaculada e do homem 
poderoso, pela miragem dos filhos mais que perfeitos, do 
patrão infalível e do governo sempre confiável. Sofremos 
sob o peso de quanto “devemos” a todas essas entidades 
inventadas, pois, afinal, por trás delas existe apenas gente, 
tão frágil quanto nós.
Esses fantasmas nos questionam, mãos na cintura, so-
brancelhas iradas.
– Ué, você está quase se livrando das drogas, está qua-
se conquistando a pessoa amada, está quase equilibrando 
sua relação com a família, está quase obtendo sucesso, 
vive com alguma tranquilidade
financeira... será que você merece? Veja lá!
Ouvindo isso, assustados réus, num ato nada falho ti-
ramos o tapete de nós mesmos e damos um jeito de nos 
boicotar – coisa que aliás fazemos demais nesta curta vida. 
Escolhemos a droga em lugar da lucidez e da saúde; nos 
fechamos para os afetos em lugar de lhes abrir espaço; 
corremos atarantados em busca de mais dinheiro do que 
precisaríamos; se vamos bem em uma atividade, ficamos 
inquietos e queremos trocar; se uma relação floresce, vira-
mos críticos mordazes ou traímos o outro, dando um jeito 
de podar carinho, confiança ou sensualidade.
Se a gente pudesse mudar um pouco essa perspectiva, 
e não encarar drogas, bebida em excesso, mentira, egoís-
mo e isolamento como “proibidos”, mas como uma opção 
burra e destrutiva, quem sabe poderíamos escolher coisas 
que nos favorecessem. E não passar uma vida inteira afas-
tando o que poderia nos dar alegria, prazer, conforto ou 
serenidade.
No conflitado e obscuro território do inconsciente, que 
o velho sábio Freud nos ensinaria a arejar e iluminar, ainda 
nos consideramos maus meninos e meninas, crianças mal-
comportadas que merecem castigo, privação, desperdício 
de vida. Bom, isso também somos nós. estranho animal 
que nasceu precisando urgente de conserto.
Alguém sabe o endereço de uma oficina boa, barata, 
perto de casa – ah, e que não lide com notas frias?
Disponível em. <http.//arquivoetc.blogspot.com.
br/2005/12/ veja-lya-luft-quanto-ns-merecemos.html>. 
Acesso em. 16 mar. 2018.
Do ponto de vista da concordância, a frase em que o 
verbo está empregado de acordo com as regras da norma-
-padrão é.
(A) Necessitam-se de terapias alternativas.
(B) Fazem meses que iniciamos o tratamento.
(C) Concluiu-se os vários trabalhos solicitados.
(D) Houve inquietações consideradas corriqueiras.
(E) Os Estados Unidos avança nos estudos freudianos.
79. CESGRANRIO - MOTO (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/
CAMINHÃO GRANEL I/2018
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
A palavra destacada atende às exigências de concor-
dância da norma-padrão da língua portuguesa em.
(A) Atualmente, causa impacto nas eleições de vários 
países as notícias falsas.
(B) A recomendação de testar a veracidade das notícias 
precisam ser seguidas, para não prejudicar as pessoas.
(C) O propósito de conferir grandes volumes de dados 
resultaram na criação de serviços especializados.
(D) Os boatos causam efeito mais forte do que as no-
tícias reais porque vem acompanhados de títulos cha-
mativos.
(E) Os resultados de pesquisas recentes mostram que 
67% das pessoas consultam os jornais diariamente.
80. CESGRANRIO - PROF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/JÚ-
NIOR/VENDAS/2018
Assunto: Concordância (Verbal e Nominal)
No que diz respeito à concordância nominal, a palavra 
em destaque que está empregada de acordo com a nor-
ma-padrão é.
(A) As meninas curtem livros de capas rosas.
(B) Sempre li bastante livros ao longo de minha vida.
(C) É proibido leitura de histórias violentas por crian-
ças.
(D) Narrativas de fluxo de consciência sempre a dei-
xam meia confusa.
(E) Deveria haver mais revistas e jornais dedicadas à 
literatura.
81. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNO-
LOGIA DA INFORMAÇÃO/2022
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções
etc)
Uma cena
É de manhã. Não num lugar qualquer, mas no Rio. E 
não numa época qualquer, mas no outono. Outono no Rio. 
O ar é fino, quase frio, as pedras portuguesas da calçada 
estão úmidas. No alto, o céu já é de um azul escandaloso, 
mas o sol oblíquo ainda não conseguiu vencer os prédios 
e arrasta seus raios pelo mar, pelas praias, por cima das 
LÍNGUA PORTUGUESA
4848
a solução para o seu concurso!
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montanhas, longe dali. Não chegou à rua. E, naquele tre-
cho, onde as amendoeiras trançam suas copas, ainda é 
quase madrugada.
Mesmo assim, ela já está lá – como se à espera do sol.
É uma senhora de cabelos muito brancos, sentada em 
sua cadeira, na calçada. Na rua tranquila, de pouco mo-
vimento, não passa quase ninguém a essa hora, tão de 
manhãzinha. Nem carros, nem pessoas. O que há mais é 
o movimento dos porteiros e dos pássaros. Os primeiros, 
com suas vassouras e mangueiras, conversando sobre o 
futebol da véspera. Os segundos, cantando – dentro ou 
fora das gaiolas.
Mas, mesmo com tão pouco movimento, a senhora já 
está sentada muito ereta, com seu vestido estampado, de 
corte simples, suas sandálias. Tem o olhar atento, o sorriso 
pronto a cumprimentar quem surja. No braço da cadeira 
de plástico branco, sua mão repousa, mas também parece 
pronta a erguer -se num aceno, quando alguém passar.
É uma cena bonita, eu acho. Cena que se repete todos 
os diasa. Parece coisa de antigamente.
Parece. Não fosse por um detalhe. A senhora, sentada 
placidamente em sua cadeira na calçada, observando as 
manhãs, está atrás das grades.
Meu irmão, que foi morar fora do Brasil e ficou 15 anos 
sem vir aqui, ao voltar só teve um choque: as grades. Nada 
mais o impressionou, tudo ele achou normal. Fez comen-
tários vagos sobre as árvores crescidas no Aterro, sobre o 
excesso de gente e carros, tudo sem muita ênfase. Mas e 
essas grades, me perguntou, por que todas essas grades? 
E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma 
já me acostumara à paisagem gradeadab, fiquei sem saber 
o que dizer.
Penso nisso agora, ao passar pela rua e ver aquela se-
nhora. Todos os dias, o porteiro coloca ali a cadeira para 
que ela se sentec, junto ao jardim, em frente à portaria, 
por trás da proteção do gradil pintado com tinta cor de co-
bre. E essa cena tão singela, de sabor tão antigo, se desen-
rola assim, por trás de barras de ferro, que mesmo sendo 
de alumínio para não enferrujar são de um ferro simbóli-
co, que prende, constrange, restringed.
Eu, da calçada, vejo-a sempre por entre as tiras verti-
cais de metal, sua figura frágil me fazendo lembrar os pas-
sarinhos que os porteiros guardam nas gaiolas, pendura-
dos nas árvorese.
SEIXAS, Heloisa. Contos mínimos. Rio de Janeiro: Re-
cord, 2001.
A frase na qual o que cumpre somente a função de 
promover a continuidade do texto sem acumular a função 
de retomar um antecedente é.
(A) “Cena que se repete todos os dias”.
(B) “eu que de certa forma já me acostumara à paisa-
gem gradeada”.
(C) “Todos os dias, o porteiro coloca ali a cadeira para 
que ela se sente”.
(D) “são de um ferro simbólico, que prende, constran-
ge, restringe.”
(E) “os passarinhos que os porteiros guardam nas gaio-
las, pendurados nas árvores.”
82. CESGRANRIO - PNS (ELETRONUCLEAR)/ELETRO-
NUCLEAR/ADMINISTRADOR/2022
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Texto
Entulho eletrônico: risco iminente para a saúde e o 
ambiente
Os resíduos de equipamentos eletroeletrônicos (lixo 
eletroeletrônico) são, por definição, produtos que têm 
componentes elétricos e eletrônicos e que, por razões de 
obsolescência (perspectiva ou programada) e impossibili-
dade de conserto, são descartados pelos consumidores. 
Os exemplos mais comuns são televisores e equipamentos 
de informática e telefonia, mas a lista inclui eletrodomésti-
cos, equipamentos médicos, brinquedos, sistemas de alar-
me, automação e controle.
Obsolescência programada é a decisão intencional de 
fabricar um produto que se torne obsoleto ou não funcio-
nal após certo tempo, para forçar o consumidor a com-
prar uma nova geração desse produto. Já a obsolescência 
perspectiva é uma forma de reduzir a vida útil de produtos 
ainda funcionais. Nesse caso, são lançadas novas gerações 
com aparência inovadora e pequenas mudanças funcio-
nais, dando à geração em uso aspecto de ultrapassada, o 
que induz o consumidor à troca.
O lixo eletroeletrônico é mais um desafio que se soma 
aos problemas ambientais da atualidade. O consumidor 
raramente reflete sobre as consequências do consumo 
crescente desses produtos, preocupando- se em satisfa-
zer suas necessidades. Afinal, eletroeletrônicos são tidos 
como sinônimos de melhor qualidade de vida, e a explo-
são da indústria da informação é uma força motriz da so-
ciedade, oferecendo ferramentas para rápidos avanços 
na economia e no desenvolvimento social. O mundo glo-
balizado impõe uma constante busca de informações em 
tempo real, e a sua interação com novas tecnologias traz 
maiores oportunidades e benefícios, segundo estudo da 
Organização das Nações Unidas (ONU). Tudo isso exerce 
um fascínio irresistível para os jovens.
Dois aspectos justificam a inclusão dos eletroeletrôni-
cos entre as preocupações da ONU: as vendas crescentes, 
em especial nos mercados emergentes (inclusive o Brasil), 
e a presença de metais e substâncias tóxicas em muitos 
componentes, trazendo risco à saúde e ao meio ambiente. 
Segundo a ONU, são gerados hoje 150 milhões de tonela-
das de lixo eletroeletrônico por ano, e esse tipo de resíduo 
cresce a uma velocidade três a cinco vezes maior que a do 
lixo urbano.
LÍNGUA PORTUGUESA
49
a solução para o seu concurso!
Editora
AFONSO, J. C. Revista Ciência Hoje, n. 314, maio 2014. 
São Paulo: SBPC. Disponível em: https://cienciahoje.perio-
dicos.capes. gov.br/storage/acervo/ch/ch_314.pdf. Adap-
tado.
No texto, o referente do termo ou expressão em des-
taque está corretamente explicitado, entre colchetes, no 
trecho.
(A) “Nesse caso, são lançadas novas gerações com 
aparência inovadora e pequenas mudanças funcio-
nais.” [obsolescência programada] - parágrafo 2
(B) “O consumidor raramente reflete sobre as con-
sequências do consumo crescente desses produtos”. 
[lixo eletroeletrônico] - parágrafo 3
(C) “preocupando-se em satisfazer suas necessidades.” 
[consumidor] - parágrafo 3
(D) “e sua interação com novas tecnologias traz maio-
res oportunidades e benefícios”. [constante busca] - 
parágrafo 3
(E) “e esse tipo de resíduo cresce a uma velocidade” 
[substâncias tóxicas] - parágrafo 4
83. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNO-
LOGIA DA INFORMAÇÃO/2021
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Medo da eternidade
Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato 
com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda 
não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se 
pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala 
ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha 
não dava para comprar. com o mesmo dinheiro eu lucraria 
não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, 
comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou.
— Tome cuidado para não perder, porque esta bala 
nunca se acaba. Dura a vida inteira.
— Como não acaba?
— Parei um instante na rua, perplexa.
— Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba. parecia-me ter sido transportada para 
o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a peque-
na pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo 
prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. 
Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma 
bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar 
mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência 
tão inocente, tornando possível o mundo impossível do 
qual eu já começara a me dar conta. Com delicadeza, ter-
minei afinal pondo o chicle na boca.
— E agora que é que eu faço?
— Perguntei para
não errar no ritual que certamente 
deveria haver.
— Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho 
dele, e só depois que passar o gosto você começa a masti-
gar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu 
já perdi vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado 
do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, 
ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
— Acabou-se o docinho. E agora?
— Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não sabia dizer por quê. Comecei a mas-
tigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzen-
to de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, 
mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não 
estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna 
me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante 
da ideia de eternidade ou de infinito. Eu não quis confes-
sar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava 
aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, 
sem parar. Até que não suportei mais, e, atravessando o 
portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair 
no chão de areia.
— Olha só o que me aconteceu!
— Disse eu em fingidos espanto e tristeza.
— Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
— Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ele não acaba 
nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente 
pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente 
prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou 
outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha 
irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que 
o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso 
da eternidade sobre mim.
LISPECTOR, Clarice. Medo da eternidade.
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, p.2, 6 jun. 
1970.
No trecho “Agora não posso mastigar mais! A bala aca-
bou!”, o segundo período apresenta, em relação à infor-
mação explicitada no primeiro, uma noção de
(A) causa
(B) condição
(C) consequência
(D) modo
(E) tempo
84. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Privacidade digital: quais são os limites
LÍNGUA PORTUGUESA
5050
a solução para o seu concurso!
Editora
Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasi-
leiros usuários de internet, representando cerca de 69,8% 
da população com 10 anos ou mais. Ao redor do mundo, 
cerca de 4 bilhões de pessoas usam a rede mundial, sendo 
que 2,9 bilhões delas fazem isso pelo smartphone.
Nesse cenário, pensar em privacidade digital é (qua-
se) utópico. Uma vez na rede, a informação está registrada 
para sempre: deixamos rastros que podem ser descober-
tos a qualquer momento.
Ainda assim, mesmo diante de tamanha exposição, 
essa é uma discussão que precisa ser feita. Ela é importan-
te, inclusive, para trazer mais clareza e consciência para 
os usuários. Vale lembrar, por exemplo, que não são ape-
nas as redes sociais que expõem as pessoas. Infelizmente, 
basta ter um endereço de e-mail para ser rastreado por 
diferentes empresas e provedores.
A questão central não se resume somente à política 
de privacidade das plataformas X ou Y, mas, sim, ao modo 
como cada sociedade vem paulatinamente estruturando a 
sua política de proteção de dados.
A segurança da informação já se transformou em uma 
área estratégica para qualquer tipo de empresa. Indepen-
dentemente da demanda de armazenamento de dados de 
clientes, as organizações têm um universo de dados insti-
tucionais que precisam ser salvaguardados.
Estamos diante de uma realidade já configurada: a 
coleta de informações da internet não para, e esse é um 
caminho sem volta. Agora, a questão é: nós, clientes, esta-
mos prontos e dispostos a definir o limite da privacidade 
digital? O interesse maior é nosso! Esse limite poderia ser 
dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser? O con-
teúdo é realmente do usuário?
Se considerarmos a atmosfera das redes sociais, muito 
possivelmente não. Isso porque, embora muitas pessoas 
não saibam, a maioria das redes sociais prevê que, a partir 
do momento em que um conteúdo é postado, ele faz par-
te da rede e não é mais do usuário.
Daí a importância da conscientização. É preciso que 
tanto clientes como empresas busquem mais informação 
e conteúdo técnico sobre o tema. Às organizações, cabe 
o desafio de orientar seus clientes, já que, na maioria das 
vezes, eles não sabem quais são os limites da privacidade 
digital.
Vivemos em uma época em que todo mundo pode fa-
lar permanentemente o que quer. Nesse contexto, a infor-
mação deixou de ser algo confiável
e cabe a cada um de nós aprender a ler isso e se pro-
teger. Precisamos de consciência, senso crítico, responsa-
bilidade e cuidado para levar a internet a um outro nível. É 
fato que ela não é segura, a questão, então, é como usá-la 
de maneira mais inteligente e contribuir para fortalecer a 
privacidade digital? Essa é uma causa comum a todos os 
usuários da rede.
Disponível em: <https://digitalks.com.br/artigos/pri-
vacidade-digital
-quais-sao-os-limites>. 7/04/2019. Acesso em: 3 fev. 
2021.
Adaptado.
A palavra ou a expressão a que se refere o termo em 
destaque está corretamente explicitada entre colchetes 
em.
(A) “sendo que 2,9 bilhões delas fazem isso pelo smar-
tphone” (parágrafo 1) - [rede mundial]
(B) “Ela é importante, inclusive, para trazer mais clare-
za e consciência para os usuários.” (parágrafo 3) - [ex-
posição]
(C) “Isso porque, embora muitas pessoas não saibam, 
a maioria das redes sociais prevê que, a partir do mo-
mento” (parágrafo 7) - [redes sociais]
(D) “a partir do momento em que um conteúdo é pos-
tado, ele faz parte da rede e não mais do usuário” (pa-
rágrafo 7) - [momento]
(E) “É fato que ela não é segura, a questão, então, é 
como usá-la de maneira mais inteligente” (parágrafo 
9) - [internet]
85. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
O que é o QA e por que ele pode ser mais importante 
que o QI no mercado de trabalho
Há algum tempo, se você quisesse avaliar as perspecti-
vas de alguém crescer na carreira, poderia considerar pe-
dir um teste de QI, o quociente de inteligência, que mede 
indicadores como memória e habilidade matemática.
Mais recentemente, passaram a ser avaliadas outras 
letrinhas. o quociente de inteligência emocional (QE), uma 
combinação de habilidades interpessoais, autocontrole e 
comunicação. Não só no mundo do trabalho, o QE é visto 
como um kit de habilidades que pode nos ajudar a ter su-
cesso em vários aspectos da vida.
Tanto o QI quanto o QE são considerados importantes 
para o sucesso na carreira. Hoje, porém, à medida que a 
tecnologia redefine como trabalhamos, as habilidades ne-
cessárias para prosperar no mercado de trabalho também 
estão mudando. Entra em cena então um novo quociente, 
o de adaptabilidade (QA), que considera a capacidade de 
se posicionar e prosperar em um ambiente de mudanças 
rápidas e frequentes.
O QA não é apenas a capacidade de absorver novas 
informações, mas de descobrir o que é relevante, deixar 
para trás noções obsoletas, superar desafios e fazer um 
esforço consciente para mudar. Esse quociente envolve 
também características como flexibilidade, curiosidade, 
coragem e resiliência.
LÍNGUA PORTUGUESA
51
a solução para o seu concurso!
Editora
Amy Edmondson, professora de Administração da Har-
vard Business School, diz que é a velocidade vertiginosa 
das mudanças no mercado de trabalho que fará o QA ven-
cer o QI. Automatiza-se facilmente qualquer função que 
envolva detectar padrões nos dados (advogados revisan-
do documentos legais ou médicos buscando o histórico 
de um paciente, por exemplo), diz Dave Coplin, diretor 
da The Envisioners, consultoria de tecnologia sediada no 
Reino Unido. A tecnologia mudou bastante a forma como 
alguns trabalhos são feitos, e a tendência continuará. Isso 
ocorre porque um algoritmo pode executar
essas tarefas 
com mais rapidez e precisão do que um humano.
Para evitar a obsolescência, os trabalhadores que cum-
prem essas funções precisam desenvolver novas habilida-
des, como a criatividade para resolver novos problemas, 
empatia para se comunicar melhor e responsabilidade.
Edmondson diz que toda profissão vai exigir adaptabi-
lidade e flexibilidade, do setor bancário às artes. Digamos 
que você é um contador. Seu QI o ajuda nas provas pelas 
quais precisa passar para se qualificar; seu QE contribui na 
conexão com um recrutador e depois no relacionamento 
com colegas e clientes no emprego. Então, quando os sis-
temas mudam ou os aspectos do trabalho são automatiza-
dos, você precisa do QA para se acomodar a novos cená-
rios. Ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para 
as habilidades existentes diante de novas maneiras de tra-
balhar. No mundo corporativo, o QA está sendo cada vez 
mais buscado na hora da contratação. Uma coisa boa do 
QA é que, mesmo que seja difícil mensurá-lo, especialistas 
dizem que ele pode ser desenvolvido.
Como diz Edmondson. “Aprender a aprender é uma 
missão crítica. A capacidade de aprender, mudar, crescer, 
experimentar se tornará muito mais importante do que o 
domínio de um Assunto:”
Disponível em. <https.//www.bbc.com/portuguese/
vert-cap-50429043>.
Acesso em. 9 jul. 2021. (Adaptado)
Respeitando-se o ponto de vista sustentado pelo tex-
to e adequando-se a seu sentido, a reunião dos trechos 
“as habilidades necessárias para prosperar no mercado 
de trabalho também estão mudando” (parágrafo 3) e “ter 
QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as habi-
lidades existentes diante de novas maneiras de trabalhar” 
(parágrafo 8) resulta no seguinte período.
(A) As habilidades necessárias para prosperar no mer-
cado de trabalho também estão mudando, embora ter 
QI, mas nenhum QA, possa ser um bloqueio para as 
habilidades existentes diante de novas maneiras de 
trabalhar.
(B) Como as habilidades necessárias para prosperar 
no mercado de trabalho também estão mudando, ter 
QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para as 
habilidades existentes diante de novas maneiras de 
trabalhar.
(C) Mesmo que as habilidades necessárias para pros-
perar no mercado de trabalho também estejam mu-
dando, ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio 
para as habilidades existentes diante de novas manei-
ras de trabalhar.
(D) As habilidades necessárias para prosperar no mer-
cado de trabalho também estão mudando, desde que 
ter QI, mas nenhum QA, possa ser um bloqueio para 
as habilidades existentes diante de novas maneiras de 
trabalhar.
(E) As habilidades necessárias para prosperar no mer-
cado de trabalho também estão mudando, no entanto, 
ter QI, mas nenhum QA, pode ser um bloqueio para 
as habilidades existentes diante de novas maneiras de 
trabalhar.
86. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
A palavra salário vem mesmo de “sal”?
Vem. A explicação mais popular diz que os soldados da 
Roma Antiga recebiam seu ordenado na forma de sal. Faz 
sentido. O dinheiro como o conhecemos surgiu no século 
7 a.C., na forma de discos de metal precioso (moedas), e 
só foi adotado em Roma 300 anos depois.
Antes disso, o que fazia o papel de dinheiro eram itens 
não perecíveis e que tinham demanda garantida: barras de 
cobre (fundamentais para a fabricação de armas), sacas de 
grãos, pepitas de ouro (metal favorito para ostentar como 
enfeite), prata (o ouro de segunda divisão) e, sim, o sal.
Num mundo sem geladeiras, o cloreto de sódio era o 
que garantia a preservação da carne. A demanda por ele, 
então, tendia ao infinito. Ter barras de sal em casa fun-
cionava como poupança. Você poderia trocá-las pelo que 
quisesse, a qualquer momento.
As moedas, bem mais portáteis, acabariam se tornan-
do o grande meio universal de troca – seja em Roma, seja 
em qualquer outro lugar. Mas a palavra “salário” segue 
viva, como um fóssil etimológico.
Só há um detalhe: não há evidência de que soldados 
romanos recebiam mesmo um ordenado na forma de sal. 
Roma não tinha um exército profissional no século 4 a.C. A 
força militar da época era formada por cidadãos comuns, 
que abandonavam seus afazeres voluntariamente para lu-
tar em tempos de guerra (questão de sobrevivência).
A ideia de que havia pagamentos na forma de sal vem 
do historiador Plínio, o Velho (um contemporâneo de Je-
sus Cristo). Ele escreveu o seguinte: “Sal era uma das hon-
rarias que os soldados recebiam após batalhas bem-suce-
didas. Daí vem nossa palavra salarium.” 
LÍNGUA PORTUGUESA
5252
a solução para o seu concurso!
Editora
Ou seja: o sal era um bônus para voluntários, não um 
salário para valer. Quando Roma passou a ter uma força 
militar profissional e permanente, no século 3 a.C., o soldo 
já era mesmo pago na forma de moedas.
VERSIGNASSI, A. A palavra salário vem mesmo de “sal” 
VC S/A, São Paulo: Abril, p. 67, Jun. 2021. Adaptado.
A palavra ou expressão que promove a continuidade e 
a união do segundo parágrafo com o terceiro, retomando 
um elemento textual relevante, é
(A) mundo
(B) geladeiras
(C) cloreto de sódio
(D) infinito
(E) momento
87. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNO-
LOGIA/2021
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Lições após um ano de ensino remoto na pandemia
No momento em que se tornam ainda mais complexas 
as discussões sobre a volta às aulas presenciais, o ensino 
remoto continua a ser a rotina de muitas famílias, atual-
mente.
Mas um ano sem precedentes na história veio acom-
panhado de lições inéditas para professores, alunos e es-
tudiosos. Diante do pouco acesso a planos de dados ou a 
dispositivos, a alternativa de muitas famílias e professores 
tem sido se conectar regularmente via aplicativos de men-
sagens.
Uma pesquisa apontou que 83% dos professores man-
tinham contato com seus alunos por meio dos aplicativos 
de mensagens, muito mais do que pelas próprias platafor-
mas de aprendizagem. Esse uso foi uma grande surpresa, 
mas é porque não temos outras ferramentas de massifica-
ção. A maior parte do ensino foi feita pelo celular e, geral-
mente, por um celular compartilhado (entre vários mem-
bros da família), o que é algo muito desafiador.
