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CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA Conselho Federal de Medicina Código de Ética Médica – Direitos e Deveres Código do Estudante de Medicina - Manter-se tecnicamente capacitado por meio de atualizações recentes e frequentes. - Respeite os limites da sua competência profissional - Invista na manutenção de uma boa relação médico-paciente-familiares - Documente, sem protelação, de maneira mais completa possível,todos seus atos médicos no prontuário do paciente - Fale sempre a verdade - Linguagem acessível aos pacientes - Não diga o que não sabe - Evite atendimentos a distância - Utilize o termo de consentimento informado, no qual deve constar o estado clínico do paciente, o tratamento necessário, os possíveis riscos e complicações - Faça o encaminhamentos responsáveis - Não faça exames constrangedores sem a presença de um assistente 3 ERROS QUE UM MÉDICO NÃO PODE COMETER - Negligência - Imperícia - Imprudência RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE - O paciente deseja ser ouvido - O paciente tem a expectativa de que o médico se interesse por ele como um ser humano, e não como uma doença ou uma parte de corpo humana - O paciente espera que o médico seja competente - O paciente deseja ser informado - O paciente deseja não ser abandonado - Beneficência e não-maleficência - Autonomia - Aliar a “ciência” à “arte” da medicina; unindo conhecimento científico sólido e preparo técnico constantemente atualizado a um compromisso com seus pacientes, com responsabilidade, dedicação e compaixão. OBS: Exames são complementares ao diagnóstico feito clinicamente. CASO CLÍNICO: Homem com 82 anos de idade, lúcido e ativo, procura atendimento queixando-se de fraqueza e fadiga, vômito com sangue () e perda de peso não-intencional. Durante exames é detectado câncer de estômago em estágio avançado. Filha pede ao médico que não informe ao paciente o diagnóstico pois conhece bem o pai e sabe que “a notícia vai apressar a morte dele”. Pergunta-base: Idoso capaz deve, obrigatoriamente, ser informado sobre o diagnóstico de doença terminal? R: Autonomia médica e autonomia do paciente. Trazer a informação. Considerações: Era da informação, ferramentas de busca, internet. Ele vai ficar deprimido? Alguém vai ter que ajudá-lo no tratamento? Se você não falar: ele pode se sentir enganado. Se você falar: ele vai se deprimir? vai se indispor com a família? Seria melhor dar informações para orientar a filha, conversar, talvez persuadi-la. Você não pode limitar o que o paciente pode fazer. Não subestimar o paciente. (SIGILO) CASO CLÍNICO 2: Paciente é internado e rapidamente operado devido a quadro de obstrução intestinal de causa indeterminada. Ao realizar o procedimento, o cirurgião encontra na cavidade abdominal uma compressa cirúrgica. Como já havia lido o prontuário do paciente, deduz que o corpo estranho fora esquecido em operação anterior de extração de vesícula, realizada por colega (e amigo) gastroenterologista. - Direitos do paciente: contar - Comunicação ao paciente - Erro médico - Termo de consentimento livre e esclarecido - Acobertamento por membros da equipe não-médicos - Responsabilidade de cada membro dentro de uma equipe multidisciplinar - Prontuário Menores de idade com INDÍCIOS de abuso físico: OBRIGATORIEDADE DE NOTIFICAÇÃO DAS AUTORIDADES Prioridade: Atendimento!!!! O médico encontra lesões consistentes com abuso físico ao examinar um paciente de 13 anos, mas o paciente tem medo de maiores lesões se o abuso for notificado – NOTIFICA Uma adolescente deprimida relata um forte desejo de se matar e que obteve secretamente uma arma que guarda em seu quarto – NOTIFICA (Qualquer idade) Um imigrante não documentado tem tuberculose ativa e teme deportação se a doença for notificada – NOTIFICA (Existe o risco de contaminação, risco social) Uma estudante de faculdade de 19 anos, que ainda está incluída no plano de saúde de seus pais, informa um relacionamento consensual com um homem de 35 anos e solicita contracepção, mas não quer que seus pais saibam – NÃO NOTIFICA AULA DIA 06/12 1) Dificuldade de comunicar a morte do paciente aos familiares 2) Descumprimento da ética médica em publicidade: impactos na responsabilidade civil 3) Adequação terapêutica: apresentação de um protocolo 4) Cuidados paliativos: desafios para o ensino de saúde 5) Titulação acadêmica 6) Fotos do pacientes 7) Direito à autonomia 8) Blogs e páginas pessoais 9) Sigilo médico 10) Equidade 11) Beneficência 12) Não maleficência PALIAÇÃO – NÃO É NEGLIGÊNCIA, É PROMOVER UMA MORTE COM DIGNIDADE E PAZ (SEM SOFRIMENTO). NÃO SE PODE ENTERRAR UM CORPO SEM ATESTADO DE ÓBITO. UM MÉDICO NÃO PODE ATESTAR ÓBITO DE UM PACIENTE QUE ELE NÃO VIU. O PRONTUÁRIO TEM QUE SER COMPLETO, COM DESCRIÇÃO ESMIUÇADA, CONSTANDO LINK ENTRE DIAGNÓSTICOS,SINTOMAS E PROCEDIMENTOS. O MÉDICO NÃO PODE FAZER PROPAGANDA DO QUE ELE NÃO É. CRM É UM ÓRGÃO QUE DEFENDE A SOCIEDADE. O MÉDICO DEVE SEGUIR OS PROTOCOLOS EXISTENTES PARA CADA SITUAÇÃO. NÃO É PERMITIDO REGISTRAR FOTOS DE PACIENTES PARA PUBLICIDADE E PROPAGANDA O PACIENTE TEM QUE ESTAR CIENTE DE TUDO, ELE TEM DIREITO À AUTONOMIA E TEM QUE PARTICIPAR DA DECISÃO, INDEPENDENTE DA INDICAÇÃO, SALVO IMINENTE RISCO DE MORTE. 