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UNICESUMAR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR: FATOR DE RISCO PARA 
DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA. 
 
 
 
 
GIOVANA SOUZA MACHADO FRANÇA 
NATHÁLIA CRISTINA VIEIRA RAMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ – PR 
2018
Giovana Souza Machado França 
Nathália Cristina Vieira Ramos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIA: FATOR DE RISCO PARA 
DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA. 
 
 
 
 
 
 
Artigo apresentado ao curso de 
graduação em Biomedicina da UniCesumar – 
Centro Universitário de Maringá como 
requisito parcial para a obtenção do título de 
bacharela em Biomedicina, sob a orientação da 
Profa. Dra. Elaine Campana Sanches Bornia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARINGÁ – PR 
2018
 
HIPERCOLESTEROLEMIA FAMILIAR: FATOR DE RISCO PARA 
DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA. 
 
 
Giovana Souza Machado França 
Nathália Cristina Vieira Ramos 
 
 
RESUMO 
 
A hipercolesterolemia familiar é uma desordem no metabolismo lipídico que leva ao acúmulo 
de colesterol LDL na circulação sanguínea. Está relacionada a mutações no receptor de LDL, 
na apolipoproteína B100 e na serino-protease PCSK9. A principal complicação decorrente 
dos elevados níveis de colesterol LDL é o desenvolvimento de placas ateroscleróticas, que 
está associado a quadros de doença coronariana aguda. Dessa forma, o presente trabalho tem 
por objetivo compreender os mecanismos de desenvolvimento da hipercolesterolemia 
familiar, verificar as possíveis maneiras de diagnóstico e tratamento, além de compreender os 
métodos de acompanhamento. Para isso, utilizou-se, como método de pesquisa, a averiguação 
de artigos, dissertações e teses referentes a temática (revisão da literatura) entre os anos de 
2010 a 2018. Diante disso, verificou-se que as mutações são as principais causas que 
impedem o colesterol LDL de ser internalizado pelas células, gerando acúmulo na circulação 
sanguínea. O diagnóstico leva em consideração a elevação sérica do colesterol LDL, o 
histórico familiar e os sinais clínicos do paciente, sendo o teste genético considerado 
confirmatório para fechar diagnóstico de hipercolesterolemia familiar. As medidas 
terapêuticas adotadas consistem em uma associação de hábitos de vida, alteração na dieta, 
atividade física e medicamentos hipolipemiantes. Baseado na alta incidência de 
hipercolesterolemia familiar, caracterizada pelos trabalhos avaliados, e o desenvolvimento de 
doença aterosclerótica precoce, é importante conscientizar e trazer informações à população e 
aos profissionais de saúde sobre os riscos a que a doença pode expor o paciente, da 
importância do tratamento precoce e de prevenir o desenvolvimento de doenças arteriais 
coronarianas. 
 
Palavras-chave: Hipercolesterolemia; Lipídios; Colesterol LDL; Aterosclerose; Doença 
Coronariana. 
 
 
FAMILIAL HYPERCHOLESTEROLEMIA: THE RISK FACTOR FOR THE 
DEVELOPMENT OF CORONARY ARTERIAL DISEASE. 
 
ABSTRACT 
 
Familial hypercholesterolemia is a disorder in the lipid metabolism which accumulates the 
LDL cholesterol in the blood circulation. Mutations are related on the LDL receptor, 
apolipoprotein B100 and in serine protease PCSK9. The main complication of elevated levels 
of LDL cholesterol is the development of atherosclerotic plaques which is associated with the 
acute coronary syndrome. Therefore, the present study aims at understanding the 
development mechanism of familial hypercholesterolemia, analyze the possible ways of 
diagnosis and treatment, besides the comprehension of monitoring methods. In this regard, as 
research method were used articles, dissertations, and thesis about the theme (literature 
review) between 2010 and 2018. At that, it was analyzed that mutations are one of the main 
causes that obstruct the LDL cholesterol of being internalized by cells, resulting on plaques in 
the bloodstream. The diagnostic takes as consideration the serum elevation of the LDL 
cholesterol, family background and the clinical signs of the patient, and also the genetic test as 
the final confirmation of the familial hypercholesterolemia. The therapeutic measures adopted 
consist in association with lifestyle habits, changes in diet, physical activity, and lipid-
lowering medications. Based on the high occurrence of familial hypercholesterolemia, 
characterized by studies analyzed, and the development of precocious atherosclerotic disease, 
is important to rise for awareness about the risks of the disease for the population and 
healthcare professionals, and also the importance of early treatment and prevention of the 
development of coronary artery diseases. 
 
