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Procedimentos Torácicos

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Derrame pleural 
• Acúmulo de liquido na cavidade pleural 
• CONSEQUÊNCIAS À VENTILAÇÃO 
o Dispneia 
o Insuficiência respiratória 
POSSÍVEIS CAUSAS 
o Cardíaca (ICC) 
o Infecciosa (bacteriana, virais, empiema) 
o Inflamatória (doença do colágeno) 
o Neoplásica 
o Hipoproteinemia (leva a anasarca) 
o Linfa (quilotórax) 
QUADRO CLINICO 
o Diminuição do murmúrio vesicular do lado afetado 
o Macicez à percussão 
o  Expansibilidade 
o FTV abolido 
LOCALIZAÇÃO DO DERRAME PLEURAL 
 
 
 
LINHA OU PARÁBOLA OU CURVA 
DE DAMOISEAU – patognomônico de 
derrame pleural 
 
RX: LAURELL 
• Coloca o paciente em lateral (o lado afetado para baixo) e faz raios – vê o liquido se espalhando 
• Existe indicação de punção todo derrame maior que 10 mm na incidência de Laurell 
 
USG 
 
TC 
 
TORACOCENTESE 
• Punção pleural 
o Aliviar a restrição respiratória 
o Coletar líquido para análise laboratorial 
• Posicionamento adequado 
o Paciente sentado, ligeiramente inclinado para a frente e apoiado, para abordagem da face posterior do 
hemitórax acometido. 
o O ponto desejado localiza-se abaixo da ponta da escápula, aproximadamente ao nível do 9º espaço 
intercostal (inferior), por ser o ponto mais baixo. 
o O local de inserção da agulha deve ser um espaço intercostal abaixo do nível do derrame, na porção 
superior da costela e na metade da distância entre a linha axilar posterior e os músculos para espinais. 
o Cuidado com retiradas superiores a 1000ml 
 
 
 
ANÁLISE DO LÍQUIDO PLEURAL (CRITÉRIOS DE LIGHT) 
 
• Outro dado bioquímico: pH 
o pH < 7,2 = exsudato (empiema) 
• Aspecto macroscópico purulento = empiema 
• Transudato –punção esvaziadora 
• Exsudato –drenagem pleural 
• Pleurodese (neoplasia) 
 Pneumotórax 
• Resulta da entrada de ar no espaço pleural, entre as pleuras visceral e parietal, e pode ocorrer por trauma 
penetrante ou contuso, neste último, geralmente, em razão de vazamento de ar por laceração pulmonar. 
• QUADRO CLINICO 
o Redução do murmúrio vesicular no lado afetado 
o Diminuição da expansibilidade torácica 
o Timpanismo à percussão 
o Dor torácica 
o Hipoxia 
• DIAGNÓSTICO 
o Clinico 
o Rx de tórax em expiração, bem mais sensível do que em inspiração para o pneumotórax 
• TRATAMENTO 
o Toracocentese descompressiva 
o Os pacientes com pneumotórax que necessitem de transporte aéreo também devem ser drenados 
previamente. 
 
 
Pneumotórax hipertensivo 
• Ocorre quando há vazamento de ar para o espaço pleural por um sistema de “válvula unidirecional”. 
Progressivamente, acontece o colapso do pulmão, com deslocamento do mediastino para o lado oposto, 
levando à diminuição do retorno venoso e à compressão do pulmão contralateral 
• O diagnóstico de pneumotórax hipertensivo é clínico, e seu tratamento nunca deve ser postergado 
à espera de confirmação radiológica. 
• QUADRO CLINICO 
o Dor torácica e desconforto respiratório 
o Taquidispneia 
o Taquicardia 
o Hipotensão 
o Desvio da traqueia contralateral 
o MV abolidos + hipertimpanismo 
o Turgência jugular 
• TRATAMENTO 
o Toracocentese descompressiva no 5° espaço intercostal, na linha hemiaxilar do lado afetado, o que 
transforma o pneumotórax hipertensivo em simples. 
o Crianças – permanece no 2° EIC 
o O tratamento definitivo consiste em drenagem torácica “em selo d’água” no mesmo quinto espaço 
intercostal, entre a linha axilar anterior e a média 
QUANDO DRENAR? 
• Drenagem de hemotórax e derrame pleural 
• Drenagem de ptx 
• Pós cirúrgico devida abertura de cavidade pleural 
• Trauma (PTX / hemotórax / tórax instável / profilático em transporte) 
DRENAGEM PLEURAL 
• Dreno tubular no espaço pleural 
• Reservatório “em selo d’água” 
• INDICAÇÕES 
o Drenagem de hemotórax e derrame pleural 
o Drenagem de pneumotórax 
o Trauma (pneumotórax/hemotórax/tórax instável/ profilático em transporte) 
o Pós-cirúrgico após abertura de cavidade pleural 
• E SE NÃO HOUVE EXPANSÃO ADEQUADA? 
o Pneumotórax residual 
o Considerar 
- Mal posicionamento do dreno 
- Dreno fechado 
 
- Fistula brônquica 
- Fenestra no subcutâneo ou não inserida 
o Tratamento 
- Segundo dreno aspiração intermitente 
PLEUROSCOPIA 
• Empiema: pleuroscopia na suspeita de encarceramento pulmonar ou derrames loculados 
 
Hemotórax 
• Acontece por laceração pulmonar, rotura de um vaso intercostal ou da artéria mamária interna, ou fratura 
luxação da coluna torácica. 
• A maioria dos sangramentos é autolimitada e não necessita de tratamento cirúrgico hemostático específico, 
apenas de drenagem pleural, em 85% dos casos. 
• CLASSIFICAÇÃO 
o Pequeno (300 a 500 mL) 
o Médio (500 a 1.500 mL) 
o Grande ou maciço (acima de 1.500 mL) 
• QUADRO CLINICO 
o Diminuição do murmúrio vesicular do lado afetado 
o Discreta macicez à percussão. 
• DIAGNÓSTICO 
o A radiografia de tórax evidencia hemotórax a partir de 200 mL de volume. 
• TRATAMENTO 
o Drenagem de tórax 
QUILOTÓRAX 
• Acumulo de linfa 
• O ducto linfático é localizado a esquerda, na linha medico do reto abdominal 
• Na maioria das vezes é decorrente de iatrogenia

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