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Ludmila Violeta Moraes M42 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA Bicamada lipídica Proteínas: Canais iônicos, receptores, sistemas de enzimas, proteínas marcadoras (reconhecimento). Diferentes permeabilidades. Osmose (água): Vai do meio menos concentrado para o mais concentrado Transporte passivo (a favor do gradiente) Simples: Sem mediadores Facilitado: Com mediadores Transporte ativo (contra o gradiente) - Primário: Quebra do ATP. Com ATPases. - Secundário (ou acoplado): Energia de outras fontes. Transferência/aproveitamento de energia. Simporte: Partícula no mesmo sentido ao do transporte passivo do íon. Antiporte: Partícula no sentido inverso ao do transporte passivo do íon. Composto anfipático: Possui domínios polares e apolares SEMELHANTE DISSOLVE SEMELHANTE Membrana celular é predominantemente APOLAR Substâncias Hidrossolúveis: a) Moléculas Orgânicas Neutras - Precisam de mediadores para atravessarem a membrana b) Difusão Facilitada - A favor do gradiente de [ ] - Fluxo possui estágio de saturação ÍONS Precisam de corredor aquoso na membrana CANAIS IÔNICOS Molécula integral - Poro aquoso Proteína de membrana: Estrutura quaternária TIPOS DE CANAIS IÔNICOS 1) Sem comporta: Sempre abertos 2) Com comporta: Precisam de estímulos específicos. Maneira direta ou indireta. Exocitose Endocitose Fagocitose Pinocitose DIFUSÃO: Simples Facilitada Comunicação celular: Emissor Mensagem Célula Alvo Receptor 1: Resposta 1 (informação) Receptor 3: Resposta 3 (informação) Receptor 2: Resposta 2 (informação) Células: Resposta a sinais do ambiente COMUNICAÇÃO CELULAR: Endócrina Exócrina (feromônios) Nervosa (neurotransmissor) Parácrina (perto) Autócrina (em si próprio) Elétrica (só para células eletricamente excitáveis). > Junções abertas do tipo GAP Comunicação endócrina: Via corrente sanguínea. Célula alvo. Neurotransmissão: Entre neurônios e células efetuadoras. COMUNICAÇÃO ENTRE CÉLULAS DISTANTES FISIOLOGIA CARDÍACA Aula 01 – 12/08/2021 Ludmila Violeta Moraes M42 Comunicação sináptica: Neurotransmissor liberado na fenda sináptica Comunicação neuro-endócrina: Mediador (neuro-hormônio) é sintetizado pelo neurônio que o libera na corrente sanguínea Bioeletrogênese (excitabilidade) - Neurônios; - Células musculares: Esqueléticas, lisas, cardíacas. - Gerar e alterar DDP de membrana. Potencial de Ação: Alteração transitória na ddp de membrana de neurônios (e de células musculares) com amplitude e duração fixas. Excitabilidade: Movimento de íons através da membrana. Potencial de repouso: Na ausência de estímulo. Potencial de equilíbrio: Potencial elétrico que se opõe ao movimento passivo do íon Diferença de potencial elétrico: Diferença de [ ] química. - Membrana: (Na+): Quase impermeável (Ca2+): Quase impermeável (Cl-): PERMEÁVEL > Tem mais (K+) dentro da célula do que fora > Gradiente de [ ] é mantido pela bomba de Na+ / K+ Potencial de equilíbrio > Exemplo 1) Difusão simples de K+ para fora da célula, a favor do gradiente 2) Formação de dipolo elétrico na membrana, meio externo positivo 3) (K+) se difunde passivamente para dentro da célula, impelido pelo gradiente elétrico 4) Estado de equilíbrio: Fluxo resultante = 0 - Equação de Nerst Potencial de equilíbrio do K+ Principal responsável pelo valor do potencial de repouso das células nervosas Distribuição diferencial de cargas: Só entre as faces interna e externa da membrana > Fluxo de (K+) é muito pequeno quando comparado à sua [ ] > Íons (Na+) e (Ca2+): Permeabilidade da membrana muito pequena para eles. Logo, não contribuem / influenciam de maneira satisfatória no valor do potencial de repouso da célula. MECANISMOS IÔNICOS DO POTENCIAL DE AÇÃO > POTENCIAL DE AÇÃO (PA) Evento elétrico transitório Completa inversão da polaridade elétrica da membrana > ETAPAS DO PA Despolarização