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3 ANAIS do II Seminário Acadêmico e Científico da Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora 2014 4 APRESENTAÇÃO O Seminário Acadêmico e Científico da Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora tem por objetivo proporcionar à comunidade acadêmica um espaço para a apresentação e discussão de trabalhos científicos das diversas áreas de conhecimento. A 1ª edição do evento foi realizada em 2013, com a participação de docentes e discentes da Instituição, onde foram selecionados 111 resumos, dentre os quais 92 para apresentação oral. A 2ª edição ocorreu no dia 12/11/2014, envolvendo 1.500 professores, alunos, ex-alunos de graduação e pós-graduação de Instituições de Ensino Superior de Juiz de Fora e região. A Comissão Organizadora recebeu 195 resumos, sendo selecionados 135 trabalhos para apresentação no evento. Novembro/2014. Giovanna Barros Gonçalves Coordenação de Pesquisa e Extensão - FESJF Douglas Machado Silva Gerência Acadêmica – FESJF 5 COMISSÃO ORGANIZADORA Giovanna Barros Gonçalves – Coordenadora de Pesquisa e Extensão da FESJF Ingrid de Souza Costa – Professora da FESJF Silvânia Mineira Ribeiro Sottani – Professora da FESJF Simone Maria Ragone Guimaraes – Professora da FESJF 6 CORPO EDITORIAL Aline Silva Correa Maia Lima Andréia da Silva Stenner Anderson Luiz Nogueira Vieira Ary Ferreira dos Santos Junior Bruno Stigert de Sousa Cliciane de Jesus Salin Cristiane Corsini Medeiros Otenio Daniel Schimitz De Freitas Daniela Olímpio De Oliveira Emerson Rodrigues Duarte Estêvão Monteiro Guerra Fernanda Campos Machado Flávia Almeida Ribeiro Scalioni Giovanna Barros Gonçalves Ingrid de Souza Costa Izabela Palitot da Silva Juliana Oliveira Gomes Leonardo Galdino Liliane Chaves Oliveira Knopp Lizia Coelho Medina Luciana Bellini Rangel Ludmila Costa Toni de Oliveira Silva Magno Angelo Kelmer Mara Conceição Vieira de Oliveira Mariella Agostinho Gonçalves Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Paula Campos de Castro Renata Prado Alves Silva Renata Silva de Carvalho Chinelato Silvânia Mineira Ribeiro Sottani Silvia Regina Costa Dias Simone Maria Ragone Guimaraes Tamara Lis Reis Tauller Augusto de Araujo Matos Virna Ligia Fernandes Braga 7 Í N D I C E Apresentação ........................................................................................................... 03 Comissão Organizadora ........................................................................................... 04 Corpo Editorial........................................................................................................... 05 Índice......................................................................................................................... 06 Sumário Áreas de Conhecimento CENTRO SAÚDE Educação Física Marketing em academias: um estudo exploratório 14 Análise do desenvolvimento motor de crianças praticantes e não praticantes de natação 15 A prática esportiva na atenção à saúde da pessoa com paralisia cerebral: um estudo de caso 16 Coordenação motora de jovens escolares: um estudo exploratório. 17 Percepção Subjetiva do Esforço (PSE) e volume de treinamento no Período Preparatório do voleibol 18 A influência midiática na escolha da prática esportiva no município de juiz de fora 20 A relação dos intervalos de recuperação pra a hipertrofia muscular: uma revisão de literatura. 21 Relação das dimensões corporais entre goleiros de futsal até a categoria sub-11 e adultos, com as dimensões da trave oficial da modalidade. 22 Esporte para pessoas com paralisia cerebral: uma revisão sistemática. Influências de uma copa do mundo no país sede 23 24 Enfermagem Auditoria em enfermagem: percepção dos enfermeiros acerca da importância de sua aplicabilidade 25 Atuação do enfermeiro na assistência ao usuário de drogas estimulantes e suas reações orgânicas 26 Violência obstétrica: uma revisão integrativa 27 O suporte social familiar da mulher mastectomizada 28 Câncer de mama: sentimentos e expectativas da mulher em relação à reconstrução 29 8 Terapia larval: método eficaz para debridamento de feridas 30 Atuação do Enfermeiro ao Paciente com Insuficiência Renal Crônico 32 As doenças que mais acometem os profissionais de enfermagem são as Lesões por Esforços Repetitivos (LER), conhecidas no Brasil como Distúrbios Osteomusculares 34 Liga Acadêmica de Enfermagem em Emergênci (LAENFE) 36 Fisioterapia Análise dos fatores de risco associados em quedas em idosos: revisão de literatura 37 Estudo epidemiológico dos trabalhadores de limpeza pública urbana de juiz de fora minas gerais 38 Índice de satisfação dos pacientes atendidos na clínica escola da Faculdade Estácio de Sá de Juiz De Fora/MG 39 Percepção das gestantes em relação a fisioterapia obstétrica. 40 Efeito do treinamento de força dos abdutores do quadril na marcha de indivíduos com osteoartrite de joelho 41 Prevalência de lesões nos atletas profissionais de voleibol da Universidade Federal de Juiz de Fora 43 Perspectiva de um programa de reabilitação Funcional em Neurogeriatria 44 Características demográficas e atividades instrumentais de vida diária em idosos de uma cidade do interior de Minas Gerais 45 Análise das Atividades Básicas de Vida Diária e Atividades Instrumentais de Vida Diária em pacientes Idosos e Neurológicos Prevalência e fatores associados a lesões em corredores de rua do município de Juiz de Fora Comparação Cognitiva de Pacientes Idosos e Neurológicos através do Teste do Desenho do Relógio Análise dos parâmetros da marcha de pacientes idosos e neurológicos Análise Morfométrica do Ângulo Epifisodiafisário do Fêmur Estudo da Prevalência do Forame de Vesalius em Crânios Secos do Laboratório de Anatomia da Faculdade Estácio de Juiz de Fora Estudo das Variações Anatômicas do Canal da Mandíbula Através de Interpretação Radiográfica Anatomia para Todos: Uma Abordagem Sistêmica 46 47 48 49 50 51 52 53 Odontologia Utilização de prótese parcial removível imediata para reabilitação estética e funcional pós exodontias 54 Análise Comparativa da Resistência à Fadiga Cíclica de Dois Sistêmas Reciprocantes: Reciproc e WaveOne 55 9 Alcoolismo e esteatose hepática: uma revisão da literatura 56 Desnutrição e esteatose hepática: uma revisão da literatura 57 Condicionamento gengival na estética periimplantar 58 Degeneração hialina em pacientes com proteinúria: uma revisão da literatura 59 Utilização da toxina botulínica como tratamento de sorriso gengival: relato de caso 60 Fratura radicular em dente endodonticamente tratado não restaurado: um relato de caso clínico 61 Influência do tabagismo e do etilismo na evolução da doença periodontal: uma revisão da literatura 62 Obturador Palatino - Caso Clínico 63 Disfunção tempromandibular em crianças e adolescentes: resultados parciais 64 Tratamento restaurador em paciente com taurodontismo: um relato de caso clínico 65 Conduta do Cirurgião-Dentista quanto à prevenção e tratamento da osteorradionecrose 66 Restabelecimento estético e funcional de lesão cervical não cariosa causada por trauma oclusal 67 Cirurgia conservadora de canino incluso na maxila 68 Características ópticas das resinas compostas 69 Hiperplasia fibrosa inflamatória: relato de caso 70 Reabilitação de maxila atrófica sem uso de abordagem reconstrutiva. Relato de caso 71 O uso de antiinflamatóriosna gestação aplicado a odontologia 72 Atendimento odontológico ao paciente Diabético e Hipertenso: Relato de caso clínico 73 Avaliação do consumo de medicamentos utilizados pelos pacientes da Clínica Integrada Odontológica na Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora / MG 74 Prótese Total Imediata - Relato de caso clínico 75 Remoção de artefato metálico em seio maxilar Avaliação do medo e da ansiedade dos pacientes em Tratamento nas Clínica Odontológicas de Graduação da Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora – MG Dor orofacial: relato de caso Protocolo de orientações pós operatórias em cirurgia oral menor A importância da tomografia cone beam no planejamento para exodontia de terceiro molares inclusos Tecnologia de dentifrícios Medo e ansiedade durante o tratamento odontológico Pigmentação dentária derivada de produtos do tabaco: relato de caso clínico Principais instrumentos para avaliação da disfunção temporomandibular, parte II: critérios 76 77 78 79 80 81 82 83 84 10 diagnósticos; uma contribuição para a prática clínica e de pesquisa Previsibilidade Clínica e Biológica de abutments de Zircônia: Revisão da Literatura Pino de fibra de vidro: Relato de caso clínico Apresentação do projeto de extensão acadêmica Clínica de DTM Reabilitação protética com implantes tipo cone Morse em agenesia dentária. Apresentação de Caso Clínico Alterações oclusais em crianças prematuras: uma revisão da literatura Condições bucais do recém-nascido prematuro e/ou de baixo peso: projeto de pesquisa Abordagem odontológica do recém-nascido prematuro: uma revisão da literatura Discrepância de modelo como elemento de diagnóstico: relato de caso Um recurso clínico para remoção dos instrumentos fraturados em endodontia Prevalência de cárie dentária em crianças de uma escola pública de Juiz de Fora – MG Remoção parcial de tecido cariado: relato de caso clínico com dois anos de acompanhamento Tratamento odontológico em paciente portadora de doenças sistêmicas e cardiopatia Pino anatômico com resina composta: relato de caso Preparação para o atendimento odontológico a paciente com necessidades especiais Avaliação do medo e da ansiedade dos pacientes em Tratamento nas Clínicas Odontológicas de Graduação da Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora/MG