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CÁLCULO limites INTRODUÇÃO AOS LIMITES LIMITES E SUAS PROPRIEDADES o limite é o valor do qual uma função se aproxima, quando a variável tende a um valor. 𝑥 𝑎 lim → 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎) o primeiro passo para resolver um limite é substituir valor que a variável tende na função. como no exemplo abaixo: 𝑥 3 lim → 𝑥2 = 9 ● propriedades (onde K é uma constante) 𝑥 𝑎 lim → 𝐾 = 𝐾 𝑥 𝑎 lim → [𝐾𝑓(𝑥)] = 𝐾𝑓(𝑎) → 𝐾 𝑥 𝑎 lim → 𝑓(𝑥) = 𝐾𝑓(𝑎) 𝑥 𝑎 lim → [𝑓(𝑥) ± 𝑔(𝑥)] → 𝑥 𝑎 lim → 𝑓(𝑥) ± 𝑥 𝑎 lim → 𝑔(𝑥) 𝑥 𝑎 lim → [𝑓(𝑥)𝑔(𝑥)] → 𝑥 𝑎 lim → 𝑓(𝑥) 𝑥 𝑎 lim → 𝑔(𝑥) 𝑥 𝑎 lim → 𝑓(𝑥) 𝑔(𝑥) → 𝑥 𝑎 lim → 𝑓(𝑥) 𝑥 𝑎 lim → 𝑔(𝑥) ○ propriedades das contínuas 𝑥 𝑎 lim → 𝑓(𝑔(𝑥)) = 𝑓( 𝑥 𝑎 lim → 𝑔(𝑥)) ● indeterminações ○ 000 ∞ ∞ ∞ ○ 00 ∞0 1∞ ○ ∞ − ∞ quando chegamos em indeterminações, precisamos manipular a função para a indeterminação sumir. ○ operando com ± ∞ ■ 𝐾±∞ = 0 ■ 0𝐾 = 0 ■ ±∞𝐾 =± ∞ LIMITES LATERAIS E EXISTÊNCIA DO LIMITE No gráfico abaixo, a função tem tendências𝑓(𝑥) = {𝑥2 → 𝑥 < 0; 𝑒𝑥 → 𝑥 ≥ 0} diferentes para .𝑥 = 0 Quando x tende a 0 pela esquerda, a função se aproxima de 0. Já pela direita, se aproxima de 1. ● limites laterais 𝑥 𝑎± lim → 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎) ● existência do limite ○ limites laterais não podem explodir para .± ∞ ○ limites laterais devem possuir o mesmo valor. 𝑥 𝑎− lim → 𝑓(𝑥) = 𝑥 𝑎+ lim → 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎) Tendo isso em vista a função não existe, pois os𝑓(𝑥) = {𝑥2 → 𝑥 < 0; 𝑒𝑥 → 𝑥 ≥ 0} limites laterais são diferentes. COMO SAIR DE INDETERMINAÇÕES QUOCIENTE DE POLINÔMIOS COM 𝑥 → 𝐾 sempre que der indeterminação com x00 tendendo a , quer dizer que é raiz de ambos𝐾 𝐾 os polinômios. para sair dessa, você precisa fatorar ambos os polinômios, dividindo cada um por , onde é o valor da raiz, logo, o valor que x𝑥 − 𝐾 𝐾 está tendendo. ● caso com módulo se aparecer um módulo, faça os limites laterais. |𝑥 − 𝐾| = {− (𝑥 − 𝐾) → 𝑥 < 𝐾; 𝑥 − 𝐾 → 𝑥 ≥ 𝐾} ○ 𝑥 → 𝐾− → − (𝑥 − 𝐾) → 𝑥 < 𝐾 ○ 𝑥 → 𝐾+ → 𝑥 − 𝐾 → 𝑥 ≥ 𝐾 @raysantori 1 CÁLCULO CONJUGADO se você ver a soma ou subtração de raízes quadradas, possivelmente pode operar um conjugado. multiplique o numerador e o denominador pelo conjugado do termo que tenha raiz quadrada. 