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RESUMO PARA PROVA – MANEJO DE CULTURAS (TRIGO) · ASPECTOS GERAIS: · Trigo cultivado no Brasil é de primavera · Paraná é o maior produtor · Trigo no cerrado não possui a mesma qualidade que o trigo semeado no sul · Retorno econômico é menor; · Argentina → principal exportador para o Brasil · Trigo de melhor qualidade · Solos melhores e mais profundos · Chuvas bem distribuídas · 40 kg trigo/habitante/ano → Brasil · 1 Bushel de trigo e soja = 27,21 kg · ASPECTOS MORFOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS · Poaceae; · Flores na extremidade do colmo → RAQUE · Trigo do Brasil é de primavera visto que o trigo de inverno necessita de neve para seu desenolvimento · Perfilho = clones · Folha bandeira responsável pela fotossíntese para o enchimento de grãos · Diferença entre trigo e aveia na fase vegetativa: · Trigo possui lígula média e aurícolas médias (pilosas) · Aveia sem aurícola e sem pelos (glabra) · Ciclo varia de 100 a 170 dias · Trigo C3; · PERFILHAMENTO: · Vantagem para a cultura; · Escape: perfilhos são sacrificados para que a planta principal não morra · Planta-mãe não disponibiliza nutrientes para os perfilhos · Efeito compensatório · 70 plantas/m · Relação de N com a resistência p/ doenças · Espessura da parede celular · Aplicação de N no perfilhamento (melhor aproveitamento) · Atraso na aplicação perde qualidade no grão · Componentes de Rendimento: · N° de plantas / m² · N° de grãos / espiguetas · N° de espiguetas / espiga · N° de espigas por m² · Massa de grãos · PMS em torno de 35-40g · · CONDIÇÕES CLIMÁTICAS · Originalmente → clima temperado e seco · Trigo de primavera · Ciclo 100 a 130 dias (t usado) · Não necessitam de frio p/ florescer · Indiferentes ao fotoperíodo · Vernalização (necessidade de temperaturas relativamente baixas no período inicial do ciclo vegetativo das plantas, para que ocorra a indução floral) · EFEITOS DO AMBIENTE NO DESENVOLVIMENTO · 1. Radiação Solar · Interceptação da luz pelas folhas · Área foliar fotossinteticamente ativa x taxa de assimilação líquida = BIOMASSA · Folha bandeira · Elongação → determina n° de espigas por planta e desenvolvimento das espiguetas · “ A competição por luz durante a fase de pré-floração é mais crítica para produção de grãos do que nos estádios posteriores”. · 2. Temperatura · Diferenças genotípicas · Ideal → 20°C → 15°C – 20°C – perfilhamento → 20°C a 25°C – desenvolvimento de folhas · Mínima diurna: 5°C (basal – 2 a 9°C) · Período crítico → espigamento e floração · (ótima – 18 a 24°C – 10°C/máx 32°C) · Altas temperaturas → encurta ciclo · Reduz comprimento do colmo e folha · Reduz área foliar total · Reduz biomassa vegetal e grãos · Maiores perdas respiratórias · Germinação → máxima tolerada – 34°C · Início de ciclo → T°C altas → menor velocidade de crescimento → cuidar com escassez hídrica · Geada → favorável ao perfilhamento → não favorável ao florescimento → aborta flores e produz grãos chocos · Acúmulo de UC = Tméd – Tbase · Ex: UC = 15°C – 5°C = 10 UC · A 2cm de profundidade = 120 UC p/emergir · A 8cm = 240 UC · 80 UC para germinar + 20 p/ cada cm · 3. Água · Período crítico → semeadura – 30 dias emborrachar/ espigamento/ enchimento de grãos · Início do ciclo → déficit hídrico provoca aumento do sistema radicular; · Relação parte áerea/raiz · Sobrevivência · Florescimento → período crítico – menos grãos por espiga · Elongação – menos espigas / m² · Perfilhamento – menos novos perfilhos · Senescênia das partes verdes · Fechamento de estômatos · UR alta – doenças (exceto oídio e míldio) · 4. Solo · Retenção de água · Nutrientes · Camadas de impedimento (compactação) · Erosão · Topografia “PLANTA C4 PERDE MAIS QUE UMA C3 EM DUAS SEMANAS COM CLIMA NUBLADO”. · Geadas em PG a partir de maio · Junho e julho → meses de menores temperaturas e maiores chances de geada; · Emergência de 4 a 5 dias (T altas) e de até 15 dias (T baixas) · Plantio em maio visa escapar de condições com alta umidade e temperatura ZONEAMENTO AGRÍCOLA · Não leva em consideração fatores bióticos · Define os riscos associados ao plantio da cultura conforme data, baseando em dados climatológicos; · Elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos adversos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. MANEJO FITOSSANITÁRIO, PRAGAS, DOENÇAS E PLANTAS DANINHAS · Doenças: · Manchas (amarela e marrom) · Oídio · Ferrugem · Giberela · Classificação de patógenos: · Biotróficos (ferrugem) · Necrotróficos · Hemibiotróficos · Oídio: · Prefere tempo seco à molhado; · Interrompe ou diminiu a fotossíntese · Ciclo de 10 a 14 dias · Disseminação pelo vento · Controle químico · Micélio fora da folha, haustório para dentro · Ferrugem folha: · Temperaturas amenas 15 a 20°C · 6 h de molhamento foliar · Perdas na fotossíntese (até 50%) · Controle químico – fungicidas sistêmicos · Ferrugem colmo: · Temperaturas mais altas → 18 à 25°C · Patógeno sobrevive em plantas hospedeiras · Aparecimento de sintomas após período de frio e umidade alta quando há sucessão de calor; · Ciclo de 10 a 14 dias · Lesões no sentido da nervura · Mancha marrom · Ataca todas as partes da planta · Temperatura favorável acima de 24°C · Disseminação → vento · Fonte inóculo → sementes, restos culturais, conídios dormentes no solo · Controle químico e rotação de culturas · Tratamento de sementes · Mancha amarela: · Ocorre de forma generalizada · Halo amarelado · Temperatura favorável → 18 à 28°C · Giberela: · Período crítico → ANTESE · Diminui o PMS · Temperatura 24 à 25°C / molhamento 48h + · Entra pela base da espigueta · Início do florescimento (crítico\0 · Transição do emborrachamento para espigamento · Controle químico é eficiente · Grãos chocos e rosáceos 9caracterpisticas visuais) · Brusose · Temperatura entre 24 à 28°C (maior que a giberela) · 10 a 14 horas de molhamento das espigas · Na espiga ocorre o branqueamento parcial (metade) a partir do ponto de penetração do patógeno, acima dele não há desenvolvimento dos grãos) · A ráquis apresenta uma lesão de coloração negra (ponto de ataque do patógeno) · No ponto de infecção ocorre a interrupção da translocação de água e nutrientes da espiga, impedindo o pleno enchimento de grãos, deixando-os chochos. · Ainda não foi desenvolvida uma cultivar de trigo com resistência · O vento é a principal forma de disseminação do patógeno · Nanismo amarelo da cevada: · Momento para se controlar: “ QUANDO A MENOR DENSIDADE POPULACIONAL DO ORGANISMO NOCIVO CAUSAR DANO ECONÔMICO”. · Última aplicação antes da antese (para 3 aplicações) · Antes do enchimento de grãos (para 4 aplicações) · 1 aplicação antes do perfilhamento e 1 antes da antese e 1 no intermediário dependendo das condições climáticas. PRAGAS DE TRIGO · Pulgões: · Corpo piriniforme · Aparelho bucal sugador · Reprodução: partenogênese · Temperatura → 20 a 22°C · Períodos de estiagem (altas populações) · Afetam o PMS (sucção de seiva) · Abortam a flor · Diferenciação a partir de características morfológicas como o sinfúnculo · Espécies de pulgão: · Pulgão da espiga da aveia · Pulgão verde dos cereais · Pulgão da aveia · Pulgão da folha (todo claro) · Nível de controle → 10% das plantas → perfilhamento = 10 pulgões/espiga · Época de ocorrência → qualquer dentro do ciclo · Corós: · Das pastagens · Macho possui chifres · Do trigo · Sensibilidade alta do trigo a esta praga · Lagartas: · Lagarta do trigo (Pseudaletia sequax) → come a arista e pode afetar a polinização / pode ocorrer abortamento de grãos/ problemas no enchimento de grãos · Lagarta militar (Spodoptera frugiperda) → come a folha e pode causar tombamento (Damping-off) · Época → Spodoptera (emergência e perfilhamento) → Pseudaletia (espigamento) · Lagarta Elasmo (Elasmopalpus lignosellus) → TS controla · Broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis) · Percevejos: · Barriga verde (Dichelops frucatus) → ocorrência PR p/ baixo · Barriga verde (Dichelops melacanthus) → ocorrência PR p/ cima · Percevejoverde (Nezara viridula) · Percevejo do trigo (Tbyanta perditor) · Percevejo do capim (Collaria senica) · Vaquinha verde amarela (Diabrotica speciosa) → não é uma preocupação para o trigo (pode aparecer no final do ciclo) · Broca da coroa (Listronotus bonariensis) → problemática no azevém · APLICAÇÕES DE INSETICIDAS PARA MANEJO DE TRIGO · 2 aplicações · 1 TS · 2 para pulgão
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