Efeito remineralizador de dentifrícios na microdureza Knoop e na rugosidade superficial de esmalte e dentina erodidos Avaliação do uso da clorexidina 2% em superfícies restauradas com diferentes sistemas adesivos A utilização do Agregado Trióxido Mineral (MTA) em pulpotomias de dentes decíduos: relato de casos Manutenção do perímetro do arco: relato de caso Negligência e maus tratos contra crianças e adolescentes: o papel do cirurgião-dentista Plano inclinado fixo no tratamento da mordida cruzada anterior: relato de caso A importância da posição tridimensional do implante em área estética Facetas de resina composta em dentes com manchamento por tetraciclina de grau II – relato de um caso clínico Educar Saúde Bucal: Integração entre o ensino e comunidade Atendimento ao paciente portador de hipertensão arterial na odontologia Tratamento odontológico de paciente portador de necessidades especiais: relato de caso Erosão dental e suas implicações sobre a saúde bucal 85 86 87 89 90 91 92 93 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 108 109 110 111 112 114 115 11 A odontologia e o sistema único de saúde no município de juiz de fora, minas gerais, brasil: representação social de usuários e cirurgiões-dentistas Trabalho Multiprofissional: representação do odontólogo 116 118 Psicologia Avaliando a compreensão do campo da psicossomática entre psícólogos com formação clínica 119 O Inconsciente Freudiano 120 Avaliando a relevância do atendimento em forma grupal em pacientes com transtornos psicossomáticos 121 Estudos de Gênero e Psicologia acadêmica – limites e possiblidades para esse diálogo 123 O Estudo da Estatística no Ensino Superior: Atitudes e Motivação para Aprender Café Filosófico 124 126 CENTRO CIENCIAS JURÍDICAS Direito A Constituição Do Campo Assistencial No Brasil 127 Um olhar sobre a População Carcerária 130 O Ingresso das Companhias de Tecnologia da Informação na Bolsa de Valores e sua Oferta Pública de Ações (IPO) 132 Tipologia do contribuinte indireto: investigação da posição subjetiva “de fato” na relação jurídico-tributária à luz da legalidade tributária e da capacidade contributiva 133 Desjudicialização: para uma teoria geral do processo a partir da filosofia da justiça e do acesso à justiça 134 Teoria do direito e democracia de habermas 135 Justiça: olho por olho 136 Leituras e interfaces: Direito, Arte e Literatura 137 Políticas públicas e o direito à saúde: as lógicas de ação de François Dubet diante da implementação do Programa Mais Médicos 138 CENTRO GESTÃO E NEGÓCIOS Administração Educação financeira para crianças e adolescentes 139 A utilização dos dados secundários na pesquisa de marketing 141 O marketing no contexto das micro e pequenas empresas: um estudo dos salões de cabelereiros de juiz de fora/MG 142 12 Inclusão digital e a relevância do telecentro para a democratização do sistema de comunicação ao acesso à informação 143 CENTRO COMUNICAÇÃO E ARTES Design de Moda A roupa e o livro 144 O Consumo de Moda na Construção de Identidades dos Adolescentes 145 A institucionalização do saber e a produção/quantificação acadêmica: uma leitura de Michel Foucault a partir das atuais tendências do pensamento crítico 147 Jornalismo Planejamento de Comunicação do Lar dos Idosos Santa Luíza de Marillac 149 Olhares sobre a periferia: Um ‘Passinho’ sobre a ‘Ponte’ na ‘Batalha’ por desarticulação de discriminações 151 Entre ficção, realidade e entretenimento: Representações de jovens da periferia na TV e no cinema 153 Cultura Participativa em Soul Rebel: Uma Fanfic que tem Justin Bieber como Personagem Beija-Flor de Nilopólis e o primeiro aplicativo para dispositivos móveis dedicado a escolas de samba A sociabilidade no desenvolvimento de hábitos de leitura entre estudantes universitários Esquenta: Reflexões sobre Mídia e a Nova Classe C Apuração jornalística: teoria e prática na redação do Portal Acessa.com Cenários de Representação Política em tempos de eleições O mundo como representação: Veja e Carta Maior, uma intensa oposição A importância da Assessoria de Comunicação em empresas do nicho escolar Incerteza e Alteridade: a predação ontológica no campo discursivo de Neoprotestantes e Progressistas 155 156 158 159 161 163 164 165 166 CENTRO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Redes de Computadores Grupo de pesquisa aplicada e desenvolvimento de projetos em plataforma open-hardware arduino 168 BYOD : o desafio do uso de dispositivos móveis pessoais para geração de produtividade corporativa 170 Italc : software livre como ferramenta pedagógica de gerenciamento e mediação do processo de ensino e aprendizagem em ambientes de laborátorios de informática 172 13 RFID: agilidade na identificação e comunicação de objetos sem a intervenção humana 174 CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS Engenharia de Produção Vídeos tutoriais no ensino da matemática 176 14 Título: MARKETING EM ACADEMIAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO Autor(es): Emerson Rodrigues Duarte e Lidiane de Oliveira Nepomuceno. E-mail paracontato: emerson01duarte@gamil.com IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): academias de ginástica, marketing, estratégias. RESUMO Objetivo: conhecer as estratégias relacionadas ao marketing utilizadas por academias de musculação. Método: Participaram deste estudo cinco gestores de academias de uma cidade do interior de Minas Gerais. Estas academias foram escolhidas por terem mais de 300 alunos matriculados e estarem situadas na zona Sul da referida cidade. Trata-se, portanto de uma amostragem por conveniência sendo de fácil acesso à pesquisadora bem como possuírem acima de 200 alunos matriculados. O instrumento utilizado foi um roteiro para entrevista, reproduzido segundo o original de Silva e Ramo (2010). Trata-se de 18 perguntas a cerca das características pessoais dos gestores, as ações utilizadas pela empresa na captação, retenção e fidelização de clientes bem como as características do atendimento prestado na mesma. A coleta de dados foi realizada pela própria pesquisadora. As respostas foram gravadas e transcritas e posteriormente analisadas a partir da Análise de Conteúdo (Bardin, 2008). Como resultado percebeu-se que as principais estratégias utilizadas pelas empresas são: manter um atendimento de qualidade, proximidade e afinidade com os clientes, promover eventos e modalidades diferentes e envolventes, proporcionar encantamento aos clientes perante o serviço ofertado, divulgar entre os meios possíveis a empresa e seus serviços e buscar a melhoria contínua em seus serviços com intuito de superar as expectativas dos clientes, mantê-los fiéis à empresa e alcançar uma posição de destaque perante o mercado. Observou- se também que nenhuma das academias estudadas possuía profissional de marketing para desempenhar a função específica. Estes resultados sugerem que tais gestores buscam a melhora contínua em seus serviços, fazendo uso de ações e estratégias desenvolvidas por eles próprios, mas nenhuma academia possuía um profissional graduado em marketing para planejamento e execução destas estratégias. Desta forma, conclui-se que mesmo buscando a melhoria constante dos serviços, é fundamental uma boa administração e gestão sendo o profissional de marketing um importante aliado neste processo. Assim, com a utilização e união destes fatores será possível proporcionar o retorno e sucesso esperados. A partir desta constatação sugere-se a atuação do profissional de marketing para desenvolver corretamente o plano estratégico da empresa. Centro Saúde Curso Educação Física 15 Título: Análise do desenvolvimento motor de crianças praticantes e não praticantes de natação. Autor(es): Emerson Rodrigues Duarte, Camila Caetano Pereira e Mariana de Paula Vieira E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): desenvolvimento motor, natação, crianças RESUMO Objetivo: objetivo deste estudo foi comparar o desenvolvimento motor entre crianças praticantes e não praticantes de natação. Metodologia: participaram deste estudo ¬¬40 crianças com idade entre 7 e 12 anos ( média de 9,60 anos ±1,53), sendo 20 que praticavam natação sob a orientação de um profissional de educação física, 7 do sexo feminino e 13 do sexo masculino, e vinte que não praticavam natação e nenhum outro esporte, também 7 do sexo feminino e 13 do sexo masculino. Como instrumento, esta pesquisa utilizou a bateria de testes de Rosa Neto (2002) para avaliar elementos básicos da motricidade como: motricidade fina, motricidade global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial, organização temporal e lateralidade. Os sete itens do teste foram explicados aos participantes bem como os materiais utilizados e o objetivo de cada um. Para que eles pudessem compreender os procedimentos e a realização dos testes de psicomotricidade a própria pesquisadora demonstrou como o teste deveria ser realizado. As crianças não praticantes de natação realizaram a bateria de testes psicomotores em uma escola pública, tendo esta autorizada através da anuência do diretor. Nas crianças praticantes de natação os testes foram realizados no clube onde realizavam as aulas. A pontuação dos testes aplicados foi anotado em uma planilha com escala de pontuação de um (1) a quatro (4), sendo 1 a realização imperfeita, incompleta e descoordenada (fraco) - perfil apráxico; 2 a realização com dificuldades de controle (satisfatório) – perfil dispráxico; 3 a realização controlada e adequada (bom) – perfil eupráxico; 4 a realização perfeita, econômica, harmoniosa e bem controlada (excelente) – perfil hiperpráxico. Os escores foram anotados em planilha individual para posterior análise descritiva e exploratória. Resultados: A partir da aplicação do teste de Coordenação Motora, foi possível obter como resultado que em todos os testes os praticantes de natação obtiveram melhores escores médios em comparação aos não praticantes de natação. Estas diferenças se mostraram significativas (p<0,05) nos escores dos testes de motricidade global, esquema corporal, organização espacial, organização temporal e lateralidade. Observou-se, ainda que não houve diferença significativa nos escores dos testes de motricidade fina e equilíbrio entre os grupos participantes. Conclusão: Este estudo que teve como objetivo comparar o desenvolvimento motor entre crianças praticantes e não praticantes de natação foi possível perceber um melhor desempenho motor naqueles que praticavam natação. Desta forma, pode-se inferir que a prática de esporte contribui com fatores do desenvolvimento motor. Porém, sabe-se que esta prática esportiva não deve estar isolada dos objetivos da Educação Física que atua em prol do desenvolvimento humano e da saúde. 