Inversão de polaridade da membrana Regularização Hiperpolarização Ao longo dos axônios: Canais de (Na+) e (K+) com comportas sensíveis a mudanças de voltagem Canais de (Na+) voltagem dependentes: RÁPIDOS Canais de (K+) voltagem dependentes: LENTOS - Fechado, mas capaz de ser aberto: No potencial de repouso (-70 mV). - Aberto (ativado): Do limiar até o pico do PA (-50 mV a +30 mV). - Fechado e incapaz de ser aberto (inativado): Do pico ao potencial do P. de repouso (-30 a - 70 mV) - Fechado: No potencial de repouso, abre no potencial limiar (-70 mV a +30 mV). A face interna da membrana é negativa em relação à externa > Tem mais (Na+), (Ca2+), (Cl-) fora da célula do que dentro CANAIS DE SÓDIO VOLTAGEM DEPENDENTES - " DOIS TEMPOS" CANAIS DE POTÁSSIO VOLTAGEM DEPENDENTES Ludmila Violeta Moraes M42 - Aberto: Do pico do PA até a hiperpolarização pós- potencial (+30 mV a - 80 mV) Gráfico: Despolarização: Subindo Repolarização: Descendo > Como o fechamento dos canais de (K+) também é lento, ocorre hiperpolarização > O estado de repouso é recuperado pela atividade da ATPase (Na+)/(K+) Sub-limiar: Não causa PA Limiar: Causa um ÚNICO PA Supra-limiar: Causa MAIS DE 1 PA, sem alterar a amplitude > Impossível é de impedir um PA quando ele já se iniciou PA: Amplitude INVARIÁVEL Aumento ou redução na intensidade do estímulo: Decodificado no aumento ou na redução da frequência dos impulsos elétricos Período refratário absoluto: TODOS os canais de (Na+) inativos Período refratário relativo: Canais de (Na+) parcialmente inativos POTENCIAL DE AÇÃO Dispersão bidirecional No local em que entra sódio no período de despolarização, no local, o lado externo da membrana fica negativo e o lado interno fica positivo. Ao contrário do que se vê no potencial de repouso. PA nas fibras SEM mielina Se propaga ao longo do axônio sem queda de sinal. Vai, deste, modo do início até o final da fibra. Gerado na zona de gatilho neuronal e sempre se propaga no sentido da despolarização. Propagação bidirecional é evitada por conta do período refratário do PA. PA nas fibras COM mielina SOMENTE nos nodos de Ranvier. Aumento da velocidade de condução do impulso nervoso. Doença com perda da mielina Síndrome de Guillain-Barré Um nervo é composto por várias fibras nervosas Fibras rápidas: Alfa Fibras intermediárias: Beta Fibras lentas: Gama Coração: Coração direito, ou bomba direita: sangue -> pulmões Coração esquerdo, bomba esquerda: sangue - > órgãos periféricos. (mais força, parede mais grossa, por conta da pressão). Hipertensão: remodelamento cardíaco devido à sobrecarga, que acarreta o crescimento concêntrico (para o centro). Losartana e captopril atuam também no coração evitando esse processo, além de reduzir a pressão. - Pressão arterial sistêmica: pressão elevada nas grandes artérias, nas pequenas e nos capilares, por consequência. - Fluxo sanguíneo: deslocamento do sangue de lugares de maior pressão para locais de menor pressão. Ex.: átrio -> ventrículo. TIPOS DE ESTÍMULO - EVENTO "TUDO OU NADA" Aula 02 – 16/08/2021 Ludmila Violeta Moraes M42 - Recebe 5% do débito cardíaco (capacidade de bombeamento). Cerca de 200ml direcionados especificamente pelo coração. - Débito cardíaco: 4.000 ml/min (grandeza de volume por minuto), quantidade de sangue que o coração bombeia por minuto. - 1 célula cardíaca – cardiomiócito, consegue produzir até 10 x mais energia que uma célula muscular esquelética. Apresenta mais mitocôndrias. ▪ Maior capacidade energética. ▪ Células não se regeneram navida adulta. ▪ Processa mais glicose, proteínas. ▪ Parte que morre é preenchida por fibroblasto, mas não exercem função. - Hiperplasia: aumento de número de células, mas as células do coração não passam por esse processo. - Microinfarto: se a pessoa se exercitar e cuidar da alimentação, o coração pode sofrer hipertrofia e compensar aquela área que não