Outro aspecto a ser considerado é que, felizmente, 
mensagens direcionadas são uma forma relativamente 
barata de comunicação. A importância de cultivar intera-
ções entre os estudantes, mesmo que eles não estejam 
no mesmo ambiente físico, também é uma forma de mo-
tivá-los e melhorar seus resultados. Recentemente, uma 
pesquisadora afirmou que “Aprendemos que precisamos 
dos demais. comparar estratégias, falar com alunos, com 
outros professores e dar mais oportunidades de trabalho 
coletivo, mesmo que seja cada um na sua casa. Além dis-
so, a pandemia ressaltou a importância do vínculo anterior 
entre escolas e comunidades”.
Embora seja difícil prever exatamente como o fecha-
mento das escolas vai afetar o desenvolvimento futuro 
dos alunos, educadores internacionais estimam que estu-
dantes da educação básica já foram impactados. É preciso 
pensar em como agrupar esses alunos e averiguar os que 
tiveram ensino mínimo ou nulo e decidir como enfrentar 
essa ruptura, com aulas ou encontros extras, com anos (le-
tivos) de transição.
IDOETA, P.A. 8 lições após um ano de ensino remoto na 
pan demia. Disponível em. <https.//educacao.uol.com.br/
noticias/ bbc/2021/04/24/8-licoes-apos-um-ano-de-ensi-
no-remoto-na-
A palavra ou a expressão a que se refere o termo em 
destaque está corretamente explicitada entre colchetes 
em.
(A) “83% dos professores mantinham contato com 
seus alunos por meio dos aplicativos” (parágrafo 3) – 
[pesquisadores]
(B) “Esse uso foi uma grande surpresa, mas é porque 
não temos outras ferramentas” (parágrafo 3) – [con-
tato]
(C) “Aprendemos que precisamos dos demais” (pará-
grafo 4) – [resultados]
(D) “averiguar os que tiveram
ensino mínimo ou nulo e 
decidir” (parágrafo 5) – [alunos]
(E) “decidir como enfrentar essa ruptura, com aulas ou 
encontros extras” (parágrafo 5) – [desenvolvimento]
88. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO/2018
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
A questão baseia no texto apresentado abaixo. O vício 
da tecnologia
Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os 
olhos voltados para uma exposição de novidades eletrôni-
cas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as 
inovações, estavam produtos relacionados a experiências 
de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial 
— que hoje é um dos temas que mais desperta interesse 
em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do 
uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no 
evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma 
ansiedade tão grande para consumir produtos que prome-
tem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a 
dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros 
a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos 
dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar apare-
lhos que não temos sequer certeza de que serão realmen-
te úteis em nossas rotinas?
LÍNGUA PORTUGUESA
53
a solução para o seu concurso!
Editora
A teoria de um neurocientista da Universidade de Ox-
ford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfrea-
da” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo 
evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a 
suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a per-
petuação da espécie, tais como sexo, segurança e status 
social.
Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica 
atende a essa última necessidade citada. nós nos sentimos 
melhores e superiores, ainda que momentaneamente, 
quando surgimos em nossos círculos sociais com um pro-
duto que quase ninguém ainda possui.
Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que 
mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam 
partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas 
quando uma pessoa muito religiosa se depara com um ob-
jeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício 
em novidades tecnológicas é quase uma religião para os 
mais entusiastas.
O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais 
novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a 
liberação de um hormônio chamado dopamina, respon-
sável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado 
quando nosso cérebro identifica algo que represente uma 
recompensa.
O grande problema é que a busca excessiva por re-
compensas pode resultar em comportamentos impulsi-
vos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a re-
des sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, 
podemos observar a situação problematizada aqui. gasto 
excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem 
sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de 
smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apre-
sentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, 
considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gas-
ta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que 
não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no 
cotidiano.
No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar 
a conter os impulsos na hora de comprar um novo smar-
tphone ou alguma novidade de mercado. compare o efei-
to momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar 
como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a 
nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu or-
çamento pode ser suficiente para que você decida pensar 
duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 
2018. Adaptado.
A ideia a que a expressão destacada se refere está ex-
plicitada adequadamente entre colchetes em.
(A) “relacionados a experiências de realidade virtual e 
à utilização de inteligência artificial — que hoje é um 
dos temas que mais desperta interesse em profissio-
nais da área” [experiências de realidade virtual]
(B) “tendo em vista a ampliação do uso desse tipo de 
tecnologia nos mais diversos segmentos” [inteligência 
artificial]
(C) “a compra de uma novidade tecnológica atende a 
essa última necessidade citada” [segurança]
(D) “O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar 
o mais novo lançamento tecnológico dispara em nosso 
cérebro a liberação de um hormônio chamado dopa-
mina” [mapeamento cerebral]
(E) “ Ele é liberado quando nosso cérebro identifica 
algo que represente uma recompensa.” [impulso ce-
rebral]
89. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Texto II
O Brasil na memória
A viagem tem uma estruturalidade típica. Há a escolha 
do destino, uma finalidade antevista, uma partida e um 
retorno, um trajeto por lugares, um tempo de duração. Há 
situações iniciais e finais, outras intermediárias, numa di-
mensão linear, e há atores, um dos quais o viajante, que 
serve de fio condutor entre pessoas, acontecimentos, lo-
cais e deslocamentos. Supõe uma subjetividade que se 
abre ao desconhecido, a perda de referências familiares, 
o abandono do mesmo pelo diferente, o encontro com o 
outro e o reencontro consigo mesmo. Em contrapartida, 
a narrativa de viagem depende em primeiro lugar da me-
mória e de anotações. Seleciona experiências, precisa es-
tabelecer um projeto de narração, não necessariamente 
cronológico ou causal, torna-se, mesmo sem intenção, um 
testemunho. E é orientada por perspectivas do narrador-
-viajante, que incluem seu estilo de vida, sua mentalidade, 
assim como sua visão de mundo e sua posição de sujeito, 
ou seja, o local cultural de onde fala.
BORDINI, Maria da Glória. In. Descobrindo o Brasil. Rio 
de Janeiro.
EdUERJ, 2011, p. 353.
No Texto II, a autora diz que, numa viagem, “há atores, 
um dos quais o viajante”
Ela usa a palavra “ator” porque está referindo-se à 
pessoa que
(A) tem papel ativo em algum acontecimento.
(B) desempenha um papel quando está em cena.
(C) age como se estivesse representando um papel.
(D) encara uma viagem como se estivesse num palco.
(E) é capaz de simular emoções, sentimentos, atitudes.
LÍNGUA PORTUGUESA
5454
a solução para o seu concurso!
Editora
90. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/CAR-
GA E DESCARGA I/2018
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Texto I
Exagerado
Amor da minha vida 
Daqui até a eternidade 
Nossos destinos
Foram traçados na maternidade
Paixão cruel, desenfreada T
e trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras 
Minhas mancadas
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado 
Adoro um amor inventado
Eu nunca mais vou respirar 
Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome 
Se você não me amar
E por você eu largo tudo 
Vou mendigar, roubar, matar 
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado 
Adoro um amor inventado
E por você eu largo tudo 
Carreira, dinheiro, canudo 
Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado Adoro um amor inventado
Jogado aos teus pés Com mil rosas roubadas Exagera-
do
Eu adoro um amor inventado
ARAÚJO NETO, Agenor de Miranda (Cazuza); SIQUEIRA 
JR, Carlos Leoni Rodrigues. Exagerado. In. CAZUZA. Exage-
rado. Rio de Janeiro. Sigla/Som Livre, 1985. Lado A, faixa 1.
No trecho do Texto I “E por você eu largo tudo”, a pala-
vra você, destacada na frase, refere-se à
(A) rosa roubada
(B) carreira
(C) pessoa amada
(D) maternidade
(E) mancada
91. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRO-
DUÇÃO I/2018
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Texto I
Gente Humilde
Tem certos dias em que eu penso em minha gente 
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente 
Feito um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio 
Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar 
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar
São casas simples com cadeiras na calçada 
E na fachada escrito em cima que é um lar 
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio peço a Deus por minha gente É gen-
te humilde, que vontade de chorar.
SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORA-
ES, V. Gente humilde. Intérprete. Chico Buarque. In. C.B. 
Hollanda nº 4. Direção de produção. Manoel Barebein. Rio 
de Janeiro. Companhia
Brasileira de Discos, p1970. 1 disco sonoro. Lado 1, fai-
xa 4.
No Texto I, existe uma relação de sentido, configurada 
na expressão “igual a como”, que
(A) confronta os problemas sofridos pela gente na qual 
o poeta pensa.
(B) compara a sensação do momento com a sensação 
que o poeta tem ao visitar o subúrbio.
(C) explica a razão por que a gente do subúrbio é tão 
sofrida.
(D) exclui qualquer ligação direta com o subúrbio, por 
onde o poeta somente passa.
(E) inclui o poeta entre os que vivem as dificuldades 
suburbanas.
92. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRO-
DUÇÃO I/2018
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Texto II
O acendedor de lampiões e nós
Outro dia tive uma visão. Uma antevisão. Eu vi o fu-
turo. O futuro estampado no passado. Como São João do 
Apocalipse, vi descortinar aos meus olhos o que vai acon-
tecer, mas que já está acontecendo.
LÍNGUA PORTUGUESA
55
a solução para o seu concurso!
Editora
Havia acordado cedo e saí para passear com minha 
cachorrinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de estra-
nhamento sobre as transformações em curso. Pois estava 
eu e ela perambulando pela vizinhança quando vi chegar 
o jornaleiro, aquele senhor com uma pilha de jornais, que 
ia depositando de porta em porta. Fiquei olhando. Ele lá ia 
cumprindo seu ritual, como antigamente se depositava o 
pão e o leite nas portas e janelas das casas.
Vou confessar. eu mesmo, menino, trabalhei entregan-
do garrafas de leite aboletado na carroça do ‘seu’ Gama-
liel, lá em Juiz de Fora.
E pensei. estou assistindo ao fim de uma época. Daqui 
a pouco não haverá mais jornaleiro distribuindo jornais de 
porta em porta. Esse entregador de jornais não sabe, mas 
é semelhante ao acendedor de lampiões que existia antes 
de eu nascer. Meus pais falavam dessa figura que surgia no 
entardecer e acendia nos postes a luz movida a gás, e de 
manhã vinha apagar a tal chama. [...]
SANT’ANNA, Affonso Romano de. O acendedor de lam-
piões e nós. Estado de Minas/Correio Brasiliense. 22 ago. 
2010. Fragmento.
Ao usar, no título do Texto II, a 1ª pessoa do plural 
(nós), o autor define um grupo que está relacionado ao 
acendedor de lampiões.
A leitura do texto permite concluir que componentes 
desse elemento “nós” são o
(A) jornaleiro e o entregador de jornais
(B) jornaleiro e os pais do autor
(C) autor e a meiga Pixie
(D) autor e as demais pessoas do seu tempo
(E) autor quando menino e seu Gamaliel
93. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/OPERADOR DE GÁS I/2018
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Carta aos meus filhos adolescentes
Nossa relação mudará, não se assustem, continuo 
amando absurdamente cada um de vocês. Estarei sempre 
de plantão, para o que der e vier. Do mesmo jeito, com a 
mesma vontade de ajudar.
É uma fase necessária. uma aparência de indiferença 
recairá em nossos laços, uma casca de tédio grudará em 
nossos olhares.
Mas não durará a vida inteira, posso garantir.
Nossa comunicação não será tão fácil como antes. A 
adolescência altera a percepção dos pais, tornei-me o cha-
to daqui por diante.
Eu me preparei para a desimportância, guardei esto-
que de cartõezinhos e cartas de vocês pequenos, colecio-
nei na memória as declarações de “eu te amo” da última 
década, ciente de que não ouvirei nenhuma jura por um 
longo tempo.
A vida será mais árida, mais constrangedora, mais la-
cônica. É um período de estranheza, porém essencial e 
corajoso. Todos experimentam isso, em qualquer família, 
não tem como adiar ou fugir.
Serei obrigado agora a bater no quarto de vocês e 
aguardar uma licença. Existe uma casa chaveada no in-
terior de nossa casa. Não desfruto de chave, senha, pas-
saporte. Não posso aparecer abrindo a porta de repente. 
Às vezes mandarei um WhatsApp apenas para saber onde 
estão, mesmo quando estiverem dentro do apartamento. 
Passarei essa vergonha.
Perguntarei como estão e ganharei monossílabos de 
presente. Talvez um ok. Talvez a sorte de um tudo bem. As 
confissões não acontecerão espontaneamente.
“Me deixe em paz” despontará como refrão diante de 
qualquer cobrança.
Precisarei ser mais persuasivo. Nem alcanço alguma 
ideia de como, para mim também é uma experiência nova, 
tampouco sei agir. Os namoros e os amigos assumirão as 
suas prioridades.
Verei vocês somente saindo ou chegando, desprovido 
de convergência para um abraço demorado.
Já não me acharão um máximo, já não sou grande 
coisa. Perceberam os meus pontos fracos, decoraram os 
meus defeitos, não acreditam mais em minhas histórias, 
não sou a única versão de vocês. Qualquer informação que 
digo, vão checar no Google.
Mas vamos sobreviver. o meu amor é imenso para re-
sistir ao teste da diferença de idade e de geração. Espero 
vocês do outro lado da ternura, quando tiverem a minha 
idade.
CARPINEJAR, F. Carta aos meus filhos adolescentes. 
Disponível em. <https.//blogs.oglobo.globo.com/fabri-
cio-carpinejar/post/carta-aos-meus-fi lhos-adolescentes.
html>. Acesso em. 10 jul. 2018.
Adaptado.
O emprego da palavra destacada no trecho “‘Me deixe 
em paz’ despontará como refrão diante de qualquer co-
brança” faz referência a uma
(A) quebra de confiança
(B) invasão da privacidade
(C) aprovação da persistência
(D) imprevisibilidade de reação
(E) repetição de comportamento
94. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/OPERADOR DE GÁS I/2018
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Carta aos meus filhos adolescentes
LÍNGUA PORTUGUESA
5656
a solução para o seu concurso!
Editora
Nossa relação mudará, não se assustem, continuo 
amando absurdamente cada um de vocês. Estarei sempre 
de plantão, para o que der e vier. Do mesmo jeito, com a 
mesma vontade de ajudar.
É uma fase necessária. uma aparência de indiferença 
recairá em nossos laços, uma casca de tédio grudará em 
nossos olhares.
Mas não durará a vida inteira, posso garantir.
Nossa comunicação não será tão fácil como antes. A 
adolescência altera a percepção dos pais, tornei-me o cha-
to daqui por diante.
Eu me preparei para a desimportância, guardei esto-
que de cartõezinhos e cartas de vocês pequenos, colecio-
nei na memória as declarações de “eu te amo” da última 
década, ciente de que não ouvirei nenhuma jura por um 
longo tempo.
A vida será mais árida, mais constrangedora, mais la-
cônica. É um período de estranheza, porém essencial e 
corajoso. Todos experimentam isso, em qualquer família, 
não tem como adiar ou fugir.
Serei obrigado agora a bater no quarto de vocês e 
aguardar uma licença. Existe uma casa chaveada no in-
terior de nossa casa. Não desfruto de chave, senha, pas-
saporte. Não posso aparecer abrindo a porta de repente. 
Às vezes mandarei um WhatsApp apenas para saber onde 
estão, mesmo quando estiverem dentro do apartamento. 
Passarei essa vergonha.
Perguntarei como estão e ganharei monossílabos de 
presente. Talvez um ok. Talvez a sorte de um tudo bem. As 
confissões não acontecerão espontaneamente.
“Me deixe em paz” despontará como refrão diante de 
qualquer cobrança.
Precisarei ser mais persuasivo. Nem alcanço alguma 
ideia
de como, para mim também é uma experiência nova, 
tampouco sei agir. Os namoros e os amigos assumirão as 
suas prioridades.
Verei vocês somente saindo ou chegando, desprovido 
de convergência para um abraço demorado.
Já não me acharão um máximo, já não sou grande 
coisa. Perceberam os meus pontos fracos, decoraram os 
meus defeitos, não acreditam mais em minhas histórias, 
não sou a única versão de vocês. Qualquer informação que 
digo, vão checar no Google.
Mas vamos sobreviver. o meu amor é imenso para re-
sistir ao teste da diferença de idade e de geração. Espero 
vocês do outro lado da ternura, quando tiverem a minha 
idade.
CARPINEJAR, F. Carta aos meus filhos adolescentes. 
Disponível em. <https.//blogs.oglobo.globo.com/fabri-
cio-carpinejar/post/carta-aos-meus-fi lhos-adolescentes.
html>. Acesso em. 10 jul. 2018.
Adaptado.
Em “Verei vocês somente saindo ou chegando, des-
provido de convergência para um abraço demorado.”, o 
trecho em destaque faz referência a um(a)
(A) declínio no estado de humor
(B) demonstração de desvio de caráter
(C) falta de expectativa de contato físico
(D) instabilidade no padrão de comportamento
(E) inobservância à postura corporal adequada
95. CESGRANRIO - PROF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/
VENDAS/JÚNIOR/2018
Assunto: Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso 
dos Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Velhas casas
Tenho um amigo arquiteto que gosta de me falar de 
velhas casas brasileiras, da simplicidade e do gosto dos an-
tigos mestres de obra, dos homens práticos que encheram 
o Brasil de casarões, de igrejas, de cidades.
O meu amigo vê a casa como um técnico, um especia-
lista, o homem que ama a sua profissão. Com ele andei 
pelos solares de Vassouras. E vi e senti o seu entusiasmo 
diante dos velhos sobrados do café. As soluções encontra-
das pelos antigos, a sobriedade, a solidez, a marca do lusi-
tano transplantado, sempre mereciam dele uma crítica de 
quem admirava tudo e, às vezes, se espantava. Havia, de 
fato, grandeza no que aquela gente fizera.
Sérgio Buarque de Hollanda fala no caráter empírico 
das cidades portuguesas da América. Em confronto com os 
espanhóis, os portugueses fundaram as suas cidades com 
liberdade, dando mais vida, mais força aos seus criadores. 
O instinto, a intuição, a necessidade de viver comandava-
-os. Não seriam conduzidos por urbanistas, seriam levados 
pela necessidade, pelo arrojo, pelos fatos. Mas esta ener-
gia nunca se desmandou. As casas portuguesas nunca se-
riam um despropósito. Havia na arquitetura que eles nos 
legaram um toque de sobriedade que é uma maravilha de 
equilíbrio. O barroco, que se excedera nos interiores das 
igrejas, contivera-se nos exteriores. Era até aí de uma sim-
plicidade tocante. Na arquitetura residencial quase que 
ele não se fez sentir. A pureza de linhas, o gosto, o chão 
dos nossos sobrados falam de homens que amavam mais 
a solidez do que o ornato. Os mestres de obras não eram 
individualistas, artistas que quisessem dar um sinal de sua 
personalidade. Eles edificavam, construíam.
REGO, José Lins do. In. O Cravo de Mozart é eterno. 
crônicas e ensaios. Rio de Janeiro. José Olympio, 2004, p. 
303-4. Adaptado.
No trecho “Na arquitetura residencial quase que ele 
não se fez sentir”, o pronome destacado refere-se ao
(A) casario
(B) barroco
(C) instinto
(D) despropósito
LÍNGUA PORTUGUESA
57
a solução para o seu concurso!
Editora
(E) mestre de obras
96. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNO-
LOGIA DA INFORMAÇÃO/2022
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Uma cena
É de manhã. Não num lugar qualquer, mas no Rio. E 
não numa época qualquer, mas no outono. Outono no Rio. 
O ar é fino, quase frio, as pedras portuguesas da calçada 
estão úmidas. No alto, o céu já é de um azul escandaloso, 
mas o sol oblíquo ainda não conseguiu vencer os prédios 
e arrasta seus raios pelo mar, pelas praias, por cima das 
montanhas, longe dali. Não chegou à rua. E, naquele tre-
cho, onde as amendoeiras trançam suas copas, ainda é 
quase madrugada.
Mesmo assim, ela já está lá – como se à espera do sol.
É uma senhora de cabelos muito brancos, sentada em 
sua cadeira, na calçada. Na rua tranquila, de pouco mo-
vimento, não passa quase ninguém a essa hora, tão de 
manhãzinha. Nem carros, nem pessoas. O que há mais é 
o movimento dos porteiros e dos pássaros. Os primeiros, 
com suas vassouras e mangueiras, conversando sobre o 
futebol da véspera. Os segundos, cantando – dentro ou 
fora das gaiolas.
Mas, mesmo com tão pouco movimento, a senhora já 
está sentada muito ereta, com seu vestidoestampado, de 
corte simples, suas sandálias. Tem o olhar atento, o sorriso 
pronto a cumprimentar quem surja. No braço da cadeira 
de plástico branco, sua mão repousa, mas também parece 
pronta a erguer -se num aceno, quando alguém passar.
É uma cena bonita, eu acho. Cena que se repete todos 
os dias. Parece coisa de antigamente.
Parece. Não fosse por um detalhe. A senhora, sentada 
placidamente em sua cadeira na calçada, observando as 
manhãs, está atrás das grades.
Meu irmão, que foi morar fora do Brasil e ficou 15 anos 
sem vir aqui, ao voltar só teve um choque. as grades. Nada 
mais o impressionou, tudo ele achou normal. Fez comen-
tários vagos sobre as árvores crescidas no Aterro, sobre o 
excesso de gente e carros, tudo sem muita ênfase. Mas e 
essas grades, me perguntou, por que todas essas grades? 
E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma 
já me acostumara à paisagem gradeada, fiquei sem saber 
o que dizer.
Penso nisso agora, ao passar pela rua e ver aquela se-
nhora. Todos os dias, o porteiro coloca ali a cadeira para 
que ela se sente, junto ao jardim, em frente à portaria, por 
trás da proteção do gradil pintado com tinta cor de cobre. 
E essa cena tão singela, de sabor tão antigo, se desenrola 
assim, por trás de barras de ferro, que mesmo sendo de 
alumínio para não enferrujar são de um ferro simbólico, 
que prende, constrange, restringe.
Eu, da calçada, vejo-a sempre por entre as tiras ver-
ticais de metal, sua figura frágil me fazendo lembrar os 
passarinhos que os porteiros guardam nas gaiolas, pendu-
rados nas árvores.
SEIXAS, Heloisa. Contos mínimos. Rio de Janeiro. Re-
cord, 2001.
Esse texto, que se inicia a partir do cotidiano de uma 
velha senhora que tem por hábito sentar-se na calçada ob-
servando as manhãs, constrói uma crítica
(A) ao abandono dos idosos que, na velhice, se veem 
sozinhos, sem o apoio e o carinho de sua família.
(B) ao excesso de pessoas e carros nas ruas, que so-
mente é percebido por quem se afasta da cidade por 
um tempo e retorna.
(C) às cenas diárias que repetem costumes do passa-
do, que há muito já deveriam ter sido abandonados 
pela população.
(D) às grades, que hoje dominam o cenário das cida-
des e que foram sendo colocadas aos poucos ao redor 
de todos nós.
(E) às autoridades de segurança pública, que não atu-
am em prol do direito de ir e vir, sem riscos, da popu-
lação.
97. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNO-
LOGIA DA INFORMAÇÃO/2021
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Medo da eternidade
Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato 
com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda 
não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se 
pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala 
ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha 
não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria 
não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, 
comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:
— Tome cuidado para não perder, porque esta bala 
nunca se acaba. Dura a vida inteira.
— Como não acaba?
— Parei um instante na rua, perplexa.
— Não acaba nunca, e pronto.
Eu estava boba: parecia-me ter sido transportada para 
o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a peque-
na pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo 
prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. 
Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma 
bala ainda inteira, para chupar
depois, só para fazê-la durar 
mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência 
tão inocente, tornando possível o mundo impossível do 
qual eu já começara a me dar conta. Com delicadeza, ter-
minei afinal pondo o chicle na boca.
— E agora que é que eu faço?
LÍNGUA PORTUGUESA
5858
a solução para o seu concurso!
Editora
— Perguntei para não errar no ritual que certamente 
deveria haver.
— Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho 
dele, e só depois que passar o gosto você começa a masti-
gar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu 
já perdi vários. Perder a eternidade? Nunca. O adocicado 
do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, 
ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
— Acabou-se o docinho. E agora?
— Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não sabia dizer por quê. Comecei a mas-
tigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzen-
to de borracha que não tinha gosto de nada. Mastigava, 
mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não 
estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna 
me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante 
da ideia de eternidade ou de infinito. Eu não quis confes-
sar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava 
aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, 
sem parar. Até que não suportei mais, e, atravessando o 
portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair 
no chão de areia.
— Olha só o que me aconteceu!
— Disse eu em fingidos espanto e tristeza.
— Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
— Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ele não acaba 
nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente 
pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente 
prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe dou 
outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha 
irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que 
o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso 
da eternidade sobre mim.
LISPECTOR, Clarice. Medo da eternidade.
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, p.2, 6 jun. 
1970.
No texto, a narradora suscita a reflexão acerca da eter-
nidade a partir da
(A) mentira que pregara na chegada à escola.