16 Título: A prática esportiva na atenção à saúde da pessoa com paralisia cerebral: um estudo de caso Autor(es): Emerson Rodrigues Duarte, Daniela Fajardo Pinheiro e Rosinha Mello Almeida E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): esporte, reabilitação,saúde, paralisia cerebral. RESUMO Objetivo: investigar o acesso à prática esportiva na atenção à saúde de pessoas com paralisia cerebral. Metodologia: esse estudo foi realizado através de uma pesquisa longitudinal com característica retrospectiva e de cunho qualitativo. Foram realizadas entrevistas semi- estruturadas a um indivíduo com paralisia cerebral coreoatetóide, do sexo masculino, com 30 anos de idade e seus familiares (pai e mãe). As entrevistas ocorreram na residência dos indivíduos participantes no período de outubro a novembro de 2013. Todas foram gravadas, sendo que cada participante pôde ouvir a gravação de sua entrevista a fim de que fosse garantida a fidedignidade da mesma. Posteriormente, foi analisado o conteúdo destas entrevistas, agora transcritas na sua íntegra, de acordo com a Análise de Conteúdo a partir do pensamento de Bardin (2008). Resultados: Inicialmente, e partir do relato dos pais, percebe-se que a pessoa com paralisia cerebral entrevistada foi submetida a intervenções fisioterapêuticas desde seu diagnóstico (após 7 dias de nascido) até os seus 12 anos de idade. Atualmente, este participante é membro da equipe de bocha adaptada de um projeto de esportes para pessoas com deficiência. Pôde-se constatar ainda que os efeitos produzidos pela pratica esportiva, são significativos, pois de modo geral possibilita o cuidado com a saúde, uma melhora na perepção da qualidade de vida, combate ao sedentarismo e com um fator motivacional de adesão e inclusão em programas e eventos esportivos e recreativos. Conclusão: Diante dessa problemática sobre a atenção à saúde da pessoa com paralisia cerebral, percebeu-se que a adesão à prática esportiva, quando utilizada em uma perspectiva inclusiva, apresenta relevante significância em sua reabilitação biopsicossocial proporcionando, às pessoascom paralisia cerebral, melhor qualidade de vida. Constatou-se, ainda que os relatos foram significativos para o indivíduo em questão e ampliaram suas possibilidades de interação social, cuidados com a saúde melhoraram a qualidade de vida, combateu o sedentarismo e como fator motivacional levou-o a adesão e permanência em programas de exercícios físicos orientados por profissional de Educação Física. Conclui-se que a prática esportiva para pessoas com paralisia cerebral deve ser um direito enquanto política pública e também um desejo em se tornar uma ferramenta importante no processo na vida desta população. Espera-se que as reflexões apresentadas sejam contribuidoras para o avanço e a conquista cada vez mais de espaços institucionais, garantidores de um trabalho multiprofissional e interdisciplinar efetivamente compromissado com a população com paralisia cerebral, assegurando ao máximo a recondução desta população a uma vida ativa, a sociedade e a sua cidadania. No entanto, ainda existem lacunas a serem estudadas e esclarecidas para que essas condutas sejam cada vez mais eficazes. 17 Título: Coordenação motora de jovens escolares: um estudo exploratório. Autor(es): Emerson Rodrigues Duarte, Mônica Menezes de Oliveira, Leonardo Francisco Neves Lima e Vanessa de Mendonça Rezende E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): coordenação motora, avaliação, crianças, adolescentes, rotinas diárias. RESUMO Objetivo: avaliar o nível de coordenação motora de adolescentes. Metodologia: participarão deste estudo cerca de 100 estudantes com idades entre 10 e 12 do quinto ano de uma escola da rede pública de ensino da cidade de Juiz de Fora. Pretende-se utilizar como instrumentos:.1)Questionário de rotinas de vida: este questionário será elaborado pelos pesquisadores com o intuito de obter dados sobre a rotina de vida dos estudantes como por exemplo, tempo gasto com estudo, ver televisão, exercício físico e esportivo, uso de computador, etc. 2) Protocolo de avaliação antropométrica: serão mensurados peso, altura e envergadura de acordo com as orientações de Silva, Sobral e Figueiredo (2007). Segundo esses autores, a antropometria estuda os caracteres mensuráveis da morfologia humana, sendo que a variação nesses traços fenótipos resulta da combinação da variação atribuída à hereditariedade e aos fatores ambientais. Assim, pretende-se, com essa avaliação, reconhecer e caracterizar, morfologicamente, a amostra deste estudo.2) Teste KTK: para avaliação da coordenação motora será utilizado o Korperkoordination Test fur Kinder (KTK) (Kiphard & Schiliing, 1974, citado por Gorla, 2001, 2007). Esse teste surgiu devido à necessidade de diagnosticar, mais sutilmente, as deficiências motoras em crianças com lesões cerebrais e/ou desvios comportamentais, sendo constituído por quatro itens: a) equilíbrio em marcha à retaguarda; b) saltos monopedais; c) saltos laterais; d) transposição lateral. Evoluiu a partir do teste de Ozeretsky por sua facilidade de aplicação e por envolver todos os aspectos característicos de um estado de coordenação corporal geral, tendo como componentes o equilíbrio, o ritmo, a lateralidade, a velocidade e a agilidade em crianças e adolescentes, na faixa etária de 4,5 a 14,5 anos de idade. Procedimento: As avaliações e o teste serão aplicados pelos professores orientadores e o(s) discente(s) bolsista(s) na própria instituição escolar foco deste estudo em dias e horários a serem agendados com a direção, coordenação pedagógica e professores de educação física. Os dados serão analisados com a utilização de estatística descritiva e inferencial. A partir dessa metodologia pretende-se obter como resultados o nível atual da coordenação motora dos participantes e possíveis correlações com as medidas antropométricas e as rotinas de vida. 18 Título: Percepção Subjetiva do Esforço (PSE) e volume de treinamento no Período Preparatório do voleibol Autor(es): Daniel Schimitz de Freitas, Danilo R Coimbra, Francine Andrade, Roberto S Elias, Filipe Q Cipriani e Maurício G Bara Filho E-mail para contato: danielschimitz@yahoo.com IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): pré-temporada, carga de treino, volei profissional RESUMO Objetivo: Descrever o comportamento da PSE durante a fase preparatória de uma equipe de alto rendimento de voleibol e verificar a correlação do volume de treinamento com a PSE no voleibol. Metodologia: Quinze atletas profissionais de voleibol do sexo masculino (Idade 24,0 ± 3,5 anos; Massa corporal: 96,5 ± 10,2 Kg; Estatura 194,3 ± 6,7 cm; % de gordura 14,5 ± 5,4), que competiam em nível nacional participaram do estudo. Durante o período preparatório os atletas foram submetidos a três microciclos de treinamento, que compreenderam 7 semanas. Os microciclo 1 e 2 foram compostos por 2 semanas cada um, enquanto que o microciclo 3 foi composto por 3 semanas. Foram realizadas 54 sessões em 37 dias ao longo do período preparatório. O Microciclo 1 foi composto por 58,42% de treino físico e 41,58% treino técnico. No microciclo 2 treinou-se 42,71% físico e 57,29% técnico, enquanto que no microciclo 3 foi inserido o trabalho tático, sendo composto por 52,76% de físico, 36,07% técnico e 11,17% tático, além de quatro amistosos com duas equipes diferentes na semana 6. Os treinamentos físicos foram compostos por exercícios de hipertrofia na sala de musculação, cinco vezes por semana, circuitos de estimulo aeróbio, 2 vezes por semana e circuito de treinamento funcional, 3 vezes por semana, além de alongamentos e aquecimento dinâmico antes de iniciar a sessão. No treinamento técnico houve a predominância de habilidade e domínio (toque, manchete), defesa, saque do chão e levantamento. O treino tático, iniciado somente na semana 5, foi enfatizado o posicionamento do sistema defensivo e algumas combinações de ataque. É importante ressaltar que apenas na semana 5 iniciaram os trabalhos técnicos e táticos que exigiam saltos, como saque, ataque e bloqueio, visando uma melhor sustentação e progressão nessa qualidade. Após cerca de 30 minutos do término de cada sessão, os atletas responderam à seguinte pergunta: “Como foi o seu treino?”