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2 ap larvicultura 2021

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2 AP Larvicultura 2021.1 
Ruan Lopes da Silva Santiago – Matrícula 473328 
1-Camarões Marinhos 
1- Explique com suas palavras o ciclo de vida dos camarões marinhos. 
Acasalamento e desova ocorrem em mar aberto, profundidades até 72m. 
Ovos são liberados durante o período noturno, para reduzir a ação dos 
predadores. 
Fecundação externa – ovos fecundados no momento da liberação 
Natação acelerada da fêmea: facilitação do contato dos óvulos com o 
espermatozoide 
Cerca de 12h após a ovulação, os náuplios eclodem dos ovos. 
Náuplios: planctônicos, fototaxia positiva, se alimentam apenas de suas 
reservas, são atraídos para a superfície marinha, onde se localiza o plâncton, 
alimento essencial para o próximo estágio. 
Protozoéa: alimentação a base de partículas em suspensão, filtradas e 
ingeridas (algas unicelulares). 
Míssis: corpo coberto por carapaça, persegue seu alimento (fito e zooplâncton). 
PL: possui todos os apêndices encontrados em um camarão adulto, deixa de 
ser planctônico e passa a ser bentônico, deixa o ambiente tipicamente marinho 
para terminar o seu desenvolvimento em águas estuarinas. 
Juvenil: se assemelha bastante ao adulto, bastante comercializado já nesse 
estágio de vida por alcançar uma boa compensação financeira. 
Adulto: última parte do ciclo de vida, normalmente pouco cultivado até essa 
fase, devido ao grande gasto com insumos. 
2- Qual a importância nutricional e sanitária dos reprodutores? 
O sucesso de uma larvicultura de camarões marinhos começa com a 
preparação dos reprodutores e envolve técnicas de manipulação ambiental, 
nutricional e sanitária. A seleção para formação do plantel de reprodutores 
começa após a fase de engorda que ocorre em viveiros de até 20 ha, em 
densidades acima de 25/m2, alimentados com ração comercial e que dura de 3 
a 4 meses. Neste ponto os animais com média de 15g são despescados e 
transferidos para a fase intermediária que ocorre em viveiros pequenos, em 
baixas densidades, e dura cerca de 3 meses, quando os animais atingem 
aproximadamente 25 gramas. Nesta fase a alimentação é intensificada e deve 
obedecer a proporção de 50% de ração comercial e 50% de alimentos naturais 
como lulas, mariscos e poliquetas. Após este período, os animais são 
novamente selecionados e levados à fase final ou de terminação, na qual são 
cultivados em viveiros pequenos, em densidades de 1 indivíduo/m2 ou menos. 
3- Quais os fatores endógenos e exógenos envolvidos na maturação gonadal 
de camarões marinhos? 
Na maturação gonadal existem fatores exógenos e endógenos que interferem 
na fisiologia dos crustáceos. Dentre os exógenos destaca-se a ablação do 
pedúnculo ocular (CUNHA & OSHITO, 2010) e a alimentação (SAMUEL et al., 
1999) e entre os fatores endógenos estão o estádio de desenvolvimento 
(CHAVEZ & MAGALHÃES, 1993), o estádio de muda (LOBÃO et al., 1996), a 
energia e as reservas de nutrientes necessárias para a reprodução (SHANJU & 
GERALDINE, 2011). Tais fatores levam a mudanças fisiológicas nos 
decápodes, induzindo modificações metabólicas e hormonais. 
4- Pesquise sobre a ablação do pedúnculo ocular: definição, tipos e funções. 
A técnica de ablação do pedúnculo ocular consiste no corte ou esmagamento 
de um dos pedúnculos oculares (BARBIÉRI Jr; OSTRENSKY, 2001). Ainda de 
acordo com os autores, esta técnica vem sendo utilizada com sucesso na 
indução da maturação gonadal de crustáceos decápodes obtendo-se uma 
antecipação do estado ovígero e um aumento na frequência de desovas. 
Podendo ser realizada por dois métodos distintos: I) incisão no globo ocular do 
crustáceo com remoção do complexo endócrino por pressão superficial (PRIMA 
VERA 1978); e 2) remoção total ou parcial do pedúnculo ocular com 
cauterização "a quente", utilizando uma agulha incandescente (PRIMAVERA 
1985), ou "a frio", com a aplicação de resina de nitrocelulose (DÉMEUSY 1962) 
ou nitrogênio líquido (SAGI el aI. 1997). 
Funções: obter uma antecipação do estado ovígero e do aumento na 
frequência de desovas. Promove um desequilíbrio hormonal com alterações 
sobre tais processos: responsável pela produção, estocagem e distribuição de 
hormônios reguladores da muda e da gametogênese. Com a ablação do 
pedúnculo ocular elimina-se a síntese destes neurohormônios, Através desta 
técnica, é possível afirmar que a ausência de pelo menos um dos pedúnculos 
oculares resulta em alteração significativa no crescimento corporal e na 
conversão alimentar. 
5- Descreva os comportamentos de acasalamento e desova de camarões 
marinhos. 
A corte do P. vannamei é caracterizada pelo comportamento do macho de 
tocar a região ventral da fêmea com o rostro, e depois nadam paralelamente a 
ela, abraçando-a ventralmente, posicionando-se perpendicularmente a ela e 
transferindo o espermatóforo para o télico da fêmea. As fêmeas devem ser 
monitoradas para a presença de espermatóforos e então devem ser 
transferidas para tanques de desova que pode ser individual ou coletiva. O 
monitoramento da qualidade da água e do fotoperíodo nos tanques de desova 
é crucial para o sucesso da desova. A liberação dos ovos ocorre durante a 
noite, à fecundação é externa e os ovos são fertilizados no conforme são 
liberados. Neste momento as fêmeas nadam rapidamente e o deslocamento de 
água facilita o contato entre os ovos e os espermatozoides. Após desovarem, 
as fêmeas devem ser retiradas dos tanques de desova para evitar a 
contaminação dos ovos com o material fecal e para evitar que elas comam os 
ovos. Estes devem ser sifonados cuidadosamente, lavados com água filtrada e 
esterilizada com UV e transferidos para os tanques de eclosão que são 
cilindros cônicos de aprox. 100L, nos quais são colocadas aprox. 1000 ovos/L 
