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ANAIS do II Seminário 
Acadêmico e Científico da 
Faculdade Estácio de Sá 
de Juiz de Fora 
2014 
4 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
O Seminário Acadêmico e Científico da Faculdade Estácio de Sá de Juiz 
de Fora tem por objetivo proporcionar à comunidade acadêmica um espaço para a 
apresentação e discussão de trabalhos científicos das diversas áreas de 
conhecimento. 
A 1ª edição do evento foi realizada em 2013, com a participação de 
docentes e discentes da Instituição, onde foram selecionados 111 resumos, dentre 
os quais 92 para apresentação oral. 
A 2ª edição ocorreu no dia 12/11/2014, envolvendo 1.500 professores, 
alunos, ex-alunos de graduação e pós-graduação de Instituições de Ensino Superior 
de Juiz de Fora e região. A Comissão Organizadora recebeu 195 resumos, sendo 
selecionados 135 trabalhos para apresentação no evento. 
 
 
 
Novembro/2014. 
 
 
 
 
 
Giovanna Barros Gonçalves 
Coordenação de Pesquisa e Extensão - FESJF 
 
 
 
Douglas Machado Silva 
Gerência Acadêmica – FESJF 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
COMISSÃO ORGANIZADORA 
 
 
Giovanna Barros Gonçalves – Coordenadora de Pesquisa e Extensão da FESJF 
Ingrid de Souza Costa – Professora da FESJF 
Silvânia Mineira Ribeiro Sottani – Professora da FESJF 
Simone Maria Ragone Guimaraes – Professora da FESJF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
CORPO EDITORIAL 
 
 
Aline Silva Correa Maia Lima 
Andréia da Silva Stenner 
Anderson Luiz Nogueira Vieira 
Ary Ferreira dos Santos Junior 
Bruno Stigert de Sousa 
Cliciane de Jesus Salin 
Cristiane Corsini Medeiros Otenio 
Daniel Schimitz De Freitas 
Daniela Olímpio De Oliveira 
Emerson Rodrigues Duarte 
Estêvão Monteiro Guerra 
Fernanda Campos Machado 
Flávia Almeida Ribeiro Scalioni 
Giovanna Barros Gonçalves 
Ingrid de Souza Costa 
Izabela Palitot da Silva 
Juliana Oliveira Gomes 
Leonardo Galdino 
Liliane Chaves Oliveira Knopp 
Lizia Coelho Medina 
Luciana Bellini Rangel 
Ludmila Costa Toni de Oliveira Silva 
Magno Angelo Kelmer 
Mara Conceição Vieira de Oliveira 
Mariella Agostinho Gonçalves 
Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues 
Paula Campos de Castro 
Renata Prado Alves Silva 
Renata Silva de Carvalho Chinelato 
Silvânia Mineira Ribeiro Sottani 
Silvia Regina Costa Dias 
Simone Maria Ragone Guimaraes 
Tamara Lis Reis 
Tauller Augusto de Araujo Matos 
Virna Ligia Fernandes Braga 
7 
 
 
Í N D I C E 
 
Apresentação ........................................................................................................... 03 
Comissão Organizadora ........................................................................................... 04 
Corpo Editorial........................................................................................................... 05 
Índice......................................................................................................................... 06 
 
 
Sumário 
Áreas de Conhecimento 
 
 
CENTRO SAÚDE 
 
 
Educação Física 
 
 
Marketing em academias: um estudo exploratório 
 
14 
Análise do desenvolvimento motor de crianças praticantes e não praticantes de natação 
 
15 
A prática esportiva na atenção à saúde da pessoa com paralisia cerebral: um estudo de 
caso 
 
16 
Coordenação motora de jovens escolares: um estudo exploratório. 
 
17 
Percepção Subjetiva do Esforço (PSE) e volume de treinamento no Período Preparatório do 
voleibol 
 
18 
A influência midiática na escolha da prática esportiva no município de juiz de fora 
 
20 
A relação dos intervalos de recuperação pra a hipertrofia muscular: uma revisão de 
literatura. 
 
21 
Relação das dimensões corporais entre goleiros de futsal até a categoria sub-11 e adultos, 
com as dimensões da trave oficial da modalidade. 
 
22 
Esporte para pessoas com paralisia cerebral: uma revisão sistemática. 
 
Influências de uma copa do mundo no país sede 
 
23 
 
24 
 
Enfermagem 
 
 
Auditoria em enfermagem: percepção dos enfermeiros acerca da importância de sua 
aplicabilidade 
 
25 
Atuação do enfermeiro na assistência ao usuário de drogas estimulantes e suas reações 
orgânicas 
 
26 
Violência obstétrica: uma revisão integrativa 
 
27 
O suporte social familiar da mulher mastectomizada 
 
28 
Câncer de mama: sentimentos e expectativas da mulher em relação à reconstrução 29 
8 
 
 
Terapia larval: método eficaz para debridamento de feridas 
 
30 
Atuação do Enfermeiro ao Paciente com Insuficiência Renal Crônico 
 
32 
As doenças que mais acometem os profissionais de enfermagem são as Lesões por 
Esforços Repetitivos (LER), conhecidas no Brasil como Distúrbios Osteomusculares 
 
34 
Liga Acadêmica de Enfermagem em Emergênci (LAENFE) 
 
36 
 
Fisioterapia 
 
 
Análise dos fatores de risco associados em quedas em idosos: revisão de literatura 
 
37 
Estudo epidemiológico dos trabalhadores de limpeza pública urbana de juiz de fora minas 
gerais 
 
38 
Índice de satisfação dos pacientes atendidos na clínica escola da Faculdade Estácio de Sá 
de Juiz De Fora/MG 
 
39 
Percepção das gestantes em relação a fisioterapia obstétrica. 
 
40 
Efeito do treinamento de força dos abdutores do quadril na marcha de indivíduos com 
osteoartrite de joelho 
 
41 
Prevalência de lesões nos atletas profissionais de voleibol da Universidade Federal de Juiz 
de Fora 
 
43 
Perspectiva de um programa de reabilitação Funcional em Neurogeriatria 
 
44 
Características demográficas e atividades instrumentais de vida diária em idosos de uma 
cidade do interior de Minas Gerais 
 
45 
Análise das Atividades Básicas de Vida Diária e Atividades Instrumentais de Vida Diária em 
pacientes Idosos e Neurológicos 
 
Prevalência e fatores associados a lesões em corredores de rua do município de Juiz de 
Fora 
 
Comparação Cognitiva de Pacientes Idosos e Neurológicos através do Teste do Desenho do 
Relógio 
 
Análise dos parâmetros da marcha de pacientes idosos e neurológicos 
 
Análise Morfométrica do Ângulo Epifisodiafisário do Fêmur 
 
Estudo da Prevalência do Forame de Vesalius em Crânios Secos do Laboratório de 
Anatomia da Faculdade Estácio de Juiz de Fora 
 
Estudo das Variações Anatômicas do Canal da Mandíbula Através de Interpretação 
Radiográfica 
 
Anatomia para Todos: Uma Abordagem Sistêmica 
46 
 
 
47 
 
 
48 
 
 
49 
 
50 
 
51 
 
 
52 
 
 
53 
 
Odontologia 
 
 
Utilização de prótese parcial removível imediata para reabilitação estética e funcional pós 
exodontias 
 
54 
Análise Comparativa da Resistência à Fadiga Cíclica de Dois Sistêmas Reciprocantes: 
Reciproc e WaveOne 
 
55 
9 
 
Alcoolismo e esteatose hepática: uma revisão da literatura 
 
56 
Desnutrição e esteatose hepática: uma revisão da literatura 
 
57 
Condicionamento gengival na estética periimplantar 
 
58 
Degeneração hialina em pacientes com proteinúria: uma revisão da literatura 
 
59 
Utilização da toxina botulínica como tratamento de sorriso gengival: relato de caso 
 
60 
Fratura radicular em dente endodonticamente tratado não restaurado: um relato de caso 
clínico 
 
61 
Influência do tabagismo e do etilismo na evolução da doença periodontal: uma revisão da 
literatura 
 
62 
Obturador Palatino - Caso Clínico 
 
63 
Disfunção tempromandibular em crianças e adolescentes: resultados parciais 
 
64 
Tratamento restaurador em paciente com taurodontismo: um relato de caso clínico 
 
65 
Conduta do Cirurgião-Dentista quanto à prevenção e tratamento da osteorradionecrose 
 
66 
Restabelecimento estético e funcional de lesão cervical não cariosa causada por trauma 
oclusal 
 
67 
Cirurgia conservadora de canino incluso na maxila 
 
68 
Características ópticas das resinas compostas 
 
69 
Hiperplasia fibrosa inflamatória: relato de caso 
 
70 
Reabilitação de maxila atrófica sem uso de abordagem reconstrutiva. Relato de caso 
 
71 
O uso de antiinflamatóriosna gestação aplicado a odontologia 
 
72 
Atendimento odontológico ao paciente Diabético e Hipertenso: Relato de caso clínico 
 
73 
Avaliação do consumo de medicamentos utilizados pelos pacientes da Clínica Integrada 
Odontológica na Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora / MG 
 
74 
Prótese Total Imediata - Relato de caso clínico 
 
75 
 
Remoção de artefato metálico em seio maxilar 
 
Avaliação do medo e da ansiedade dos pacientes em Tratamento nas Clínica Odontológicas 
de Graduação da Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora – MG 
 
Dor orofacial: relato de caso 
 
Protocolo de orientações pós operatórias em cirurgia oral menor 
 
A importância da tomografia cone beam no planejamento para exodontia de terceiro molares 
inclusos 
 
Tecnologia de dentifrícios 
 
Medo e ansiedade durante o tratamento odontológico 
 
Pigmentação dentária derivada de produtos do tabaco: relato de caso clínico 
 
Principais instrumentos para avaliação da disfunção temporomandibular, parte II: critérios 
76 
 
77 
 
 
78 
 
79 
 
80 
 
 
81 
 
82 
 
83 
 
84 
10 
 
diagnósticos; uma contribuição para a prática clínica e de pesquisa 
 
Previsibilidade Clínica e Biológica de abutments de Zircônia: Revisão da Literatura 
 
