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▪ Área desafiadora: 
o Grande variedade de espécies 
o Adaptação das técnicas e protocolos 
o Anatomia e particularidades das espécies 
o Fator estressante para os animais → risco de 
miopatia 
ANESTESIA EM AVES 
▪ Mais de 10 mil espécies catalogadas com 
diferenças anatômicas e fisiológicas que devem ser 
levadas em consideração em procedimentos 
cirúrgicos e anestésicos 
▪ Sistema respiratório complexo e sensível 
o Traqueia → anéis traqueais incompletos 
(NÃO PODE INFLAR O CUFF durante a 
intubação, pois pode romper a traqueia) 
o Sacos aéreos → 9 sacos aéreos que auxiliam 
no voo e auxiliam os pulmões 
▪ 1ª inspiração: o ar entra nos sacos aéreos caudais 
▪ 1ª expiração: o ar sai dos sacos aéreos caudais e 
vai para o pulmão 
▪ 2ª inspiração: o ar sai dos pulmões e vai para os 
sacos aéreos craniais 
▪ 2ª expiração: o ar sai dos sacos aéreos craniais e 
vai para o meio externo 
o Pulmões – ausência de alvéolos e presença de 
capilares, 
o Trocas gasosas 
▪ Avaliação pré-anestésica 
o Animais sensíveis ao estresse → a contenção 
para coleta de exames pode alterar parâmetros 
hematológicos 
o Solicitar exames laboratoriais → hemograma, 
bioquímica sérica (atenção especial à ensaios 
hepáticos pois a maioria dos fármacos são 
hepatotóxicos), radiografia, ultrassonografia, 
eletrocardiograma 
o Jejum → animais de metabolismo acelerado 
que podem entrar em quadros de hipoglicemia 
quando estes são muito prolongados 
▪ Medicação pré-anestésica 
o Tem a finalidade de preparar o paciente para a 
anestesia 
o Promove a sedação e analgesia 
o Potencializa os anestésicos gerais 
o Colabora para uma melhor indução e 
recuperação 
▪ Fármacos utilizados na MPA 
o Fenotiazínicos → acepromazina 
o Butirofenonas → Azaperone 
o Benzodiazepínicos →Midazolam, Diazepam 
(possui propenoglicol associado que deixa o 
fármaco mais oleoso que causa mais dor na 
aplicação intramuscular, porém possui maior 
tempo de ação que o midazolam) 
o Agonistas alfa 2 adrenérgicos → xilazina, 
detomidia, dexmedetomidina 
o Opioides → tramadol, morfina, butorfanol, 
fentanil (mais usado quando é utilizada 
infusão contínua devido à janela terapêutica 
curta; muito usada em cirurgias ortopédicas) 
▪ Vias de administração 
o Intramuscular – sempre no peitoral, pois é 
onde a ave possui musculatura mais 
desenvolvida (Exceção em avestruz onde 
pode realizar nos membros pélvicos) 
o Venosa e/ou intraóssea 
o Intranasal → pouco utilizada 
▪ Indução 
o Necessita de pré-oxigenação 
o Manter o acesso 
o Anestésicos inalatórios → isoflurano, 
sevoflurano ou alotano (mais caro, irrita 
menos) 
o Injetáveis → quetamina ou propofol 
▪ Manutenção anestésica 
o Anestésicos inalatórios 
o Anestésicos dissociativos 
o Anestésicos injetáveis - propofol 
INTUBAÇÃO 
▪ Fácil visualização da epiglote e entrada de 
traqueia 
▪ Obs.: flamingos dificultam mais devido à 
particularidades anatômicas de bico e traqueia 
▪ Cuidado ao inflar o cuff devido à lesões e edema 