Keywords: Hypercholesterolemia; Lipids; LDL Cholesterol; Atherosclerosis; Coronary 
Disease. 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma herança genética com caráter autossômico 
dominante que gera uma desordem no metabolismo lipídico, promovendo uma elevação do 
colesterol LDL (LDL-C) e colesterol total (CT). É responsável por aumentar, 
consideravelmente, o risco de desenvolver doenças cardíacas precocemente, uma vez que os 
altos níveis de colesterol plasmático estão presentes desde o nascimento (PEREIRA et al. 
2014; ALVES, 2014; DUARTE, 2017). Nos indivíduos em que se tem apenas um gene 
mutado, chamados de heterozigóticos, as elevações na taxa de colesterol ocorrem cerca de 2 a 
3 vezes mais do que a considerada normal. Em indivíduos que possuem os dois genes 
acometidos, os homozigotos, essa taxa de elevação pode ser de 5 a 6 vezes maior. Nesses 
casos, um quadro de infarto agudo do miocárdio pode se desencadear antes dos 20 anos de 
idade (JACIK, 2014). 
A principal causa atribuída à HF é uma mutação no gene que codifica o receptor LDL 
(LDLR), cuja função é remover o LDL-C da circulação sanguínea e permitir sua entrada 
dentro da célula. Outras causas, menos comuns, que também são atribuídas são a alteração no 
gene da Apoproteína B – responsável por codificar a apolipoproteína B100 (apo B), que atua 
como ligante ao LDLR –, ou por mutações no gene da pró-proteína convertase 
subutiliaina/kexina tipo 9 (PCSK9) – com ganho de função, uma protease serina que tem 
como função degradar o LDLR (MOLFETTA et al., 2017; CUNHA; RIBEIRO, 2017; 
DUARTE, 2017; ELBITAR et al., 2018). 
De acordo com a Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da 
Aterosclerose (2017), estima-se que 20% da população é acometida pela HF, e menos de 10% 
dos pacientes portadores da doença recebem tratamento. É considerada a doença com caráter 
genético hereditário com maior prevalência no mundo todo, visto que acomete cerca de 10 
milhões de pessoas (CHACRA, 2014). 
A principal complicação encontrada na HF é a doença arterial coronariana (DAC), que 
consiste em uma estenose das artérias coronarianas devido à presença de placas 
ateroscleróticas que reduzem a irrigação sanguínea para o tecido cardíaco (SILVA, 2014). As 
placas ateroscleróticas são resultantes de um processo inflamatório gerado pelo depósito de 
lipoproteínas LDL na camada intima do endotélio vascular, que, por sua vez, serão oxidados e 
desenvolverão estímulos responsáveis por recrutar macrófagos para o local com o objetivo de 
captar o LDL oxidado, formando as células espumosas (FALUDI et al., 2017). 
6 
 