trabalha mais. Funções: Transporte de O2 e CO2; transporte de nutrientes; distribuição de hormônios; termorregulação; manter pressão arterial. - Choque: o termo choque significa a parada de circulação, redução drástica do fluxo sanguíneo. Pode acontecer em casos de alergias graves. Composto por: - Apresenta células contrateis que são iguais nos átrios e ventrículos, modificando apenas a quantidade; apresentam capacidade de passar o estímulo para as células vizinhas e distribuírem-se sobre o tecido na velocidade de condução (0,3-0,5). - O Na aumentado em uma célula após o estímulo, passa de uma célula para outra. - Nódulo-sinoatrial, tem capacidade se ativar sozinho e passar o estímulo direto para as células que estão perto dele. - Todo músculo cardíaco é considerado um sincício, são unidos por junções do tipo GAP, praticamente não há divisões, como se as células fossem contínuas com as vizinhas. - Fibras especializadas (perdeu durante o processo evolutivo a capacidade de contração, se especializou em conduzir e gerar impulsos) e fibras contráteis (apresenta fibras contráteis, maior parte do miocárdio). - Atingiu o limiar, que dizer que a célula excitou, no caso dos músculos contraiu, antes de contrais o músculo despolariza. Ou seja, os canais se abrem e entra muito Na+. - No músculo: o potencial de ação passa de uma célula para a que está conectada com a vizinha através de junções GAP, que conectam os citoplasmas entre elas. É assim que um sincício consegue a partir de um único ponto estimulado, repassar o estímulo para outro tecido. A partir do estímulo gerado pelo nódulo sinoatrial, todo o restante despolariza. - Existem regiões do coração que só transmitem e regiões que transmitem e geram estímulo (caso do nó atrioventricular). - Elementos que podem desencadear impulsos, fibras de purkinje, nó atrioventricular. Pergunta: Já que o músculo cardíaco é um sincício, e com isso, ocorre a condução direta do PA entre suas células, por que os átrios e os ventrículos contraem alternadamente? Resposta: Pois o septo átrio ventricular, o qual é revestido por um tecido conjuntivo fibroso que gera uma atividade isolante e por isso o estímulo não passa direto do átrio para o ventrículo. Nesse caso o estímulo passa pelo feixe penetrante do nódulo átrio- ventrícular, produzindo um retardo na velocidade do estímulo. Existe um ponto no nódulo átrio ventricular que tem menos junções gap e assim gera o retardo da velocidade. ATENÇÃO!! Aula 03 – 23/08/2021 - Qual a importância do sangue permanecer sob alta pressão (dentro dos padrões normais) dentro dos ventrículos? as válvas vão fechar e o sangue vai para as artérias; ajuda o coração a gastar menos energia, pois facilita a saída do sangue para as artérias, através da pressão. Ludmila Violeta Moraes M42 Definição: eventos cardíacos que ocorrem entre o início de um batimento e o início do próximo. Fases: Diástole (relaxamento) Sístole (ventrículos contraindo) 3 subfases Obs.: sístole ventricular, o átrio está em diástole. Sístole atrial, o ventrículo está em sístole. - DIÁSTOLE: apresenta 4 subfases. 1 fase: relaxamento isovolumétrico - Valvas átrio ventriculares fechadas; não há passagem de sangue entre o átrio e o ventrículo, ou seja, o volume de sangue não muda. a) Enchimento sanguíneo completo; elevação gradual da pressão atrial, devido ao aumento de volume do sangue no seu interior. Esse fluxo sanguíneo acontece sempre devido ao fato das veias cavas e pulmonares serem desprovidas de valvas. Átrios e ventrículos relaxando nesse momento. (linha amarela). b) os átrios têm seu enchimento completo; c) pressão nos ventrículos continuam a cair (linha vermelha). d) volume ventricular (branco) está no mínimo e pronto para o enchimento novamente com sangue. Obs.: o traço verde da pressão arterial está em parábola pois o início da diástole ocorre após o final de uma sístole, quando o sangue passa pelas artérias para sair. Obs.: o ventrículo nunca está vazio, pois sempre existe um sangue residual neles. 