.A resposta ao questionamento foi obtida a partir da escala de PSE de 10 pontos. Por meio deste procedimento o estresse interno individual de cada sessão foi quantificado. O volume líquido total de cada sessão foi mensurado em minutos. A estatística descritiva para PSE é apresentada como média. Ainda, foi utilizado o teste de correlação de Pearson e, para as análises, utilizou-se o software SPSS 17.0. Resultados: Os valores da PSE médio para cada sessão e os respectivos volumes em minutos, entre parênteses, foram: Semana 1 - 2,9 (123); 4,1 (126); 3,3 (53); 4,6 (135); Semana 2 – 4,1 (52); 4,3 (87); 4,6 (98); 2,8 (60); 3,4 (91); 5,1 (117); 5,0 (158); Semana 3 – 3,5 (53); 3,9 (132); 6,9 (129); 3,6 (112); 4,0 (110); 5,1 (144); 4,1 (111); 6,6 (115); 4,8 (109); Semana 4 – 3,4 (128); 3,9 (109); 6,3 (157); 3,3 (123); 5,1 (123); 6,5 (123); 3,3 (135); 5,2 (108); Semana 5 - 3,6 (135); 4,5 (109); 5,7 (83); 4,1 (59); 5,4 (147); 5,5 (88); 3,9 (59); 4,2 (123); 4,9 (103); 3,3 (59); Semana 6 – 4,7 (145); 4,4 (77); 3,7 (50); 5,4 (83); 4,2 (82); 6,9 (99); 5,7 (113); 5,7 (86); 5,4 (55); 4,3 (80); Semana 7 – 4,1 (150); 4,9 (102); 4,0 (132); 4,5 (84); 4,7 (148); 3,5 (111); 3,9 (98); 3,0 (73); 4,2 (102). A correlação do volume líquido de cada sessão com a PSE dos atletas foi: Semana 1 r=0,48, semana 2 r=0,64, semana 3 r=0,48, semana 4 r=0,83, semana 5 r=0,41, semana 6 r=0,44 e semana 7 r=0,73. Não foi observada correlação estatisticamente significativa entre o volume líquido de cada sessão e a PSE média dos atletas. Conclusão: Os resultados mostram que, assim como em outros esportes coletivos, os valores da PSE não têm correlação com o volume, sendo influenciada principalmente pela intensidade,o que justifica a utilização do 19 produto destas duas variáveis para quantificar a carga de treino no voleibol. Assim, pode-se concluir que a PSE pode ser utilizada para quantificar o estresse de treino e como referência no planejamento e monitoramento do treinamento neste esporte. 20 Título: A INFLUÊNCIA MIDIÁTICA NA ESCOLHA DA PRÁTICA ESPORTIVA NO MUNICÍPIO DE JUIZ DE FORA. Autor(es): Felipe Baggi Rodrigues Gonzalez, Renato De Souza Lima Júnior, José Márcio Bastos Dos Santos, Dirceu Fábio Ribeiro, Daniel Marques Ferreira De Lima e Daniel De Lima Severino E-mail para contato: renatosljf@hotmail.com IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): Esporte, Mídia, Futebol. RESUMO O presente trabalho teve como objetivo analisar a os fatores fatores que influenciam na escolha da prática esportiva no município de Juiz de Fora. Para esta pesquisa foi adotada a influência da mídia na escolha pela prática esportiva. Assim, é possível mapear os desportos que mais se destacam na cidade e os motivos que os levam a ter uma maior abrangência. Para obtenção dos dados foram realizadas pesquisas bibliográficas com objetivo de teorizar e criar um olhar crítico sobre o elemento supracitado. A influência midiática foi verificada através da análise do programa esportivo local , transmitido pela TV Integração, afiliada da rede globo de televisão, de segunda a sábado, de 12h50 às 13h20 nos dias 10, 11, 12 e 15 de maio de 2012. Foram avaliadas as variáveis tipos de modalidades e tempo de inserção de cada modalidade para verificar o destaque dado a cada uma delas. A escolha da televisão como objeto de análise se dá pelo fato de ser o meio de maior alcance na divulgação esportiva local e nacional. O Relatório de Pesquisa Quantitativa do Governo Federal (2010) afirma que 94,2% da população brasileira tem o hábito de assistir televisão. Enquanto isso, o rádio atinge 75,9% da população brasileira e os jornais impressos 42,7%. Como resultado foi possível identificar que no primeiro dia de análise (10 de maio de 2012), 100% do tempo de apresentação do programa esportivo foi destinado a modalidade do futebol, visto que no dia anterior foram realizadas as finais dos campeonatos estaduais de futebol. No segundo dia de análise (11 de maio de 2012) o futebol também ocupou 100% da programação esportiva local. No terceiro dia de análise (12 de maio de 2012), foi disponibilizado ao futebol 88,8% da transmissão. Fórmula 1 e basquetebol tiveram, respectivamente 9,52% e 1,58% do tempo de transmissão esportiva. No último dia de análise (15 de outubro de 2012), a programação esportiva voltou a destinar 100% da apresentação esportiva ao futebol. Baseado nos resultados apresentados que o esporte como prática cultural sofre influências históricas locais através de uma identidade da população local com uma determinada modalidade. No entanto, a influência midiática é capaz de moldar e direcionar as escolhas da sociedade visto que o futebol foi modalidade com maior tempo de inserção no programa esportivo local. 21 Título: A relação dos intervalos de recuperação pra a hipertrofia muscular: uma revisão de literatura. Autor(es): Webert Brugiolo Debortoli, Renato De Souza Lima Júnior, Dirceu Fábio Ribeiro, José Márcio Bastos Dos Santos, Daniel Marques Ferreira De Lima e Daniel De Lima Severino E-mail para contato: renatosljf@hotmail.com IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): Treinamento resistido. Intervalo de recuperação. Hipertrofia muscular. RESUMO A prática de exercício físico é um mecanismo de vital importância para a manutenção e regulação da qualidade de vida. O Colégio Americano de Medicina Esportiva sugere o treinamento de força como um dos meios para a melhora da qualidade de vida e capacidades funcionais básicas, como andar, subir uma escada, levantar de uma cadeira, além de auxiliar na prevenção de doenças crônicas. Indivíduos chegam as academias com o objetivo de melhorar sua estética, outros por motivos de melhoria na sua saúde, prática recreativa, convívio social, aumento de resistência aeróbica, profilática, preparação para competições entre outros. Muitos desses indivíduos almejam corpos mais musculosos e bem definidos com baixos níveis de gordura e para isso chegam com um objetivo pré-definido de hipertrofia muscular. Em um treinamento que vise hipertrofia muscular são muitas as variáveis que modificam a intensidade, sobrecarga e volume do treino para que o objetivo seja alcançado. Dentre essas variáveis, o intervalo de recuperação (IR) se torna crucial para a realização de séries posteriores com a maior eficiência e assim tornando possível a hipertrofia muscular. O presente estudo utilizou-se de uma revisão de literatura onde o intervalo de recuperação foi a variável analisada. O levantamento dos estudos foi feito através de sistemas de busca, Scielo, Google Scholar, Pudmed e revistas cientificas especializadas na área do treinamento físico e esportivo. Estes artigos por sua vez foram descritos dentre as normativas previstas para hipertrofia muscular, para determinar um melhor aproveitamento dessa variável. Foram observados aspectos como secreção hormonal, stress orgânico, comportamento em relação aos tipos de fibras e suas características, o volume total de treino, relações entre os diferentes sistemas de treinamento e as variáveis incluindo intervalos de recuperação de mínimo de 45 segundos e máximo de 5 minutos. Foi concluído que há um melhor aproveitamento do intervalo de recuperação para hipertrofia muscular entre 120 – 180 segundos, mas em nenhum dos estudos foi achado um IR que fosse suficiente para a realização de todas as repetições ao decorrer de múltiplas séries, independente do grupo muscular ou sistema de treinamento utilizado e sugere outros estudos mais específicos envolvendo grupos musculares isolados podendo estes apresentar diferenças individuais. mailto:dirceufabio@yahoo.com.br 22 Título: Relação das dimensões corporais entre goleiros de futsal até a categoria sub-11 e adultos, com as dimensões da trave oficial da modalidade. Autor(es): Glauco Auad Santos, Dirceu Fábio Ribeiro, José Márcio Bastos dos Santos e Renato de Souza Lima Júnior E-mail para contato: dirceufabio@yahoo.com.br IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): Futsal, Crianças, escolas. RESUMO O objetivo deste estudo se pautou em identificar a relação das dimensões corporais entre goleiros de futsal até a categoria sub-11 e adultos, com as dimensões da trave oficial da modalidade. Com isso, quais são as vantagens de se redimensionar a trave de futsal para crianças de até 11 anos? Para saber ao certo se realmente é válido ou não executar este redimensionamento, foi utilizada uma abordagem quantitativa em uma amostra de 30 crianças de até 11 anos de idade que são goleiros das equipes de futsal dos colégios e escolas, bem como os participantes das escolinhas de futsal da cidade de Três Rios/RJ e 20 goleiros adultos praticantes da modalidade na cidade de Três Rios/RJ de forma aletória. Sendo assim, foi idealizada uma estatística que dividiu a trave de futsal em 06 (seis) quadrantes, sendo que os avaliadores (o próprio pesquisador e um Profissional de Educação Física) se posicionaram atrás de cada trave para marcação dos gols em seus respectivos quadrantes, tendo os mesmos marcado a trave com uma fita adesiva (com a devida autorização da organiação dos eventos) na altura correta de cada quadrante, traçando uma linha imaginária para uma melhor visualização de cada um dos 06 quadrantes e marcou-se durante a Copa Rio Sul Dente de Leite de Futsal e o JEM (Jogos Estudantis Municipais) de Três Rios, quantos gols ocorreram em cada quadrante, sendo elaborados e demonstrados posteriormente os resultados aferidos atravésde gráficos. Com isso, ao analisar os resultados obtidos, pôde-se constatar que ao redimensionar a trave de futsal, tornando o jogo mais competitivo e podendo ainda aumentar o interesse das crianças a escolherem a posição de goleiro. 