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1
2
3
Em Odontologia, sabe-se a importância da
boa formação do profissional cirurgião-dentista
em reconhecer, por meio dos aspectos clínicos
e exames complementares, um diagnóstico
endodôntico condizente com a situação
apresentada pelo paciente. Desse modo, é de
sua responsabilidade traçar condutas
necessárias para obter o sucesso no
tratamento, proporcionando o bem-estar do
paciente.
Passada a etapa de avaliação, a qual
incluem as diversas situações relacionadas a
sintomatologia apresentada e verificação dos
mecanismos fisiopatológicos de dor, analisa-se
as possibilidades diagnósticas. Por isso, é
fundamental que o profissional possua um bom
aparato que fundamente suas condutas.
Consequentemente, o e-book digital
Diagnósticos em Edodontia tem muito a
acrescentar ao âmbito tanto acadêmico quanto
profissional, por ser de fácil acesso e por estar
amparado em evidências científicas.
PATOLOGIAS DO TECIDO PULPAR AGUDAS
• PULPITE AGUDA REVERSÍVEL
• PULPITE AGUDA IRREVERSÍVEL
PATOLOGIAS DO TECIDO PULPAR CRÔNICAS 
• PULPITE CRÔNICA ULCERADA
• PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA
NECROSE PULPAR não deve ser considerada
como uma forma específica de doença da polpa, e sim
apenas o resultado final da pulpite na qual houve necrose
total do tecido.
4
POLPA CLINICAMENTE NORMAL
A polpa dentária é composta na sua maioria por tecido
conjuntivo frouxo que pode tornar-se denso e com poucas
células à medida que o indivíduo envelhece.
A principal função da polpa dentária é produzir a dentina
secundária e terciária por meio dos odontoblastos. Além
disso, a polpa dentária desempenha as funções de nutrição,
sensibilidade e defesa.
CARACTERÍSTICAS:
• Polpa geralmente responde rápido ao frio.
• Resposta não dura mais do que uns poucos segundos.
• Em geral, a resposta ao calor é mais demorada do que ao
frio.
• Os testes da percussão, da mordida e a palpação da
região periapical não produzem nenhum tipo de dor ou
desconforto.
• O aspecto radiográfico do dente encontra-se normal
5
PULPITE AGUDA REVERSÍVEL
É uma condição clínica indicativa de que a polpa está
sendo irritada por algum agente e respondendo por meio da
inflamação. No entanto, a polpa voltará ao normal após o
tratamento adequado ou remoção do agente irritante.
• Aspectos Clínicos Característicos: A dor não dura mais do
que uns poucos segundos após a remoção do estímulo.
• Testes para Diagnóstico: Testes da percussão, da mordida
e a palpação da região periapical.
• Radiografia: O aspecto radiográfico do dente encontra-se
normal.
Embora a sensibilidade dentinária não envolva um processo inflamatório,
por si só, todos os sintomas dessa entidade imitam os de uma pulpite
reversível. Por isso, cuidado para não confundir com um quadro de
hipersensibilidade dentinária.
Teste de Frio. Observação: Sempre testar o dente homólogo primeiro.
6
FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
PULPITE AGUDA IRREVERSÍVEL
A polpa dentária encontra-se severamente inflamada e é
incapaz de reparar após a remoção do agente irritante.
Nestes casos, o tratamento do canal radicular ou a exodontia
é indicado).
• Aspectos Clínicos Característicos: Dor Aguda por estímulo
térmico, Dor persistente (geralmente 30 segundos ou mais
após a remoção do estímulo), Espontaneidade (dor não
provocada) e Dor referida. A dor pode ser acentuada por
alterações posturais, como deitar-se ou inclinar-se.
• Testes para Diagnóstico: Testes da percussão, da mordida
e a palpação da região periapical (podem ou não produzir
algum tipo de dor ou desconforto).
• Radiografia: Observa-se comunicação dos
microorganismos com o tecido pulpar.
Pulpite Irreversível do Elemento 36.
Pulpite Irreversível observada através do 
Espelho Bucal. 7
FONTE: LIMA; MACHADO; ARAUJO, 2020.
Fonte: Google Imagens – Dra Ana Maria 
Oliveira, 2011.
PULPITE CRÔNICA ULCERADA
É caracterizada pela presença de ulceração, visível
microscopicamente, na superfície pulpar em contato com o
meio bucal. A escolha do tratamento dependerá das
características do tecido pulpar abaixo da área ulcerada.
• Aspectos Clínicos Característicos: Dor ao mastigar em
dentes com cáries profundas ou restaurações profundas
mal adaptadas.
• Testes para Diagnóstico: Teste de vitalidade pulpar,
Percussão vertical e Horizontal e Palpação Apical.
Sensibilidade moderada e localizada.
• Radiografia: Pode ser observada exposição pulpar sob
restaurações; ligamento periodontal apical normal ou
ligeiramente espessado.
Pulpite Crônica Ulcerada. 
8
FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
PULPITE CRÔNICA HIPERPLÁSICA
É caracterizada pelo desenvolvimento de tecido de
granulação na polpa dentária, coberto às vezes com epitélio.