(B) limitação que a falta de dinheiro lhe impunha.
(C) descoberta de que o chicle não acabaria nunca.
(D) relação afetiva que havia entre a ela e sua irmã.
(E) satisfação que o gosto adocicado do chicle propor-
cionava.
98. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Privacidade digital: quais são os limites
Atualmente, somos mais de 126,4 milhões de brasi-
leiros usuários de internet, representando cerca de 69,8% 
da população com 10 anos ou mais. Ao redor do mundo, 
cerca de 4 bilhões de pessoas usam a rede mundial, sendo 
que 2,9 bilhões delas fazem isso pelo smartphone.
Nesse cenário, pensar em privacidade digital é (qua-
se) utópico. Uma vez na rede, a informação está registrada 
para sempre: deixamos rastros que podem ser descober-
tos a qualquer momento.
Ainda assim, mesmo diante de tamanha exposição, 
essa é uma discussão que precisa ser feita. Ela é importan-
te, inclusive, para trazer mais clareza e consciência para 
os usuários. Vale lembrar, por exemplo, que não são ape-
nas as redes sociais que expõem as pessoas. Infelizmente, 
basta ter um endereço de e-mail para ser rastreado por 
diferentes empresas e provedores.
A questão central não se resume somente à política 
de privacidade das plataformas X ou Y, mas, sim, ao modo 
como cada sociedade vem paulatinamente estruturando a 
sua política de proteção de dados.
A segurança da informação já se transformou em uma 
área estratégica para qualquer tipo de empresa. Indepen-
dentemente da demanda de armazenamento de dados de 
clientes, as organizações têm um universo de dados insti-
tucionais que precisam ser salvaguardados.
Estamos diante de uma realidade já configurada: a 
coleta de informações da internet não para, e esse é um 
caminho sem volta. Agora, a questão é: nós, clientes, esta-
mos prontos e dispostos a definir o limite da privacidade 
digital? O interesse maior é nosso! Esse limite poderia ser 
dado pelo próprio consumidor, se ele assim quiser? O con-
teúdo é realmente do usuário?
Se considerarmos a atmosfera das redes sociais, muito 
possivelmente não. Isso porque, embora muitas pessoas 
não saibam, a maioria das redes sociais prevê que, a partir 
do momento em que um conteúdo é postado, ele faz par-
te da rede e não é mais do usuário.
Daí a importância da conscientização. É preciso que 
tanto clientes como empresas busquem mais informação 
e conteúdo técnico sobre o tema. Às organizações, cabe 
o desafio de orientar seus clientes, já que, na maioria das 
vezes, eles não sabem quais são os limites da privacidade 
digital.
Vivemos em uma época em que todo mundo pode fa-
lar permanentemente o que quer. Nesse contexto, a infor-
mação deixou de ser algo confiável
e cabe a cada um de nós aprender a ler isso e se pro-
teger. Precisamos de consciência, senso crítico, responsa-
bilidade e cuidado para levar a internet a um outro nível. É 
fato que ela não é segura, a questão, então, é como usá-la 
de maneira mais inteligente e contribuir para fortalecer a 
privacidade digital? Essa é uma causa comum a todos os 
usuários da rede.
LÍNGUA PORTUGUESA
59
a solução para o seu concurso!
Editora
Disponível em: <https://digitalks.com.br/artigos/pri-
vacidade-digital
-quais-sao-os-limites>. 7/04/2019. Acesso em: 3 fev. 
2021.
Depois de questionar se o conteúdo que circula nas 
redes é realmente propriedade do usuário (parágrafo 6), o 
texto desenvolve a ideia de que
(A) a maior parte dos usuários no mundo acessa a in-
ternet por meio de um smartphone.
(B) a segurança da informação já se transformou em 
uma área estratégica para as empresas.
(C) as empresas e os provedores conseguem rastrear 
os usuários por meio de endereço de e-mail.
(D) as organizações devem conscientizar os clientes 
em relação aos limites da privacidade digital.
(E) as pessoas deixam rastros na rede que podem ser 
descobertos a qualquer momento.
99. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
A palavra salário vem mesmo de “sal”?
Vem. A explicação mais popular diz que os soldados da 
Roma Antiga recebiam seu ordenado na forma de sal. Faz 
sentido. O dinheiro como o conhecemos surgiu no século 
7 a.C., na forma de discos de metal precioso (moedas), e 
só foi adotado em Roma 300 anos depois.
Antes disso, o que fazia o papel de dinheiro eram itens 
não perecíveis e que tinham demanda garantida: barras de 
cobre (fundamentais para a fabricação de armas), sacas de 
grãos, pepitas de ouro (metal favorito para ostentar como 
enfeite), prata (o ouro de segunda divisão) e, sim, o sal.
Num mundo sem geladeiras, o cloreto de sódio era o 
que garantia a preservação da carne. A demanda por ele, 
então, tendia ao infinito. Ter barras de sal em casa fun-
cionava como poupança. Você poderia trocá-las pelo que 
quisesse, a qualquer momento.
As moedas, bem mais portáteis, acabariam se tornan-
do o grande meio universal de troca – seja em Roma, seja 
em qualquer outro lugar. Mas a palavra “salário” segue 
viva, como um fóssil etimológico.
Só há um detalhe: não há evidência de que soldados 
romanos recebiam mesmo um ordenado na forma de sal. 
Roma não tinha um exército profissional no século 4 a.C. A 
força militar da época era formada por cidadãos comuns, 
que abandonavam seus afazeres voluntariamente para lu-
tar em tempos de guerra (questão de sobrevivência).
A ideia de que havia pagamentos na forma de sal vem 
do historiador Plínio, o Velho (um contemporâneo de Je-
sus Cristo). Ele escreveu o seguinte: “Sal era uma das hon-
rarias que os soldados recebiam após batalhas bem-suce-
didas. 
Daí vem nossa palavra salarium.” Ou seja: o sal era um 
bônus para voluntários, não um salário para valer. Quan-
do Roma passou a ter uma força militar profissional e
per-
manente, no século 3 a.C., o soldo já era mesmo pago na 
forma de moedas.
VERSIGNASSI, A. A palavra salário vem mesmo de “sal” 
VC S/A, São Paulo: Abril, p. 67, Jun. 2021. Adaptado.
A expressão “demanda garantida” (parágrafo 2) indica 
que
(A) os itens em questão eram populares entre os cida-
dãos, que costumavam utilizar os itens mencionados.
(B) os itens em questão eram valiosos porque se estra-
gavam com facilidade.
(C) os cidadãos buscavam itens com qualidade ates-
tada.
(D) os cidadãos costumavam pesquisar antes de esco-
lher os itens.
(E) apenas os cidadãos mais favorecidos tinham acesso 
a esses itens.
100. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNO-
LOGIA/2021
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Lições após um ano de ensino remoto na pandemia
No momento em que se tornam ainda mais complexas 
as discussões sobre a volta às aulas presenciais, o ensino 
remoto continua a ser a rotina de muitas famílias, atual-
mente.
Mas um ano sem precedentes na história veio acom-
panhado de lições inéditas para professores, alunos e es-
tudiosos. Diante do pouco acesso a planos de dados ou a 
dispositivos, a alternativa de muitas famílias e professores 
tem sido se conectar regularmente via aplicativos de men-
sagens.
Uma pesquisa apontou que 83% dos professores man-
tinham contato com seus alunos por meio dos aplicativos 
de mensagens, muito mais do que pelas próprias platafor-
mas de aprendizagem. Esse uso foi uma grande surpresa, 
mas é porque não temos outras ferramentas de massifica-
ção. A maior parte do ensino foi feita pelo
celular e, geralmente, por um celular compartilhado 
(entre vários membros da família), o que é algo muito de-
safiador.
Outro aspecto a ser considerado é que, felizmente, 
mensagens direcionadas são uma forma relativamente ba-
rata de comunicação. A importância de cultivar interações 
entre os estudantes, mesmo que eles não estejam no mes-
mo ambiente físico, também é uma forma de motivá-los e 
melhorar seus resultados. 
LÍNGUA PORTUGUESA
6060
a solução para o seu concurso!
Editora
Recentemente, uma pesquisadora afirmou que 
“Aprendemos que precisamos dos demais: comparar es-
tratégias, falar com alunos, com outros professores e dar 
mais oportunidades de trabalho coletivo, mesmo que seja 
cada um na sua casa. Além disso, a pandemia ressaltou a 
importância do vínculo anterior entre escolas e comuni-
dades”.
Embora seja difícil prever exatamente como o fecha-
mento das escolas vai afetar o desenvolvimento futuro 
dos alunos, educadores internacionais estimam que estu-
dantes da educação básica já foram impactados. É preciso 
pensar em como agrupar esses alunos e averiguar os que 
tiveram ensino mínimo ou nulo e decidir como enfrentar 
essa ruptura, com aulas ou encontros extras, com anos (le-
tivos) de transição.
IDOETA, P.A. 8 lições após um ano de ensino remoto na 
pan demia. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/
noticias/ bbc/2021/04/24/8-licoes-apos-um-ano-de-ensi-
no-remoto-na- pandemia. htm>. Acesso em: 21 jul. 2021. 
Adaptado.
Um argumento utilizado no texto para explicar o relati-
vo sucesso do ensino remoto durante a pandemia é.
(A) O baixo custo relacionado ao uso de aplicativos de 
mensagens.
(B) O uso de plataformas de aprendizagem de alta tec-
nologia.
(C) A oportunidade de utilização de imagens e áudios 
disponíveis na rede.
(D) A possibilidade de aprofundamento dos conteúdos 
de várias disciplinas.
(E) A qualidade do acesso às atividades devido à alta 
conectividade.
101. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNO-
LOGIA/2021
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Lições após um ano de ensino remoto na pandemia
No momento em que se tornam ainda mais complexas 
as discussões sobre a volta às aulas presenciais, o ensino 
remoto continua a ser a rotina de muitas famílias, atual-
mente.
Mas um ano sem precedentes na história veio acom-
panhado de lições inéditas para professores, alunos e es-
tudiosos. Diante do pouco acesso a planos de dados ou a 
dispositivos, a alternativa de muitas famílias e professores 
tem sido se conectar regularmente via aplicativos de men-
sagens.
Uma pesquisa apontou que 83% dos professores man-
tinham contato com seus alunos por meio dos aplicativos 
de mensagens, muito mais do que pelas próprias platafor-
mas de aprendizagem. 
Esse uso foi uma grande surpresa, mas é porque não 
temos outras ferramentas de massificação. A maior parte 
do ensino foi feita pelo celular e, geralmente, por um ce-
lular compartilhado (entre vários membros da família), o 
que é algo muito desafiador.
Outro aspecto a ser considerado é que, felizmente, 
mensagens direcionadas são uma forma relativamente 
barata de comunicação. A importância de cultivar intera-
ções entre os estudantes, mesmo que eles não estejam 
no mesmo ambiente físico, também é uma forma de mo-
tivá-los e melhorar seus resultados. Recentemente, uma 
pesquisadora afirmou que “Aprendemos que precisamos 
dos demais: comparar estratégias, falar com alunos, com 
outros professores e dar mais oportunidades de trabalho 
coletivo, mesmo que seja cada um na sua casa. Além dis-
so, a pandemia ressaltou a importância do vínculo anterior 
entre escolas e comunidades”.
Embora seja difícil prever exatamente como o fecha-
mento das escolas vai afetar o desenvolvimento futuro 
dos alunos, educadores internacionais estimam que estu-
dantes da educação básica já foram impactados. É preciso 
pensar em como agrupar esses alunos e averiguar os que 
tiveram ensino mínimo ou nulo e decidir como enfrentar 
essa ruptura, com aulas ou encontros extras, com anos (le-
tivos) de transição.
IDOETA, P.A. 8 lições após um ano de ensino remoto na 
pan demia. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/
noticias/ bbc/2021/04/24/8-licoes-apos-um-ano-de-ensi-
no-remoto-na- pandemia. htm>. Acesso em: 21 jul. 2021. 
Adaptado.
O trecho em que a palavra destacada evidencia a opi-
nião do autor do texto é.
(A) “o ensino remoto continua a ser a rotina de muitas 
famílias, atualmente.” (parágrafo 1)
(B) “tem sido se conectar regularmente via aplicativos 
de mensagens” (parágrafo 2)
(C) “A maior parte do ensino foi feita pelo celular e, 
geralmente, por um celular” (parágrafo 3)
(D) “felizmente, mensagens direcionadas são uma for-
ma relativamente barata de comunicação” (parágrafo 
4)
(E) “Embora seja difícil prever exatamente” (parágrafo 
5)
102. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM 
ÁREA”/2021
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Relacionamento com o dinheiro
Desde cedo, começamos a lidar com uma série de si-
tuações ligadas ao dinheiro. Para tirar melhor proveito do 
seu dinheiro, é muito importante saber como utilizá-lo da 
forma mais favorável a você. 
LÍNGUA PORTUGUESA
61
a solução para o seu concurso!
Editora
O aprendizado e a aplicação de conhecimentos práti-
cos de educação financeira podem contribuir para melho-
rar a gestão de nossas finanças pessoais, tornando nossas 
vidas mais tranquilas e equilibradas sob o ponto de vista 
financeiro.
Se pararmos para pensar, estamos sujeitos a um mun-
do financeiro muito mais complexo que o das gerações 
anteriores. No entanto, o nível de educação financeira da 
população não acompanhou esse aumento de comple-
xidade. A ausência de educação financeira, aliada à faci-
lidade de acesso ao crédito, tem levado muitas pessoas 
ao endividamento excessivo, privando-as de parte de sua 
renda em função do pagamento de prestações mensais 
que reduzem suas capacidades de consumir produtos que 
lhes trariam satisfação.
Infelizmente, não faz parte do cotidiano da maioria 
das pessoas buscar informações que as auxiliem na gestão 
de suas finanças. Para agravar essa situação, não há uma 
cultura coletiva, ou seja, uma preocupação da sociedade 
organizada em torno do tema. Nas escolas, pouco ou nada 
é falado sobre o Assunto: As empresas, não compreenden-
do a importância de ter seus funcionários alfabetizados fi-
nanceiramente, também não investem nessa área. Similar 
problema é encontrado nas famílias, nas quais não há o 
hábito
de reunir os membros para discutir e elaborar um 
orçamento familiar. Igualmente entre os amigos, assuntos 
ligados à gestão financeira pessoal muitas vezes são con-
siderados invasão de privacidade e pouco se conversa em 
torno do tema. Enfim, embora todos lidem diariamente 
com dinheiro, poucos se dedicam a gerir melhor seus re-
cursos.
A educação financeira pode trazer diversos benefícios, 
entre os quais, possibilitar o equilíbrio das finanças pesso-
ais, preparar para o enfrentamento de imprevistos finan-
ceiros e para a aposentadoria, qualificar para o bom uso 
do sistema financeiro, reduzir a possibilidade de o indiví-
duo cair em fraudes, preparar o caminho para a realização 
de sonhos, enfim, tornar a vida melhor.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Caderno de Educação 
Financeira – Gestão de Finanças Pessoais. Brasília. BCB, 
2013. p. 12. Adaptado.
O texto tem o objetivo primordial de
(A) ensinar a gerir as finanças pessoais de maneira efi-
caz.
(B) sensibilizar sobre a importância da educação finan-
ceira.
(C) prevenir quanto aos perigos do acesso facilitado ao 
crédito.
(D) alertar para a complexidade maior do mundo fi-
nanceiro atual.
(E) sugerir a incorporação do hábito de elaborar orça-
mento familiar.
103. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO/2018
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
A questão baseia no texto apresentado abaixo. O vício 
da tecnologia
Entusiastas de tecnologia passaram a semana com os 
olhos voltados para uma exposição de novidades eletrôni-
cas realizada recentemente nos Estados Unidos. Entre as 
inovações, estavam produtos relacionados a experiências 
de realidade virtual e à utilização de inteligência artificial 
— que hoje é um dos temas que mais desperta interesse 
em profissionais da área, tendo em vista a ampliação do 
uso desse tipo de tecnologia nos mais diversos segmentos.
Mais do que prestar atenção às novidades lançadas no 
evento, vale refletir sobre o motivo que nos leva a uma 
ansiedade tão grande para consumir produtos que prome-
tem inovação tecnológica. Por que tanta gente se dispõe a 
dormir em filas gigantescas só para ser um dos primeiros 
a comprar um novo modelo de smartphone? Por que nos 
dispomos a pagar cifras astronômicas para comprar apare-
lhos que não temos sequer certeza de que serão realmen-
te úteis em nossas rotinas?
A teoria de um neurocientista da Universidade de Ox-
ford (Inglaterra) ajuda a explicar essa “corrida desenfrea-
da” por novos gadgets. De modo geral, em nosso processo 
evolutivo como seres humanos, nosso cérebro aprendeu a 
suprir necessidades básicas para a sobrevivência e a per-
petuação da espécie, tais como sexo, segurança e status 
social.
Nesse sentido, a compra de uma novidade tecnológica 
atende a essa última necessidade citada. nós nos sentimos 
melhores e superiores, ainda que momentaneamente, 
quando surgimos em nossos círculos sociais com um pro-
duto que quase ninguém ainda possui.
Foi realizado um estudo de mapeamento cerebral que 
mostrou que imagens de produtos tecnológicos ativavam 
partes do nosso cérebro idênticas às que são ativadas 
quando uma pessoa muito religiosa se depara com um ob-
jeto sagrado. Ou seja, não seria exagero dizer que o vício 
em novidades tecnológicas é quase uma religião para os 
mais entusiastas.
O ato de seguir esse impulso cerebral e comprar o mais 
novo lançamento tecnológico dispara em nosso cérebro a 
liberação de um hormônio chamado dopamina, respon-
sável por nos causar sensações de prazer. Ele é liberado 
quando nosso cérebro identifica algo que represente uma 
recompensa.
O grande problema é que a busca excessiva por re-
compensas pode resultar em comportamentos impulsi-
vos, que incluem vícios em jogos, apego excessivo a re-
des sociais e até mesmo alcoolismo. No caso do consumo, 
podemos observar a situação problematizada aqui. gasto 
excessivo de dinheiro em aparelhos eletrônicos que nem 
sempre trazem novidade –– as atualizações de modelos de 
LÍNGUA PORTUGUESA
6262
a solução para o seu concurso!
Editora
smartphones, por exemplo, na maior parte das vezes apre-
sentam poucas mudanças em relação ao modelo anterior, 
considerando-se seu preço elevado. Em outros casos, gas-
ta-se uma quantia absurda em algum aparelho novo que 
não se sabe se terá tanta utilidade prática ou inovadora no 
cotidiano.
No fim das contas, vale um lembrete que pode ajudar 
a conter os impulsos na hora de comprar um novo smar-
tphone ou alguma novidade de mercado. compare o efei-
to momentâneo da dopamina com o impacto de imaginar 
como ficarão as faturas do seu cartão de crédito com a 
nova compra. O choque ao constatar o rombo em seu or-
çamento pode ser suficiente para que você decida pensar 
duas vezes a respeito da aquisição.
DANA, S. O Globo. Economia. Rio de Janeiro, 16 jan. 
2018. Adaptado.
De acordo com o texto, o “vício tecnológico” pode ser 
explicado por
(A) curiosidade de testar produtos que envolvam expe-
riências de realidade virtual e de inteligência artificial.
(B) dependência de relacionamento virtual que só 
pode ser obtido pelo acesso a redes sociais.
(C) necessidade de transformar aparelhos em elemen-
tos sagrados pelo excesso de religiosidade.
(D) prazer produzido pelo status social derivado da uti-
lização de um produto que quase ninguém possui.
(E) tendência à manifestação de uma personalidade 
dominada por vícios como jogos de azar e alcoolismo.
104. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/MEDI-
CINA DO TRABALHO/2018
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
A questão baseia no texto apresentado abaixo. Quanto 
nós merecemos?
Lya Luft O ser humano é um animal que deu errado em 
várias coisas. A maioria das pessoas que conheço, se fizes-
se uma terapia, ainda que breve, haveria de viver melhor. 
Os problemas podiam continuar ali, mas elas aprenderiam 
a lidar com eles.
Sem querer fazer uma interpretação barata ou subir 
além do chinelo. como qualquer pessoa que tenha lido 
Freud e companhia, não raro penso nas rasteiras que o in-
consciente nos passa e em quanto nos atrapalhamos por 
achar que merecemos pouco.
Pessoalmente, acho que merecemos muito. nascemos 
para ser bem mais felizes do que somos, mas nossa cultu-
ra, nossa sociedade, nossa família não nos contaram essa 
história direito. Fomos onerados com contos de ogros so-
bre culpa, dívida, deveres e... mais culpa.
Um psicanalista me disse um dia.
– Minha profissão ajuda as pessoas a manter a cabeça 
à tona d’água. Milagres ninguém faz.
Nessa tona das águas da vida, por cima da qual nossa 
cabeça espia – se não naufragamos de vez –, somos asse-
diados por pensamentos nem sempre muito inteligentes 
ou positivos sobre nós mesmos.
As armadilhas do inconsciente, que é onde nosso pé 
derrapa, talvez nos façam vislumbrar nessa fenda obscura 
um letreiro que diz. “Eu não mereço ser feliz. Quem sou eu 
para estar bem, ter saúde, ter alguma segurança e alegria? 
Não mereço uma boa família, afetos razoavelmente segu-
ros, felicidade em meio aos dissabores”. Nada disso. Não 
nos ensinaram que “Deus faz sofrer a quem ama”?
Portanto, se algo começa a ir muito bem, possivelmen-
te daremos um jeito de que desmorone – a não ser que 
tenhamos aprendido a nos valorizar.
Vivemos o efeito de muita raiva acumulada, muito mal-
-entendido nunca explicado, mágoas infantis, obrigações 
excessivas e imaginárias. Somos ofuscados pelo danoso 
mito da mãe santa e da esposa imaculada e do homem 
poderoso, pela miragem dos filhos mais que perfeitos, do 
patrão infalível e do governo sempre confiável. Sofremos 
sob o peso de quanto “devemos” a todas essas entidades 
inventadas, pois, afinal, por trás delas existe apenas gente, 
tão frágil quanto nós.
Esses fantasmas nos questionam, mãos na cintura, so-
brancelhas iradas.
– Ué, você está quase se livrando das drogas, está qua-
se conquistando a pessoa amada, está quase equilibrando 
sua relação com a família, está quase obtendo sucesso, 
vive com alguma tranquilidade
financeira... será que você merece? Veja lá!
Ouvindo isso, assustados
réus, num ato nada falho ti-
ramos o tapete de nós mesmos e damos um jeito de nos 
boicotar – coisa que aliás fazemos demais nesta curta vida. 
Escolhemos a droga em lugar da lucidez e da saúde; nos 
fechamos para os afetos em lugar de lhes abrir espaço; 
corremos atarantados em busca de mais dinheiro do que 
precisaríamos; se vamos bem em uma atividade, ficamos 
inquietos e queremos trocar; se uma relação floresce, vira-
mos críticos mordazes ou traímos o outro, dando um jeito 
de podar carinho, confiança ou sensualidade.
Se a gente pudesse mudar um pouco essa perspectiva, 
e não encarar drogas, bebida em excesso, mentira, egoís-
mo e isolamento como “proibidos”, mas como uma opção 
burra e destrutiva, quem sabe poderíamos escolher coisas 
que nos favorecessem. E não passar uma vida inteira afas-
tando o que poderia nos dar alegria, prazer, conforto ou 
serenidade.
No conflitado e obscuro território do inconsciente, que 
o velho sábio Freud nos ensinaria a arejar e iluminar, ainda 
nos consideramos maus meninos e meninas, crianças mal-
comportadas que merecem castigo, privação, desperdício 
de vida. Bom, isso também somos nós. estranho animal 
que nasceu precisando urgente de conserto.
LÍNGUA PORTUGUESA
63
a solução para o seu concurso!
Editora
Alguém sabe o endereço de uma oficina boa, barata, 
perto de casa – ah, e que não lide com notas frias?
Disponível em. <http.//arquivoetc.blogspot.com.
br/2005/12/ veja-lya-luft-quanto-ns-merecemos.html>. 
Acesso em. 16 mar. 2018.
Ao longo do texto, a autora defende a tese de que nós, 
seres humanos, somos um estranho animal que nasceu 
precisando urgentemente de conserto porque
(A) desconsideramos o que diz Freud.
(B) mantemos a cabeça à tona d’água.
(C) lemos contos de ogros sobre culpa.
(D) adotamos atitudes de autossabotagem.
(E) encaramos as drogas como coisa proibida.
105. CESGRANRIO - ADM JR (TRANSPETRO)/TRANS-
PETRO/2018
Avsão.
106. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ENFERMAGEM DO TRABALHO/2018
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Portugueses no Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é o grande centro da imigração por-
tuguesa até meados dos anos cinquenta do século passa-
do, quando chega a ser a “terceira cidade portuguesa do 
mundo”, possuindo 196 mil portugueses — um décimo de 
sua população urbana. Ali, os portugueses dedicam-se ao 
comércio, sobretudo na área dos comestíveis, como os ca-
fés, as panificações, as leitarias, os talhos, além de outros 
ramos, como os das papelarias e lojas de vestuários. Fora 
do comércio, podem exercer as mais variadas profissões, 
como atividades domésticas ou as de barbeiros e alfaiates. 