2ª fase: Enchimento ventricular rápido. a) Valvas átrio ventriculares abertas, para isso a pressão do átrio tem que superar a pressão do ventrículo. (linhas amarelas e vermelhas respectivamente) Pressão atrial > pressão ventricular -> abertura das valvas átrio ventriculares -> sangue flui dos átrios para os ventrículos. b) Ocorre antes da contração atrial (primeiro terço da diástole). c) Há queda na pressão atrial, que ainda assim permanece mais alta que a pressão ventricular. d) Queda na pressão das artérias. Fase que existe a maior passagem de sangue para os ventrículos, 80% do volume ventricular é preenchido. 3ª fase: enchimento ventricular reduzido/lento (diástase); marca o segundo terço da diástole. a) Valvas atrioventriculares continuam abertas e o sangue que chega através das veias vai direto para o ventrículo. b) Volume ventricular (branco) aumenta mais lentamente. Ventrículos continuam se enchendo até quase cheios. c) Aumento da resistência do ventrículo. Ciclo cardíaco PRESSÃO ARTERIAL VOLUME VENTRICULAR PRESSÃO VENTRICULAR PRESSÃO ATRIAL Obs2.: olhar para a coluna mais escura do gráfico. PRESSÃO ARTERIAL VOLUME VENTRICULAR PRESSÃO VENTRICULAR PRESSÃO ATRIAL Ludmila Violeta Moraes M42 d) Entra aproximadamente 20%, do volume inicial, de sangue no átrio e passam direto para o ventrículo. No átrio resta um volume extra de sangue, que entrou através das veias. Lembrar que quando a capacidade volumétrica é avaliada o volume do ventrículo é maior que o do átrio. 4ª fase: sístole atrial (fim da diástole). 80% do sangue flui do átrio para o ventrículo antes da contração atrial. 20% restantes impulsionado com a contração atrial. a) Volume final diastólico é o volume de sangue que permanece no ventrículo no máximo da sua extensão. 100 + 15. b) Pressão atrial (linha amarela), aumenta para “esvaziar” o volume atrial. c) No final da sístole atrial, quando a Pressão ventricular > Pressão atrial, as valvas atrioventriculares se fecham. - SÍSTOLE: menor tempo que a diástole. Esvaziamento dos ventrículos por conta da contração. 3 fases. 1ª fase: Contração isovolumétrica. a) Fechamento das valvas atrioventriculares e abertura das valvas semilunares. b) Ventrículo começa a contrair e as valvas estão todas fechadas, então ocorre o aumento da pressão ventricular (linha vermelha). Essa, aumenta até aproximar da Pressão das A. Aorta e A. Pulmonar. c) Linha c na pressão atrial: abaulamento das valvas e ocupam parte do espaço do átrio diminuindo a área do átrio, aumentando um pouco a pressão. Obs.: Diferença entre débito sistólico (volume de sangue ejetado pelo coração a cada contração) e débito cardíaco (produto de uma relação (multiplicação) entre o débito sistólico e a frequência cardíaca (batimentos por minuto)). relaxamento isovolumétrico enchimento átrioventricular. enchimento ventrícular reduzido Sístole atrial. PRESSÃO ARTERIAL VOLUME VENTRICULAR PRESSÃO ATRIAL PRESSÃO VENTRICULAR RESUMO: sangue que passa dos ventrículos para os átrios: 80% do volume atrial + 20% do volume das veias (flui passivamente).➢ 20% do volume armazenado (sístole atrial). Sístole atrial é “dispensável”, também conhecida como bomba de escorva, ou bomba auxiliar. PRESSÃO ARTERIAL VOLUME VENTRICULAR PRESSÃO ATRIAL PRESSÃO VENTRICULAR - Aula 04 – 02/09/2021 PRESSÃO ARTERIAL VOLUME VENTRICULAR PRESSÃO ATRIAL PRESSÃO VENTRICULAR Ludmila Violeta Moraes M42 - Fechamento das valvas AV - Primeira bulha cardíaca (B1: Marco de início da sístole); - Intervalo entre o fechamento das valvas AV e a abertura das valvas semilunares (aórtica e pulmonar). 