𝑥 +∞ lim → 𝑥 − 𝑥2 + 3 = ∞ − ∞ depois, multiplica-se o inverso do conjugado por 1, no caso , ou seja:𝑥+ 𝑥 2+3 𝑥+ 𝑥2+3 𝑥+ 𝑥2+3 𝑥+ 𝑥2+3 𝑥 +∞ lim → 𝑥 − 𝑥2 + 3 𝑥 +∞ lim → (𝑥− 𝑥2+3)(𝑥+ 𝑥2+3) 𝑥+ 𝑥2+3 quando fazemos isso, aparece o produto da diferença com a soma de dois termos, isso é, .(𝑎 − 𝑏)(𝑎 + 𝑏) = 𝑎2 − 𝑏2 𝑥 +∞ lim → 𝑥2−(𝑥2.3) 𝑥+ 𝑥2+3 INDETERMINAÇÃO INFINITO-INFINITO quando der indeterminação de soma ou subtração de infinito com infinito, ou seja, ,∞ ± ∞ mexa nas duas funções da operação do limite. faça mmc e junte duas funções que tenha, seja soma ou subtração. Depois de ter uma única função, faça os limites laterais, para que termine em um ou outro. QUOCIENTE DE FUNÇÕES COM 𝑥 → ∞ normalmente, vai dar uma indeterminação do tipo , sendo assim, coloque∞∞ em evidência o termo de maior grau no numerador e no denominador, depois disso, simplifique os valores em evidência. após isso, se houver quando , saiba que o valor vai1 𝑥𝑛 𝑥 → ∞ para zero. TEOREMA DO CONFRONTO/SANDUÍCHE se está entre outras duas, e𝑓(𝑥) 𝑔(𝑥) ℎ(𝑥) e . Então, . 𝑥 𝑎 lim → ℎ(𝑥) = 𝑥 𝑎 lim → 𝑔(𝑥) = 𝐿 𝑥 𝑎 lim → 𝑓(𝑥) = 𝐿 ou seja, .𝑔(𝑥) ≤ 𝑓(𝑥) ≤ ℎ(𝑥) logo, . 𝑥 𝑎 lim → 𝑔(𝑥) ≤ 𝑥 𝑎 lim → 𝑓(𝑥) 𝑥 𝑎 lim → ≤ ℎ(𝑥) portanto, se os limites das pontas forem iguais, então também será. 𝑥 𝑎 lim → 𝑓(𝑥) LIMITES FUNDAMENTAIS LIMITE FUNDAMENTAL TRIGONOMÉTRICO 𝑥 0 lim → 𝑠𝑒𝑛(𝑥) 𝑥 = 1 ● propriedades ○ 𝑠𝑒𝑛2(𝑥) + 𝑐𝑜𝑠2(𝑥) = 1 ○ 1 + 𝑡𝑔2(𝑥) = 𝑠𝑒𝑐2(𝑥) ○ 1 + 𝑐𝑜𝑡𝑔2(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐2(𝑥) ○ 𝑠𝑒𝑛(𝑥 ± 𝑦) = 𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑐𝑜𝑠(𝑦) ∓ 𝑠𝑒𝑛(𝑦)𝑐𝑜𝑠(𝑥) ○ 𝑐𝑜𝑠(𝑥 ± 𝑦) = 𝑐𝑜𝑠(𝑥)𝑐𝑜𝑠(𝑦) ∓ 𝑠𝑒𝑛(𝑥)𝑠𝑒𝑛(𝑦) ○ 𝑠𝑒𝑛2(𝑥) = 1−𝑐𝑜𝑠(2𝑥)2 ○ 𝑐𝑜𝑠2(𝑥) = 1+𝑐𝑜𝑠(2𝑥)2 ● limite com substituição 𝑥 0 lim → 𝑠𝑒𝑛(3𝑥) 𝑥 → 3𝑥 = 𝑢 → 𝑥 = 𝑢 3 𝑢 0 lim → 𝑠𝑒𝑛(𝑢) 𝑢 3 = 𝑢 0 lim → 3𝑠𝑒𝑛(𝑢) 𝑢 = 3 𝑢 0 lim → 𝑠𝑒𝑛(𝑢) 𝑢 = 3. 1 = 3 LIMITE FUNDAMENTAL EXPONENCIAL ou 𝑥 ±∞ lim → (1 + 1𝑥 ) 𝑥 = 𝑒 𝑥 0 lim → (1 + 𝑥) 1 𝑥 = 𝑒 @raysantori 2 CÁLCULO (onde é a base neperiana que vale )𝑒 ≈ 2, 72 CONTINUIDADE CONTINUIDADE uma função é contínua em um ponto, se: 𝑥 𝑎 lim → 𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑎) para que ela seja totalmente contínua, esse limite precisa valer para todos os pontos de .