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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE SAÚDE TRABALHO DE ANATOMIA TRABALHO DE INTRODUÇÃO À ANÁLISES CLÍNICAS LABORATÓRIO COMO LOCAL DE RISCO Nº do Grupo: 02 1º Ano Sala: 4 Turma: A Turno: Manhã Curso: Análises Clinicas e Saúde Pública Docente __________________________ Luanda-2022 INTEGRANTES DO GRUPO Alxicia Neusa Hiole Ariclenes Sebastião Sá Miranda Aurio Manuel Gonga Aurora Elias zua Conceição Bento oliveira Delvânia Dias Garcia Eliza Nifinda Evandra Paulo Carvalho Flormena Miussamo Julieta Luisa Luisandra Palva Teresa João António Francisco ÍNDICE INTRODUÇÃO 4 OBJETIVOS 5 FORMULAÇÃO DOPROBLEMA 6 JUSTIFICATIVA 7 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 8 Riscos Ambientais 8 Mapas de Risco 11 Elaboração da representação gráfica do mapa de riscos 13 Normais e cuidados de segurança no laboratório 15 Importância das Boas práticas no laboratório 15 Como deve ser a localização e a estrutura de um laboratório de análises clínicas 15 Biossegurança 16 Níveis de Biossegurança de um laboratório 16 NB-1 - Nível de Biossegurança 1 16 Nível de Biossegurança 2 - NB - 2 16 Nível de Biossegurança 3-NB-3 17 Nível de Biossegurança 4-NB-4 17 Norma 1 sobre a segurança em laboratório 17 Pré-requisitos para um laboratório Seguro 17 Importância da Biossegurança no Laboratório 17 Boas práticas de Biossegurança no laboratório de análises clínicas 17 Como é feita a Biossegurança 18 Procedimentos de biossegurança no laboratório 18 CONCLUSÃO 19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 20 INTRODUÇÃO O trabalho representa uma das principais atividades na vida do ser humano, entretanto não existem organizações ou empresas imunes aos riscos laborais. Desse modo, a ocorrência de acidentes é um fato não desejado no qual pode ocasionar perdas irreparáveis, tanto para a organização como para o trabalhador (AREOSA, 2009; SOUZA, 2013). A segurança nas actividades laboratoriais e protecção do pessoal e do meio ambiente são essenciais na prática moderna do laboratório destinado as actividades farmacêuticas, de pesquisas ou ensino, de produção ou controle de medicamentos e alimentos de diagnóstico laboratoriais e outras. Atua a prevenção ou redução do risco para o trabalhador para não desenvolver doenças profissionais por exposição a diversos agentes presentes no ambiente de laboratório podem ser alcançadas, podem ser alcançadas com o uso de práticas seguras nas actividades laboratoriais e de outras medidas que visam preservar a saúde e o meio ambiente. Alguns ambientes de trabalho estão mais propensos a situações que envolvam riscos ocupacionais, como é o caso dos laboratórios, considerados locais com alto potencial de acidentes, tendo em vista a natureza dos reagentes e materiais utilizados, os equipamentos que podem expor os indivíduos a temperaturas extremas e radiações, o contato com agentes patogênicos, entre outros fatores que são capazes de causar danos à saúde dos trabalhadores e romper o equilíbrio físico, mental e social dos indivíduos (BENATTI, 2000; BRANDALIZE, 2013). OBJETIVOS Objetivo Geral · Analisar as condições básicas em relação à saúde e segurança no trabalho nos laboratórios de Análises Clínicas. Objetivos Específicos · Identificar os riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes existente nos laboratórios. · Propor modelos de mapas de riscos ambientais para cada laboratório analisado. FORMULAÇÃO DOPROBLEMA Realizar uma gestão que melhora a eficiência operacional não é apenas buscar soluções, como melhorar o atendimento para fidelizar mais clientes. É preciso que o laboratório tome cuidado com a biossegurança dos seus colaboradores, evitando os mais recorrentes riscos. Os riscos em laboratório de análises clínicas são diversos. Eles se diferenciam pela origem da manifestação do agente causador do risco. Sendo assim nos propusemos em fazer a seguinte questão. Quais são os principais riscos no laboratório de análises clínicas? JUSTIFICATIVA Sendo assim resolvemos falar e apresentar aos ouvistes o tema acima mencionada para esclarecer os riscos encontrados no laboratório que podem causar danos Graves na saúde do técnico de análises clínicas. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O Laboratório se define como o local construído com a finalidade de se realizar experimentos, para ser considerado ideal ele precisa contar com os instrumentos e condições adequadas para oferecer segurança profissional. As práticas laboratoriais envolvem trabalhar com análises de exames, desenvolvimento de vacinas, descobertas de tratamentos, estudar o comportamento das células, bactérias e vírus, fazer pesquisas e testes para entender doenças e indicar tratamentos para o combate ou prevenção. Qualquer laboratório onde se manipule substâncias químicas é potencialmente perigoso. Portanto, é importante ter o máximo de cautela e atenção ao realizar um experimento, evitando conversas e brincadeiras que dispersem a concentração do pessoal. Segundo a organização mundial da saúde (OMS), um laboratório deve ter pessoal suficiente com formação, treinamento, conhecimento técnico e experiência necessária para as funções atribuídas, a sua gerência técnica deve assegurar a competência de todas as pessoas que operam equipamentos específicos, instrumentos ou outros dispositivos, e que realizam ensaios. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), "a biossegurança é uma abordagem estratégica e integrada para analisar e gerenciar os riscos relevantes para a vida e a saúde humana, animal e vegetal e os riscos associados para o meio ambiente. A atual Lei de Biossegurança tem por objetivo regulamentar todos os aspectos relacionados ao desenvolvimento e adoção dos Organismos Geneticamente Modificados OGMs) no país, incluindo pesquisa em contenção, experimentação em campo, transporte, importação, exportação, produção e armazenamento. Riscos Ambientais Para Tonhá (2006) risco é compreendido como “uma condição ou conjunto de circunstâncias que tem o potencial de causar um efeito adverso, que pode ser: morte, lesões, doenças ou danos à saúde, à propriedade ou ao meio ambiente” (TONHÁ, 2006, p. 14). Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, a classificação dos riscos constitui uma parte essencial do processo de mapeamento de riscos. A distribuição ocorre entre cinco grupos característicos, sendo três deles contemplados pela NR-09: riscos físicos, químicos e biológicos. Além dos citados são considerados os riscos ergonômicos e de acidentes para a elaboração do mapa de riscos. (SILVA, 2018). O quadro 1 exemplifica alguns dos principais agentes em cada classe de risco. Quadro 01 – Classificação dos principais riscos ocupacionais em grupos, de acordo com a sua natureza e a padronização das cores correspondentes. GRUPO I: VERDE GRUPO II: VERMELHO GRUPO III: MARROM GRUPO IV: AMARELO GRUPO V: AZUL RISCOS FÍSICOS RISCOS QUÍMICOS RISCOS BIOLÓGICOS RISCOS ERGONÔMICOS RISCOS DE ACIDENTES RUÍDOS POEIRAS VÍRUS ESFORÇO FÍSICO INTENSO ARRANJO FÍSICO INADEQUADO VIBRAÇÕES FUMOS BACTÉRIAS LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO RADIAÇÕES IONIZANTES NÉVOAS PROTOZOÁRIOS EXIGÊNCIA DE POSTURA INADEQUADA FERRAMENTAS INADEQUADAS OU DEFEITUOSAS RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES NEBLINAS FUNGOS CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE ILUMINAÇÃO INADEQUADA FRIO GASES PARASITAS IMPOSIÇÃO DE RITMOS EXCESSIVOS ELETRICIDADE CALOR VAPORES BACILOS TRABALHO EM TURNO E NOTURNO PROBABILIDADE DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO PRESSÕES ANORMAIS SUBSTÂNCIAS, COMPOSTOS OU PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL JORNADAS DE TRABALHO PROLONGADAS ARMAZENAMENTO INADEQUADO UMIDADE MONOTONIA E REPETITIVIDADE ANIMAIS PEÇONHENTOS OUTRAS SITUAÇÕES CAUSADORAS DE STRESS FÍSICO E/OU PSÍQUICO OUTRAS SITUAÇÕES DE RISCO QUE PODERÃO CONTRIBUIR PARA A OCORRÊNCIA DE ACIDENTES Fonte: Anexo IV, da Portaria n° 25 de 29.12.1994 São agentes físicos aqueles em que diversas formas de energia possam estar expostas aos trabalhadores, tais como ruídos, vibração, pressões anormais, temperaturasextremas, radiações ionizantes, infrassom e o ultrassom. A NR-15 estabelece limites de tolerância para exposição aos os agentes físicos, tais como calor e vibração. Ainda, de acordo com a NR-15, o Limite de Tolerância é tido como a concentração, ou intensidade máxima ou mínima relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador durante sua vida laboral. Os agentes químicos são compostos ou substâncias que têm capacidade de penetrar o organismo humano pela via respiratória, nas formas de poeiras, gases, névoas, vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo por penetração cutânea ou por ingestão. Esses vapores podem ficar suspensos no ar e provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou anestésicos. São considerados agentes biológicos os microrganismos presentes no ambiente de trabalho, tais como, bactérias, parasitas, vírus, protozoários, fungos, bacilos. Os riscos biológicos ocorrem