Ela é resultante de uma irritação de baixo grau de intensidade
e de longa duração.
• Aspectos Clínicos Característicos: Dor provocada durante a
mastigação e, clinicamente, é notado sangramento ao
toque do pólipo, já que se trata de estrutura ricamente
vascularizada.
• Testes para Diagnóstico: Teste de vitalidade pulpar,
Percussão vertical e Horizontal e Palpação Apical.
Sensibilidade localizada e de pequena duração
(Moderada).
• Radiografia: Observa-se comunicação entre cavidade oral
e cavidade pulpar por meio de cárie extensa e profunda.
Pulpite Crônica Hiperplásica (Pólipo Pulpar).
9
FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
NÓDULO PULPAR
Representa a deposição de sais minerais e de cálcio em
tecidos lesados independente dos níveis sanguíneos de cálcio
e fósforo.
• Aspectos Clínicos Característicos: Não causam dor e
nenhum outro tipo de sensação. Por isso, na maioria dos
casos, são achados casualmente nos exames de imagem.
No entanto, depende da sua localização ou extensão no
interior do tecido pulpar.
• Testes para Diagnóstico: Com a realização dos testes
de vitalidade pulpar a resposta é reduzida ou
negativa.
• Radiografia: identificado como uma obstrução parcial ou
total da câmara e canais radiculares. O processo
inflamatório evoluído pode aumentar a produção do
tecido mineralizado.
10
FONTE: LIMA; MACHADO; ARAUJO, 2020.
REABSORÇÃO DENTÁRIA
• Aspectos Clínicos Característicos: Dor; Alteração da
coloração do dente; Inchaço e vermelhidão das gengivas;
Fragilização da estrutura afetada; Fratura dentária.
EXTERNA:
Ocorre em qualquer parte externa da raiz, podendo ser
causada por um traumatismo dentário mais severos, como
luxação intrusiva, luxação extrusiva e avulsão dentária, além
de movimentos ortodônticos muito acelerados.
INTERNA:
Afeta a parte interna da raiz, sendo mais comum em
pacientes com histórico de traumas dentários mais leves em
comparação com a reabsorção dentária externa.
No diagnóstico radiográfico diferencial entre a reabsorção
interna e externa, consiste em acompanhar a linha
correspondente à parede interna da dentina e o contorno do
canal radicular, porém, a melhor maneira de se diferenciar
ambas reabsorções é através do exame de tomografia
computadorizada odontológica.
11
REABSORÇÃO DENTÁRIA
EXTERNA
INTERNA
12
Radiografia apresentando 
reabsorção interna coronária
Reabsorção 
externa no 
elemento 21
Reabsorção interna no 
dente 11
FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
NECROSE PULPAR
A necrose pulpar é uma categoria de diagnóstico clínico
que indica a morte da polpa dentária. O tratamento do dente
envolvido requer uma necropulpectomia ou exodontia.
• Aspectos Clínicos Característicos: Desconforto ao morder;
Ausência de sensibilidade ao estímulo térmico; Alteração
da cor do esmalte; Sensação de dente “crescido”.
• Testes para Diagnóstico: Testes de vitalidade
(sensibilidade) pulpar ao Frio e ao Calor; Teste de
sensibilidade pulpar pelo preparo cavitários; Teste de
sensibilidade pela anestesia seletiva.
• Radiografia: Indispensável ao tratamento.
Radiografia panorâmica exibindo uma extensa lesão de cárie 
no dente 28 no estado de pulpite necrosada.
Destaque para um dos aspectos clínicos 
característicos da Necrose Pulpar.
13
FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
FONTE: LIMA; MACHADO; ARAUJO, 2020.
14
• PERIODONTITE APICAL AGUDA
• PERIODONTITEAPICAL CRÔNICA
• ABSCESSO PERIRRADICULAR AGUDO 
• ABSCESSO PERIRRADICULAR CRÔNICO
• CISTO PERIODONTAL APICAL
• GRANULOMA PERIRRADICULAR
PERIODONTITE APICAL AGUDA
É uma resposta inflamatória aguda no ligamento
periodontal caracterizada por aumento da permeabilidade
vascular, com consequente edema, que leva ao aumento da
pressão hidrostática tecidual. Como resultado, fibras nervosas
são comprimidas gerando dor.
• Aspectos Clínicos Característicos: Dor intensa e localizada,
sensação de dente “crescido”, a mastigação provoca ou
exacerba a dor.
• Testes para Diagnóstico: Testes pulpares (negativos),
Testes Perirradiculares: Percussão (extremamente
dolorosa) e Palpação (sensível ou não, depende da
extensão da resposta inflamatória).
• Radiografia: Espessamento do espaço do ligamento
periodontal.
15
FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
PERIODONTITE APICAL CRÔNICA
É uma doença de progressão lenta para o sistema de
canais radiculares, tornando-o suscetível à colonização e
proliferação de microrganismos, podendo gerar destruição do
ligamento periodontal e a reabsorção óssea alveolar.