𝑓(𝑥) descubra se ela é contínua calculando os limites laterais com x tendendo a certo ponto e, verificar se eles são iguais e, se são iguais a no𝑓 ponto, caso seja, a função é contínua. TEOREMA DO VALOR INTERMEDIÁRIO ● para raízes de uma função o teorema do valor intermediário nos diz que, se em um intervalo o valor de uma[𝑎, 𝑏] função contínua troca de sinal, então há uma raiz real nesse mesmo intervalo. ou seja, se você tiver uma função contínua e, calcular o valor de e e obter𝑓(𝑎) 𝑓(𝑏) valores com sinais opostos, pode afirmar que há uma raiz nesse intervalo. Logo, .𝑎 < 𝑐 < 𝑏 | 𝑓(𝑐) = 0 EXTENSÃO CONTÍNUA quando houver uma função com ponto de descontinuidade, mas, após calcular o limite, ver que ele converge para um valor finito. por exemplo, na função ,𝑓(𝑥) = 𝑥 2−1 𝑥−1 𝑥 = 1 está fora do domínio. Mas se calcularmos o limite . fazemos que: 𝑥 1 lim → 𝑥2−1 𝑥−1 = 2 𝑓(𝑥) = {2 → 𝑥 = 1; 𝑥 2−1 𝑥−1 → 𝑥 ≠ 1} Se o limite não for para , ou seja, se± ∞ não “explodiu”, não há assíntotas nesse ponto. ASSÍNTOTAS ASSÍNTOTAS HORIZONTAIS E VERTICAIS ● assíntota vertical é uma reta vertical que vai passar por um ponto, onde a função se aproxima, mas não se toca. para descobrir o que se passa em cada lado da reta, devemos calcular os limites laterais com , onde é ponto de descontinuidade.𝑥 → 𝑎 𝑎 se houve em um desses limites, ou± ∞ nos dois, há um assíntota vertical. ● assíntota horizontal quando quisermos saber o que acontece com uma função quando ela vai para ,± ∞ devemos aplicar os limite laterais, com .𝑥 → ± ∞ caso encontre um valor finito para um dos limites, ou nos dois, há uma assíntota horizontal. ASSÍNTOTAS OBLÍQUAS uma assíntota oblíqua é uma reta inclinada, onde uma função se aproxima quando , mas jamais toca.𝑥 → ± ∞ equação da assíntota oblíqua: , onde:𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛 e .𝑚 = 𝑥 ±∞ lim → 𝑓(𝑥) 𝑥 𝑛 = 𝑥 ±∞ lim → (𝑓(𝑥) − 𝑚𝑥) nota: não há como ter assíntota horizontal e oblíqua para o mesmo lado, por isso, descubra se há uma assíntota horizontal primeiro. @raysantori 3
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