Há, de igual forma, entre os mais afortunados, aqueles li-
gados à indústria, voltados para construção civil, o mobili-
ário, a ourivesaria e o fabrico de bebidas.
A sua distribuição pela cidade, apesar da não forma-
ção de guetos, denota uma tendência para a sua concen-
tração em determinados bairros, escolhidos, muitas das 
vezes, pela proximidade da zona de trabalho. No Centro 
da cidade, próximo ao grande comércio, temos um grupo 
significativo de patrícios e algumas associações de porte, 
como o Real Gabinete Português de Leitura e o Liceu Lite-
rário Português. Nos bairros da Cidade Nova, Estácio de 
Sá, Catumbi e Tijuca, outro ponto de concentração da co-
lônia, se localizam outras associações portuguesas, como 
a Casa de Portugal e um grande número de casas regio-
nais. Há, ainda, pequenas concentrações nos bairros pe-
riféricos da cidade, como Jacarepaguá, originalmente for-
mado por quintas de pequenos lavradores; nos subúrbios, 
como Méier e Engenho Novo; e nas zonas mais privilegia-
das, como Botafogo e restante da zona sul carioca, área 
nobre da cidade a partir da década de cinquenta, preferida 
pelos mais abastados.
PAULO, Heloísa. Portugueses no Rio de Janeiro. salaza-
ristas e opositores em manifestação na cidade. In. ALVES, 
Ida et alii. 450 Anos de Portugueses no Rio de Janeiro. Rio 
de Janeiro. Ofi cina
Raquel, 2017, pp. 260-1. Adaptado.
Segundo as informações do Texto, o perfil dos portu-
gueses que habitavam o Rio de Janeiro em meados do sé-
culo passado está adequadamente traçado em.
(A) Moravam em bairros pobres, próximos a seus lo-
cais de trabalho, e tinham profissões simples.
(B) Dedicavam-se à formação de grupos literários e fol-
clóricos e se agrupavam em bairros exclusivos para sua 
comunidade.
(C) Eram trabalhadores de variadas atividades profis-
sionais e procuravam residir em áreas perto de suas 
zonas de trabalho.
(D) Ocupavam pontos variados da cidade, distribuin-
do-se em proporção semelhante por bairros da perife-
ria, do Centro e da zona sul.
(E) Tinham profissões que correspondiam às oportuni-
dades de trabalho que recebiam, sem necessidade de 
alguma formação especializada.
107. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ENFERMAGEM DO TRABALHO/2018
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Portugueses no Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é o grande centro da imigração por-
tuguesa até meados dos anos cinquenta do século passa-
do, quando chega a ser a “terceira cidade portuguesa do 
mundo”, possuindo 196 mil portugueses — um décimo de 
sua população urbana. Ali, os portugueses dedicam-se ao 
comércio, sobretudo na área dos comestíveis, como os ca-
fés, as panificações, as leitarias, os talhos, além de outros 
ramos, como os das papelarias e lojas de vestuários. Fora 
do comércio, podem exercer as mais variadas profissões, 
como atividades domésticas ou as de barbeiros e alfaiates. 
Há, de igual forma, entre os mais afortunados, aqueles li-
gados à indústria, voltados para construção civil, o mobili-
ário, a ourivesaria e o fabrico de bebidas.
A sua distribuição pela cidade, apesar da não forma-
ção de guetos, denota uma tendência para a sua concen-
tração em determinados bairros, escolhidos, muitas das 
vezes, pela proximidade da zona de trabalho. No Centro 
da cidade, próximo ao grande comércio, temos um grupo 
significativo de patrícios e algumas associações de porte, 
como o Real Gabinete Português de Leitura e o Liceu Lite-
rário Português. Nos bairros da Cidade Nova, Estácio de 
Sá, Catumbi e Tijuca, outro ponto de concentração da co-
lônia, se localizam outras associações portuguesas, como 
a Casa de Portugal e um grande número de casas regio-
nais. Há, ainda, pequenas concentrações nos bairros pe-
riféricos da cidade, como Jacarepaguá, originalmente for-
LÍNGUA PORTUGUESA
6464
a solução para o seu concurso!
Editora
mado por quintas de pequenos lavradores; nos subúrbios, 
como Méier e Engenho Novo; e nas zonas mais privilegia-
das, como Botafogo e restante da zona sul carioca, área 
nobre da cidade a partir da década de cinquenta, preferida 
pelos mais abastados.
PAULO, Heloísa. Portugueses no Rio de Janeiro. salaza-
ristas e opositores em manifestação na cidade. In. ALVES, 
Ida et alii. 450 Anos de Portugueses no Rio de Janeiro. Rio 
de Janeiro. Ofi cina
Raquel, 2017, pp. 260-1. Adaptado.
Segundo o Texto, os portugueses somavam 196 mil ha-
bitantes na cidade que era a terceira cidade portuguesa 
do mundo, número que correspondia a um décimo de sua 
população urbana.
Isso significa que havia cerca de 1.960.000 habitantes
(A) na cidade do Rio de Janeiro.
(B) na cidade de Lisboa.
(C) comparando-se o Rio de Janeiro com Lisboa.
(D) somando-se o Rio de Janeiro com Lisboa.
(E) em todo o mundo português.
108. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRO-
DUÇÃO I/2018
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
Gente Humilde
Tem certos dias em que eu penso em minha gente 
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente
Feito um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio 
Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar 
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar
São casas simples com cadeiras na calçada 
E na fachada escrito em cima que é um lar 
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me
dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio peço a Deus por minha gente 
É gente humilde, que vontade de chorar.
SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORA-
ES, V. Gente humilde. Intérprete. Chico Buarque. In. C.B. 
Hollanda nº 4. Direção de produção. Manoel Barebein. Rio 
de Janeiro. Companhia
Brasileira de Discos, p1970. 1 disco sonoro. Lado 1, fai-
xa 4.
No Texto I, o trecho “E aí me dá uma tristeza no meu 
peito/ Feito um despeito de eu não ter como lutar” ex-
pressa a
(A) profunda inveja que o autor tem dos mais pobres.
(B) devastação causada pela limitação material viven-
ciada pelo autor.
(C) melancolia causada pelo sentimento de impotên-
cia do autor.
(D) amargura do autor com a hipocrisia dos homens.
(E) indiferença do autor frente à existência dos mais 
pobres.
109. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRO-
DUÇÃO I/2018
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Texto I
Gente Humilde
Tem certos dias em que eu penso em minha gente 
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente 
Feito um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio 
Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar 
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar
São casas simples com cadeiras na calçada 
E na fachada escrito em cima que é um lar 
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio peço a Deus por minha gente É gen-
te humilde, que vontade de chorar.
SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORA-
ES, V. Gente humilde. Intérprete. Chico Buarque. In. C.B. 
Hollanda nº 4. Direção de produção. Manoel Barebein. Rio 
de Janeiro. Companhia
Brasileira de Discos, p1970. 1 disco sonoro. Lado 1, fai-
xa 4.
O Texto I como um todo expressa sentimentos de
(A) impotência e tristeza
(B) insegurança e medo
(C) indiferença e desprezo
(D) melancolia e luto
(E) conformismo e rancor
110. CESGRANRIO - ASS (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/AD-
MINISTRATIVO I/2018
Assunto: Interpretação de Textos (compreensão)
Mobilidade e acessibilidade desafiam cidades
A população do mundo chegou, em 2011, à marca ofi-
cial de 7 bilhões de pessoas. Desse total, parte cada vez 
maior vive nas cidades. em 2010, esse contingente supe-
rou os 50% dos habitantes do planeta, e até 2050 prevê-se 
que mais de dois terços da população mundial será urba-
na.
LÍNGUA PORTUGUESA
65
a solução para o seu concurso!
Editora
No Brasil, a população urbana já representa 84,4% do 
total, de acordo com o Censo 2010. É preciso, então, que 
questões de mobilidade e acessibilidade urbana passem a 
ser discutidas.
No passado, a noção de mobilidade era estreitamen-
te ligada ao automóvel. Hoje, como resultado, os mora-
dores de grande maioria das cidades brasileiras lidam 
diariamente com congestionamentos insuportáveis, que 
causam enormes perdas. Isso, sem falar no alto índice de 
mortes em vias urbanas do país. Depreendemos daí que 
a dependência do automóvel como meio de transporte é 
um fator que impede a mobilidade urbana.
É importante investir em infraestrutura pedestre, ciclo-
viária e em sistemas mais eficazes e adequados de ônibus. 
Ao mesmo tempo, podemos desenvolver cidades mais 
acessíveis, onde a maior parte dos serviços esteja próxima 
às moradias e haja opções de transporte não motorizado 
para nos locomovermos.
BROADUS, V. Portal Mobilize Brasil. 16 jul. 2012. Dis-
ponível em. <http.//www.mobilize.org.br/noticias/2419/
mobilidade-acessibilidade- e-defi ciencias-fi sicas.html>. 
Acesso em. 9 jul. 2018. Adaptado.
Glossário.
Mobilidade urbana – É a facilidade de locomoção das 
entre as diferentes zonas de uma cidade.
Acessibilidade urbana – É a garantia de condições às 
pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade re-
duzida,
No segundo parágrafo, o texto defende a necessidade 
de discutir questões relativas à mobilidade urbana.
Antes disso, o texto refere-se à
(A) ampliação da população urbana mundial
(B) diminuição da distância entre casa e trabalho
(C) imobilidade urbana causada pelo automóvel
(D) importância do investimento em infraestrutura
(E) paralisação do trânsito das grandes cidades
GABARITO
1 A
2 D
3 A
4 E
5 D
6 D
7 A
8 B
9 E
10 C
11 A
12 B
13 B
14 B
15 C
16 D
17 E
18 D
19 E
20 A
21 E
22 C
23 B
24 B
25 C
26 B
27 A
28 B
29 B
30 A
31 D
32 E
33 A
34 B
35 B
36 E
37 B
38 A
39 D
40 D
41 C
42 C
43 D
44 D
45 C
46 A
47 E
48 C
49 D
50 E
51 A
52 A
53 E
LÍNGUA PORTUGUESA
6666
a solução para o seu concurso!
Editora
54 E
55 E
56 B
57 E
58 D
59 B
60 C
61 A
62 B
63 B
64 A
65 D
66 A
67 C
68 E
69 B
70 D
71 A
72 D
73 A
74 D
75 D
76 E
77 B
78 D
79 E
80 C
81 C
82 C
83 A
84 E
85 B
86 C
87 D
88 B
89 A
90 C
91 B
92 D
93 E
94 C
95 B
96 D
97 C
98 D
99 A
100 A
101 D
102 B
103 D
104 D
105 D
106 C
107 A
108 C
109 A
110 A
ANOTAÇÕES
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
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67
a solução para o seu concurso!
Editora
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA
1. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELE-
TRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM SEGURANÇA DE ÁREA 
PROTEGIDA DE NUCLEAR/2022
Assunto: Números inteiros (propriedades, operações, 
módulo etc)
Sejam a, b e c números reais tais que a ≠ 0 e a < b < c.
É necessariamente verdadeiro que
(A) a . b < b . c
(B) b - a < c - b
(C) 
(D) a . b < a . c
(E) a + b < a + c
2. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2018
Assunto: Números inteiros (propriedades, operações, 
módulo etc)
Considere o conjunto A cujos 5 elementos são núme-
ros inteiros, e o conjunto B formado por todos os possíveis 
produtos de três elementos de A. Se B = {–30, –20, –12, 
0, 30}, qual o valor da soma de todos os elementos de A?
(A) 5
(B) 3
(C) 12
(D) 8
(E) –12
3. CESGRANRIO - ASS (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/ADMI-
NISTRATIVO I/2018
Assunto: Números inteiros (propriedades, operações, 
módulo etc)
Um menino escreveu todos os números inteiros de 
10 até 80. Depois trocou cada um desses números pela 
soma de seus algarismos, formando, de acordo com esse 
processo, uma lista. Por exemplo, o número 23 foi trocado 
pelo número 5, pois 2 + 3 = 5, e o número 68 foi trocado 
pelo número 14, pois 6 + 8 = 14.
Ao final do processo, quantas vezes o número 9 figura-
va na lista criada pelo menino?
(A) 3
(B) 5
(C) 6
(D) 7
(E) 8
4. CESGRANRIO - TEC BAN (BASA)/BASA/2022
Assunto: Porcentagem
Em outubro de 2021, segundo dados do Banco Cen-
tral, os saques nas cadernetas de poupança superaram os 
depósitos em cerca de R$7,4 bilhões. Foram R$278 bilhões 
em depósitos e R$285,4 bilhões em saques, aproximada-
mente, no período.
Disponível em. <https.//g1.globo.com/economia/ no-
ticia /2021/11/05/saques-na-poupanca-superam-depo-
sitos-em- -r-743-bilhoes-em-outubro.ghtml>. Acesso em. 
12 nov. 21. Adaptado.
Tomando-se como base o valor total dos depósitos, a 
diferença percentual entre os totais
de retirada e de depó-
sitos, no mês de outubro de 2021,
(A) foi de menos de 2%.
(B) ficou entre 2% e 8%.
(C) ficou entre 8% e 14%.
(D) ficou entre 14% e 20%.
(E) foi superior a 20%.
5. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELE-
TRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM SEGURANÇA DE ÁREA 
PROTEGIDA DE NUCLEAR/2022
Assunto: Porcentagem
Na tentativa de atrair clientela, um hotel passou a co-
brar por 4 diárias o mesmo valor que cobrava por 3 diárias, 
o que implica um desconto, no preço da diária, de
(A) 20%
(B) 25%
(C) 30%
(D) 33%
(E) 75%
6. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELE-
TRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM SEGURANÇA DE ÁREA 
PROTEGIDA DE NUCLEAR/2022
Assunto: Porcentagem
Por conta de uma doença, um homem precisou fazer 
uma dieta extremamente rigorosa. Nas duas primeiras se-
manas de dieta, ele perdeu 12,5% de sua massa corpórea 
e, na semana seguinte, ele perdeu mais 5kg, ficando com 
MATEMÁTICA
6868
a solução para o seu concurso!
Editora
81,25% da massa que tinha logo antes do início da dieta.
Qual era a massa corpórea do homem, em quilogra-
mas, duas semanas depois do início da dieta?
(A) 60
(B) 65
(C) 70
(D) 75
(E) 80
7. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELE-
TRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM SEGURANÇA DE ÁREA 
PROTEGIDA DE NUCLEAR/2022
Assunto: Porcentagem
Uma sala é usada no dia a dia para mostrar aos visi-
tantes o funcionamento da empresa. Nessas visitas, por 
segurança, apenas 28 pessoas podem ingressar na sala, o 
que corresponde a 80% de sua capacidade.
Na festa de fim de ano, a mesma sala será usada para 
uma confraternização, mas sem a restrição de segurança, 
ou seja, com a capacidade total.
Quantas pessoas, no máximo, podem participar da 
confraternização?
(A) 28
(B) 30
(C) 32
(D) 35
(E) 40
8. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELE-
TRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM SEGURANÇA DE ÁREA 
PROTEGIDA DE NUCLEAR/2022
Assunto: Porcentagem
O funcionário de uma loja cometeu um erro ao rea-
justar o preço de um produto. ele aumentou o preço em 
80%, quando o percentual correto de aumento era de 
40%. Após o aumento de 80%, o produto passou a custar 
R$ 450,00.
Se o funcionário tivesse dado o aumento correto, de 
40%, o produto teria passado a custar
(A) R$ 126,00
(B) R$ 270,00
(C) R$ 290,00
(D) R$ 350,00
(E) R$ 410,00
9. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Porcentagem
Uma empresa paga um salário bruto mensal de R$ 
1.000,00 a um de seus funcionários. Além desses hono-
rários, a empresa deve recolher o FGTS desse empregado.
Sabendo-se que o valor pago corresponde a, aproxi-
madamente, 8,33% do salário bruto, qual o valor pago, a 
título de FGTS, por esse funcionário?
(A) R$ 1.008,33
(B) R$ 8,33
(C) R$ 83,30
(D) R$ 991,67
(E) R$ 1.083,30
10. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Porcentagem
Uma profissional liberal comprou dois apartamentos 
com o objetivo de vendê-los. Na venda do primeiro deles, 
obteve um lucro de 36% sobre o preço de compra e, na 
do segundo, um lucro de 12%, também sobre o preço de 
compra. Ela recebeu por essas duas vendas uma quantia 
27% maior do que a soma das quantias pagas na compra 
dos dois apartamentos.
Nessas condições, sendo P a quantia paga pelo primei-
ro apartamento, e S a quantia paga pelo segundo, a razão 
P/S é igual a
(A) 8/5
(B) 5/3
(C) 12/5
(D) 17/14
(E) 9/8
11. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNO-
LOGIA/2021
Assunto: Porcentagem
Durante um atendimento, o cliente de um banco re-
lata ao gerente de atendimento sua disponibilidade para 
investir R$400.000,00. O gerente tem ao seu dispor 5 op-
ções de investimento. renda fixa, CDB, fundo de ações, LCI 
e LCA. Ao cliente foi oferecida uma carteira diversificada 
de 20%, 10%, 30%, 15% e 25%, respectivamente.
Sendo assim, verifica-se que o valor sugerido para
(A) renda fixa foi de R$80.000,00
(B) CDB foi de R$60.000,00
(C) fundo de ações foi de R$40.000,00
(D) LCI foi de R$100.000,00
(E) LCA foi de R$120.000,00
12. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNO-
LOGIA/2021
Assunto: Porcentagem
Uma central de assistência técnica de celulares traba-
lha com três modelos de um mesmo fabricante. Para me-
lhor organizar seu sistema, foi medido o tempo de serviço 
para o conserto de cada aparelho, desde a chegada do pe-
dido de manutenção até a entrega do aparelho conserta-
do, e cada um desses prazos foi classificado como Curto, 
Médio ou Longo.
A Tabela abaixo mostra a distribuição dos tempos de 
serviço para cada um dos três modelos aos quais a empre-
sa prestou assistência em 2020.
MATEMÁTICA
69
a solução para o seu concurso!
Editora
Modelo Tempo de Serviço
Curto Médio Longo
Modelo A 10% 20% 70%
Modelo B 20% 50% 30%
Modelo C 40% 20% 40%
Considerando-se que, ao longo do ano de 2020, essa 
empresa reparou 1.000 unidades do modelo A, 600 uni-
dades do modelo B e 400 unidades do modelo C, qual foi 
a porcentagem destes atendimentos, nesse período, que 
tiveram tempo de serviço Curto ou Médio?
(A) 29%
(B) 48%
(C) 52%
(D) 58%
(E) 96%
13. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO/2018
Assunto: Porcentagem
O preço de um determinado produto sofreu exata-
mente três reajustes sucessivos, um em cada mês do úl-
timo trimestre de 2017. O Quadro a seguir mostra a va-
riação percentual do preço em cada mês, na comparação 
com o mês imediatamente anterior.
Assim, o aumento percentual acumulado do preço 
desse produto nesse último trimestre de 2017 pertence 
ao intervalo.
(A) 19,00% a 19,49%
(B) 19,50% a 19,99%
(C) 20,00% a 20,49%
(D) 20,50% a 20,99%
(E) 21,00% a 21,49%
14. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ECONOMIA/2018
Assunto: Porcentagem
Uma empresa executou um plano de redução progres-
siva do preço de seu principal produto, ao longo do se-
gundo semestre de 2017. Sempre em regime de incidên-
cia composta, o preço sofreu seis reduções, das quais três 
delas foram de 20% cada, e as três restantes foram de 10% 
cada.
A redução de preço acumulada no semestre é mais 
próxima de
(A) 85%
(B) 80%
(C) 68%
(D) 63%
(E) 58%
15. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ECONOMIA/2018
Assunto: Porcentagem
Uma das medidas mais usadas em Administração Fi-
nanceira é o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), 
que é o quociente entre o lucro líquido e o patrimônio lí-
quido. Assim, se de um ano para o seguinte, o patrimônio 
líquido de uma empresa crescer 5%, e o seu lucro líquido 
aumentar 15,5%, o ROE dessa empresa terá um aumento 
percentual de
(A) 3,1%
(B) 5,5%
(C) 10,0%
(D) 10,5%
(E) 15,0%
16. CESGRANRIO - TEC BAN (BASA)/BASA/2018
Assunto: Porcentagem
Para que seja possível administrar as vendas de uma 
empresa, é necessário estimar a demanda do mercado. 
Considere que uma cidade tenha 300.000 habitantes que 
consomem dois sabonetes por mês e que a participação 
da empresa X no mercado de sabonetes é de 30%. A de-
manda mensal por sabonetes da empresa X é de
(A) 60.000 unidades
(B) 90.000 unidades
(C) 120.000 unidades
(D) 180.000 unidades
(E) 240.000 unidades
17. CESGRANRIO - TEC JR (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/AMBIENTAL/2018
Assunto: Porcentagem
Um artesão vende suas pulseiras com 60% de lucro 
sobre o seu custo. Normalmente, seus fregueses pedem 
descontos na hora da compra. Qual o maior percentual de 
desconto sobre o preço de venda que ele pode oferecer 
para não ter prejuízo?
(A) 22,5%
(B) 37,5%
(C) 10%
(D) 40%
(E) 60%
18. CESGRANRIO - TEC JR (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE JÚNIOR/2018
Assunto: Porcentagem
O Gráfico a seguir mostra a evolução do volume mo-
vimentado em terminais e oleodutos pela Transpetro, em 
milhões de metros cúbitos, de 2012 a 2016.
MATEMÁTICA
7070
a solução para o seu concurso!
Editora
Relatório de Administração do Ano 2016. Transpetro. 
Disponível em. <http.//www.transpetro.com.br/pt_br/ 
acesso-a-informacao/institucional/relatorios.html>. Aces-
so em. mar. 2018.
A maior variação percentual anual absoluta, ocorri-
da de um ano para o seguinte, do volume movimentado 
em terminais e oleodutos no período apresentado, foi de 
aproximadamente
(A) 2,6%
(B) 3,8%
(C) 5,5%
(D) 6,6%
(E)
7,4%
19. CESGRANRIO - ANA JR (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/COMERCIALIZAÇÃO E LOGÍSTICA JÚNIOR/TRANS-
PORTE MARÍTIMO/2018
Assunto: Porcentagem
O gráfico a seguir apresenta a evolução da movimen-
tação de cargas nos portos brasileiros, de 2010 a 2017, 
segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários 
(ANTAQ).
Disponível em.< http.//portal.antaq.gov.br/wp
-content/uploads/ 2018/02/20180112_Anu%C3%A-
1rio_2017_v4-4-vers%C3%A3o- -final.pdf>. Acesso em. 15 
mar. 2018. Adaptado.
Segundo esses dados, a movimentação, em toneladas, 
realizada nos portos privados representa, em relação ao 
total movimentado (portos privados e públicos), um per-
centual de, aproximadamente,
(A) 33,6%
(B) 36,4%
(C) 66,4%
(D) 68,6%
(E) 72,1%
20. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2018
Assunto: Porcentagem
O dono de uma loja deu um desconto de 20% sobre o 
preço de venda (preço original) de um de seus produtos 
e, ainda assim, obteve um lucro de 4% sobre o preço de 
custo desse produto.
Se vendesse pelo preço original, qual seria o lucro ob-
tido sobre o preço de custo?
(A) 40%
(B) 30%
(C) 10%
(D) 20%
(E) 25%
21. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2018
Assunto: Porcentagem
Uma empresa cria uma campanha que consiste no 
sorteio de cupons premiados. O sorteio será realizado em 
duas etapas. Primeiramente, o cliente lança uma moeda 
honesta.
se o resultado for “cara”, o cliente seleciona, aleatoria-
mente, um cupom da urna 1; se o resultado for “coroa”, o 
cliente seleciona, aleatoriamente, um cupom da urna 2.
Sabe-se que 30% dos cupons da urna 1 são premiados, 
e que 40% de todos os cupons são premiados.
Antes de começar o sorteio, a proporção de cupons 
premiados na urna 2 é de
(A) 50%
(B) 25%
(C) 5%
(D) 10%
(E) 15%
22. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Porcentagem
A mensalidade da faculdade de Rafael custa R$ 
1.560,00.
Entretanto, efetuando o pagamento até a data do ven-
cimento, Rafael tem direito a 15% de desconto. O valor da 
mensalidade da faculdade de Rafael, quando paga até a 
data de vencimento, é
(A) R$ 234,00
(B) R$ 780,00
(C) R$ 1.092,00
(D) R$ 1.326,00
(E) R$ 1.334,00
MATEMÁTICA
71
a solução para o seu concurso!
Editora
23. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Porcentagem
Na instalação de um botijão de gás, deve-se utilizar 
uma mangueira de PVC apropriada, cujo comprimento 
deve ser de, no mínimo, 80 cm e, no máximo, 125 cm. 
Uma pessoa utilizou uma mangueira cujo comprimento é 
20% maior do que o comprimento mínimo indicado.
Qual o comprimento da mangueira utilizada?
