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TRATORES

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TRATORES
Máquinas agrícolas
Prof. Dr. Tiago Correia
tiagocorreia@unb.br
CLASSIFICAÇÃO DOS TRATORES
FINALIDADE
TIPO DE RODADO / LOCOMOÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DOS RODADOS
• Um pneu radial é composto por uma carcaça flexível, disposta de maneira
radial; e por armadura metálica para estabilizar a banda de rodagem.
• O trabalho dos flancos é, portanto, independente do trabalho da banda de
rolamento.
• Graças à flexibilidade da carcaça, o pneu absorve os choques, impactos e
alterações nos relevos.
• Um pneu diagonal é composto por uma sobreposição de lonas cruzadas. O
topo e os flancos não são interdependentes.
• As deformações e flexões de uma parte são transmitidas à outra.
A sobreposição das lonas forma uma camada espessa, menos flexível e mais
propensa ao aquecimento.
• Devido à rigidez da carcaça, o pneu não absorve o relevo do solo. O condutor
e a máquina estão expostos a todos os choques e impactos.
VANTAGENS NA ESCOLHA RADIAL PARA 
TRATORES AGRÍCOLAS
•Menor consumo de combustível.
•Menor compactação e menos agressão do solo.
•Maior produtividade através de uma utilização ótima da potência da 
máquinas.
•Despesa com pneu reduzida graças a maior duração dos pneus.
•Maior conforto para o usuário e mais proteção às partes mecânicas.
•Custos de manutenção das máquinas reduzidos
•http://youtube.com/watch?v=hRzMi4s6aUc
http://youtube.com/watch?v=hRzMi4s6aUc
N° DE RODADOS
TIPO DE TRAÇÃO
TIPO DE CHASSI
CLASSE DE POTÊNCIA
Classificação segundo Gastão, M.S. 
Tratores pequenos ou micro = até 27cv
Tratores leves = 28 a 49cv
Tratores médios = 50 a 58cv
Semi pesados = 58 a 100cv
Pesados = 101 a 165cv
Super pesados = acima de 165cv
Posto de operação dos tratores
• Painel de instrumentos (luzes e indicadores)
• Pedais de embreagem, freio e acelerados
• Acelerador de mão
• Comandos hidráulicos
• Acionamento de TDP
FUNÇÃO DOS TRATORES AGRÍCOLAS
BARRA DE TRAÇÃO
SIST. HIDRÁULICO 3 PONTOS
TOMADA DE POTÊNCIA - TDP
Eixo Cardan
Patinagem e avanço do trator
Patinagem e avanço do trator
• Eficiência de tração do trator em uma operação 
(Interação rodado/solo/lastro)
• Patinagem e avanço em excesso, ou insuficiente,
são causas de maior consumo de combustível,
rendimento operacional impróprio e causa de
manutenções precoces de pneus e componentes
mecânicos.
Como verificar a patinagem e 
avanço do trator?
• Por número de rotações (voltas) dos pneus com e sem carga aplicada na tração.
• Distância percorrida em número conhecido de voltas do pneu.
• Por tempo de deslocamento em número de voltas conhecidas do pneu.
Patinagem (%) = [ NCC - NSC] x 100
NCC 
10 voltas do pneu traseiro em 30 m
9 voltas do pneu traseiro em 30m 
Procedimentos: 1. fazer uma marca no pneu traseiro e no solo.
2. deslocar o trator com o implemento em operação, usando a rotação e
velocidade de trabalho, contando 10 voltas do pneu.
3. marcar o solo onde completou 10 voltas do pneu.
4. percorrer o trajeto entre as marcações no solo (feitas no item 3), porem agora,
com o implemento erguido. Contar o n° de voltas realizadas pela roda traseira
para percorrer a distância entre marcações.
Patinagem
Patinagem ideal para tratores agrícolas
Na prática, é comum observar-se dois exemplos indesejáveis: patinagem zero ou acima
de 20%. Se a primeira representa o perigo de compactação (o trator está carregando
peso desnecessário), a outra representa perdas de velocidade e de potência, enfim,
perda de produtividade e maior gasto de combustível, pois o motor está liberando
combustível para um trabalho que não está sendo feito
IDENTIFICAÇÃO VISUAL DA PATINAGEM
Marcas no solo pouco definidas indicam
deslizamento excessivo. Neste caso deve-se
aumentar a quantidade de lastro no trator
Marcas no solo claramente definidas
indicam deslizamento reduzido. Neste caso
deve-se diminuir a quantidade de lastro.