Pino de fibra de vidro: Relato de caso clínico 
 
Apresentação do projeto de extensão acadêmica Clínica de DTM 
 
Reabilitação protética com implantes tipo cone Morse em agenesia dentária. Apresentação 
de Caso Clínico 
 
Alterações oclusais em crianças prematuras: uma revisão da literatura 
 
Condições bucais do recém-nascido prematuro e/ou de baixo peso: projeto de pesquisa 
 
Abordagem odontológica do recém-nascido prematuro: uma revisão da literatura 
 
Discrepância de modelo como elemento de diagnóstico: relato de caso 
 
Um recurso clínico para remoção dos instrumentos fraturados em endodontia 
 
Prevalência de cárie dentária em crianças de uma escola pública de Juiz de Fora – MG 
 
Remoção parcial de tecido cariado: relato de caso clínico com dois anos de 
acompanhamento 
 
Tratamento odontológico em paciente portadora de doenças sistêmicas e cardiopatia 
 
Pino anatômico com resina composta: relato de caso 
 
Preparação para o atendimento odontológico a paciente com necessidades especiais 
 
Avaliação do medo e da ansiedade dos pacientes em Tratamento nas Clínicas 
Odontológicas de Graduação da Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora/MG 
 
Efeito remineralizador de dentifrícios na microdureza Knoop e na rugosidade superficial de 
esmalte e dentina erodidos 
 
Avaliação do uso da clorexidina 2% em superfícies restauradas com diferentes sistemas 
adesivos 
 
A utilização do Agregado Trióxido Mineral (MTA) em pulpotomias de dentes decíduos: relato 
de casos 
 
Manutenção do perímetro do arco: relato de caso 
 
Negligência e maus tratos contra crianças e adolescentes: o papel do cirurgião-dentista 
 
Plano inclinado fixo no tratamento da mordida cruzada anterior: relato de caso 
 
A importância da posição tridimensional do implante em área estética 
 
Facetas de resina composta em dentes com manchamento por tetraciclina de grau II – relato 
de um caso clínico 
 
Educar Saúde Bucal: Integração entre o ensino e comunidade 
 
Atendimento ao paciente portador de hipertensão arterial na odontologia 
 
Tratamento odontológico de paciente portador de necessidades especiais: relato de caso 
 
Erosão dental e suas implicações sobre a saúde bucal 
 
 
 
85 
 
86 
 
87 
 
89 
 
 
90 
 
91 
 
92 
 
93 
 
95 
 
96 
 
97 
 
 
98 
 
99 
 
100 
 
101 
 
 
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105 
 
106 
 
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109 
 
110 
 
 
111 
 
112 
 
114 
 
115 
 
11 
 
A odontologia e o sistema único de saúde no município de juiz de fora, minas gerais, brasil: 
representação social de usuários e cirurgiões-dentistas 
 
Trabalho Multiprofissional: representação do odontólogo 
116 
 
 
118 
 
 
Psicologia 
 
 
Avaliando a compreensão do campo da psicossomática entre psícólogos com formação 
clínica 
 
119 
O Inconsciente Freudiano 
 
120 
Avaliando a relevância do atendimento em forma grupal em pacientes com transtornos 
psicossomáticos 
 
121 
Estudos de Gênero e Psicologia acadêmica – limites e possiblidades para esse diálogo 
 
123 
O Estudo da Estatística no Ensino Superior: Atitudes e Motivação para Aprender 
 
Café Filosófico 
 
124 
 
126 
 
CENTRO CIENCIAS JURÍDICAS 
 
 
Direito 
 
 
 
A Constituição Do Campo Assistencial No Brasil 
 
127 
Um olhar sobre a População Carcerária 
 
130 
O Ingresso das Companhias de Tecnologia da Informação na Bolsa de Valores e sua Oferta 
Pública de Ações (IPO) 
 
132 
Tipologia do contribuinte indireto: investigação da posição subjetiva “de fato” na relação 
jurídico-tributária à luz da legalidade tributária e da capacidade contributiva 
 
133 
Desjudicialização: para uma teoria geral do processo a partir da filosofia da justiça e do 
acesso à justiça 
 
134 
Teoria do direito e democracia de habermas 
 
135 
Justiça: olho por olho 
 
136 
Leituras e interfaces: Direito, Arte e Literatura 
 
137 
Políticas públicas e o direito à saúde: as lógicas de ação de François Dubet diante da 
implementação do Programa Mais Médicos 
 
138 
 
CENTRO GESTÃO E NEGÓCIOS 
 
 
Administração 
 
 
Educação financeira para crianças e adolescentes 
 
139 
A utilização dos dados secundários na pesquisa de marketing 
 
141 
O marketing no contexto das micro e pequenas empresas: um estudo dos salões de 
cabelereiros de juiz de fora/MG 
 
142 
12 
 
Inclusão digital e a relevância do telecentro para a democratização do sistema de 
comunicação ao acesso à informação 
 
143 
 
CENTRO COMUNICAÇÃO E ARTES 
 
Design de Moda 
 
 
 
A roupa e o livro 
 
144 
O Consumo de Moda na Construção de Identidades dos Adolescentes 
 
145 
A institucionalização do saber e a produção/quantificação acadêmica: uma leitura de Michel 
Foucault a partir das atuais tendências do pensamento crítico 
 
147 
 
Jornalismo 
 
 
Planejamento de Comunicação do Lar dos Idosos Santa Luíza de Marillac 
 
149 
Olhares sobre a periferia: Um ‘Passinho’ sobre a ‘Ponte’ na ‘Batalha’ por desarticulação de 
discriminações 
 
151 
Entre ficção, realidade e entretenimento: Representações de jovens da periferia na TV e no 
cinema 
 
153 
Cultura Participativa em Soul Rebel: Uma Fanfic que tem Justin Bieber como Personagem 
 
Beija-Flor de Nilopólis e o primeiro aplicativo para dispositivos móveis dedicado a escolas de 
samba 
 
A sociabilidade no desenvolvimento de hábitos de leitura entre estudantes universitários 
 
Esquenta: Reflexões sobre Mídia e a Nova Classe C 
 
Apuração jornalística: teoria e prática na redação do Portal Acessa.com 
 
Cenários de Representação Política em tempos de eleições 
 
O mundo como representação: Veja e Carta Maior, uma intensa oposição 
 
A importância da Assessoria de Comunicação em empresas do nicho escolar 
 
Incerteza e Alteridade: a predação ontológica no campo discursivo de Neoprotestantes e 
Progressistas 
155 
 
156 
 
158 
 
159 
 
161 
 
163 
 
164 
 
165 
 
166 
 
 
CENTRO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
 
 
 
Redes de Computadores 
 
 
Grupo de pesquisa aplicada e desenvolvimento de projetos em plataforma open-hardware 
arduino 
 
168 
BYOD : o desafio do uso de dispositivos móveis pessoais para geração de produtividade 
corporativa 
 
170 
Italc : software livre como ferramenta pedagógica de gerenciamento e mediação do 
processo de ensino e aprendizagem em ambientes de laborátorios de informática 
 
 
172 
13 
 
RFID: agilidade na identificação e comunicação de objetos sem a intervenção humana 174 
 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS 
Engenharia de Produção 
Vídeos tutoriais no ensino da matemática 176 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
Título: MARKETING EM ACADEMIAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO 
Autor(es): Emerson Rodrigues Duarte e Lidiane de Oliveira Nepomuceno. 
E-mail paracontato: emerson01duarte@gamil.com IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): academias de ginástica, marketing, estratégias. 
 
 
RESUMO 
Objetivo: conhecer as estratégias relacionadas ao marketing utilizadas por academias de 
musculação. Método: Participaram deste estudo cinco gestores de academias de uma cidade 
do interior de Minas Gerais. Estas academias foram escolhidas por terem mais de 300 alunos 
matriculados e estarem situadas na zona Sul da referida cidade. Trata-se, portanto de uma 
amostragem por conveniência sendo de fácil acesso à pesquisadora bem como possuírem 
acima de 200 alunos matriculados. O instrumento utilizado foi um roteiro para entrevista, 
reproduzido segundo o original de Silva e Ramo (2010). Trata-se de 18 perguntas a cerca das 
características pessoais dos gestores, as ações utilizadas pela empresa na captação, retenção e 
fidelização de clientes bem como as características do atendimento prestado na mesma. A 
coleta de dados foi realizada pela própria pesquisadora. As respostas foram gravadas e 
transcritas e posteriormente analisadas a partir da Análise de Conteúdo (Bardin, 2008). Como 
resultado percebeu-se que as principais estratégias utilizadas pelas empresas são: manter um 
atendimento de qualidade, proximidade e afinidade com os clientes, promover eventos e 
modalidades diferentes e envolventes, proporcionar encantamento aos clientes perante o 
serviço ofertado, divulgar entre os meios possíveis a empresa e seus serviços e buscar a 
melhoria contínua em seus serviços com intuito de superar as expectativas dos clientes, 
mantê-los fiéis à empresa e alcançar uma posição de destaque perante o mercado. Observou-
se também que nenhuma das academias estudadas possuía profissional de marketing para 
desempenhar a função específica. Estes resultados sugerem que tais gestores buscam a 
melhora contínua em seus serviços, fazendo uso de ações e estratégias desenvolvidas por eles 
próprios, mas nenhuma academia possuía um profissional graduado em marketing para 
planejamento e execução destas estratégias. Desta forma, conclui-se que mesmo buscando a 
melhoria constante dos serviços, é fundamental uma boa administração e gestão sendo o 
profissional de marketing um importante aliado neste processo. Assim, com a utilização e 
união destes fatores será possível proporcionar o retorno e sucesso esperados. A partir desta 
constatação sugere-se a atuação do profissional de marketing para desenvolver corretamente 
o plano estratégico da empresa. 
 
