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Revisão CPP -

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Prévia do material em texto

Procedimento 
Procedimento é a forma como as pessoas serão julgadas, como o processo vai ser, como ele vai correr. 
Procedimento Especial dos Crimes Dolosos Contra a Vida 
(Artigos 406 a 497 CPP) 
Crimes dolosos contra a vida: Homicídio, infanticídio, aborto, suicídio ou auxílio para o mesmo. (Consumado e tentado) 
 
 
 
 
1ª Fase: SUMÁRIO DE CULPA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENÚNCIA OU QUEIXA (Art. 41 CPP) 
 
 
 
 
 
Rejeição da Inicial 
 
Recebimento e Citação 
 
 
 
(Art. 395 CPP) 
 
para Resposta à Acusação 
 
 
 
10 dias - (Art. 406 CPP) 
 
 
 
 
 
 
 
Preliminares 
 
 
MP ou 
Assistente 
5 dias - 
(Art. 409 
CPP) 
 
 
 
 
 
 
 
AIJ (Art. 411 CPP) 
 
 
* Declarações do Ofendido 
 
 
 
* Oitiva de 8 Testemunhas 
 
 
(Art. 406 § 3º CPP) 
 
 
* Esclarecimentos dos 
 
 
peritos 
 
 
 
 
* Acareações 
 
 
 
 
* Reconhecimento 
 
 
* Interrogatório do acusado 
 
 
* Debates (Art. 441 § 4º CPP) 
 
 
 
DECISÃO DO JUIZ 
 
 
 (Art. 411 § 9º CPP) 
 
 
 
 
 
 
* Impronúncia 
 
Pronúncia 
 
 
(Art. 414 CPP) 
 
(Art. 413 CPP) 
 
 
* Desclassificação 
 
 
 
(Art. 419 CPP) 
 
Se houver Pronúncia, há Júri 
 
* Absolvição 
 
 
Sumária 
 
 
(Art. 415 CPP) Não há júri 
 
Denúncia pode ser ação 
penal condicionada ou 
 incondicionada 
 Queixa é ação penal 
privada subsidiária 
da pública. 
 
 
 
Juiz Rejeita a Inicial quando a 
petição é inepta, quando faltar 
pressuposto processual ou quando 
faltar justa causa 
Após o 
recebimento 
haverá a citação 
do réu para que 
ele responda em 
10 dias. O prazo 
não corre em dia 
que não tem 
expediente 
forense. Sábado 
e Domingo não 
tem expediente. 
Mas se Sábado e 
Domingo estiver 
no meio da 
contagem, nela 
entrará. 
 
Acontece nesta ordem 1º 
Acusação e depois a Defesa : 20 
minutos pra cada.O debate é 
oral, mas pode ser por memorial 
(escrito). A decisão é na hora ou 
em até 10 dias. 
Absolvição sumária – 
fica provado que o fato 
não existiu; fica provado 
que o réu não é o auto ou 
não participou do fato; o 
fato não é uma infração 
penal há causa de isenção 
de pena ou de exclusão 
do crime. 
 
Impronúncia -sem 
materialidade dos 
fatos ou indícios 
Desclassificação - 
quando o crime não é 
do T Júri, mas na 
Justiça Comum. 
(Decisão Interlocutória 
Mista Não Terminativa) 
 
Procedimento especial dos crimes dolosos contra a vida 
 
 
 (Arts. 406 a 
497 CPP) 
 
 
 
 
 
 
Pronúncia 
 
 
(Art. 413 CPP) 
 
 
 
 
 
 
 
2ª Fase: JUÍZO DE MÉRITO 
 
 
 
 
 
 
 
* Preparação do Processo 
 
 
Diligências e relatório para inclusão 
 
 
na pauta 
 
 
 
 
(Arts. 422 a 426 CPP) 
 
 
* Desaforamento 
 
 
 
 
(Arts. 427 e 428 CPP) 
 
 
* Organização da pauta 
 
 
(Arts. 429 a 431 CPP) 
 
 
* Sorteio e convocação dos jurados 
 
 
(Arts. 432 a 72 
CPP) 
 
 
 
 
 
 
 
Sessão de Julgamento 
 
 
Arts. 473 a 497 CPP 
 
 
 
 
* Instalação da sessão de julgamento 
 
 
* Instrução do processo em Plenário 
 
 
* Sustentação oral em Plenário 
 
 
* Quesitação e votação 
 
 
 