(A) 86 cm
(B) 96 cm
(C) 100 cm
(D) 116 cm
(E) 150 cm
24. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Porcentagem
Marcelo devia certa quantia a Pedro e prometeu que 
pagaria a dívida no dia 10 de maio. No dia combinado, 
Marcelo levou apenas R$ 120,00. Esse valor correspondia 
a somente 40% de sua dívida, e ele prometeu quitar, no 
último dia do mesmo mês, o valor restante.
Quanto Marcelo deverá dar a Pedro em 31 de maio?
(A) R$ 360,00
(B) R$ 300,00
(C) R$ 280,00
(D) R$ 180,00
(E) R$ 160,00
25. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/2018
Assunto: Porcentagem
Após receber um desconto de 20%, o preço de um pro-
duto passou a ser igual a R$ 72,00.
Se o desconto dado tivesse sido de 30%, então o preço 
do produto passaria a ser igual a
(A) R$ 48,00
(B) R$ 62,00
(C) R$ 108,00
(D) R$ 82,00
(E) R$ 63,00
26. CESGRANRIO - ASS (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/AD-
MINISTRATIVO I/2018
Assunto: Porcentagem
Um jogador de futebol profissional treina cobrança 
de pênaltis após o treino coletivo, visando a alcançar uma 
meta de 96% de aproveitamento. Ele cobrou 20 penalida-
des com aproveitamento de 95%.
Quantos pênaltis deve cobrar ainda, no mínimo, para 
que atinja exatamente a meta desejada?
(A) 1
(B) 3
(C) 4
(D) 5
(E) 10
27. CESGRANRIO - ASS (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/AD-
MINISTRATIVO I/2018
Assunto: Porcentagem
Num curso de utilização de um software que edita 
imagens, todos os alunos abrem uma mesma imagem, e 
o professor pede que apliquem uma ampliação de 25% 
como primeiro exercício. Como o resultado não foi o satis-
fatório, o professor pediu que todos aplicassem uma redu-
ção de 20% na imagem ampliada. Como Aldo tinha certa 
experiência com o programa, desfez a ampliação de 25%.
Para obter o mesmo resultado que os demais alunos, 
após desfazer a ampliação, Aldo deve
(A) fazer uma ampliação de 5%
(B) fazer uma redução de 5%
(C) fazer uma ampliação de 10%
(D) fazer uma redução de 10%
(E) deixar a imagem como está.
28. CESGRANRIO - ASS (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/AD-
MINISTRATIVO I/2018
Assunto: Porcentagem
Num laboratório de testes de combustível, uma mis-
tura de X gramas a y% de álcool significa que y% dos X 
gramas da mistura é de álcool, e o restante, de gasolina. 
Um engenheiro está trabalhando com 3 misturas.
• Mistura A. 40g a 10% de álcool
• Mistura B. 50g a 20% de álcool
• Mistura C. 50g a 30% de álcool
Usando porções dessas misturas, ele elabora uma mis-
tura de 60g a 25% de álcool, e o restante das misturas ele 
junta em um frasco.
A taxa percentual de álcool da mistura formada no 
frasco onde ele despejou os restos é de
(A) 16,5%
(B) 17,5%
(C) 18%
(D) 22,5%
(E) 25%
29. CESGRANRIO - ASS (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/AD-
MINISTRATIVO I/2018
Assunto: Porcentagem
A Tabela abaixo apresenta o relatório sintetizado, com 
a discriminação das despesas de uma empresa nos anos 
de 2012 e 2013. Considere que a última linha da Tabela 
expressa o total das despesas, em cada ano.
Despesas por natureza 2013 2012
Despesas com pessoal (346.154) (314.742)
Depreciação e amortização (69.592) (63.000)
Serviços de fretes, aluguéis (267.996) (240.825)
MATEMÁTICA
7272
a solução para o seu concurso!
Editora
Materiais aplicados no v
engarrafamento e 
requalificação 
(21.245) (23.473)
Publicidade e propaganda (13.675) (10.112)
Outros 76.986) (78.318)
(795.648) (730.470)
Disponível em. <https.//www.liquigas.com.br/wps/
wcm/connect/db53a880443c0a4d8711ef8691413a-
fc/orcamento_investimento. pdf?MOD=AJPERES&CA-
CHEID=ROOTWORKSPACE-db53a880443c0a4d8711e-
f8691413afc-kpHXXCY>. Acesso em. 8 abr. 2018.
Adaptado.
O valor mais próximo do aumento percentual das des-
pesas totais em 2013, na comparação com 2012, é igual a
(A) 8,9%
(B) 9,1%
(C) 9,3%
(D) 9,5%
(E) 9,7%
30. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE/2018
Assunto: Porcentagem
Os estagiários de uma empresa combinaram fazer uma 
salada de frutas para seu lanche. A salada de frutas foi fei-
ta apenas com frutas de que todos gostam, o que levou à 
decisão de usarem apenas maçã, laranja e banana. No dia 
combinado, 20% dos estagiários levaram maçãs, 35% dos 
estagiários levaram laranjas e os 9 estagiários restantes le-
varam bananas.
Se todos levaram apenas um tipo de fruta, quantos es-
tagiários há na empresa?
(A) 18
(B) 20
(C) 35
(D) 40
(E) 45
31. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE/2018
Assunto: Porcentagem
Uma determinada empresa vem adotando uma polí-
tica de reajustes de preços, de modo que o preço de seu 
principal produto sofreu um reajuste de 10% em Set/2017. 
Em outubro do mesmo ano, o produto sofreu novo reajus-
te, agora de 5% sobre o valor do mês anterior e, um mês 
depois, um terceiro reajuste de 6% foi aplicado sobre o 
preço de outubro, de modo que os três reajustes foram 
sucessivos.
O valor mais próximo da variação percentual acumu-
lada nesse período, considerando exatamente os três rea-
justes apresentados, é
(A) 21,0%
(B) 21,5%
(C) 22,4%
(D) 22,8%
(E) 23,2%
32. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRO-
DUÇÃO I/2018
Assunto: Porcentagem
Certo chocolate era vendido em embalagens de 150 g. 
A empresa mudou a embalagem e passou a vendê-la com 
apenas 120 g de chocolate.
Qual foi a redução percentual na quantidade de cho-
colate?
(A) 20%
(B) 30%
(C) 40%
(D) 60%
(E) 80%
33. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRO-
DUÇÃO I/2018
Assunto: Porcentagem
Um quilograma de bananas custa, no atacado, R$ 2,80. 
No supermercado,
esse preço é 90% maior.
Quanto custa um quilograma de bananas no super-
mercado?
(A) R$ 2,52
(B) R$ 3,70
(C) R$ 4,32
(D) R$ 4,70
(E) R$ 5,32
34. CESGRANRIO - ASS (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/AD-
MINISTRATIVO I/2018
Assunto: Porcentagem
Um bar reajustou o preço de vários produtos. Pode-se 
ver, nas Figuras a seguir, como variou o preço do cafezinho, 
nos meses de maio e junho deste ano.
O reajuste no preço do cafezinho, mostrado acima, 
corresponde a um aumento de.
(A) 0,50%
(B) 20%
(C) 25%
(D) 30%
(E) 50%
MATEMÁTICA
73
a solução para o seu concurso!
Editora
35. CESGRANRIO - ASS (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/AD-
MINISTRATIVO I/2018
Assunto: Porcentagem
Em uma malha quadriculada composta por 100 qua-
dradinhos idênticos, foi desenhada e pintada uma figura 
de 5 lados, como se pode ver a seguir.
Assim, verifica-se que a região pintada corresponde a 
x% de toda a malha.
O valor de x é
(A) 34
(B) 35
(C) 36
(D) 37
(E) 38
36. CESGRANRIO - PROF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/
ECONOMIA/JÚNIOR/2018
Assunto: Porcentagem
Um tanque contém 4.000 litros de combustível, dos 
quais 24% são de álcool e 76% de gasolina. Um determina-
do volume de gasolina foi adicionado ao tanque, de modo 
que o combustível resultante ficou com 20% de álcool.
Quantos litros de gasolina foram despejados no tan-
que, para produzir essa alteração percentual?
(A) 800
(B) 820
(C) 900
(D) 960
(E) 980
37. CESGRANRIO - PROF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/
ECONOMIA/JÚNIOR/2018
Assunto: Porcentagem
Em um armazém, há somente dois tipos de botijões, 
em um total de 10.000 botijões dos quais 99% são do tipo 
A, e os restantes, do tipo B.
Após uma manobra, os operadores retiraram uma de-
terminada quantidade de botijões do tipo A, e nenhum do 
tipo B, de modo que 98% do total de botijões que ficaram 
no armazém são do tipo A.
A quantidade de botijões do tipo A que fica no arma-
zém após essa operação é igual a
(A) 100
(B) 200
(C) 490
(D) 4.900
(E) 5.000
38. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELE-
TRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM SEGURANÇA DE ÁREA 
PROTEGIDA DE NUCLEAR/2022
Assunto: Proporções. Grandezas proporcionais. Divi-
são em partes proporcionais
Todo ano, os organizadores de uma festa encomen-
dam copos de 300 mL em formato de prisma regular hexa-
gonal reto. Para a festa do próximo ano, os organizadores 
pediram que a fábrica também confeccionasse copos de 
500 mL, mantendo o mesmo formato e a mesma propor-
ção do copo de 300 mL, ou seja, os dois copos devem ser 
semelhantes.
Desprezando-se a espessura do material do copo, qual 
deve ser a razão entre o lado do hexágono da base do copo 
de 500 mL e do copo de 300 mL?
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
39. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ENGENHARIA DE PETRÓLEO/2018
Assunto: Proporções. Grandezas proporcionais. Divi-
são em partes proporcionais
A especificação da composição de um combustível 
comercializado no Brasil é de 27% de álcool e o restante 
de gasolina. Para testar os combustíveis nos postos para 
saber se estes estão dentro dessa proporção, é utilizado 
um tubo de 100 ml, onde se coloca inicialmente 50 ml de 
combustível e completa-se o tubo com outros 50 ml de
água. Considerando a densidade da água 1 g/ cm3, a 
do álcool 0,80 g/ cm3 e a da gasolina 0,70 g/ cm3, após 
alguns minutos de repouso, pode-se medir a fração
de gasolina no tubo.
Para que o combustível esteja na composição especi-
MATEMÁTICA
7474
a solução para o seu concurso!
Editora
ficada, tal medida deve corresponder a quantos mililitros 
de gasolina?
(A) 13,5
(B) 36,5
(C) 50,0
(D) 63,5
(E) 86,5
40. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/OPERADOR DE GÁS I/2018
Assunto: Proporções. Grandezas proporcionais. Divi-
são em partes proporcionais
A Figura mostra duas rodas dentadas que estão aco-
pladas. Sabe-se que, nessa situação, o número de dentes é 
inversamente proporcional ao número de voltas dadas por 
cada roda dentada.
Quando a menor roda (com 6 dentes) der 108 voltas 
completas, a maior (com 9 dentes) dará um número de 
voltas completas igual a
(A) 18
(B) 54
(C) 72
(D) 162
(E) 216
41. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELE-
TRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM SEGURANÇA DE ÁREA 
PROTEGIDA DE NUCLEAR/2022
Assunto: Regra de três simples
Uma bomba d’água esvazia uma piscina em 10 horas.
Se a vazão promovida pela bomba fosse 25% maior, 
em quanto tempo ela esvaziaria a piscina?
(A) 8h
(B) 7h30min
(C) 6h
(D) 5h
(E) 2h30min
42. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNO-
LOGIA/2021
Assunto: Regra de três simples
André, Bianca e Carol precisam pintar um painel de 
50m2. Para pintar 1m2, André gasta 12 minutos, Bianca 
gasta 20 minutos, e Carol, 15 minutos.
Supondo-se que os três pintaram, juntos, o mesmo 
painel, sem fazer pausas e a velocidades constantes, quan-
to tempo eles levaram para a conclusão da tarefa?
(A) 3h 40min
(B) 4h 10min
(C) 5h 50min
(D) 6h
(E) 6h 20min
43. CESGRANRIO - ANA SIS (TRANSPETRO)/TRANS-
PETRO/PROCESSOS DE NEGÓCIO/2018
Assunto: Regra de três simples
Uma equipe de desenvolvimento de software para 
Cálculo de Recursos Financeiros, composta de oito pesso-
as, planejou trabalhar 640 pessoas-hora em 2 semanas. 
Um analista de sistema, porém, teve problemas de saúde 
e faltou ao trabalho. Assim, a equipe só trabalhou 490 pes-
soas- hora.
Qual a eficiência aproximada de mão de obra do traba-
lho nessas duas semanas?
(A) 23%
(B) 31%
(C) 38%
(D) 77%
(E) 131%
44. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Regra de três simples
Dois metros cúbicos de GLP líquido “pesam” 1.140 kg.
Qual é o “peso” de 5 m 3 de GLP líquido?
(A) 2.350 kg
(B) 2.750 kg
(C) 2.850 kg
(D) 4.560 kg
(E) 5.700 kg
45. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Regra de três simples
Um pote com 300 g de geleia custava R$ 6,00. O fabri-
cante diminuiu o conteúdo do pote para 250 g e manteve 
o mesmo preço. Entretanto, o serviço de defesa ao consu-
midor exigiu que o fabricante reduzisse o preço do pote 
na mesma proporção da redução da quantidade de geleia.
Para cumprir essa exigência, o preço do pote de geleia 
foi reduzido em
(A) R$ 1,00
(B) R$ 2,00
(C) R$ 3,00
(D) R$ 4,00
(E) R$ 5,00
MATEMÁTICA
75
a solução para o seu concurso!
Editora
46. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Regra de três simples
Quando aceso em fogo baixo, o forno de um fogão 
comum consome 0,2 kg de gás por hora. Para assar um 
pernil, o forno permaneceu aceso, em fogo baixo, por 2,5 
horas.
Quantos quilogramas de gás foram consumidos duran-
te o preparo do pernil?
(A) 0,50
(B) 1,25
(C) 2,30
(D) 5,00
(E) 12,50
47. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Regra de três simples
Para fazer 1.000 mL de refresco de uva, basta misturar 
400 mL de água com 600 mL de suco. Para a festa de seu 
filho, Maria pretende fazer refresco de uva suficiente para 
encher completamente 30 copos de 200 mL cada.
Quantos mililitros (mL) de suco de uva Maria utilizará 
no preparo do refresco?
(A) 1.200
(B) 1.800
(C) 2.400
(D) 3.600
(E) 6.000
48. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUI-
GÁS/I/2018
Assunto: Regra de três simples
Em uma gráfica, certa impressora imprime 80 páginas 
em 5 minutos. Ontem, um funcionário precisava imprimir 
720 páginas. Ele começou a imprimi-las pela manhã, mas 
a impressora funcionou por apenas 15 minutos, enguiçan-
do em seguida. O funcionário chamou um técnico para 
consertá-la e, assim, pôde terminar o serviço na parte da 
tarde.
Quantas páginas foram impressas à tarde?
(A) 240
(B) 320
(C) 480
(D) 520
(E) 580
49. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/2018
Assunto: Regra de três simples
Em uma lanchonete, foram produzidos 120 litros de 
refresco de laranja, adicionando-se 30 litros de água a 90 
litros de suco de laranja. Em um restaurante, foi produzida 
uma quantidade menor de refresco de laranja, segundo a 
mesma proporção usada na lanchonete, gastando- se ape-
nas 15 litros de suco de laranja.
Quantos litros de refresco de laranja foram produzidos 
no total por ambos os estabelecimentos?
(A) 140
(B) 150
(C) 165
(D) 180
(E) 210
50. CESGRANRIO
- MOTO (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/
CAMINHÃO GRANEL I/2018
Assunto: Regra de três simples
Em certa empresa, 5 em cada 7 funcionários comple-
taram o Ensino Médio, e há 210 funcionários com Ensino 
Médio completo.
O número de funcionários dessa empresa é
(A) 150
(B) 280
(C) 294
(D) 304
(E) 320
51. CESGRANRIO - MOTO (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/
CAMINHÃO GRANEL I/2018
Assunto: Regra de três simples
O preço da Placa Solar no mundo todo é negociado 
em dólares (U$) por watt. Mesmo que o painel solar seja 
fabricado no Brasil, a célula ainda não é. (...) Em janeiro de 
2018, uma placa solar fotovoltaica de 330 watts, no Brasil, 
era vendida, no varejo, por R$ 858,00 (...).
Disponível em.<https.//www.portalsolar.com.br/pla-
ca-solar-preco.
html>. Acesso em. 01 abr. 2018. Adaptado.
Considerando que, em janeiro de 2018, 1 dólar estava 
cotado a R$ 3,20, o preço aproximado dessa placa, em dó-
lares por watt, era
(A) 0,81
(B) 0,92
(C) 1,16
(D) 1,40
(E) 2,60
52. CESGRANRIO - MOTO (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/
CAMINHÃO GRANEL I/2018
Assunto: Regra de três simples
No Brasil utilizamos o quilômetro (km) para medir as 
distâncias nas estradas, mas nem todos os países adotam 
o mesmo sistema de medidas. Nos EUA, por exemplo, as 
distâncias rodoviárias são medidas em milhas, e uma mi-
lha equivale a, aproximadamente, 1,6 km. A maior rodovia 
brasileira totalmente pavimentada é a BR-116, que tem 
cerca de 4.510 km de extensão.
Qual é a extensão aproximada, em milhas, da BR-116?
(A) 2.818
(B) 4.780
MATEMÁTICA
7676
a solução para o seu concurso!
Editora
(C) 5.116
(D) 6.210
(E) 7.216
53. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/CAR-
GA E DESCARGA I/2018
Assunto: Regra de três simples
Uma loja vende balões de festa (bolas de encher) em 
caixas com 25 pacotes. Cada pacote vem com 36 balões.
Quantos balões há em cada caixa?
(A) 900
(B) 800
(C) 720
(D) 625
(E) 360
54. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRO-
DUÇÃO I/2018
Assunto: Regra de três simples
Ao cozinharmos arroz, ele absorve água e aumenta de 
tamanho. quando 100 gramas de arroz cru são cozidos, 
sua massa passa a ser de 300 gramas. Quantos gramas de 
arroz cru deve-se cozinhar para obter 1.050 gramas de ar-
roz cozido?
(A) 300
(B) 315
(C) 350
(D) 450
(E) 500
55. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRO-
DUÇÃO I/2018
Assunto: Regra de três simples
Lavar louça por 15 minutos, mantendo a torneira aber-
ta durante toda a lavagem, consome 117 litros de água. 
Para economizar água, Maria decidiu fechar a torneira en-
quanto ensaboa a louça e, assim, realizou a mesma tarefa 
mantendo a torneira aberta durante 6 minutos apenas.
Quantos litros de água Maria economizou?
(A) 39,0
(B) 46,8
(C) 68,4
(D) 70,2
(E) 71,8
56. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRO-
DUÇÃO I/2018
Assunto: Regra de três simples
Uma empresa produz panfletos e vende cada 25 pan-
fletos por R$ 15,00. Um restaurante encomendou 150 des-
ses panfletos.
Quanto custou essa encomenda?
(A) R$ 60,00
(B) R$ 75,00
(C) R$ 90,00
(D) R$ 150,00
(E) R$ 250,00
57. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/OPERADOR DE GÁS I/2018
Assunto: Regra de três simples
Uma firma gasta, mensalmente, R$ 1.500,00 com o 
café da manhã de seus 60 funcionários.
Com a chegada de 20 novos funcionários, o custo men-
sal com o café da manhã desses 80 funcionários passará a 
ser de
(A) R$ 2.200,00
(B) R$ 2.100,00
(C) R$ 2.000,00
(D) R$ 1.960,00
(E) R$ 1.840,00
58. CESGRANRIO - PNMO (ELETRONUCLEAR)/ELE-
TRONUCLEAR/ESPECIALISTA EM SEGURANÇA DE ÁREA 
PROTEGIDA DE NUCLEAR/2022
Assunto: Regra de três composta
Enchentes trazem tragédias não somente às pessoas, 
mas também aos animais. Um abrigo de gatos gastava, em 
30 dias, 72 kg de ração, alimentando igualmente seus 28 
gatos. Porém, recebeu mais alguns novos gatos, vítimas de 
enchente. Com esse acréscimo no número de animais e 
adotando a recomendação de um veterinário para aumen-
tar em 40% a quantidade de ração para cada gato, 24 kg de 
ração passaram a ser suficientes para apenas 5 dias.
Quantos novos gatos o abrigo recebeu?
(A) 6
(B) 8
(C) 9
(D) 12
(E) 15
59. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MO-
TORISTA GRANEL I/2018
Assunto: Regra de três composta
Uma empresa possui uma frota de 8 carros iguais. A 
empresa verificou que sua frota leva 3 dias para distribuir 
126 produtos para seus clientes, o que foi julgado como 
sendo insuficiente. Por isso, ela ampliará a sua frota ad-
quirindo o menor número possível de carros adicionais, 
iguais aos 8 de sua frota atual, que lhe permita distribuir, 
MATEMÁTICA
77
a solução para o seu concurso!
Editora
com a frota ampliada, 630 produtos para seus clientes em 
apenas 4 dias.
O número de carros que devem ser adquiridos na am-
pliação da frota é
(A) 8
(B) 14
(C) 16
(D) 22
(E) 35
60. CESGRANRIO - MOTO (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/
CAMINHÃO GRANEL I/2018
Assunto: Regra de três composta
No auge da crise hídrica de São Paulo, em fevereiro de 
2014, a Sabesp, empresa de água e saneamento da região 
(...), ofereceu um benefício àqueles que poupassem água. 
(...) a companhia daria um desconto na conta a quem re-
duzisse o consumo (...). A estratégia foi um sucesso. con-
tribuiu para economizar 330 bilhões de litros, volume su-
ficiente para abastecer 20 milhões de pessoas na região 
metropolitana por quatro meses.
Revista Veja, 21 mar. 2018, p. 82.
Considerando-se as informações do texto, quantos bi-
lhões de litros de água são suficientes para abastecer 30 
milhões de pessoas durante 8 meses?
(A) 495
(B) 615
(C) 660
(D) 900
(E) 990
61. CESGRANRIO - ASS (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/AD-
MINISTRATIVO I/2018
Assunto: Regra de três composta
Se 8 máquinas, de mesma capacidade, produzem um 
total de 8 peças idênticas, funcionando simultaneamen-
te por 8 horas, então, apenas uma dessas máquinas, para 
produzir duas dessas peças, levará um total de x horas.
O valor de x é
(A) 0,25
(B) 2
(C) 4
(D) 8
(E) 16
62. CESGRANRIO - PROF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/
ECONOMIA/JÚNIOR/2018
Assunto: Regra de três composta
Em uma construção, os dados mostraram que 3 equi-
pes conseguiram construir 5 km de dutos em 7 dias, traba-
lhando em um único turno de 8 horas por dia. Considere 
que uma equipe, com capacidade similar de produção, 
será acrescentada ao grupo, de modo que todos agora tra-
balharão durante 10 dias, em um único turno de 6h por 
dia.
Assim, o valor mais próximo do número de km de du-
tos do mesmo tipo que serão construídos a mais, em rela-
ção à primeira produção mencionada, é igual a
(A) 2,1
(B) 2,5
(C) 3,2
(D) 4,1
(E) 5,4
63. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Progressão aritmética
Um garçom ganha um salário fixo por mês mais gorje-
tas diárias. Como regra, ele se propôs a cada dia do mês 
guardar um pouco do que ganha de gorjetas para fazer 
uma reserva financeira, que é depositada no banco ao fim 
do dia 30, exceto em fevereiro. No dia 1, ele guarda R$ 
1,00; no dia 2, guarda R$ 2,00; no dia 3, R$ 3,00, e assim, 
sucessivamente, até que no dia 30, ele junta R$ 30,00 ao 
que vinha guardando e faz o depósito. Em um determi-
nado mês de 30 dias, ele precisou gastar tudo que havia 
juntado até o fim do dia 15, mas quis repor esse gasto. 
Para isso, guardou do dia 16 até o dia 30 um valor fixo de 
x reais por dia, de modo que, no fim do mês, depositou a 
mesma quantia que vinha depositando todos os meses, 
exceto em fevereiro.
Qual é o valor de x?
(A) 20
(B) 23
(C) 25
(D) 27
(E) 31
64. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM ÁREA”/2021
Assunto: Progressão aritmética
Preocupado com sua saúde, um professor decidiu co-
meçar a correr. O profissional que o orientou estabeleceu 
como meta correr 5 km por dia. Entretanto, como o pro-
fessor está fora de forma, terá de seguir um programa de 
treinamento gradual. Nas duas primeiras semanas, ele 
correrá, diariamente, 1 km e caminhará 4 km; na terceira 
e na quarta semanas, correrá 1,5 km e caminhará 3,5 km 
por dia. A cada duas semanas, o programa será alterado, 
de modo a reduzir a distância diária caminhada em 0,5 km 
e a aumentar a corrida em 0,5 km. Desse modo, se
o pro-
fessor não interromper o programa de treinamento, ele 
começará a correr 5 km diários na
(A) 9a semana
(B) 12a semana
(C) 17a semana
(D) 18a semana
(E) 20a semana
MATEMÁTICA
7878
a solução para o seu concurso!