 
 
 
 
Centro Saúde 
 Curso Educação Física 
15 
 
Título: Análise do desenvolvimento motor de crianças praticantes e não 
praticantes de natação. 
Autor(es): Emerson Rodrigues Duarte, Camila Caetano Pereira e Mariana de 
Paula Vieira 
E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): desenvolvimento motor, natação, crianças 
RESUMO 
Objetivo: objetivo deste estudo foi comparar o desenvolvimento motor entre crianças 
praticantes e não praticantes de natação. Metodologia: participaram deste estudo ¬¬40 
crianças com idade entre 7 e 12 anos ( média de 9,60 anos ±1,53), sendo 20 que praticavam 
natação sob a orientação de um profissional de educação física, 7 do sexo feminino e 13 do 
sexo masculino, e vinte que não praticavam natação e nenhum outro esporte, também 7 do 
sexo feminino e 13 do sexo masculino. Como instrumento, esta pesquisa utilizou a bateria de 
testes de Rosa Neto (2002) para avaliar elementos básicos da motricidade como: motricidade 
fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial, organização 
temporal e lateralidade. Os sete itens do teste foram explicados aos participantes bem como 
os materiais utilizados e o objetivo de cada um. Para que eles pudessem compreender os 
procedimentos e a realização dos testes de psicomotricidade a própria pesquisadora 
demonstrou como o teste deveria ser realizado. As crianças não praticantes de natação 
realizaram a bateria de testes psicomotores em uma escola pública, tendo esta autorizada 
através da anuência do diretor. Nas crianças praticantes de natação os testes foram realizados 
no clube onde realizavam as aulas. A pontuação dos testes aplicados foi anotado em uma 
planilha com escala de pontuação de um (1) a quatro (4), sendo 1 a realização imperfeita, 
incompleta e descoordenada (fraco) - perfil apráxico; 2 a realização com dificuldades de 
controle (satisfatório) – perfil dispráxico; 3 a realização controlada e adequada (bom) – perfil 
eupráxico; 4 a realização perfeita, econômica, harmoniosa e bem controlada (excelente) – 
perfil hiperpráxico. Os escores foram anotados em planilha individual para posterior análise 
descritiva e exploratória. Resultados: A partir da aplicação do teste de Coordenação Motora, 
foi possível obter como resultado que em todos os testes os praticantes de natação obtiveram 
melhores escores médios em comparação aos não praticantes de natação. Estas diferenças se 
mostraram significativas (p<0,05) nos escores dos testes de motricidade global, esquema 
corporal, organização espacial, organização temporal e lateralidade. Observou-se, ainda que 
não houve diferença significativa nos escores dos testes de motricidade fina e equilíbrio entre 
os grupos participantes. Conclusão: Este estudo que teve como objetivo comparar o 
desenvolvimento motor entre crianças praticantes e não praticantes de natação foi possível 
perceber um melhor desempenho motor naqueles que praticavam natação. Desta forma, 
pode-se inferir que a prática de esporte contribui com fatores do desenvolvimento motor. 
Porém, sabe-se que esta prática esportiva não deve estar isolada dos objetivos da Educação 
Física que atua em prol do desenvolvimento humano e da saúde. 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
Título: A prática esportiva na atenção à saúde da pessoa com paralisia 
cerebral: um estudo de caso 
Autor(es): Emerson Rodrigues Duarte, Daniela Fajardo Pinheiro e Rosinha 
Mello Almeida 
E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): esporte, reabilitação,saúde, paralisia cerebral. 
 
RESUMO 
Objetivo: investigar o acesso à prática esportiva na atenção à saúde de pessoas com paralisia 
cerebral. Metodologia: esse estudo foi realizado através de uma pesquisa longitudinal com 
característica retrospectiva e de cunho qualitativo. Foram realizadas entrevistas semi-
estruturadas a um indivíduo com paralisia cerebral coreoatetóide, do sexo masculino, com 
30 anos de idade e seus familiares (pai e mãe). As entrevistas ocorreram na residência dos 
indivíduos participantes no período de outubro a novembro de 2013. Todas foram gravadas, 
sendo que cada participante pôde ouvir a gravação de sua entrevista a fim de que fosse 
garantida a fidedignidade da mesma. Posteriormente, foi analisado o conteúdo destas 
entrevistas, agora transcritas na sua íntegra, de acordo com a Análise de Conteúdo a partir 
do pensamento de Bardin (2008). Resultados: Inicialmente, e partir do relato dos pais, 
percebe-se que a pessoa com paralisia cerebral entrevistada foi submetida a intervenções 
fisioterapêuticas desde seu diagnóstico (após 7 dias de nascido) até os seus 12 anos de 
idade. Atualmente, este participante é membro da equipe de bocha adaptada de um projeto 
de esportes para pessoas com deficiência. Pôde-se constatar ainda que os efeitos produzidos 
pela pratica esportiva, são significativos, pois de modo geral possibilita o cuidado com a 
saúde, uma melhora na perepção da qualidade de vida, combate ao sedentarismo e com um 
fator motivacional de adesão e inclusão em programas e eventos esportivos e recreativos. 
Conclusão: Diante dessa problemática sobre a atenção à saúde da pessoa com paralisia 
cerebral, percebeu-se que a adesão à prática esportiva, quando utilizada em uma 
perspectiva inclusiva, apresenta relevante significância em sua reabilitação biopsicossocial 
proporcionando, às pessoascom paralisia cerebral, melhor qualidade de vida. Constatou-se, 
ainda que os relatos foram significativos para o indivíduo em questão e ampliaram suas 
possibilidades de interação social, cuidados com a saúde melhoraram a qualidade de vida, 
combateu o sedentarismo e como fator motivacional levou-o a adesão e permanência em 
programas de exercícios físicos orientados por profissional de Educação Física. Conclui-se 
que a prática esportiva para pessoas com paralisia cerebral deve ser um direito enquanto 
política pública e também um desejo em se tornar uma ferramenta importante no processo 
na vida desta população. Espera-se que as reflexões apresentadas sejam contribuidoras para 
o avanço e a conquista cada vez mais de espaços institucionais, garantidores de um trabalho 
multiprofissional e interdisciplinar efetivamente compromissado com a população com 
paralisia cerebral, assegurando ao máximo a recondução desta população a uma vida ativa, a 
sociedade e a sua cidadania. No entanto, ainda existem lacunas a serem estudadas e 
esclarecidas para que essas condutas sejam cada vez mais eficazes. 
17 
 
 
Título: Coordenação motora de jovens escolares: um estudo 
exploratório. 
Autor(es): Emerson Rodrigues Duarte, Mônica Menezes de Oliveira, Leonardo 
Francisco Neves Lima e Vanessa de Mendonça Rezende 
E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): coordenação motora, avaliação, crianças, adolescentes, 
rotinas diárias. 
 
 
RESUMO 
Objetivo: avaliar o nível de coordenação motora de adolescentes. Metodologia: participarão 
deste estudo cerca de 100 estudantes com idades entre 10 e 12 do quinto ano de uma escola 
da rede pública de ensino da cidade de Juiz de Fora. Pretende-se utilizar como 
instrumentos:.1)Questionário de rotinas de vida: este questionário será elaborado pelos 
pesquisadores com o intuito de obter dados sobre a rotina de vida dos estudantes como por 
exemplo, tempo gasto com estudo, ver televisão, exercício físico e esportivo, uso de 
computador, etc. 2) Protocolo de avaliação antropométrica: serão mensurados peso, altura e 
envergadura de acordo com as orientações de Silva, Sobral e Figueiredo (2007). Segundo esses 
autores, a antropometria estuda os caracteres mensuráveis da morfologia humana, sendo que 
a variação nesses traços fenótipos resulta da combinação da variação atribuída à 
hereditariedade e aos fatores ambientais. Assim, pretende-se, com essa avaliação, reconhecer 
e caracterizar, morfologicamente, a amostra deste estudo.2) Teste KTK: para avaliação da 
coordenação motora será utilizado o Korperkoordination Test fur Kinder (KTK) (Kiphard & 
Schiliing, 1974, citado por Gorla, 2001, 2007). Esse teste surgiu devido à necessidade de 
diagnosticar, mais sutilmente, as deficiências motoras em crianças com lesões cerebrais e/ou 
desvios comportamentais, sendo constituído por quatro itens: a) equilíbrio em marcha à 
retaguarda; b) saltos monopedais; c) saltos laterais; d) transposição lateral. Evoluiu a partir do 
teste de Ozeretsky por sua facilidade de aplicação e por envolver todos os aspectos 
característicos de um estado de coordenação corporal geral, tendo como componentes o 
equilíbrio, o ritmo, a lateralidade, a velocidade e a agilidade em crianças e adolescentes, na 
faixa etária de 4,5 a 14,5 anos de idade. Procedimento: As avaliações e o teste serão aplicados 
pelos professores orientadores e o(s) discente(s) bolsista(s) na própria instituição escolar foco 
deste estudo em dias e horários a serem agendados com a direção, coordenação pedagógica e 
professores de educação física. Os dados serão analisados com a utilização de estatística 
descritiva e inferencial. A partir dessa metodologia pretende-se obter como resultados o nível 
atual da coordenação motora dos participantes e possíveis correlações com as medidas 
antropométricas e as rotinas de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Título: Percepção Subjetiva do Esforço (PSE) e volume de treinamento no 
Período Preparatório do voleibol 
Autor(es): Daniel Schimitz de Freitas, Danilo R Coimbra, Francine Andrade, 
Roberto S Elias, Filipe Q Cipriani e Maurício G Bara Filho 
E-mail para contato: danielschimitz@yahoo.com IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): pré-temporada, carga de treino, volei profissional 
 