SENTENÇA 
 
 
 
 
 
*Em 5 dias apresentar rol de 5 
testemunhas imprescindíveis. 
* Desaforamento: ocorre por ordem 
pública, por dúvida sobre 
imparcialidade, por segurança pessoal 
do acusado ou excesso de trabalho 
* Organização da pauta: acusados 
presos, o que estiver por mais tempo 
preso, sob igualdade de condições, os 
precedentes pronunciados. O Assistente 
(vítima) tem que se habilitar 5 dias 
antes 
* Sorteio e convocação dos jurados: 
políticos, militares, maiores de 60, 
religião. 
* Composição do Tribunal do Júri: 25 
jurados, juiz togado e 7 no conselho de 
sentença 
* Função do jurado: tem que ir, maior 
de 18 anos, idoneidade. O fato de ser 
jurado ganha status de presunção de 
“idoneidade social”. E é considerada 
função pública. Não podem participar 
do mesmo conselho: marido e mulher; 
 ascendente e descendente; sogro e 
genro ou nora; irmãos e cunhados, 
durante o cunhadio; tio e sobrinho; 
 padrasto, madrasta ou enteado. 
Atenção: um conselho de sentença pode 
ser usado para o próximo caso. 
* Reuniões e Sessões do Tribunal do 
Júri: quem adia é o juiz e quem substitui 
o Promotor é o PGR (Procurador Geral 
da República). O acusado preso tem que 
ir na audiência. O acusado solto não é 
obrigado a ir à audiência. 
Todos os 25 jurados serão convocados, 
mas a audiência só começa com pelo 
menos 15 jurados no dia da audiência. 
Se tiver menos de 15 presentes, sorteia 
a quantidade de faltosos. O MP e 
depois a defesa, podem recusar até 3 
jurados sem motivar. Obs.: em crime de 
infanticídio, por exemplo, advogado 
pode pedir para retirada de mulheres do 
jurado. Também pode ocorrer 
empréstimo de jurados. 
* Exortação: após a formação do 
Conselho de Sentença 
* Sessão de julgamento: Obs.: jurado az 
perguntas por meio do juiz. Acusado 
não pode estar algemado. Na sessão de 
julgamento deve-se respeitar a 
dignidade da vítima (Lei Mariana 
Ferrer). Registro de depoimentos 
podem ser gravados mas também 
* Dos debates: na Ação Penal Pública, 1º MP, depois Assistente. Total de 1:30h para 
cada. Em concurso de Agentes, aumento de 1 hora. Se MP faz réplica, Defesa faz 
réplica mais 1 hora. Assim, Quando um promotor faz a acusação, a defesa faz a defesa, 
se houver outra manifestação da promotoria é réplica e outra manifestação da defesa 
é tréplica. Se Defesa argumentar que acusado é bom por não estar algemado ou MP 
alegar qualquer coisa semelhante, é passível de nulidade. Qualquer juntada deve ser 
feita em até 3 dias úteis antes da audiência. 
* Questionário e votação: em regra, as perguntas devem ser diretas e a resposta é com 
“sim” ou “não” 
* Sentença: ou condena ou absolve. 
 
Quadro Geral das Nulidades 
Na fase preliminar, na 1ª fase do Tribunal do Júri 
Quando o réu quer afastar, quer extinguir ou fazer manobras. 
Nulidades é quando um ato já previsto em Lei não é observado. 
Previsão da Nulidade: Artigo 563 Princípio do Prejuízo “pas de nullité sans grief- não há nulidade sem prejuízo”. 
 