Editora
5. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/
ADMINISTRAÇÃO/2018
Assunto: Progressão aritmética
Considere n números inteiros, ímpares, positivos e dife-
rentes, representados por a 1, a 2, ..., a n, tais que a soma
Qual é o maior valor possível para n?
(A) 99
(B) 100
(C) 1000
(D) 4999
(E) 5000
66. CESGRANRIO - TEC JR (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/AMBIENTAL/2018
Assunto: Progressão aritmética
O quarto, o quinto e o sexto termos de uma progres-
são aritmética são expressos por x + 1, x 2 + 4 e 2x 2 + 3, 
respectivamente.
A soma dos dez primeiros termos dessa progressão 
aritmética é igual a
(A) 260
(B) 265
(C) 270
(D) 275
(E) 280
67. CESGRANRIO - ADM JR (TRANSPETRO)/TRANS-
PETRO/2018
Assunto: Progressão aritmética
Em uma progressão aritmética, o décimo termo é o 
quádruplo do terceiro.
Se o sétimo termo é igual a 19, então o segundo termo 
é igual a
(A) 3
(B) 4
(C) 5
(D) 6
(E) 7
68. CESGRANRIO - ANA JR (TRANSPETRO/TRANS-
PETRO/COMERCIALIZAÇÃO E LOGÍSTICA JÚNIOR/CO-
MÉRCIO E SUPRIMENTO/2018
Assunto: Progressão aritmética
Considere uma progressão aritmética, em que a 8 = a 
2 + a 6, e a soma dos 10 primeiros termos dessa sequência 
é igual a 330.
Assim, a razão dessa progressão é igual a
(A) 6
(B) 8
(C) 10
(D) 12
(E) 13
69. CESGRANRIO - ANA JR (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/COMERCIALIZAÇÃO E LOGÍSTICA JÚNIOR/TRANS-
PORTE MARÍTIMO/2018
Assunto: Progressão aritmética
O número de passageiros que uma empresa de trans-
porte aéreo tem transportado para uma petroleira vem 
diminuindo, segundo o padrão apresentado na Tabela a 
seguir.
Ano Número de passageiros transporta-
dos por ano
2014 10.000
2015 9.600
2016 9.200
2017 8.800
Supondo-se que esse padrão se mantenha, a previsão 
para a quantidade total de passageiros transportados por 
essa empresa, no período de 2014 a 2025, contando-se 
com os anos 2014 e 2025, será igual a
(A) 86.400
(B) 93.600
(C) 103.800
(D) 172.800
(E) 187.200
70. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2018
Assunto: Progressão aritmética
Uma sequência numérica tem seu termo geral repre-
sentado por an, para n ≥ 1. Sabe-se que a1 = 0 e que a 
sequência cujo termo geral é bn = an+1 – an, n ≥ 1, é uma 
progressão aritmética cujo primeiro termo é b1 = 9 e cuja 
razão é igual a 4.
O termo a1000 é igual a
(A) 2.002.991
(B) 2.002.995
(C) 4.000.009
(D) 4.009.000
(E) 2.003.000
71. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2018
Assunto: Progressão aritmética
Para obter uma amostra de tamanho 1.000 dentre 
uma população de tamanho 20.000, organizada em um ca-
dastro em que cada elemento está numerado sequencial-
mente de 1 a 20.000, um pesquisador utilizou o seguinte 
procedimento.
I - calculou um intervalo de seleção da amostra, di-
vidindo o total da população pelo tamanho da amostra. 
20.000/1.000 = 20;
II - sorteou aleatoriamente um número inteiro, do in-
tervalo [1, 20]. O número sorteado foi 15; desse modo, o 
MATEMÁTICA
79
a solução para o seu concurso!
Editora
primeiro elemento selecionado é o 15º;
III - a partir desse ponto, aplica-se o intervalo de se-
leção da amostra. o segundo elemento selecionado é o 
35º (15+20), o terceiro é o 55º (15+40), o quarto é o 75º 
(15+60), e assim sucessivamente.
O último elemento selecionado nessa amostra é o
(A) 19.997º
(B) 19.995º
(C) 19.965º
(D) 19.975º
(E) 19.980º
72. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ENGENHARIA DE PETRÓLEO/2018
Assunto: Progressão aritmética
Se a soma dos n primeiros termos de uma progressão 
aritmética é Sn, então a expressão Sn+3 - 3Sn+2 + 3Sn+1 - 
Sn equivale a
(A) (n+1)(n+2)
(B) n(n+1)
(C) Sn
(D) Sn+1
(E) 0
73. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE/2018
Assunto: Progressão aritmética
Em uma progressão aritmética de 5 termos e primeiro 
termo 5, a soma dos quadrados dos três primeiros termos 
é igual à soma dos quadrados dos dois últimos termos.
O maior valor possível para o último termo dessa pro-
gressão aritmética é
(A) 5,5
(B) 6
(C) 6,5
(D) 7
(E) 7,5
74. CESGRANRIO - TEC BAN (BASA)/BASA/2018
Assunto: Progressão geométrica
Considere a sequência numérica cujo termo geral é 
dado por a n=2 1-3n, para n ≥ 1. Essa sequência numérica 
é uma progressão
(A) geométrica, cuja razão é 
(B) geométrica, cuja razão é -6.
(C) geométrica, cuja razão é -3.
(D) aritmética, cuja razão é -3.
(E) aritmética, cuja razão é 
75. CESGRANRIO - ANA JR (TRANSPETRO/TRANS-
PETRO/COMERCIALIZAÇÃO E LOGÍSTICA JÚNIOR/CO-
MÉRCIO E SUPRIMENTO/2018
Assunto: Progressão geométrica
O número de equipamentos vendidos por uma empre-
sa vem aumentando a uma taxa de crescimento constante 
nos últimos anos, conforme mostra a Tabela a seguir.
Ano Número de equipamentos vendidos 
por ano
2014 10.000
2015 12.000
2016 14.400
2017 17.280
A empresa precisa programar-se para que sua produ-
ção possa atender às demandas futuras, caso essa tendên-
cia se mantenha.
Assim, considerando-se 2,5 como aproximação para 
1,25, e mantida a taxa de crescimento observada, o núme-
ro mais próximo para a previsão de vendas de todo o perí-
odo de 2014 a 2023, em milhares de equipamentos, con-
tando, inclusive, com as vendas de 2014 e 2023, é igual a
(A) 156,2
(B) 162,5
(C) 190,0
(D) 262,5
(E) 285,2
76. CESGRANRIO - ANA JR (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/COMERCIALIZAÇÃO E LOGÍSTICA JÚNIOR/TRANS-
PORTE MARÍTIMO/2018
Assunto: Progressão geométrica
Sabe-se que, em uma determinada progressão geo-
métrica, a razão é 0,8. Se o quinto termo é 4.096; então, o 
Limite da Soma dos n primeiros dessa P.G., quando n ten-
de a infinito, é igual a
(A) 10.000
(B) 20.000
(C) 30.000
(D) 40.000
(E) 50.000
77. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2018
Assunto: Progressão geométrica
Para x > 0, seja Sx a soma
O número real x para o qual se tem
(A) 4
(B) 
(C) 
(D) 
MATEMÁTICA
8080
a solução para o seu concurso!
Editora
(E) 
78. CESGRANRIO - ANA JR (TRANSPETRO/TRANS-
PETRO/COMERCIALIZAÇÃO E LOGÍSTICA JÚNIOR/CO-
MÉRCIO E SUPRIMENTO/2018
Assunto: Razões e funções trigonométricas. Ciclo tri-
gonométrico
Considere que sen β = 0, 8 e cos θ = 0, 5, com θ, β ∈ [0, 
π/2]Considerando-se 1,7 como aproximação para
√3 , o valor mais próximo do valor da expressão 
sen2β é igual a
(A) 0,60
(B) 0,85
(C) 0,97
(D) 1,13
(E) 1,32
79. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ENGENHARIA DE PETRÓLEO/2018
Assunto: Razões e funções trigonométricas. Ciclo tri-
gonométrico
O maior valor que a expressão E = senx + 2√2cosx pode 
assumir, para valores reais de x, é
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) √2
(E) 2√2
80. CESGRANRIO - TEC (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/INS-
TALAÇÕES I/2018
Assunto: Razões e funções trigonométricas. Ciclo tri-
gonométrico
Considere duas retas traçadas no plano xy . R1 , represen-
tada pela equação y = √3x + 1, e R2 , representada pela 
equação 
Qual é o cosseno do menor ângulo formado entre as 
retas R1 e R2 ?
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 1/4
81. CESGRANRIO - ANA JR (TRANSPETRO/TRANS-
PETRO/COMERCIALIZAÇÃO E LOGÍSTICA JÚNIOR/CO-
MÉRCIO E SUPRIMENTO/2018
Assunto: Matrizes
Sejam A e B duas matrizes quadradas 2x2, tal que 
 onde I é a ma-
triz 
identidade 2x2. Assim, a soma dos elementos da ma-
triz B é
igual a
(A) 5/16
(B) 7/16
(C) 9/16
(D) 11/16
(E) 13/16
82. CESGRANRIO - ENG JR (TRANSPETRO)/TRANS-
PETRO/AUTOMAÇÃO/2018
Assunto: Matrizes
A inversa de uma matriz ortogonal é igual à sua
(A) adjunta
(B) adjunta transposta
(C) cofatora
(D) cofatora transposta
(E) transposta
83. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/GEOFÍSICA/GEOLOGIA/2018
Assunto: Matrizes
Em um laboratório, um geólogo investiga a densidade 
de quatro tipos de materiais diferentes, inicialmente de-
nominados X, Y, W e Z, coletados em campo. Eles estão 
distribuídos em camadas, não misturadas entre si, no in-
terior de quatro tubos de mesma massa (quando vazios), 
numerados de 1 a 4, conforme ilustra a Figura a seguir.
Sobre
os dados, sabe-se que. (i) mk é a massa conjunta 
do tubo k com os materiais nele contidos, para 1 ≤ k ≤ 4; (ii) 
cada tubo vazio tem massa igual a m0; (iii) as densidades 
dos materiais X, Y, W, e Z são, respectivamente, dx , dy , dw 
e dz ; (iv) os volumes de cada material, em cada um dos 
quatro tubos, estão representados
pelo quadro a seguir.
1 2 3 4
MATEMÁTICA
81
a solução para o seu concurso!
Editora
X 0,7 1,0 0,4 0,5
Y 1,4 0,3 1,6 0,8
W 0,5 1,7 0,5 0,4
Z 0,8 0,8 0,6 1,8
Considere que esses dados foram organizados nas ma-
trizes M, D e V, assim definidas.
Assim, o sistema de equações que modela matemati-
camente o problema, representado em sua forma matri-
cial, é.
(A) D = M T . V −1
(B) D = V . M
(C) D = M . V −1
(D) D = M T . V
(E) D = V −1 . M T
84. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE/2018
Assunto: Determinantes
Sejam A uma matriz quadrada de ordem 2 e B uma 
matriz quadrada de ordem 3, tais que detA . detB = 1.
O valor de det(3A) . det(2B) é
(A) 5
(B) 6
(C) 36
(D) 72
(E) 108
85. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Sistemas lineares
Uma loja vende um produto em dois tipos de embala-
gem. unitária (com uma unidade do produto) e dupla (com 
duas unidades do produto). Em certo mês, foram vendidas 
16 embalagens duplas e 20 unitárias, gerando uma receita 
para a loja de R$ 488,00. No mês seguinte, foram vendidas 
30 embalagens duplas e 25 unitárias, gerando uma receita 
de R$ 790,00.
Qual foi a porcentagem do desconto dado em cada 
unidade do produto ao se comprar a embalagem dupla?
(A) 5%
(B) 8%
(C) 10%
(D) 12%
(E) 15%
86. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Sistemas lineares
Um banco tem agências em três regiões do país. Em 
cada região, trabalha-se com a comercialização de três 
segmentos. seguros (X), previdência (Y) e consórcios (Z). 
Cada equação linear que compõe o sistema abaixo repre-
senta a capacidade de uma regional produzir valor agre-
gado para o banco, em cada segmento de atuação (lado 
esquerdo das equações), visando ao alcance das metas de 
lucro operacional em milhares de reais (lado direito das 
equações).
De acordo com esses dados, verifica-se que a contri-
buição de um dado segmento que atinge exatamente a 
meta de sua região é de
(A) R$160.000,00 no segmento seguros, na região Sul
(B) R$400.000,00 no segmento previdência, na região 
Sudeste
(C) R$180.000,00 no segmento consórcio, na região 
Norte
(D) R$90.000,00 no segmento seguros, na região Norte
(E) R$180.000,00 no segmento previdência, na região 
Sul
87. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Sistemas lineares
Um estudante precisa fazer um trabalho escolar em 
seu aparelho de telefone celular. Para isso, usará dois apli-
cativos, A e B, um de cada vez. Ele sabe que a bateria do 
seu aparelho, estando com carga total, é suficiente para 
até 4 horas de uso do aplicativo A e sabe também que, 
com carga total, a bateria é suficiente para até 1 hora e 
20 minutos de uso do aplicativo B. Após se certificar de 
que a bateria de seu aparelho estava com carga total, deu 
início ao trabalho com o uso do aplicativo A. Depois de 
algum tempo, ele interrompeu o uso desse aplicativo e, 
imediatamente, iniciou o uso do aplicativo B, até a bateria 
descarregar completamente, 3 horas depois do início do 
trabalho.
Por quanto tempo o estudante usou o aplicativo A?
(A) 2h 10min
(B) 2h 15min
(C) 2h 20min
(D) 2h 30min
(E) 2h 50min
MATEMÁTICA
8282
a solução para o seu concurso!
Editora
88. CESGRANRIO - TEC JR (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/AMBIENTAL/2018
Assunto: Sistemas lineares
Sistemas lineares homogêneos possuem, pelo me-
nos, uma solução e, portanto, nunca serão considerados 
impossíveis. O sistema linear dado abaixo possui infinitas 
soluções.
Qual o maior valor possível para α?
(A) 0
(B) 1
(C) 2
(D) 3
(E) 4
89. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/
ENGENHARIA DE EQUIPAMENTOS/ELÉTRICA/2018
Assunto: Sistemas lineares
Considere o sistema de equações lineares nas variá-
veis reais x e y.
Sabe-se que existem números reais a e b, com a ≠b, 
tais que os pares ordenados (a,b) e (b,a) são soluções do 
sistema dado.
Dessa forma, k e m são, necessariamente, tais que
(A) k = 1, m = 1
(B) k ≠ 1, m = 1
(C) k = -1, m = -1
(D) k ≠ -1, m = -1
(E) k ≠ -1, m ≠ -1
90. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/GEOFÍSICA/FÍSICA/2018
Assunto: Sistemas lineares
Seja o sistema de equação linear: 
Quantos são os valores do parâmetro a que levam o 
sistema a possuir infinitas soluções?
(A) 0
(B) 1
(C) 2
(D) 3
(E) infinitos
91. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Sequências de números, figuras, letras e pa-
lavras
A sequência de Fibonacci é bastante utilizada para 
exemplificar sequências definidas por recorrência, ou seja, 
sequências em que se pode determinar um termo a partir 
do conhecimento de termos anteriores. No caso da sequ-
ência de Fibonacci, escreve-se que Tn+2 = Tn+1 + Tn os 
dois termos anteriores.
Considerando o exposto acima, determine o termo 
T2021 da sequência de Fibonacci, sabendo que T2018 = 
m e T2020 = p.
(A) 
(B) 
(C) p + 2m
(D) 2p - m
(E) 2m - 2p
92. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETRO-
BRAS/ESTATÍSTICA/2018
Assunto: Sequências de números, figuras, letras e pa-
lavras
Considere a sequência de números reais (an), n ∈ N, 
n ≥1 tal que.
a1 = 2;
a2 = 3
an+1 = an − an−1, ∀ ≥ 2
Quanto vale a soma 
(A) 0
(B) 2
(C) 4
(D) 5
(E) 6
GABARITO
1 E
2 D
3 D
4 B
5 B
6 C
7 D
8 D
MATEMÁTICA
83
a solução para o seu concurso!
Editora
9 C
10 B
11 A
12 B
13 C
14 D
15 C
16 D
17 B
18 D
19 C
20 B
21 A
22 D
23 B
24 D
25 E
26 D
27 E
28 B
29 A
30 B
31 C
32 A
33 E
34 B
35 C
36 A
37 D
38 E
39 B
40 C
41 A
42 B
43 D
44 C
45 A
46 A
47 D
48 C
49 A
50 C
51 A
52 A
53 A
54 C
55 D
56 C
57 C
58 D
59 D
60 E
61 E
62 A
63 E
64 C
65 B
66 D
67 B
68 A
69 B
70 B
71 B
72 E
73 D
74 A
75 D
76 E
77 B
78 D
79 C
80 A
81 A
82 E
83 A
84 D
85 C
86 A
87 D
88 C
89 C
90 B
91 D
92 C
MATEMÁTICA
8484
a solução para o seu concurso!
Editora
ANOTAÇÕES
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85
a solução para o seu concurso!
Editora
ATUALIDADES DO 
MERCADO FINANCEIRO
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
1. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Os bancos na Era Digital. Atualidade, Tendên-
cias e Desafios
Considere o texto a seguir para responder à questão.
A crise econômica causada pela pandemia do novo 
coronavírus provocou a maior fuga de capitais da história 
do Brasil. Dados divulgados nesta quarta-feira (24/6) pelo 
Banco Central (BC) explicam que os investidores estrangei-
ros retiraram US$ 31,7 bilhões do mercado brasileiro de 
títulos e ações só em março, abril e maio deste ano. Por 
isso, as retiradas somam R$ 50,9 bilhões nos últimos 12 
meses; o maior índice da série histórica do BC.
BARBOSA, M. US$ 50,9 bilhões saíram do mercado 
financeiro brasileiro em 12 meses. Correio Braziliense, 
24/6/2020. Dispo nível em. <https.//www.correiobrazi-
liense.com.br/app/noticia/eco nomia/ 2020/06/24/inter-
nas_economia,866513/us-50-9-bilhoes-
-sairam-do-mercado-financeiro-brasileiro-em-12-me-
ses.shtml>.
Acesso em. 22 jan. 2021.
Considerando-se os efeitos sanitários, econômicos e 
sociais decorrentes da pandemia da Covid-19 na econo-
mia global, o principal fator que justifica tamanha fuga de 
capitais do Brasil no ano passado é o(a)
(A) aumento desenfreado da dívida externa brasileira.
(B) aumento das taxas de juros no mercado interna-
cional.
(C) necessidade de recursos, no estrangeiro, para fi-
nanciar as pesquisas científicas de vacinas contra o 
coronavírus.
(D) manipulação das taxas de câmbio nos mercados 
globais.
(E) maior percepção de risco, por parte dos estrangei-
ros, em investir em ativos denominados em moeda 
brasileira.
2. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Os bancos na Era Digital. Atualidade, Tendên-
cias e Desafios
Considere o texto a seguir para responder à questão.
A crise econômica causada pela pandemia do novo 
coronavírus provocou a maior fuga de capitais da história 
do Brasil. Dados divulgados nesta quarta-feira (24/6) pelo 
Banco Central (BC) explicam que os investidores estrangei-
ros retiraram US$ 31,7 bilhões do mercado brasileiro de 
títulos e ações só em março, abril e maio deste ano. Por 
isso, as retiradas somam R$ 50,9 bilhões nos últimos 12 
meses; o maior índice da série histórica do BC.
BARBOSA, M. US$ 50,9 bilhões saíram do mercado 
financeiro brasileiro em 12 meses. Correio Braziliense, 
24/6/2020. Dispo nível em. <https.//www.correiobrazi-
liense.com.br/app/noticia/eco nomia/ 2020/06/24/inter-
nas_economia,866513/us-50-9-bilhoes-
-sairam-do-mercado-financeiro-brasileiro-em-12-me-
ses.shtml>.
Acesso em. 22 jan. 2021.
O principal impacto decorrente da enorme fuga de ca-
pitais do Brasil em 2020, descrita na reportagem mencio-
nada anteriormente, foi o(a)
(A) expressiva desvalorização do real brasileiro
(B) queda das taxas de juros internas
(C) aumento do preço das ações na Bovespa
(D) valorização dos ativos brasileiros
(E) aumento da dívida interna do Tesouro
3. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Os bancos na Era Digital. Atualidade, Tendên-
cias e Desafios
Com evidências do enorme descolamento entre as ta-
xas de juros de curto e de longo prazo no Brasil, o texto 
abaixo reproduz matéria jornalística, publicada no início 
de agosto de 2020, dando conta da enorme incerteza fu-
tura associada aos impactos adversos decorrentes da crise 
pandêmica da Covid-19 sobre a economia brasileira.
Os juros futuros encerraram os negócios desta segun-
da- feira em alta firme, afetados por um movimento de 
maior incorporação de prêmio de risco ao longo da curva a 
termo, especialmente nos trechos mais longos (com venci-
mento no longo prazo). No fim da sessão regular, a taxa do 
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
8686
a solução para o seu concurso!
Editora
contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 
2021 passava de 1,87% no ajuste anterior para 1,88%; a do 
DI para janeiro de 2022 ia de 2,65% para 2,67%; a do con-
trato para janeiro de 2023 subia de 3,76% para 3,79%; a 
do DI para janeiro de 2025 escalava de 5,40% para 5,47%; 
e a do contrato para janeiro de 2027 saltava de 6,35% para 
6,43%.
REZENDE, V. Risco fiscal leva a alta das taxas de ju-
ros futuros e curva tem maior inclinação desde fim de 
junho. Valor Econômi co, 10/08/2020. Disponível em. 
<https.//valorinveste.globo.com/ produtos/renda-fixa/
noticia/2020/08/10/risco-fiscal-leva-a-alta- das-taxas-de-
-juros-futuro-e-curva-tem-maior-inclinacao-desde- fim-
-de-junho.ghtml>. Acesso em. 7 fev. 2021. Adaptado.
Para minorar os impactos da crise, a Emenda Consti-
tucional nº 106, de 7 de maio de 2020, conhecida como 
o “Orçamento de Guerra”, instituiu uma diversidade de 
medidas nos âmbitos fiscal, financeiro e de contratações 
para enfrentamento da calamidade pública nacional, de-
corrente da pandemia da Covid-19. Dentre as medidas 
aprovadas, o Banco Central do Brasil ficou autorizado, 
temporariamente, a operar com instrumentos de política 
monetária considerados não convencionais. A medida de 
política monetária não convencional, por parte do Banco 
Central do Brasil, que poderia ter estimulado a redução 
das taxas de juros de longo prazo no ano passado é a
(A) redução da taxa de juros básica de curto prazo (Se-
lic)
(B) venda de títulos públicos e privados no mercado 
secundário
(C) compra de títulos públicos e privados no mercado 
secundário
(D) redução do percentual dos depósitos compulsórios
(E) venda de títulos mediante operações compromis-
sadas
4. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Os bancos na Era Digital. Atualidade, Tendên-
cias e Desafios
A inserção dos bancos digitais no Sistema Financeiro 
Nacional acarreta a disseminação de tecnologias e cultu-
ras inovadoras, dentre as quais merece menção o (a)
(A) maior contato físico entre bancos e clientes
(B) dispensa do armazenamento de dados dos clientes
(C) uso de inteligência artificial
(D) generalização de plataformas off-line
(E) utilização mínima de big-data
5. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Open Banking
A partir do início de 2021, começou a primeira fase de 
implantação do open banking (sistema financeiro aberto)
no Brasil. As instituições financeiras participantes devem 
obedecer a regras definidas pelo Banco Central e pelo 
Conselho Monetário Nacional.
O open banking tem, entre outros, o objetivo de
(A) criar um mercado eletrônico exclusivo para opera-
ção das fintechs.
(B) permitir que mais instituições participem como 
bancos comerciais do mercado brasileiro, abrindo esse 
mercado.
(C) possibilitar o compartilhamento de informações, 
mediante autorização expressa de cada cliente, e a 
movimentação de suas respectivas contas bancárias, 
entre diferentes instituições financeiras.
(D) controlar as operações de concessão de crédito 
de cada instituição financeira participante autorizada 
pelo Banco Central, dando mais transparência ao se-
tor.
(E) recomendar a utilização de um sistema de infor-
mações único, de código aberto, para gestão de con-
tas-correntes e suas movimentações, de modo a ser 
adotado por todas as instituições financeiras em ope-
ração no Brasil.
6. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNOLO-
GIA/2021
Assunto: Open Banking
O Conselho Monetário Nacional e o Banco Central do 
Brasil (BCB) vêm estabelecendo novas regras no Sistema 
Financeiro Nacional. Uma delas abre a possibilidade de 
clientes de produtos financeiros permitirem o comparti-
lhamento de dados cadastrais entre diferentes instituições 
financeiras autorizadas pelo BCB, bem como a movimen-
tação de suas contas bancárias a partir de diferentes pla-
taformas, e não apenas pelo aplicativo ou site do banco.
