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URINÁLISE - ANÁLISES CLÍNICAS FUNÇÃO RENAL: ● A função primária do rim é a urina ● Filtrar e excretar ● Equilíbrio ácido base ● Hormônios - Eritropoietina, renina e calcitriol ● Controle da volemia ● Controle da contração de eletrólitos ● Controle da osmolaridade plasmática ● Controle da hemostasia e função metabólica ● Controle da pressão arterial sistêmica O RIM É COMPOSTO POR: ● Córtex ● Medula ● Junçao corticomedular ● Cápsula de bowman ● Glomérulo ● Túbulos do néfron - Unidade de excreção renal (néfrons) PARTICULARIDADES DE CADA ESPÉCIE: GATOS: Glomérulos 190.000/rim SUÍNOS: Glomérulos 1.250.000/rim CÃO: Glomérulos 400.000 a 415.000/rim BOVINOS: Glomérulos 4.000.000/rim INDICAÇÕES PARA FAZER URINÁLISE: ● Auxilia no diagnóstico ● Excelente custo-benefício, teste barato de se realizar ● Avaliação do sistema urinário excretor ● Avaliação de outros sistemas ● Física - macroscópica ● Química ● Microscópica - Sedimentos MATERIAIS PARA COLETA E ANÁLISE ● Tubo coletor estéril ● Tubo de ensaio 10ml ● Tubo cônico de plástico ● Tiras reagentes para urina ● Papel toalha ● Pipeta de Pasteur ● Microscópico FASE PRÉ ANALÍTICA COLETA DA AMOSTRA: ● Interferência de parâmetros quando há atraso de análise ANÁLISE: ● Processamento imediato no laboratório (máximo 30 minutos) ● Ou então refrigeração no máximo 2 horas (coleta e transporte) HORÁRIO: ● A urina da manhã é o sempre mais indicado - Teremos uma urina mais concentrada (densidade) AMOSTRAS MATINAIS: (↑ densidade, ↓pH, mais elementos) AMOSTRAS VESPERTINAS: (↓ Densidade, ↑ pH, poucos elementos) MÉTODOS DE COLHEITA MICÇÃO ESPONTÂNEA: ● Sempre desprezar o primeiro jato (jato contaminado) - Pode apresentar contaminação por células e bactérias do sistema urogenital inferior ● Massagem da bexiga para induzir a micção - Animais de porte grande ● Simples de fazer CATETERISMO: ● Utiliza-se um cateter estéril ● Pode induzir pequenas hemorragias e evidenciar células epiteliais da uretra na amostra de urina OBS: Em fêmeas é necessário o uso do espéculo CISTOCENTESE: Punção direta da bexiga ● Preferível para a realização de cultura ● É necessário saber a região anatômica da bexiga (auxílio do ultrassom) ● Animais sobrepeso é mais difícil de fazer ● A bexiga precisa estar repleta - QUANDO FAZER? ● Suspeita de tumores ● Cistite ● Aumento dos órgãos internos ● Animais obstruídos ● GATOS - Pode induzir pequenas hemorragias EXAME FÍSICO- URINÁLISE 1. Volume - mínimo (8 a 10ml) 2. Coloração - Alimentação 3. Aspecto - Límpida ou turva 4. Odor 5. Densidade VOLUME- EXAME FÍSICO VARIAÇÃO: ● Espécie, peso, idade, atividade física e dieta POLIÚRIA: AUMENTO da produção de urina OLIGÚRIA: DIMINUIÇÃO de produção de urina ANÚRIA: Não produz NENHUMA urina OBS: Levar em conta a cor e a densidade urinárias COLORAÇÃO - EXAME FÍSICO AMARELA: (urocromos - pigmentos biliares - urobilinogênio) ● Urobilina e bilirrubina conjugada (pode alterar a cor) ● Amarelo claro ● Amarelo ● Ambar ● Marrom ● Vermelho - Indica hemácias na urina ou hemoglobina OBS: Sempre levar em conta volume e densidade urinárias ODOR- EXAME FÍSICO SUI GENERIS - Característico HERBÍVOROS: Odor aromático CARNÍVOROS: Odor picante e aliáceo ● Altera pela alimentação ALTERAÇÕES: ● Pútrido ou