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Deterioração progressiva e irreversível da função renal; Incapacidade do organismo de manter o equilíbrio metabólico e hidroeletrolítico falha, resultando em uremia (retenção de ureia e outros produtos nitrogenados no sangue). É de extrema importância que o enfermeiro tenha conhecimento dos valores de referência de resultados de exames, como: • Ureia: 16-40mg/dl. •Creatinina: 0,6-1,2 mg/dl. •Ácido úrico: 2,5 a 7,4 mg/dl. •pH arterial: 7,35-7,45. •Cálcio: 10,7-13,4 mg/dl. •Fósforo: 1,9-5,4mg/dl. Distúrbios glomerulares; distúrbios tubulares; doenças vasculares; distúrbios infecciosos ou intersticiais; obstrução ureteral; distúrbios metabólicos; distúrbios congênitos e nefrotoxicidade. : diminuição da reserva renal; insuficiência renal; doença renal estágio terminal (DRET) Fase de função renal normal sem lesão renal: inclui os pacientes chamados grupos de risco para desenvolvimento de IRC (hipertensos, diabéticos etc.), mas que ainda não desenvolveram lesão renal. Fase de lesão renal com função renal normal: existe lesão renal em fase inicial com filtração glomerular acima de 90 ml/min Fase de insuficiência renal funcional ou leve: ocorre deficit de função renal com ritmo de filtração glomerular entre 60 e 89 ml/min. Nessa fase, os níveis de ureia e creatinina são normais e não há sintomas clínicos importantes. Fase laboratorial ou moderada: exames mostra níveis elevados de ureia e creatinina com ritmo de filtração glomerular entre 30 e 59 ml/min. O paciente apresenta sinais e sintomas discretos de uremia, mantendo-se clinicamente bem. Fase clínica ou severa: existem sinais e sintomas evidentes de uremia e ritmo de filtração glomerular entre 15 e 29 ml/min. Fase terminal ou dialítica: os rins não conseguem manter a homeostase do meio do organismo e o paciente encontra-se intensamente sintomático, necessitando de diálise ou transplante renal com tratamento. O ritmo de filtração glomerular é inferior a 15 ml/min. Manifestações cardiopulmonares: hipertensão arterial, sinais e sintomas de insuficiência cardíaca congestiva, edema agudo de pulmão, pericardite. Sintomas dermatológicos: prurido intenso (depósitos de cristais de ureia sobre a pele). Sintomas gastrointestinais: anorexia, náusea, vômito, melena, hematêmese. Alterações neurológicas: níveis alterados de consciência, incapacidade para se concentrar, tremor muscular e convulsão. Volume de líquido excessivo; Nutrição desequilibrada; Intolerância à atividade; Risco de infecção; Conhecimento deficiente; Dor aguda; Eliminação urinária prejudicada; Risco de perfusão tissular renal ineficaz. O método diagnóstico é igual ao da IRA, tendo a necessidade de realizar biopsia. O tratamento consiste em reverter a função renal e U1 Distúrbios neurológicos e renais 47 manter a hemostasia pelo maior tempo possível; identificar e tratar todos os fatores que contribuem para o problema e aqueles que são reversíveis, terapia renal substitutiva. Dieta hipoproteica, restrição de sódio, potássio e líquidos, diuréticos (furosemida), carbonato de cálcio, anti-hipertensivos, suplemento de ferro e eritropoetina sintética também fazem parte do tratamento As modalidades de tratamento na terapia renal substitutiva são: Hemodiálise, Diálise peritoneal e Transplante. é o processo utilizado em pacientes com doença aguda que necessitam de diálise por curto período ou em pacientes com doença renal terminal que necessitam de tratamento prolongado ou permanente, no qual, uma membrana sintética semipermeável substitui os glomérulos e túbulos renais e atua como filtro para os rins deficientes. Trata-se de um processo no qual o sangue (repleto de toxinas e metabólitos nitrogenados) é desviado da pessoa para o dialisador, onde é depurado e, então, retorna à pessoa. Para a realização da hemodiálise é necessário dialisador (capilar), água tratada; solução de hemodiálise (dialisato); rim artificial (máquina); via de acesso. Os princípios básicos da hemodiálise baseiam-se na transferência de solutos e líquidos por meio de uma membrana semipermeável que separa os compartimentos sanguíneos do banho de diálise (dialisato) no dialisador (capilar). Durante a diálise, parte do sangue é retirada, passa através da linha arterial do dialisador, onde é filtrada, e retorna ao paciente pela linha venosa União cirúrgica de uma artéria com uma veia Após a realização da fístula deve-se desenvolvê-la (realizar exercícios de compressão manual com bola de borracha para promover a maturação do acesso por 15 minutos, pelo menos 3 vezes ao dia); Não aferir pressão arterial e punções venosas no mesmo membro que a fístula; Não dormir sobre o braço e evitar qualquer compressão da FAV. Quando há compressões, reduz-se o fluxo do shunt, o que levará a perda do acesso para realização da HD. Devemos atentar ao frêmito do shunt, presença de calor, dor, eritema e edema Superfície de difusão Líquido de diálise estéril; Cateter abdominal (Tenckoff); Depuração através de difusão e osmose; Soluções hipertônicas que têm uma alta concentração de glicose, criando um gradiente osmótico (soluções de glicose de 1,5; 2,5; e 4,25% Os tipos de diálise peritoneal Diálise peritoneal ambulatorial contínua. Diálise peritoneal intermitente(30 a 45 minutos.). Diálise peritoneal automática(pode acontecer entre 3 a 5 vezes): diálise peritoneal noturna; diálise peritoneal contínua com cicladora.
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