RESUMO 
Objetivo: Descrever o comportamento da PSE durante a fase preparatória de uma equipe de 
alto rendimento de voleibol e verificar a correlação do volume de treinamento com a PSE no 
voleibol. Metodologia: Quinze atletas profissionais de voleibol do sexo masculino (Idade 24,0 ± 
3,5 anos; Massa corporal: 96,5 ± 10,2 Kg; Estatura 194,3 ± 6,7 cm; % de gordura 14,5 ± 5,4), 
que competiam em nível nacional participaram do estudo. Durante o período preparatório os 
atletas foram submetidos a três microciclos de treinamento, que compreenderam 7 semanas. 
Os microciclo 1 e 2 foram compostos por 2 semanas cada um, enquanto que o microciclo 3 foi 
composto por 3 semanas. Foram realizadas 54 sessões em 37 dias ao longo do período 
preparatório. O Microciclo 1 foi composto por 58,42% de treino físico e 41,58% treino técnico. 
No microciclo 2 treinou-se 42,71% físico e 57,29% técnico, enquanto que no microciclo 3 foi 
inserido o trabalho tático, sendo composto por 52,76% de físico, 36,07% técnico e 11,17% 
tático, além de quatro amistosos com duas equipes diferentes na semana 6. Os treinamentos 
físicos foram compostos por exercícios de hipertrofia na sala de musculação, cinco vezes por 
semana, circuitos de estimulo aeróbio, 2 vezes por semana e circuito de treinamento 
funcional, 3 vezes por semana, além de alongamentos e aquecimento dinâmico antes de iniciar 
a sessão. No treinamento técnico houve a predominância de habilidade e domínio (toque, 
manchete), defesa, saque do chão e levantamento. O treino tático, iniciado somente na 
semana 5, foi enfatizado o posicionamento do sistema defensivo e algumas combinações de 
ataque. É importante ressaltar que apenas na semana 5 iniciaram os trabalhos técnicos e 
táticos que exigiam saltos, como saque, ataque e bloqueio, visando uma melhor sustentação e 
progressão nessa qualidade. Após cerca de 30 minutos do término de cada sessão, os atletas 
responderam à seguinte pergunta: “Como foi o seu treino?”.A resposta ao questionamento foi 
obtida a partir da escala de PSE de 10 pontos. Por meio deste procedimento o estresse interno 
individual de cada sessão foi quantificado. O volume líquido total de cada sessão foi 
mensurado em minutos. A estatística descritiva para PSE é apresentada como média. Ainda, foi 
utilizado o teste de correlação de Pearson e, para as análises, utilizou-se o software SPSS 17.0. 
Resultados: Os valores da PSE médio para cada sessão e os respectivos volumes em minutos, 
entre parênteses, foram: Semana 1 - 2,9 (123); 4,1 (126); 3,3 (53); 4,6 (135); Semana 2 – 4,1 
(52); 4,3 (87); 4,6 (98); 2,8 (60); 3,4 (91); 5,1 (117); 5,0 (158); Semana 3 – 3,5 (53); 3,9 (132); 6,9 
(129); 3,6 (112); 4,0 (110); 5,1 (144); 4,1 (111); 6,6 (115); 4,8 (109); Semana 4 – 3,4 (128); 3,9 
(109); 6,3 (157); 3,3 (123); 5,1 (123); 6,5 (123); 3,3 (135); 5,2 (108); Semana 5 - 3,6 (135); 4,5 
(109); 5,7 (83); 4,1 (59); 5,4 (147); 5,5 (88); 3,9 (59); 4,2 (123); 4,9 (103); 3,3 (59); Semana 6 – 
4,7 (145); 4,4 (77); 3,7 (50); 5,4 (83); 4,2 (82); 6,9 (99); 5,7 (113); 5,7 (86); 5,4 (55); 4,3 (80); 
Semana 7 – 4,1 (150); 4,9 (102); 4,0 (132); 4,5 (84); 4,7 (148); 3,5 (111); 3,9 (98); 3,0 (73); 4,2 
(102). A correlação do volume líquido de cada sessão com a PSE dos atletas foi: Semana 1 
r=0,48, semana 2 r=0,64, semana 3 r=0,48, semana 4 r=0,83, semana 5 r=0,41, semana 6 
r=0,44 e semana 7 r=0,73. Não foi observada correlação estatisticamente significativa entre o 
volume líquido de cada sessão e a PSE média dos atletas. Conclusão: Os resultados mostram 
que, assim como em outros esportes coletivos, os valores da PSE não têm correlação com o 
volume, sendo influenciada principalmente pela intensidade,o que justifica a utilização do 
19 
 
produto destas duas variáveis para quantificar a carga de treino no voleibol. Assim, pode-se 
concluir que a PSE pode ser utilizada para quantificar o estresse de treino e como referência 
no planejamento e monitoramento do treinamento neste esporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
Título: A INFLUÊNCIA MIDIÁTICA NA ESCOLHA DA PRÁTICA ESPORTIVA 
NO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA. 
Autor(es): Felipe Baggi Rodrigues Gonzalez, Renato De Souza Lima Júnior, 
José Márcio Bastos Dos Santos, Dirceu Fábio Ribeiro, Daniel Marques 
Ferreira De Lima e Daniel De Lima Severino 
 
E-mail para contato: renatosljf@hotmail.com IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): Esporte, Mídia, Futebol. 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho teve como objetivo analisar a os fatores fatores que influenciam na 
escolha da prática esportiva no município de Juiz de Fora. Para esta pesquisa foi adotada a 
influência da mídia na escolha pela prática esportiva. Assim, é possível mapear os desportos 
que mais se destacam na cidade e os motivos que os levam a ter uma maior abrangência. Para 
obtenção dos dados foram realizadas pesquisas bibliográficas com objetivo de teorizar e criar 
um olhar crítico sobre o elemento supracitado. A influência midiática foi verificada através da 
análise do programa esportivo local , transmitido pela TV Integração, afiliada da rede globo de 
televisão, de segunda a sábado, de 12h50 às 13h20 nos dias 10, 11, 12 e 15 de maio de 2012. 
Foram avaliadas as variáveis tipos de modalidades e tempo de inserção de cada modalidade 
para verificar o destaque dado a cada uma delas. A escolha da televisão como objeto de 
análise se dá pelo fato de ser o meio de maior alcance na divulgação esportiva local e nacional. 
O Relatório de Pesquisa Quantitativa do Governo Federal (2010) afirma que 94,2% da 
população brasileira tem o hábito de assistir televisão. Enquanto isso, o rádio atinge 75,9% da 
população brasileira e os jornais impressos 42,7%. Como resultado foi possível identificar que 
no primeiro dia de análise (10 de maio de 2012), 100% do tempo de apresentação do 
programa esportivo foi destinado a modalidade do futebol, visto que no dia anterior foram 
realizadas as finais dos campeonatos estaduais de futebol. No segundo dia de análise (11 de 
maio de 2012) o futebol também ocupou 100% da programação esportiva local. No terceiro 
dia de análise (12 de maio de 2012), foi disponibilizado ao futebol 88,8% da transmissão. 
Fórmula 1 e basquetebol tiveram, respectivamente 9,52% e 1,58% do tempo de transmissão 
esportiva. No último dia de análise (15 de outubro de 2012), a programação esportiva voltou a 
destinar 100% da apresentação esportiva ao futebol. Baseado nos resultados apresentados 
que o esporte como prática cultural sofre influências históricas locais através de uma 
identidade da população local com uma determinada modalidade. No entanto, a influência 
midiática é capaz de moldar e direcionar as escolhas da sociedade visto que o futebol foi 
modalidade com maior tempo de inserção no programa esportivo local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Título: A relação dos intervalos de recuperação pra a hipertrofia muscular: 
uma revisão de literatura. 
Autor(es): Webert Brugiolo Debortoli, Renato De Souza Lima Júnior, Dirceu Fábio 
Ribeiro, José Márcio Bastos Dos Santos, Daniel Marques Ferreira De Lima e 
Daniel De Lima Severino 
E-mail para contato: renatosljf@hotmail.com IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): Treinamento resistido. Intervalo de recuperação. 
Hipertrofia muscular. 
 
RESUMO 
 
A prática de exercício físico é um mecanismo de vital importância para a manutenção e 
regulação da qualidade de vida. O Colégio Americano de Medicina Esportiva sugere o 
treinamento de força como um dos meios para a melhora da qualidade de vida e capacidades 
funcionais básicas, como andar, subir uma escada, levantar de uma cadeira, além de auxiliar na 
prevenção de doenças crônicas. Indivíduos chegam as academias com o objetivo de melhorar 
sua estética, outros por motivos de melhoria na sua saúde, prática recreativa, convívio social, 
aumento de resistência aeróbica, profilática, preparação para competições entre outros. 
Muitos desses indivíduos almejam corpos mais musculosos e bem definidos com baixos níveis 
de gordura e para isso chegam com um objetivo pré-definido de hipertrofia muscular. Em um 
treinamento que vise hipertrofia muscular são muitas as variáveis que modificam a 
intensidade, sobrecarga e volume do treino para que o objetivo seja alcançado. Dentre essas 
variáveis, o intervalo de recuperação (IR) se torna crucial para a realização de séries 
posteriores com a maior eficiência e assim tornando possível a hipertrofia muscular. O 
presente estudo utilizou-se de uma revisão de literatura onde o intervalo de recuperação foi a 
variável analisada. O levantamento dos estudos foi feito através de sistemas de busca, Scielo, 
Google Scholar, Pudmed e revistas cientificas especializadas na área do treinamento físico e 
esportivo. Estes artigos por sua vez foram descritos dentre as normativas previstas para 
hipertrofia muscular, para determinar um melhor aproveitamento dessa variável. Foram 
observados aspectos como secreção hormonal, stress orgânico, comportamento em relação 
aos tipos de fibras e suas características, o volume total de treino, relações entre os diferentes 
sistemas de treinamento e as variáveis incluindo intervalos de recuperação de mínimo de 45 
segundos e máximo de 5 minutos. Foi concluído que há um melhor aproveitamento do 
intervalo de recuperação para hipertrofia muscular entre 120 – 180 segundos, mas em 
nenhum dos estudos foi achado um IR que fosse suficiente para a realização de todas as 
repetições ao decorrer de múltiplas séries, independente do grupo muscular ou sistema de 
treinamento utilizado e sugere outros estudos mais específicos envolvendo grupos musculares 
isolados podendo estes apresentar diferenças individuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:dirceufabio@yahoo.com.br
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Título: Relação das dimensões corporais entre goleiros de futsal até a 
categoria sub-11 e adultos, com as dimensões da trave oficial da 
modalidade. 
Autor(es): Glauco Auad Santos, Dirceu Fábio Ribeiro, José Márcio Bastos dos 
Santos e Renato de Souza Lima Júnior 
E-mail para contato: dirceufabio@yahoo.com.br IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): Futsal, Crianças, escolas. 
 