2ª fase: Ejeção Rápida a) Valvas semilunares abertas, pois a Pressão Ventricular está mais alta que a Pressão das Artérias aortas e pulmonares. b) Grande volume de sangue que sai do ventrículo para as artérias; aproximadamente 70% do volume ventricular. A pressão nos ventrículos ainda (linha vermelha) continua mais alta que a arterial (linha verde) pois continua contraindo. c) Onda “c”, quando o ventrículo direito contrai ele impulsiona a valva para cima, aumentando a pressão no átrio. O que faz com que o sangue que está entrando no átrio direito volte um pouco para as veias cavas. Assim, ocorre um pequeno “pulso” (onda) na veia jugular. Pressão nas artérias superaram a ventricular. 3ª fase: Ejeção reduzida – final da sístole. a) Final da sístole b) Após o pico das pressões arteriais e ventriculares c) Fluxo de saída dos ventrículos diminui d) Volumes ventriculares continuam diminuindo, mas de forma mais lenta > O que marca o final da sístole? - Fechamento das valvas semilunares. Isso acontece quando a pressão dos ventrículos fica abaixo da pressão nas artérias, o que causa um fluxo retrógado de sangue. A estrutura das valvas semilunares impede isto, se fechando quando o sangue começa a "tentar" retornar. Nem todo sangue é ejetado do ventrículo. Pressão nos átrios continuam aumentando pois já está enchendo de sangue (linha amarela). OBSERVAÇÕES: 1. Volume diastólico final: Sangue que tinha antes da sístole 2. Débito sistólico: Sangue que sai durante a sístole 3. Volume sistólico final: Sangue que fica depois da sístole Fração de ejeção: Débito Sistólico (o que saiu) / Volume Diastólico Final (o que tinha antes) Em torno de 55% Medida no ECO-TT Muito importante para pacientes com suspeita/diagnóstico de IC. PRESSÃO ARTERIAL PRESSÃO ARTERIAL VOLUME VENTRICULAR VOLUME VENTRICULAR PRESSÃO ATRIAL PRESSÃO ATRIAL PRESSÃO VENTRICULAR PRESSÃO VENTRICULAR O que diminui o Volume Sistólico Final? - Aumento da Frequência cardíaca - Diminuição da resistência vascular Débito cardíaco = (Débito Sistólico) X (Frequência Cardíaca) Ludmila Violeta Moraes M42 Legenda: entre o colchete está representado o ciclo cardíaco. Seta rósea está a linha do volume de sangue ventricular. Seta lilás a linha de eletrocardiograma. Pré-carga: pressão de enchimento ventricular, pressão diastólica final. Retorno venoso é avaliado, quando se avalia a pré-carga. Pós-carga: pressão que os ventrículos têm que superar, vencer, para ejetar o sangue. Basicamente as da artéria aorta e pulmonar. B1 (tum): Marca o INÍCIO da sístole. Fechamento das valvas atrioventriculares. B2 (tá): Marca o FIM da sístole. Fechamento das valvas semilunares. B3: Pode ser patológico. Pacientes com insuficiência cardíaca, volume ventricular grande. Sangue desacelera subitamente. B4: Impacto do sangue da contração atrial sobre a coluna de sangue que já está no ventrículo. Entre o tum e o tá: Sístole ventricular Entre o tá e o tum: Diástole ventricular Regulação do bombeamento cardíaco: capacidade de se adaptar a situações que exijam mudança de comportamento contrátil. Regulação intrínseca: - Mecanismo ventricular, conhecido como FRANK-STARLING, que está relacionado à força. - Quanto maior o volume de sangue a entrar nos ventrículos, maior vai ser a força de contração, força elástica que não gasta energia. (bom para o coração, quando em graus normais). Elasticidade: capacidade de um corpo de após a deformação, expansão voltar ao estado normal. - Ventrículo é extremamente elástico. - Mecanismo atrial – relacionado a frequência. Se chega maior quantidade de sangue no átrio, as paredes se distendem mais, o átrio dilata e o nódulo sino atrial também vai se distender, estimulando a produção de mais potencial de ação, fazendo o coração bater com maior frequência. Aumento de débito cardíaco. Regulação do Sistema Nervoso Autônomo (SNA): - Simpático: libera noradrenalina que aumenta a força e a frequência cardíaca. - Estímulos simpáticos: liberação de Noradrenalina -> ativação de receptor beta 1 (específico