devido ao contato entre certos microrganismos e animais peçonhentos com o ser humano no ambiente de trabalho. Existe uma classificação de acordo com o grau de risco desses agentes: Classe de risco 1: Possui baixo risco individual e coletivo, ou seja, não causam doenças em indivíduos ou animais sadios. Classe de risco 2: Possui risco individual, e limitado risco para a comunidade. São agentes biológicos capazes de provocar infecções em indivíduos sadios e possui limitado potencial de propagação e disseminação, visto que existem medidas terapêuticas e profiláticas eficazes. Classe de risco 3: Possui alto risco individual e moderado risco para a comunidade. São agentes biológicos transmitidos por via respiratória, com capacidade de causar doenças potencialmente letais. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Classe de risco 4: Possui alto risco individual e para comunidade. São agentes com grande potencial de transmissão e disseminação na comunidade e no meio ambiente e que até o momento não possuem medidas profiláticas ou terapêuticas. Os agentes ergonômicos são fatores capazes de afetar as características fisiológicas e psíquicas do trabalhador, estando relacionados como as condições do posto de trabalho e à própria organização do trabalho, tais como, carga horária excessiva, monotonia, movimentos repetitivos, levantamento e transporte manual de peso, postura inadequada. Em vista do potencial risco de acidentes para todos os agentes citados anteriormente, são compreendidos como agentes de acidentes aqueles em que por imprevisto ou acaso possam causar dano ao trabalhador. Nesse contexto, fatores como o arranjo físico inadequado ou ineficiente, falta de EPI ou EPI inadequado ao risco, ferramentas defeituosas, inadequadas ou inexistentes e transporte de materiais são considerados agentes de acidentes. Mapas de Risco O mapa de risco surgiu no final da década de 1960 baseado no Modelo Operário Italiano, desenvolvido por indústrias do ramo metalmecânico. Seu principal objetivo era atrair o maior número de trabalhadores em ações de planejamento e controle da saúde nos locais de trabalho, valorizando a experiência adquirida pelos operários. (TEIXEIRA e VALLE, 2010). Em vista de sua importância no processo da Reforma Sanitária italiana, o mapa de risco passou a pertencer a legislação italiana com a lei n. 833, de 23/9/1978, e a partir de então disseminou-se pelo mundo. (ODDONE et al., 1986). Diversas definições podem ser adotadas para o mapa de risco. Teixeira e Valle (2010), o define como uma representação gráfica do local de trabalho onde são registrados os riscos ambientais, suas naturezas e intensidades, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores, estando vinculados direta ou indiretamente ao processo, organização e às condições de trabalho. Já de acordo com a Portaria n. 5, do ministério do Trabalho e Emprego, o mapa de risco pode ser simplificado como “uma representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos diversos locais de trabalho” (BRASIL, 1992). As etapas previstas pela norma são listadas a seguir: 1. Conhecimento do processo de trabalho no local analisado: É necessário conhecer o perfil dos trabalhadores, assim como as atividades desenvolvidas no local e os instrumentos e materiais de trabalho. 2. Identificação dos riscos existentes no local analisado: Reconhecer os riscos de acordo com as cinco classificações (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes). 3. Identificação das medidas preventivas existentes e sua eficácia: Observar as medidas de proteção individual, coletiva, higiene, conforto e organização do trabalho. 4. Identificação dos indicadores de saúde: Relacionar as queixas mais frequentes entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, as causas mais frequentes de ausência ao trabalho e doenças profissionais diagnosticadas; 5. Conhecimento dos levantamentos ambientais realizados no local. 