NULIDADE 
ABSOLUTA 
NULIDADE 
RELATIVA 
ATO 
IRREGULAR 
ATO 
INEXISTENTE 
Defeitos insanáveis. Não 
se convalidam 
automaticamente 
Defeitos sanáveis. Que se 
convalidam sob certas 
circunstâncias. 
Defeitos irrelevantes. Não 
gera nulidade. 
Ato não existe. 
Vício provém de violação 
direta à CF. 
Violação de norma de 
ordem pública, mas 
voltada à proteção da 
parte. 
Violação de regra geral 
(infraconstitucional), que 
não gera qualquer 
prejuízo. 
Vício processual é tão 
grave a ponto de afetar 
requisito imprescindível 
para a existência do ato. 
Caracteriza-se pela falta 
total do ato. 
Caracteriza-se pela 
existência do ato, mas com 
defeito em ponto 
importante. 
Caracteriza-se pela 
inobservância de 
exigência de sem qualquer 
relevância para o 
processo. 
Não existe como ato 
jurídico. 
Deve ser decretada de 
ofício. 
Pode ser decretada por 
ofício. 
O vício é irrelevante, 
devendo ser 
desconsiderado. 
Pode ser decretada por 
ofício. 
Pode ser alegada pela 
parte a qualquer tempo. 
Deve ser alegada no 
momento próprio, sob 
pena de precluir. 
A formalidade 
desatendida não era 
essencial ao ato. 
É um vício que jamais 
preclui, podendo ser 
conhecido a qualquer 
tempo. 
Não se sujeita às 
circunstâncias 
impeditivas. 
Se sujeita às 
circunstâncias 
impeditivas, caso em que 
não deve ser decretada.Não invalida o ato e não 
traz qualquer 
consequência para o 
processo. 
Não se sujeita às 
circunstâncias 
impeditivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimento Especial da Lei de Drogas 
Lei 11.343/2006 
 
Denúncia Não há queixa por conta da incolumidade 
 
(Artigo 41 CPP) pública, isto é, pelo cuidado ao coletivo. 
 
 
 
 
 
 Rejeição 
 
Notificação para Defesa 
 (Artigo 395 CPP) 
 
Prévia - Artigo 55 da 
 
 
 
Lei 11.343/2006 
 
 
 
 
 
 
 
Defesa prévia (Resposta à 
 
 
Acusação) Artigo 55, parág. 1º 
 
 
da Lei 11.343/2006 
 
 
 
 
 
 
 
Recebimento + Citação Acusado 
 
 
e designação da AIJ - Artigo 56 
 
 
 
da Lei 
11.343/2006 
 
 
 
 
 
 
 
 
AIJ (Artigo 53 da Lei 11.343/2006) 
 
 
* Interrogatório do acusado 
 
 
 
* Inquirição das testemunhas 
até 5 testemunhas do réu e 5 
do acusado. Se for Funcionário 
 
 
* Debates orais Público,será Afastado. 
 
* Sentença 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: Pessoas viciadas são 
consideradas doentes. 
Esta lei é o marco da justiça 
terapêutica, isto é, educar 
ao invés de punir. 
 É norma penal em branco pois 
não elenca a quais drogas se 
refere. 
 Trata de maneira diversa a 
prevenção e a repressão. 
 PORTARIA 344 MS traz as 
drogas que causam dependên- 
cia 
 
Recursos 
A Teoria Geral dos Recursos engloba o conceito e a classificação dos meios processuais de impugnação, seus 
pressupostos genéricos e efeitos. É utilizado na preclusão afim de proporcionar resultado mais vantajoso na mesma 
relação jurídica processual. Isto é, o reexame de uma decisão. 
 
Recursos podem ser Interposto por 
MP 
Querelante 
Réu 
Procurador Defensor 
 
Concurso de Agentes 
A decisão de recurso interposto por um dos réus, com idêntica situação processual, aproveitará aos outros réus. 
 
Pressupostos Objetivos 
 Cabimento – aquele recurso tem previsão legal? 
 Adequação – aquele curso é adequado ao que vai ataca? 
 Tempestividade – aquele recurso ocorreu no prazo correto? 
 Regularidade – aquele recurso está dentro do procedimento voltado ao recurso? 
 Inexistência de fatos impeditivos – renúncia. OBS importante: somente o advogado possui capacidade técnica 
para renunciar. Vale a vontade do advogado e não a vontade do sentenciado. 
 Inexistência de fatos extintivos – desistência e deserção. Obs.: esta última é o recurso abandono. 
 
Pressupostos Subjetivos 
 Interesse Jurídico – só pode recorrer aquele que tem interesse na reforma ou na modificação da decisão. 
O Ministério Público não pode recorrer em Ação Privada tendo em vista que o interesse é legítimo do 
autor. 
 Legitimidade – só pode interpor aquele que tem interesse na reforma ou na modificação da decisão. 
Juízo de admissibilidade- conhecimento/análise se todos os pressupostos objetivos e subjetivos estão 
presentes. 
 Juízo de mérito – provimento com reforma ou anulação 
 
