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Habilidades Médicas - Raimundo Reis 1

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CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA
Conselho Federal de Medicina
Código de Ética Médica – Direitos e Deveres
Código do Estudante de Medicina
- Manter-se tecnicamente capacitado por meio de atualizações
recentes e frequentes.
- Respeite os limites da sua competência profissional
- Invista na manutenção de uma boa relação
médico-paciente-familiares
- Documente, sem protelação, de maneira mais completa
possível,todos seus atos médicos no prontuário do paciente
- Fale sempre a verdade
- Linguagem acessível aos pacientes
- Não diga o que não sabe
- Evite atendimentos a distância
- Utilize o termo de consentimento informado, no qual deve
constar o estado clínico do paciente, o tratamento necessário,
os possíveis riscos e complicações
- Faça o encaminhamentos responsáveis
- Não faça exames constrangedores sem a presença de um
assistente
3 ERROS QUE UM MÉDICO NÃO PODE COMETER
- Negligência
- Imperícia
- Imprudência
RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE
- O paciente deseja ser ouvido
- O paciente tem a expectativa de que o médico se interesse por
ele como um ser humano, e não como uma doença ou uma parte de
corpo humana
- O paciente espera que o médico seja competente
- O paciente deseja ser informado
- O paciente deseja não ser abandonado
- Beneficência e não-maleficência
- Autonomia
- Aliar a “ciência” à “arte” da medicina; unindo conhecimento
científico sólido e preparo técnico constantemente atualizado
a um compromisso com seus pacientes, com responsabilidade,
dedicação e compaixão.
OBS: Exames são complementares ao diagnóstico feito clinicamente.
CASO CLÍNICO:
Homem com 82 anos de idade, lúcido e ativo, procura atendimento
queixando-se de fraqueza e fadiga, vômito com sangue () e perda de
peso não-intencional. Durante exames é detectado câncer de estômago
em estágio avançado. Filha pede ao médico que não informe ao
paciente o diagnóstico pois conhece bem o pai e sabe que “a notícia
vai apressar a morte dele”.
Pergunta-base: Idoso capaz deve, obrigatoriamente, ser informado
sobre o diagnóstico de doença terminal?
R: Autonomia médica e autonomia do paciente. Trazer a informação.
Considerações: Era da informação, ferramentas de busca, internet.
Ele vai ficar deprimido? Alguém vai ter que ajudá-lo no tratamento?
Se você não falar: ele pode se sentir enganado.
Se você falar: ele vai se deprimir? vai se indispor com a família?
Seria melhor dar informações para orientar a filha, conversar,
talvez persuadi-la.
Você não pode limitar o que o paciente pode fazer. Não subestimar o
paciente. (SIGILO)
CASO CLÍNICO 2:
Paciente é internado e rapidamente operado devido a quadro de
obstrução intestinal de causa indeterminada. Ao realizar o
procedimento, o cirurgião encontra na cavidade abdominal uma
compressa cirúrgica. Como já havia lido o prontuário do paciente,
deduz que o corpo estranho fora esquecido em operação anterior de
extração de vesícula, realizada por colega (e amigo)
gastroenterologista.
- Direitos do paciente: contar
- Comunicação ao paciente
- Erro médico
- Termo de consentimento livre e esclarecido
- Acobertamento por membros da equipe não-médicos
- Responsabilidade de cada membro dentro de uma equipe
multidisciplinar
- Prontuário
Menores de idade com INDÍCIOS de abuso físico: OBRIGATORIEDADE DE
NOTIFICAÇÃO DAS AUTORIDADES
Prioridade: Atendimento!!!!