RESUMO 
 
O objetivo deste estudo se pautou em identificar a relação das dimensões corporais entre 
goleiros de futsal até a categoria sub-11 e adultos, com as dimensões da trave oficial da 
modalidade. Com isso, quais são as vantagens de se redimensionar a trave de futsal para 
crianças de até 11 anos? Para saber ao certo se realmente é válido ou não executar este 
redimensionamento, foi utilizada uma abordagem quantitativa em uma amostra de 30 
crianças de até 11 anos de idade que são goleiros das equipes de futsal dos colégios e escolas, 
bem como os participantes das escolinhas de futsal da cidade de Três Rios/RJ e 20 goleiros 
adultos praticantes da modalidade na cidade de Três Rios/RJ de forma aletória. Sendo assim, 
foi idealizada uma estatística que dividiu a trave de futsal em 06 (seis) quadrantes, sendo que 
os avaliadores (o próprio pesquisador e um Profissional de Educação Física) se posicionaram 
atrás de cada trave para marcação dos gols em seus respectivos quadrantes, tendo os mesmos 
marcado a trave com uma fita adesiva (com a devida autorização da organiação dos eventos) 
na altura correta de cada quadrante, traçando uma linha imaginária para uma melhor 
visualização de cada um dos 06 quadrantes e marcou-se durante a Copa Rio Sul Dente de Leite 
de Futsal e o JEM (Jogos Estudantis Municipais) de Três Rios, quantos gols ocorreram em cada 
quadrante, sendo elaborados e demonstrados posteriormente os resultados aferidos atravésde gráficos. Com isso, ao analisar os resultados obtidos, pôde-se constatar que ao 
redimensionar a trave de futsal, tornando o jogo mais competitivo e podendo ainda aumentar 
o interesse das crianças a escolherem a posição de goleiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
Título: Esporte para pessoas com paralisia cerebral: uma revisão 
sistemática. 
Autor(es): Emerson Rodrigues Duarte, Daniela Fajardo Pinheiro e Clarissa 
Salles Costa 
E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): paralisia cerebral, esporte, revisão sistemática 
RESUMO 
Objetivo: relatar os benefícios do esporte para pessoas com paralisia cerebral. Metodologia: 
Para elaboração desse estudo foi escolhida a metodologia de revisão sistemática através da 
análise de artigos científicos publicados entre os anos de 2000 e 2013. O levantamento se deu 
por meio das publicações destes 13 anos nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online 
(Scielo) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs). Utilizou-se 
unitermos/descritores: “paralisia cerebral”, agregadas aos termos “benefícios”, “exercício 
físico” e “adaptado”. A opção por estas fontes como banco de dados justifica-se pelo grande 
conhecimento por parte dos profissionais de saúde e estudantes, sendo de fácil acesso e por 
apresentar conteúdo rico e atualizado. A seleção dos estudos obedeceu aos seguintes critérios 
de inclusão: abordagem de questões pertinentes à paralisia cerebral e os benefícios da prática 
esportiva. Foram excluídos os estudos repetidos, de cunho estritamente patológico. 
Resultados: Foram encontrados 32 artigos, destes, 13 foram utilizados para esta revisão por 
preencherem os critérios de inclusão. Dentre os artigos encontrados na presente revisão, 
observou-se que a prática de atividades esportivas por pessoas com paralisia cerebral, por 
lazer ou competição, é importante para que os mesmos sintam-se parte da sociedade, 
percebam seus potenciais e tenham uma satisfatória qualidade de vida proporcionando 
benefícios motores, psicológicos e sociais. Em relação aos conhecimentos e estudos da área de 
educação física adaptada ou especial, vale ressaltar as dificuldades dos professores em 
participarem de cursos nesta área e ainda a pouca disponibilidade de eventos que 
propiciassem a formação continuada . Assim, os profissionais de educação física não estão 
preparados tratar o uno e o diverso simultaneamente, conforme aponta o paradigma da 
inclusão. Desta forma seus conteúdos estão parados no tempo, o que lhe obriga a recorrer ás 
adaptações metodológicas (CARMO, 2002). Em termos de oportunidades de prática esportiva 
percebeu-se que pessoas com deficiência ainda encontram dificuldades e se deparam com 
falta de apoio, acessibilidade e preconceito para começar a se manter realizando uma 
modalidade esportiva (MANCINI, et al, 2002). E, foi possível perceber nesta revisão que a 
quantidade de estudos na área de educação física e do esporte para pessoas com Paralisia 
Cerebral é limitada e este fato pode ser justificado pela dificuldade de encontrar uma amostra 
homogênea para o estudo, devido às características diversas dentro de cada tipo de Paralisia 
Cerebral. Conclusão: Percebe-se que em todos os estudos que a prática do esporte contribuiu 
de forma positiva para os aspectos físicos, fisiológicos, cognitivos e psicológicos para pessoas 
com Paralisia Cerebral e que todas as pessoas com deficiência tem o direito à reabilitação por 
meio do esporte, reabilitação aqui foi vista como conjunto de ações que possibilitam o seu 
desenvolvimento. 
 
 
 
 
 
24 
 
Título: INFLUÊNCIAS DE UMA COPA DO MUNDO NO PAÍS SEDE. 
Autor(es): Ricardo José Pinheiro Paiva, Dirceu Fábio Ribeiro, José Márcio Bastos 
dos Santos e Renato de Souza Lima Júnior 
E-mail para contato: dirceufabio@yahoo.com.br IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): Copa do Mundo. Eventos. Futebol. 
 
RESUMO 
 
O presente artigo fará um breve estudo sobre o tema “Influências de uma Copa do Mundo no 
país sede”. A Copa do Mundo é o evento de futebol mais importante do mundo, atraindo o 
mercado, gerando investimentos de grande porte, com inúmeras atividades paralelas. No 
entanto, investimentos públicos e privados são necessários para a estruturação do evento. 
Tendo isso em conta, esse estudo pretende examinar as influências da Copa do Mundo 2014 
no Brasil. O objetivo a ser atingido foi verificar os investimentos previstos para a realização 
deste evento e de que maneira os impactos irão atingir o país. A FIFA (Fédération 
Internationale de Football Association) será identificada, a Lei Geral da Copa verificada, além 
das recomendações e requisitos exigidos pela FIFA para os estádios de futebol. Além disso, a 
mídia e a Copa do Mundo serão verificados uma vez que as notícias são veiculadas e podem 
ser positivas ou negativas acerca da realização desse megaevento esportivo. Por fim, o turismo 
e a Copa do Mundo serão identificados no sentido de que os eventos esportivos se 
caracterizam como uma área de fundamental importância para o desenvolvimento dos setores 
turísticos, de eventos e de esportes. A metodologia utilizada para realizar o presente artigo foi 
a de pesquisa bibliográfica que possibilita muitas informações e a utilização de dados na 
construção do texto. A pesquisa a ser apresentada, quanto aos objetivos a que se propõe, será 
do tipo descritivo, sobre o tema “Influências de uma Copa do Mundo no país sede”. Será, 
também, quanto aos procedimentos, do tipo bibliográfico, a fim de possibilitar a consulta e a 
análise do tema proposto.Como reflexão final, importa chamar a atenção para os impactos 
que uma Copa do Mundo exerce no território e nos agentes do território, através de uma 
indução a um desenvolvimento das cidades-sedes baseado em grandes obras físicas, as quais 
nem sempre atendem as principais necessidades da população. O turismo poderá ser um dos 
setores da economia com potencial para receber mais impactos relativos à Copa de 2014. 
Neste sentido, as cidades-sedes poderão divulgar seus atrativos, receber mais turistas 
estrangeiros e atrair investimentos. A Copa do Mundo 2014 pode trazer um impacto de longo 
prazo, ou seja, a melhoria da infraestrutura urbana nas cidades-sede, portanto, influenciando 
na eficiência econômica de diversas cidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
Título: AUDITORIA EM ENFERMAGEM: PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS 
ACERCA DA IMPORTÂNCIA DE SUA APLICABILIDADE 
Autor(es): Danilo Alves Bitarello e Alana Paola M. Lage Campos 
E-mail para contato: danilo.bitarello@estacio.br IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): Auditoria de Enfermagem. Qualidade da Assistência à 
Saúde. Educação em Enfermagem. 
 
RESUMO 
Com a mudança do cenário epidemiológico nacional, houve um aumento da expectativa de 
vida e das doenças crônico degenerativas, conseqüentemente ampliou-se o desenvolvimento 
técnico e científico dos produtos oferecidos aos serviços de saúde. A auditoria de enfermagem 
tem sido muito utilizada como uma ferramenta gerencial com a finalidade de avaliar a 
qualidade da assistência, processos e custos. Para compreender estas ações desenvolvidas na 
auditoria em enfermagem, é de suma importância identificar o conhecimento dos enfermeiros 
em relação a importância da aplicabilidade da auditoria no serviço de enfermagem, objeto de 
estudo da nossa pesquisa. Estabelecemos os seguintes objetivos: Identificar o conhecimento 
dos enfermeiros em relação a auditoria em enfermagem; verificar que contribuição a auditoria 
em enfermagem pode oferecer aos enfermeiros; identificar as facilidades e dificuldades no 
trabalho do enfermeiro auditor. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo bibliográfico de 
abordagem qualitativa. Com este estudo verificou-se que a auditoria contribui para melhoria 
da qualidade da assistência e além disso, permite um crescimento profissional, o que acaba 
por atrairpara esta área alguns enfermeiros. Desse modo, o estudo demonstrou que a 
auditoria em enfermagem traz benefícios para os clientes/pacientes, através de assistência 
segura e eficaz, para a equipe de enfermagem, como subsídios e reflexão profissional e para a 
instituição, proporcionando o alcance dos objetivos e auxílio no controle de custos. Ficou 
evidente também a significativa contribuição da auditoria em enfermagem para a profissão, 
com o desenvolvimento de indicadores de assistência, critérios de avaliação, novos 
conhecimentos para direcionar as condutas e resolubilidade de problemas. Destaca-se assim, o 
desafio da compreensão real das competências do auditor, relacionando-as com a educação 
continuada dos profissionais de enfermagem e a melhoria da qualidade da assistência. 
Verificou-se, portanto, que a auditoria possui diversas aplicabilidades na área da enfermagem, 
trazendo benefícios tanto para as instituições,onde é possível verificar se seus objetivos estão 
sendo atingidos, quanto para a equipe de enfermagem, a qual pode nortear o planejamento 
da assistência com base nos resultados obtidos, desenvolver indicadores assistenciais e gerar 
novos conhecimentos e finalmente a auditoria também é importante para os usuários, que se 
beneficiam com a assistência de qualidade. É notável que esta é uma atividade em franca 
expansão e tende a aperfeiçoar-se cada vez mais. Acredita-se que este estudo alcançou seus 
objetivos, possibilitando o conhecimento de uma nova área de atuação do enfermeiro, ainda 
pouco conhecida e discutida no processo de formação acadêmica, mas que também fornece 
subsídios para o atendimento de qualidade ao paciente. 
 