1) Responsabilidades dos diretores técnico e clínico 2) Declaração de óbito 3) Ética em pesquisa 4) Prontuário médico 5) Documentos digitais 6) Atestado médico e perícia 7) Telemedicina 8) Funções do conselho – Regulamentação da profissão médica 9) Relação do médico com pacientes e familiares 10) Cuidados paliativos 11) Bioética 12) Judicialização da medicina 13) Suicídio na classe médica 14) Morte encefálica e doação de órgãos sob a luz da ética médica ANAMNESE SISTEMA CARDIOVASCULAR: Conceito de saúde: Estado de completo bem-estar físico, mental e social e não simplesmente a ausência de doença – QUALIDADE DE VIDA Uma junção de aspectos que envolvem a espiritualidade, o lazer, o trabalho/a educação, o ambiente, a saúde, a família/ os amigos. As pessoas que enfrentam os problemas de maneira mais positiva tem menos problemas cardiovasculares Prevenção primária: - Promoção de saúde - Proteção da saúde - Período pré-patogênico: interação de agentes, fatores genéticos e fatores ambientais que produzem estímulo à doença Prevenção secundária: - Diagnóstico precoce e tratamento imediato - Limitação de incapacidade - Período patogênico: Interação – Indivíduo suscetível-estímulo/reação - Alteração de tecidos - Sinais e sintomas - Sequela, invalidez - Morte Prevenção terciária: - Reabilitação Órgãos constituintes: 1) Sangue 2) Vasos sanguíneos 3) Coração 4) Linfa 5) Vasos linfáticos e gânglios Débito Cardíaco: é o volume de sangue que é bombeado pelo coração no período de 1 minuto. Depende de algumas razões, principalmente da frequência cardíaca e o volume sistólico final. DC = FC x VSF PA = DC x RP O débito cardíaco é inversamente proporcional à resistência periférica. A hipertensão é uma doença sistêmica Antes de a anamnese é importante conhecer qual o perfil do seu paciente = Idade, Sexo, Peso, Onde mora FATORES DE RISCO PARA ATEROSCLEROSE NÃO MODIFICÁVEIS - Idade (homens > 45 anos, mulheres > 55 anos) - História familiar precoce (em parente de primeiro grau: homens < 55 anos; mulheres < 65 anos) MODIFICÁVEIS - Hipertensão arterial - Dislipidemia - Tabagismo - Diabetes mellitus - Obesidade e resistência à insulina - Sedentarismo - Fatores psicossociais* NOVOS MARCADORES - Fatores inflamatórios: proteína C-reativa - fatores pró-trombóticos - fibrinogênio, inibidor do pa-1 - hiper-homocisteinemia - lipoproteína (a) - infecção (chlamydia pneumoniae) Fatores predisponentes - gênero - histórico familiar - outros genes Comportamentos - dieta/álcool - atividade física - tabagismo Alterações metabólicas - obesidade - diabetes - dislipidemia - hipertensão - inflamação Marcadores quiescentes de doença - teste ergométrico - escore de cálcio - pcr ultrassensível - hve avaliada pelo ecocardiograma Doenças evidentes - IM - AVC - AIT - DVP - Angina Tempo (idade) 1) O diagnóstico é a base de todaa atuação dos médicos 2) Sintoma é uma sensação subjetiva anormal percebida pelo paciente e não observada pelo examinador (inspeção, palpação, percussão e ausculta). Dor, náuseas, dormências e insônia. 3) Sinal é um dado objetivo notado pelo paciente e observado pelo examinador por meio do método clínico ou de exames complementares. Exemplos: tosse, edema, cianose, febre, sangue na urina (hematúria) ou condensação pulmonar na radiografia de tórax 4) Síndrome é um conjunto de sintomas e/ou sinais que ocorrem associadamente e que podem ser determinados por diferentes causas DICAS PARA O ESTUDANTE ➔ Sugestões para obter a “queixa principal” ◆ Qual o motivo da consulta ◆ Por que o senhor me procurou ◆ O que o senhor está sentindo ◆ O que o está incomodando ➔ Exemplos de “queixa principal” ◆ Dor de ouvido ◆ Dor no peito há 2h ◆ Exame periódico para o trabalho NORMAS FUNDAMENTAIS PARA SE OBTER UMA HDA ➔ Permita ao paciente falar de sua doença ➔ Determine o sintoma-suia ➔ Descreva o sintoma-guia com suas características e analise-o minuciosamente ➔ Use o sintoma-guia como fio condutor da história e estabeleça as Relações das outras queixas com ele em ordem cronológica ➔ Verifique se a história obtida tem começo meio e fim ➔ Não induza respostas ➔ Apure evolução exames e tratamentos realizados em relação à doença atual ➔ Leia a história escrita por você para o paciente para que ele possa confirmar ou corrigir algum dado relatado, ou mesmo acrescentar alguma queixa esquecida No seu dia a dia, o médico deve responder três perguntas básicas: 1. Qual é o problema do paciente? 2. O que eu posso fazer por ele? 3. Qual será o resultado? Falta de ar (Dispnéia) e Sibilos (mais comum em asma). Tosse, cianose Hemoptise, epistaxe e hematêmese Ortopneia/Estridor/Tiragem Trepopneia-Derrame pleural Quando eu deito do lado oposto do derrame existe uma piora do cansaço - trepopneia
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