▪ Plug traqueal – entope o traqueotubo com 
secreções 
▪ Obstrução de traqueia por diversos fatores (ex.: 
infecção por Trichomonas) – intubar pelos sacos 
aéreos 
INTUBAÇÃO DE SACOS AÉREOS 
▪ Prestar atenção no local de inserção da sonda 
▪ Atenção ao fluxo de O2 
▪ Saída de gases pela traqueia 
▪ Complicações: 
o Apneia 
o Enfisema subcutâneo → o ar tenta sair e fica 
no subcutâneo 
o Obstrução 
o Aerosaculite → realizar nebulização 
posteriormente 
SISTEMAS RESPIRATÓRIOS E CIRCUITOS 
▪ Circuito valvular e avalvular → depende do peso 
do animal 
▪ Sistema bain 
▪ Atenção com a sonda endotraqueal → se entrar 
pouco, pode vazar anestésico e se entrar muito, a 
sonda fica só de um lado 
▪ Fluxo relativamente alto para remoção de CO2 
MONITORAÇÃO E SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
▪ Tamanho do coração relativamente pequeno 
▪ Maior volume sistólico e Maior débito cardíaco 
devido à sua fisiologia 
▪ Interpretação diferente do ECO → complexo QRS 
▪ Diferença no sentido do impulso elétrico no 
batimento cardíaco 
▪ Monitoramento através de doppler 
▪ Pressão arterial 90 a 180 mmHg 
MONITORAMENTO DE TEMPERATURA 
▪ Média de 36 graus 
▪ Cuidado com hipotermia → difícil de reverter 
▪ Arrancar poucas penas 
▪ Uso de colchão térmico ou luvas com água morna 
▪ Não jogar álcool no animal 
FLUIDOTERAPIA E VIAS DE ACESSO 
▪ Intraóssea 
▪ Intravenosa 
▪ Retal 
▪ Oral 
▪ Obs.: sempre manter as vias de acesso para 
atendimentos emergenciais e cirurgias 
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA 
▪ Período crítico 
▪ Monitoração do paciente 
▪ Luminosidade → distúrbios de fotoperíodo 
▪ Aquecimento → enrolar o animal com algo 
▪ Cuidados específicos para espécie 
▪ Manter o paciente isolado sem contato com outros 
animais e em um espaço adequado 
▪ Contenção correta do paciente → formas de defesa 
de bicos, garras e penas podem causar acidentes 
com o médico veterinário 
ANESTESIA EM RÉPTEIS 
▪ Possuem particularidades cardiorrespiratórias que 
requerem maiores cuidados 
▪ Animais ectotérmicos → não regulam a 
temperatura interna sozinhos, sendo dependentes 
do ambiente 
▪ Metabolismo lento no frio e acelerado no calor → 
interação direta na metabolização de fármacos 
(alguns trabalhos mostram que fármacos 
ministrados em temperaturas muito baixas não 
fazem efeito no organismo) 
▪ Sistema porta renal 
▪ MPA, indução, manutenção e recuperação 
PARTICULARIDADES RESPIRATÓRIAS 
▪ Variedade anatômica 
▪ Decúbito transanestesico → jabutis podem ter 
compressão do pulmão devido à aderência na 
carapaça em decúbito dorsal 
▪ Resistência à hipoxia 
▪ Períodos profundos em apneia → risco de lesões 
cerebrais e óbito 
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA 
▪ Exame físico 
▪ Função renal e hepática 
▪ Radiografia 
▪ Us 
▪ Eletrocardiograma 
MPA 
▪ Benzodiazepínicos 
▪ Anestésicos gerais 
▪ Agonistas alfa 2 → xilazina 
▪ Opioides → tramal, morfina 
▪ Se possível, estabelecer acesso venoso 
▪ RISCO DE APNÉIA! 