23 Título: Esporte para pessoas com paralisia cerebral: uma revisão sistemática. Autor(es): Emerson Rodrigues Duarte, Daniela Fajardo Pinheiro e Clarissa Salles Costa E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): paralisia cerebral, esporte, revisão sistemática RESUMO Objetivo: relatar os benefícios do esporte para pessoas com paralisia cerebral. Metodologia: Para elaboração desse estudo foi escolhida a metodologia de revisão sistemática através da análise de artigos científicos publicados entre os anos de 2000 e 2013. O levantamento se deu por meio das publicações destes 13 anos nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs). Utilizou-se unitermos/descritores: “paralisia cerebral”, agregadas aos termos “benefícios”, “exercício físico” e “adaptado”. A opção por estas fontes como banco de dados justifica-se pelo grande conhecimento por parte dos profissionais de saúde e estudantes, sendo de fácil acesso e por apresentar conteúdo rico e atualizado. A seleção dos estudos obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: abordagem de questões pertinentes à paralisia cerebral e os benefícios da prática esportiva. Foram excluídos os estudos repetidos, de cunho estritamente patológico. Resultados: Foram encontrados 32 artigos, destes, 13 foram utilizados para esta revisão por preencherem os critérios de inclusão. Dentre os artigos encontrados na presente revisão, observou-se que a prática de atividades esportivas por pessoas com paralisia cerebral, por lazer ou competição, é importante para que os mesmos sintam-se parte da sociedade, percebam seus potenciais e tenham uma satisfatória qualidade de vida proporcionando benefícios motores, psicológicos e sociais. Em relação aos conhecimentos e estudos da área de educação física adaptada ou especial, vale ressaltar as dificuldades dos professores em participarem de cursos nesta área e ainda a pouca disponibilidade de eventos que propiciassem a formação continuada . Assim, os profissionais de educação física não estão preparados tratar o uno e o diverso simultaneamente, conforme aponta o paradigma da inclusão. Desta forma seus conteúdos estão parados no tempo, o que lhe obriga a recorrer ás adaptações metodológicas (CARMO, 2002). Em termos de oportunidades de prática esportiva percebeu-se que pessoas com deficiência ainda encontram dificuldades e se deparam com falta de apoio, acessibilidade e preconceito para começar a se manter realizando uma modalidade esportiva (MANCINI, et al, 2002). E, foi possível perceber nesta revisão que a quantidade de estudos na área de educação física e do esporte para pessoas com Paralisia Cerebral é limitada e este fato pode ser justificado pela dificuldade de encontrar uma amostra homogênea para o estudo, devido às características diversas dentro de cada tipo de Paralisia Cerebral. Conclusão: Percebe-se que em todos os estudos que a prática do esporte contribuiu de forma positiva para os aspectos físicos, fisiológicos, cognitivos e psicológicos para pessoas com Paralisia Cerebral e que todas as pessoas com deficiência tem o direito à reabilitação por meio do esporte, reabilitação aqui foi vista como conjunto de ações que possibilitam o seu desenvolvimento. 24 Título: INFLUÊNCIAS DE UMA COPA DO MUNDO NO PAÍS SEDE. Autor(es): Ricardo José Pinheiro Paiva, Dirceu Fábio Ribeiro, José Márcio Bastos dos Santos e Renato de Souza Lima Júnior E-mail para contato: dirceufabio@yahoo.com.br IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): Copa do Mundo. Eventos. Futebol. RESUMO O presente artigo fará um breve estudo sobre o tema “Influências de uma Copa do Mundo no país sede”. A Copa do Mundo é o evento de futebol mais importante do mundo, atraindo o mercado, gerando investimentos de grande porte, com inúmeras atividades paralelas. No entanto, investimentos públicos e privados são necessários para a estruturação do evento. Tendo isso em conta, esse estudo pretende examinar as influências da Copa do Mundo 2014 no Brasil. O objetivo a ser atingido foi verificar os investimentos previstos para a realização deste evento e de que maneira os impactos irão atingir o país. A FIFA (Fédération Internationale de Football Association) será identificada, a Lei Geral da Copa verificada, além das recomendações e requisitos exigidos pela FIFA para os estádios de futebol. Além disso, a mídia e a Copa do Mundo serão verificados uma vez que as notícias são veiculadas e podem ser positivas ou negativas acerca da realização desse megaevento esportivo. Por fim, o turismo e a Copa do Mundo serão identificados no sentido de que os eventos esportivos se caracterizam como uma área de fundamental importância para o desenvolvimento dos setores turísticos, de eventos e de esportes. A metodologia utilizada para realizar o presente artigo foi a de pesquisa bibliográfica que possibilita muitas informações e a utilização de dados na construção do texto. A pesquisa a ser apresentada, quanto aos objetivos a que se propõe, será do tipo descritivo, sobre o tema “Influências de uma Copa do Mundo no país sede”. Será, também, quanto aos procedimentos, do tipo bibliográfico, a fim de possibilitar a consulta e a análise do tema proposto.Como reflexão final, importa chamar a atenção para os impactos que uma Copa do Mundo exerce no território e nos agentes do território, através de uma indução a um desenvolvimento das cidades-sedes baseado em grandes obras físicas, as quais nem sempre atendem as principais necessidades da população. O turismo poderá ser um dos setores da economia com potencial para receber mais impactos relativos à Copa de 2014. Neste sentido, as cidades-sedes poderão divulgar seus atrativos, receber mais turistas estrangeiros e atrair investimentos. A Copa do Mundo 2014 pode trazer um impacto de longo prazo, ou seja, a melhoria da infraestrutura urbana nas cidades-sede, portanto, influenciando na eficiência econômica de diversas cidades. 25 Título: AUDITORIA EM ENFERMAGEM: PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS ACERCA DA IMPORTÂNCIA DE SUA APLICABILIDADE Autor(es): Danilo Alves Bitarello e Alana Paola M. Lage Campos E-mail para contato: danilo.bitarello@estacio.br IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): Auditoria de Enfermagem. Qualidade da Assistência à Saúde. Educação em Enfermagem. RESUMO Com a mudança do cenário epidemiológico nacional, houve um aumento da expectativa de vida e das doenças crônico degenerativas, conseqüentemente ampliou-se o desenvolvimento técnico e científico dos produtos oferecidos aos serviços de saúde. A auditoria de enfermagem tem sido muito utilizada como uma ferramenta gerencial com a finalidade de avaliar a qualidade da assistência, processos e custos. Para compreender estas ações desenvolvidas na auditoria em enfermagem, é de suma importância identificar o conhecimento dos enfermeiros em relação a importância da aplicabilidade da auditoria no serviço de enfermagem, objeto de estudo da nossa pesquisa. Estabelecemos os seguintes objetivos: Identificar o conhecimento dos enfermeiros em relação a auditoria em enfermagem; verificar que contribuição a auditoria em enfermagem pode oferecer aos enfermeiros; identificar as facilidades e dificuldades no trabalho do enfermeiro auditor. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo bibliográfico de abordagem qualitativa. Com este estudo verificou-se que a auditoria contribui para melhoria da qualidade da assistência e além disso, permite um crescimento profissional, o que acaba por atrairpara esta área alguns enfermeiros. Desse modo, o estudo demonstrou que a auditoria em enfermagem traz benefícios para os clientes/pacientes, através de assistência segura e eficaz, para a equipe de enfermagem, como subsídios e reflexão profissional e para a instituição, proporcionando o alcance dos objetivos e auxílio no controle de custos. Ficou evidente também a significativa contribuição da auditoria em enfermagem para a profissão, com o desenvolvimento de indicadores de assistência, critérios de avaliação, novos conhecimentos para direcionar as condutas e resolubilidade de problemas. Destaca-se assim, o desafio da compreensão real das competências do auditor, relacionando-as com a educação continuada dos profissionais de enfermagem e a melhoria da qualidade da assistência. Verificou-se, portanto, que a auditoria possui diversas aplicabilidades na área da enfermagem, trazendo benefícios tanto para as instituições,onde é possível verificar se seus objetivos estão sendo atingidos, quanto para a equipe de enfermagem, a qual pode nortear o planejamento da assistência com base nos resultados obtidos, desenvolver indicadores assistenciais e gerar novos conhecimentos e finalmente a auditoria também é importante para os usuários, que se beneficiam com a assistência de qualidade. É notável que esta é uma atividade em franca expansão e tende a aperfeiçoar-se cada vez mais. Acredita-se que este estudo alcançou seus objetivos, possibilitando o conhecimento de uma nova área de atuação do enfermeiro, ainda pouco conhecida e discutida no processo de formação acadêmica, mas que também fornece subsídios para o atendimento de qualidade ao paciente. Centro Saúde Curso Enfermagem 26 Título: ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA AO USUÁRIO DE DROGAS ESTIMULANTES E SUAS REAÇÕES ORGÂNICAS Autor(es): Alex dos Santos Mendes, Elaine Aparecida Souza, Flávia Nobre e Matheus Fernando E-mail para contato: alex.mendes@estacio.br IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): Assistência de Enfermagem, Dependentes Químicos, Drogas Estimulantes e Drogas Psicotrópicas. RESUMO Este artigo tem como objetivo, identificar a atuação do enfermeiro na assistência ao usuário de drogas estimulantes e suas reações orgânicas, por se tratar de uma questão constante no cotidiano do trabalho do enfermeiro, onde é proporcionado através de um cuidado