 
 
 
Centro Saúde 
 Curso Enfermagem 
26 
 
Título: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO USUÁRIO DE 
DROGAS ESTIMULANTES E SUAS REAÇÕES ORGÂNICAS 
Autor(es): Alex dos Santos Mendes, Elaine Aparecida Souza, Flávia Nobre e 
Matheus Fernando 
E-mail para contato: alex.mendes@estacio.br IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): Assistência de Enfermagem, Dependentes Químicos, 
Drogas Estimulantes e Drogas Psicotrópicas. 
 
RESUMO 
Este artigo tem como objetivo, identificar a atuação do enfermeiro na assistência ao usuário 
de drogas estimulantes e suas reações orgânicas, por se tratar de uma questão constante no 
cotidiano do trabalho do enfermeiro, onde é proporcionado através de um cuidado integral, 
uma melhor qualidade de vida a esses usuários. Através de uma pesquisa bibliográfica, 
realizada a partir da revisão da literatura acerca do tema, foi destacado a importância do papel 
do enfermeiro, pois enquanto membro da equipe de saúde possui função de planejar, 
executar e avaliar os planos assistenciais. Uma vez que há uma grande quantidade de drogas 
disponíveis no mercado, e com consumo exagerado, a questão tem sido vista como um 
problema de saúde pública no país, sendo necessário compromisso com a promoção, 
prevenção e tratamento. A consulta de enfermagem torna-se um ambiente valioso para que o 
enfermeiro possa receber o paciente através dos programas de saúde pública que são 
desenvolvidos através da consulta. O enfermeiro deverá buscar os possíveis diagnósticos de 
enfermagem, e a partir disso, solucionar os problemas que forem detectados, através de ações 
e intervenções de enfermagem, com a indicação de um tratamento adequado à dependência e 
esclarecimento quanto às causas que desencadeiam o uso. Considera-se fundamental a 
atuação do enfermeiro na assistência ao usuário de drogas estimulantes e suas reações 
orgânicas, uma vez que é responsabilidade do enfermeiro participar do planejamento e 
elaboração de planos assistenciais. É grande a necessidade de elaborar estratégias, e produzir 
atividades educativas com a intenção de proporcionar a promoção e prevenção à saúde, sendo 
a consulta de enfermagem exatamente um elemento indispensável e favorável a este 
tratamento. Desta forma, o individuo será orientado avaliado, a fim de identificar um 
diagnóstico de enfermagem preciso. E até mesmo fazer do individuo um agente ativo e 
participante de seu tratamento e empenho para uma melhor qualidade de vida, através de 
uma comunicação, e no relacionamento entre enfermeiro e paciente, promover um diálogo de 
fácil compreensão, para um claro entendimento. Conclui-se que, a relevância do enfermeiro 
em motivar estes pacientes a fazerem parte desta assistência prestada, a fim de que, os 
pacientes se tornem envolvidos na busca pela sua reabilitação e tratamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
 
Título: VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA 
 
Autor(es): Ana Claudia Sierra Martins e Leidiléia Mesquita Ferraz 
E-mail para contato: anaclaudiasierramartins@gmail.com IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): VIOLÊNCIA OBSTETRICA. ENFERMAGEM. 
ENFERMAGEM OBSTÉTRICA. 
 
RESUMO 
A participação da mulher no processo parturitivo ainda é um desafio. Em um ambiente 
mecanizado, sem uma relação de afeto e segurança, a mulher se sente ansiosa e com medo. 
Os procedimentos mais comumente realizados (parto normal e cesárea) são marcados por 
violência e não têm correspondido, na maioria das vezes, às necessidades fisiológicas e 
emocionais, tanto das mães como de seus bebês. A violência obstétrica é um tipo comum de 
violação de direitos da mulher e ocorre durante o período gravídico e puerperal. Trata-se de 
uma violência anteriormente velada, ou seja, vivida pelas mulheres, mas não divulgada. 
Atualmente, devido ao Pacto Nacional pelo enfrentamento à violência contra a mulher, o tema 
tem sido objeto de estudo de profissionais de saúde e pesquisadores. O estudo objetiva-se em 
apresentar a situação da violência obstétrica no Brasil sofrida por mulheres, durante o pré-
parto e parto. Trata-se de uma revisão integrativa onde foram colhidas amostras de artigos 
indexados na base de dados BIREME produzidos por enfermeiros e psicólogos, no período de 
2002 a 2013. As gestantes desconhecem os seus direitos e o funcionamento do seu corpo, 
vivenciados no momento parto e puerpério, e com isso se tornaram dependentes de outras 
pessoas, nessa situação pelos profissionais de saúde. Pelo simples fato da mulher não ter 
conhecimento dos seus direitos, isso se torna uma barreira para o resgate de sua autonomia, 
deixando-as vulneráveis ao processo parturitivo. Os profissionais de saúde têm uma visão de 
que toda mulher mesmo participando, ajudando no parto, ainda sim dependem deles, e dessa 
forma continuam reféns da técnica. As parturientes não têm o direito de opinar sobre a 
assistência que está sendo prestada a ela, e mesmo dando sua opinião nem sempre são 
ouvidas. Percebe-se que os profissionais que assistem às parturientes tendem a impor as 
técnicas, limitando o direito da usuária em decidir e opinar pela melhor condução do seu 
parto. De acordo com os textos podemos destacar quatro tipos de violência: negligência; 
violência verbal; física e abuso sexual. Tais violências são sofridas pela mulher durante o parto, 
pelos profissionais e funcionários das Instituições públicas e privadas. A violência intrafamiliar 
que é a mais comum é sofrida pela mulher durante a gestação. O enfrentamento do fenômeno 
na violência intrafamiliar e nas instituições de saúde nas quais as gestantes são assistidas, 
implica em um problema de saúde pública no qual tanto os profissionais de saúde quanto 
outros prof issionais que prestam serviços na área hospitalar ou em (UAP) devem ser 
responsabilizados. Para que haja mudança nesse cenário é importante fortalecer as políticas 
públicas de enfrentamento da violência contra a mulher e investir na formação acadêmica. 
Para que haja a eficácia na implantação de um programa ou de uma política de humanização 
do parto e nascimento, os profissionais de saúde precisam se enquadrar a um novo paradigma 
de assistência. E com isso é necessário que ocorram mudanças nas quais envolvem 
infraestrutura hospitalar e o atendimento prestado à mulher. Dentre as propostas de mudançade paradigmas na assistência prestada à mulher no processo parturitivo, destacam-se a 
educação em saúde para o parto, com ênfase para um parto mais ativo, onde a mulher é a 
verdadeira condutora do processo de parir e nascer. 
 
 
28 
 
Título: O SUPORTE SOCIAL FAMILIAR DA MULHER MASTECTOMIZADA
 
Autor(es): Jaqueline Ferreira Ventura Bittencourt, Lívia Maria Felipe Pereira, 
Rosany Maria Biancovilli Alves e Leidiléia Mesquita Ferraz 
E-mail para contato: enfleidi@gmail.com IES: UFJF 
Palavra(s) Chave(s): Câncer de Mama; Mastectomia; Apoio. 
 
RESUMO 
 
Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, cujos objetivos 
foram identificar o perfil e conhecer a fonte de apoio da mulher atendida no Projeto De Peito 
Aberto que é um Programa de prevenção e acompanhamento integrado no câncer de mama, 
que vem prestando assistência em mastologia desde o ano de 2001 no Hospital Universitário 
da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG. A estratégia metodológica levou a coletar dados 
empíricos através da leitura do material de registro no período de junho de 2013 a junho de 
2014 garantindo e assegurando o anonimato e a confidencialidade geral do documento. Os 
resultados surgiram quatro categorias: apoio religioso; familiar; vizinho/amigo e apoio do 
grupo. Em seguida apresentamos uma breve discussão dos dados colhidos nos relatos contidos 
no livro de registro do GAI com ênfase no conhecimento que mulher acolhida pelo Grupo tem 
acerca da sua fonte de apoio. O estudo teve a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da 
Instituição: Protocolo CEP-UFJF 1553.243.2008/ Parecer 356/2008. Através das reflexões deste 
estudo, evidência a representações de apoio social das mulheres submetida à mastectomia. 
Observa-se o quanto é necessário identificar o perfil e conhecer as fontes de apoio dessas 
mulheres sobre o câncer de mama. Sendo assim, elas passaram por situações de sofrimento, 
muitas vezes se mostram fortes e, ao mesmo tempo, frágeis. Requerem apoio, carinho e 
atenção daqueles que estão ao seu redor. Ponderam suas vidas, refazem seus valores. De uma 
forma ou de outra, venceram dos tratamentos e suas repercussões. A assistência de um Grupo 
ou de qualquer que seja seu apoio/suporte vem auxiliar na forma de oferecer uma melhoria na 
qualidade de vida as suas integrantes, podendo proporcionar alívio das tensões, trocarem 
experiências com outras mulheres que se submeteram ao mesmo tratamento, esclarecendo 
dúvidas sobre os fatos relacionados à doença e outros assuntos inerentes. Salientamos a 
necessidade do acolhimento antes, durante e depois do diagnóstico do câncer de mama. 
Assim, o cuidado humanizado prestado pelo apoio familiar, religioso, amigo e/ou vizinho e de 
um Grupo significa ouvir, tocar, expressar sentimentos, assistir a mulher como um todo em 
relação ao seu corpo e mente. Percebeu-se que a temática do apoio social frente à mulher 
mastectomizada é multidimensional, pois possui uma abrangência em diferentes campos: 
família, grupos de apoio, fatores psicossociais, repercussões e reações emocionais no processo 
de adoecimento desde o diagnóstico ao tratamento da mastectomia e a possibilidade de cura. 
Com aproximação à temática espera-se uma maior contribuição dos profissionais de saúde 
para que oferecerem suporte social e apoio nos grupos de auxilio como medidas de 
intervenção para as mulheres com câncer de mama juntamente aos seus familiares, bem como 
maior investimento e incentivo para a produção científica na área da saúde da mulher e da 
oncologia para a qualidade do atendimento prestado. Referência: INCA. Instituto Nacional de 
Câncer José Alencar Gomes da Silva. Ministério da Saúde: Instituto Nacional de Câncer. 
Disponível em: http://www.inca.gov.br. Acesso em: 28 jan. 2014. SANCHEZ, K. O. L. et al. Apoio 
social à família do paciente com câncer: identificando caminhos e direções. Rev. Bras. Enferm., 
Brasília, v. 63, n. 2, mar./abr. 2010. SANICOLA, L. As dinâmicas de rede e o trabalho social. São 
Paulo: Veras Editora, 2008. 
29 
 