 
Efeitos dos Recursos 
1. Devolutivo – todo recurso tem efeito devolutivo que é a própria natureza do recurso. 
2. Suspensivo – suspende a eficácia do recurso recorrido. 
3. Regressivo – é uma característica de rese. A interposição faz com que o juiz reaprecie a matéria. 
4. Extensivo – a decisão de recurso interposto por um dos réus, com idêntica situação processual, aproveitará aos 
outros réus. 
Princípios dos Recursos 
1. Taxatividade – está previsto em lei. 
2. Fungibilidade – um recurso pode ser substituído por outro, sem que haja má-fé. 
3. Variabilidade – um recurso pode ser adequado por outro, sem que haja má-fé. 
4. Unirrecorribilidade das decisões – para cada decisão cabe um recurso. 
5. Irrecorribilidade das decisões interlocutórias – tem como premissa a celeridade processual. 
6. Proibição da reformatio in pejus – a reforma não pode prejudicar o réu. 
 
 
Rese 
 
 
NA 1ª FASE 
RESE X APELAÇÃO 
Desclassificação Impronúncia 
Pronúncia Absolvição sumária 
 
 
 
 
 
RESE é para impugnar decisões de natureza interlocutória, ou seja, decisões que não tenham caráter definitivo ou 
terminativo. 
 
Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou 
sentença (Rese – Rol Taxativo) 
 
 
 
Rese cabe em decisão interlocutória. 
De modo geral, antes da sentença que não dá fim é Rese. 
Rese cabe em sentença interlocutória, despacho ou sentença. 
Rese só cabe em sentença absolutória ou condenatória 
Proferiu sentença absolutória ou condenatória, é apelação. 
Decisão Interlocutória depois da sentença, é agravo. 
A Rese é sempre em juiz singular (um juiz só) 
No STJ (2ª Instância) é Acórdão de Desembargadores. 
 No STF é um Arcódão de Ministro 
Rese tem efeito regressivo e faz com que o juiz 
 Retrate sua sentença/ despacho. Assim, tem efeito 
 Regressivo. E, neste sentido, o próprio juiz refaz a 
 O que fez de errado anteriormente. 
 
 
 
 
 
Em caso de conflito onde uma cabe Apelação e outra “cabe Rese”, não cabe Rese mas sim apelação. 
O não recebimento denúncia em Juizado Especial não cabe Rese, mas sim Apelação. 
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: 
I - que não receber a denúncia ou a queixa; 
II - que concluir pela incompetência do juízo; 
III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; 
IV – que pronunciar o réu; 
V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva 
ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; 
VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor; 
VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade; 
IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade; 
X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus; 
XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena; 
XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional; 
XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte; 
XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir; 
XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta; 
XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial; 
XVII - que decidir sobre a unificação de penas; 
XVIII - que decidir o incidente de falsidade; 
XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado; 
XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra; 
XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774; 
XXII - que revogar a medida de segurança; 
XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação; 
XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples. 
XXV - que recusar homologação à proposta de acordo de não persecução penal, previsto no art. 28-A desta Lei. 
 
Recursos em Espécie 
Apelação 
Trata-se de meio ordinário de impugnação de sentenças de condenação ou absolvição e, ainda, de decisões 
definitivas ou com forças de definitivas. 
Apelação Plena – o recurso dirigir-se-á contra a decisão em sua totalidade. 
Apelação Parcial – o recurso dirigir-se-á contra a decisão em sua parcialidade. 
Apelação Principal – interposta pelo Ministério Público 
Apelação Supletiva – quando esgotado o prazo recursal para o órgão ministerial, o ofendido, habilitado ou não 
como assistente, interpõe o recurso. 
Como pode entrar com Apelação? 
Petição ou Por Termo nos Autos . 
Se Juizado Especial só pode com petição, prazo 10 dias. 
Prazo normal é de 5 dias 
Apelação interposta com réu preso, não tem efeito suspensivo. 
Apelação interposta com réu solto, não há efeito suspensivo 
 
 
Embargos Infringentes e de Nulidade 
Embargos Infringentes e de Nulidade é contra 2ª Instância para cima (STJ, STF, TRE ...). 
Os Embargos só podem acontecer quando estes Tribunais de 2ª Instância estiverem julgando um recurso de 
Apelação, Rese ouAgravo. 
Embargos de Declaração 
Quando o Juiz profere sentença obscura, contraditória, omissa .... Em outras palavras, a sentença tem defeito. 
 
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm#art774
Carta Testemunhável 
Em regra, é provocar o seguimento e recurso a Instância Superior. 
 
Correição Parcial 
Não existe no CPP, é uma inversão tumutuária do processo. 
 