integral, uma melhor qualidade de vida a esses usuários. Através de uma pesquisa bibliográfica, realizada a partir da revisão da literatura acerca do tema, foi destacado a importância do papel do enfermeiro, pois enquanto membro da equipe de saúde possui função de planejar, executar e avaliar os planos assistenciais. Uma vez que há uma grande quantidade de drogas disponíveis no mercado, e com consumo exagerado, a questão tem sido vista como um problema de saúde pública no país, sendo necessário compromisso com a promoção, prevenção e tratamento. A consulta de enfermagem torna-se um ambiente valioso para que o enfermeiro possa receber o paciente através dos programas de saúde pública que são desenvolvidos através da consulta. O enfermeiro deverá buscar os possíveis diagnósticos de enfermagem, e a partir disso, solucionar os problemas que forem detectados, através de ações e intervenções de enfermagem, com a indicação de um tratamento adequado à dependência e esclarecimento quanto às causas que desencadeiam o uso. Considera-se fundamental a atuação do enfermeiro na assistência ao usuário de drogas estimulantes e suas reações orgânicas, uma vez que é responsabilidade do enfermeiro participar do planejamento e elaboração de planos assistenciais. É grande a necessidade de elaborar estratégias, e produzir atividades educativas com a intenção de proporcionar a promoção e prevenção à saúde, sendo a consulta de enfermagem exatamente um elemento indispensável e favorável a este tratamento. Desta forma, o individuo será orientado avaliado, a fim de identificar um diagnóstico de enfermagem preciso. E até mesmo fazer do individuo um agente ativo e participante de seu tratamento e empenho para uma melhor qualidade de vida, através de uma comunicação, e no relacionamento entre enfermeiro e paciente, promover um diálogo de fácil compreensão, para um claro entendimento. Conclui-se que, a relevância do enfermeiro em motivar estes pacientes a fazerem parte desta assistência prestada, a fim de que, os pacientes se tornem envolvidos na busca pela sua reabilitação e tratamento. 27 Título: VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA Autor(es): Ana Claudia Sierra Martins e Leidiléia Mesquita Ferraz E-mail para contato: anaclaudiasierramartins@gmail.com IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): VIOLÊNCIA OBSTETRICA. ENFERMAGEM. ENFERMAGEM OBSTÉTRICA. RESUMO A participação da mulher no processo parturitivo ainda é um desafio. Em um ambiente mecanizado, sem uma relação de afeto e segurança, a mulher se sente ansiosa e com medo. Os procedimentos mais comumente realizados (parto normal e cesárea) são marcados por violência e não têm correspondido, na maioria das vezes, às necessidades fisiológicas e emocionais, tanto das mães como de seus bebês. A violência obstétrica é um tipo comum de violação de direitos da mulher e ocorre durante o período gravídico e puerperal. Trata-se de uma violência anteriormente velada, ou seja, vivida pelas mulheres, mas não divulgada. Atualmente, devido ao Pacto Nacional pelo enfrentamento à violência contra a mulher, o tema tem sido objeto de estudo de profissionais de saúde e pesquisadores. O estudo objetiva-se em apresentar a situação da violência obstétrica no Brasil sofrida por mulheres, durante o pré- parto e parto. Trata-se de uma revisão integrativa onde foram colhidas amostras de artigos indexados na base de dados BIREME produzidos por enfermeiros e psicólogos, no período de 2002 a 2013. As gestantes desconhecem os seus direitos e o funcionamento do seu corpo, vivenciados no momento parto e puerpério, e com isso se tornaram dependentes de outras pessoas, nessa situação pelos profissionais de saúde. Pelo simples fato da mulher não ter conhecimento dos seus direitos, isso se torna uma barreira para o resgate de sua autonomia, deixando-as vulneráveis ao processo parturitivo. Os profissionais de saúde têm uma visão de que toda mulher mesmo participando, ajudando no parto, ainda sim dependem deles, e dessa forma continuam reféns da técnica. As parturientes não têm o direito de opinar sobre a assistência que está sendo prestada a ela, e mesmo dando sua opinião nem sempre são ouvidas. Percebe-se que os profissionais que assistem às parturientes tendem a impor as técnicas, limitando o direito da usuária em decidir e opinar pela melhor condução do seu parto. De acordo com os textos podemos destacar quatro tipos de violência: negligência; violência verbal; física e abuso sexual. Tais violências são sofridas pela mulher durante o parto, pelos profissionais e funcionários das Instituições públicas e privadas. A violência intrafamiliar que é a mais comum é sofrida pela mulher durante a gestação. O enfrentamento do fenômeno na violência intrafamiliar e nas instituições de saúde nas quais as gestantes são assistidas, implica em um problema de saúde pública no qual tanto os profissionais de saúde quanto outros prof issionais que prestam serviços na área hospitalar ou em (UAP) devem ser responsabilizados. Para que haja mudança nesse cenário é importante fortalecer as políticas públicas de enfrentamento da violência contra a mulher e investir na formação acadêmica. Para que haja a eficácia na implantação de um programa ou de uma política de humanização do parto e nascimento, os profissionais de saúde precisam se enquadrar a um novo paradigma de assistência. E com isso é necessário que ocorram mudanças nas quais envolvem infraestrutura hospitalar e o atendimento prestado à mulher. Dentre as propostas de mudançade paradigmas na assistência prestada à mulher no processo parturitivo, destacam-se a educação em saúde para o parto, com ênfase para um parto mais ativo, onde a mulher é a verdadeira condutora do processo de parir e nascer. 28 Título: O SUPORTE SOCIAL FAMILIAR DA MULHER MASTECTOMIZADA Autor(es): Jaqueline Ferreira Ventura Bittencourt, Lívia Maria Felipe Pereira, Rosany Maria Biancovilli Alves e Leidiléia Mesquita Ferraz E-mail para contato: enfleidi@gmail.com IES: UFJF Palavra(s) Chave(s): Câncer de Mama; Mastectomia; Apoio. RESUMO Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa, descritiva e exploratória, cujos objetivos foram identificar o perfil e conhecer a fonte de apoio da mulher atendida no Projeto De Peito Aberto que é um Programa de prevenção e acompanhamento integrado no câncer de mama, que vem prestando assistência em mastologia desde o ano de 2001 no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG. A estratégia metodológica levou a coletar dados empíricos através da leitura do material de registro no período de junho de 2013 a junho de 2014 garantindo e assegurando o anonimato e a confidencialidade geral do documento. Os resultados surgiram quatro categorias: apoio religioso; familiar; vizinho/amigo e apoio do grupo. Em seguida apresentamos uma breve discussão dos dados colhidos nos relatos contidos no livro de registro do GAI com ênfase no conhecimento que mulher acolhida pelo Grupo tem acerca da sua fonte de apoio. O estudo teve a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição: Protocolo CEP-UFJF 1553.243.2008/ Parecer 356/2008. Através das reflexões deste estudo, evidência a representações de apoio social das mulheres submetida à mastectomia. Observa-se o quanto é necessário identificar o perfil e conhecer as fontes de apoio dessas mulheres sobre o câncer de mama. Sendo assim, elas passaram por situações de sofrimento, muitas vezes se mostram fortes e, ao mesmo tempo, frágeis. Requerem apoio, carinho e atenção daqueles que estão ao seu redor. Ponderam suas vidas, refazem seus valores. De uma forma ou de outra, venceram dos tratamentos e suas repercussões. A assistência de um Grupo ou de qualquer que seja seu apoio/suporte vem auxiliar na forma de oferecer uma melhoria na qualidade de vida as suas integrantes, podendo proporcionar alívio das tensões, trocarem experiências com outras mulheres que se submeteram ao mesmo tratamento, esclarecendo dúvidas sobre os fatos relacionados à doença e outros assuntos inerentes. Salientamos a necessidade do acolhimento antes, durante e depois do diagnóstico do câncer de mama. Assim, o cuidado humanizado prestado pelo apoio familiar, religioso, amigo e/ou vizinho e de um Grupo significa ouvir, tocar, expressar sentimentos, assistir a mulher como um todo em relação ao seu corpo e mente. Percebeu-se que a temática do apoio social frente à mulher mastectomizada é multidimensional, pois possui uma abrangência em diferentes campos: família, grupos de apoio, fatores psicossociais, repercussões e reações emocionais no processo de adoecimento desde o diagnóstico ao tratamento da mastectomia e a possibilidade de cura. Com aproximação à temática espera-se uma maior contribuição dos profissionais de saúde para que oferecerem suporte social e apoio nos grupos de auxilio como medidas de intervenção para as mulheres com câncer de mama juntamente aos seus familiares, bem como maior investimento e incentivo para a produção científica na área da saúde da mulher e da oncologia para a qualidade do atendimento prestado. Referência: INCA. Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Ministério da Saúde: Instituto Nacional de Câncer. Disponível em: http://www.inca.gov.br. Acesso em: 28 jan. 2014. SANCHEZ, K. O. L. et al. Apoio social à família do paciente com câncer: identificando caminhos e direções. Rev. Bras. Enferm., Brasília, v. 63, n. 2, mar./abr. 2010. SANICOLA, L. As dinâmicas de rede e o trabalho social. São Paulo: Veras Editora, 2008. 