sob aeração contínua. A água dos tanques de eclosão deve ser filtrada, clorada 
e tratada com UV para evitar contaminação dos ovos com bactérias, fungos, 
protozoários e outros organismos da biota natural da água. Este procedimento 
deve ser cuidadosamente feito para evitar futuras perdas. 
Vídeos aula 
1- Processo desde o nascimento: 
O Brasil tem tomado lugar de destaque no cenário mundial na indústria 
carcinícula, e toda essa jornada de sucesso, se iniciam nas larviculturas, as 
quais possuem objetivo de formar indivíduos mais fortes e saudáveis, 
mostrando como pequenos detalhes podem influenciar diretamente no seu 
resultado final como produtor. O processo se inicia na escolha de boas 
matrizes, com foco na genética de resistência, em busca de animais com as 
melhores características. Após relacionados os animais são quarentenados 
para só depois irem para maturação, onde os animais irão acasalar, em 
tanques com fotoperíodo invertido para imitar as condições marinhas. Quando 
o macho deposita os espermatóforo na fêmea, ela é coletado e transferida para 
desova, todo esse processo dura em torno de 24 horas ponto após a eclosão, 
os náuplios são levados ao berçário por 10 dias, onde passam da mutação de 
náuplios para zoea, de zoea a mysis e de mysis para pós-larvas, finalizando a 
fase 1. Na fase 2, já como pós-larvas, elas entram como PL1 e ficam até se 
tornarem PL10, com em torno de 20 dias de idade, nessa fase são feitas as 
análises bacteriológicas, químicas e depois passadas para uma água nas 
correções precisas, ideais para o crescimento. Logo depois se inicia a 
aclimatação para a salinidade pedida pelo cliente, assim prontas para ir para o 
destino final. 
2- Transporte e recepção de larvas: 
A responsabilidade de cuidado após a compra, é inteiramente do comprador: 
transporte, aclimatação e a fase de berçário. Ainda laboratório as lavas são 
contadas pelo método de amostragem. O transporte é terceirizado, na maioria 
das vezes, contratado também pelo comprador das pl’s, o caminhão para o 
carregamento deve estar limpo e higienizado e sempre com aeração e 
oxigenação para as larvas, para evitar as perdas, lembrando que com a 
salinidade já ajustada com o cliente.Na chegada, na Camar (empresa 
compradora do lote) é feita aclimatação direta com a água dos tanques. Os 
animais são transferidos para berçários antes de ir para os viveiros, para 
garantir maior taxa de sobrevivência e menor tempo de cultivo. Elas são 
transferidas quando o viveiro está pronto (esterilizado, abastecido e fertilizado) 
independentemente do tamanho que elas se encontram no berçário, mas na 
empresa em questão o tamanho ideal para transferência seria em torno de 
PL30. Já nos viveiros os cuidados continuam mantendo a qualidade de água e 
controle nutricional dos animais. 
3- Recepção e aclimatação de larvas: 
A aclimatação é um processo bastante importante quando se vai passar as pl’s 
para os viveiros de engorda que é o estágio final do cultivo, é de suma 
importância aferir os parâmetros do viveiro e do meio onde estão as pl’s para 
assim adotar o manejo correto na aclimatação. Quanto mais próximos os 
parâmetros de ambos, melhor será o processo de aclimatação. É ideal que seja 
feito com rapidez o processo para evitar mortalidade e aumento no estresse 
dos indivíduos. 
4- Laboratório Camarati: 
O Ceará é um grande produtor de camarão, há um entendimento entre os 
produtores que para se produzir camarão, basta uma boa qualidade de água e 
de boa ração, mas além disso uma fazenda precisa de equipamentos 
específicos e aperfeiçoar técnicas de cultivo, para atingir altos índices de 
produção. Uma maneira de garantir um melhor cultivo é cultivar o camarão 
desde a sua maturação com boas matrizes, produção de microalgas (utilizando 
o método da repicagem) para a alimentação inicial, garantindo assim um 
melhor crescimento e qualidade nas pl’s. Podemos destacar também o cuidado 
no transporte das pl’s e povoamento na fazenda, essenciais para garantir baixa 
mortalidade dentro do cultivo. 
5- Laboratório Camarati: 
A seleção genética das matrizes é um ponto importante a ser considerado 
quando se for adquirir as mesmas para começar a larvicultura em uma 
fazenda, se mostrando bem efetivo o cultivo das matrizes em laboratório para 
evitar contaminações que ocorrem em viveiros ao ar livre. O camarão cultivado 
tende a ter uma melhor qualidade ao ser comparado com o que é pescado do 
mar, devido aos manejos adotados durante todo o cultivo. 
6) Quais as modificações morfológicas, observadas na larvicultura dos 
camarões marinhos? 
Náuplio: Num período de mais ou menos 50 horas depois da eclosão, o náuplio 
possui três pares de antenas, passa por 6 mudas antes de mudar de fase e 
tem um corpo não segmentado. 
Zoea: Nesta fase, o corpo torna-se alongado com um cefalotórax, contendo 
também um par de olhos compostos projetados. Em um segundo estágio da 
Zoe é caracterizada por um rostro e num terceiro estágio é caracterizado pelo 
par de urópodes. 
Mysis: as larvas assumem a forma de um camarão juvenil, no qual os 
pleópodes começam a se desenvolver. 
Pós-larvas: As pós-larvas assumem o formato e o comportamento de um 
camarão adulto, com sistema digestivo bem desenvolvido, cefalotórax bem 
dividido e segmentado. 
7) Quais as modificações fisiológicas observadas na larvicultura dos camarões 
marinhos? 
Os náuplios se alimentam exclusivamente das reservas vitelínicas e a boca e o 
ânus ainda não estão completamente formados. As reservas vitelínicas se 
esgotam no estágio de protozoea e as larvas começam a alimentação 
exógena, capturando partículas em suspensão, principalmente algas 
unicelulares. No estágio de Mysis as larvas alimentam-se inicialmente de 
zooplâncton, mas continuam ingerindo fitoplâncton. 
 
