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Gabriella Comerlatto – T3 Introdução • Localizada na região cervical anterior • No espaço visceral é envolvida pela fáscia pretraqueal (camada média da fáscia cervical profunda) • Produção de hormônios tireoidianos (T3 e T4, células C produzem calcitonina) • Dois lobos unidos por um istmo • Localizada em frente a traqueia, abaixo da cartilagem cricóidea • Lobo piramidal: alteração embriológica, resquício do seu trajeto, não tem implicância negativa, em uma tireoidectomia precisa ser retirado • Pescoço é compartimentalizado por fáscias: fáscias superficial e profunda (media é onde está localizado a tireoide)Tireoide: anatomia e avaliação por imagem • Osso hioide é possível ser tocado, único osso que não se toca com nenhum outro • Há vários músculos que fazem proteção anterior a tireoide Embriologia • Desenvolve-se do intestino anterior proximal entre a primeira e segunda bolsas faríngeas, na linha média ao nível da base da língua (nível do forame cego) • Na quinta semana da vida embrionária um divertículo se forma no forame, migrando inferiormente (figura) e formando o ducto tireoglosso • Sua ponta se bifurca, formando os lobos • Células C provenientes da quarta bolsa faríngea • Em verde*: caminho onde a tireoide passa até descer ao longo do período embriológico, a tireoide começa na base da língua Anatomia macroscópica • Extensão entre os níveis de C5 a T1, anteriormente às cartilagens cricoide da laringe e os primeiros cinco ou seis anéis traqueais • Formato de “borboleta”, com dois lobos unidos por um istmo; lobo piramidal pode estar presente • Medidas médias de cada lobo: 40 mm no eixo longo • Pouco maior em mulheres, pode aumentar de tamanho durante a gestação Relações anatômicas Anterior: musculatura anterior do pescoço Posterior: cartilagens da laringe e traqueia – cricoide e 5, 6 aneis traqueais Posteromedial: sulco traqueoesofágico (nervo laríngeo recorrente), paratireoides; Posterolateral: espaço carotídeo • Vascularização arterial via artérias tireóideas superior (carótida externa) e inferior (tronco tireocervical) • Drenagem venosa principalmente para jugular interna e veias braquiocefálicas • Drenagem linfática para linfonodos regionais (cadeia VI) • A tireoide é um órgão muito vascularizado • Carótida externa (principal artéria que irriga a face) • Nervo laríngeo recorrente direito e esquerdo: são diferentes no trajeto final, prestar atenção • Lado direito, passa em frente ao tronco braquiocefálico (na divisão), e se torna o nervo laríngeo que passa na frente do arco aórtico, por baixo e volta • Nervo laríngeo recorrente: inerva o aparelho da fonação. Nervo vago desce junto as artérias carótidas comuns • Porção ascendente passa no sulco traqueoesofágico e ascende até a laringe. Importante pois em traumas e cirurgias pode seccionar o nervo laríngeo recorrente pois irá pode deixar o paciente rouco/mudo ou dificuldade de fala(Imediata, por edema de nervo) ou tardia, por lesão física real iatrogênica. • Paciente fez um tireoidetectomia e não fala mais, o que ocorreu: Lesão do nervo laríngeo recorrente * Importante prova Avaliação por imagem • O exame mais frequentemente realizado é a ultrassonografia, com algumas indicações comuns - Nódulo palpável - Suspeita de bócio tireoidiano - Seguimento de nódulos já conhecidos - Alteração laboratorial no TSH ou outros hormônios - Acompanhamento de nódulo - História familiar de neoplasia de tireoide - Avaliação de linfonodomegalias cervicais • Precisa ser ecogênica, homogênea, lisa, puxando a cor para o branco Cintilografia com radioisótopo de iodo (I-123) ou tecnécio Algumas indicações: • Estado funcional de nódulo tireoidiano Não é exame anatômico * Nódulo quente (capta muito iodo) ou frio, não capta tão bem • Avaliação de tireotoxicose • Câncer de tireoide: - Avaliação de metástases à distância – pode fazer em outras partes do corpo - Estimar tecido residual após tireoidectomia - Seguimento para recorrência tumoral Outros métodos Não é muito usado na prática Tomografia Computadorizada Está com contraste, porém mesmo sem ela é branca por conta do iodo Ressonância Magnética Algumas alterações • Rashimoto: causa mais comum de tireoidite crônica * Não cai na prova imagem abaixo A, B: Nódulos possivelmente benignos, bem delimitados, parecidos com a tireoide C: Intermediario D: Maligno, margem mal definida, microcalcificações, mal delimitado 2022.2
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