29 Título: CÂNCER DE MAMA: SENTIMENTOS E EXPECTATIVAS DA MULHER EM RELAÇÃO À RECONSTRUÇÃO Autor(es): Jaqueline Ferreira Ventura Bittencourt, Lívia Maria Felipe Pereira, Rosany Maria Biancovilli Alves e Leidiléia Mesquita Ferraz E-mail para contato:enfleidi@gmail.com IES: UFJF Palavra(s) Chave(s): Mastectomia; Reconstrução da Mama; Saúde da Mulher. RESUMO Este estudo aborda os sentimentos e expectativas das mulheres do Grupo de Acompanhamento Integrado (GAI) do Projeto De Peito Aberto que passarão e/ou estão passando pelo processo de reconstrução da mama no âmbito de um hospital público de Juiz de Fora/MG. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de caráter qualitativo realizado por meio documental. Foram coletados dados de 10 mulheres em processo de reconstrução mamária através do livro de registro das reuniões do GAI no período de junho de 2013 a junho de 2014. A análise temática foi realizada em três etapas: pré-análise, exploração do material, tratamentos dos dados obtidos e interpretação. Em seguida foram agrupados estes achados em categorias temáticas apresentando resultados e organizando uma breve discussão dos mesmos. O estudo teve a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa da Instituição: Protocolo CEP-UFJF 1553.243.2008/ Parecer 356/2008. Como resultado deste estudo, observa-se ainda, a necessidade de uma educação continuada aos profissionais que atuam na área da saúde, para que estes possam dar um atendimento humanizado e direcionado considerando o contexto sociocultural de cada pessoa. Pois ao olhar para a mulher como um todo exercendo a empatia pela mesma, os profissionais compreendem os sentimentos das mulheres que se submeterão a cirurgia reconstrutiva, sendo capaz de oferecer informações adequadas e dar o suporte necessário para que estas se empoderem de suas decisões em relação ao seu tratamento e não tenham suas expectativas frustradas. Enfim, os dados obtidos deste estudo poderão contribuir também para implementação de ações referente ao atendimento às mulheres mastectomizadas incentivando os profissionais de saúde a buscarem aperfeiçoamento no atendimento as mesmas, a fim de fortalecer as ações em saúde da mulher. Referências: AZEVEDO, R.F.; LOPES, R.L.M. Revisando as contribuições da reconstrução mamária para mulheres após a mastectomia por câncer. Revista Enfermagem UERG, [Rio de Janeiro], v.18, n.2, p.298-303, abr./jun. 2010. SANTOS, D. B. Sexualidade e imagem corporal de mulheres com câncer de mama. Tese (Doutorado). Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto, 2012. 244.p. mailto:enfleidi@gmail.com 30 Título: TERAPIA LARVAL: MÉTODO EFICAZ PARA DEBRIDAMENTO DE FERIDAS Autor(es): Dayana Sueli Almeida Glacy, Luciana da Silva, Kamili Kopke Teixeira, Pâmela de Paula Santos, Vanessa Nogueira Bernardino e Silvia Regina Costa Dias E-mail para contato: silviarcdias@yahoo.com.br IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): miíase, terapia larval, maggots therapy, biodebridamento, cicatrização. RESUMO Miíases são doenças parasitárias derivadas da infestação de larvas de moscas na pele ou outros tecidos orgânicos do homem ou de animais. Neste local, estas larvas se alimentam do tecido sadio ou em processo de necrose. Espécies de moscas cujas larvas se alimentam de tecidos necrosados são classificadas como necrobiontófagas. Dentre as moscas necrobiontófagas encontradas no Brasil, temos aquelas da família Calliphoridae, que são insetos de importância ecológica, veterinária e médico-sanitária por conta de seu papel como decompositores de matéria orgânica, vetores mecânicos de patógenos, além de serem utilizados como indicadores do intervalo pós-morte em cadáveres humanos em investigações médico-criminais. Moscas califorídeas do gênero Lucilia são muito comunsem ambientes urbanos do Brasil e merecem destaque por sua utilização em procedimentos de terapia larval (biocirurgia ou maggots therapy). A terapia larval consiste na aplicação de larvas vivas destas moscas obtidas em laboratório (estéreis) sobre lesões ou feridas crônicas e infectadas, de difícil cicatrização. Para serem utilizados, os ovos de Lucilia, criados em laboratório, são devidamente lavados por agitação em solução detergente seguida de imersão em solução descontaminante e enxague em solução fisiológica estéril. Após a eclosão destes ovos, as larvas são mantidas em recipientes próprios até atingirem o estágio adequado à utilização. A aplicação das larvas sobre as feridas cutâneas de difícil cicatrização, em geral resultantes de longa permanência em leito, da resistência a antibióticos ou mesmo em função de doenças tais como a diabetes, tem como finalidade promover a limpeza do tecido a partir da remoção de secreção e tecido necrosado pelas larvas, facilitando, assim, o processo de cicatrização. Ao contrário dos procedimentos ambulatoriais tradicionais, nos quais a limpeza/debridamento das feridas é dolorosa, lenta e pouco seletiva (podem lesar o tecido de granulação saudável e o epitélio novo e/ou não afetado), na terapia larval as larvas utilizadas alimentam-se exclusivamente do tecido necrosado, estimulando a formação de um tecido de granulação e não provocando dano ao epitélio novo ou não afetado. Com o aumento da proporção de idosos na população e da incidência de diabetes, vêm aumentando os casos de lesões de difícil cura, como as escaras de leito e as feridas ligadas a diabetes. Além disso, a literatura mostra que a resistência a vários antibióticos modernos tem aumentado, em alguns países, o interesse por esta terapia, já que as larvas não são influenciadas por esta resistência, destruindo bactérias de forma bastante eficiente. A terapia larval é muito utilizada em outros países (Estados Unidos, Reino Unido e Europa), onde é considerada um modo alternativo para promover o debridamento de feridas, sendo, em alguns casos, mais eficaz para este fim do que tratamentos convencionais. No Brasil, esta terapia ainda é pouco utilizada e aceita. Pesquisas mostram ampla recusa de sua aplicação em função do desconhecimento do método e da impressão negativa (asco) sobre a mesma. Entretanto, há que se considerar que, em regiões com baixo nível socioeconômico, a terapia larval pode ser muito útil por conta de seu baixo custo e grande eficiência: ela envolve técnicas simples que podem ser facilmente desenvolvidas com pouco pessoal e praticamente sem depender de material sofisticado e/ou importado para a sua aplicação. Neste contexto, é importante divulgar a técnica e oferecer aos 31 profissionais da área médica, especialmente àqueles envolvidos diretamente com o tratamento de feridas cutâneas, tais como clínicos gerais, cirurgiões, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, informações sobre a terapia larval como alternativa de comprovada eficácia para a ação curativa de feridas cutâneas de difícil cicatrização. 32 Título: Atuação do Enfermeiro ao Paciente com Insuficiência Renal Crônico Autor(es): Flavia Costa Nunes E-mail para contato: plicomina@ig.com.br IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): Hemodiálise. Sistematização da Assistência de Enfermagem. Autocuidado. RESUMO A Doença Renal Crônica (DRC), atualmente é um importante problema de saúde publica; no Brasil, a prevalência de pacientes em diálise dobrou nos últimos oito anos e estima-se que este índice cresça 8% anualmente. Ressaltando que existe hoje cerca de 1,2 milhões de brasileiros acometidos por tal patologia (DUMMER; THOMÉ; VERONESE, 2005). Reinterado, a Comissão Municipal de Nefrologia do Sistema Único de Saúde (SUS), ressalta que em Juiz de Fora no ano de 2009 havia 393 pacientes submetidos à hemodiálise e diálise peritoneal, em 2010, o número foi de 395, em 2011 teve um total de 421 e em julho de 2012 já atinge cerca de 434 pacientes. Os dados comprovam um crescimento anual, porem destaca-se a diferença no ano de 2012, obteve 41 clientes inclusos em alguma modalidade de Terapia Renal Substutiva (TRS), ressaltando que esse percentual é referente ao primeiro semestre anual; evidenciando o índice crescente comparando com os anos anteriores, demonstrando assim, a importância do estudo e quanto remete ao um problema de suade publica nacional. O crescimento da população idosa e a prevalência de obesidade levaram ao aumento das doenças crônicas, dentre as mais comuns estão à Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Melitus (DM), de acordo com a comissão de nefrologia em 2011 das patologias relacionadas com Insuficiência Renal Crônica Terminal (IRCT), 86% é devido á HAS e 37,5% à DM. Mediante o quadro de insuficiência renal, o paciente pode ser submetido há três possíveis procedimentos de TRS: A Hemodiálise (HD) e Diálise Peritoneal (DP) e o Transplante, sendo a hemodiálise de maior prevalência na atualidade (TAKEMOTO et al, 2011). A importância do papel do enfermeiro no exercício profissional desenvolvendo a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) visa atender ao paciente em suas necessidades humanas básicas afetadas; as suas ações em nefrologia englobam a promoção da saúde, educação em saúde, vínculo, acolhimento “que consiste numa ação humanizada” e motivação. É preciso que os enfermeiros consagrem o tempo durante o cuidado, de modo a obter uma interação entre os profissionais e os pacientes, dinamizando o atendimento e minimizando as dúvidas e verificar a adaptação do cliente portador de IRC terminal ao método dialítico (TRENTINI; CUBAS, 2005). Mediante o exposto supracitado, ressalta a importância do enfermeiro educador que constitui num instrumento modificador na qualidade assistencial e de vida do paciente; cuja ação junto à equipe, como educador propicia a promoção, manutenção e restauração à saúde dos indivíduos, conduzindo-o inclusive o valor do