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464 QUESTÕES CESGRANRIO

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EXERCÍCIOS ..........................................................................................................................01
GABARITO ..............................................................................................................................75
Banco do Brasil (SA)
Escriturário - Agente de Tecnologia e
 Agente Comercial 
QUESTÕES GABARITADAS
LÍNGUA PORTUGUESA
1
1. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/MEDICINA DO TRABALHO/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A questão baseia no texto apresentado abaixo. Quanto nós merecemos?
Lya Luft O ser humano é um animal que deu errado em várias coisas. A maioria das pessoas que conheço, se 
fizesse uma terapia, ainda que breve, haveria de viver melhor. Os problemas podiam continuar ali, mas elas 
aprenderiam a lidar com eles.
Sem querer fazer uma interpretação barata ou subir além do chinelo: como qualquer pessoa que tenha lido 
Freud e companhia, não raro penso nas rasteiras que o inconsciente nos passa e em quanto nos atrapalhamos 
por achar que merecemos pouco.
Pessoalmente, acho que merecemos muito: nascemos para ser bem mais felizes do que somos, mas nossa 
cultura, nossa sociedade, nossa família não nos contaram essa história direito. Fomos onerados com contos 
de ogros sobre culpa, dívida, deveres e... mais culpa.
Um psicanalista me disse um dia:
– Minha profissão ajuda as pessoas a manter a cabeça à tona d’água. Milagres ninguém faz.
Nessa tona das águas da vida, por cima da qual nossa cabeça espia – se não naufragamos de vez –, somos 
assediados por pensamentos nem sempre muito inteligentes ou positivos sobre nós mesmos.
As armadilhas do inconsciente, que é onde nosso pé derrapa, talvez nos façam vislumbrar nessa fenda obscura 
um letreiro que diz: “Eu não mereço ser feliz. Quem sou eu para estar bem, ter saúde, ter alguma segurança 
e alegria? Não mereço uma boa família, afetos razoavelmente seguros, felicidade em meio aos dissabores”. 
Nada disso. Não nos ensinaram que “Deus faz sofrer a quem ama”?
Portanto, se algo começa a ir muito bem, possivelmente daremos um jeito de que desmorone – a não ser que 
tenhamos aprendido a nos valorizar.
Vivemos o efeito de muita raiva acumulada, muito mal-entendido nunca explicado, mágoas infantis, obrigações 
excessivas e imaginárias. Somos ofuscados pelo danoso mito da mãe santa e da esposa imaculada e do ho-
mem poderoso, pela miragem dos filhos mais que perfeitos, do patrão infalível e do governo sempre confiável. 
Sofremos sob o peso de quanto “devemos” a todas essas entidades inventadas, pois, afinal, por trás delas 
existe apenas gente, tão frágil quanto nós.
Esses fantasmas nos questionam, mãos na cintura, sobrancelhas iradas:
– Ué, você está quase se livrando das drogas, está quase conquistando a pessoa amada, está quase equili-
brando sua relação com a família, está quase obtendo sucesso, vive com alguma tranquilidade
financeira... será que você merece? Veja lá!
Ouvindo isso, assustados réus, num ato nada falho tiramos o tapete de nós mesmos e damos um jeito de nos 
boicotar – coisa que aliás fazemos demais nesta curta vida. Escolhemos a droga em lugar da lucidez e da 
saúde; nos fechamos para os afetos em lugar de lhes abrir espaço; corremos atarantados em busca de mais 
dinheiro do que precisaríamos; se vamos bem em uma atividade, ficamos inquietos e queremos trocar; se 
uma relação floresce, viramos críticos mordazes ou traímos o outro, dando um jeito de podar carinho, con-
fiança ou sensualidade.
Se a gente pudesse mudar um pouco essa perspectiva, e não encarar drogas, bebida em excesso, mentira, 
egoísmo e isolamento como “proibidos”, mas como uma opção burra e destrutiva, quem sabe poderíamos 
escolher coisas que nos favorecessem. E não passar uma vida inteira afastando o que poderia nos dar alegria, 
prazer, conforto ou serenidade.
No conflitado e obscuro território do inconsciente, que o velho sábio Freud nos ensinaria a arejar e iluminar, 
ainda nos consideramos maus meninos e meninas, crianças malcomportadas que merecem castigo, privação, 
desperdício de vida. Bom, isso também somos nós: estranho animal que nasceu precisando urgente de con-
serto.
Alguém sabe o endereço de uma oficina boa, barata, perto de casa – ah, e que não lide com notas frias?
Disponível em: <http://arquivoetc.blogspot.com.br/2005/12/ veja-lya-luft-quanto-ns-merecemos.html>. Acesso 
em: 16 mar. 2018.
Na língua escrita, há situações em que algumas palavras e locuções oferecem maior dificuldade, pois podem 
ser grafadas junto ou separadamente. A frase em que a expressão em negrito está corretamente grafada é:
2
(A) Não mereço ter sucesso, tão pouco ser feliz.
(B) Nada nos resta se não a angústia de nos saber sabotados.
(C) Procuramos um psicólogo a fim de evitarmos maior sofrimento.
(D) Escolhemos a droga, com tudo trata-se de uma opção destrutiva.
(E) Conversávamos a cerca de nossas dificuldades com os sentimentos.
2. CESGRANRIO - TEC JR (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/AMBIENTAL/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
“Guerra” virtual pela informação
A internet quebrou a rígida centralização no fluxo mundial de dados, criando uma situação inédita na história 
recente. As principais potências econômicas e militares do planeta decidiram partir para a ação ao perceberem 
que seus segredos começam a ser divulgados com facilidade e frequência nunca vistas antes.
As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem virtual mostram que o essencial é o controle da informa-
ção disponível no mundo - não mais guardar segredos, mas saber o que os outros sabem ou podem vir a saber. 
Os estrategistas em guerra cibernética sabem que a possibilidade de vazamentos de informações sigilosas é 
cada vez maior e eles tendem a se tornar rotineiros.
A datificação, processo de transformação em dados de tudo o que conhecemos, aumentou de forma vertiginosa 
o acervo mundial de informações. Diariamente circulam na web pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um 
petabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes), dos quais é possível monitorar apenas 29 petabytes.
Pode parecer muito pouco, mas é um volume equivalente a 400 vezes o total de páginas web indexadas diaria-
mente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos adicionados ao YouTube a cada 24 horas.
Como não é viável exercer um controle material sobre o fluxo de dados na internet, os centros mundiais de 
poder optaram pelo desenvolvimento de uma batalha pela informação. O manejo dos grandes dados permite 
estabelecer correlações entre fatos, dados e eventos, com amplitude e rapidez impossíveis de serem alcança-
dos até agora.
Como tudo o que fazemos diariamente é transformado em dados pelo nosso banco, pelo correio eletrônico, 
pelo Facebook, pelo cartão de crédito etc., já somos passíveis de monitoração em tempo real, em caráter per-
manente. São esses dados que alimentam os softwares analíticos que produzem correlações que servem de 
base para decisões estratégicas.
CASTILHO, Carlos. Observatório da imprensa. 21/08/2013. Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.
com.br/codigo- aberto/quando-saber-o-que-os-espioes-sabem-gera-uma- -guerra-virtual-pela-informacao/.> 
Acesso em: 29 fev. 2018. Adaptado.
Obedecem às regras ortográficas da língua portuguesa as palavras
(A) admissão, paralisação, impasse
(B) bambusal, autorização, inspiração
(C) consessão, extresse, enxaqueca
(D) banalisação, reexame, desenlace
(E) desorganisação, abstração, cassação
3. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/I/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
A seguinte frase está escrita de acordo com as normas da ortografia vigente:
(A) Eu me sinto mais vunerável quando viajo à noite.
(B) Preciso que vocês viagem para o Perú imediatamente.
(C) Alguns roteiros tem um acúmulo grande de deslocamentos.
(D) Fiz um voo gratuito porque ganhei uma passagem num sorteio.
(E) Fizemos um multirão para arrumar as malas, mas conseguimos.
4. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MOTORISTA GRANEL I/2018
Assunto: Ortografia- Casos Gerais e Emprego das Letras
O grupo em que todas as palavras atendem às exigências ortográficas da norma-padrão da língua portuguesa 
é:
(A) abuso, buzina, improviso
3
(B) análise, paralizia, pesquisa
(C) atraso, rasoável, uso
(D) despreso, acusação, visita
(E) piso, aviso, revesamento
5. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/CARGA E DESCARGA I/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Texto I
Exagerado
Amor da minha vida
Daqui até a eternidade Nossos destinos
Foram traçados na maternidade
Paixão cruel, desenfreada Te trago mil rosas roubadas
Pra desculpar minhas mentiras Minhas mancadas
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado Adoro um amor inventado
Eu nunca mais vou respirar Se você não me notar
Eu posso até morrer de fome Se você não me amar
E por você eu largo tudo
Vou mendigar, roubar, matar Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado Adoro um amor inventado
E por você eu largo tudo Carreira, dinheiro, canudo Até nas coisas mais banais
Pra mim é tudo ou nunca mais
Exagerado
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado Adoro um amor inventado
Jogado aos teus pés
Com mil rosas roubadas Exagerado
Eu adoro um amor inventado
 
ARAÚJO NETO, Agenor de Miranda (Cazuza); SIQUEIRA JR, Carlos Leoni Rodrigues. Exagerado. In: CAZU-
ZA. Exagerado. Rio de Janeiro: Sigla/Som Livre, 1985. Lado A, faixa 1.
Qual é a frase em que a palavra destacada está grafada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa?
(A) As declarassões de amor são sempre importantes.
(B) A paixão trás alegria à vida.
(C) Ele se declarou no momento ezato da noite.
(D) O coração quase explodiu de tanto amor!
(E) O silênsio às vezes fala mais que as palavras.
6. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/CARGA E DESCARGA I/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Texto II
O amor é valente
Mesmo que mil tipos 
De ódio o mal invente,
O amor, mesmo sozinho, 
Será sempre mais valente.
Valente, forte, profundo 
Capaz de mudar o mundo 
Acalmar qualquer dor
4
Vivemos nesse conflito. 