8) Quais as modificações comportamentais observadas na larvicultura dos 
camarões marinhos? 
Nos estágios iniciais as larvas nadam ativamente, durante o todo o tempo todo, 
utilizando as antenas. Apresentam fototactismo positivo, orientado pela mancha 
ocelar. Por serem atraídos pela luz, os náuplios deslocam-se para a superfície 
da água onde são coletados e então passam para o estágio de Protozoea. Em 
Mysis e a natação acontece por contrações do abdômen para trás. 
9) Quais os critérios utilizados para avaliação da qualidade larval de camarões 
marinhos? 
Primeiro é preciso simular um ambiente natural para as larvas de camarão, 
avaliando suas condições para que as larvas cresçam saudáveis e com m bom 
controle de produção. No sistema de larvas de camarão, como tipo de 
qualidade de água e qualidade dos alimentos é possível prever o quanto de 
vida irá ser produzido. É realizado uma avaliação de sistemas, qualidade de 
água e alimentação, para que assim saiba o quão saudável e quão de 
sobrevivência as larvas de camarão estão mantidas. 
 
10) Quais os critérios utilizados para avaliação da qualidade pós-larval de 
camarões marinhos? 
Um dos critérios realizados é o teste de estresse, que tem por objetivo saber o 
quão forte e adaptadas estão as Pls ao transporte e processo de aclimatação 
na fazenda, esse processo tem a metodologia de escolher ao acaso 100 Pls de 
um tanque e colocá-los em pequenos recipientes com água clorada, por cerca 
de 30 minutos e temperatura constante, com pequena mudança e diferença de 
salinidade, e teste de natação com movimentos leves na água. Levados para 
um container que contem água ode onde estavam as Pls antes do teste, e 
observar por mais 30 minutos. Caso haja uma grande mortandade de Pls, as 
Pls não estão prontas para irem e serem transportadas para fazenda, tendo em 
vista que não resistiram ao teste de estresse. É importante fazer a medição dos 
lotes, para ter um banco de dados único e monitorado futuros problemas. 
Resumo do Vídeo 1 
O vídeo cobre os efeitos das condições e características das larvas na saúde 
do incubatório. Vale ressaltar como é a produção de camarão do mar por ser 
realizada em cadeia, portanto, é necessário selecionar criteriosamente o 
substrato e as características reprodutivas, utilizá-lo como local adequado de 
produção e transportá-lo para as pós-larvas, e realizar monitoramento diário da 
qualidade da água, que afeta as larvas e até os alimentos em si é a base para 
o seu crescimento. O mais legal do vídeo é que a garota abordou o impacto da 
qualidade da água, a alimentação correta das larvas e como isso afeta os 
negócios do dono. Afinal, a saúde dos animais evita matanças em massa, que 
resultam na perda de produção. 
Resumo do Vídeo 2 
Este vídeo descreve a maturação e reprodução induzida de camarões do mar. 
Inicialmente mostra o aquário feminino mantido a 29° e como selecionar 
criadores. Em seguida, foi a vez da caixa d'água masculina, que foi mantida a 
27°, e também foram apresentados os critérios de seleção das populações 
reprodutoras. Tomando os animais como exemplo, a espermatóforos e a 
curiosidade foram expressas visualmente. O revestimento dessas águas os 
tanques eram mais escuros. A água do tanque é uma mistura de água do mar 
pura e uma parte de água doce. Após o acasalamento, distribua os machos e 
as fêmeas juntos em um tanque e aguarde a hora do acasalamento. 
Resumo do Vídeo 3 
Em primeiro lugar, é surpreendente observar as mudanças nas fases larvais do 
camarão marinho, o que impressiona é que, mesmo em uma fase, ele 
apresenta várias fases com diferentes características fisiológicas e até 
morfológicas. Minha parte favorita do vídeo é a capacidade de se mover. Essa 
habilidade se desenvolve gradualmente, assim como as larvas estão quase na 
forma de larvas inativas. No estágio final, são criaturas bentônicas com sua 
própria mobilidade. Eu gosto que este vídeo seja muito demonstrativo, e posso 
determinar as mudanças nos estágios de vida das larvas de camarão marinho. 
Resumo do Vídeo 4 
Em uma larvicultura uma fêmea pode produzir entre 50 mil a um milhão de 
ovos, o número de ovos vai depender da temperatura, qualidade de água, 
tamanho espécie do camarão. Antes das obras as fêmeas estão localizadas 
nos tanques de maturação, quando estão prontas são transferidaspara uma 
área dedicada a desova nessas áreas. Os ovos são coletados e inspecionados 
e desinfetados antes de poderem passar para incubadoras, onde permanece 
entre 12 e 18 horas até eclodirem como náuplios, é estabelecido um limite 
mínimo aceitável de eclosão, quanto maior a taxa de sobrevivência melhor será 
a produção. Uma curiosidade é que nesta fase os camarões possuem 
fototropismo positivo, ou seja, são atraídos pela luz e essa técnica é utilizada 
para facilitar a coleta e transporte dos animais para o próximo tanque. Eles 
ficam nesse estágio por cerca de 2 dias e ainda não possuem bocas e se 
alimentam do vitelo presentes em seus corpos. No estágio seguinte, Zoea, 
alimentados com microalgas, às mudanças de estado acontecem rapidamente 
O que torna necessário o monitoramento constante desses animais para não 
superalimentados, pois nem todos mudam ao mesmo tempo, e aumentar a 
carga de matéria orgânica no tanque. Quatro a cinco dias depois o camarão 
passa para o estado de mysis, essa diferença entre a duração dos períodos é 
influenciada principalmente pela temperatura, qualidade de água e salinidade 
no cultivo após 3 a 5 dias, entram no último estágio: as pós-larvas. Uma técnica 
bem interessante usada nas larviculturas é iniciar o cultivo com um menor 
volume de água e conforte o cultivo avança, são adicionadas as microalgas e 
completando o volume de água, dessa forma mantendo a qualidade da água e 
evitando trocar de água nos primeiros períodos. Em relação à alimentação 
podemos dividir o tipo de alimentação em 3 categorias: microalgas, náuplios de 
artemia e ração formulada. Início dos animais não recebem alimentação por 
conta do vitelo, estágio de náuplios são alimentados com as microalgas, no 
estágio de Zoea, as microalgas são a fonte mais comum de nutrientes, 
alimentação complementar também com náuplios de artemia congeladas de 
pequeno porte, em Mysis as microalgas também são oferecidas, mas os 
náuplios de artemia vivas. No estádio de PL, as microalgas e as artemias 
continuam e adicionada também a ração formulada. Para uma avicultura de 
sucesso é necessário ter uma área dedicada ao cultivo de microalgas, as quais 
serão fornecidas durante todo o cultivo, que além de alimento também ajudam 
a eliminar a amônia presente nos tanques ajudando a manter a qualidade de 
água. E por fim, são apresentados os dois tipos de larvicultura, a monofásica e 
a bifásica, o tipo escolhido varia de acordo com a necessidade do produtor. 
Resumo do Vídeo 5 
O sucesso de uma produção de camarão na carcinicultura começa com uma 
boa qualidade das pós-larvas. Essa avaliação de qualidade dentro das 
Larviculturas pode dar aos aquicultores a possibilidade de uma produção com 
grande vantagem. Para estas avaliações são feitos alguns testes. O primeiro 
teste e o mais usado é o teste de estresse, o objetivo desse teste é determinar 
o quão forte e adaptada as PLs estão para passar pelo período de transporte e 
o processo de aclimatação na fazenda, como é realizado: aleatoriamente 100 
PLs são selecionadas de um tanque e colocadas em pequenos recipientes ou 
em um copo com água doce clorada por 30 minutos mas mantém na mesma 
temperatura do tanque original, na fase posterior elas podem ser aclimatadas 
em uma salinidade abaixo do que ela já estava acostumada e observar como 
ela vai reagir as mudanças nas condições da água, passado os minutos do 
teste elas voltam para um recipiente com água original e são observada por 
mais 30 minutos e em seguida a sobrevivência é contabilizada. Se a 
sobrevivência estiver abaixo de 85% as PLs não estão prontas para sair da 
Larvicultura. Para os próximos testes as PLs são contadas e devem ser 
medidas, em milímetros, essa medição não é apenas para ver se o animal está 
pequeno para idade, mas também para verificar a uniformidade do lote. Essa 
verificação é preventiva, para evitar uniformidade ao longo do crescimento. O 
próximo teste é o teste do peso da pós-larva ou avaliação do PL/grama. 
Realizada também outro tipo de avaliação utilizando a técnica de montagem 
úmida onde basicamente são colocadas é uma lâmina de vidro observá-las no 
microscópio, em lotes de 50 PLs e se for verificado algum parâmetro 
indesejado o teste é refeito. Alguns critérios que podem ser usados para 
estimar o estado de saúde das PLs são baseados em parâmetros externos, 
como deformidade necrose de larvas, se houve canibalismo, presença de 
toxinas na água, a presença de bactérias filamentosas ou protozoárias também 
são os parâmetros externos a serem observados ligados a qualidade da água 
nos tanques. 
 
