Avaliação Laboratorial do Sistema Urinário

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Avaliação laboratorial do sistema urinário 
 
Indicações da urinálise 
 Exame de triagem; 
 Fornece dados informativos sobre 
patologias renais e do sistema 
urogenital; 
 Fornece dados sobre doenças 
extra renais; 
 Estabelecer prognóstico. 
A) COLHEITA 
 Micção natural, cateterismo e 
cistocentese. 
B) ACONDICIONAMENTO 
 Recipiente limpo de vidro ou 
plástico; 
 Proteger os frascos contra a luz 
ambiental; 
 Conservação da urina: 
refrigeração por até 12 horas; 
“ ”
Composição da urinálise 
EXAME FÍSICO 
1) VOLUME: a quantidade de urina 
excretada depende de alguns 
fatores. 
 Volume urinário real = 24 horas 
 valor mínimo para a urinálise = 
10 ml 
2) COR: amarelo palha ao âmbar 
claro 
 Pálida: urina diluída com 
densidade baixa; 
 Amarelo escura ao âmbar: urina 
[ ] com densidade elevada; 
 Alaranjado-âmbar ou amarelo-
esverdeado: presença de 
bilirrubina; 
 Avermelhada: hemoglobina e/ou 
hemácias 
 Marrom: hemoglobina ou 
mioglobina 
 Azul-esverdeada: azul de 
metileno 
 Branco leitoso: quilúria 
 
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 Alaranjado fluorescente: 
complexo B 
 Vermelho-alaranjado: Pyridium® 
3) ODOR: Sui generis 
 Pútrido: necrose tecidual de 
vias urinárias; 
 Adocicado: presença de corpos 
cetônicos; 
 Amoniacal: presença de infecção 
bacteriana. 
➔ Vitaminas – odor particular 
4) ASPECTO: límpido ou 
transparente 
 Ligeiramente turvo; 
 Turvo 
 Presença de hemácias, 
leucócitos, células epiteliais de 
descamação, muco e bactérias. 
5) DENSIDADE: retrata o grau de 
reabsorção tubular ou da [ ] 
renal 
 Densidade – cão: 1.015 – 1.045 
gato: 1.020 – 1.040 
 Hipostenúrica - ≤ 1007 
 Isostenúrica – entre 1008 a 1012 
EXAME QUÍMICO 
1) PROTEÍNAS (mg/dl) PROTEINÚRIA 
FISIOLÓGICA 
 Exercício muscular excessivo; 
 Convulsões; 
 Ingestão excessiva de proteínas; 
 Cio e final de gestação. 
2) GLICOSE (mg/dl): negativo 
A glicosúria ocorre sempre que a 
glicemia exceder a capacidade de 
reabsorção renal !! 
Diabetes Mellitus X Glicosúria 
renal primária 
3) ACETONA (CORPOS CETÔNICO) 
 Cetonúria por inanição 
 Cetonúria – casos avançados de 
D.M. 
4) SAIS BILIARES 
 Obstrução do fluxo biliar 
 Dano hepatocelular 
5) BILIRRUBINA: 
 
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 Obstrução dos ductos biliares 
 Doenças hepáticas 
6) UROBILINOGÊNIO (mg/dl): 
 Aumento – doenças hemolíticas 
 Diminuição – doenças obstrutivas 
7) SANGUE OCULTO (ery/µl): 
 Hematúria : hemorragias 
 Hemoglobinúria: hemólise 
intravascular 
 Mioglobinúria: extensas lesões 
musculares 
8) pH: influenciada pela dieta 
 Carnívoros 5,5 a 7,0 – ÁCIDO 
 Herbívoros 7,5 a 8,5 – BÁSICO 
ALTERAÇÕES DO pH URINÁRIO INDICAM 
ALTERAÇÃO SISTÊMICA 
EXAME DO SEDIMENTO 
1) CÉLULAS EPITELIAIS DE 
DESCAMAÇÃO: 
 Células renais, pelve, vesicais, 
uretrais, vaginais e outras; 
 NORMAL: ausentes; 
 PRESENÇA: lesão local. 
2) CILINDROS: 
 São constituídos de mucoproteína 
e proteína 
NORMAL - ausentes 
IMPORTANTE – OS CILINDROS NÃO SE 
FORMAM EM BAIXAS DENSIDADES OU EM 
pH ALCALINO 
3) HEMÁCIAS : 1 a 4/campo 
CAUSAS DE HEMATÚRIA 
 Inflamações do trato urinário 
 Traumas 
 Parasitas 
 Intoxicações 
 Distúrbios hemostáticos 
4) LEUCÓCITOS: 3 a 5 /campo 
CAUSAS DE LEUCOCITÚRIA 
 Inflamações renais 
 Inflamações do trato urinário 
Inferior 
 Inflamações do trato genital 
5) OUTROS ACHADOS: 
ESPERMATOZÓDES: normal 
MUCO: processos inflamatórios 
PARASITAS: Dioctphyma renale e 
Capilaria plica 
LEVEDURAS: Candida albicans 
BACTÉRIAS: doença X colheita 
6) CRISTAIS: 
São produtos finais da alimentação 
do animal 
Dependem do pH para sua formação 
CUIDADO COM A DENSIDADE!!! 
Cristalúria 
 
CRISTALÚRIA DE SIGNIFICÂNCIA 
DIAGNÓSTICA 
1) LEUCINA 
 Lesões severas hepáticas 
 
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2) COLESTEROL 
 Doença degenerativa do trato 
urinário 
3) BILIRRUBINA 
 Alteração no metabolismo das 
bilirrubinas 
4) TIROSINA 
 Lesões severas hepáticas 
5) BIURATO DE AMÔNIO 
 Doenças hepáticas e na 
insuficiência hepática 
6) CISTINA 
 Alteração do metabolismo das 
proteínas 
PROVAS DE FUNÇÃO RENAL 
OBJETIVOS: 
 Diagnóstico da doença renal; 
 Monitorização do tratamento; 
 Analisado juntamente com a 
urinálise. 
PROVAS BIOQUÍMICAS: 
 Uréia e creatinina 
séricas/plasmáticas; 
 Sódio, potássio, fósforo e 
cálcio. 
URÉIA 
 Produzida no fígado; 
 Principal produto final do 
catabolismo proteico; 
 Filtrada pelos glomérulos 
 Reabsorvida pelos túbulos (25 a 
40%) 
➔ NÃO É UM BOM INDICADOR DA 
FUNÇÃO RENAL QUANDO ANALISADA 
SOZINHA 
 
CREATININA 
 Produzida através do metabolismo 
da creatina e fosfocreatina 
muscular; 
 Filtrada pelos glomérulos; 
 Totalmente excretada pelos 
túbulos 
EXCELENTE ÍNDICE DE FILTRAÇÃO 
GLOMERULAR