6. Elaboração do Mapa de Riscos: Indicar através de círculos, de acordo com a cor padronizada os grupos a que pertencem os riscos, o número de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser anotado dentro do círculo e a intensidade do risco de acordo com a percepção dos trabalhadores, que deve ser representada por tamanhos proporcionalmente diferentes de círculos. Elaboração da representação gráfica do mapa de riscos O mapa de risco deve ser construído a partir de um layout do local analisado utilizando cores para identificar o tipo de risco, conforme a classificação dos riscos ambientais. Os grupos I, II, III, IV e V são ilustrados pelas as cores verde, vermelha, marrom, amarelo e azul respectivamente, de acordo com o exemplificado no quadro 02. Quadro 02 – Identificação dos grupos de risco de acordo com as cores representadas GRUPO COR RISCO I VERDE AGENTES FÍSICOS II VERMELHO AGENTES QUÍMICOS III MARROM AGENTES BIOLÓGICOS IV AMARELO AGENTES ERGONÔMICOS V AZUL AGENTES DE ACIDENTES Fonte: O autor, 2019. O tamanho dos círculos varia conforme a intensidade do risco envolvido, possuindo as proporções de 1, 2 e 4 para as intensidades pequena, média e grande, respectivamente, de acordo com a figura 01. Figura 01 – Identificação da intensidade do grau de risco Fonte: O autor, 2019 De acordo com Santos (2005), nos ambientes onde há riscos de categoria diferentes e de mesma intensidade, a representação pode ser feita através da divisão do círculo em arcos de mesmo ângulo, cada parte com sua cor adequada, conforme exemplificado na Figura 02. Figura 02 – Representação de tipos de risco diferentes e mesma intensidade em um local. Fonte: O autor, 2019. Após discutido e aprovado, o Mapa de Riscos, completo ou setorial, deverá ser afixado em cada local analisado, de forma claramente visível e de fácil acesso para os trabalhadores. É importante que as informações contidas no mapa de riscos sejam verdadeiras e atualizadas, de forma que essa ferramenta seja um retrato da situação da segurança no ambiente de trabalho (DAS NEVES, 2006). Normais e cuidados de segurança no laboratório Usar óculos de protecção ao manipular, transportar ou armazenar substâncias químicas; Conhecer os riscos e as propriedades físicas e químicas das substâncias que utilizar recorrendo às respectivas fichas de segurança (que podem ser encontradas nos sites do DBE ou do DEQ); Se manipular substâncias que possam explodir usar, para além da protecção dos olhos, viseira para protecção da face e pescoço; Usar roupa adequada: bata de algodão ou outro material resistente. Evitar usar sandálias ou calçado sintético que possa reagir com solventes, etc.; Usar o cabelo apanhado (se tiver cabelo comprido). Não usar colares ou gravatas; É expressamente proibido comer., beber ou fumar nos laboratórios; Antes de deixar o laboratório lavar as mãos cuidadosamente (mesmo que tenha utilizado luvas); Ao trabalhar com luvas nunca toque ou agarre nos manípulos das portas, dastorneiras, nos telefones, etc.; Não trabalhar sozinho no laboratório. Os novos estudantes e investigadores deverão ser acompanhados pelo orientador ou membro sénior do grupo durante os primeiros tempos de execução laboratorial; Importância das Boas práticas no laboratório O objetivo principal das Boas Práticas de Laboratório é garantir a execução das análises com qualidade, confiabilidade e segurança, em produtos sujeitos à Vigilância Sanitária. “Nos dias de hoje, a confiabilidade nos resultados obtidos torna-se o diferenciador entre a amplitude do mercado de laboratórios existentes. Como deve ser a localização e a estrutura de um laboratório de análises clínicas A localização em que o laboratório de análises clínicas estará situado é muito importante para o negócio. Como o perfil dos clientes é muito diverso, é importante ser um local de fácil acesso para a grande maioria das pessoas, como zonas centrais com fácil acesso de ônibus ou carro, assim como um local com disponibilidade de estacionamento para os clientes. E por ser um estabelecimento relacionado à saúde, é importante também que o local escolhido permita o funcionamento deste tipo de empresa pela prefeitura da cidade, assim como ser permitido o uso de placas de sinalização na fachada do prédio para identificação do local, e também que não esteja em nenhuma zona de risco, como por exemplo, zonas de inundação, visto que isso prejudicaria bastante o acesso dos clientes e a própria possibilidade de funcionamento do local. A Estrutura de um laboratório de Análises Clínicas deve ter sala para coleta de material: 3,6m²; Sala de preparo de reagentes 3m²; Laboratório de hematologia, urinálise, imunologia, parasitologia, microbiologia, micologia, virologia, bioquímica e biologia molecular: 14m²; sala de extração de ácidos nucleicos: 8,5m²; sala de preparo de soluções: 9m². Biossegurança A Biossegurança é um conjunto de medidas tomadas para garantir que não haja contaminação de pessoas, materiais e equipamentos no local onde se desenvolvem as atividades profissionais. Essas medidas atuam diretamente na contenção e eliminação dos riscos de exposição, priorizando a