autocuidado (TRENTINI; CUBAS, 2005). Este estudo teve como objetivo ressaltar a importância da SAE como instrumento para conduzir a educação ao paciente na hemodiálise. A relevância e contribuição da pesquisa estão na necessária produção cientifica sobre a temática devido à escassez de estudos divulgados pela enfermagem abrangendo o assunto escolhido. (MASCARANHAS et al, 2011). A enfermagem aplica o modelo de processo de trabalho que sistematiza a assistência e direciona o cuidado, permitindo segurança do usuário do sistema de saúde e dos profissionais: A SAE, que simula uma ferramenta de trabalho do enfermeiro com a finalidade de reconhecimento das necessidades do cliente mostrando uma proposta ao seu atendimento e cuidado, direcionando a equipe de enfermagem nas ações a serem realizadas. A metodologia utilizada é de revisão bibliografica,que utilizou de livros e artigos científicos de periódicos nacionais relacionados á temática, bem como de manuais e legislções do Ministério da saúde. As bases de dados Scienfic Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências 33 da Saúde (LILACS) e Base de Dados de Enfermagem (BNENF), Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), inclusive bibliografias como; Diálise Para Enfermagem, Manual de Diagnósticos de Enfermagem, NANDA 2009-2011 e realizado coleta de dados na Comissão Municipal de Nefrologia de Juiz de Fora. Conclui se que mediante as informações adquiridas comprova-se o crescimento anual dos pacientes submetidos a alguma modalidade de terapia renal substutiva, exigindo assim vários enfoques na terapêutica, acatando a indigência individual, além do conhecimento sobre a SAE, exigem também a técnica e a noção do fazer, aperfeiçoando assim a qualidade da assistência. 34 Título: As doenças que mais acometemos profissionais de enfermagem são as Lesões por Esforços Repetitivos (LER), conhecidas no Brasil como Distúrbios Osteomusculares Autor(es): Ana Claudia Sierra Martins e Leidiléia Mesquita Ferraz E-mail para contato: anaclaudiasierramartins@gmail.com IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): Ler. Dort. Transtornos Traumáticos Cumulativos. Saúde do Trabalhador. Enfermeiro RESUMO As doenças que mais acometem os profissionais de enfermagem são as Lesões por Esforços Repetitivos (LER), conhecidas no Brasil como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) e Transtorno Traumático Cumulatico (TTC), que são expressões abrangentes e que estão relacionadas diretamente à atividade trabalhista de um indivíduo, normalmente ocasionando um índice alto de absenteísmo por tempo indeterminado, variando de dias, meses e até anos. São afecções nos músculos, tendões, sinóvias (acolchoamento nas articulações), nervos, fáscias (envoltório dos músculos) e ligamentos combinados ou isolados, com ou sem a alteração dos tecidos voltados ao trabalho. Os sintomas mais comuns são caracterizados como: parestesia, dor localizada, irradiada ou generalizada, desconforto, fadiga, sensação de peso, formigamento, sensação de diminuição de força, enrijecimento articular e edema. Os membros superiores são mais lecionados, porém podem ocorrer nos membros inferiores manifestando-se como resultado da repetição do mesmo movimento em alta frequência. O surgimento destes sintomas vem aumentando mundialmente, sendo a segunda maior causa de afastamento do trabalho no Brasil. O objetivo do presente artigo é destacar na literatura a relação entre os profissionais de enfermagem e a ocorrência dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) e elencar as formas de prevenção. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, realizado na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde/BIREME (Biblioteca Regional de Medicina) através da busca sistemática de artigos científicos, a partir dos descritores: LER, DORT, Transtornos Traumáticos Cumulativos, Saúde do Trabalhador e Enfermeiro, no período de fevereiro a junho de 2014, sendo encontrados 13 artigos científicos publicados em periódicos reconhecidos. Como critério de inclusão para a seleção dos artigos, utilizou-se a temporalidade, com publicações entre 2000 e 2014. Resultados: As longas jornadas de trabalho muitas das vezes sem pausa, atividades repetitivas, agravados pela sobrecarga de trabalho e a pressão constante do dia a dia tem ocasionado o aumento destas epidemias. Além da probabilidade de causar limitações e incapacidade para o trabalho, esta doença pode ocasionar implicações para o desenvolvimento das rotinas domésticas e de atividades de lazer. Os trabalhadores de enfermagem, dentro das profissões da área da saúde são os mais afetados pela patologia. A enfermagem é uma categoria profissional que desempenha movimentos repetitivos em seu cotidiano laboral, conhecer os aspectos que causam o aparecimento da doença relacionada ao trabalho é de extrema importância para o profissional da área da saúde, pois somente a partir desse entendimento, será possível perceber a causa de uma pessoa poder sofrer dor e não apresentar lesões. Conclui-se que a LER/DORT/TTC, conhecida como doença da modernidade tem determinado inúmeros afastamentos do trabalho, cuja quase totalidade evolui para inaptidão parcial ou permanente com aposentadoria por invalidez. Cabe ao enfermeiro do trabalho investir em ações de prevenção, capacitação, educação em saúde, estratégias de intervenção e organização dos serviços existentes. A educação e prevenção garantem o progresso da saúde dos trabalhadores, assim como o aumento da produtividade e ainda colaboram para a redução de custos e encargos causados pelo absenteísmo. Criando um bom 35 ambiente de trabalho e respeitando os limites de cada indivíduo, a prevenção deve ser iniciada com a seleção adequada dos profissionais, aprendizagem de técnicas, condicionamento e ensinamento de posturas apropriadas. A duração das jornadas de trabalho deve ser respeitada, assim como a presença de intervalos periódicos. Todos os instrumentos, ferramentas, acessórios, mobiliários e postos de trabalho devem ser convenientes, como também as posições, distâncias e angulações envolvidas. 36 Título: Liga Acadêmica de Enfermagem em Emergênci (LAENFE) Autor(es): Humberto Luiz de Faria E-mail para contato: fariahumbert@gmail.com IES: FESJF Palavra(s) Chave(s): Enfermagem, Urgência, Emergência RESUMO A Liga Acadêmica de Enfermagem em Emergência é um projeto de extensão acadêmica coligada à disciplina Ensino Clínico Vll, que teve suas atividades iniciadas há três anos junto aos acadêmicos do último ano do curso de graduação em Enfermagem da Faculdade Estácio de Sà de Juiz de Fora .Trata-se de um projeto desenvolvido pelo docente Humberto Luiz de Faria junto ao Serviço de Atendimento móvel de Urgência/emergência (SAMU),que tem como objetivo buscar inserir os alunos, já em período de estágio curricular obrigatório, em um universo de situações emergenciais, sejam elas clínicas ou traumáticas em âmbito pré hospitalar, onde de forma geral essa temática não é abordada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência/Emergência (SAMU) é uma instituição privada administrada atualmente pelo CISDESTE (Cooperativa Intermunicipal em Saúde do Sudeste mineiro) onde estão consorciados noventa e três municípios. Dentro do município de Juiz de Fora, o serviço é composto por oito ambulâncias, sendo seis que prestam atendimento no suporte básico de vida (USBs) abordando situações não emergenciais, ou seja, sem o risco iminente de morte e duas ambulâncias que prestam atendimento em situações de gravidade extrema no que diz respeito ao Suporte avançado de vida (USA). As USBs são compostas por um técnico em enfermagem e um condutor, ambos capacitados para a realização de atendimento em resgate. A unidade de suporte avançado de vida (USA) é composta por condutor , médico e enfermeiro; Os dois últimos obrigatoriamente com pós graduação em urgência/emergência e terapia intensiva. O trabalho realizado junto aos acadêmicos, no que diz respeito à assistência de enfermagem junto ao paciente gravemente enfermo, visa oferecer aos mesmos, a oportunidade de colocar em prática, todo o conhecimento teórico adquirido em sala de aula com supervisão direta e indireta de profissionais experientes, muitas vezes em situações inusitadas,preparando esse futuro profissional a ter um desempenho satisfatório, dentro desse universo de conhecimentos, uma vez formado. Além da assistência direta prestada ao paciente, a LAENFE também desempenha um papel educativo. Estamos levando às instituições públicas de ensino municipal e estadual Informações sobre os atendimentos que visam preservar a vida em situações de emergência. Citamos como exemplo a aplicação do protocolo internacional de suporte básico de vida, que tem por objetivo manter a vítima viva, diante de uma parada cardiorrespiratória (PCR) demonstrando para o público através de uma insenação realística todos os passos de uma reanimação cardiorrespiratória (RCP) aguardando o suporte avançado chegar ao local. Temos a satisfação de ser a primeira Liga Acadêmica em Emergência formada exclusivamente por alunos do curso de enfermagem registrada no Brasil. Com a regionalização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência/emergência estaremos ampliando as oportunidades oferecidas aos alunos que desejarem ingressar na LAENFE, uma vez que novos municípios se consorciarão ao CISDESTE. 37 Título: ANÁLISE DOS FATORES DE RISCO ASSOCIADOS EM QUEDAS EM IDOSOS: REVISÃO DE LITERATURA Autor(es): Saulo Yamim Novelino e Hugo Werneck Gouvea Sobue E-mail para contato: saulo.yamim@gmail.com IES: FESJF
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