O diagnóstico é realizado através de uma investigação de histórico familiar de HF e 
DAC prematura, exames laboratoriais, como a avaliação do perfil lipídico e teste genético 
para identificar mutações, sendo considerado padrão de referência, associado a sinais clínicos, 
como xantomas tendinosos, xantelasmas e arco corneano, resultante do depósito lipídico em 
tecidos extra vasculares (CUNHA; RIBEIRO, 2017; DUARTE, 2017; FALUDI et al., 2017). 
O tratamento da HF é baseadoem dieta alimentar, atividade física e uso de 
medicamentos, sendo os principais os hipolipemiantes, como as estatinas e as ezetimibas, 
além de alguns novos medicamentos que foram desenvolvidos para melhorar a vida dos 
pacientes que não fazem o uso dos hipolipemiantes (FALUDI et al., 2017). 
A HF é um problema de saúde mundial reconhecido pela OMS. No Brasil, os dados 
não são diferentes: estima-se que haja entre 250.000 a 300.000 portadores da doença. Um 
dado preocupante é a alta incidência de doença aterosclerótica prematura reduzindo a 
expectativa de vida entre homens e mulheres (FALUDI et al., 2017). 
Este trabalho pretende esclarecer o desenvolvimento da HF e a relevância de seu 
diagnóstico e tratamento através da compreensão da fisiopatologia da doença, suas possíveis 
complicações, quais são os mecanismos que a desencadeiam, especificando os métodos de 
diagnóstico utilizados e conhecendo os tratamentos desenvolvidos na atualidade como forma 
de acompanhamento e prevenção da doença arterial coronariana. 
 
 
2 METODOLOGIA 
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, comparativa e com abordagem 
qualitativa. Foram selecionados artigos entre os anos de 2010 a 2018 em plataformas como 
BVS (http://brasil.bvs.br/), Bireme (http://www.bireme.br/php/index.php), SciELO (http://scielo.org), 
PubMed (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed), LILACS (http://lilacs.bvsalud.org/), consulta a 
livros, entre outros. Os trabalhos foram avaliados quanto aos critérios da fisiopatologia da 
hipercolesterolemia familiar, suas complicações, métodos de diagnóstico e tratamento. Para a 
pesquisa dos artigos, foram utilizados os seguintes descritores em ciências da saúde: 
“Hipercolesterolemia”, “Lipídios”, “Colesterol LDL”, “Aterosclerose”, “Doença 
Coronariana”. 
 
 
 
http://brasil.bvs.br/
http://www.bireme.br/php/index.php
http://scielo.org/
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed
http://lilacs.bvsalud.org/
7 
 
3 DISCUSSÃO 
 
3.1 Metabolismo de LDL-C 
 
O colesterol LDL é composto por um centro de colesterol esterificado que é originado 
da transferência de um ácido graxo da enzima Lecitina-colesterol-aciltransferase (LCAT) para 
o colesterol, tornando-o muito hidrofóbico. O LDL-C é revestido por fosfolipídios – 
colesteróis não esterificados, que auxiliam no transporte do LDL-C no sangue – e 
apolipoproteína B100 – que permite que ele entre ou saia das células (MATHEUS, 2013; 
SILVA, 2015). 
Esse colesterol pode advir da alimentação e absorção intestinal através das 
lipoproteínas precursoras ou pode ser originado, também, pela síntese hepática, que se inicia 
nos hepatócitos com a transformação do acetilcoenzima A (acetil-coA) em mevalonato 
(molécula com 6 carbonos) por meio da HMG-coA (β-hidroxi-β-metilglutaril-CoA). Depois, 
o mevalonato é convertido em unidades isoprenoides ativadas (pela adição de ATP que libera 
3 grupos fosfatos para a molécula); então, pela condensação de 6 das unidades isoprenoides, 
ele se torna o escaleno (molécula com 30 carbonos), são formados 4 anéis cíclicos no 
escaleno, tornando-se lanosterol, passa por 20 reações no retículo endoplasmático, originando 
o colesterol (MATHEUS, 2013; SILVA, 2015; FALUDI et al., 2017). 
O LDL-C circula no sangue até que ocorra a interação da apo B100 com o receptor de 
LDL (LDLR) da célula alvo, e, por meio de invaginação, o LDL-C é englobado e degradado 
pelas enzimas lisossomais, o colesterol é, então, liberado para uso celular. Quando a 
concentração sérica de LDL-C é elevada, a célula realiza retroalimentação negativa para 
LDLR, auxiliada pela PCSK9, uma protease responsável pela degradação desses receptores, e 
ocorre uma redução de sua disponibilidade na superfície celular, consequentemente, a 
captação de LDL-C é menor. Quando a concentração desse colesterol é baixa, a célula realiza 
retroalimentação positiva para LDLR, há mais receptores na superfície celular e a captação de 
LDL-C é maior (FERREIRA, 2017; DUARTE, 2017). 
Quando há colesterol em excesso na circulação ou nas células, o HDL (lipoproteína de 
alta densidade) realiza o transporte reverso (TRC), retirando esse colesterol dos vasos e 
tecidos periféricos, esterificando com a LCAT para englobar em seu interior, levando ao 
fígado para ser metabolizado ou excretado. O HDL pode, também, transferir colesterol 
esterificado, por meio da proteína de transferência de ésteres de colesterol (CETP), para as 
8 
 