Mas confio e acredito 
Na valentia do amor.
BESSA, Bráulio. Poesia com rapadura. Fortaleza: Editora CENE, 2017.
O par de palavras que está grafado de acordo com a ortografia vigente da língua portuguesa é
(A) amisade – traição
(B) beleza – declarassão
(C) vazio – dedicassão
(D) entuziasmo – companhera
(E) delicadeza – decisão
7. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRODUÇÃO I/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Texto I
Gente Humilde
Tem certos dias em que eu penso em minha gente 
E sinto assim todo o meu peito se apertar
Porque parece que acontece de repente 
Feito um desejo de eu viver sem me notar
Igual a como quando eu passo no subúrbio 
Eu muito bem, vindo de trem de algum lugar 
E aí me dá como uma inveja dessa gente
Que vai em frente sem nem ter com quem contar
São casas simples com cadeiras na calçada 
E na fachada escrito em cima que é um lar 
Pela varanda, flores tristes e baldias
Como a alegria que não tem onde encostar
E aí me dá uma tristeza no meu peito
Feito um despeito de eu não ter como lutar
E eu que não creio peço a Deus por minha gente 
É gente humilde, que vontade de chorar.
SARDINHA, A.A. (Garoto); HOLLANDA, C.B.; MORAES, V. Gente humilde. Intérprete: Chico Buarque. In: C.B. 
Hollanda nº 4. Direção de produção: Manoel Barebein. Rio de Janeiro: Companhia
Brasileira de Discos, p1970. 1 disco sonoro. Lado 1, faixa 4.
A palavra grafada corretamente é:
(A) baichela
(B) chuchu
(C) chícara
(D) xamego
(E) machiche
8. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MOTORISTA GRANEL I/OPERADOR DE GÁS I/2018
Assunto: Ortografia - Casos Gerais e Emprego das Letras
Carta aos meus filhos adolescentes
Nossa relação mudará, não se assustem, continuo amando absurdamente cada um de vocês. Estarei sempre 
de plantão, para o que der e vier. Do mesmo jeito, com a mesma vontade de ajudar.
É uma fase necessária: uma aparência de indiferença recairá em nossos laços, uma casca de tédio grudará em 
nossos olhares. Mas não durará a vida inteira, posso garantir.
Nossa comunicação não será tão fácil como antes. A adolescência altera a percepção dos pais, tornei-me o 
chato daqui por diante.
Eu me preparei para a desimportância, guardei estoque de cartõezinhos e cartas de vocês pequenos, colecio-
nei na memória as declarações de “eu te amo” da última década, ciente de que não ouvirei nenhuma jura por 
um longo tempo.
A vida será mais árida, mais constrangedora, mais lacônica. É um período de estranheza, porém essencial e 
5
corajoso. Todos experimentam isso, em qualquer família, não tem como adiar ou fugir.
Serei obrigado agora a bater no quarto de vocês e aguardar uma licença. Existe uma casa chaveada no interior 
de nossa casa. Não desfruto de chave, senha, passaporte. Não posso aparecer abrindo a porta de repente. Às 
vezes mandarei um WhatsApp apenas para saber onde estão, mesmo quando estiverem dentro do apartamen-
to.Passarei essa vergonha.
Perguntarei como estão e ganharei monossílabos de presente. Talvez um ok. Talvez a sorte de um tudo bem. As 
confissões não acontecerão espontaneamente. “Me deixe em paz” despontará como refrão diante de qualquer 
cobrança.
Precisarei ser mais persuasivo. Nem alcanço alguma ideia de como, para mim também é uma experiência 
nova, tampouco sei agir. Os namoros e os amigos assumirão as suas prioridades.
Verei vocês somente saindo ou chegando, desprovido de convergência para um abraço demorado.
Já não me acharão um máximo, já não sou grande coisa. Perceberam os meus pontos fracos, decoraram os 
meus defeitos, não acreditam mais em minhas histórias, não sou a única versão de vocês. Qualquer informa-
ção que digo, vão checar no Google.
Mas vamos sobreviver: o meu amor é imenso para resistir ao teste da diferença de idade e de geração. Espero 
vocês do outro lado da ternura, quando tiverem a minha idade.
CARPINEJAR, F. Carta aos meus filhos adolescentes. Disponível em: <https://blogs.oglobo.globo.com/fabricio-
-carpinejar/post/carta-aos-meus-fi lhos-adolescentes.html>. Acesso em: 10 jul. 2018.
Adaptado.
A frase em que as palavras em destaque estão corretamente grafadas é:
(A) A conversa franca sempre trás bons resultados na resolução de conflitos familiares.
(B) Os pais devem proteger os filhos, senão podem ser responsabilizados legalmente.
(C) Meu filho, ao longo da adolescência, sempre deixava a toalha molhada encima da cama.
(D) Devemos educar nossos filhos afim de que possam se tornar boas pessoas na vida adulta.
(E) Os filhos sempre perguntam porquê não podem ir aonde quiserem sem o consentimento dos pais.
9. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2021
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A frase em que a palavra ou expressão destacada respeita as regras ortográficas e gramaticais da norma pa-
drão é:
(A) As crianças querem estar aonde a fantasia está.
(B) Queremos saber por que a ideia de eternidade nos fascina.
(C) O gosto adocicado do chicle mau acaba e queremos outro.
(D) Nada como balas e chicletes durante uma seção de cinema.
(E) A ideia de viver para sempre persegue o homem a séculos.
10. CESGRANRIO - COND (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/MECÃNICO/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A palavra ou a expressão destacada aparece grafada de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa 
em:
(A) O aquecimento global pode afetar a sobrevivência da população em muitas regiões por que água e comida 
já se mostram escassas.
(B) O Dia Mundial do Meio Ambiente serve para nos lembrar o por quê de todos terem de contribuir para a 
preservação da natureza.
(C) O principal tema discutido entre governos e organizações é a globalização, por que afeta a vida dos indi-
víduos.
(D) Os especialistas defendem que o clima na Terra tem passado por ciclos de mudanças mas divergem sobre 
o porquê desse fato.
(E) Os cientistas têm estudado o porquede as emissões de gases poluentes na atmosfera estarem relaciona-
das às mudanças climáticas
11. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MOTORISTA GRANEL I/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
6
Água — a economia que faz sentido
A água é um recurso finito e não tão abundante quanto pode parecer; por isso deve ser economizada. Essa 
é uma noção que só começou a ser difundida nos últimos anos, à medida que os racionamentos se tornaram 
mais urgentes e necessários, até mesmo no Brasil, que é um dos países com maior quantidade de reservas 
hídricas —cerca de 15% do total da água doce do planeta. Não é por acaso que cada vez mais pessoas e 
organizações estão se unindo em defesa de seu uso racional. Segundo os cientistas da Organização das Na-
ções Unidas (ONU), no século 20 o uso da água cresceu duas vezes mais que a população. A situação é tão 
preocupante que existe quem preveja uma guerra mundial originada por disputas em torno do precioso líquido.
Para não se chegar a esse ponto, a saída é poupar — e o esforço tem de ser coletivo. “São questões de com-
portamento que se encontram no centro da crise”, diz o relatório da ONU sobre água no mundo. A ideia de que 
sobra água se deve ao fato de que ela ocupa 70% da superfície terrestre. Mas 97,5% desse total é constituído 
de água salgada. Dois terços do restante se encontram em forma de gelo, nas calotas polares e no topo de 
montanhas. Se considerarmos só o estoque de água doce renovável pelas chuvas, chegamos a 0,002% do 
total mundial.
Mesmo a suposta fartura hídrica do Brasil é relativa. A região Nordeste, com 29% da população, conta com 
apenas 3% da água, enquanto o Norte, com 7% dos habitantes, tem 68% dos recursos. Até na Amazônia, pela 
precária infraestrutura, há pessoas não atendidas pela rede de distribuição. Portanto, a questão muitas vezes 
não se resume à existência de água, mas às condições de acesso a um bem que deveria ser universal.
Somados os dois problemas, resulta que 40% da população mundial não contam com abastecimento de quali-
dade. Cinco milhões de crianças morrem por ano de doenças relacionadas à escassez ou à contaminação da 
água. Sujeira é o que não falta: 2 milhões de toneladas de detritos são despejados em lagos, rios e mares no 
mundo todo dia, incluindo lixo químico, lixo industrial, dejetos humanos e resíduos de agrotóxicos.
Revista Nova Escola. 01 jun. 2005. Disponível em: <https:// novaescola.org.br/conteudo/1065/agua-a-econo-
mia-que-
-faz-sentido>. Acesso em: 18 mar. 2018. Adaptado.
A palavra em destaque está grafada de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
(A) A população da região Nordeste está a alguns anos sofrendo devido aos efeitos da seca, que mata o gado 
e traz prejuízos às plantações.
(B) As reservas hídricas mundiais estão há beira do esgotamento devido ao desperdício dos usuários e das 
grandes indústrias.
(C) Daqui há cem anos, o nosso planeta poderá vivenciar uma escassez de água tão grande que gerará dispu-
tas pelos mananciais.
(D) Estamos a onze dias do início da Conferência da ONU sobre a Água, que discutirá soluções para uma dis-
tribuição mais equilibrada desse bem universal.
(E) Os cientistas anunciavam, a alguns anos, a possibilidade de esgotamento dos mananciais de água em de-
terminadas regiões do mundo.
12. CESGRANRIO - MOTO (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/CAMINHÃO GRANEL I/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
O termo destacado está grafado de acordo com as exigências da norma-padrão da língua portuguesa em:
(A) O estagiário foi mal treinado, por isso não desempenhava satisfatoriamente as tarefas solicitadas pelos 
seus superiores.
(B) O time não jogou mau no último campeonato, apesar de enfrentar alguns problemas com jogadores des-
controlados.
(C) O menino não era mal aluno, somente tinha dificuldade em assimilar conceitos mais complexos sobre os 
temas expostos.
(D) Os funcionários perceberam que o chefe estava de mal humor porque tinha sofrido um acidente de carro 
na véspera.