Vídeo extra 
A carcinicultura no Estado do Ceará é um ramo que vem crescendo cada vez 
mais a cada ano, já somos o segundo maior produtor do Brasil de camarão e 
ao contrário do que se imagina o mercado interno já absorve toda a produção. 
O Estado do Ceará já conta com mais de 1,3 mil produtores com a média de 
250 viveiros, e todo esse trabalho é atualmente fiscalizado pela Secretaria 
Estadual do Meio Ambiente. O programa apresentado no vídeo vai mostrar 
como funciona A fazenda Ceafarm e o laboratório Camarati do grupo Vanalife, 
que possuem viveiros de 10 hectares e uma produção de 70 toneladas por 
mês. O Laboratório de Larvicultura Camarati, conta com um ambiente 
equipado, para a obtenção de camarões. Nesse ambiente as larvas passaram 
todos os estágios náuplios, zoea, mysis e finalmente pós-larvas. O Camarati 
conta laboratório de cultivo de microalgas onde é feito todo o procedimento de 
nascimento e proliferação das microalgas até estarem prontas para servirem de 
alimentos para os camarões, passei toda a estrutura laboratorial além de 
tanque de crescimento expostos à luz do sol. Logo depois é mostrado todo o 
processo feito com os animais, iniciando no galpão de maturação, onde todo o 
processo é feito com fotoperíodo invertido, nesse galpão se encontram as 
matrizes e os machos fundadores. Após a cópula a fêmea coletada e retirada 
para sala de desova onde passa em torno de 8 horas, uma curiosidade é que é 
utilizada a técnica de ablação do pedúnculo ocular, provocando um 
desequilíbrio hormonal e aumento da frequência de desovas. São produzidos 
em torno de 100.000 náuplios, para sua coleta é utilizada uma luz forte para 
atraí-los, quando os próximos à luz são passados de recipientes por gravidade. 
Depois de coletados os náuplios são levados para desinfecção para evitar 
futuras contaminações no cultivo. Logo depois são transferidos para os tanques 
onde passam do estágio de Zoea a Mysis, nessa fase além das microalgas são 
oferecidos náuplios de artemia para o complemento da alimentação e nutrição 
do camarão. Já como pós-larvas, são transferidos para tanques de aclimatação 
para posterior transferência para as fazendas de cultivo, nesse local as pós-
larvas são aclimatadas de acordo com a salinidade exigida pelo cliente, para 
mais ou para menos. No final de todo o processo, antes das vendas é feita a 
contagem por meio de amostragem. São coletadas três amostras de 100ml, 
cada amostra é contabilizada e no fim a média das três é multiplicada pelo 
volume do recipiente em que as larvas se encontram, no caso estavam sendo 
utilizado uma caixa d'água de 400L. As vendas são feitas por milheiros. Já na 
fazenda Ceafarm, são mostrados os viveiros onde os animais passaram um 
ciclo de engorda entre 70 a 90 dias, até a venda final para o atravessador ou 
consumidor final, em todo o Brasil. 
 
2- Lagostas 
1) Fale um pouco sobre o histórico da pesca de lagostas no Brasil 
Um resumo breve baseado nos estudos de LINSOLIVEIRA et al. (1993), DIAS-
NETO e DORNELLES (1996), PAIVA (1997), FONTELESFILHO (2007), IBAMA 
(2008) e SILVA e FONTELES-FILHO (2011) indicam que a atividade da pesca 
da lagosta começou na década de 1950, no Ceará, com jangadas e armadilhas 
(“covos”). Na década de 1960 surgiram as embarcações industriais de maior 
porte, com cascos de ferro,e a pescaria se expandiu, alcançando os estados 
do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. Na década de 1970, a pesca 
industrial já estava bem desenvolvida; as capturas aumentaram e chegaram a 
atingir 9.700t em 1974. A frota industrial de grandes embarcações entrou em 
colapso entre meados e final da década de 1980. A pescaria da lagosta voltou, 
então, a ser realizada principalmente com embarcações de menor porte, de 
madeira, incluindo uma grande quantidade de botes motorizados ou 
propulsionados a vela. A queda de rendimento no sistema de pesca 
convencional, como possível sintoma do excesso de esforço, estimulou a 
expansão de outro sistema de captura baseado em redes de espera de fundo 
(“caçoeira”), o qual foi subsequentemente proibido pela legislação brasileira, 
assim como o sistema de mergulho com compressor. Ainda assim, essas artes 
de pesca mais eficientes, somadas ao aumento no esforço e a expansão da 
área de pesca, teriam revigorado as capturas, que se mantiveram, então, 
oscilando em torno de 8.000t entre 1979 e 1991, sem sintomas de decréscimo, 
pelo menos até 2011. 
 
2) Comentem sobre a pesca de lagostas no Estado do Ceará 
Estudos indicam que a atividade da pesca da lagosta começou na década de 
1950, no Ceará. As principais espécies capturadas são a lagosta-vermelha 
Panulirus argus e a lagosta-verde Panulirus laevicauda, embora sejam 
encontradas com frequência a lagosta-pintada Panulirus echinatus e a lagosta-
sapateira Scyllarides brasiliensis e Scyllarides delfose. No inicio era realizada 
com jangadas e armadilhas (“covos”), até a chegada dos barcos da pesca 
industrial, até meados da década de 1980 e depois voltou a ser realizada por 
embarcações de pequeno porte. O estado do Ceará é tradicionalmente o maior 
produtor e exportador de lagostas, mas é preciso destacar que, hoje, grandes 
partes dos desembarques e da lagosta processada são oriundas de outros 
estados, principalmente do Pará. O estado do Ceará é composto por 20 
municípios costeiros com mais de 100 pontos de desembarque e se destaca 
como o principal produtor de lagosta espinhosa do Brasil. No período de 1999 a 
2006, a maior média de produção do estado foi observada na costa oeste, nos 
municípios de Acaraú (604,5 108t) e Itarema (572,2 ± 76t). Na costa leste, se 
destacaram os municípios de Icapuí (243,2 100t) e Beberibe (251 + 120t). Em 
Fortaleza a média de produção foi de 223 +92 t, seguida em ordem de 
importância pelos municípios de Trairi (17083t). Camocim (167,569 t) e Fortim 
(126 + 56t). Os outros municípios possuíram valores médios de produção que 
não ultrapassaram 100t (BARROSO, 2012). 
 