lipoproteínas com apo B, para serem captadas pelo fígado, retirando-as do sangue. Essa 
atividade do HDL-C é antiaterogênica, sendo o mais importante papel dessa lipoproteína, 
principalmente na HF (PATRÍCIO 2010; SILVA et al., 2016). 
 
3.2 Fisiopatologia da Hipercolesterolemia Familiar 
 
Várias mutações são associadas à HF, sendo que os pacientes podem ser homozigotos 
(HoHF) – apresentam dois genes mutados – ou heterozigotos (HeHF) – quando apenas um 
gene é mutado (WIEGMAN et al., 2015). Na HF causada por alteração do LDLR, as 
mutações são variadas, sendo conhecidas mais de 1600 tipos de mutações somente nesse 
gene, em que, na maioria dos casos, a mutação torna o receptor afuncional ou faz com que ele 
exerça a sua função de maneira defeituosa, assim, se não houver a internalização do LDL-C 
na célula, há um aumento em sua concentração sérica (ALVES, 2014; ELIKIR; STOLL, 
2015). 
Já na doença causada por alterações na apo B100, em geral, a mutação ocorre por uma 
substituição no aminoácido glicina pela arginina na posição 3500 do gene, que leva a uma 
alteração conformacional da molécula, o que gera a diminuição da ligação entre o LDL-C e o 
LDLR, aumentando o nível plasmático de LDL-C (ALVES, 2014). 
E, por último, a HF pode ser causada devido à uma mutação no gene da PCSK9, que 
passa a degradar mais LDLR do que o necessário, levando ao acúmulo de LDL-C na 
circulação sanguínea, pela falta de captação celular através de LDLR (JACIK, 2014). 
 
3.3 Doença Arterial Coronariana 
 
 A HF é considerada fator de risco para desenvolvimento de doença arterial periférica, 
acidente vascular encefálico e eventos cardiovasculares, sendo a doença arterial coronariana a 
principal complicação da HF, caracterizada pela obstrução das artérias coronárias devido à 
formação de placas ateroscleróticas, que comprometem a irrigação sanguínea do coração e 
levam a quadros de isquemias (PEREIRA et al., 2014; SILVA, 2014; CABRAL; KLEIN, 
2017). 
Segundo FALUDI (2017), o depósito de C-LDL na parede arterial é proporcional à 
sua concentração plasmática. O desenvolvimento da placa aterosclerótica ocorre na túnica 
íntima das artérias; com o depósito de LDL-C na região íntima vascular, aumenta-se o 
9 
 