(E) Os participantes compreendiam mau o que estava sendo discutido, por isso não conseguiam formular per-
guntas.
13. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A palavra destacada está corretamente grafada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
7
(A) A existência de indivíduos com suas diferentes culturas faz com que o mundo se torne muito complexo, 
mais essa convivência só se tornará possível se as diferenças forem respeitadas.
(B) A superlotação das cidades prejudica a qualidade de vida, mais a busca por melhores oportunidades man-
tém o processo de migração rural para os centros urbanos.
(C) A tecnologia nos torna muito dependentes porque precisamos dela em todos os momentos, mais ela tem 
proporcionado grandes conquistas para a humanidade.
(D) As novas tecnologias de comunicação têm contribuído para a vida das pessoas de forma decisiva, mais 
precisamente nas relações interpessoais de caráter virtual.
(E) As recentes discussões a respeito das desigualdades sociais revelam que ainda falta muito para serem 
eliminadas, mais é preciso enfrentar questões fundamentais.
14. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
No trecho “um dos principais desafios da humanidade atualmente é construir centros urbanos onde haja convi-
vência sem discriminação”, o pronome relativo onde foi utilizado de acordo com as exigências da norma-padrão 
da língua portuguesa.
Isso ocorre também em:
(A) É necessário garantir respeito à diversidade em todos os espaços onde haja necessidade de convívio so-
cial.
(B) Todas as questões onde a diversidade de modelos de cidades foi analisada mostraram a necessidade de 
atingir a sustentabilidade.
(C) O século XXI, de acordo com as propostas da ONU, utilizará modelos inovadores onde o planejamento dos 
espaços respeitará a diversidade.
(D) Os cientistas debatem ideias onde se evidencia que a cidade do futuro será inadequada à vida humana.
(E) Os países assinaram vários tratados para aprovarem propostas onde estejam detalhadas as características 
das cidades do futuro.
15. CESGRANRIO - PPNT (PETROBRAS)/PETROBRAS/ADMINISTRAÇÃO E CONTROLE/2018
Assunto: Fatos da Língua Portuguesa (porque, por que, porquê e por quê; onde, aonde e donde; há e a, etc)
A palavra destacada está corretamente empregada de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
(A) As atletas olímpicas se esforçaram para conquistar os títulos cobiçados a poucos dias do encerramento do 
campeonato.
(B) Daqui há menos de dois anos, o Japão será o anfitrião dos Jogos Olímpicos e os preparativos estão adian-
tados.
(C) Os jogadores brasileiros de futebol estão há poucos meses de se dirigirem à Rússia para participar da Copa 
do Mundo.
(D) Os japoneses comemoravam, a alguns anos, a escolha de Tóquio como sede dos Jogos Olímpicos de 2020, 
derrotando Istambul e Madri.
(E) Um dos estádios onde serão realizados os Jogos Olímpicos está situado há apenas poucos quilômetros do 
centro da capital.
16. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2021
Assunto: Acentuação
Medo da eternidade
Jamais esquecerei o meu aflitivo e dramático contato com a eternidade. Quando eu era muito pequena ainda 
não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de 
bala ou bombom se tratava. Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu 
lucraria não sei quantas balas. Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola 
me explicou:
— Tome cuidado para não perder, porque esta bala nunca se acaba. Dura a vida inteira.
— Como não acaba?
— Parei um instante na rua, perplexa.
— Nãoacaba nunca, e pronto.
8
Eu estava boba:parecia-me ter sido transportada para o reino de histórias de príncipes e fadas.Peguei a pe-
quena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no 
milagre.Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só 
para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível 
o mundo impossível do qual eu já começara a me dar conta.Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na 
boca.
— E agora que é que eu faço?
— Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.
— Agora chupe o chicle para ir gostando do docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a 
mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca,eu já perdi vários.Perder a eternidade?Nunca. O 
adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para 
a escola.
— Acabou-se o docinho. E agora?
— Agora mastigue para sempre.
Assustei-me, não sabia dizer por quê.Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento 
de borracha que não tinha gosto de nada.Mastigava, mastigava.Mas me sentia contrafeita.Na verdade eu não 
estava gostando do gosto.E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem 
diante da ideia de eternidade ou de infinito.Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que 
só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar. Até que não suportei mais, e, 
atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
— Olha só o que me aconteceu!
— Disse eu em fingidos espanto e tristeza.
— Agora não posso mastigar mais! A bala acabou!
— Já lhe disse, repetiu minha irmã, que ele não acaba nunca. Mas a gente às vezes perde. Até de noite a gente 
pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia lhe 
dou outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregara dizendo que 
o chicle caíra da boca por acaso. Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.
LISPECTOR, Clarice. Medo da eternidade.
Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, Caderno B, p.2, 6 jun. 1970.
No texto, foram empregadas as palavras aí e ótimo,ambas acentuadas graficamente.
Duas outras palavras corretamente acentuadas pelos mesmos motivos que aí e ótimo são, respectivamente,
(A) juíz e ébano
(B) Icaraí e rítmo
(C) caquís e incrédulo
(D) país e sonâmbulo
(E) abacaxí e econômia
17. CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Acentuação
Texto III
Beira-mar
Quase fim de longa tarde de verão. Beira do mar no Aterro do Flamengo próximo ao Morro da Viúva, frente para 
o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol começava a esconder-se atrás dos edifícios. Parecia resistir ao chamado 
da noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de pesca moviam-se devagar, ao lento vai e vem do calmo mar 
de verão. Cercados por quatro ou cinco pescadores de trajes simples ou ordinários, e toscas sandálias de dedo.
Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo de marcas célebres, Ricardo deixara o carro em estaciona-
mento de restaurante nas imediações. Nunca fisgara peixe ali. Olhado com desconfiança. Intruso. Bolsa a tira-
colo, balde e vara de dois metros na mão. A boa técnica ensina que o caniço deve ter no máximo dois metros 
e oitenta centímetros para a chamada pesca de molhes, nome sofisticado para quebra-mar. Ponta de agulha 
metálica para transmitir à mão do pescador maior sensibilidade à fisgada do peixe. É preciso conhecimento de 
juiz para enganar peixes.
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios.
Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura entre quinze e dezoito centésimos de milímetro, ainda 
fiel à boa técnica.
9
— Na nossa profissão vivemos sempre preocupados e tensos: abertura do mercado, sobe e desce das cota-
ções, situação financeira de cada país mundo afora. Poucas coisas na vida relaxam mais do que pescaria, 
cheiro de mar trazido pela brisa, e a paisagem marítima — costuma confessar Ricardo na roda dos colegas da 
financeira onde trabalha.
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro: Ponteio, 2015, p. 101. Adaptado.
A presença ou ausência de acento gráfico nem sempre se repete quando uma palavra está no singular ou no 
plural. Quanto ao emprego do acento gráfico, a seguinte palavra se altera quando vai para o plural:
(A) item
(B) viúva
(C) açúcar
(D) fiel
(E) técnica
18. CESGRANRIO - AUX SAU (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2018
Assunto: Acentuação
O lado sombrio da luz
O domínio do fogo, e consequentemente da luminosidade, possibilitou ao ser humano exercer grande controle 
sobre o meio em que vivia, proporcionando imensurável vantagem seletiva. A luz também foi fundamental para 
incontáveis avanços tecnológicos, que nos proporcionam mais comodidade e praticidade. Mas, apesar de ser 
em muitas culturas símbolo do progresso, pureza e beleza, a luz também tem seu lado sombrio.
A poluição luminosa — toda luz desnecessária ou excessiva produzida artificialmente — é a que mais cresce 
no planeta e, infelizmente, os impactos do seu mau uso e os mecanismos com os quais podemos minimizá-los 
têm pouquíssimo destaque se comparados aos de outros tipos de poluição.
A revolução industrial alavancou os efeitos da poluição luminosa para níveis altíssimos nos dias de hoje. É pos-
sível ver o intenso brilho noturno dos centros urbanos até em fotos de satélites. Mais de perto, a poluição lumi-
nosa pode ser notada quando se observa uma “aura” de luz no horizonte, olhando na direção de uma grande 
cidade. Esse brilho do céu noturno é causado por luzes terrestres direcionadas ou refletidas para a atmosfera.
A iluminação artificial excessiva, principalmente na área rural, foi associada a uma maior probabilidade de epi-
demias por atrair vetores de doenças, como o barbeiro (doença de Chagas), o mosquito-palha (leishmaniose) 
e o mosquito-prego (malária).
Acredita-se também que a iluminação noturna em centros urbanos influencie fatores psicossociais, sendo men-
cionada como uma das causas que contribuem para o aumento da criminalidade e depressão. Quebras no 
relógio biológico humano são relacionadas aos mais diversos problemas de saúde, como distúrbios cardiovas-
culares, diabetes e obesidade.
Não só seres humanos, mas insetos e aves sofrem consequências da poluição luminosa. Na natureza intacta, 
as únicas fontes de luz durante a noite eram as estrelas e a luz refletida pela Lua. Os animais, incluindo os 
humanos, e as plantas evoluíram nos regimes de luz natural; portanto, é fácil imaginar que sofram direta ou 
indiretamente com as alterações artificiais da luz noturna.
Vaga-lumes e outros insetos são afetados pela iluminação artificial de formas distintas. Alguns insetos utilizam 
a posição das estrelas e o sentido da luz para navegação. Mariposas e besouros têm seus ciclos de vida alte-
rados e são atraídos e desorientados pela luz, tornando-se vítimas fáceis de aves, morcegos e outros predado-
res. Esses insetos desempenham diversas funções nos ecossistemas, como polinização, alimento para outros 
animais, controle de populações de pragas, decomposição de material orgânico e até dispersão de sementes. 
Fica claro, portanto, que estamos longe de compreender a poluição luminosa, seus efeitos e consequências 
no meio ambiente.
Como as plantas utilizam a luz solar para realizar fotossíntese e direcionar seu crescimento, mudanças na 
duração dos dias causadas por luminárias provocam confusão em relação à estação do ano em que se en-
contram, resultando na produção de flores, frutos ou queda de folhas em épocas inesperadas. Tais alterações 
podem resultar em graves consequências para outros seres que delas dependam, como insetos polinizadores. 