• Aspectos Clínicos Característicos: Ausência de
sintomatologia dolorosa. Pode ocorrer escurecimento da
coroa dentária.
• Testes para Diagnóstico: Os testes de sensibilidade pulpar
são negativos; Teste de percussão negativo; Teste de
palpação pode ser positivo.
• Radiografia: Exibirá uma radiolucidez periapical,
geralmente ao redor do terço apical da raiz.
16
FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
ABSCESSO PERIRRADICULAR AGUDO 
Consiste em uma resposta inflamatória altamente
sintomática. Essa patologia origina-se quando o tecido pulpar
inicia uma resposta inflamatória ou a um trauma ou devido a
cárie que pode, eventualmente, levar a necrose pulpar.
• Aspectos Clínicos Característicos: Dor espontânea,
pulsátil, Localizada, pode ou não apresentar evidencias de
envolvimento sistêmico. Presença de exsudato purulento e
fibras periodontais dilaceradas. Edema presente com
Ponto de Flutuação.
• Testes para Diagnóstico: Testes Pulpares: Testes Frio e
Cavidade são os mais seguros (negativo); Testes
Perirradiculares: Percussão (positivo) e Palpação (Positivo).
• Radiografia: Lesão perirradicular ou espessamento.
17
Fonte: Google Imagens – Patrícia Ferrari Odontologia.
ABSCESSO PERIRRADICULAR CRÔNICO
É uma inflamação periapical de longa duração
caracterizada por descarga intermitente de pus através de um
trato de seio intra-oral, com sinais radiolúcidos de destruição
óssea periapical
• Aspectos Clínicos Característicos: A maior característica
clínica é a presença de fístula. Ausência de sintomatologia
dolorosa.
• Testes para Diagnóstico: Os testes de sensibilidade pulpar
são negativos; Teste de percussão negativo; Teste de
palpação pode ser positivo – podendo haver desconforto.
• Radiografia: Lesão periapical de contorno nítido.
18FONTE: LEMOS, E. M., 2010.
GRANULOMA PERIRRADICULAR 
É a patologia perirradicular mais comumente encontrada
de lesão crônica com agente irritante de baixa intensidade.
• Aspectos Clínicos Característicos: Geralmente,
assintomático. A necrose pode ser aparente (presença de
cárie e ou rest. extensa), dente pode estar escurecido.
• Testes para Diagnóstico: Testes Pulpares (geralmente
negativos) e Testes Perirradiculares (negativos).
• Radiografia: Principal elemento de diagnostico. Presença
de área radiolucida associada ao ápice radicular ou
lateralmente.
19FONTE: LIMA; MACHADO; ARAUJO, 2020.
20
Frente à metodologia empregada, verifica-se
o caráter singular as lesões pulpares e
perirradiculares em se tratando de aspectos
clínicos e radiológicos. Conduto, frisa-se que
para chegar a necrose tecidual, ocorre somente
se não for empregado um tratamento
adequado da patologia.
Nesse sentido, é possível concluir que se
torna fundamental que o cirurgião-dentista e a
comunidade acadêmica possa dispor dos
conhecimentos elucidados nesse e-book digital
para o tratamento adequado, proporcionando
saúde e qualidade de vida aos pacientes, bem
como a cessação de dores e/ou eventuais
desconfortos na cavidade bucal.
21
ESTRELA C, Guedes OA, Silva JA, Leles CR, Estrela CR, Pécora JD. 
Diagnostic and clinical factors associated with pulpal and periapical 
pain. Braz Dent J. 2011; 22(4):306-11.
JANUÁRIO, Marcus Vinícius Sousa et al. Abordagem odontológica dos 
processos infecciosos purulentos maxilo faciais. SALUSVITA, Bauru, v. 
39, n. 2, p. 523-548, 2020.
LEMOS, Érico de Mello. Ensino-aprendizagem em endodontia: 
aplicação da hipermídia e o uso da internet como facilitadores do 
processo. 2010. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
LIMA, Antonio Adilson Soares de; MACHADO, Maria Ângela Naval; 
ARAUJO, Melissa Rodrigues de. Semiologia das Doenças da Polpa 
Dentária. 2020 Disponível em: 
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/66471/Semiologia
%20das%20doen%C3%A7as%20da%20polpa%20dent%C3%A1ria.pdf?s
equence=1&isAllowed=y. Acesso em: 17 mar. 2022.
TORABINEJAD M, Walton RE. Endodontia: princípios e práticas. 4ª. 
Edição. Rio de janeiro: Elsevier, 2010.
SILVA LDG, Albergaria S, Gonçalves PS, Santos JN. Diagnóstico 
endodôntico: comparação entre aspectos clínicos e histopatológicos. 
RGO - Rev Gaúcha Odontol. 2008;56(1):59- 65.
SOUZA JPO, Andrade JN, Freitas VS, Ramos TCF, Oliveira MC, Cerqueira 
JDM. Periodontite Apical Crônica: Aspectos clínicos e histológicos. J 
Dent Pub H. 2018;9(4):280-286.

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