fétido - Presença de bactérias ● Adocicado - Indica corpos cetónicos ● Amoniacal ASPECTO - EXAME FÍSICO LÍMPIDA: Fisiológico (transparente) TURVA: ● Infecções - Células de descamação em grande quantidade, hemácias, pus, cristais (flocculosa ) ● Lipídios - Lipidúria ● Semen ● Contaminação fecal ● Fisiológico em equinos (cristais de bicarbonato e muco) CLASSIFICAÇÃO: ● Límpido ● Discretamente turvo ● Turvo OBS!! Para saber se está turva ou não, se colocar-mos a amostra de urina atrás de um papel e conseguirmos ler indica que é uma urina límpida e se não conseguir ler indica uma urina turva CONSISTÊNCIA - EXAME FÍSICO VISCOSA E DISCRETAMENTE TURVA: ● Glândulas produtoras de muco no trato urogenital ● Presença de cristais de bicarbonato de cálcio ● Infecção do trato urinário com presença de muco DENSIDADE (DEU) - EXAME FÍSICO Indica a concentração de sólidos na urina ● Indica a capacidade que o rim tem ou não de concentrar urina ● É a concentração da urina. Ver se é normal, baixa (diluída) ou concentrada em excesso. ● O que altera a densidade da urina não são os sedimentos (hemácias, bactérias) e sim os concentrados sólidos (proteínas, glicose e etc) OBS: A densidade não deve ser confundida com os elementos do sangue que deixam a urina turva. COMO SE MEDE? ● Refratômetro ● UrodensÍmetros ● Fitas reagentes OBS: 2/3 dos rins afuncionais: primeiro parâmetro afetado OBS: Observar sempre qual foi o momento da amostra OBS: A densidade será sempre inversamente proporcional ao volume de urina - Exceto em condições quando o paciente possui diabetes mellitus (irá possuir uma densidade alta ou um volume alto) ● Quanto mais o paciente produzir urina, menor será a densidade da urina. REFRATÔMETRO: ● Analisamos urina e proteína plasmática total (PPT) ● É necessário fazer calibragem (água destilada) PARTE SUPERIOR TRANSPARENTE (ZONA DE LEITURA)-> Colocar gota de urina, fechar e olhar do outro lado PARTE PRETA-> Observar o valor da densidade da urina. Valor da densidade é mostrado na parte azul. FATORES QUE AFETAM A DENSIDADE: ● Temperatura ● Glicosúria - Glicose na urina ● Proteinúria - Proteína na urina HIPERESTENÚRIA - Acima do valor de referência ● Desidratação ● Diabetes Mellitus HIPOSTENÚRIA - Densidade muito baixa ● Perda da capacidade renal de concentrar a urina ● DEU em relação a densidade do plasma ● IR - Primeira função afetada EXAME QUÍMICO 1. pH urinário 2. Proteína 3. Glicose 4. Cetona 5. Bilirrubina 6. Urobilinogênio 7. Sangue oculto 8. Fita urinária PH - EXAME QUÍMICO INFLUÊNCIAS QUE PODEM CAUSAR ALTERAÇÃO: ● Equilibrio acido base ● Alterações renais ● Tempo após a coleta - Perda de CO2 e pH alto (alcalino) ● Bacterial ureases - Convertem em amônia (cistite) CANINO: 5,5 a 7,5 FELINOS: 6,0 a 7,0 BOVINOS, OVINOS E CAPRINOS: 7,0 a 8,0 EQUINOS: 5,5 a 8,5 PROTEÍNA - EXAME QUÍMICO FISIOLÓGICO: Encontrar zero ou traços de proteína PROTEINÚRIA: Excesso de proteína na urina - pode ser fisiológica ou patológica (saber se é renal, pré renal ou pós renal) PRÉ - RENAL: ● Sobrecarga glomerular ● Sobrecarga tubular (Hb, mioglobina) RENAL: ● Irenal PÓS RENAL: ● Inflamação, hemorragias LESÃO - Dosagem GLOMERULAR: Proteína: Creatina >3 TUBULAR: Proteína: creatina < 3 PROTEINÚRIA FISIOLÓGICA: ● Atividade muscular intensa ● Exercícios ● Convulsões ● Estresse ● Dietas hiperproteicas. PROTEINÚRIA PATOLÓGICA: PRÉ RENAL: ● SIGNIFICADO: Doença primária não renal ● PATOLOGIA: Hemoglobinúria, Mioglobinúria RENAL: ● SIGNIFICADO: ● Aumento da permeabilidade ● glomerular ● Doença tubular ● Sangue ou exsudato renal PATOLOGIA: ● Nefrose, cistos renais Glomerulonefrite ● Nefrite, pielonefrite ● Neoplasias, hipoplasias PÓS-RENAL: ● SIGNIFICADO: Infecções do trato urinário inferior ● Hematúria ● Obstrução por urolitíases PATOLOGIA: ● Pielite, ureterite ● Cistite, uretrite ● Vaginite, postite GLICOSE- EXAME QUÍMICO ● Quando o paciente estiver eliminando glicose na urina significa que ele excedeu o limiar renal de glicose (acima) FALSO POSITIVO: ● Presença de peroxidase bacteriana - cistite e de H2O2 FALSO NEGATIVO: ALTO ácido ascórbico Uso de salicilatos e tetraciclinas (medicamento) FELINOS: Fazem hiperglicemia transitória ● Aumento da taxa de açúcar no sangue. Esse fenômeno se dá naturalmente após uma coleta de sangue CORPOS CETÔNICOS - EXAME QUÍMICO: ● Presença de ácido acetoacético e acetona na urina ● Metabolismo de gordura e proteína ● Ausentes em condições fisiológicas CETONÚRIA: Surgimento de corpos cetónicos na urina - Tecido adiposo usando como energia ● Diabetes mellitus - Hiperglicemia não controlada ● Cetose em ruminantes - clínica e subclínica ● Gestação e lactação ● Jejum prolongado ● Exercício intenso● Caquexia BILIRRUBINA - EXAME QUÍMICO A bilirrubina é sensível a luz (pode interferir) 0,2-0,4 mg/dl de BC (antecede a icterícia) BILIRRUBINÚRIA: Presença de bilirrubina na urina. PRÉ HEPÁTICA: ● Distúrbios hemolíticos vascular HEPÁTICA: ● Hepatite - Aguda, crônica, infecciosa, tóxica ● Lesão hepática ● Cirrose ● Litíase biliares obstrutivas EXTRA HEPÁTICA: ● Neoplasias que comprimem o fígado e os canalículos biliares FALSO NEGATIVO: ● Exposição a luz ● Ácido ascórbico ● Tempo de coleta - análise UROBILINOGÊNIO - EXAME QUÍMICO ● Forma reduzida da bilirrubina conjugada ● Pequena quantidade é eliminada- normal ● É necessário fazer logo após a coleta ● AUSÊNCIA OU DIMINUIÇÃO: ● Distúrbios intestinais de absorção ● Diarreia ● Nefrite AUMENTO: ● Doenças hepáticas obstrutivas ● Distúrbios hemolíticos SANGUE OCULTO Avalia sedimentos e sobrenadantes HEMATÚRIA: Presença de eritrócitos inteiros na urina ● Após a centrifugação ● Sobrenadante límpido e sedimentos vermelhos ficaram ao fundo HEMOGLOBINÚRIA: Presença de apenas a hemoglobina na urina Sobrenadante avermelhado MIOGLOBINÚRIA: Presença apenas de mioglobina Lesão muscular OBS: Se o paciente estiver com hemoglobinúria e mioglobinúria ao centrifugar não ficará com sobrenadante límpido EXAME DE SEDIMENTO Podemos avaliar: 1. Células epiteliais 2. Eritrócitos 3. Leucócitos 4. Cilindros 5. Bactérias 6. Espermatozóides 7. Cristais 8. Outros CRITÉRIOS NA AVALIAÇÃO MICROSCÓPICA MENOR AUMENTO (10x): ● Cristais, cilindros e muco ● Classificar em: 1, 2 ou 3+ MAIOR AUMENTO (40x): ● Leucócitos e eritrócitos - <5; 5-20; 20-100; > 100) ● Células média /campo) ● Muco, espermatozóides, cilindros, cristais, bactérias e etc.. ● Classificar: 1, 2 ou 3+ CÉLULAS EPITELIAIS ● É necessário analisar o método de coleta da urina ● Pequena quantidade ● Ocorrência CÉLULAS ESCAMOSAS: Uretra distal, vagina, prepúcio (células