Nos pássaros, a luz vermelha interfere na orientação magnética;e, nas mariposas e nos besouros, focos de luz 
atraem as mais diversas espécies, tornando-as mais vulneráveis a predadores.
Com o desenvolvimento tecnológico das lâmpadas LED (sigla em inglês para diodo emissor de luz), a ilumi-
nação artificial torna-se mais eficiente energeticamente. Mas, em vez de usarmos tal eficiência para reduzir o 
consumo de energia, o menor custo energético está sendo utilizado para aumentar o fluxo luminoso e, con-
sequentemente, a poluição luminosa.
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Medidas simples podem reduzir a emissão de luz e sua influência negativa sobre outros seres, inclusive sobre 
nós. Isso sem mencionar a conta de energia. Para combater a poluição luminosa, é necessário (i) repensar o 
que precisa ser iluminado, usando, por exemplo, holofotes direcionados e que não irradiem luz para a atmos-
fera; (ii) reduzir o tempo de iluminação com o uso de temporizadores e sensores de presença; (iii) avaliar se 
precisamos de luzes tão fortes e brancas para todas as tarefas; (iv) tentar reduzir a exposição à luz artificial forte 
fora dos horários naturais de luz.
Trocar as lâmpadas brancas por luzes mais amareladas nos locais em que elas não são necessárias, assim 
como trocar o celular ou o computador por uma boa revista sob luz branda antes de dormir, podem proporcio-
nar uma noite mais bem dormida.
HAGEN, O.; BARGHINI, A. Revista Ciência Hoje, n. 340. 21 set. 2016. Disponível em: http://www.cienciahoje.
org.br/ revista/materia/id/1094/n/o_lado_sombrio_da_luz. Acesso em: 5 dez. 2017.
Adaptado.
A palavra tecnológicos, recebe acento gráfico, de acordo com as regras da norma-padrão da língua portugue-
sa. O grupo em que todas as palavras devem ser acentuadas pela mesma regra é
(A) fácil, orgânico, vítimas
(B) satélites, altíssimos, vítimas
(C) fotossíntese, atraídos, domínio
(D) saúde, possível, biológicos
(E) vulneráveis, luminárias, incontável
19. CESGRANRIO - TEC JR (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/AMBIENTAL/2018
Assunto: Acentuação
“Guerra” virtual pela informação
A internet quebrou a rígida centralização no fluxo mundial de dados, criando uma situação inédita na história 
recente. As principais potências econômicas e militares do planeta decidiram partir para a ação ao perceberem 
que seus segredos começam a ser divulgados com facilidade e frequência nunca vistas antes.
As mais recentes iniciativas no terreno da espionagem virtual mostram que o essencial é o controle da informa-
ção disponível no mundo - não mais guardar segredos, mas saber o que os outros sabem ou podem vir a saber. 
Os estrategistas em guerra cibernética sabem que a possibilidade de vazamentos de informações sigilosas é 
cada vez maior e eles tendem a se tornar rotineiros.
A datificação, processo de transformação em dados de tudo o que conhecemos, aumentou de forma vertiginosa 
o acervo mundial de informações. Diariamente circulam na web pouco mais de 1,8 mil petabytes de dados (um 
petabyte equivale a 1,04 milhão de gigabytes), dos quais é possível monitorar apenas 29 petabytes.
Pode parecer muito pouco, mas é um volume equivalente a 400 vezes o total de páginas web indexadas diaria-
mente pelo Google e 156 vezes o total de vídeos adicionados ao YouTube a cada 24 horas.
Como não é viável exercer um controle material sobre o fluxo de dados na internet, os centros mundiais de 
poder optaram pelo desenvolvimento de uma batalha pela informação. O manejo dos grandes dados permite 
estabelecer correlações entre fatos, dados e eventos, com amplitude e rapidez impossíveis de serem alcança-
dos até agora.
Como tudo o que fazemos diariamente é transformado em dados pelo nosso banco, pelo correio eletrônico, 
pelo Facebook, pelo cartão de crédito etc., já somos passíveis de monitoração em tempo real, em caráter per-
manente. São esses dados que alimentam os softwares analíticos que produzem correlações que servem de 
base para decisões estratégicas.
CASTILHO, Carlos.Observatório da imprensa. 21/08/2013. Disponível em: <http://observatoriodaimprensa.com.
br/codigo-aberto/quando-saber-o-que-os-espioes-sabem-gera-uma-guerra-virtual-pela-informacao/.> Acesso 
em: 29 fev. 2018. Adaptado.
Em conformidade com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa vigente, atendem às regras de acentuação 
todas as palavras em:
(A) andróide, odisseia, residência
(B) arguição, refém, mausoléu
(C) desbloqueio, pêlo, escarcéu
(D) feiúra, enjoo, maniqueísmo
(E) sutil, assembléia, arremesso
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20. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/I/2018
Assunto: Acentuação
Texto II
O Brasil na memória
A viagem tem uma estruturalidade típica. Há a escolha do destino, uma finalidade antevista, uma partida e um 
retorno, um trajeto por lugares, um tempo de duração. Há situações iniciais e finais, outras intermediárias, numa 
dimensão linear, e há atores, um dos quais o viajante, que serve de fio condutor entre pessoas, acontecimen-
tos, locais e deslocamentos. Supõe uma subjetividade que se abre ao desconhecido, a perda de referências 
familiares, o abandono do mesmo pelo diferente, o encontro com o outro e o reencontro consigo mesmo. Em 
contrapartida, a narrativa de viagem depende em primeiro lugar da memória e de anotações. Seleciona expe-
riências, precisa estabelecer um projeto de narração, não necessariamente cronológico ou causal, torna-se, 
mesmo sem intenção, um testemunho. E é orientada por perspectivas do narrador-viajante, que incluem seu 
estilo de vida, sua mentalidade, assim como sua visão de mundo e sua posição de sujeito, ou seja, o local cul-
tural de onde fala.
BORDINI, Maria da Glória. In: Descobrindo o Brasil. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 2011, p. 353.
A primeira palavra acentuada do Texto II é típica.
Pela mesma regra, também se acentuam as palavras
(A) rúbrica e túnica
(B) íberos e íntimos
(C) diagnóstico e protótipo
(D) étnico e filântropo
(E) ínterim e ávaro
21. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MOTORISTA GRANEL I/2018
Assunto: Acentuação
O grupo em que todas as palavras atendem às exigências da norma-padrão da língua portuguesa, quanto à 
acentuação gráfica, é
(A) ambito, ninguém, potável
(B) ausência, assembleia, tragédia
(C) espécie, econômico, orgãos
(D) número, provavel, potência
(E) ladainha, saida, consciência
22. CESGRANRIO - ASS (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/ADMINISTRATIVO I/2018
Assunto: Acentuação
A palavra que precisa ser acentuada graficamente para estar correta quanto às normas em vigor está destaca-
da na seguinte frase:
(A) Todo escritor de novela tem o desejo de criar um personagem inesquecível.
(B) Os telespectadores veem as novelas como um espelho da realidade.
(C) Alguns novelistas gostam de superpor temas sociais com temas políticos.
(D) Para decorar o texto antes de gravar, cada ator rele sua fala várias vezes.
(E) Alguns atores de novela constroem seus personagens fazendo pesquisa.
23. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMERCIAL/2021
Assunto: Uso do Hifen
O grupo de palavras que atende às exigências relativas ao emprego ou não do hífen, segundo o Vocabulário 
Ortográfico da Língua Portuguesa, é
(A) extra-escolar / médico-cirurgião
(B) bem-educado / vagalume
(C) portarretratos / dia a dia
(D) arco-íris / contra-regra
(E) subutilizar / sub-reitor
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24. CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Uso do Hifen
Texto III
Beira-mar
Quase fim de longa tarde de verão. Beira do mar no Aterro do Flamengo próximo ao Morro da Viúva, frente para 
o Pão de Açúcar. Com preguiça, o sol começava a esconder-se atrás dos edifícios. Parecia resistir ao chamado 
da noite. Nas pedras do quebra-mar caniços de pesca moviam-se devagar, ao lento vai e vem do calmo mar 
de verão. Cercados por quatro ou cinco pescadores de trajes simples ou ordinários, e toscas sandálias de dedo.
Bermuda bege de fino brim, tênis e camisa polo de marcas célebres, Ricardo deixara o carro em estaciona-
mento de restaurante nas imediações.Nunca fisgara peixe ali.Olhado com desconfiança.Intruso. Bolsa a tira-
colo, balde e vara de dois metros na mão. A boa técnica ensina que o caniço deve ter no máximo dois metros 
e oitenta centímetros para a chamada pescade molhes, nome sofisticado para quebra-mar. Ponta de agulha 
metálica para transmitir à mão do pescador maior sensibilidade à fisgada do peixe. É preciso conhecimento de 
juiz para enganar peixes.
A uma dezena de metros, olhos curiosos viam o intruso montar o caniço. Abriu a bolsa de utensílios.
Entre vários rolos de linha, selecionou os de espessura entre quinze e dezoito centésimos de milímetro, ainda 
fiel à boa técnica.
— Na nossa profissão vivemos sempre preocupados e tensos: abertura do mercado, sobe e desce das co-
tações, situação financeira de cada país mundo afora. Poucas coisas na vida relaxam mais do que pescaria, 
cheiro de mar trazido pela brisa, e a paisagem marítima — costuma confessar Ricardo na roda dos colegas da 
financeira onde trabalha.
LOPES, L. Nós do Brasil. Rio de Janeiro: Ponteio, 2015, p. 101. Adaptado.