A essa nova modalidade denomina-se
(A) Fintech
(B) Open banking
(C) Shadow banking
(D) Internet banking
(E) Pix
7. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM ÁREA”/2021
Assunto: Novos Modelos de Negócios
No ano de 2020, uma família italiana, dona de um tra-
dicional restaurante de elite de uma importante capital do 
país, perdeu sua matriarca. Ela pertencia à terceira gera-
ção da família que atua desde 1905 na cena gastronômica. 
A empresária era conhecida pelo sorriso gentil com que 
iluminava os salões de seu restaurante e pelo modo como 
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
87
a solução para o seu concurso!
Editora
tratava seus funcionários, capacitando-os a elaborar as se-
cretas receitas de família. Ao longo dos últimos anos, foi 
entregando, paulatinamente, a gestão da “locomotiva” a 
seu filho, gerenciando sua aprendizagem, por ele possuir 
o talento da família para o ramo.
Esse caso revela que a estratégia do restaurante fami-
liar se sustenta em função de sua
(A) aquisição de concorrentes
(B) barreiras à entrada
(C) competência essencial
(D) integração vertical
(E) liderança em custo
8. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM ÁREA”/2021
Assunto: Novos Modelos de Negócios
Com a introdução no Brasil, nos anos de 1990, dos pri-
meiros caixas automáticos ou terminais bancários ou ATM, 
o processo de prestação de serviços se modificou. Desde 
então, os clientes passaram a integrar uma parte desse 
processo, realizando um conjunto de atividades que antes 
eram feitas pelo prestador do serviço.
Assim, o cliente passou a ser parte da solução do ser-
viço, que tem como característica a
(A) coopetição
(B) coprodução
(C) estocagem
(D) homogeneidade
(E) simultaneidade
9. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM ÁREA”/2021
Assunto: Novos Modelos de Negócios
Um analista de investimentos precisa vender ao seu 
cliente os benefícios de um determinado fundo. Ele sabe 
que tem uma oportunidade, quando estiver frente a fren-
te com o cliente, durante o atendimento, e, assim, poder 
explicar as vantagens e qualidades do fundo. Ele também 
sabe que, se o cliente deixar a agência, essa oportunidade 
não se repetirá tão cedo, e sua meta de vendas não será 
alcançada.
Na avaliação da qualidade de serviços, essa oportuni-
dade é denominada
(A) tangíveis visíveis
(B) prontidão de recuperação
(C) qualidade de projeto
(D) momento da verdade
(E) técnica de design
10. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM ÁREA”/2021
Assunto: Novos Modelos de Negócios
A propaganda de um banco diz que cada cliente é 
atendido rapidamente e que todas as suas solicitações 
são resolvidas de forma ágil e personalizada, em agências 
confortáveis e modernas. No entanto, ao chegar à agência, 
o cliente encontra instalações degradadas, e uma grande 
quantidade de pessoas aguardando atendimento e recla-
mando da dificuldade de resolver seus problemas. Nesse 
caso, o cliente se sentirá insatisfeito porque
(A) o desempenho das atividades não alcança suas ex-
pectativas, reforçadas pela propaganda.
(B) o desempenho dos serviços bancários apresenta-
dos alcança as expectativas criadas pela propaganda.
(C) o resultado das atividades realizadas naquela agên-
cia vai além das suas expectativas.
(D) as percepções a respeito do resultado apresentado 
pelo banco superam as suas expectativas.
(E) os serviços bancários são ofertas intangíveis, não 
sendo possível satisfazer clientes nesse quesito.
11. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM ÁREA”/2021
Assunto: Novos Modelos de Negócios
O vendedor de equipamentos de informática sai de 
uma agência bancária contrariado. Um colega de traba-
lho, que o esperava para almoçar, nota o seu desconfor-
to e lhe pergunta o que houve. Ele diz que o gerente do 
banco havia-lhe proposto que virasse cliente da agência e 
contratasse um seguro, para que, então, esse gerente su-
gerisse à direção a compra dos equipamentos oferecidos 
pelo vendedor.
O conflito ético de vendas observado nesse caso é de-
nominado
(A) propina
(B) suborno
(C) reciprocidade
(D) falsidade ideológica
(E) conflito de interesses
12. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Fintechs, Startups e Big Techs
Um indivíduo abriu uma conta em um banco digital. 
Essa instituição tem um modelo de negócio que desburo-
cratizou o mercado e oferece soluções simples por meio 
da tecnologia, otimizando serviços e deixando de repassar 
custos operacionais da empresa para seus clientes.
Como são chamadas as empresas que introduzem ino-
vações nos mercados financeiros por meio do uso intenso 
de tecnologia, com potencial para criar novos modelos de 
negócios?
(A) Nutechs
(B) Inovatechs
(C) Fintechs
(D) SmartTechs
(E) HealthTechs
13. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Fintechs, Startups e Big Techs
As startups têm transformado os negócios.
Um dos motivos para isso é que elas
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
8888
a solução para o seu concurso!
Editora
(A) são ágeis, sempre vendem os seus produtos mais 
barato e visam a tornar-se um unicórnio.
(B) inovam, transformam processos e têm potencial de 
rápido crescimento.
(C) sempre são compradas com valores mais baixos 
que o mercado.
(D) sempre possuem aplicativos para agilizar suas ope-
rações.
(E) são sempre empresas de internet.
14. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNO-
LOGIA/2021
Assunto: Fintechs, Startups e Big Techs
Fintechs são empresas que
(A) funcionam com o principal objetivo de compar-
tilhar dados cadastrais entre diferentes instituições 
financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil 
(BCB).
(B) prestam serviços ao BCB, notadamente a prepara-
ção de Relatórios contendo dados e informações sobre 
as operações de crédito e de câmbio de todas as insti-
tuições financeiras.
(C) prestam serviços ao BCB, notadamente a criação 
de sistemas de informações on-line que permitem o 
compartilhamento de dados entre diversos órgãos re-
guladores, como o próprio BCB, a Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM) e a Superintendência de Seguros 
Privados (Susep).
(D) empregam tecnologias digitais de última geração 
e oferecem serviços financeiros à margem do sistema 
bancário tradicional, estando, portanto, livres da regu-
lação do BCB.
(E) atuam por meio de plataformas on-line, lançando 
inovações no mercado financeiro, mediante uso inten-
so de tecnologias digitais com elevado potencial de 
criação de novos modelos de negócios.
15. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM ÁREA”/2021
Assunto: Fintechs, Startups e Big Techs
Desde 2013, o setor bancário tradicional vem sendo 
afetado pela concorrência das Fintechs. No início,
muitas 
delas abalaram a estabilidade de grandes bancos, por ofe-
recer serviços completos de um banco, porém sem agên-
cias físicas e com operações de baixo custo. Essa estratégia 
lhes deu capacidade de praticar baixas tarifas e, ainda as-
sim, gerar uma lucratividade considerável.
Desse modo, verifica-se que a estratégia genérica de 
posicionamento das Fintechs foi de
(A) diferenciação de produto
(B) diversificação de indústria
(C) expansão de mercados
(D) extensão de marca
(E) liderança em custo
16. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Sistema de Bancos-sombra (Shadow Banking)
Uma pessoa estava querendo fazer um empréstimo e 
descobriu que algumas instituições que praticam o sha-
dow banking (“sistema bancário sombra”) geralmente 
servem como intermediários entre credores e tomadores 
de empréstimos, fornecendo crédito e capital para investi-
dores e corporações. Ao fazer uso dessas instituições para 
fazer um empréstimo, a pessoa incorre em riscos?
(A) Não, pois vai ter toda a assessoria para fazer o em-
préstimo.
(B) Não, pois o shadow banking realiza operações pas-
sando por toda a supervisão ou regulação dos siste-
mas financeiros/ bancários do país.
(C) Sim, pois essas instituições não são bancárias, não 
recebem depósitos tradicionais como um banco tradi-
cional e são estruturas paralelas aos mercados tradi-
cionais.
(D) Sim, pois o shadow banking é uma estrutura para-
lela aos mercados tradicionais, embora passe por to-
das as regulações e seja uma instituição bancária.
(E) Sim, pois o shadow banking não é uma instituição 
financeira, embora tenha registro no Banco Central.
17. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Sistema de Bancos-sombra (Shadow Banking)
Considere o texto a seguir, retirado de Relatório do 
Banco Central do Brasil.
No sistema financeiro mundial, existem muitas entida-
des que oferecem serviços de intermediação financeira, 
mas funcionam à margem do sistema de supervisão e re-
gulação bancária. No Relatório de Estabilidade Financeira, 
de 2015, o Banco Central do Brasil (BCB) estima o valor 
total dos ativos dessas entidades no país e adverte que 
elas podem “ser fonte de risco sistêmico, por envolver, 
sem a devida supervisão e regulação, riscos tipicamente 
bancários, tais como alavancagem, transformações de ma-
turidade e de liquidez e transferência de risco de crédito”.
BRASIL. Banco Central do Brasil. Relatório de Estabili-
dade Financeira, v.14, n.1. Brasília. Banco Central do Brasil, 
mar.
2015, P.33. DISPONÍVEL EM. <HTTPS.//WWW.BCB.
GOV.BR/PUBLICACOES/
ref/201503>. Acesso em. 24 jul. 2021.
As entidades financeiras descritas formam o sistema 
denominado
(A) shadow banking
(B) internet banking
(C) open banking
(D) mobile banking
(E) blockchain
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
89
a solução para o seu concurso!
Editora
18. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: O Dinheiro na Era Digital. Blockchain, Bitcoin 
e Demais Criptomoedas
Uma investidora está querendo saber a relação entre a 
blockchain e o bitcoin.
Em sua pesquisa, ela esclareceu sua dúvida, ao desco-
brir que
(A) blockchain é o meio utilizado para registrar e arma-
zenar transações de bitcoin.
(B) blockchain é a tecnologia de inteligência artificial 
aplicada na bitcoin.
(C) bitcoin é uma moeda digital e blockchain é uma 
moeda em blocos.
(D) bitcoin é tecnologia usada para implementar a blo-
ckchain.
(E) bitcoin e blockchain são duas formas de implemen-
tar criptomoedas.
19. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: O Dinheiro na Era Digital. Blockchain, Bitcoin 
e Demais Criptomoedas
A blockchain é um tipo específico de banco de dados 
distribuído, no qual há uma cadeia de blocos ordenados e 
interligados, com garantia de ordem cronológica. Os dados 
registrados nos blocos podem variar de transações finan-
ceiras a contratos inteligentes.
Na blockchain da bitcoin, as entidades que registram 
novos blocos na cadeia são chamadas de
(A) registradores
(B) mineradores
(C) trabalhadores
(D) gerenciadores
(E) conectores
20. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: O Dinheiro na Era Digital. Blockchain, Bitcoin 
e Demais Criptomoedas
Leia as considerações seguintes sobre o expressivo 
crescimento das criptomoedas nas movimentações finan-
ceiras internacionais.
Criptomoeda, ou moeda criptografada, é um ativo 
digital denominado na própria unidade de conta que é 
emitido e transacionado de modo descentralizado, in-
dependentemente de registro ou validação por parte de 
intermediários centrais, com validade e integridade de 
dados assegurada por tecnologia criptográfica e de con-
senso em rede. Trata-se de instrumentos desenhados para 
viabilizar transferências de valores em rede de maneira 
segura e independente de um sistema de intermediação 
financeira (...). Outro aspecto econômico que merece des-
taque é o lado político-econômico da atribuição de valor a 
uma moeda. As moedas estatais de curso forçado contam 
não apenas com reservas legais, mas também com uma 
infraestrutura estatal ou privada (fortemente regulada) e 
com as políticas monetária e cambial oficiais (...). Muitas 
criptomoedas, mesmo que funcionem como instrumentos 
descentralizados, têm grande parte de sua base monetária 
em poder da organização que a desenvolveu.
Stella, J.C. Moedas virtuais no Brasil. como enquadrar 
as crip- tomoedas. Revista da PGBC, v. 11, n. 2, dez. 2017, 
p. 151, 156. Disponível em. <https.//revistapgbc.bcb.gov.
br/index.php/revista/ issue/download/26/A9%20V.11%20
-%20N.2>. Acesso em. 24 jul.
O texto sugere que o mercado de criptomoedas é 
fonte de enorme instabilidade e preocupação dos bancos 
centrais, porque as empresas emissoras desses ativos mo-
netários
(A) são reguladas pelos bancos centrais.
(B) têm enorme capacidade de manipulação da taxa 
de câmbio entre a criptomoeda emitida e os demais 
ativos digitais.
(C) conseguiram transformá-los no principal meio de 
troca utilizado nas transações financeiras internacio-
nais.
(D) vinculam a unidade de conta da criptomoeda às 
principais moedas conversíveis, como o dólar norte-a-
mericano e o euro.
(E) forçam o enquadramento das criptomoedas emiti-
das na mesma categoria das demais moedas eletrôni-
cas já existentes.
21. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: O Dinheiro na Era Digital. Blockchain, Bitcoin 
e Demais Criptomoedas
A cliente de um banco está chateada com as taxas ban-
cárias sobre as suas transações e para manter a sua conta-
-corrente. Ela está pensando em investir em criptomoedas 
para ter mais domínio sobre o seu dinheiro e não pagar 
tantas taxas.
As criptomoedas válidas que ela tem para investir nes-
te momento são
(A) zen e bitemoeda
(B) bitcoin e tokecardume
(C) bitcoin e bitemoeda
(D) bitcoin e ethereum
(E) ethereum e tokecardume
22. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE DE TECNO-
LOGIA/2021
Assunto: Sistema de Pagamentos Instantâneos (PIX)
Um dos objetivos almejados pelo Banco Central do 
Brasil, ao criar o Pix, é
(A) reduzir a velocidade de circulação da moeda.
(B) inibir a concorrência bancária.
ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO
9090
a solução para o seu concurso!
Editora
(C) aumentar os fluxos de pagamento com cartões ele-
trônicos.
(D) disseminar os fluxos de pagamento de forma ele-
trônica.
(E) aumentar o número de intermediários financeiros 
envolvidos nos fluxos de pagamentos.
23. CESGRANRIO - TBN (CEF)/CEF/”SEM ÁREA”/2021
Assunto: Sistema de Pagamentos Instantâneos (PIX)
A principal marca distintiva do Pix, em relação aos me-
canismos de pagamento com cartões de débito automá-
tico, é que o Pix é um sistema de pagamento instantâneo 
criado pelo(s)
(A) Banco do Brasil
(B) Banco do Nordeste
(C) Banco Central do Brasil
(D) bancos comerciais
(E) bancos de investimento
24. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMER-
CIAL/2021
Assunto: Transformação digital no Sistema Financeiro
Um token físico, no contexto de transações bancárias, 
é um dispositivo eletrônico que possui um botão de ati-
vação e um pequeno
visor. O token permite gerar senhas 
aleatórias, temporárias e numéricas (por exemplo, de seis 
dígitos). Essa senha é utilizada para dar mais segurança às 
transações bancárias realizadas via internet. No passado, 
os bancos comerciais disponibilizavam esses pequenos 
dispositivos aos seus clientes, de modo que pudessem ser 
afixados a um chaveiro.
Mais recentemente, nos últimos 10 anos, esses dispo-
sitivos foram sendo gradativamente substituídos para a 
grande maioria dos clientes, por um
(A) dispositivo que continua com apenas essa funcio-
nalidade, porém um pouco maior, mas que ainda as-
sim cabe em um bolso de camisa.
(B) aplicativo de cada banco, instalado e configurado 
no celular do correntista.
(C) porta-moedas eletrônico, semelhante aos cartões 
que dão acesso a meios de transporte.
(D) cartão de crédito que permite autorizar operações 
por aproximação.
(E) sensor específico para captura de impressões digi-
tais.
GABARITO
1 E
2 A
3 C
4 C
5 C
6 B
7 C
8 B
9 D
10 A
11 C
12 C
13 B
14 E
15 E
16 C
17 A
18 A
19 B
20 B
21 D
22 D
23 C
24 B
ANOTAÇÕES
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
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______________________________________________________
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a solução para o seu concurso!
Editora
MATEMÁTICA FINANCEIRA
MATEMÁTICA FINANCEIRA
1. CESGRANRIO - Prof Jun (BR)/BR/Ciências Contá-
beis/2015
Assunto: Conceitos iniciais. definição de capital, mon-
tante, taxa e desconto.
O conceito básico de juros, em matemática financei-
ra, é a remuneração paga ou recebida pela utilização de 
dinheiro numa determinada unidade de tempo. Os juros 
tanto podem indicar o pagamento por um empréstimo 
contraído quanto o recebimento por uma aplicação finan-
ceira, mas representam sempre o custo de capital, recebi-
do ou pago, considerado como o aluguel pago pelo uso do 
dinheiro de terceiros.
Nesse enfoque, a maneira de representar os juros para 
uma unidade de capital é pela taxa
(A) comercial
(B) efetiva
(C) nominal
(D) real
(E) unitária
2. CESGRANRIO - Prof (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Econo-
mia/Júnior/2018
Assunto: Juros simples
Uma empresa toma um empréstimo de R$ 350.000,00 
por 25 dias, a uma taxa de juro simples de 4,8% ao mês, 
em um mês com 30 dias. Considere que, ao final desse 
período, a empresa quita a dívida pagando, além dos ju-
ros, uma taxa de utilização de crédito igual a 0,5% do valor 
tomado emprestado.
Assim, o valor mais próximo do custo total do emprés-
timo no momento da quitação, em reais, é igual a
(A) 13.500,00
(B) 14.250,00
(C) 15.750,00
(D) 16.800,00
(E) 18.550,00
3. CESGRANRIO - Aud Jr (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/2016
Assunto: Juros simples
Um equipamento, cujo preço anunciado é de R$ 
100.000,00 pode ser comprado à vista com um desconto 
de 20%, ou a prazo, em duas parcelas mensais e iguais de 
R$ 55.000,00, sendo a primeira na data da compra, e a 
segunda para daí a 1 mês. A taxa mensal de juros cobrada 
pela loja, comparando-se as duas formas de pagamento, 
é igual a
(A) 20%
(B) 30%
(C) 55%
(D) 120%
(E) 150%
4. CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2015
Assunto: Juros simples
Considere que hoje é uma segunda-feira e um carnê 
de pagamentos apresenta um vencimento em atraso des-
de a última terça-feira, para um valor de R$ 100,00, e ain-
da prevê multa de 2%, e mora de 12% a.m.
O valor a pagar, em reais, é de
(A) 104,40
(B) 114,00
(C) 104,00
(D) 103,60
(E) 104,45
5. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/Au-
ditoria/2018
Assunto: Desconto comercial simples
Um cliente de uma loja de eletrodomésticos deseja 
antecipar duas parcelas iguais de R$ 1.000,00 de seu fi-
nanciamento, com vencimento para, respectivamente, 30 
e 60 dias a partir de hoje. Considerando-se uma taxa de 
desconto de 2% a.m., desconto comercial simples e calen-
dário comercial, quanto será exigido do cliente para quitar 
as duas parcelas?
(A) R$ 1.940,00
(B) R$ 1.940,40
(C) R$ 1.941,93
(D) R$ 1.960,00
MATEMÁTICA FINANCEIRA
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a solução para o seu concurso!
Editora
(E) R$ 2.000,00
6. CESGRANRIO - Ana Jr (TRANSPETRO/TRANSPETRO/
Financeiro/2018
Assunto: Desconto comercial simples
Um título, cujo valor de resgate é de R$ 260.000,00, 
está sendo negociado exatamente dois meses antes do 
seu vencimento por R$ 244.361,00. Nessas condições, o 
valor mais próximo da taxa de desconto bancário cobrada 
nessa operação é igual a
(A) 2,0%
(B) 2,4%
(C) 3,0%
(D) 3,8%
(E) 4,5%
7. CESGRANRIO - Prof (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Econo-
mia/Júnior/2018
Assunto: Desconto comercial simples
Suponha uma operação simples de desconto realizada 
em um banco, 4 meses antes do vencimento de um título, 
com valor nominal de resgate e taxa de juros definidos. 
Essa operação é livre de despesas bancárias ou quaisquer 
outros encargos, além dos já definidos.
Nessa operação, utilizando-se os métodos de descon-
tos “por dentro” (racional) ou “por fora” (comercial ou 
bancário) verifica-se que o valor
(A) líquido liberado para o tomador será maior se o 
método de desconto praticado for o desconto “por 
fora”.
(B) líquido liberado para o tomador será o mesmo para 
ambos os métodos.
(C) de resgate será menor para o desconto “por den-
tro”.
(D) de resgate será o mesmo, seja qual for o método 
de desconto utilizado.
(E) de resgate será maior para o desconto “por fora”.
8. CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2018
Assunto: Juros compostos
Um valor inicial C 0 foi capitalizado por meio da inci-
dência de juros compostos mensais constantes iguais a 
6,09%. Ao final de 6 meses, isto é, após 6 incidências dos 
juros, gerou-se o montante M. A partir do valor inicial C 0, 
seria alcançado o mesmo montante M ao final de 12 me-
ses (12 incidências), se os juros compostos mensais cons-
tantes tivessem sido iguais a
(A) 1,045%
(B) 1,450%
(C) 3,045%
(D) 3,450%
(E) 3,000%
9. CESGRANRIO - Tec Jr (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/
Administração e Controle Júnior/2018
Assunto: Juros compostos
Uma empresa comprou um ativo por 18 milhões de 
reais em janeiro de 2008. Buscando captar recursos, devi-
do a uma crise financeira que atravessa, a empresa estuda 
vender o ativo, o qual foi avaliado, em janeiro de 2018, no 
valor de aproximadamente 36 milhões de reais.
Dado 
x 2x
0,1 1,072
0,2 1,149
0,3 1,231
0,4 1,319
0,5 1,414
Se o valor de venda for igual ao avaliado, o valor mais 
próximo da taxa anual de retorno, proporcionada por esse 
investimento, considerando-se o sistema de capitalização 
composta, é
(A) 5,8%
(B) 7,2%
(C) 10,0%
(D) 12,5%
(E) 14,9%
10. CESGRANRIO - Ana Jr (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/Comercialização e Logística Júnior/Comércio e Supri-
mento/2018
Assunto: Juros compostos
Uma empresa A aplica um capital de 200 mil reais, em 
janeiro de 2018, em um investimento que proporciona 
uma taxa de juro composto de 8% ao ano. A empresa B 
aplica 150 mil reais, também em janeiro de 2018, a uma 
taxa de 12% ao ano.
Considere as aproximações fornecidas no Quadro 
abaixo.
n log n
3 0,477
4 0,602
7 0,845
Assim, o valor que mais se aproxima do tempo mínimo 
necessário, em anos, para que o montante do investimen-
to da empresa B ultrapasse o da empresa A, é igual a
(A) 7
(B) 8
(C) 9
(D) 10
(E) 11
MATEMÁTICA FINANCEIRA
93
a solução para o seu concurso!
Editora
11. CESGRANRIO - Ana Jr (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/Comercialização
e Logística Júnior/Comércio e Supri-
mento/2018
Assunto: Juros compostos
Uma pequena empresa planeja comprar um cami-
nhão novo, à vista, cujo preço de mercado equivale a R$ 
250.000,00, mas ela não dispõe, no momento, de qual-
quer valor em caixa para realizar a transação.
Caso a empresa consiga obter um retorno nominal de 
5% a.a., com base no valor presente, qual o montante que 
ela deveria aplicar hoje para viabilizar a compra do cami-
nhão, à vista, daqui a 4 anos, supondo que o preço do bem 
permaneça inalterado nesse período?
(A) R$ 238.095,24
(B) R$ 205.676,68
(C) R$ 200.500,00
(D) R$ 39.406,25
(E) R$ 44.323,32
12. CESGRANRIO - Ana Jr (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/Comercialização e Logística Júnior/Transporte Marí-
timo/2018
Assunto: Juros compostos
Uma empresa fez um investimento de 50 milhões 
de reais a uma taxa pré-fixada de 15% ao ano, no regi-
me de juros compostos, em Jan/2018. Após um ano, em 
Jan/2019, a empresa resgatou 20 milhões de reais, deixan-
do o restante aplicado. Depois disso, fez dois saques anu-
ais de mesmo valor entre si, um em Jan/2019, e outro em 
Jan/2020, zerando, após isso, a posição no investimento.
Qual é o valor mais próximo, em milhões de reais, 
da quantia sacada dessa aplicação pela empresa em 
Jan/2019?
(A) 17,5
(B) 18,7
(C) 19,4
(D) 22, 2
(E) 23,1
13. CESGRANRIO - Ana Jr (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/Financeiro/2018
Assunto: Juros compostos
O valor mais próximo da taxa anual de retorno propor-
cionada por esse investimento, considerando-se o sistema 
de capitalizaçãos
Dados
x 2x
0,03 1,0210
0,04 1,0281
0,05 1,0353
0,06 1,0425
0,07 1,0497
Um ativo, comprado por 100 milhões de dólares, du-
plicou de valor após 20 anos.
composta, é
(A) 2,1%
(B) 2,8%
(C) 3,0%
(D) 3,5%
(E) 4,2%
14. CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Adminis-
trativo I/2018
Assunto: Juros compostos
Um investidor aplicou uma determinada quantia em 
um investimento que proporcionou uma rentabilidade de 
100% após exatos dois anos de aplicação, no sistema de 
juros compostos.