INDUÇÃO E INTUBAÇÃO 
▪ Conhecer anatomia e fisiologia do animal 
▪ Fixar acesso venoso para iniciar fluidoterapia 
▪ Indução com propofol principalmente em jabutis 
▪ Intubação: 
o Conhecer a anatomia traqueal 
o Tamanho e cumprimento da sonda – alguns 
não possuem árvore brônquica 
o Crocodilianos possuem processo palatino que 
tem função de proteger a entrada da traqueia 
→ evita riscos de afogamento quando ele se 
alimenta em baixo d’água 
MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO 
▪ Manutenção com isoflurado ou sevoflurano 
▪ Sistema respiratório: 
o Conhecer anatomia 
o Ausência de arvore brônquica → cuidado no 
tamanho da sonda 
o Ausência de diafragma 
o Decúbito e compressão pulmonar→ dificulta 
a respiração 
o Mudança de pressão celomática → cessa a 
respiração devido ao contato com o pulmão 
▪ Sistema cardiovascular: 
o Shunt (corta o fluxo sanguíneo oxigenado que 
vai para os pulmões vai para o resto do corpo, 
ou seja, não é realizada troca gasosa) e 
anestesia inalatória 
o Monitoração anestésica imprescindível devido 
aos riscos que podem acontecer 
o Pressão arterial → difícil de aferir em 
algumas espécies 
o Sistema porta renal → não administrar 
fármacos via IM nos membros pélvicos 
devido à proximidade dos rins que podem 
excretar o fármaco antes do efeito desejado se 
o sistema estiver aberto 
o Efeito de primeira passagem → quando há 
passagem do fármaco pelo fígado e não faz 
efeito esperado no organismo 
▪ Temperatura → atenção para manter o animal 
aquecido para auxiliar na recuperação anestésica e 
metabolização dos fármacos 
▪ Pressão 
RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA 
▪ Monitoramento sempre → doppler ou eletro 
▪ Elevar a temperatura do paciente para acelerar o 
metabolismo 
▪ Sempre monitorar a saturação → alto risco de 
apneia 
ANESTESIA EM MAMÍFEROS 
▪ Maior rotina→ roedores e lagomorfos 
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA 
▪ Sempre solicitar Hemograma, bioquímica sérica,us, radiografia, eletro, etc 
▪ Particularidades avaliadas 
o Estase gastrointestinal 
o Problemas odontológicos 
o Podem desencadear emagrecimento, 
desidratação, hipoglicemia, hipoproteinemia, 
hipomotilidade, lipidose hepática e dores 
crônicas 
SISTEMA DIGESTÓRIO →COMPLEXO E 
SENSÍVEL 
▪ Jejum alimentar → devido ao seu metabolismo 
acelerado, não é legal deixar estes animais em 
jejum 
▪ Jejum hídrico → pouco recomendado devido ao 
risco de desidratação 
▪ Metabolismo MUITO ACELERADO 
▪ Hipoglicemia 
▪ Baixa motilidade intestinal → pode desencadear 
outros problemas 
▪ Lagomorfos possuem ceco mais desenvolvido 
▪ Podem realizar cecotrofia → maior 
aproveitamento de nutrientes 
MPA 
▪ Fenotiazinicos 
▪ Benzodiazepínicos 
▪ Agonistas alfa 2 
▪ Anticolinérgicos 
▪ Opioides 
▪ Tamanho → quanto menor, mais difícil 
▪ Manutenção mais difícil 
▪ Vias de acesso: 
o Jugular 
o Marginal da orelha 
o Cava anterior 
o Cefálica 
o Safena 
o Femoral 
o Caudal 
o Intraperitoneal → menos utilizada e maior 
risco de perfuração de ceco 
ANESTESIA INJETÁVEL E INDUÇÃO 
▪ Cetamina – dissociativa com tempo de ação curto 
▪ Propofol – depressão respiratória e hipotensão 
▪ Uso de intubação ou máscara facial 
▪ Apneia de transição → boulos rápido e pode levar 
a hipotensão 
PARTICULARIDADES 
▪ Necessidade de pré-oxigenação antes da intubação 
para saturar oxigenio 
▪ Intubação difícil devido à posição anatômica da 
traqueia 
▪ Técnicas 
▪ Posicionamento 
▪ Uso de máscara nasal e máscara laríngea para 
coelhos 
MANUTENÇÃO E MONITORAMENTO 
▪ Manutenção somente com anestésicos inalatórios 
tranquilo 
▪ Circuito não reinalatório → evita acumulo de co2 
no organismo 
▪ Monitoramento de temperatura, sistema 
respiratório e cardiovascular dependendo do 
tamanho do animal 
MEGAVERTEBRADOS 
▪ Uso de Entorfina em baixas 
▪ Equipamentos específicos 
▪ Conhecimento da Fisiologia 
▪ Técnicas e protocolos diferenciados 
▪ Riscos de vida para a equipe em caso do animal 
voltar da anestesia

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