Assim como ocorre com a palavra quebra-mar, emprega-se obrigatoriamente o hífen, de acordo com o sistema 
ortográfico vigente, em
(A) casa-comercial
(B) linha-de-passe
(C) peixe-espada
(D) pedra-fundamental
(E) sala-de-jantar
25. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/I/2018
Assunto: Uso do Hifen
Texto II
O Brasil na memória
A viagem tem uma estruturalidade típica. Há a escolha do destino, uma finalidade antevista, uma partida e um 
retorno, um trajeto por lugares, um tempo de duração. Há situações iniciais e finais, outras intermediárias, numa 
dimensão linear, e há atores, um dos quais o viajante, que serve de fio condutor entre pessoas, acontecimen-
tos,locais e deslocamentos. Supõe uma subjetividade que se abre ao desconhecido, a perda de referências 
familiares, o abandono do mesmo pelo diferente, o encontro com o outro e o reencontro consigo mesmo. Em 
contrapartida, a narrativa de viagem depende em primeiro lugar da memória e de anotações. Seleciona expe-
riências, precisa estabelecer um projeto de narração, não necessariamente cronológico ou causal, torna-se, 
mesmo sem intenção, um testemunho. E é orientada por perspectivas do narrador-viajante, que incluem seu 
estilo de vida, sua mentalidade, assim como sua visão de mundo e sua posição de sujeito, ou seja, o local cul-
tural de onde fala.
BORDINI, Maria da Glória. In: Descobrindo o Brasil. Rio de Janeiro:
EdUERJ, 2011, p. 353.
No Texto II, a autora criou a palavra “narrador-viajante” e empregou nela corretamente o hífen.
Usando uma estratégia criativa semelhante, será necessário usar esse sinal gráfico em
(A) pseudo-viajante
(B) super-viajante
(C) ex-viajante
(D) anti-viajante
(E) neo-viajante
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26. CESGRANRIO - CONF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/I/2018
Assunto: Substantivo
As palavras juiz, suor e várzea, ao serem passadas para o plural, apresentam a seguinte grafia:
(A) juízes; suores; várzeas
(B) juizes; suores; varzeas
(C) juízes; suóres; várzeas
(D) juizes; suórs; varzeas
(E) juízeis; suóreis; várzeeis
27. CESGRANRIO - ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Adjetivo
 
Texto I
Obsolescência programada: inimiga ou parceira do consumidor?
Obsolescência programada é exercida quando um produto tem vida útil(A) menor do que a tecnologia permitiria, 
motivando a compra de um novo modelo — eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis são exemplos eviden-
tes dessa prática(B). Uma câmera com uma resolução melhor pode motivar a compra de um novo celular, ainda 
que o modelo anterior funcione perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode ser vista como inimiga do 
consumidor, uma vez que o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente necessitar deles. No entanto, traz 
benefícios,como o acesso às novidades.
Planejar inovação é extremamente importante para melhoria e aumento da capacidade técnica de um produto 
num mercado altamente competitivo. Já imaginou se um carro de hoje fosse igual a um carro dos anos 1970? 
O desafio é buscar um equilíbrio entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vista técnico, quando as em-
presas planejam um produto, já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois se trata de uma necessidade 
de sobrevivência no mercado.
Sintomas de obsolescência são facilmente percebidos quando um novo produto oferece características que os 
anteriores não tinham, como o uso de reconhecimento facial(C) ; ou a queda de desempenho do produto com 
relação ao atual padrão de mercado, como um smartphone que não roda bem os aplicativos atualizados. Outro 
sinal é detectado quando não é possível repor acessórios, como carregadores compatíveis, ou mesmo novos 
padrões, como tipo de bateria, conector de carregamento ou tipos de cartão de um celular, por exemplo.
Isso não significa que o consumidor está refém de trocas constantes de equipamento: é possível adiar a subs-
tituição de um produto, por meio de upgrades de hardware, como inclusão de mais memória, baterias e aces-
sórios de expansão, pelo menos até o momento em que essa troca não compense financeiramente. Quanto 
à legalidade, o que se deve garantir é que os produtos mais modernos mantenham a compatibilidade com os 
anteriores, a fim de que o antigo usuário não seja forçado constantemente à compra de um produto mais novo 
se não quiser. É importante diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocorre quando atualizações cosmé-
ticas, como um novo design, fazem o produto parecer sem condições de uso, quando não está.
É preciso lembrar também que a obsolescência programada se dá de forma diferente em cada tipo de equipa-
mento. Um controle eletrônico de portão tem uma única função e pode ser usado por anos e anos sem altera-
ções ou troca. Já um celular tem maior taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído em um ano ou dois, 
dependendo das necessidades do usuário, que pode desejar fotos de maior resolução ou tela mais brilhante.
Essa estratégia traz desafios, como geração do lixo eletrônico(D). Ao mesmo tempo, a obsolescência deve ser 
combatida na restrição que possa causar ao usuário, como, por exemplo, uma empresa não mais disponibilizar 
determinada função que era disponível pelo simples upgrade do sistema operacional, forçando a compra de um 
aparelho novo. O saldo geral é que as atualizações trazidas pela obsolescência programada trazem benefícios 
à sociedade, como itens de segurança mais eficientes em carros e conectabilidade imediata e de alta qualida-
de entre pessoas. É por conta disso que membros de uma mesma família que moram em países diferentes(E) 
podem
conversar diariamente, com um custo relativamente baixo, por voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem 
trabalhar remotamente, com mais qualidade de vida, com
ajuda de dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou parceira do consumidor? Disponível em: <https://www. 
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-programada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pndkokxsbt4v6o96/>.
Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.
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Nos seguintes trechos do Texto I, o adjetivo destacado apresenta valor discursivo de avaliação subjetiva, em 
relação ao substantivo a que se liga, em:
(A) “um produto tem vida útil”
(B) “exemplos evidentes dessa prática.”
(C) “uso de reconhecimento facial”
(D) “geração do lixo eletrônico”
(E) “moram em países diferentes”
28. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/MOTORISTA GRANEL I/OPERADOR DE GÁS I/2018
Assunto: Conjugação. Reconhecimento e emprego dos modos e tempos verbais
Carta aos meus filhos adolescentes
Nossa relação mudará, não se assustem, continuo amando absurdamente cada um de vocês. Estarei sempre 
de plantão, para o que der e vier. Do mesmo jeito, com a mesma vontade de ajudar.
É uma fase necessária: uma aparência de indiferença recairá em nossos laços, uma casca de tédio grudará em 
nossos olhares.
Mas não durará a vida inteira, posso garantir.
Nossa comunicação não será tão fácil como antes. A adolescência altera a percepção dos pais, tornei-me o 
chato daqui por diante.
Eu me preparei para a desimportância, guardei estoque de cartõezinhos e cartas de vocês pequenos, colecio-
nei na memória as declarações de “eu te amo” da última década, ciente de que não ouvirei nenhuma jura por 
um longo tempo.A vida será mais árida, mais constrangedora, mais lacônica. É um período de estranheza, porém essencial e 
corajoso. Todos experimentam isso, em qualquer família, não tem como adiar ou fugir.
Serei obrigado agora a bater no quarto de vocês e aguardar uma licença. Existe uma casa chaveada no interior 
de nossa casa. Não desfruto de chave, senha, passaporte. Não posso aparecer abrindo a porta de repente. Às 
vezes mandarei um WhatsApp apenas para saber onde estão, mesmo quando estiverem dentro do apartamen-
to. Passarei essa vergonha.
Perguntarei como estão e ganharei monossílabos de presente. Talvez um ok. Talvez a sorte de um tudo bem. 
As confissões não acontecerão espontaneamente.
“Me deixe em paz” despontará como refrão diante de qualquer cobrança.
Precisarei ser mais persuasivo. Nem alcanço alguma ideia de como, para mim também é uma experiência 
nova, tampouco sei agir. Os namoros e os amigos assumirão as suas prioridades.
Verei vocês somente saindo ou chegando, desprovido de convergência para um abraço demorado.
Já não me acharão um máximo, já não sou grande coisa. Perceberam os meus pontos fracos, decoraram os 
meus defeitos, não acreditam mais em minhas histórias, não sou a única versão de vocês. Qualquer informação 
que digo, vão checar no Google.
Mas vamos sobreviver: o meu amor é imenso para resistir ao teste da diferença de idade e de geração. Espero 
vocês do outro lado da ternura, quando tiverem a minha idade.
CARPINEJAR, F. Carta aos meus filhos adolescentes. Disponível em: <https://blogs.oglobo.globo.com/fabricio-
-carpinejar/post/carta-aos-meus-fi lhos-adolescentes.html>. Acesso em: 10 jul. 2018.Adaptado.
A frase em que o verbo em destaque está empregado em consonância com a norma-padrão é:
(A) Não mido esforços para a educação de meus filhos.
(B) Um dia, eles quererão ajuda com seus próprios bebês.
(C) Aqueles pais poram muita esperança no futuro de seus filhos.
(C) Os pais sempre proviram os recursos para a sobrevivência de sua família.
(E) Ah, se os pais cabessem na vida dos filhos adolescentes assim como os namoros e os amigos!
29. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2022
Assunto: Locução verbal
Uma cena
É de manhã. Não num lugar qualquer, mas no Rio. E não numa época qualquer, mas no outono. Outono no Rio. 
O ar é fino, quase frio, as pedras portuguesas da calçada estão úmidas. No alto, o céu já é de um azul escan-
daloso, mas o sol oblíquo ainda não conseguiu vencer os prédios e arrasta seus raios pelo mar, pelas praias, 
por cima das montanhas, longe dali. Não chegou à rua. E, naquele trecho, onde as amendoeiras trançam suas 
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copas, ainda é quase madrugada.
Mesmo assim, ela já está lá – como se à espera do sol.
É uma senhora de cabelos muito brancos, sentada em sua cadeira, na calçada. Na rua tranquila, de pouco mo-
vimento, não passa quase ninguém a essa hora, tão de manhãzinha. Nem carros, nem pessoas. O que há mais 
é o movimento dos porteiros e dos pássaros. Os primeiros, com suas vassouras e mangueiras, conversando 
sobre o futebol da véspera. Os segundos, cantando – dentro ou fora das gaiolas.
Mas, mesmo com tão pouco movimento, a senhora já está sentada muito ereta, com seu vestido estampado, 
de corte simples, suas sandálias. Tem o olhar atento, o sorriso pronto a cumprimentar quem surja. No braço 
da cadeira de plástico branco, sua mão repousa, mas também parece pronta a erguer -se num aceno, quando 
alguém passar.