A lastragem e a patinagem estará correta
quando no centro houver sinais de
deslizamento e as marcas nas bordas
externas estiverem bem definidas.
Avanço (deslizamento) das rodas dianteiras
• Medido em tratores 4x2 TODA
• O numero de rotações entre pneus traseiros e dianteiros é
diferente em uma mesma distância ou tempo de deslocamento.
• A relação de tração aplicada ao solo entre os pneus dianteiros e
traseiros, deve ser positiva num intervalo de 0 a 5%, com ideal
entre 1,2 e 1,8%
• Metodologia semelhante a de patinagem
A = NVCT – NVST x 100
NVCT
PROCEDIMENTO DE DETERMINAÇÃO DO 
AVANÇO
PROCEDIMENTO DE DETERMINAÇÃO DO 
AVANÇO
GIRAR 10 VOLTAS 
DO PNEU 
TRASEIRO
CONTARA O N0 DE 
VOLTAS DO PNEU 
DIANTEIRO 
(GARRAS):
COM TRAÇÃO 
DIANTEIRA LIGADA 
E DESLIGADA 
Para 10 voltas do pneu traseiro, com a 
tração ligada: 16 voltas (ou 384 garras)
Para 10 voltas do pneu traseiro, com a 
tração desligada: 14,5 voltas (ou 348 
garras)
AVANÇO RECOMENDADO 1 a 5%
LASTROS DO TRATOR
Determinação do lastro ou peso 
ideal do trator
• Lastro ideal = potência x FL
Tipo de operação
Relação peso/potência 
(kg/cv)
Leve 50 
Média 55
Pesada 60
FL = Fator de lastragem (Relação peso/potência)
Tipo de operação / 
tipo de lastragem
Velocidade Exemplo
Leve Acima de 8 km/h
Pulverização, carreta, ancinho, 
roçadeira, distribuidor, etc.
Média Entre 5 e 8 km/h
Grade niveladora, semeadora,
transbordo, etc.
Pesada Abaixo de 5 km/h
Arados, grade intermediária e 
pesada, subsolador, etc
Classificação das operações 
Exemplo:
• Qual a lastragem ideal para um trator modelo de 110cv
de potência e tração do tipo 4x2 TDA, que irá tracionar
um subsolador de 4 hastes a 4 km/h em solo argiloso.
Lastro ideal = Potência x FL(relação peso/potência)
Trator já possui um peso próprio com ou sem implemento
Quanto deve ser retirado ou adicionado de lastros no trator do exemplo???
Fator de distribuição de lastro: ocorre em função do
tipo de tração e acoplamento do implemento
Tração Eixo
Forma de acoplamento
ARRASTO MONTADO
4 x 2 Dianteiro 30 % 35 %
Traseiro 70 % 65 %
4 x 2 TDA Dianteiro 35 % 40 %
Traseiro 65 % 60 %
4 X 4 Dianteiro 45 % 45 %
Traseiro 55 % 55 %
? ?
Como adicionar ou remover os 
lastros?
