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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 
QUÍMICA INDUSTRIAL 
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL 
PROFESSOR: JOSE ARIMATEIA NOBREGA 
ALUNO: ALLAN FIGUEIRÊDO LEITE 
 
 
 
DETERMINAÇÃO DE PONTO DE FUSÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINA GRANDE – PB 
2022 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1 
2. OBJETIVO ................................................................................................................ 3 
3. MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................... 3 
3.1 MATERIAIS ........................................................................................................... 3 
3.2 MÉTODOS ............................................................................................................. 3 
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................ 4 
5. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 6 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ...................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
As propriedades físicas de um composto, como ponto de fusão e ponto de ebulição, 
podem fornecer informações úteis. Informações que podem ajudar na identificação de 
uma amostra ou para estabelecer sua pureza. 
A temperatura na qual um sólido derrete e se torna um líquido é o ponto de fusão. 
Desde este requer que as forças intermoleculares que mantêm o sólido unido sejam 
superadas, a temperatura em que a fusão ocorre dependerá da estrutura da molécula 
envolvida, um exemplo da relação entre estrutura e propriedades. Assim, diferentes 
compostos tendem a ter diferentes pontos de fusão. 
Um composto orgânico puro, não iônico e cristalino geralmente tem um ponto de 
fusão acentuado e característico, (geralmente faixa de 0,5-1,0°C). Uma mistura de 
quantidades muito pequenas de impurezas miscíveis produzirá uma diminuição do ponto 
de fusão e um aumento na faixa do ponto de fusão. Consequentemente, o derretimento 
ponto de um composto é um critério de pureza, bem como para identificação. 
O ponto de fusão de um sólido orgânico pode ser determinado pela introdução de uma 
pequena quantidade em um pequeno tubo capilar, anexando-o à haste de um termômetro 
centrado em um banho de aquecimento, aquecendo o banho lentamente, e observando as 
temperaturas em que a fusão começa e está completa. Amostras puras geralmente têm 
pontos de fusão nítidos. Amostras impuras do mesmo compostos fundem em 
temperaturas mais baixas e em uma faixa mais ampla. 
É prática padrão realizar uma fusão rápida determinação do ponto inicialmente (por 
aquecimento rápido) para estabelecer um ponto de fusão aproximado e, em seguida, 
realizar pelo menos mais duas determinações cuidadosas (aquecendo mais suavemente, 
ou seja, alterando apenas a temperatura cerca de 2°C/min) até obter dois valores 
consistentes. 
Os fatores que afetam o ponto de fusão dos compostos orgânicos são os seguintes: 
A determinação do tamanho da molécula: O ponto de fusão dos compostos orgânicos 
ajuda a identificar as propriedades dos compostos orgânicos, tanto físicas quanto 
químicas. A estrutura da molécula tem um grande papel a desempenhar. Quanto mais 
apertadas as moléculas são compactadas, maior o ponto de fusão. Se a estrutura das 
moléculas estiver solta, o ponto de fusão seria menor. 
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A força de atração: Outro fator que influencia o ponto de fusão é a força de atração. 
Se a força de atração for forte entre as moléculas, então o ponto de fusão do composto 
orgânico será maior. Por esta razão, os compostos iônicos têm um ponto de fusão mais 
alto devido à sua força eletrostática que mantém os íons juntos em uma forte ligação. A 
presença de compostos de polaridade ou hidrogênio também pode levar a uma grande 
força de atração, o que resulta em pontos de fusão mais altos. Uma ligação mais fraca 
persiste entre as moléculas de butano, de modo que o ponto de fusão é menor. 
Impurezas: A faixa de ponto de fusão de sólidos puros é bastante estreita e geralmente 
varia de um a dois graus, conhecido como ponto de fusão acentuado. No caso de 
substâncias ou elementos impuros, eles podem derreter em temperaturas mais baixas e a 
uma temperatura mais ampla. Por exemplo, um cristal orgânico puro tem moléculas 
uniformes, que são amontoadas juntas. No entanto, os cristais são impuros quando 
ocorrem em uma mistura de duas moléculas orgânicas diferentes porque não se encaixam 
bem. Assim, é preciso mais calor para derreter a estrutura pura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2. OBJETIVO 
Determinar o ponto de fusão de 3 compostos orgânicos desconhecidos e realizar 
uma comparação dos dados obtidos e os bibliográficos. 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1 MATERIAIS 
• Compostos A, B e C desconhecidos; 
• Tubos capilares; 
• Termômetro; 
• “Corpo” de uma Bureta; 
• Medidor Ponto de Fusão – PFM II – TECNOPON. 
3.2 MÉTODOS 
• Analisou-se o comportamento de 3 compostos desconhecidos A, B e C; 
• Primeiramente, separou-se 3 tubos capilares, 1 para cada amostra; 
• Transferiu-se o composto desconhecido para dentro de cada tubo capilar e com o 
auxílio de um “Corpo” de uma bureta, maximizou-se a compactação dentro do 
tubo; 
• Prendeu-se os tubos capilares no medidor de ponto de fusão, seguido do 
termômetro; 
• Iniciou-se o aquecimento com regulagem lenta 1°C por minuto; 
• Checou-se todo o processo de aquecimento, juntamente com as modificações de 
comportamento dos compostos, seguida das anotações de suas respectivas 
temperaturas de mudança de estado; 
• Realizou-se o teste em duplicata em equipamentos diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Foi realizado o experimento de ponto de fusão de 3 substâncias desconhecidas, em 
forma de duplicata, em dois equipamentos diferente, chegando aos seguintes resultados, 
de acordo com o quadro 1. 
1° EXPERIMENTO 
SUBSTÂNCIAS P.F. INICIAL P.F. FINAL P.F LITERATURA 
A 55°C 56°C 55°C - 57°C 
B 106°C 108°C 94,8°C 
C 120°C 124°C 122,3°C 
2° EXPERIMENTO 
SUBSTÂNCIAS P.F. INICIAL P.F. FINAL P.F LITERATURA 
A 54°C 56°C 55°C - 57°C 
B 92°C 94°C 94,8°C 
C 125°C 126°C 122,3°C 
 