É uma cena bonita, eu acho. Cena que se repete todos os dias. Parece coisa de antigamente.
Parece. Não fosse por um detalhe. A senhora, sentada placidamente em sua cadeira na calçada, observando 
as manhãs, está atrás das grades.
Meu irmão, que foi morar fora do Brasil e ficou 15 anos sem vir aqui, ao voltar só teve um choque: as grades. 
Nada mais o impressionou, tudo ele achou normal. Fez comentários vagos sobre as árvores crescidas no Ater-
ro, sobre o excesso de gente e carros, tudo sem muita ênfase. Mas e essas grades, me perguntou, por que 
todas essas grades? E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma já me acostumara à paisagem 
gradeada, fiquei sem saber o que dizer.
Penso nisso agora, ao passar pela rua e ver aquela senhora. Todos os dias, o porteiro coloca ali a cadeira para 
que ela se sente, junto ao jardim, em frente à portaria, por trás da proteção do gradil pintado com tinta cor de 
cobre. E essa cena tão singela, de sabor tão antigo, se desenrola assim, por trás de barras de ferro, que mesmo
“E eu, espantada com seu espanto, eu que de certa forma já me acostumara à paisagem gradeada, fiquei sem 
saber o que dizer.”
O uso do verbo em destaque no pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo estabelece que o fato repre-
sentado por esse verbo se deu antes de outro fato passado. Esse mesmo significado é encontrado no que está 
destacado em:
(A) Ela já foi uma mulher alegre e jovial.
(B) A mesma cena se repete ao nascer de cada manhã.
(C) A velha senhora estava sentada na calçada enquanto amanhecia.
(D) Na última manhã, a velha senhora chegou e o sol já tinha surgido.
(E) As grades impressionariam qualquer um que chegasse à cidade.
30. CESGRANRIO - COND (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/MECÃNICO/2018
Assunto: Questões Variadas de Verbo
A forma verbal destacada está empregada adequadamente, de acordo com a norma-padrão no que se refere 
aos verbos impessoais, em:
(A) Os estudiosos do mundo inteiro calculam que faz duas décadas que o consumo global ultrapassou a capa-
cidade de recuperação total do planeta.
(B) O alerta repetido pelos interessados na redução da pobreza é: “Quantos anos têm que as políticas econô-
micas causam um enorme custo social!”
(C) O curso de engenharia florestal foi inserido no currículo porque faziam três semestres que os alunos de-
mandavam essa nova formação.
(D) Os jornais noticiaram que, durante a conferência sobre o clima, haviam boas oportunidades de discutir 
temas relevantes para o planeta.
(E) É evidente que, nas questões de mudanças climáticas, tratam-se de opiniões que situam ambientalistas e 
economistas em grupos distintos.
31. CESGRANRIO - TEC CIEN (BASA)/BASA/TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO/2022
Assunto: Pronomes pessoais
Uma cena
É de manhã. Não num lugar qualquer, mas no Rio. E não numa época qualquer, mas no outono. Outono no Rio. 
O ar é fino, quase frio, as pedras portuguesas da calçada estão úmidas. No alto, o céu já é de um azul escan-
daloso, mas o sol oblíquo ainda não conseguiu vencer os prédios e arrasta seus raios pelo mar, pelas praias, 
por cima das montanhas, longe dali. Não chegou à rua. E, naquele trecho, onde as amendoeiras trançam suas 
16
copas, ainda é quase madrugada.
Mesmo assim, ela já está lá – como se à espera do sol.
É uma senhora de cabelos muito brancos, sentada em sua cadeira, na calçada. Na rua tranquila, de pouco mo-
vimento, não passa quase ninguém a essa hora, tão de manhãzinha. Nem carros, nem pessoas. O que há mais 
é o movimento dos porteiros e dos pássaros. Os primeiros, com suas vassouras e mangueiras, conversando 
sobre o futebol da véspera. Os segundos, cantando – dentro ou fora das gaiolas.
Mas, mesmo com tão pouco movimento, a senhora já está sentada muito ereta, com seu vestido estampado, 
de corte simples, suas sandálias. Tem o olhar atento, o sorriso pronto a cumprimentar quem surja. No braço 
da cadeira de plástico branco, sua mão repousa, mas também parece pronta a erguer -se num aceno, quando 
alguém passar.
É uma cena bonita, eu acho. Cena que se repete todos os dias. Parece coisa de antigamente.
Parece. Não fosse por um detalhe. A senhora, sentada placidamente em sua cadeira na calçada, observando 
as manhãs, está atrás das grades.
Meu irmão, que foi morar fora do Brasil e ficou 15 anos sem vir aqui, ao voltar só teve um choque: as grades. 
Nada mais o impressionou, tudo ele achou normal. Fez comentários vagos sobre as árvores crescidas no Ater-
ro, sobre o excesso de gente e carros, tudo sem muita ênfase. Mas e essas grades, me perguntou, por que 
todas essas grades? E eu, espantada com seu espanto, euque de certa forma já me acostumara à paisagem 
gradeada, fiquei sem saber o que dizer.
Penso nisso agora, ao passar pela rua e ver aquela senhora. Todos os dias, o porteiro coloca ali a cadeira para 
que ela se sente, junto ao jardim, em frente à portaria, por trás da proteção do gradil pintado com tinta cor de 
cobre. E essa cena tão singela, de sabor tão antigo, se desenrola assim, por trás de barras de ferro, que mesmo 
sendo de alumínio para não enferrujar são de um ferro simbólico, que prende, constrange, restringe.
O emprego do pronome oblíquo em destaque respeita a norma-padrão da língua em:
(A) Quando perguntaram sobre as grades, fiquei sem saber o que lhes dizer.
(B) O sol oblíquo nasce atrás dos prédios, mas ainda não conseguiu vencer-lhes.
(C) A velha senhora está sempre lá. Já espero lhe ver quando saio todas as manhãs.
(D) Ainda demora para o sol nascer, mas, mesmo assim, a velha senhora já está lá a lhe esperar.
(E) Quando as pessoas passam na calçada, aquela senhora tem o sorriso pronto para lhes cumprimentar.
32. CESGRANRIO - ASS ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Pronomes pessoais
Texto II
Serviu suas famosas bebidas para Vinicius, Carybé e Pelé
Os pedaços de coco in natura são colocados no liquidificador e triturados. O líquido resultante é coado com uma 
peneira de palha e recolocado no aparelho, onde é batido com açúcar e leite condensado. Ao fim, adiciona-se 
aguardente.
A receita de Diolino Gomes Damasceno, ditada à Folha por seu filho Otaviano, parece trivial, mas a conhecida 
batida de coco resultante não é. Afinal, não é possível que uma bebida qualquer tenha encantado um time for-
mado por Jorge Amado (diabético, tomava sem açúcar), Pierre Verger, Carybé, Mussum, João Ubaldo Ribeiro, 
Angela Rô Rô, Wando, Vinicius de Moraes e Pelé (tomava dentro do carro).
Baiano nascido em 1931 na cidade de Ipecaetá, interior do estado, Diolino abriu seu primeiro estabelecimento 
em 1968, no bairro do Rio Vermelho, reduto boêmio de Salvador. Localizado em uma garagem, ganhou o nome 
de MiniBar.
A batida de limão — feita com cachaça, suco de limão galego, mel de abelha de primeiríssima qualidade e açú-
car refinado, segundo o escritor Ubaldo Marques Porto Filho — chamava a atenção dos homens, mas Diolino 
deu por falta das mulheres da época. É que elas não queriam ser vistas bebendo em público, e então arranja-
vam alguém para comprar as batidas e bebiam dentro do automóvel.
Diolino bolou então o sistema de atendimento direto aos veículos, em que os garçons iam até os carros que 
apenas encostavam e saíam em disparada. A novidade alavancou a fama do bar. No auge, chegou a produzir 
6.000 litros de batida por mês.
SETO, G. Folha de S.Paulo. Caderno “Cotidiano”. 17 maio
2019, P. B2. ADAPTADO.
A substituição da expressão destacada pelo que se encontra entre colchetes está de acordo com a norma-pa-
17
drão em:
(A) Jorge Amado tomava a bebida sem açúcar. [tomava- lhe]
(B) Diolino gostava de mostrar a receita. [mostrá-la]
(C) Pelé bebia no carro porque era discreto. [bebia-lhe]
(D) Wando e Rô Rô também frequentavam o bar. [frequentavam- nos]
(E) O MiniBar produzia 6.000 litros por mês. [produzia-se]
33. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMERCIAL/2021
Assunto: Pronomes relativos
O período em que a palavra ou a expressão em destaque NÃO está empregada de acordo com a norma-padrão 
é:
(A) As professoras de que falamos são ótimas.
(B) A folha em que deve ser feita a prova é essa.
(C) A argumentação onde é provado o crime foi dele.
(D) O aluno cujo pai chegou é Pedro.
(E) As meninas que querem cortar os cabelos são aquelas.
34. CESGRANRIO - PROF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/JÚNIOR/VENDAS/2018
Assunto: Pronomes relativos
O pronome relativo tem a função de substituir um termo da oração anterior e estabelecer relação entre duas 
orações.
Considerando-se o emprego dos diferentes pronomes relativos, a frase que está em DESACORDO com os 
ditames da norma-padrão é:
(A) É um autor sobre cujo passado pouco se sabe.
(B) A ficção é a ferramenta onde os escritores trabalham.
(C) Já entrei em muitas livrarias, em todas por quantas passei.
(D) O autor de quem sempre falei vai autografar seus livros na Bienal.
(E) Os poemas por que os leitores mais se interessam estarão na coletânea.
35. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMERCIAL/2021
 Assunto: Advérbio
A palavra salário vem mesmo de “sal”?
Vem. A explicação mais popular diz que os soldados da Roma Antiga recebiam seu ordenado na forma de sal. 
Faz sentido.O dinheiro como o conhecemos surgiu no século 7 a.C.,na forma de discos de metal precioso (mo-
edas), e só foi adotado em Roma 300 anos depois.