• Lastros sólidos possuem pesos conhecidos
• Lastros líquidos devem ser ajustados pelo volume 
de água nos pneus
• BICO NA PARTE SUPERIOR
75% DE ÁGUA
• BICO A 45 ° NA PARTE SUPERIOR
60% DE ÁGUA
• BICO NA ALTURA MEDIANA
50% DE ÁGUA
• BICO A 45 ° NA PARTE INFERIOR
40% DE ÁGUA
• BICO NA PARTE INFERIOR
25% DE ÁGUA
• Lastragem insuficiente
• Lastragem excessiva:
➢ Patinagem excessiva
➢ Desgaste acentuado dos pneus e 
componentes mecânicos
➢ Aumento do consumo de 
combustível
➢ Baixo rendimento operacional
➢ Aumento da carga sobre a 
transmissão (desgaste mecânico e 
dos pneus)
➢ Compactação do solo
➢ Baixo rendimento operacional
➢ Alto consumo de combustível
Outros fatores que influenciam a quantidade e 
distribuição de lastro no trator
• Tipo de implemento e operação
• Quantidade de pneus por eixo
• Superfície do solo
INSUFLAGEM INSUFICIENTE INSUFLAGEM EM EXCESSO
Diminuição de até 20% no consumo de combustível
Economia de até 7,5% no tempo gasto de deslocamento
Diminuição de até 80% na compactação do solo
https://agricola.michelin.com.br/br/pressure_calculator/default#pc-tabs-tractor
PRESÃO DE INFALÇÃO DOS PNEUS (CALIBRAGEM)
CORRETA
https://agricola.michelin.com.br/br/pressure_calculator/default#pc-tabs-tractor
• EFEITO NA CALIBRAGEM NO CONSUMO DE
COMBUSTÍVEL
FORÇA C. ESP PAT. TRAT
Repet. (kgf) (L/cvh) (%)
TRASEIRO DIANTEIRO 1 3500 0,315 6,0
PNEU 30.5Lx32 18.4x26 2 4000 0,302 7,8
PRESSÃO (psi) 18 24 3 4500 0,298 8,0
4 6000 0,288 11,6
TRASEIRO DIANTEIRO 1 4000 0,297 4,4
PNEU 710/65-38 600/60-30.5 2 4500 0,300 4,1
PRESSÃO (psi) 18 18 3 5000 0,313 10,8
4 6000 0,355 24,5
TRASEIRO DIANTEIRO 1 4500 0,274 8,3
PNEU 850/50-38 660/60-35 2 5000 0,279 9,0
PRESSÃO (psi) 16 16 3 5000 0,270 9,4
4 6500 0,314 31,4
TRASEIRODIANTEIRO 1 4400 0,297 6,0
PNEU 850/50-38 660/60-30.5 2 4500 0,293 6,8
PRESSÃO (psi) 20 18 3 5000 0,289 8,6
4 5800 0,335 24,2
FORÇA C. ESP PAT. TRAT
Repet. (kgf) (L/cvh) (%)
TRASEIRO DIANTEIRO 1 3500 0,333 5,6
PNEU 30.5Lx32 18.4x26 2 4000 0,311 6,4
PRESSÃO (psi) 18 24 3 4500 0,307 7,4
4 5000 0,307 8,5
TRASEIRO DIANTEIRO 1 3400 0,340 4,0
PNEU 710/65-38 600/60-30.5 2 4000 0,413 24,4
PRESSÃO (psi) 18 18 3 4500 0,367 21,6
4 5500 0,369 24,6
TRASEIRO DIANTEIRO 1 4500 0,262 6,3
PNEU 850/50-38 660/60-35 2 5000 0,283 8,2
PRESSÃO (psi) 16 16 3 5200 0,291 11,8
4 6500 0,337 29,8
TRASEIRO DIANTEIRO 1 4500 0,314 10,3
PNEU 850/50-38 660/60-30.5 2 4500 0,305 6,9
PRESSÃO (psi) 20 18 3 4700 0,313 11,2
4 5000 0,335 18,4
FORÇA C. ESP PAT. TRAT
Repet. (kgf) (L/cvh) (%)
TRASEIRO DIANTEIRO 1 3500 0,315 6,0
PNEU 30.5Lx32 18.4x26 2 4000 0,302 7,8
PRESSÃO (psi) 18 24 3 4500 0,298 8,0
4 6000 0,288 11,6
TRASEIRO DIANTEIRO 1 4000 0,297 4,4
PNEU 710/65-38 600/60-30.5 2 4500 0,300 4,1
PRESSÃO (psi) 18 18 3 5000 0,313 10,8
4 6000 0,355 24,5
TRASEIRO DIANTEIRO 1 4500 0,274 8,3
PNEU 850/50-38 660/60-35 2 5000 0,279 9,0
PRESSÃO (psi) 16 16 3 5000 0,270 9,4
4 6500 0,314 31,4
TRASEIRO DIANTEIRO 1 4400 0,297 6,0
PNEU 850/50-38 660/60-30.5 2 4500 0,293 6,8
PRESSÃO (psi) 20 18 3 5000 0,289 8,6
4 5800 0,335 24,2
AUMENTO DE 18% NO CONSUMO
Efeito “galope” em tratores
tiagocorreia@unb.br

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