para noradrenalina e adrenalina que chega ao miocárdio) - > ativação da adenilato ciclase -> produz AMPciclíco faz com que entre mais Ca++ na célula (ligado à duração e força da contração cardíaca), aumentando a excitabilidade cardíaca; aumenta o débito cardíaco. - Parassimpático: libera acetilcolina que reduz a força e a frequência cardíaca. Estímulos parassimpáticos: liberação de acetilcolina -> ativação de receptor muscarínico (M2) -> inibição da adenilato ciclase -> redução de AMPciclíco -> reduz a entrada de Ca++ na célula. -> diminui força de contração. Ex. dado pelo prof.: digamos que o coração está recebendo 50 ml no ventrículo, se começar a correr passa a chegar 70 ml no ventrículo... Comparando-se, coração vai estar distendendo mais; a tensão sobre o tecido cardíaco vai aumentar; tendência a voltar pro estado inicial aumenta; mais força será bombeado o sangue sem que haja gasto energético. Ludmila Violeta Moraes M42 Vai abrir canais de K+, que possui tendência de sair da célula, gerando uma hiperpolarização. Efeitos dos íons K+: excesso: dilatação e diminuição da força de contração do coração, diminuição da frequência cardíaca. - Ex.: Arritmia seguida de parada cardíaca. Efeitos de Ca++: Excesso: produção de contrações espásticas (contrai e permanece contraída por mais tempo). - Deficiência: diminuição da força de contração do coração. Aumento da temperatura: - Moderada: melhora a força contrátil, pois aumenta a permeabilidade da membrana aos íons. - Exacerbada: aumenta as vezes até o dobro da frequência cardíaca exaurindo os sistemas metabólicos do coração. Diminuição da temperatura: - Poucos batimentos por minuto, diminuição da frequência. Excitação rítmica do coração: P.A típicos em células cardíacas contráteis: Inicialmente: - Dentro da célula: Negativo - Fora da célula: Positivo Sequência de eventos: 0) Abertura dos canais de (Na+), entram na célula, fase zero, no topo inativam-se - Despolariza a membrana 1) Abertura dos canais de K+, começam a sair k+. 2) -40 mV: Canais de (Ca 2+), voltagem dependente tipo L (lentos) se abrem. Geram platô, os de K+ ainda estão abertos; começa a contrair a célula cardíaca. Entra Ca++ e sai K+ ao mesmo tempo. 2-3) os canais de Ca++ se fecham, mas os de K+ continuam abertos. 3) Dentro da célula fica muito positivo. Canais de (K+) se abrem. Retorno à negatividade 4) Estado basal até que os canais de sódio novamente se abram - Platô do átrio mais curto que o do ventrículo, pois ele precisa de menos Ca++ para contrair. NÓ SINOATRIAL Membranas com negatividade menor do que o habitual. Logo, tendem a se despolarizar mais rápido do que as outras células. É onde se iniciam os potenciais de ação Regular o padrão rítmico; Controle da frequência cardíaca; SAINDO DO NÓ AV Potencial elétrico conduzido pelos ramos direito e esquerdo das fibras de Purkinje Velocidade 150X maior co que no Feixe AV Alta permeabilidade das junções comunicantes Íons facilmente transmissíveis 1) Fibras seguem em direção ao ápice 2) Se dirigem à base 3) Penetram no miocárdio 4) Impulso em toda a massa ventricular De 1 a 4 (AGAIN): Único sentido possível. Barreira fibrosa que separa os átrios dos ventrículos atua como isolante. IMPORTANTE: Nó Atrioventricular e Fibras de Purkinje também são capazes de gerar potencial de ação próprio. Ludmila Violeta Moraes M42 QUANDO OUTROS ASSUMEM A GERAÇÃO DE PA? Marca-passo ectópico Úteis em falhas de condução ELETROCARDIOGRAMA Orientação anatômica do coração Tamanhos relativos das câmaras Distúbios de ritmo de condução Danos isquêmicos do miocárdio [ ] eletrolíticas e suas influências DERIVAÇÕES Detecta mudanças TEMPORAIS do potencial elétrico, de VÁRIOS ÂNGULOS Periféricas e Pré-cordiais Onda P: Despolarização atrial Complexo QRS: Despolarização ventricular Onda T: Repolarização ventricular Repolarização atrial: Inclusa no complexo QRS > Intervalo PR: Ativação atrial -> Ativação ventricular > Segmento ST: Ventrículo despolarizado Onda P: Ausência pode indicar ritmo não sinusal. Fibrilação, por exemplo. Complexo QRS: Pode se alargar nos bloqueios de ramo. Lentificando a despolarização ventricular. Onda T: Alterações na direção ou amplitude da onda: Dano miocárdico, DHE, hipertrofia Intervalo PR: Distúrbios de condução atrioventricular Segmento ST: Pode se alterar em danos isquêmicos ---------------------------------------------------------- Eletrocardiograma: - Ligar vários voltímetros em pontos específicos do corpo. - Números da imagem são os tempos em segundo que o estímulo leva para chegar em cada ponto. - A última parte que despolariza é a parte superior do ventrículo esquerdo, levando 0,22 segundos. - O endocárdio despolariza primeiro que o pericárdio. Significa dizer que as fibras de purkinje estão mais próximas do endocárdio que do pericárdio. - Quem despolariza (fenômeno elétrico) primeiro é o átrio, contração. - A contração acontece depois da despolarização. - íon responsável pela contração muscular, que entra na célula na fase de platô. - Despolarização: Fenômeno ELÉTRICO - Contração: Fenômeno MECÂNICO resultante do elétrico - Eletrodo negativo em carga negativa e eletrodo positivo em carga positiva: Leitura positiva - Eletrodo negativo no polo positivo e eletrodo positivo no polo negativo: Leitura negativa - Posicionamento dos eletrodos Apendiculares: Braços e pernas Pré-cordiais: Na cavidade torácica > MAS: O nó sinoatrial é: Mais rápido em atingir seu limiar de excitação Engole os estímulos que começam em outros lugares Sístole e diástole no ciclo cardíaco a gente se refere às sístoles e diástole ventricular porque, na prática, quando os átrios estiverem em sístole, os ventrículos vão estar em diástole. Já quando os ventrículos estiverem em sístole, os átrios vão estar em diástole. Aula 05 – 13/09/2021 Ludmila Violeta Moraes M42 Ondas de despolarização vs. Ondas de polarização. - Voltímetro com um polo negativo e outro positivo representando o corpo de uma pessoa. Marca a voltagem da superfície. - Átrio direito, lado negativo; átrio esquerdo, lado (polo) positivo. - Figura A: o átrio direito está despolarizado (carga positiva dentro da célula); despolariza primeiro pois é onde fica o nó sinoatrial; ddp do lado externo; se apresenta ddp, apresenta leitura; leitura positiva, pois o eletrodo positivo está posicionado em um local que tem cargas positivas no momento. - Figura B: despolarização do átrio esquerdo; encontram- se totalmente despolarizado e por isso ausência de ddp. Nome da onda para cima no gráfico é onda de despolarização. Parábola formada no gráfico é chamada de deflexão. - Figura C: quem repolariza primeiro é quem despolarizou primeiro, ou seja, átrio direito, na maioria dos casos. Leitura negativa, pois os eletrodos estão colocados em superfícies com sinais diferentes dos seus polos. - Figura D: não há ddp, portanto, não há leitura. Obs.: se em um voltímetro colocar os polos invertidos, a leitura vai dar negativa. Eletrodo positivo no positivo e negativo no negativo. Obs.: platô não gera mudança na leitura. Relação entre: Potencial de ação ventricular e ondas QRS e T. - Onda p: despolarização atrial, acontece primeiro e é para cima. - Complexo QRS: despolarização ventricular, como o eletro lê a célula do ventrículo despolarizando. - Onda T: repolarização. Pq é positiva? * Repolarização do átrio acontece ao mesmo tempo que a despolarização dos ventrículos, pra baixo no gráfico. No ventrículo a primeira parte que despolariza é o septo interventricular (maior pressão, passa mais tempo no platô) por conta do feixe de his, no entanto essa não é a primeira parte a repolarizar; Depois começa a despolarizar a parte interna das paredes posteriores e depois a parte externa, essa repolariza primeiro que os