O médico encontra lesões consistentes com abuso físico ao examinar
um paciente de 13 anos, mas o paciente tem medo de maiores lesões se
o abuso for notificado – NOTIFICA
Uma adolescente deprimida relata um forte desejo de se matar e que
obteve secretamente uma arma que guarda em seu quarto – NOTIFICA
(Qualquer idade)
Um imigrante não documentado tem tuberculose ativa e teme deportação
se a doença for notificada – NOTIFICA (Existe o risco de
contaminação, risco social)
Uma estudante de faculdade de 19 anos, que ainda está incluída no
plano de saúde de seus pais, informa um relacionamento consensual
com um homem de 35 anos e solicita contracepção, mas não quer que
seus pais saibam – NÃO NOTIFICA
AULA DIA 06/12
1) Dificuldade de comunicar a morte do paciente aos familiares
2) Descumprimento da ética médica em publicidade: impactos na
responsabilidade civil
3) Adequação terapêutica: apresentação de um protocolo
4) Cuidados paliativos: desafios para o ensino de saúde
5) Titulação acadêmica
6) Fotos do pacientes
7) Direito à autonomia
8) Blogs e páginas pessoais
9) Sigilo médico
10) Equidade
11) Beneficência
12) Não maleficência
PALIAÇÃO – NÃO É NEGLIGÊNCIA, É PROMOVER UMA MORTE COM DIGNIDADE E
PAZ (SEM SOFRIMENTO).
NÃO SE PODE ENTERRAR UM CORPO SEM ATESTADO DE ÓBITO.
UM MÉDICO NÃO PODE ATESTAR ÓBITO DE UM PACIENTE QUE ELE NÃO VIU.
O PRONTUÁRIO TEM QUE SER COMPLETO, COM DESCRIÇÃO ESMIUÇADA,
CONSTANDO LINK ENTRE DIAGNÓSTICOS,SINTOMAS E PROCEDIMENTOS.
O MÉDICO NÃO PODE FAZER PROPAGANDA DO QUE ELE NÃO É.
CRM É UM ÓRGÃO QUE DEFENDE A SOCIEDADE.
O MÉDICO DEVE SEGUIR OS PROTOCOLOS EXISTENTES PARA CADA SITUAÇÃO.
NÃO É PERMITIDO REGISTRAR FOTOS DE PACIENTES PARA PUBLICIDADE E
PROPAGANDA
O PACIENTE TEM QUE ESTAR CIENTE DE TUDO, ELE TEM DIREITO À AUTONOMIA
E TEM QUE PARTICIPAR DA DECISÃO, INDEPENDENTE DA INDICAÇÃO, SALVO
IMINENTE RISCO DE MORTE.
1) Responsabilidades dos diretores técnico e clínico
2) Declaração de óbito
3) Ética em pesquisa
4) Prontuário médico
5) Documentos digitais
6) Atestado médico e perícia
7) Telemedicina
8) Funções do conselho – Regulamentação da profissão médica
9) Relação do médico com pacientes e familiares
10) Cuidados paliativos
11) Bioética
12) Judicialização da medicina
13) Suicídio na classe médica
14) Morte encefálica e doação de órgãos sob a luz da ética
médica
ANAMNESE SISTEMA CARDIOVASCULAR:
Conceito de saúde: Estado de completo bem-estar físico, mental e
social e não simplesmente a ausência de doença – QUALIDADE DE VIDA
Uma junção de aspectos que envolvem a espiritualidade, o lazer, o
trabalho/a educação, o ambiente, a saúde, a família/ os amigos.
As pessoas que enfrentam os problemas de maneira mais positiva tem
menos problemas cardiovasculares
Prevenção primária:
- Promoção de saúde
- Proteção da saúde
- Período pré-patogênico: interação de agentes, fatores
genéticos e fatores ambientais que produzem estímulo à
doença
Prevenção secundária:
- Diagnóstico precoce e tratamento imediato
- Limitação de incapacidade
- Período patogênico: Interação – Indivíduo
suscetível-estímulo/reação
- Alteração de tecidos
- Sinais e sintomas
- Sequela, invalidez
- Morte
Prevenção terciária:
- Reabilitação
Órgãos constituintes:
1) Sangue
2) Vasos sanguíneos
3) Coração
4) Linfa
5) Vasos linfáticos e gânglios
Débito Cardíaco: é o volume de sangue que é bombeado pelo coração no
período de 1 minuto. Depende de algumas razões, principalmente da
frequência cardíaca e o volume sistólico final.