maiores) CÉLULAS DE TRANSCRIÇÃO: Ureteral proximal, bexiga cistites, ureter e pelve renal (inflamação) (células intermediarias) RENAIS: Revestem os túbulos (degradação tubular aguda, intoxicação e isquemia renal, inflamação, nefrotoxicidade (células menores) Pode-se encontrar células neoplásicas também ERITRÓCITOS - EXAME SEDIMENTOS NORMAL: 1-2 hemácias por campo HEMATÚRIA: +5 hemácias por campo ● Inflamação do trato urinário ● Litíases ● Parasitas ● Congestão renal ● Intoxicação por cobre ou mercúrio ● Traumas (cateter) ● Estro e pós parto ● Neoplasias LEUCÓCITOS - EXAME SEDIMENTOS ● São maiores que as hemácias LEUCOSÚRIA: REAÇÃO LEUCOCITÁRIA: TRATO URINÁRIO: ● Rins ● Ureteres ● Bexiga ● Uretra. PODE INDICAR: ● Inflamação ● Urolitíase ● Neoplasias ● TRATO GENITAL - Contaminação: Útero ● Vagina ● Vulva ● Próstata ● Prepúcio ● Penis ● Condições inflamatórias ● Neoplásicas FORMAÇÃO DOS CILINDROS NO TRATO URINÁRIO A origem dele é nos túbulos renais (túbulo contorcido distal e do ducto coletor) CRITÉRIOS PARA A FORMAÇÃO DE CILINDROS: ● Urina ácida ● Alta concentração de sal ● Reduzida taxa de fluxo tubular ● Presença de matriz mucoproteína PRINCIPAIS LOCAIS DE FORMAÇÃO: ● Alça de Henle ● Túbulo contorcido distal ● Ducto coletor CILINDROS EPITELIAIS OCORRE: ● Descamação tubular ● Nefrotoxicidade - Medicação ● Aminoglicosídeos ● Processos inflamatórios dos tubulos CILINDROS HIALINOS ● É o mais comum de se encontrar (formados pela proteína uromodulina) OCORRE: ● Mucoproteína ● Irritação rena ● Processo febril ● Desidratação CILINDROS GRANULARES OCORRE: ● Degeneração do epitélio dependendo do fluxo tubular ● Degeneração e necrose tubular CILINDROS CÉREOS OCORRE: Isquemia: (deficiência de sangue em um ou ambos os rins ou néfrons) Estase renal: (aumento da pressão hidrostática secundária a um processo obstrutivo CILINDROS GORDUROSOS OCORRE: ● Matriz hialina ou granular ● Grânulos de gordura ● Doenças degenerativas dos túbulos renais - Diabetes Mellitus ● Comum em urina de felinos CILINDROS ERITROCITÁRIOS OCORRE: ● Muco mais hemácias ● Hemorragia glomerular e tubular ● Glomerulonefrite aguda Nefropatia crônica em fase evolutiva CILINDRO LEUCOCITÁRIO OCORRE: ● Muco mais leucócitos ● Pielonefrite ● Glomerulonefrite e abscesso renal ● Acompanhados de piúria ● Sempre indica infecção nos rins ESPERMATOZÓIDES OBS: Sem significado de diagnóstico BACTÉRIAS ● ‘’Normal’’ e pequenos números ● É necessário considerar o método de coleta ● Infecção urinária associado a presença de leucócitos FALSA BACTERIÚRIA: Amostra em repouso por muito tempo CRISTAIS - EXAME SEDIMENTOS ● Sais precipitados ● Dependente da concentração e pH urinários ● Pequena quantidade → Normal CÃES E GATOS: Fosfato triplo e amorfo EQUINOS E BOVINOS: oxalato e carbonato de cálcio CÃES E GATOS: Oxalato de cálcio diidratado ● Bilirrubina em cães ● Amorfo ORIGEM: ● Componentes exógenos ● Metabolismo anormal ● Excreção anormal ● Pode ser indicativo de urolitíase (cálculo renal) RELAÇÃO DO pH URINÁRIO COM A CRISTALÚRIA CRISTAIS DE FOSFATO TRIPLO MAGNESIANO ESTRUVITA - FORMADO POR: Magnésio, amônio e fosfato ● Cães e gatos ● DTUIF - Doença do Trato Urinário Inferior ● pH alcalino ● É o mais comum CRISTAIS DE AMORFO FOSFATO: Ácido URATO: Alcalino Incolor CRISTAIS DE BICARBONATO