3) Em que consiste o defeso da Lagosta? 
O defeso é a paralisação temporária da pesca para a preservação das 
espécies, tendo como motivação a reprodução e/ou recrutamento, bem como 
paralisações causadas por fenômenos naturais ou acidentes. Nesse período é 
garantido por Lei (Lei n° 10.779, de 25 de novembro de 2003, alterada pela Lei 
n° 13.134, de 14 de junho de 2015) ao Pescador profissional artesanal o 
pagamento de seguro-defeso, no valor de 1 salário- mínimo mensal, que é o 
seguro-desemprego especial, pago ao pescador. Segundo a Instrução 
Normativa do Ministério da Agricultura, o período de defeso ocorrerá de 1o de 
novembro a 30 de abril para as quatro espécies [lagosta vermelha (Panulirus 
argus), verde (Panulirus laevicauda), pintada (Panulirus echinatus) e sapateiras 
(Scyllarides brasiliensis, Scyllarides delfosi, Scyllarides aequinoctialis e 
Scyllarides deceptor)], durante o qual será proibida a pesca, a comercialização 
e o beneficiamento das mesmas. O desembarque dessas espécies só será 
permitido até o dia 31 de outubro de cada ano, data em que as embarcações 
deverão retornar da pescaria. Em 2020, a Secretaria de Aquicultura e Pesca do 
Ministério da Agricultura suspendeu temporariamente, a instrução normativa. 
Durante a suspensão, que vale a partir de 1o de maio de 2020 até 31 de maio 
de 2021, prevalece o período de defeso de 1o de dezembro a 31 de maio das 
lagostas verde e vermelha e o estoque devidamente declarado poderá ser 
comercializado durante todo o período de defeso. 
 
Vídeos: 
Histórico da pesca da lagosta no nordeste do Brasil 
A reportagem se passa no início da temporada que vai até novembro, no litoral 
do Estado do Ceará e Rio Grande do Norte onde se pesca 90% da lagosta 
consumida e exportada no país. A atividade é realizada em um barco a motor 
pequeno, com seis pescadores. A lagosta é encontrada a cerca de 60km da 
costa, aproximadamente 20m de profundidade, a pesca mostrada no vídeo é 
feita por mergulhadores com auxílio de mangueiras e compressor, 
mergulhando por cerca de uma hora, conseguem quase 50kg de lagosta 
(lembrando que a pesca de lagosta por mergulho/compressor é considerada 
ilegal, não é reconhecida por lei). E 90% da produção é destinada ao dono da 
embarcação, que aguarda os pescadores logo na chegada em terra firme, 
muitos deles não acham justa a porcentagem, porém é o único meio de vida 
que possuem. Muitos dos trabalhadores acabam afetados e às vezes lesados 
pelo trabalho, muitos deles sofrem choques por descompressão, pois 
mergulham em altas profundidades sem equipamento adequado e muitas das 
vezes sem conhecimento dos perigos da atividade. 
 
Globo Mar- Pesca da Lagosta no Litoral do Ceará (26.06.2013) 
A lagosta é um dos frutos do mar mais cobiçados do mundo, na reportagem do 
Globo Mar, sediada no Ceará, maior produtor do país. Saindo de Fortaleza, o 
grupo sai acompanhando as pescas artesanais realizadas no litoral cearense. 
A primeira parada é em Beberibe nas falésias de Morro Branco, na praia de 
canoa quebrada é acompanhada a pesca artesanal da arraia. Já em Redonda, 
é acompanhada toda a atividade junto com os pescadores da região, o nosso 
litoral é rico em substrato calcário, ambiente ideal da lagosta, o que torna a 
atividade possível em nosso estado. A pesca da lagosta é realizada com os 
manzuás, tendo como isca coco e bagre. Os manzuás são lançados no mar e 
retirados apenas 24 horas depois, alguns barcos mais modernos possuem 
GPS para marcar o local onde foi jogado, mas nem todos os pescadores tem 
esse recurso, então, se utiliza isopor como boias, marcadas por cor, para 
identificação da localização e a quem pertence os manzuás. A pesca é 
realizada conforme a lei isso é paralisada durante os 6 meses de defeso da 
Lagosta, período qual animal utiliza para se reproduzir. Mas essa mesma 
prática é "atrapalhada" por outros pescadores da mesma região, que utilizam a 
prática de pesca por compressor, considerada ilegal e predatória. A atividade 
pesqueira da lagosta chega a uma produção de 7 mil lagostas por temporada e 
gera cerca de 150 mil empregos. 
 
Pesca Proibida - Defeso da lagosta 
A reportagem do programa via legal, mostra um lado escuro da pesca da 
lagosta, a pesca durante o período de defeso. Essa prática acontece por falta 
de fiscalização eficiente e conivência dos comerciantes. A venda do pescado é 
feita a R$35/kg in natura, nos mercados de pescados, em Fortaleza-CE. O 
"ouro do mar", como é chamado pelos comerciantes, é um produto muito 
apreciado e de alto valor agregado, na alta temporada os barcos chegam a 
ficar um mês no oceano e voltam carregados com cerca de 2.000kg de lagosta, 
em média, os investimentos dos donos de embarcações chegam de 13 a 15 mil 
reais, mas eles garantem que o investimento vale a pena. A atividade só é 
permitida a partir de 4 milhas da costa, a única arte de pesca permitida é o 
manzuá, sendo considerada ilegal a atividade realizada com "caçoeiras" e 
"marambaias" e o tamanho mínimo permitido para a captura é de 11cm para a 
lagosta verde e 13cm para a lagosta vermelha. O período de defeso vai de 01 
de dezembro a 31 de maio. O descumprimento dessas instruções pode levar a 
multa de 700 a 1000 reais por quilo de lagosta apreendida e a pena vai de um 
a três anosde prisão. Os principais motivos de denúncias ao IBAMA são a 
pesca, venda e transporte irregular. Os representantes do IBAMA reconhecem 
os problemas com a fiscalização, pois o instituto não conta nem com 
equipamentos, nem pessoal suficiente para cobrir todo o estado. 
1)Quais as maiores dificuldades na larvicultura das lagostas espinhosas? 
Há um significante número de obstáculos a serem resolvidos antes de 
estabelecer o cultivo de filosomas em escala comercial. Estes desafios 
incluem, em primeiro lugar, mais estudos sobre o cultivo de lagostas de forma 
rentável e sustentável, obtenção de larvas mais resistentes, controle de 
doenças bacterianas, o uso de dietas preparadas tal como alimentos artificiais 
que se encaixem na exigência nutricional dos animais (ainda pouco 
conhecidas), o tempo para chegada ao tamanho comercial e a redução de alto 
custo operacional. 
2)Por que ainda não existe cultivo comercial de lagostas, assim como existe de 
camarões marinhos? 
Os fatores ambientais a (como temperatura, Ph, salinidade), as características 
próprias da espécie (ciclo biológico, comportamento), a grande taxa de 
mortalidade das larvas no estágio inicial de filosomas, o pouco conhecimento 
em relação à nutrição desses animais, não permitem adotar as mesmas 
condições de engorda que foram determinadas para outros animais aquáticos 
cultivados. 
 
