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Aula 13 - Peças Profissionais Passo a Passo - Ação Pauliana - Roteiro

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XXX – AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
XXIX – RESCISÓRIA
XXVIII – CONTESTAÇÃO COM RECONVENÇÃO
XXVII – EMBARGOS DE TERCEIRO
XXVI – REITEGRAÇÃO DE POSSE
XXV – AÇÃO DE ALIMENTOS
XXV – RECURSO ESPECIAL
XXV – AÇÃO DE ALIMENTOS (PORTO ALEGRE)
XXIV – EMBARGOS DO DEVEDOR
XXIII – APELAÇÃO
XXII – AGRAVO DE INSTRUMENTO
XXI – APELAÇÃO RELAÇÃO DE CONSUMO
XX – AÇÃO PAULIANA (REAPLICAÇÃO PORTO VELHO)
XX – AÇÃO DE ALIMENTOS
XX EXAME DE ORDEM
Ulisses, domiciliado no Rio de Janeiro, solicitou empréstimo de R$ 35.000,00 de Tertuliano,
também domiciliado no Rio de Janeiro. Tertuliano não titubeou em conceder o
empréstimo, já que sabia que Ulisses estava empregado em renomada empresa hoteleira
como gerente, possuindo conta corrente regular. Pactuaram que o valor seria devolvido no
prazo de trinta dias.
No último dia do prazo estipulado, Tertuliano notificou extrajudicialmente Ulisses para que
este realizasse o pagamento. Contudo, devidamente notificado, Ulisses afirmou que não
poderia efetuá-lo por não possuir os recursos necessários. Tertuliano sabe que Ulisses não
possui quaisquer bens em seu nome e não possui recursos em sua conta corrente.
Uma semana após a notificação, Tertuliano teve conhecimento de que, naquela mesma
semana, Ulisses perdoou dívidas de R$ 36.000,00 de Marius, seu credor, que, em conluio
com Ulisses, aceitou a remissão para fins de auxiliá-lo maliciosamente em seu intuito de
esvaziar seu patrimônio e fugir ao compromisso assumido com Tertuliano.
Na qualidade de advogado(a) de Tertuliano, redija a peça processual cabível,
mencionando, ao final, a providência a ser requerida.(Valor: 5,00)
Art. 319. A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço
eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial,
requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o
inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se
a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
1. ENDEREÇAMENTO: 
2.QUALIFICAÇÃO DO POLO ATIVO E ADVOGADO (PROCURAÇÃO):
3. FUNDAMENTO DA AÇÃO + NOME:
4.QUALIFICAÇÃO DO POLO PASSIVO
5. DOS FATOS
6. FUNDAMENTAÇÃO JURÍDICA 
6.1 – ASPECTOS PROCESSUAIS (CABIMENTO DA AÇÃO, COMPETÊNCIA DO JUÍZO E PRAZOS)
6.2 – ASPECTOS MATERIAIS (CONSTITUCIONAIS, INFRA, SÚMULA E JURISPRUDÊNCIA)
6.3 – TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA OU EVIDÊNCIA?
7. PEDIDOS 
A)TUTELA
B) CITAÇÃO DO RÉU (INTIMAÇÃO DO MP OU DA FAZENDA?)
C) PEDIDO PRINCIPAL: 
CONFIRMAÇÃO DA TUTELA
EXTINÇÃO, DECRETAÇÃO, CONDENAÇÃO, DECLARAÇÃO
D) CONDENAÇÃO DAS CUSTAS, HONORÁRIOS E ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA?
E) VALOR DA CAUSA
F) PRODUÇÃO DE PROVAS
G) AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO:
8. FECHAMENTO (LOCAL, DATA E ASSINATURA)
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será
proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
§ 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
§ 2º Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde
for encontrado ou no foro de domicílio do autor.
§ 3º Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será proposta no
foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta
em qualquer foro.
§ 4º Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro
de qualquer deles, à escolha do autor.
§ 5º A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou
no do lugar onde for encontrado.
Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza
da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos
que devam ser litisconsortes.
Art. 506. A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando
terceiros.
Art. 158. Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar
o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore,
poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
§ 1º Igual direito assiste aos credores cuja garantia se tornar insuficiente.
§ 2º Só os credores que já o eram ao tempo daqueles atos podem pleitear a anulação deles.
Art. 159. Serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente,
quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro
contratante.
Art. 161. A ação, nos casos dos arts. 158 e 159, poderá ser intentada contra o devedor
insolvente, a pessoa que com ele celebrou a estipulação considerada fraudulenta, ou
terceiros adquirentes que hajam procedido de má-fé.
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra
credores.
Art. 259. Se, havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será
obrigado pela dívida toda.
Parágrafo único. O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação
aos outros coobrigados.
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do prazo:
I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação
for pelo correio;
II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a intimação
for por oficial de justiça;
III - a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do
escrivão ou do chefe de secretaria;
IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a
intimação for por edital;
V - o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do
prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica;
VI - a data de juntada do comunicado de que trata o art. 232 ou, não havendo esse, a
data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida, quando a citação
ou a intimação se realizar em cumprimento de carta;
VII - a data de publicação, quando a intimação se der pelo Diário da Justiça impresso ou
eletrônico;
VIII - o dia da carga, quando a intimação se der por meio da retirada dos autos, em carga,
do cartório ou da secretaria.
§ 1º Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para contestar
corresponderá à última das datas a que se referem os incisos I a VI do caput .
§ 2º Havendo mais de um intimado, o prazo para cada um é contado individualmente.
§ 3º Quando o ato tiver de ser praticado diretamente pela parte ou por quem, de
qualquer forma, participe do processo, sem a intermediação de representante judicial,
o dia do começo do prazo para cumprimento da determinação judicial corresponderá à
data em que se der a comunicação.
§ 4º Aplica-se o disposto no inciso II do caput à citação com hora certa.
A peça cabível será uma Ação Pauliana, direcionada ao Juízo de uma das Varas Cíveis da
Comarca do Rio de Janeiro (Art. 46 do CPC/15 c/c o Art. 259, inciso V, do CC).
O examinando deve destacar que se trata de hipótese de fraude contra credores com todos
os seus requisitos, nos termos do Art. 159 do CC.
A legitimidade ativa para a ação é de Tertuliano, posto que já era credor antes da remissão
de dívida,nos termos do Art. 158, § 2º, do CC.
A legitimidade passiva deve ser de Ulisses e Marius, já que ambos celebraram a estipulação
considerada fraudulenta, nos termos do Art. 161 do CC, em litisconsórcio passivo necessário
(Art. 114 do CPC/15). Caso contrário, o provimento jurisdicional se tornaria ineficaz, já que o
processo como regra só faz coisa julgada entre as partes (Art. 506 do CPC/15) e o valor que
se visa obter está em poder de Marius.
Deve destacar ainda que o débito era pré-existente à remissão operada e que a fraude
quando proveniente de remissão de dívida é presumida, pois resta inequivocamente
caracterizada a má-fé, não havendo que se falar em conluio fraudulento, tendo em vista o
exposto no Art. 158, caput, do CC. Por fim, deve pugnar pela anulação do negócio celebrado,
nos termos do Art. 171, inciso II, do CC.

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