Considerando-se que nenhum resgate foi realizado 
nesse período, o valor mais próximo da taxa anual equiva-
lente proporcionada por esse investimento, nesse sistema 
de juro, é igual a
(A) 40%
(B) 41%
(C) 43%
(D) 45%
(E) 50%
15. CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Adminis-
trativo I/2018
Assunto: Juros compostos
Um cliente fez um empréstimo de 200 mil reais, a 
taxa de 5% ao mês, no sistema de juros compostos, em 
jan/2018. Após exatos dois meses da data do primeiro 
empréstimo, em mar/2018, ele pegou mais 100 mil reais, 
mantendo a taxa e o sistema de juros. Em abr/2018, exa-
tamente um mês após o último empréstimo, liquidou as 
duas dívidas, zerando o seu saldo devedor.
O valor pago pelo cliente, em milhares de reais, foi de, 
aproximadamente,
(A) 300,0
(B) 325,6
(C) 336,5
(D) 345,0
(E) 347,3
MATEMÁTICA FINANCEIRA
9494
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16. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/
Administração e Controle/2018
Assunto: Juros compostos
Uma empresa avalia uma proposta de investimen-
to, que promete pagar 20% ao ano, no regime de juros 
compostos. Ela pretende fazer um único investimento em 
Jan/2019, para realizar exatamente dois resgates no futu-
ro, sendo o primeiro, em Jan/2020, no valor de 120 mi-
lhões de reais, e o segundo, de 720 milhões de reais, em 
Jan/2021.
Assim, o valor mínimo a ser investido pela empresa, 
em milhões de reais, que garante os dois resgastes, é igual 
a
(A) 528
(B) 583
(C) 600
(D) 672
(E) 700
17. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/
Administração e Controle/2018
Assunto: Juros compostos
Um contrato de prestação de serviços prevê, em caso 
de atraso do pagamento do serviço realizado, a cobrança 
de juros de 1% ao mês, sobre o saldo devedor, ou seja, no 
regime de juros compostos. Além disso, há uma multa adi-
cional de 2% sobre o valor do serviço previsto no contrato. 
Considere que o comprador pagou com atraso de 6 meses 
um contrato nesses moldes, cujo valor era de 100 milhões 
de reais, e que nenhum pagamento intermediário fora efe-
tuado nesse período.
Dado
1, 016 = 1,06152
Assim, o valor mais próximo do total pago nessa ope-
ração, incluindo multa e juros, foi de
(A) R$ 106.152.000,00
(B) R$ 106.200.000,00
(C) R$ 108.000.000,00
(D) R$ 108.152.000,00
(E) R$ 108.275.000,00
18. CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Adminis-
trativo I/2018
Assunto: Juros compostos
Uma empresa faz uma aplicação no valor de R$ 
1.000.000,00, em um fundo que remunera a uma taxa de 
1% ao mês, no regime de juros compostos. Após dois anos, 
a empresa resgatou o dinheiro, pagando exatamente duas 
taxas, ambas aplicadas sobre os juros da operação, sendo 
elas. 15% de imposto de renda e 10% de taxa de perfor-
mance. Considere para os cálculos que 1, 0124 = 1, 27.
O valor mais próximo da rentabilidade líquida (já des-
contadas as taxas) da operação, em reais, é igual a
(A) 60.000,00
(B) 67.500,00
(C) 202.500,00
(D) 245.000,00
(E) 270.000,00
19. CESGRANRIO - Prof (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Vendas/
Júnior/2018
Assunto: Juros compostos
Um investidor comprou um título por R$ 500 e, após 6 
meses com o título, vendeu-o por R$ 525.
Qual foi o retorno anual obtido pelo investidor?
(A) 10,25%
(B) 20,5%
(C) 10%
(D) 25%
(E) 5%
20. CESGRANRIO - Prof (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Econo-
mia/Júnior/2018
Assunto: Juros compostos
Um investidor aplica R$ 400.000,00, em setembro de 
2018, a uma taxa de juro de 10% ao ano, no regime de juro 
composto. Após um ano da primeira aplicação, faz uma 
nova aplicação, no valor de R$ 200.000,00, a uma taxa de 
juro de 12% ao ano, no mesmo regime de juros, mantendo 
a 1ª aplicação. Completados exatos dois anos da primeira 
aplicação, em setembro/2020, resgata o total aplicado nas 
duas operações.
O valor mais próximo, em reais, da rentabilidade bruta 
da operação, isto é, desconsiderando impostos e taxas, é 
igual a
(A) 64.000,00
(B) 84.000,00
(C) 92.000,00
(D) 108.000,00
(E) 148.000,00
21. CESGRANRIO - Prof Jun (BR)/BR/Ênfase em Vendas 
a Rede Automotiva/2015
Assunto: Juros compostos
Em dois meses, um capital inicial de R$100.000,00 foi 
corrigido duas vezes, por uma mesma taxa mensal de juros 
(compostos). Ao final dos dois meses, após a segunda cor-
reção, o valor corrigido era de R$104.040,00.
Ao final do primeiro mês, após a primeira correção, o 
valor corrigido era de
(A) R$ 102.000,00
(B) R$ 102.018,00
(C) R$ 102.020,00
(D) R$ 104.000,00
(E) R$ 104.036,00
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22. CESGRANRIO - Ana Jr (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/Comercialização e Logística Júnior/Comércio e Supri-
mento/2018
Assunto: Taxas efetivas, nominais e equivalentes no 
regime composto
Considere que uma empresa vai realizar uma aplica-
ção de 10 milhões de reais, com prazo de resgate para 1 
ano, a partir de hoje, e precisa decidir entre as cinco op-
ções apresentadas a seguir.
Opção I – taxa de 24% ao ano, com capitalização men-
sal Opção II – taxa efetiva de 24% ao ano
Opção III – taxa de 24% ao ano, com capitalização qua-
drimestral Opção IV – taxa de 2,2% ao mês, no regime de 
juros simples Opção V – taxa de 24% ao ano, com capitali-
zação semestral
Considerando-se 1,27 como aproximação para 1,02 
12, a opção que apresenta a maior taxa anual de retorno, 
dentre as cinco apresentadas, é a
(A) I
(B) II
(C) III
(D) IV
(E) V
23. CESGRANRIO - Ana Jr (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/Financeiro/2018
Assunto: Taxas efetivas, nominais e equivalentes no 
regime composto
Considere que, em determinadas condições econô-
micas, uma modalidade de investimento no Brasil paga 
juros anuais de 6% com capitalização mensal.
Considerando-se os dados fornecidos no Quadro 
abaixo, o valor que mais se aproxima da taxa anual efetiva 
dessa aplicação é
(A) 6,0%
(B) 6,1%
(C) 6,2%
(D) 6,3%
(E) 6,4%
24. CESGRANRIO - Prof (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Econo-
mia/Júnior/2018
Assunto: Taxas efetivas, nominais e equivalentes no 
regime composto
Suponha que o governo anuncie que a taxa Selic vai 
subir 0,5 ponto percentual, passando de 5,0% para 5,5%,
ambas ao ano.
Considerando-se apenas essa variação indicada, tem-
-se que a taxa equivalente em um período de três anos, 
no regime de juros compostos, sofreria um aumento, em 
pontos percentuais, igual a
Dados
1,053 = 1,158;
1,0553 = 1,174
(A) 0,5
(B) 1,0
(C) 1,2
(D) 1,6
(E) 1,7
25. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015
Assunto: Taxas efetivas, nominais e equivalentes no 
regime composto
Um cliente foi a um banco tomar um empréstimo de 
100 mil reais, no regime de juros compostos, a serem pa-
gos após 3 meses por meio de um único pagamento. Para 
conseguir o dinheiro, foram apresentadas as seguintes 
condições.
I - taxa de juros de 5% ao mês, incidindo sobre o saldo 
devedor acumulado do mês anterior;
II - impostos mais taxas que poderão ser financiados 
juntamente com os 100 mil reais.
Ao fazer a simulação, o gerente informou que o valor 
total de quitação após os 3 meses seria de 117.500 reais.
O valor mais próximo do custo real efetivo mensal, ou 
seja, a taxa mensal equivalente desse empréstimo, com-
parando o que pegou com o que pagou, é de
(A) [(1,1751/3 - 1) x 100]%
(B) [(1,1931/3 - 1) x 100]%
(C) [(1,051/3 - 1) x 100]%
(D) [(1,1581/3 - 1) x 100]%
(E) [(1,1891/3 - 1) x 100]%
MATEMÁTICA FINANCEIRA
9696
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26. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015
Assunto: Taxas efetivas, nominais e equivalentes no 
regime composto
Um investimento rende à taxa de juros compostos de 
12% ao ano com capitalização trimestral. Para obter um 
rendimento de R$ 609,00 daqui a 6 meses, deve-se inves-
tir, hoje, em reais,
(A) 6.460
(B) 10.000
(C) 3.138
(D) 4.852
(E) 7.271
27. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015
Assunto: Convenção linear e convenção exponencial
Uma conta de R$ 1.000,00 foi paga com atraso de 2 
meses e 10 dias. Considere o mês comercial, isto é, com 
30 dias; considere, também, que foi adotado o regime de 
capitalização composta para cobrar juros relativos aos 2 
meses, e que, em seguida, aplicou-se o regime de capitali-
zação simples para cobrar juros relativos aos 10 dias.
Se a taxa de juros é de 3% ao mês, o juro cobrado foi 
de
(A) R$ 64,08
(B) R$ 79,17
(C) R$ 40,30
(D) R$ 71,51
(E) R$ 61,96
28. CESGRANRIO - Tec Jr (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/Administração e Controle Júnior/2018
Assunto: Desconto racional composto
Uma empresa avalia antecipar o pagamento das duas 
últimas parcelas de um financiamento, realizado a uma 
taxa de juro de 5% ao mês, para abril de 2018. As parcelas, 
no valor de R$ 8.820,00 cada uma, têm data de vencimen-
to para maio de 2018 e junho de 2018.
Considerando-se o desconto racional composto, o va-
lor de quitação total das duas parcelas, se o pagamento 
das duas for realizado em abril de 2018, é igual a
(A) R$ 15.876,00
(B) R$ 16.000,00
(C) R$ 16.400,00
(D) R$ 16.800,00
(E) R$ 17.640,00
29. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015
Assunto: Desconto composto e cálculo da taxa efetiva
Um microempresário precisa aumentar seu capital de 
giro e resolve antecipar 5 cheques de 10.000 reais cada 
um, todos com data de vencimento para dali a 3 meses.
Dados
X X3
1,042 1,131
1,045 1,141
1,047 1,148
1,049 1,154
1,052 1,164
O gerente do banco informa que ele terá exatamente 
dois custos para realizar a antecipação, conforme descri-
tos a seguir.
Custo 1 – Um desconto sobre o valor dos cheques a 
uma taxa de 4% ao mês. Esse desconto será diretamente 
proporcional ao valor dos cheques, ao tempo de antecipa-
ção e à taxa de desconto anunciados.
Custo 2 – Custos operacionais fixos de 500 reais para 
antecipações de até 100 mil reais.
Assim, comparando o valor de fato recebido pelo mi-
croempresário e o valor a ser pago após 3 meses (valor 
total dos cheques), o valor mais próximo da taxa efetiva 
mensal cobrada pelo banco, no regime de juros compos-
tos, é de
(A) 5,2%
(B) 4,5%
(C) 4,7%
(D) 5,0%
(E) 4,3%
30. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015
Assunto: Desconto composto e cálculo da taxa efetiva
Uma instituição financeira efetua o desconto de um tí-
tulo de valor de face de R$ 25.000,00 dois meses antes do 
vencimento, utilizando taxa de desconto simples bancário 
(por fora) de 9% ao mês. A instituição exige o pagamento 
de 2% do valor de face do título como taxa de administra-
ção no momento de desconto do título.
A taxa bimestral de juros realmente cobrada é de
(A) 20%
(B) 25%
(C) 11%
(D) 16%
(E) 22,5%
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31. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/
Auditoria/2018
Assunto: Inflação, juros reais e juros aparentes
Uma construtora anuncia a venda de um imóvel à taxa 
nominal de juros de 12% a.a. com correção mensal do sal-
do e das prestações. Qual é a taxa real anual, aproximada, 
do financiamento, considerando-se uma inflação anual de 
10%?
(A) 2,44%
(B) 2,00%
(C) 1,98%
(D) 1,82%
(E) - 2,38%
32. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/
Contabilidade/2018
Assunto: Inflação, juros reais e juros aparentes
O governo central publicou os números da inflação 
geral apurados a cada mês no primeiro trimestre do ano 
20X8, conforme a Tabela I.
Tabela I
Esses números constituem uma informação importan-
te para a elaboração do orçamento anual. Dessa forma, 
foram calculados em índices, conforme a Tabela II. 
Tabela II
Com base nos dados acima, verifica-se que o percen-
tual da inflação acumulada, no primeiro trimestre, foi de
(A) 1,0275%
(B) 2,78%
(C) 1,0278%
(D) 2,78% com índice acumulado de 3,0569%
(E) 1 ,0278% com índice acumulado de 3,0569%
33. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015
Assunto: Inflação, juros reais e juros aparentes
Em um período no qual a inflação acumulada foi de 
100%, R$ 10.000,00 ficaram guardados em um cofre, ou 
seja, não sofreram qualquer correção.
Nessas condições, houve uma desvalorização dos R$ 
10.000,00 de
(A) 1/4
(B) 1/2
(C) 2/3
(D) 3/4
(E) 1
34. CESGRANRIO - Tec Ban (BASA)/BASA/2015
Assunto: Inflação, juros reais e juros aparentes
Aplicaram-se R$ 2.000,00 em um fundo de investimen-
to, por um ano, que rende à taxa bruta de 18% ao ano. O 
imposto de renda é de 22,5% sobre o ganho nominal. Em 
um ano em que a inflação foi de 7,5%, a taxa real de juros 
anual obtida nesse investimento foi de.
(A) 5,5%
(B) 6,5%
(C) 5,0%
(D) 4,5%
(E) 6,0%
35. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/
Administração/2018
Assunto: Equivalência de capitais
Um equipamento, que poderia ser comprado por 100 
milhões de reais à vista, foi financiado por meio de dois 
pagamentos semestrais sucessivos. O primeiro, no valor 
de 55 milhões de reais, foi pago seis meses após a compra; 
o segundo, no valor de 60,5 milhões de reais, foi pago 12 
meses após a compra.
O valor mais próximo da taxa anual equivalente cobra-
da nesse financiamento é igual a
(A) 15,5%
(B) 16,1%
(C) 20,0%
(D) 21,0%
(E) 22,5%
36. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/
Auditoria/2018
Assunto: Equivalência de capitais
Uma firma de eletrodomésticos tem o seguinte cartaz 
em sua loja.
As prestações oferecidas são mensais, sendo que a 
primeira acontece 30 dias após a compra, e as demais, 
nos meses subsequentes. Qual é a taxa de juro composto 
efetiva, aproximada, ao mês, do financiamento pago pelo 
cliente da loja?
(A) 4,16 %
(B) 5,00 %
(C) 6,12 %
(D) 10,00 %
(E) 12,48 %
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9898
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37. CESGRANRIO - Adm Jr (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/2018
Assunto: Equivalência de capitais
Uma empresa avalia a compra de uma máquina junto 
a dois fornecedores, os quais, apesar de venderem com 
o mesmo preço inicial de 2 milhões de reais, ofereceram 
planos de pagamento diferentes. O fornecedor A ofereceu 
um desconto de 10% e prazo para pagamento único exa-
tamente após 1 mês da data da compra; o fornecedor B 
ofereceu um desconto de 12% para pagamento à vista.
Considerando-se uma taxa de 5% ao mês para o custo 
do dinheiro que será usado nessa operação, a economia, 
em milhares de reais, que pode ser feita se o comprador 
escolher a decisão mais econômica, baseada na equivalên-
cia
de capitais, pertence ao intervalo
(A) [45; 46[
(B) [46; 47[
(C) [47; 48[
(D) [48; 49[
(E) [49; 50]
38. CESGRANRIO - Ana Jr (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/Financeiro/2018
Assunto: Equivalência de capitais
Uma máquina pode ser comprada por 50 mil reais à 
vista ou a prazo, sendo 30% de entrada no ato da compra, 
e o restante em 6 prestações mensais, iguais e sucessivas, 
com taxa de juro de 3% ao mês, vencendo a primeira pres-
tação dois meses após a data da compra.
Considerando-se a equivalência de capitais entre as 
opções apresentadas e as aproximações fornecidas no 
Quadro abaixo, a quantia que mais se aproxima do valor 
de cada prestação, em reais, é igual a
(B) 6.500,00
(C) 6.550,00
(D) 6.600,00
(E) 6.650,00
(A) 6.450,00
39. CESGRANRIO - Ana Jr (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/Financeiro/2018
Assunto: Equivalência de capitais
Um analista avalia a compra de um equipamento, cujo 
preço inicial, em dois fornecedores diferentes, foi orçado 
em 10 milhões de reais. O fornecedor I ofereceu um des-
conto de 12% e prazo para pagamento único exatamente 
após 1 mês. O fornecedor II ofereceu um desconto de 13% 
para pagamento à vista.
Considerando-se uma taxa de 3% ao mês para o custo 
do dinheiro que será usado na operação, a economia, em 
milhares de reais, que pode ser feita se o comprador esco-
lher a decisão mais econômica, baseada na equivalência 
de capitais, pertence ao intervalo.
(A) [155, 160]
(B) [161, 165]
(C) [166, 170]
(D) [171, 175]
(E) [176, 180]
40. CESGRANRIO - Ana Jr (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/Financeiro/2018
Assunto: Equivalência de capitais
Uma pessoa ganhou um prêmio de R$ 100.000,00 e 
precisa decidir qual a melhor forma de recebê-lo, conside-
rando- se que o dinheiro tem valor no tempo, e a taxa de 
juros é de 10% ao ano.
A melhor opção para receber o prêmio, em reais, é 
essa pessoa resgatar
(A) 100.000,00 hoje
(B) 102.000,00 daqui a um ano
(C) 103.000,00 daqui a dois anos
(D) 104.000,00 daqui a três anos
(E) 105.000,00 daqui a quatro anos
41. CESGRANRIO - Eco Jr (TRANSPETRO)/TRANSPE-
TRO/2018
Assunto: Equivalência de capitais
Uma dívida no valor de 20 milhões de reais foi dividi-
da, em janeiro de 2018, em duas parcelas anuais posteci-
padas, sendo a primeira no valor de 12 milhões de reais, 
com vencimento para janeiro de 2019, e a segunda de 14,4 
milhões de reais, com vencimento para janeiro de 2020.
Nessas condições, a taxa de juro anual cobrada no fi-
nanciamento dessa dívida, no regime de juros compostos, 
foi de
(A) 2%
(B) 10%
(C) 12%
(D) 20%
(E) 22%
MATEMÁTICA FINANCEIRA
99
a solução para o seu concurso!
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42. CESGRANRIO - Ass (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Adminis-
trativo I/2018
Assunto: Equivalência de capitais
Uma empresa fez um contrato no valor de 500 mil re-
ais com um fornecedor que lhe ofereceu duas formas de 
pagamento. Opção I – Pagar à vista com 10% de desconto, 
na data da assinatura do contrato.
Opção II – Pagar a prazo, em duas parcelas mensais, 
iguais e sucessivas de 250 mil reais cada, com vencimentos 
para 1 e 2 meses, respectivamente, contados a partir da 
assinatura do contrato.
A taxa mensal de juro composto implícita na opção II, 
quando comparada ao valor à vista da opção I, é de, apro-
ximadamente,
(A) 5,0%
(B) 5,8%
(C) 6,5%
(D) 7,3%
(E) 7,8%
43. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/
Engenharia de Petróleo/2018
Assunto: Equivalência de capitais
Uma empresa fez um investimento inicial, em 
jan/2016, no valor de 10 bilhões de reais, a uma deter-
minada taxa anual fixa, no sistema de juros compostos. 
Exatamente após um ano (jan/2017), retirou 4 bilhões de 
reais, e um ano depois disso, em jan/2018, resgatou 8 bi-
lhões, zerando sua posição no investimento.
Dado.
√21 = 4,58
Se nenhum aporte adicional foi realizado nesse perío-
do, além do investimento inicial, o valor mais próximo da 
taxa anual de retorno desse investimento é
(A) 9,2%
(B) 10,4%
(C) 10,8%
(D) 11,2%
(E) 11,6%
44. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/
Administração e Controle/2018
Assunto: Equivalência de capitais
Uma mercadoria no valor A será comprada em duas 
parcelas iguais a p, calculadas a partir de uma taxa de ju-
ros mensal fixa i, no regime de juros compostos, sendo a 
primeira parcela paga 1 mês após a compra, e a segunda, 
2 meses após a compra.
A expressão da taxa i de correção do dinheiro, usada 
pela loja para calcular as parcelas, é dada por
(A) 
(B) v
(C) 
(D) 
(E) 
45. CESGRANRIO - Esc BB/BB/Agente Comercial/2015
Assunto: Equivalência de capitais
Um cliente fez um investimento de 50 mil reais em um 
Banco, no regime de juros compostos. Após seis meses, 
ele resgatou 20 mil reais, deixando o restante aplicado. 
Após um ano do início da operação, resgatou 36 mil reais, 
zerando sua posição no investimento.
A taxa semestral de juros proporcionada por esse in-
vestimento pertence a que intervalo abaixo?
(A) 7,40% a 7,89%
(B) 8,40% a 8,89%
(C) 6,40% a 6,89%
(D) 6,90% a 7,39%
(E) 7,90% a 8,39%
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46. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/
Auditoria/2018
Assunto: Valor atual de uma série de pagamentos
Qual é o valor presente, aproximado, de uma sequên-
cia de 5 pagamentos mensais iguais a R$ 1.000,00, sendo o 
primeiro com vencimento na data de hoje, e os outros, nos 
quatro meses subsequentes, considerando-se uma taxa de 
juros de 1% a.m.?
(A) R$ 4,850,00
(B) R$ 4.853,43
(C) R$ 4.900,00
(D) R$ 4.901,97
(E) R$ 5.000,00
47. CESGRANRIO - PPNS (PETROBRAS)/PETROBRAS/
Contabilidade/2018
Assunto: Valor atual de uma série de pagamentos
A empresa X vai contratar a empresa Y para realizar 
um serviço no valor total de 10 milhões de reais. Tal valor 
será pago em três parcelas, cujos percentuais do valor to-
tal do serviço estão apresentados a seguir.
Parcela 1 – 17,5% no ato da contratação;
Parcela 2 – 22,0% para 12 meses após a assinatura do 
contrato; Parcela 3 – 60,5% para 24 meses após a assina-
tura do contrato.
Qual é o valor atual desse contrato para a empresa X, 
considerando-se uma taxa mínima de atratividade de 10% 
a.a.?
(A) R$ 8.570.000,00
(B) R$ 8.750.000,00
(C) R$ 9.000.000,00
(D) R$ 9.250.000,00
(E) R$ 9.550.000,00
48. CESGRANRIO - Prof (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/Econo-
mia/Júnior/2018
Assunto: Valor atual de uma série de pagamentos
Uma pessoa comprou um imóvel financiado segundo 
o seguinte fluxo de pagamentos.
Unidade dos pagamentos. mil reais
Ela deverá pagar 60 prestações mensais iguais e con-
secutivas, de R$ 10.000,00, a primeira começando um mês 
após a aquisição. Suponha que a pessoa possa aplicar seus 
recursos financeiros a uma taxa de juros positiva.
Nessa situação, seria melhor para ela, financeiramen-
te, se pagasse pelo imóvel em
(A) uma única parcela de R$ 600.000,00 no momento 
da aquisição.
(B) 10 parcelas mensais, iguais e consecutivas, de R$ 
60.000,00, começando um mês após a aquisição.
(C) 20 parcelas mensais, iguais e consecutivas, de R$ 
30.000,00, começando um mês após a aquisição.
(D) 40 parcelas mensais, iguais e consecutivas, de R$ 
15.000,00, começando um mês após a aquisição.
(E) 80 parcelas mensais, iguais e consecutivas, de R$ 
7.500,00, começando um mês após a aquisição.
49. CESGRANRIO - Tec (BR)/BR/Administração/Contro-
le Júnior/2015
Assunto: Valor atual de uma série de pagamentos
Uma pessoa pretende comprar um novo smartphone. 
Na loja, o smartphone é vendido em duas vezes sem en-
trada, isto é, o cliente não paga nada no ato da compra 
e paga duas prestações. uma ao final do primeiro mês, e 
outra ao final do segundo mês. As prestações são de R$ 
441,00, e a loja informa que cobra juros de 5% ao mês.
O preço à vista desse smartphone, em reais, é
(A) 800
(B) 820
(C) 840
(D) 880
(E) 882
50. CESGRANRIO - Ana Jr (TRANSPETRO/TRANSPE-
TRO/Comercialização e Logística Júnior/Transporte Marí-
timo/2018
Assunto: Valor futuro de uma série de pagamentos
Um equipamento, cujo valor à vista é de 5 milhões de 
reais, foi financiado nas seguintes condições.
• Entrada de 20% do valor do equipamento;
• 24 parcelas mensais, iguais

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