Antes disso, o que fazia o papel de dinheiro eram itens não perecíveis e que tinham demanda garantida: barras 
de cobre (fundamentais para a fabricação de armas),sacas de grãos, pepitas de ouro (metal favorito para os-
tentar como enfeite), prata (o ouro de segunda divisão) e, sim, o sal.
Num mundo sem geladeiras, o cloreto de sódio era o que garantia a preservação da carne. A demanda por ele, 
então, tendia ao infinito. Ter barras de sal em casa funcionava como poupança. Você poderia trocá-las pelo que 
quisesse, a qualquer momento.
As moedas, bem mais portáteis, acabariam se tornando o grande meio universal de troca – seja em Roma, seja 
em qualquer outro lugar. Mas a palavra “salário” segue viva, como um fóssil etimológico.
Só há um detalhe: não há evidência de que soldados romanos recebiam mesmo um ordenado na forma de 
sal. Roma não tinha um exército profissional no século 4 a.C.A força militar da época era formada por cidadãos 
comuns, que abandonavam seus afazeres voluntariamente para lutar em tempos de guerra (questão de so-
brevivência).
A ideia de que havia pagamentos na forma de sal vem do historiador Plínio, o Velho (um contemporâneo de 
Jesus Cristo). Ele escreveu o seguinte: “Sal era uma das honrarias que os soldados recebiam após batalhas 
bem-sucedidas. Daí vem nossa palavra salarium.” Ou seja: o sal era um bônus para voluntários, não um salário 
para valer. Quando Roma passou a ter uma força militar profissional e permanente, no século 3 a.C., o soldo já 
era mesmo pago na forma de moedas.
A palavra destacada em “bem mais portáteis” (parágrafo 4) traz para o trecho uma ideia de
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(A) adição
(B) adversidade
(C) comparação
(D) extensão
(E) soma
36. CESGRANRIO - AJU (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/CARGA E DESCARGA I/2018
Assunto: Advérbio
Texto II
O amor é valente
Mesmo que mil tipos 
De ódio o mal invente,
O amor, mesmo sozinho, 
Será sempre mais valente.
Valente, forte, profundo 
Capaz de mudar o mundo 
Acalmar qualquer dor
Vivemos nesse conflito. 
Mas confio e acredito 
Na valentia do amor.
BESSA, Bráulio. Poesia com rapadura. Fortaleza: Editora CENE, 2017.
 A palavra que transmite a ideia de tempo no trecho do Texto II “O amor, mesmo sozinho, / Será sempre mais 
valente” é
(A) amor
(B) mesmo
(C) sempre
(D) sozinho
(E) valente
37. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRODUÇÃO I/2018
Assunto: Preposição
Texto II
O acendedor de lampiões e nós
Outro dia tive uma visão.Uma antevisão. Eu vi o futuro. O futuro estampado no passado. Como São João do 
Apocalipse, vi descortinar aos meus olhos o que vai acontecer, mas que já está acontecendo.
Havia acordado cedo e saí para passear com minha cachorrinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de es-
tranhamento sobre as transformações em curso. Pois estava eu e ela perambulando pela vizinhança quando 
vi chegar o jornaleiro, aquele senhor com uma pilha de jornais, que ia depositando de porta em porta. Fiquei 
olhando. Ele lá ia cumprindo seu ritual, como antigamente se depositava o pão e o leite nas portas e janelas 
das casas.
Vou confessar: eu mesmo, menino, trabalhei entregando garrafas de leite aboletado na carroça do ‘seu’ Gama-
liel, lá em Juiz de Fora.
E pensei: estou assistindo ao fim de uma época. Daqui a pouco não haverá mais jornaleiro distribuindo jornais 
de porta em porta. Esse entregador de jornais não sabe, mas é semelhante ao acendedor de lampiões que 
existia antes de eu nascer. Meus pais falavamdessa figura que surgia no entardecer e acendia nos postes a luz 
movida a gás, e de manhã vinha apagar a tal chama.[...]
SANT’ANNA, Affonso Romano de. O acendedor de lampiões e nós. Estado de Minas/Correio Brasiliense. 22 
ago. 2010. Fragmento.
No Texto II, na passagem “saí para passear com minha cachorrinha, a meiga Pixie, que volta e meia late de 
estranhamento”, a palavra em negrito expressa um sentido que também se encontra na palavra destacada em:
(A) A casa que comprei é toda de madeira.
(B) Toda a minha família descende de libaneses.
(C) Sinto-me sempre mais disposto de manhã.
(D) Eu não gosto de falar de política.
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(E) É muito triste saber que ainda há gente que morre de fome.
38. CESGRANRIO - OF (LIQUIGÁS)/LIQUIGÁS/PRODUÇÃO I/2018
Assunto: Conjunção
Texto II
O acendedor de lampiões e nós
Outro dia tive uma visão.Uma antevisão. Eu vi o futuro. O futuro estampado no passado. Como São João do 
Apocalipse, vi descortinar aos meus olhos o que vai acontecer, mas que já está acontecendo.
Havia acordado cedo e saí para passear com minha cachorrinha,a meiga Pixie, que volta e meia late de es-
tranhamento sobre as transformações em curso. Pois estava eu e ela perambulando pela vizinhança quando 
vi chegar o jornaleiro, aquele senhor com uma pilha de jornais, que ia depositando de porta em porta. Fiquei 
olhando. Ele lá ia cumprindo seu ritual, como antigamente se depositava o pão e o leite nas portas e janelas 
das casas.
Vou confessar: eu mesmo, menino, trabalhei entregando garrafas de leite aboletado na carroça do ‘seu’ Gama-
liel, lá em Juiz de Fora.
E pensei: estou assistindo ao fim de uma época. Daqui a pouco não haverá mais jornaleiro distribuindo jornais 
de porta em porta. Esse entregador de jornais não sabe, mas é semelhante ao acendedor de lampiões que 
existia antes de eu nascer. Meus pais falavam dessa figura que surgia no entardecer e acendia nos postes a luz 
movida a gás, e de manhã vinha apagar a tal chama. [...]
SANT’ANNA, Affonso Romano de. O acendedor de lampiões e nós.Estado de Minas/Correio Brasiliense. 22 
ago. 2010. Fragmento.
A palavra em destaque está empregada de acordo com a norma-padrão em:
(A) Não há como resistir ao progresso tecnológico, mais podemos conservar alguns hábitos antigos.
(B) O acendedor de lampiões é um profissional que não existe mas.
(C) A chama era acesa ao entardecer, mas apagada pela manhã.
(D) As casas do subúrbio são simples, mais são lares para seus moradores.
(E) Certas mudanças são formidáveis, mais também são assustadoras.
39. CESGRANRIO - AUX SAU (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/2018
Assunto: Questões Variadas de Classe de Palavras
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o emprego da forma verbal há é adequado em:
(A) A melhor forma de salvar o futuro do planeta é persuadir a população de que cabe há cada pessoa o dever 
de economizar água.
(B) A vida das pessoas há muito tempo depende da energia elétrica para a manutenção de aparelhos cada vez 
mais sofisticados.
(C) O mundo está próximo de uma derrocada devido há escassez de chuvas necessárias para solucionar o 
problema da seca que atinge a população.
(D) Os estudiosos pesquisam há melhor forma de substituir o uso de combustíveis poluentes por outros que 
causem menos danos aos indivíduos.
(E) O excesso de ruídos afeta há saúde física e mental, e é o causador da poluição sonora, que é considerada 
crime ambiental.
40. CESGRANRIO - COND (TRANSPETRO)/TRANSPETRO/MECÃNICO/2018
Assunto: Questões Variadas de Classe de Palavras
A questão baseia no texto apresentado abaixo.
Como as espécies irão reagir às mudanças climáticas
A presença de gases de efeito estufa na atmosfera tem aumentado cada vez mais nas últimas décadas. Desde 
o início da Revolução Industrial, em 1760, a concentração desses gases cresceu mais de 30%. Segundo o Pai-
nel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC, na sigla em inglês), até o fim do século 21, a concentra-
ção de CO2 pode chegar ao dobro da atual. Desde 2012, diversos estudos vêm sendo realizados na tentativa 
de desvendar o que irá acontecer caso as previsões dos cientistas se concretizem.
O CO2, ou gás carbônico, é um dos principais responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera, pois forma uma 
camada que impede que a radiação solar, refletida pela superfície em forma de calor, se dissipe no espaço, o 
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que garante as condições de temperatura e clima necessários para a existência da vida na Terra.
As principais causas desse crescimento alarmante de gases de efeito estufa estão associadas à queima de 
combustíveis fósseis, às mudanças no uso do solo, à extinção de florestas, transformadas em áreas agrícolas 
ou urbanas. Uma consequência do aumento da concentração desses gases na atmosfera é a elevação da tem-
peratura em até 5°C em algumas regiões do planeta até o final do século. Por exemplo, é esperada uma ele-
vação da temperatura de até 6°C na região amazônica, além da redução em 45% do volume de chuvas. Essas 
alterações climáticas podem trazer diversas e catastróficas consequências, como ondas de calor e estiagens 
ou chuvas concentradas em determinados períodos.
Tais fatores afetarão a biodiversidade (riqueza e variedade do mundo natural) na Terra. Isso ocorre porque são 
as plantas, os animais e os microrganismos que fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima 
industrial consumida pelo ser humano. Além disso, afetarão, também, as interações entre espécies, a estru-
tura dos ecossistemas e a prestação de serviços ambientais, resultando em grandes — e talvez irreversíveis 
— impactos à vida na Terra.
Os efeitos das mudanças climáticas não são semelhantes em todos os lugares, ou seja, conhecimentos obtidos 
em um ambiente não serão necessariamente os mesmos em outros ambientes onde as espécies são diferentes 
e organizadas de maneiras distintas. Por exemplo, embora as espécies de plantas possam apresentar respos-
tas parecidas ao aumento do CO2 e da temperatura — como altas taxas de crescimento —, as consequências 
em um dado ecossistema podem ser o domínio de uma espécie com características invasoras, resultando em 
grandes problemas no funcionamento do ecossistema e até na extinção de espécies e perda da biodiversidade.