Título: CÂNCER DE MAMA: SENTIMENTOS E EXPECTATIVAS DA 
MULHER EM RELAÇÃO À RECONSTRUÇÃO 
Autor(es): Jaqueline Ferreira Ventura Bittencourt, Lívia Maria Felipe Pereira, 
Rosany Maria Biancovilli Alves e Leidiléia Mesquita Ferraz 
E-mail para contato:enfleidi@gmail.com IES: UFJF 
Palavra(s) Chave(s): Mastectomia; Reconstrução da Mama; Saúde da Mulher. 
RESUMO 
Este estudo aborda os sentimentos e expectativas das mulheres do Grupo de 
Acompanhamento Integrado (GAI) do Projeto De Peito Aberto que passarão e/ou estão 
passando pelo processo de reconstrução da mama no âmbito de um hospital público de Juiz de 
Fora/MG. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de caráter qualitativo realizado por 
meio documental. Foram coletados dados de 10 mulheres em processo de reconstrução 
mamária através do livro de registro das reuniões do GAI no período de junho de 2013 a junho 
de 2014. A análise temática foi realizada em três etapas: pré-análise, exploração do material, 
tratamentos dos dados obtidos e interpretação. Em seguida foram agrupados estes achados 
em categorias temáticas apresentando resultados e organizando uma breve discussão dos 
mesmos. O estudo teve a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição: Protocolo 
CEP-UFJF 1553.243.2008/ Parecer 356/2008. Como resultado deste estudo, observa-se ainda, 
a necessidade de uma educação continuada aos profissionais que atuam na área da saúde, 
para que estes possam dar um atendimento humanizado e direcionado considerando o 
contexto sociocultural de cada pessoa. Pois ao olhar para a mulher como um todo exercendo a 
empatia pela mesma, os profissionais compreendem os sentimentos das mulheres que se 
submeterão a cirurgia reconstrutiva, sendo capaz de oferecer informações adequadas e dar o 
suporte necessário para que estas se empoderem de suas decisões em relação ao seu 
tratamento e não tenham suas expectativas frustradas. Enfim, os dados obtidos deste estudo 
poderão contribuir também para implementação de ações referente ao atendimento às 
mulheres mastectomizadas incentivando os profissionais de saúde a buscarem 
aperfeiçoamento no atendimento as mesmas, a fim de fortalecer as ações em saúde da 
mulher. Referências: AZEVEDO, R.F.; LOPES, R.L.M. Revisando as contribuições da reconstrução 
mamária para mulheres após a mastectomia por câncer. Revista Enfermagem UERG, [Rio de 
Janeiro], v.18, n.2, p.298-303, abr./jun. 2010. SANTOS, D. B. Sexualidade e imagem corporal de 
mulheres com câncer de mama. Tese (Doutorado). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. 
Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, 2012. 244.p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mailto:enfleidi@gmail.com
30 
 
Título: TERAPIA LARVAL: MÉTODO EFICAZ PARA DEBRIDAMENTO DE 
FERIDAS 
Autor(es): Dayana Sueli Almeida Glacy, Luciana da Silva, Kamili Kopke 
Teixeira, Pâmela de Paula Santos, Vanessa Nogueira Bernardino e Silvia 
Regina Costa Dias 
E-mail para contato: silviarcdias@yahoo.com.br IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): miíase, terapia larval, maggots therapy, biodebridamento, 
cicatrização. 
 
RESUMO 
Miíases são doenças parasitárias derivadas da infestação de larvas de moscas na pele ou 
outros tecidos orgânicos do homem ou de animais. Neste local, estas larvas se alimentam do 
tecido sadio ou em processo de necrose. Espécies de moscas cujas larvas se alimentam de 
tecidos necrosados são classificadas como necrobiontófagas. Dentre as moscas 
necrobiontófagas encontradas no Brasil, temos aquelas da família Calliphoridae, que são 
insetos de importância ecológica, veterinária e médico-sanitária por conta de seu papel como 
decompositores de matéria orgânica, vetores mecânicos de patógenos, além de serem 
utilizados como indicadores do intervalo pós-morte em cadáveres humanos em investigações 
médico-criminais. Moscas califorídeas do gênero Lucilia são muito comunsem ambientes 
urbanos do Brasil e merecem destaque por sua utilização em procedimentos de terapia larval 
(biocirurgia ou maggots therapy). A terapia larval consiste na aplicação de larvas vivas destas 
moscas obtidas em laboratório (estéreis) sobre lesões ou feridas crônicas e infectadas, de 
difícil cicatrização. Para serem utilizados, os ovos de Lucilia, criados em laboratório, são 
devidamente lavados por agitação em solução detergente seguida de imersão em solução 
descontaminante e enxague em solução fisiológica estéril. Após a eclosão destes ovos, as 
larvas são mantidas em recipientes próprios até atingirem o estágio adequado à utilização. A 
aplicação das larvas sobre as feridas cutâneas de difícil cicatrização, em geral resultantes de 
longa permanência em leito, da resistência a antibióticos ou mesmo em função de doenças tais 
como a diabetes, tem como finalidade promover a limpeza do tecido a partir da remoção de 
secreção e tecido necrosado pelas larvas, facilitando, assim, o processo de cicatrização. Ao 
contrário dos procedimentos ambulatoriais tradicionais, nos quais a limpeza/debridamento 
das feridas é dolorosa, lenta e pouco seletiva (podem lesar o tecido de granulação saudável e o 
epitélio novo e/ou não afetado), na terapia larval as larvas utilizadas alimentam-se 
exclusivamente do tecido necrosado, estimulando a formação de um tecido de granulação e 
não provocando dano ao epitélio novo ou não afetado. Com o aumento da proporção de 
idosos na população e da incidência de diabetes, vêm aumentando os casos de lesões de difícil 
cura, como as escaras de leito e as feridas ligadas a diabetes. Além disso, a literatura mostra 
que a resistência a vários antibióticos modernos tem aumentado, em alguns países, o interesse 
por esta terapia, já que as larvas não são influenciadas por esta resistência, destruindo 
bactérias de forma bastante eficiente. A terapia larval é muito utilizada em outros países 
(Estados Unidos, Reino Unido e Europa), onde é considerada um modo alternativo para 
promover o debridamento de feridas, sendo, em alguns casos, mais eficaz para este fim do que 
tratamentos convencionais. No Brasil, esta terapia ainda é pouco utilizada e aceita. Pesquisas 
mostram ampla recusa de sua aplicação em função do desconhecimento do método e da 
impressão negativa (asco) sobre a mesma. Entretanto, há que se considerar que, em regiões 
com baixo nível socioeconômico, a terapia larval pode ser muito útil por conta de seu baixo 
custo e grande eficiência: ela envolve técnicas simples que podem ser facilmente 
desenvolvidas com pouco pessoal e praticamente sem depender de material sofisticado e/ou 
importado para a sua aplicação. Neste contexto, é importante divulgar a técnica e oferecer aos 
31 
 
profissionais da área médica, especialmente àqueles envolvidos diretamente com o 
tratamento de feridas cutâneas, tais como clínicos gerais, cirurgiões, enfermeiros e auxiliares 
de enfermagem, informações sobre a terapia larval como alternativa de comprovada eficácia 
para a ação curativa de feridas cutâneas de difícil cicatrização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
Título: Atuação do Enfermeiro ao Paciente com Insuficiência Renal 
Crônico 
Autor(es): Flavia Costa Nunes 
E-mail para contato: plicomina@ig.com.br IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): Hemodiálise. Sistematização da Assistência de 
Enfermagem. Autocuidado. 
RESUMO 
A Doença Renal Crônica (DRC), atualmente é um importante problema de saúde publica; no 
Brasil, a prevalência de pacientes em diálise dobrou nos últimos oito anos e estima-se que este 
índice cresça 8% anualmente. Ressaltando que existe hoje cerca de 1,2 milhões de brasileiros 
acometidos por tal patologia (DUMMER; THOMÉ; VERONESE, 2005). Reinterado, a Comissão 
Municipal de Nefrologia do Sistema Único de Saúde (SUS), ressalta que em Juiz de Fora no ano 
de 2009 havia 393 pacientes submetidos à hemodiálise e diálise peritoneal, em 2010, o 
número foi de 395, em 2011 teve um total de 421 e em julho de 2012 já atinge cerca de 434 
pacientes. Os dados comprovam um crescimento anual, porem destaca-se a diferença no ano 
de 2012, obteve 41 clientes inclusos em alguma modalidade de Terapia Renal Substutiva (TRS), 
ressaltando que esse percentual é referente ao primeiro semestre anual; evidenciando o 
índice crescente comparando com os anos anteriores, demonstrando assim, a importância do 
estudo e quanto remete ao um problema de suade publica nacional. O crescimento da 
população idosa e a prevalência de obesidade levaram ao aumento das doenças crônicas, 
dentre as mais comuns estão à Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Melitus (DM), 
de acordo com a comissão de nefrologia em 2011 das patologias relacionadas com 
Insuficiência Renal Crônica Terminal (IRCT), 86% é devido á HAS e 37,5% à DM. Mediante o 
quadro de insuficiência renal, o paciente pode ser submetido há três possíveis procedimentos 
de TRS: A Hemodiálise (HD) e Diálise Peritoneal (DP) e o Transplante, sendo a hemodiálise de 
maior prevalência na atualidade (TAKEMOTO et al, 2011). A importância do papel do 
enfermeiro no exercício profissional desenvolvendo a Sistematização da Assistência de 
Enfermagem (SAE) visa atender ao paciente em suas necessidades humanas básicas afetadas; 
as suas ações em nefrologia englobam a promoção da saúde, educação em saúde, vínculo, 
acolhimento “que consiste numa ação humanizada” e motivação. É preciso que os enfermeiros 
consagrem o tempo durante o cuidado, de modo a obter uma interação entre os profissionais 
e os pacientes, dinamizando o atendimento e minimizando as dúvidas e verificar a adaptação 
do cliente portador de IRC terminal ao método dialítico (TRENTINI; CUBAS, 2005). Mediante o 
exposto supracitado, ressalta a importância do enfermeiro educador que constitui num 
instrumento modificador na qualidade assistencial e de vida do paciente; cuja ação junto à 
equipe, como educador propicia a promoção, manutenção e restauração à saúde dos 
indivíduos, conduzindo-o inclusive o valor do autocuidado (TRENTINI; CUBAS, 2005). Este 
estudo teve como objetivo ressaltar a importância da SAE como instrumento para conduzir a 
educação ao paciente na hemodiálise. A relevância e contribuição da pesquisa estão na 
necessária produção cientifica sobre a temática devido à escassez de estudos divulgados pela 
enfermagem abrangendo o assunto escolhido. (MASCARANHAS et al, 2011). A enfermagem 
aplica o modelo de processo de trabalho que sistematiza a assistência e direciona o cuidado, 
permitindo segurança do usuário do sistema de saúde e dos profissionais: A SAE, que simula 
uma ferramenta de trabalho do enfermeiro com a finalidade de reconhecimento das 
necessidades do cliente mostrando uma proposta ao seu atendimento e cuidado, direcionando 
a equipe de enfermagem nas ações a serem realizadas. A metodologia utilizada é de revisão 
bibliografica,que utilizou de livros e artigos científicos de periódicos nacionais relacionados á 
temática, bem como de manuais e legislções do Ministério da saúde. As bases de dados 
Scienfic Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências 
33 
 