3)Quais seriam possíveis soluções para resolver o problema da larvicultura e 
viabilizar o cultivo comercial de lagostas no Ceará e no Brasil? 
Realização de mais pesquisas sobre o cultivo, assim, trazendo avanço na 
larvicultura de filosomas em âmbito comercial, formulação de ração comercial 
de baixo custo, procurar proporcionar aumento da taxa de crescimento em um 
período de tempo menor, realização de pesquisas sobre patologias para o 
desenvolvimento de agentes imunoestimulantes. Assim, no futuro, com a 
viabilização do cultivo de filosomas, um grande número de juvenis poderá ser 
preparado, permitindo o repovoamento de áreas onde a captura de exemplares 
adultos tenha reduzido o estoque a níveis próximos da extinção. 
 
Vídeos: 
360TV 'con los pies en la tierra' cultivo de langosta 
O programa "Con los presta en la tierra", apresenta um grupo de jovens 
empresários empreendedores que iniciaram o cultivo de lagosta australiana 
próximo a cidade de Mazatlán, Sinatra, no México. Tá fazendo o que 
aquicultura se encontra próximo ao mar e a poucos metros do Rio Baluarte. A 
conjunção de ideias de iniciativa e esforço criar um projeto de produção de 
lagosta bem sucedido. O clima da região favorece bastante, além da 
proximidade do rio você permite o uso de sua água de boa qualidade e é 
fornecido as lagostas alimento formulado exclusivamente para elas, embora 
ainda esteja sendo aperfeiçoado, é relatado uma boa aceitação. Os 
investidores venham cultivo como um amplo Horizonte, não só na questão 
financeira, mas também cultural tem uma forma de geração de empregos para 
a cidade. E desejam expandir a fazenda e chegar uma produção de 50 
toneladas. 
 
TV Agro Cultivo de Langosta 
A reportagem do canal TVAgro, inicia com uma breve introdução sobre o 
animal. As lagostas são crustáceos decápodes, ou seja, animais que tem um 
par de antenas e 5 pares de patas, além de ser cobertos por um exoesqueleto. 
É caracterizada pelas antenas, olhos, antenulas, periopodos, o cefalotórax, o 
abdômen, os pleópodos e a cauda. Fundos rochosos ou arenosos nas áreas 
costeiras para além da plataforma continental, geralmente de forma solitária. 
Encontradas entre 20 e 70m de profundidade, sendo mais abundante a partir 
de 40m, o tamanho médio das lagostas adultas é de 23cm e o peso entre 700 e 
900g. A lagosta espinhosa se destaca como uma das espécies mais 
importantes comercialmente devido a sua estratégia de gestão racional e 
sustentável e contribuição para a tecnologia na área da aquicultura. As 
lagostas da fazenda em questão, são cultivadas em estruturas chamadas de 
gaiolas, o processo de coleta ocorre a cerca de 15 a 20m de profundidade, por 
meio do mergulho pelos "coletores", onde são pescadas lagostas entre 8 e 11 
meses de vida, as "sementes", que depois de coletadas são contadas 
manualmente. Lagosta juvenis são uma alternativa de produção, porém para 
cultivá-las são necessárias licenças ambientais para desenvolver atividade, e 
também necessário o reconhecimento do estado do recurso na área, para 
proteger e avaliar o impacto dessa coleta. Segundo os produtores a captura 
das sementes causa menos impacto o sistema, pois não mexem na cadeia 
alimentar. Após a coleta e transporte das sementes para as gaiolas é preciso 
verificar se elas estão em boas condições para serem depositadas nos abrigos 
artificiais para seu manejo. A primeira etapa é alimentação e manutenção, para 
alimentação ideal do crustáceo os produtores fizeram estudos e pesquisas para 
descobrir um alimento mais aceito pelas lagostas. A alimentação é feita 
diariamente, cerca de 10g por dia por cada animal por um período de 5 meses, 
nesse período elas alcançam o tamanho de 35mm de cefalotórax, numa 
densidade de em torno de 15 animais/m3. Casa-se número seja cedido implica 
uma separação em nova semeadora em outra gaiola lá eles passam entre 6 a 
18 meses até atingir o tamanho mínimo e o peso regulamentado. O processo é 
acompanhado a cada dia, para verificar o progresso da produção e todas as 
informações coletadas são colocadas num banco de dados. A distribuição nas 
gaiolas varia de acordo com o tamanho cada lagosta. Na gaiola também é feito 
o controle de patologias e limpeza, para evitar possível contaminação. Essas 
manutenções são realizadas mensalmente. Os produtores contam ainda com 
ajuda de biólogos para as instruções sobre o cultivo. 
 
Pesca ilegal prejudica a produção de lagosta em Icapuí (2019) 
Reportagem realizada em Icapuí, Ceará. Realizada por pescadores artesanais 
se inicia às 5 horas e finaliza às 17 horas, feita em alto mar, em barcos a vela. 
A colônia, em Icapuí conta com mais de 1500 pescadores, e segundo o relato 
dos mesmos além do conhecimento e da experiência eles também estão tendo 
que contar com a sorte, pois é o longo dos anos a pesca da Lagosta vem 
entrando em declínio por conta da redução dos estoques. Muitos deles 
inclusive estavam parados, pois aparece suprindo a necessidade de produção, 
isso se explica possivelmente por dois fatores: aonde separação do crustáceo 
ao longo dos anos e a pesca ilegal (realizada pelo método de marambaias, 
pesca por mergulho com auxílio de compressor), que está tornando desleal a 
concorrência com aqueles que realizam a pesca de forma correta, afetando 
também a produção que é se chegava a 50kg por pescaria e hoje chega a 2 ou 
3kg, segundo os mesmos. Muito dos pescadores continuam na pesca da 
Lagosta pelo amor a atividade. Após a pesca as lagostas são trazidas para 
tanques de manutenção com água salgada onde ficam por 2 dias para limpeza 
total do organismo, e posteriormente vendidas para os restaurantes da região. 
Associação de pescadores tenta implantar medidas de controle de vendas, 
para conter o avanço da pesca ilegal. 
 