Pesquisadores de algumas universidades e centros de pesquisa brasileiros vêm realizando experimentos a 
fim de conhecer os efeitos das mudanças climáticas em espécies de interesse econômico: nativas, invasoras 
ou cultivadas. Entre os aspectos mais importantes a serem compreendidos, estão as alterações no desen-
volvimento e na fotossíntese das plantas, e a consequência disso para as espécies que interagem com elas. 
Por exemplo, se algumas plantas sofrerem estresse pela elevação de temperatura em determinadas fases do 
desenvolvimento, o resultado pode ser devastador, comprometendo totalmente as colheitas. Esse é um dos 
aspectos mais preocupantes, no contexto de mudanças climáticas, por afetar diretamente a disponibilidade de 
alimentos e a segurança alimentar da humanidade.
Estudos como esses são de grande importância, pois só de plantas o Brasil tem em seu território mais de 55 mil 
espécies (cerca de 22% da diversidade mundial) em biomas bastante distintos: Amazônia, Caatinga, Cerrado, 
Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.
O estado de alerta é mundial e crescente. A preocupação quanto ao futuro do planeta frente às mudanças cli-
máticas aumentou o interesse em pesquisas científicas nessa área, mas ainda há muito a ser feito para que 
possamos entender como as espécies irão se adaptar (ou não) ao novo cenário climático. Assim, a ampliação 
desses estudos é fundamental e urgente para que possamos eficientemente nos adaptar e investir na mitigação 
dos impactos das mudanças climáticas.
BORDIGNON, L.; OKI, Y.; FARIA, A.P. Revista Ciência Hoje, 341. 28 out. 2016. Disponível em:< http://www.
cienciahoje. org.br/revista/materia/id/1104/n/como_as_especies_irao_reagir_as_mudancas_climaticas>. Aces-
so em: 05 dez. 2017. Adaptado.
No trecho do texto “mas ainda há muito a ser feito para que possamos entendercomo as espécies irão se 
adaptar (ou não) ao novo cenário climático.”, a palavra destacada é uma forma do verbo “haver” no sentido de 
“existir”. A mesma ocorrência, respeitando-se a norma-padrão, verifica-se em:
(A) As alterações na fotossíntese das plantas estão entre os aspectos mais importantes há serem estudados 
nas investigações sobre o clima.
(B) De acordo com o IPCC, há concentração de CO2 pode chegar, até o fim do século 21, ao dobro do que 
representa nos dias de hoje.
(C) Em razão das consequências das mudanças climáticas na vida do planeta, há atualmente uma grande pre-
ocupação com o aumento do CO2.
(D) Estudos que abrangem desde o trabalho de micro-organismos no solo até há fisiologia de eucaliptos nativos 
estão em andamento desde o ano de 2012.
(E) Pesquisadores brasileiros realizaram diversos experimentos há fim de diminuir os efeitos de alterações do 
clima nas plantas.
41. CESGRANRIO - ADM (UNIRIO)/UNIRIO/2019
Assunto: Sujeito
Texto I
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Obsolescência programada: inimiga ou parceira do consumidor?
Obsolescência programada é exercida quando um produto tem vida útil menor do que a tecnologia permitiria, 
motivando a compra de um novo modelo — eletrônicos, eletrodomésticos e automóveis são exemplos eviden-
tes dessa prática. Uma câmera com uma resolução melhor pode motivar a compra de um novo celular, ainda 
que o modelo anterior funcione perfeitamente bem. Essa estratégia da indústria pode ser vista como inimiga do 
consumidor, uma vez que o incentiva a adquirir mais produtos sem realmente necessitar deles. No entanto, 
traz benefícios, como o acesso às novidades.(A)
Planejar inovação é extremamente importante para melhoria e aumento da capacidade técnica de um produto 
num mercado altamente competitivo. Já imaginou se um carro de hoje fosse igual a um carro dos anos 1970? 
O desafio é buscar um equilíbrio entre a inovação e a durabilidade. Do ponto de vista técnico, quando as em-
presas
planejam um produto, já tem equipes trabalhando na sucessão dele, pois se trata de uma necessidade de so-
brevivência no mercado.(B)
Sintomas de obsolescência são facilmente percebidos quando um novo produto oferece características que 
os anteriores não tinham, como o uso de reconhecimento facial; ou a queda de desempenho do produto com 
relação ao atual padrão de mercado, como um smartphone que não roda bem os aplicativos atualizados. Outro 
sinal é detectado quando não é possível repor acessórios, como carregadores compatíveis, ou mesmo novos 
padrões, como tipo de bateria, conector de carregamento ou tipos de cartão de um celular, por exemplo.
Isso não significa que o consumidor está refém de trocas constantes de equipamento: é possível adiar a subs-
tituição de um produto, por meio de upgrades de hardware, como inclusão de mais memória, baterias e aces-
sórios de expansão, pelo menos até o momento em que essa troca não compense financeiramente. Quanto 
à legalidade, o que se deve garantir é que os produtos mais modernos mantenham a compatibilidade com os 
anteriores, a fim de que o antigo usuário não seja forçado constantemente à compra de um produto mais 
novo se não quiser(C). É importante diferenciá-la da obsolescência perceptiva, que ocorre quando atualizações 
cosméticas, como um novo design, fazem o produto parecer sem condições de uso, quando não está.
É preciso lembrar também que a obsolescência programada se dá de forma diferente(D) em cada tipo de equipa-
mento. Um controle eletrônico de portão tem uma única função e pode ser usado por anos e anos sem altera-
ções ou troca. Já um celular tem maior taxa de obsolescência e pode ter de ser substituído em um ano ou dois, 
dependendo das necessidades do usuário, que pode desejar fotos de maior resolução ou tela mais brilhante(E) .
Essa estratégia traz desafios, como geração do lixo eletrônico. Ao mesmo tempo, a obsolescência deve ser 
combatida na restrição que possa causar ao usuário, como, por exemplo, uma empresa não mais disponibilizar 
determinada função que era disponível pelo simples upgrade do sistema operacional, forçando a compra de um 
aparelho novo.O saldo geral é que as atualizações trazidas pela obsolescência programada trazem benefícios 
à sociedade, como itens de segurança mais eficientes em carros e conectabilidade imediata e de alta qualidade 
entre pessoas. É por conta disso que membros de uma mesma família que moram em países diferentes podem 
conversar diariamente, com um custo relativamente baixo, por voz ou vídeo. Além disso, funcionários podem 
trabalhar remotamente, com mais qualidade de vida, com ajuda de dispositivos móveis.
RAMALHO, N. Obsolescência programada: inimiga ou parceira do consumidor? Disponível em: <https://www. 
gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/obsolescencia-programada-
-inimiga-ou-parceira-do-consumidor-5z4zm6km1pndkokxsbt4v6o96/>.
Acesso em: 23 jul. 2019. Adaptado.
Nas seguintes passagens do Texto I, a oração que apresenta estrutura de sujeito indeterminado é:
(A) “No entanto, traz benefícios, como o acesso às novidades.”
(B) “se trata de uma necessidade de sobrevivência no mercado.”
(C) “se não quiser.”
(D) “a obsolescência programada se dá de forma diferente”
(E) “que pode desejar fotos de maior resolução ou tela mais brilhante.”
42. CESGRANRIO - ESC BB/BB/AGENTE COMERCIAL/2021
Assunto: Predicado
O que é o QA e por que ele pode ser mais
importante que o QI no mercado de trabalho
Há algum tempo, se você quisesse avaliar as perspectivas de alguém crescer na carreira, poderia considerar 
pedir um teste de QI, o quociente de inteligência, que mede indicadores como memória e habilidade matemá-
tica.
22
Mais recentemente, passaram a ser avaliadas outras letrinhas: o quociente de inteligência emocional (QE), uma 
combinação de habilidades interpessoais, autocontrole e comunicação. Não só no mundo do trabalho, o QE é 
visto como um kit de habilidades que pode nos ajudar a ter sucesso em vários aspectos da vida.
Tanto o QI quanto o QE são considerados importantes para o sucesso na carreira. Hoje, porém, à medida que 
a tecnologia redefine como trabalhamos,as habilidades necessárias para prosperar no mercado de trabalho 
também estão mudando. Entra em cena então um novo quociente, o de adaptabilidade (QA), que considera a 
capacidade de se posicionar e prosperar em um ambiente de mudanças rápidas e frequentes.
O QA não é apenas a capacidade de absorver novas informações,mas de descobrir o que é relevante, deixar 
para trás noções obsoletas, superar desafios e fazer um esforço consciente para mudar. Esse quociente envol-
ve também características como flexibilidade, curiosidade, coragem e resiliência.
Amy Edmondson, professora de Administração da Harvard Business School, diz que é a velocidade vertiginosa 
das mudanças no mercado de trabalho que fará o QA vencer o QI. Automatiza-se facilmente qualquer função 
que envolva detectar padrões nos dados (advogados revisando documentos legais ou médicos buscando o 
histórico de um paciente, por exemplo), diz Dave Coplin, diretor da The Envisioners, consultoria de tecnologia 
sediada no Reino Unido. A tecnologia mudou bastante a forma como alguns trabalhos são feitos, e a tendência 
continuará. Isso ocorre porque um algoritmo pode executar essas tarefas com mais rapidez e precisão do que 
um humano.
Para evitar a obsolescência, os trabalhadores que cumprem essas funções precisam desenvolver novas habi-
lidades, como a criatividade para resolver novos problemas, empatia para se comunicar melhor e responsabi-
lidade.
Edmondson diz que toda profissão vai exigir adaptabilidade e flexibilidade, do setor bancário às artes. Diga-
mos que você é um contador. Seu QI o ajuda nas provas pelas quais precisa passar para se qualificar; seu 
QE contribui na conexão com um recrutador e depois no relacionamento com colegas e clientes no emprego. 
Então, quando os sistemas mudam ou os aspectos do trabalho são automatizados, você precisa do QA para 
se acomodar a novos cenários.
A frase em que o verbo apresenta a mesma predicação que o verbo ocorrer

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