consumo de óxido nítrico e liberação de radicais livres, promovendo a oxidação da LDL-C. A 
LDL oxidada, por sua vez, é citotóxica às células endoteliais e promove a liberação de 
quimiocinas recrutadoras de leucócitos, em especial, os monócitos, que, após realizarem 
diapedese, diferenciam-se em macrófagos e realizam fagocitose da LDL oxidada, formando as 
células espumosas. A inflamação gerada promove a migração e proliferação das células lisas, 
desenvolvendo um substrato fibroso, constituindo a placa aterosclerótica (MARTELLI, 2014; 
GONDIM et al., 2016; MATOS et al., 2016). 
 Naqueles casos em que os pacientes com HF apresentem sinais clínicos sugestivos de 
aterosclerose, em que o mais característico é a angina, há alguns métodos não invasivos que 
podem ser utilizados para avaliação do risco cardiovascular, auxiliando na prevenção e no 
tratamento da DAC, como é o caso da proteína C reativa de alta sensibilidade (PCR-as), um 
método que possui um limiar de detecção mais baixo em relação à técnica de PCR 
convencional, sendo em torno de 0,3 mg/L. Esse biomarcador inflamatório tem sido associado 
à estabilidade da placa de ateroma, de modo que permita fazer um prognóstico de eventos 
cardíacos. 
Métodos de imagem também podem ser utilizados, como o teste ergométrico,ecocardiograma de estresse, cintilografia miocárdica e ressonância magnética cardíaca, que é 
considerada padrão-ouro para avaliar a viabilidade miocárdica com o uso do contraste 
gadolínio (SILVA; LACERDA, 2012; CESAR et al., 2014; SANTOS; BIANCO, 2018). 
 
3.4 Diagnóstico 
 
O diagnóstico da HF é realizado através da associação de um grupo de fatores, cujo 
primeiro indício de alerta é a alteração nos níveis de colesterol. Na forma heterozigótica, o 
LDL-C, quando não tratado, é sempre superior a 190 mg/dL, e, na forma homozigótica, 
geralmente, está acima de 500 mg/dL, podendo ultrapassar 1000 mg/dL na ausência de 
tratamento (ELIKIR; STOLL, 2015; SILVA, 2015; DUARTE, 2017). 
A investigação do histórico familiar é importante naqueles casos em que o paciente 
apresenta alterações no LDL-C e possui parentes de primeiro ou segundo graus portadores de 
HF ou casos de DAC precoce na família – antes dos 55 anos para homens e antes dos 60 anos 
para mulheres. Diante disso, é recomendado realizar o rastreamento universal – em que é feita 
a medição dos níveis de colesterol em todos os indivíduos com idade superior a 10 anos – ou 
o rastreamento seletivo – que deve ser realizado a partir dos 2 anos de idade quando esse 
indivíduo já apresenta sinais clínicos ou seus dois progenitores são afetados pela doença. 
10 
 
Outra estratégia é o rastreamento em cascata, em que se faz a determinação dos níveis de 
colesterol de todos os parentes de primeiro grau daquele indivíduo, que é o caso índice (CI), 
ou seja, aquele que é o primeiro membro da família diagnosticado através do teste genético 
com HF (CHACRA; SANTOS, 2014; ELIKIR; STOLL, 2015; FALUDI et al., 2017; 
CUNHA; RIBEIRO, 2017). 
Com o aumento da disponibilidade plasmática do LDL-C, começa a haver um 
depósito dessa lipoproteína nos tecidos, levando aos achados clínicos característicos, porém 
não exclusivos da HF, pois podem estar presentes em outras desordens do metabolismo 
lipídico. Dentre eles, estão os xantomas tendinosos, mais comuns no tendão calcâneo, mas, 
também, podem ser encontrados nos tendões patelares e do tríceps. Pode-se encontrar, 
também, xantelasmas de pálpebras, que têm grande valor clínico quando encontrados em 
indivíduos entre 20 e 25 anos; e o arco corneano, que pode ser parcial ou total e consiste em 
um acúmulo lipídico na córnea, e, quando encontrado antes dos 45 anos de idade, é sugestivo 
de HF (CHACRA; SANTOS, 2014; FALUDI et al., 2014; ELIKIR; STOLL, 2015). 
A associação desses fatores indica a presença de HF, porém o padrão ouro para fechar 
o diagnóstico é por meio de testes genéticos, através de técnicas de sequenciamento da região 
codificadora do gene LDLR, e de polimorfismo do gene APOB e PCSK9, que são os 
principais genes a qual se atribuem as mutações responsáveis pela HF. Contudo, a presença de 
HF não pode ser excluída caso o teste genético seja negativo (CHACRA, 2014; FALUDI et 
al., 2017). Segundo Chacra e Santos (2014), em cerca 60% dos casos, os testes genéticos não 
conseguem encontrar a mutação nos pacientes portadores de HF. 
 