3- Peixes Marinhos 
1) Aquacultura, uma alternativa sustentável 
A população está constantemente a crescer e daqui a três décadas 
precisaremos aumentar em cerca de 30% a produção de alimentos, para 
alimentar toda a população. A aquicultura vem aí como uma alternativa. A 
reportagem nos mostra que os peixes provindos da Aquicultura eram recebidos 
com certo receio pelos restaurantes e consumidores. A empresa espanhola 
Aquanaria, pioneira na criação de robalo, na região das Ilhas Canárias, vem ao 
longo de 40 anos aprimorando técnicas para produção de peixes de altíssima 
qualidade. Os animais são cultivados no sistema de maricultura, em mar 
aberto, em gaiola circulares, como a produção estritamente controlada para 
garantir que correspondam aos altos padrões europeus desaúde animal, 
segurança alimentar, qualidade de água e proteção ambiental. Na União 
Europeia as pequenas e médias empresas de aquicultura, já entrega 80 mil 
pessoas em áreas remotas, onde tinham poucas oportunidades. Os impactos 
ambientais da agricultura vem sendo estudados e alguns financiados pela 
união europeia (objetivando a alternativa de alimentação para sua futura 
população). Na Holanda, a empresa Kinglish Zeeland, mantém uma produção 
altamente controlada e de excelente qualidade de peixe-rei, um dos mais caros 
e apreciados na Europa. A capacidade de produzir um produto de qualidade e 
próximo ao mercado foi fundamental para o investimento nas tecnologias de 
produção empregadas. 
2) Por que a piscicultura marinha não é uma realidade no Brasil? 
A conversa contou com a participação de Ronaldo Cavalli, que é professor do 
instituto de oceanografia da FURG, que conta com experiência na área de 
agricultura relacionada à criação de espécies marinhas, a mediação foi feita por 
meio de Tavane Camargo, integrante da rede de pesquisa biotecnológica de 
substâncias antioxidantes de organismos marinhos - Rede SAO-MAR. Como 
ainda não temos uma atividade aquicula estabelecida ainda, podemos tirar 
como base o avanço já alcançado em outros países e graças a grande 
diversidade da ictiofauna brasileira, temos muitas espécies para um início de 
sucesso. O maior problema atual, podendo-se assim dizer, é a questão dos 
efluentes, o impacto ambiental dos resíduos dessa atividade. Um dos estudos 
feito pelo professor indicou que não houve modificações na qualidade da água, 
ou alteração química devido ao grande fluxo de água nas gaiolas 
experimentais, porém outro estudo já identificou alterações na comunidade 
bentonica do local, em apenas um ciclo. Porém, houve um grande crescimento 
da biomassa de peixes no entorno das gaiolas, ou seja, ainda há muitos vieses 
a serem vistos e revisados, pois tudo isso pode variar de acordo com o local. 
Outro impacto muito visto e grande para piscicultura marinha é o fato da falta 
de investimentos e parcerias isso influência diretamente os estudos sobre a 
área, pois existem poucos grupos estabelecidos, pois torna algo muito instável 
para os estudantes e não desperta o interesse. Faltam pessoas especializadas 
em piscicultura marinha. 
3) Aqualider é pioneira no cultivo de pescado em alto mar no Brasil 
A Aqualider é uma empresa pioneira na maricultura, criada há mais de 10 anos 
a empresa começou suas atividades investindo na reprodução de camarão 
Marinho. Em 2004 a empresa decidiu diversificar suas atividades e hoje domina 
a captura, reprodução, larvicultura, alevinagem e engorda de beijupirás. O 
cultivo de beijupirá é uma alternativa é perfeitamente viável frente a demanda 
Mundial por um pescado de alta qualidade. Foi assim que surgiu o projeto da 
fazenda marinha beijupirá, a espécie foi escolhida por ser nativo da costa 
brasileira, apresentar alta taxa crescimento e pela tecnologia que reprodução 
conhecida e dominada. O peixe é altamente apreciado no mercado 
internacional de sushi e restaurantes refinados. A primeira fase do projeto 
consistiu na captura das matrizes, domínio da técnica de reprodução e do ciclo 
de vida do beijupirá, estima-se que a produção será de 10.000 toneladas 
anuais. Esse projeto pioneiro permitiria o Brasil entrar na produção de peixes 
marinhos. O local escolhido para fazenda foi mal aberto a 11 Km da costa 
pernambucana, se deve a fatores fundamentais para a sanidade animal e 
qualidade do peixe. As Águas Mornas permitem um rápido crescimento do 
beijupirá e possibilita o cultivo em tanques redes flutuantes. A estocagem, 
alevinos e juvenis é feito diretamente do laboratório da empresa por um 
peixeoduto, que permite a transferência de peixes de até 1kg. A etapa 
seguinte, é o reboque do tanque rede até a fazenda marinha. A despesca 
acontece de forma inversa, os tanques redes voltam ao laboratório e os peixes 
são transportados ainda vivos para setor de beneficiamento. O tempo de abate 
e embalagem levará apenas 1h, o que aumentará sua qualidade no mercado. 
Garantindo a satisfação e segurança alimentar do consumidor final e 
posicionamento do beijupirá no mercado interno e externo. 
4) Procedimento de indução hormonal para desova do robalo flecha (LAPMAR-
UFSC) 
O vídeo mostra o procedimento indução hormonal de robalos flecha 
(Centropomus undecimalis) no laboratório de piscicultura Marinha da 
Universidade Federal de Santa Catarina (LAPMAR-UFSC). O lote contém 
reprodutores de 5 a 12 kg. O procedimento consiste na verificação da 
maturação gonadal das fêmeas e indução hormonal para desova. O processo 
se inicia com a drenagem da água dos viveiros e a captura dos indivíduos. 
Quando capturados os animais são anestesiados e ocorre a verificação de 
identidade por meio do chips. É feita a coleta de ovócitos para análise 
laboratorial, assim selecionadas as fêmeas mais aptas, recebem a indução 
hormonal. 
5) PISCICULTURA MARINHA: UM MAR DE OPORTUNIDADES PARA O 
BRASIL 
O Brasil, apesar das excelentes condições naturais, abundância de recursos 
hídricos e presença de espécies de peixes com grande potencial para a 
aquicultura, a piscicultura marinha não tem participado na produção de 
pescado. As poucas tentativas de cultivo são simples e improvisadas, na 
maioria dos casos se resumindo a engorda de juvenis capturados no ambiente 
natural e cultivados de forma extensiva, porém com um volume de produção 
pequeno. Contudo, podemos dizer que atualmente a piscicultura marinha não é 
uma atividade em escala comercial em nosso país, exceção feita a alguns 
poucos produtores de peixes ornamentais. 
PISCICULTURA MARINHA: UM MAR DE OPORTUNIDADES PARA O BRASIL 
O Brasil, apesar das excelentes condições naturais, abundância de recursos 
hídricos e presença de espécies de peixes com grande potencial para a 
aquicultura, a piscicultura marinha não tem participado na produção de 
pescado. As poucas tentativas de cultivo são simples e improvisadas, na 
maioria dos casos se resumindo a engorda de juvenis capturados no ambiente 
natural e cultivados de forma extensiva, porém com um volume de produção 
pequeno. Contudo, podemos dizer que atualmente a piscicultura marinha não é 
uma atividade em escala comercial em nosso país, exceção feita a alguns 
poucos produtores de peixes ornamentais. 
 