QUADRO 1: RESULTADOS OBTIDOS E LITERÁRIOS 
Analisou-se os resultados obtidos experimentais das substâncias orgânicas 
previamente desconhecidas, percebendo que as mesmas possuem faixas de ponto de fusão 
totalmente diferentes. Onde, no 1° experimento, foi identificado que o termômetro estava 
com defeito, devido a discrepância de dados obtidos da substância B, embora os demais 
tenha sido satisfatório, foi possível, com a ajuda literária, encontrar seus respectivos 
nomes, tais elas como: 
Substância A: Trans – Chalcona 
 
Substância B: Dibenzil ou Benzil 
 
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Substância C: Ácido Benzóico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. CONCLUSÃO 
 
Durante a determinação do ponto de fusão ocorreram várias mudanças notáveis nos 
três capilares. O primeiro sinal de mudança pode ser devido à desidratação, mudança de 
cor, mudança no estado de cristalização, cristais isolados individuais começando a fundir 
sem que o líquido apareça como uma fase coesiva também conhecida como ponto de 
sinterização e condensação nos pontos mais frios do tubo. 
Assim, a determinação do ponto de fusão de compostos orgânicos ajuda as pessoas a 
entender as propriedades físicas e químicas da substância. Muitos fatores diferentes 
afetam o ponto de fusão de qualquer substância, como a força de atração, as impurezas 
presentes na substância e o tamanho e a estrutura das moléculas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. REFERÊNCIASBIBLIOGRAFICAS 
 
ATKINS, P. W. PAULA, J. Atkins Físico-Química, vol. 1, 8ª ed., LTC: Rio de Janeiro, 
2008. 
ATKINS, P. JONES, L. Princípios de química. Questionando a vida moderna e o meio 
ambiente. 3ª Ed. Bookman. Porto Alegre. 2006. 
DIAS, Ayres Guimarães, COSTA, Marco Antônio da e Guimarães, Pedro Ivo Canesso. 
Guia Prática de Química Orgânica, Volume 1, Rio de janeiro: Editora Interciência 
Ltda,2004. 
MARQUES, Jacqueline; BORGES, Christiane Philippini. Práticas de Química Orgânica. 
São Paulo: Átomo, 2007.