Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RINITE ATRÓFICA PROGRESSIVA (RAP) 
 
 
Doença infecto-contagiosa, de evolução progressiva e           
crônica, caracterizada por hipotrofia ou atrofia dos             
cornetos nasais, acompanhada por diferentes graus           
de distorções faciais, como desvios laterais da narina               
e braquignatia superior. 
 
ETIOLOGIA 
–​Bordetella bronchiseptica 
–​Pasteurella multocida​ tipo D (<A) 
–Ação sinérgica entre os patógenos 
–Multifatorial 
 •Fatores de risco 
 
EPIDEMIOLOGIA 
–Transmissão 
 •CD 
 •Aerossóis 
–Fontes de infecção 
 •Porcas cronicamente infectadas → leitões 
 •Ratos, gatos, coelho e aves 
–Dinâmica da infecção 
 ​Maternidade 
 •Porca infectada 
 •CD (focinho porca-focinho leitão) 
 •Leitões infectam leitegadas vizinhas 
 ​Creche e Crescimento 
 •Mistura de várias leitegadas 
 •Transmissão na baia 
 •Transmissão no galpão 
–Fatores de risco 
•Alta densidade, falhas na ventilação, ausência de               
vazio sanitário, moscas, amplitude térmica, excesso           
de poeira 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 •Espiros  
 –Bordetelose/Citomegalovírus suíno/ Poeira e gases. 
•Lesões 
–swIAV, PRRSV e DA 
 
 
PATOGENIA 
A ​Bordetella bronchiseptica​, a ​Pasteurella         
multocida tipo D são produtoras de toxina             
dermonecróticas, Existe um sinergismo entre         
essas duas bactérias, já que a ​P. multocida agrava                 
as lesões em suínos previamente infectados com             
a ​B. bronchiseptica​. Essas bactérias aderem           
fortemente às células da mucosa nasal,           
multiplicam-se e produzem a toxina capaz de             
causar perda parcial dos ossos das conchas             
nasais, ocorrendo duas a três semana após a               
infecção.  
   
 ​SINAIS CLÍNICOS 
–Espirros 
–Descarga nasal 
–Placas escuras na comissura medial das           
pálpebras 
 •Obstrução canal naso-lacrimal 
–Desvio/encurtamento do focinho 
–Hemorragia nasal 
–Atraso no crescimento 
 ​LESÕES 
 –Deformidade dos cornetos nasais 
 •Redução na síntese de matriz óssea 
•Substituição das trabéculas ósseas por tecido           
conjuntivo 
 –Cirrose hepática 
 –Degeneração renal 
 
 ​DIAGNÓSTICO 
–Apreciação visual dos cornetos 
–Isolamento 
 •Cepas toxigênicas Bb e Pm 
 •Suabe nasal ou tonsila 
–PCR 
–Hibridização in situ 
 
 
 
 
 
 
CONTROLE 
–Erradicação? 
 •Eliminação e repovoamento 
–ATB 
•Sulfa*, tetra*, quinolonas, florfenicol e           
tiamulina 
 •Terapêutico 
 –15 a 20 dias 
 –Todo plantel de reprodutores 
 •Preventivo? 
 –Ração 
–7d antes + 15 d pós-parto + 35 dias p/                     
leitões 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
–Vacinas 
 •Bacterinas 
 –Porcas: 1/3 final 
 –Leitões: 2x 
 •Toxoide 
 –Porcas: 1/3 final