3.5 Tratamento 
 
O tratamento da HF é feito em conjunto à prevenção da DAC, e, como no controle de 
outras dislipidemias, o tratamento não farmacológico também deve ser realizado por meio do 
controle da alimentação, evitando o consumo de alimentos gordurosos e calóricos, além de 
atividade física aeróbica, devendo-se evitar consumo alcoólico e tabagismo. No entanto, 
apenas esses hábitos não diminuem significativamente o LDL-C na HF, em conjunto, são 
utilizados medicamentos, como as estatinas, que inibem a síntese de colesterol, por 
competirem com a enzima 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase (HMG-CoA), e 
induzem o aumento da expressão de LDLR na superfície celular, acarretando em uma maior 
retirada do LDL-C da circulação, e que, segundo Duarte (2017), podem apresentar redução 
nos níveis de LDL-C em cerca de 40 a 60%. Porém, as estatinas podem apresentar efeitos 
11 
 
adversos como mialgia, rabdomiólise – que gera intensa dor muscular e até necrose –, além de 
mioglobinúria – que pode gerar insuficiência renal –, além disso, as estatinas podem 
apresentar também hepatotoxicidade, sendo essa de forma mais rara (BRASIL, 2016; 
CABRAL; KLEIN, 2017; DUARTE, 2017). 
Outro medicamento são as ezetimibas, que atuam de forma seletiva no bloqueio da 
absorção intestinal de colesterol, vindo da dieta e da bile, e leva à diminuição no colesterol da 
circulação entero-hepática, de modo que induz as células hepáticas a produzirem mais LDLR 
e captar mais colesteróis plasmáticos. As ezetimibas podem ser efetivas quando utilizadas em 
monoterapia, em concentrações baixas, sendo o primeiro fármaco de escolha naqueles casos 
em que o paciente portador de HF tem contraindicação ou intolerância às estatinas. De acordo 
com Faludi (2017), quando combinado as ezetimibas com as estatinas, os resultados são mais 
satisfatórios do que a monoterapia, de modo que pode haver uma redução de cerca de 15 a 
20% dos níveis de LDL-C, além de reduzir os riscos de eventos cardiovasculares 
(BERTOLAMI, 2014; DUARTE, 2017; FALUDI et al., 2017). 
 Os sequestradores de ácidos biliares, as resinas, também são amplamente utilizadas. 
Esse fármaco se liga aos ácidos biliares e diminuem a sua absorção intestinal, resultando em 
uma redução da concentração de colesterol intracelular; em resposta, há um aumento de LDL-
R na superfície dos hepatócitos, e, consequentemente, faz com que diminua o LDL-C na 
circulação sanguínea. A eficácia desse fármaco na redução dos níveis de colesterol LDL, 
apontada por Duarte (2017), é de 18 a 25% (FERNANDES, 2011; DUARTE, 2017; FALUDI 
et al., 2017). 
Em pacientes portadores da DAC, os tratamentos variam de acordo com o grau de 
acometimento, mas podem ser realizadas revascularização cardíaca, angioplastias com 
colocação de stent, reconstrução de arco aórtico e troca valvar, quando apresentam muitas 
placas de ateroma calcificadas danificando o fluxo sanguíneo. Após o tratamento cirúrgico, os 
pacientes devem ter sempre o acompanhamento médico, controle alimentar, realizar atividade 
física e fazer o uso de hipolipemiantes e antiplaquetários (BERTOLAMI, 2014; FALUDI et 
al., 2017). 
 