DC = FC x VSF
PA = DC x RP
O débito cardíaco é inversamente proporcional à resistência
periférica.
A hipertensão é uma doença sistêmica
Antes de a anamnese é importante conhecer qual o perfil do seu
paciente = Idade, Sexo, Peso, Onde mora
FATORES DE RISCO PARA ATEROSCLEROSE
NÃO MODIFICÁVEIS
- Idade (homens > 45 anos, mulheres > 55 anos)
- História familiar precoce (em parente de primeiro grau: homens < 55
anos; mulheres < 65 anos)
MODIFICÁVEIS
- Hipertensão arterial
- Dislipidemia
- Tabagismo
- Diabetes mellitus
- Obesidade e resistência à insulina
- Sedentarismo
- Fatores psicossociais*
NOVOS MARCADORES
- Fatores inflamatórios: proteína C-reativa
- fatores pró-trombóticos
- fibrinogênio, inibidor do pa-1
- hiper-homocisteinemia
- lipoproteína (a)
- infecção (chlamydia pneumoniae)
Fatores
predisponentes
- gênero
- histórico
familiar
- outros genes
Comportamentos
- dieta/álcool
- atividade
física
- tabagismo
Alterações metabólicas
- obesidade
- diabetes
- dislipidemia
- hipertensão
- inflamação
Marcadores quiescentes de
doença
- teste ergométrico
- escore de cálcio
- pcr ultrassensível
- hve avaliada pelo
ecocardiograma
Doenças evidentes
- IM
- AVC
- AIT
- DVP
- Angina
Tempo (idade)
1) O diagnóstico é a base de todaa atuação dos médicos
2) Sintoma é uma sensação subjetiva anormal percebida pelo
paciente e não observada pelo examinador (inspeção, palpação,
percussão e ausculta). Dor, náuseas, dormências e insônia.
3) Sinal é um dado objetivo notado pelo paciente e observado pelo
examinador por meio do método clínico ou de exames
complementares. Exemplos: tosse, edema, cianose, febre, sangue
na urina (hematúria) ou condensação pulmonar na radiografia de
tórax
4) Síndrome é um conjunto de sintomas e/ou sinais que ocorrem
associadamente e que podem ser determinados por diferentes
causas
DICAS PARA O ESTUDANTE
➔ Sugestões para obter a “queixa principal”
◆ Qual o motivo da consulta
◆ Por que o senhor me procurou
◆ O que o senhor está sentindo
◆ O que o está incomodando
➔ Exemplos de “queixa principal”
◆ Dor de ouvido
◆ Dor no peito há 2h
◆ Exame periódico para o trabalho
NORMAS FUNDAMENTAIS PARA SE OBTER UMA HDA
➔ Permita ao paciente falar de sua doença
➔ Determine o sintoma-suia
➔ Descreva o sintoma-guia com suas características e analise-o
minuciosamente
➔ Use o sintoma-guia como fio condutor da história e estabeleça as
Relações das outras queixas com ele em ordem cronológica
➔ Verifique se a história obtida tem começo meio e fim
➔ Não induza respostas
➔ Apure evolução exames e tratamentos realizados em relação à doença
atual
➔ Leia a história escrita por você para o paciente para que ele possa
confirmar ou corrigir algum dado relatado, ou mesmo acrescentar
alguma queixa esquecida
No seu dia a dia, o médico deve responder três perguntas básicas:
1. Qual é o problema do paciente?
2. O que eu posso fazer por ele?
3. Qual será o resultado?
Falta de ar (Dispnéia) e Sibilos (mais comum em asma).
Tosse, cianose
Hemoptise, epistaxe e hematêmese
Ortopneia/Estridor/Tiragem
Trepopneia-Derrame pleural
Quando eu deito do lado oposto do derrame existe uma piora do
cansaço - trepopneia

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