DE CÁLCIO É normal encontrar em urinas de: ● Comum em equinos ● Porquinhos da índia ● Coelhos ● Cabras CRISTAIS DE OXALATO DE CÁLCIO DIIDRATADO ● Pode se formar até mesmo se a urina estiver parada - Demora de análise de urina OXALATO DE CÁLCIO MONOIDRATADO INDICA: ● Intoxicação por etilenoglicol CRISTAIS DE CISTINA ● É menos comum de encontrar OCORRE: Transtornos metabólicos CRISTAIS DE BIURATO: ● É menos comum de encontrar OCORRE: Relacionado à lesão hepática em dálmatas PARASITAS - EXAME DE SEDIMENTO DIOCTOPHYMA RENALE ● Ocorre hemorragia TRICHURIS AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL 1. Uréia 2. Creatinina 3. Fósforo 4. Cálcio 5. Potássio 6. Sódio URÉIA ● Produto da metabolização das proteínas ● Formada no fígado a partir da amônia ● A síntese pode ser afetada pelo conteúdo protéico da dieta, catabolismo protéico e estado de hidratação; ● Filtrada nos glomérulos, porém cerca de 40% é reabsorvida nos túbulos por difusão passiva EM CONDIÇÕES NORMAIS: ● Os valores da depuração de uréia são paralelos à TFG correspondendo a cerca de 60% desta taxa. ● O rim é a rota mais importante para a eliminação de uréia BUN - NITROGÊNIO URÉICO SANGUÍNEO BUN = Ureia x 2,146 ● Excreção RIM: ● Filtrado glomerular ● Saliva e trato gastrintestinal INDICADOR DO FUNCIONAMENTO RENAL: INFLUÊNCIA: ● Proteína da dieta ● Jejum prolongado ● Perda de peso ● Vômito AUMENTO:Pré renal, renal e pós renal CREATINA ● Fosfocreatina muscular - Creatinina EXCREÇÃO RENAL: ● Filtrada nos glomérulos sem reabsorção tubular ● Melhor indicador que a ureia ● Não sofre influências da proteína dietas ● AUMENTO: ● Degradação muscular intensa - exercício ● Mais de ¾ dos néfrons comprometidos DIFERENÇA DE AZOTEMIA E UREMIA ● Ambas significam aumento de ureia e creatinina AZOTEMIA: ● Aumento uréia e creatinina - SEM sinais clínicos UREMIA: ● Aumento da uréia e creatinina COM sinais clínicos ESSE AUMENTO PODE SER: PRÉ-RENAL: ● Aumento da produção de substâncias nitrogenadas RENAL: ● Insuficiência renal - Não reabsorve os metabólitos PÓS RENAL: ● Ruptura da bexiga ● Obstrução do trato urinário inferior ELETRÓLITOS SÓDIO - Na: ● Regulação renal ● Hiponatremia na fase poliúrica da insuficiência renal aguda POTÁSSIO - K: ● Regulação renal ● Hipercalemia: Fase oligúrica da IR (insuficiência renal) e ruptura vesical ● Hipocalemia: Fase poliúrica da IRC (insuficiência renal crônica) OBS: Se o paciente estiver com ureia e creatinina alto e potássio baixo - Pode ser IRC FÓSFORO - P: ● É ativamente excretado pelas células tubulares renais na lesão renal há uma incapacidade de excreção ● Dano renal - Creatinina e ureia alto e potássio baixo e fósforo alto ● Hiperfosfatemia SDMA - DIMETILARGININA SIMÉTRICA ● Se ele estiver alterado significa que é uma alteraçãodos rins ● Biomarcador renal ● Não é impactada por fatores extra-renais ● Ele altera antes que a ureia e creatinina - Em exames o SDMA é pedido antes - Tratamento precoce ● Custo elevado RELAÇÃO PROTEÍNA/ CREATININA URINÁRIA - RPC ● Proteinúria e progressão da doença renal crônica - DRC ● Detecta comprometimento renal quando 25% do parênquima estiver comprometido ● Concentração urinária NÃO afeta essa mensuração ● É necessário saber interpretar
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