da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BNENF), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), 
inclusive bibliografias como; Diálise Para Enfermagem, Manual de Diagnósticos de 
Enfermagem, NANDA 2009-2011 e realizado coleta de dados na Comissão Municipal de 
Nefrologia de Juiz de Fora. Conclui se que mediante as informações adquiridas comprova-se o 
crescimento anual dos pacientes submetidos a alguma modalidade de terapia renal substutiva, 
exigindo assim vários enfoques na terapêutica, acatando a indigência individual, além do 
conhecimento sobre a SAE, exigem também a técnica e a noção do fazer, aperfeiçoando assim 
a qualidade da assistência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
Título: As doenças que mais acometemos profissionais de enfermagem 
são as Lesões por Esforços Repetitivos (LER), conhecidas no Brasil 
como Distúrbios Osteomusculares 
Autor(es): Ana Claudia Sierra Martins e Leidiléia Mesquita Ferraz 
E-mail para contato: anaclaudiasierramartins@gmail.com IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): Ler. Dort. Transtornos Traumáticos Cumulativos. Saúde 
do Trabalhador. Enfermeiro 
 
RESUMO 
As doenças que mais acometem os profissionais de enfermagem são as Lesões por Esforços 
Repetitivos (LER), conhecidas no Brasil como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao 
Trabalho (DORT) e Transtorno Traumático Cumulatico (TTC), que são expressões abrangentes e 
que estão relacionadas diretamente à atividade trabalhista de um indivíduo, normalmente 
ocasionando um índice alto de absenteísmo por tempo indeterminado, variando de dias, 
meses e até anos. São afecções nos músculos, tendões, sinóvias (acolchoamento nas 
articulações), nervos, fáscias (envoltório dos músculos) e ligamentos combinados ou isolados, 
com ou sem a alteração dos tecidos voltados ao trabalho. Os sintomas mais comuns são 
caracterizados como: parestesia, dor localizada, irradiada ou generalizada, desconforto, fadiga, 
sensação de peso, formigamento, sensação de diminuição de força, enrijecimento articular e 
edema. Os membros superiores são mais lecionados, porém podem ocorrer nos membros 
inferiores manifestando-se como resultado da repetição do mesmo movimento em alta 
frequência. O surgimento destes sintomas vem aumentando mundialmente, sendo a segunda 
maior causa de afastamento do trabalho no Brasil. O objetivo do presente artigo é destacar na 
literatura a relação entre os profissionais de enfermagem e a ocorrência dos distúrbios 
osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) e elencar as formas de prevenção. 
Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizado na base de dados da 
Biblioteca Virtual de Saúde/BIREME (Biblioteca Regional de Medicina) através da busca 
sistemática de artigos científicos, a partir dos descritores: LER, DORT, Transtornos Traumáticos 
Cumulativos, Saúde do Trabalhador e Enfermeiro, no período de fevereiro a junho de 2014, 
sendo encontrados 13 artigos científicos publicados em periódicos reconhecidos. Como 
critério de inclusão para a seleção dos artigos, utilizou-se a temporalidade, com publicações 
entre 2000 e 2014. Resultados: As longas jornadas de trabalho muitas das vezes sem pausa, 
atividades repetitivas, agravados pela sobrecarga de trabalho e a pressão constante do dia a 
dia tem ocasionado o aumento destas epidemias. Além da probabilidade de causar limitações 
e incapacidade para o trabalho, esta doença pode ocasionar implicações para o 
desenvolvimento das rotinas domésticas e de atividades de lazer. Os trabalhadores de 
enfermagem, dentro das profissões da área da saúde são os mais afetados pela patologia. A 
enfermagem é uma categoria profissional que desempenha movimentos repetitivos em seu 
cotidiano laboral, conhecer os aspectos que causam o aparecimento da doença relacionada ao 
trabalho é de extrema importância para o profissional da área da saúde, pois somente a partir 
desse entendimento, será possível perceber a causa de uma pessoa poder sofrer dor e não 
apresentar lesões. Conclui-se que a LER/DORT/TTC, conhecida como doença da modernidade 
tem determinado inúmeros afastamentos do trabalho, cuja quase totalidade evolui para 
inaptidão parcial ou permanente com aposentadoria por invalidez. Cabe ao enfermeiro do 
trabalho investir em ações de prevenção, capacitação, educação em saúde, estratégias de 
intervenção e organização dos serviços existentes. A educação e prevenção garantem o 
progresso da saúde dos trabalhadores, assim como o aumento da produtividade e ainda 
colaboram para a redução de custos e encargos causados pelo absenteísmo. Criando um bom 
35 
 
ambiente de trabalho e respeitando os limites de cada indivíduo, a prevenção deve ser iniciada 
com a seleção adequada dos profissionais, aprendizagem de técnicas, condicionamento e 
ensinamento de posturas apropriadas. A duração das jornadas de trabalho deve ser 
respeitada, assim como a presença de intervalos periódicos. Todos os instrumentos, 
ferramentas, acessórios, mobiliários e postos de trabalho devem ser convenientes, como 
também as posições, distâncias e angulações envolvidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
Título: Liga Acadêmica de Enfermagem em Emergênci (LAENFE) 
Autor(es): Humberto Luiz de Faria 
E-mail para contato: fariahumbert@gmail.com IES: FESJF 
Palavra(s) Chave(s): Enfermagem, Urgência, Emergência 
 
RESUMO 
 
A Liga Acadêmica de Enfermagem em Emergência é um projeto de extensão acadêmica 
coligada à disciplina Ensino Clínico Vll, que teve suas atividades iniciadas há três anos junto aos 
acadêmicos do último ano do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Estácio de Sà 
de Juiz de Fora .Trata-se de um projeto desenvolvido pelo docente Humberto Luiz de Faria 
junto ao Serviço de Atendimento móvel de Urgência/emergência (SAMU),que tem como 
objetivo buscar inserir os alunos, já em período de estágio curricular obrigatório, em um 
universo de situações emergenciais, sejam elas clínicas ou traumáticas em âmbito pré 
hospitalar, onde de forma geral essa temática não é abordada. O Serviço de Atendimento 
Móvel de Urgência/Emergência (SAMU) é uma instituição privada administrada atualmente 
pelo CISDESTE (Cooperativa Intermunicipal em Saúde do Sudeste mineiro) onde estão 
consorciados noventa e três municípios. Dentro do município de Juiz de Fora, o serviço é 
composto por oito ambulâncias, sendo seis que prestam atendimento no suporte básico de 
vida (USBs) abordando situações não emergenciais, ou seja, sem o risco iminente de morte e 
duas ambulâncias que prestam atendimento em situações de gravidade extrema no que diz 
respeito ao Suporte avançado de vida (USA). As USBs são compostas por um técnico em 
enfermagem e um condutor, ambos capacitados para a realização de atendimento em resgate. 
A unidade de suporte avançado de vida (USA) é composta por condutor , médico e 
enfermeiro; Os dois últimos obrigatoriamente com pós graduação em urgência/emergência e 
terapia intensiva. O trabalho realizado junto aos acadêmicos, no que diz respeito à assistência 
de enfermagem junto ao paciente gravemente enfermo, visa oferecer aos mesmos, a 
oportunidade de colocar em prática, todo o conhecimento teórico adquirido em sala de aula 
com supervisão direta e indireta de profissionais experientes, muitas vezes em situações 
inusitadas,preparando esse futuro profissional a ter um desempenho satisfatório, dentro desse 
universo de conhecimentos, uma vez formado. Além da assistência direta prestada ao 
paciente, a LAENFE também desempenha um papel educativo. Estamos levando às instituições 
públicas de ensino municipal e estadual Informações sobre os atendimentos que visam 
preservar a vida em situações de emergência. Citamos como exemplo a aplicação do protocolo 
internacional de suporte básico de vida, que tem por objetivo manter a vítima viva, diante de 
uma parada cardiorrespiratória (PCR) demonstrando para o público através de uma insenação 
realística todos os passos de uma reanimação cardiorrespiratória (RCP) aguardando o suporte 
avançado chegar ao local. Temos a satisfação de ser a primeira Liga Acadêmica em 
Emergência formada exclusivamente por alunos do curso de enfermagem registrada no Brasil. 
Com a regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência/emergência estaremos 
ampliando as oportunidades oferecidas aos alunos que desejarem ingressar na LAENFE, uma 
vez que novos municípios se consorciarão ao CISDESTE. 
 
 
 
 
 
 
 
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Título: ANÁLISE DOS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM QUEDAS 
EM IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA 
 
Autor(es): Saulo Yamim Novelino e Hugo Werneck Gouvea Sobue 
 
E-mail para contato: saulo.yamim@gmail.com IES: FESJF

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