Agravo em Execução 
Agravo é em Decisão Interlocutória depois da sentença, é agravo. Ne o Agravo for negado, Carta Testemunhável.. 
Quadro de Recursos 
 Recurso em 
Sentido 
Estrito 
Apelação Correição 
Parcial 
Agravo de 
Execução 
Embargos de 
Declaração 
Carta Teste- 
munhável 
Embargos 
Infringentes 
e de 
Nulidade 
Legitimidade 
ativa 
MP, 
querelante, 
réu, seu 
procurador 
ou defensor. 
MP, 
querelante, 
réu, seu 
procurador 
ou defensor. 
MP, 
querelante, 
réu, seu 
procurador 
ou defensor. 
MP, 
Sentenciado 
ou Defensor. 
MP, 
querelante, 
réu, seu 
procurador 
ou defensor. 
MP, 
querelante, 
réu, seu 
procurador, 
defensor ou 
assistente de 
acusação 
Réu, seu 
procurador 
ou defensor. 
Hipóteses 
legais 
Art 581 CPP Art 593 CPP Art 6º, I da 
Lei 5.010/66 
e Regimento 
Interno dos 
Tribunais 
Art 197 da 
LEP 
Art 382 e 619 
CPP 
Art 639 CPP Art 609, 
parágrafo 
Único CPP 
Fundamenta- 
ção jurídica 
Impugnar 
decisão 
interlocutó- 
ria 
(+Despachos 
e sentença) 
Impugnar 
decisão 
terminativa 
de processo. 
Impugnar 
decisões 
judiciais 
provocado-
ras de 
inversão 
tumultuaria 
do processo 
Impugnar as 
decisões 
proferidas na 
fase de 
execução da 
pena 
Esclarecer 
decisões 
ambíguas, 
obscuras, 
contradito-
rias ou 
omissas 
Provocar o 
seguimento 
de recurso a 
instância 
superior 
Impugnar 
decisão 
tomada no 
tribunal por 
maioria de 
votos contra 
o réu 
Competência TJ ou TRF TJ ou TRF TJ ou TRF TJ ou TRF Juiz ou 
Tribunal que 
prolatou a 
decisão 
TJ ou TRF Tribunal de 
justiça ou 
regional 
federal 
Efeitos Devolutivo e 
regressivo 
Devolutivo 
e/ou 
suspensivo 
Devolutivo Devolutivo Devolutivo 
limitado e 
suspensivo 
Devolutivo Devolutivo 
limitado e 
suspensivo 
Prazos 5 dias 5 dias 5 dias 5 dias 2 dias 48 horas 10 dias 
Ações Autônomas de Impugnação 
Se após a condenação do trânsito em julgado, havendo mais provas, haverá ação autônoma de impugnação 
1. Revisão Criminal – é quando é solicitado em uma sentença já transitada em julgado. Sempre em Tribunal. 
Jamais em 1ª Instância. 
2. Habeas Corpus -é uma medida judicial que tem como objetivo a proteção da liberdade de locomoção do 
indivíduo, quando esta se encontra ameaçada ou restringida de forma direta ou indireta. 
Exemplo1.: delegado mantém prisão indevida sob coação ilegal com abuso de poder. 
Exemplo2.: juiz deixa de arbitrar fiança 
Habeas Corpus Defensivo (já preso). 
Habeas Corpus Preventivo (também chamado de salvo conduto) – pessoa sabe que vai ser presa ilegalmente, já 
pede salvo conduto homologado. 
Exemplo1.: pensão alimentícia, o responsável sabe que tem que ser preso. Porém a justificativa dele não ter pago 
é que ele foi demitido e ainda não recebeu as verbas rescisórias. Sabendo que a polícia vem busca-lo, sem 
emprego e sem ter como pagar e com a justificativa de não ter pago por motivos que não estão sob sua gerência. 
Assim, não pode ser preso tendo um salvo conduto para isso. 
3. Mandado de Segurança - o Mandado de Segurança é um remédio jurídico, ação constitucional, prevista no artigo 
5º nos incisos LXIX e LXX da Constituição Federal brasileira, regulado com mais detalhamento na Lei 12.016 de 
2009. 
Exemplo.: candidato passa no concurso público, mas não consegue tomar por ter menor de 18 anos. No 
entanto, no Edital não constava ter 18 a qual momento: inscrição, prova ou tomada de posse. Cabe Mandado 
de Segurança.

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