3.5.1 Perspectivas Futuras no Tratamento da Hipercolesterolemia Familiar 
 
Atualmente, foram desenvolvidos novos medicamentos para o tratamento da HF, 
como o inibidor da PCSK9, que bloqueia a ligação da PCSK9 com o LDLR e evita que haja a 
12 
 
sua degradação. O LDLR é, então, reciclado, impedindo que os níveis de LDL-C plasmáticos 
se elevem (DUARTE, 2017; FALUDI et al., 2017; BEHR, et al, 2018). 
O inibidor da proteína de transferência de triglicerídeos microssomal (MTP), também 
chamado de Lomitapida, promove a inibição da MPT. Ele não permite que haja a 
transferência de triglicerídeos para Apolipoproteína B e leva à redução da formação de todas 
as lipopoteínas que possuem apo B em sua composição, como consequência, ocorre uma 
redução dos níveis de LDL séricos. Esse medicamento é indicado para HoHF (BERTOLAMI, 
2014; PEREIRA, 2012; FALUDI et al., 2017). 
O inibidor da esqualeno sintetase é um medicamento que inibe a última enzima da 
cascata da biossíntese de colesterol, assim há a diminuição de LDL sanguíneo devido à falha 
na produção do colesterol (BERTOLAMI, 2014; PEREIRA, 2012). 
Outro medicamento que vem sendo utilizado para o controle dos níveis de LDL-C é o 
mipomersen, que, de acordo com Duarte (2017): 
O mipomersen é um oligonucleotídeo antisense, complementar à região do 
ácido ribonucleico (RNA) mensageiro da apoB, concebido para bloquear a 
sua produção, principal componente do C-LDL, de lipoproteínas de 
densidade intermédia e de VLDL. Ao bloquear a tradução, o Mipomersen 
impede a produção de apoB e promove a redução destas lipoproteínas na 
circulação. (PEREIRA, 2017, p.14) 
 
O mipomersen é administrado via subcutânea e é útil tanto para indivíduosHeHF 
quanto para os indivíduos HoHF que não obtiveram reduções satisfatórias no LDL-C mesmo 
utilizando doses máximas dos demais hipolipemiantes convencionais. Porém, o mipomersen é 
um medicamento que apresenta como principal efeito adverso a toxicidade, que pode acarretar 
danos hepáticos, em especial, a esteatose hepática, que pode evoluir para cirrose, sendo 
necessário realizar um acompanhamento das enzimas hepáticas, aspartato aminotransferase 
(AST) e alanina aminotransferase (ALT) para controlar o risco de hepatotoxicidade 
(BERTOLAMI, 2014; BRASIL, 2016; DUARTE, 2017). 
 
 
4 CONCLUSÃO 
 
A hipercolesterolemia familiar é uma das doenças genéticas hereditárias com maior 
prevalência em todo o mundo, responsável por aumentar consideravelmente o risco de 
desenvolvimento de manifestações cardiovasculares precocemente. Trata-se de uma doença 
que ainda é subdiagnosticada. A expressão da doença varia de indivíduo para indivíduo, pois, 
13 
 
além do fator genético, também há a atuação do fator ambiental, portanto não são todos os 
indivíduos afetados pelo gene causador HF que irão desenvolver a doença. Em famílias que 
possuem suspeita de HF, recomenda-se que seja feito o monitoramento do perfil lipídico 
desses indivíduos, assim como a prática de hábitos de vida saudáveis. No entanto, a falta de 
informação e conhecimento da população em muitos casos e a negligência do diagnóstico da 
HF têm agravado os índices de morbidade e mortalidade, mas, com a terapêutica e o 
tratamento adequado, podem melhorar os índices de expectativa de vida desse paciente. 
Desse modo, é possível visualizar a importância de se realizar a investigação da 
doença de forma sistemática, diagnóstico precoce e tratamento adequado, além de levar 
informação à população a respeito da HF, pois somente dessa forma os riscos de eventos 
cardiovasculares, óbitos precoces e terapias invasivas serão reduzidos. 
 
 
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