septos. Cada espaço maior equivale a 0,2 segundos e cada espaço menor equivale 0,04. (padrão, é sempre assim). – eixo X. Cada espaço maior 1 milivolt e cada espaço menor é 0,2 milivolts. – eixo y. Intervalos: RR tempo entre duas linhas R subsequentes, nesse espaço ocorre a contração ventricular, início da contração do átrio. Cada espaço RR tem uma contração do ventrículo. – Ritmo ventricular. - No intervalo RR acontece um batimento, aí conta quantos quadrados pequenos, que representa o tempo. Dessa forma, 1 batimento -> 0,92 segundo para acontecer X -> 60 segundos = 65,2 Intervalo PR – contração atrial P Aula 06 – 16/09/2021 Ludmila Violeta Moraes M42 Intervalo QT – acaba a contração atrial e o início da ventricular. Derivação D2 estendido consegue ver se tem alguma arritmia, comparando as distâncias entre os R. Calcula a arritmia. QUADRADINHOS NO GRÁFICO Espaço maior (Conjunto de quadradinhos): 0,2 segundos Espaço menor (só um quadradinho): 0,04 segundos Pega o intervalo RR (1 contração), pega o número de quadradinhos pequenos entre ele. Depois é só fazer regra de 3 para 1 minuto. Espaço RR: Entre duas linhas R. Nele acontece contração do ventrículo. Contração de um ciclo e início da contração do átrio. Cada espaço RR acontece uma sístole ventricular Intervalo PR: Contração atrial intervalo Q - T: Acaba a contração atrial e início da contração ventricular pqrst: Eventos elétricos intervalos: Eventos mecânicos Anomalias na forma nas ondas, aumento ou diminuição dos intervalos Frequência: Número de batimentos por minutos Ritmo ventricular: Consigo ver pelo RR Intervalo RR: 1 batimento quadradinho pequeno = 0,04 segundos - Calcular a frequência cardíaca com um paciente com arritmia: Pegar todos os QRS no limite de tempo de 1 minuto Ex: 65,2 batimentos ficam como 65 batimentos D2 distendido: Pega uns 10 QRS. Comparando as distâncias entre os R, dá para saber se o paciente possui arritmia ou não. - Posicionamento dos eletrodos: Posicionamento é a mesma coisa que derivação Derivação bipolar ou de Eithoven: - Posicionamento de eletrodos nos apêndices corporais Braço do cidadão fica afastado do corpo O Ecocardiograma é para ver como o coração se comporta na contração e no relaxamento - ELETRODOS D1: Braço direito: Negativo; braço esquedo: Positivo D2: Braço direito: Negativo / Perna esquerda: Positivo. D3: Braço esquerdo: Negativo / perna esquerda: Positivo Triângulo de Eithoven: Formado pelo posicionamento dos eletrodos. Coração fica no centro. Eletrocardiograma:1 traçado para cada derivação Derivações: Como se fossem câmeras ao redor do coração. Detectam alterações de potencial de uma direção do coração. Vetores da corrente elétrica: Sempre no sentido negativo para o positivo. DDP - Valor: DIFERENÇA de potencial Ludmila Violeta Moraes M42 D1: consegue ver parte do átrio e parte do ventrículo D2: Melhor para verificar a despolarização dos ventrículos D3: Melhor para verificar o ventrículo direito D2 é o resultado da soma vetorial de (D3 + D1) Complexo QRS SEMPRE é maior em D2 O ventrículo, parte inferior, despolariza de baixo para cima O vetor da despolarização do ventrículo está muito próximo ao vetor de D2 Volume muscular maior: DDP maior Seta da despolarização gira para onde tem maior número de carga Se hipertrofia vai ter maior número de cargas Para determinar o vetor resultante de D2 Mede a maior onda do qrs de 1 e 3 e coloca a medida no eixo 1 e 3, respeitando os sinais (sentido positivo, sentido negativo). ----------------------------------------------------- - Quando se unem as derivações de Eithoven (D1, D2 e D3) pelo centro, adquire-se um potencial resultante muito próximo de zero. Derivações precordiais: Face anterior do tórax, pontos anatômicos específicos para posicionamento e análise. Derivações: Direção do impulso elétrico.
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