saúde humana, animal e o meio ambiente. Níveis de Biossegurança de um laboratório Existem quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, crescentes no maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção, que consistem de combinações de práticas e técnicas de laboratório e barreiras primárias e secundárias de um laboratório. NB-1 - Nível de Biossegurança 1 O nível de Biossegurança 1 representa um nível básico de contenção que se baseia nas práticas padrões de microbiologia, sem uma indicação de barreiras primárias ou secundárias, com exceção de uma pia para a higienização das mãos. Nível de Biossegurança 2 - NB - 2 É semelhante ao NB-1 e é adequado ao trabalho que envolva agentes de risco moderado para as pessoas e para o meio ambiente. As pessoas também perguntam Nível de Biossegurança 3-NB-3 O Laboratório NB3 destina-se ao trabalho com patógenos de risco biológico da classe 3, ou seja, com micro-organismos que acarretam elevado risco individual, resultado da exposição por inalação de agentes potencialmente fatais. Nível de Biossegurança 4-NB-4 O nível de Biossegurança 4 é indicado para o trabalho que envolva agentes exóticos e perigosos que exponham o indivíduo a um alto risco de contaminação de infecções que podem ser fatais. Norma 1 sobre a segurança em laboratório Diz o seguinte, sempre que estiver no laboratório utilizar óculos de proteção, jaleco, calça comprida e sapatos. É proibido fumar, ingerir qualquer alimento ou bebida no laboratório. Pré-requisitos para um laboratório Seguro para o laboratório ser totalmente seguro precisa conter apenas a caixa de segurança, que traz todos os itens necessários. É necessária a presença de água, caixa de primeiros socorros, ventilação e iluminação favoráveis. Importância da Biossegurança no Laboratório A Biossegurança tem como função principal assegurar que os materiais manipulados e os insumos consumidos não agridam o meio ambiente, o profissional e as pessoas que trafegam pelo laboratório, desta forma garantindo a segurança de todos. Boas práticas de Biossegurança no laboratório de análises clínicas · Faça um mapeamento dos riscos. · Utilize protocolos padronizados. · Adote cuidados durante a manipulação das amostras. · Garanta a segurança dos dados dos pacientes. Como é feita a Biossegurança É importante ressaltar que, apesar da esterilização se consolidar em processos físicos, existem etapas que devem ser seguidas e são essenciais. · Central de Esterilização · Pré-lavagem. · Lavagem. · Secagem Procedimentos de biossegurança no laboratório · Limpeza dos ambientes e superfícies. · Higienização das mãos. · Uso de EPIs e EPCs. · Gerenciamento correto de resíduos. · Treinamento da equipe. CONCLUSÃO Concluímos que um local de risco, é um local onde são associados a problemas no local de trabalho, como carga de trabalho, a de controle e/ou respeito. Sendo o laboratório como um local de riscos, os riscos e o grau de intensidade dos mesmos são identificados com maior frequência o risco mais frequente é o risco biológico. A construção do mapa de risco possibilitou organizar informações acerca do perfil diagnóstico da biossegurança nesse ambiente, sendo indispensável à realização de medidas que diminuam ou eliminem os riscos de acidentes. O mapa de risco é importante para informar os profissionais sobre os riscos em seu ambiente de trabalho, no entanto, não evita que possíveis acidentes aconteçam. É relevante destacar a indicação de um grupo específico que trabalhem na prevenção e controle dos riscos ocupacionais, cuja atuação também poderá refletir no ensino através de programas de prevenção e controle de riscos além de promoverem a supervisão das atividades desenvolvidas. O principal objetivo da biossegurança no laboratório é a redução dos riscos ocupacionais em ambientes que podem trazer danos severos para a saúde. Muitas vezes, envolvem sequelas irreversíveis que podem trazer consequências negativas para a qualidade de vida dos colaboradores envolvidos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA COSTA, M. A. F. & COSTA, M. F. B. Biossegurança: elo estratégico de SST, Revista CIPA nº 253 de janeiro de 2002. HIRATA, M. H. & MANCINI FILHO, J. Manual de biossegurança. 2. ed. São Paulo: Manole, 2011 https://www.google.com/search?q=www.mapa+de+risco.com https://conceito.de/laboratorio https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fator_de_risco https://autolac.com.br/blog/estrutura-laboratorio-analises-clinicas/ 2 | Página
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