Aula ao vivo: Piscicultura marinha - 10/11 às 19:00 
A oportunidade criação marinha no Brasil é enorme, já que possui 8500km de 
litoral, sem furacões, tropical e ainda sim a produção é quase que nula. 
Existem diversos desafios e problemas para tornar o país num grande produtor 
mundial, como já tem grande potencial. Outra vertente para a criação marinha 
é a preservação da fauna do local, onde é visível de se observar a extinção de 
algumas espécies. A medida que se passa o tempo é realizado estudos para 
melhorar os insumos e as tecnologias utilizadas no cultivo marinho, apesar da 
maioria dos equipamentos funcionarem bem melhor em águas frias e no Brasil 
a maior parte do litoral são águas quentes. Mas o futuro se mostra bem 
promissor com os avanços nos tipos de cultivo, entre eles o cultivo de 
recirculação que permite a criação fora de zonas costeiras. 
RTPM - Artes do Mar Ep.6 - Aquacultura 
A aquicultura pode ter diversos propósitos: o cultivo, a conservação de 
espécies aquáticas, a produção de isca viva para pesca ou alimentação 
humana, entre muitos outros. Devido ao extremo crescimento da população 
mundial a aquicultura vem se tornando a agroindústria de maior crescimento 
mundial. Desde 1996, a Ilha de Madeira, vem investindo no ramo da 
piscicultura marinha, por possuir uma baixa produção na pesca. Sua produção 
de dourado está garantindo um bom retorno econômico aos investidores, pois a 
espécie tem ótimo crescimento nas condições da Ilha. Essa experiência foi 
pioneira na região partindo do governo regional para motivaros produtores a se 
instalarem na atividade. O rendimento estava em torno de dois milhões e meio 
de euros, com apenas duas empresas atuando, sem contar ainda havia cinco 
empresas em processo de licenciamento, então a expectativa era de 
crescimento. O centro de maricultura atualmente conta com uma estrutura 
sobre a tutela da Secretaria Regional da Agricultura e Pesca, possui um 
conjunto de infraestrutura e equipamentos que permitem a investigação e 
desenvolvimento técnico e posteriormente a aplicação dos resultados desses 
testes e trabalhos em projetos pilotos para testar sua validade em escala 
comercial. 
Regresso ao Mar | Ep3 - A Aquacultura 
Portugal ocupa primeiro lugar no ranking de consumo de peixe per capita da 
União Europeia e o terceiro a nível Mundial. Essa situação também faz com 
que Portugal ocupe o segundo lugar do ranking de sobrepesca na Europa. E 
desencadeia uma recorrente busca de recuperação dos estoques pesqueiros, 
para restabelecimento dos lucros e empregos gerados pela atividade. Portugal 
aceitou atingir o rendimento máximo sustentável para cada espécie até 2020, 
devido esses fatores, torna-se indispensável apostar no desenvolvimento da 
aquicultura, para anular o déficit da balança comercial de pescado. A produção 
atualmente varia entre 11000 e 12000 toneladas, representa cerca de 60 
milhões de euros por ano emprega diretamente 2500 pessoas. Em Portugal a 
produção gira entorno do robalo e dourado em sistemas abertos, peixes planos 
em sistemas intensivos fechados, trutas em água doce e bivalves (mexilhão) 
em mar aberto, ostras e ameijoas. A aquicultura pode trazer também ganhos e 
crescimento para a indústria de processamento de pescado, que já é muito 
forte na Europa. Os estudos para esse investimento se iniciaram em 2001 na 
estação de piscicultura de Olhão, onde são investigadas espécies viáveis, 
sistemas, alimentação e nutrição das espécies, tanto em nível piloto como 
comercial. Esses estudos contam com o apoio e investimento de empresas de 
processamento. O IPMA tem testado técnicas para a produção em mar aberto, 
ainda estão em fases de testes, para conhecimento das condições 
necessárias. 
 
4- Artêmias 
Qual a importância das artêmias para a Aquicultura Moderna? 
A Artêmia é um dos melhores alimentos para alevinos e peixes novos, já que é 
muito rica em proteína, sais minerais, vitaminas A e B, provitamina A, que evita 
o raquitismo, e caroteno, que intensifica a cor dos peixes, o pequeno crustáceo 
é um alimento vivo destinado a alevinos, peixes novos e em tratamento. Seu 
consumo ocorre, principalmente, no período de larva (náuplio) e na fase adulta. 
 
Quais as diferenças de uso do cisto e da biomassa de artêmia? 
A demanda de cistos/náuplios de Artemia nas larviculturas (sobretudo de 
camarões marinhos) não aumentou e se mantem nos mesmos níveis dos anos 
2000, em torno de 2-3 ton de cistos, enquanto a produção de biomassa de 
Artemia diminuiu 20-25 ton por ano. 
 
Quais os tipos de reprodução das artêmias? Em que condições ocorrem? 
As artemias apresentam reprodução tanto sexual como partenogenética. Na 
reprodução sexual os machos copulam as fêmeas para assim fertilizar os 
embriões estocados no ovissaco. Na reprodução partenogenética os machos 
são ausentes e as fêmeas sozinhas conseguem ter descendência. Na 
reprodução sexual ainda existem dois modos reprodutivos diferentes: 
oviparidade e ovoviviparidade. A oviparidade caracteriza-se pela produção de 
cistos (embriões encistados), este modo se verifica quando as condições 
ambientais são adversas para a população, por exemplo: alta salinidade, 
baixos teores de oxigênio dissolvido e escassez de alimento. Por ser a casca 
dos cistos (córion) composta de hemetina (um derivado da hemoglobina), o 
ferro necessariamente deverá estar presente no alimento para que se verifique 
a formação de cistos. A ovoviviparidade tem como característica a produção de 
náuplios (primeiro estágio larval) e é mais comum quando as condições 
ambientais são favoráveis para o animal: salinidade moderada, alto teor de 
oxigênio e abundância de alimento (microalgas, detrito orgânico, etc.). 
 
Explique o processo de descapsulação de cistos de artêmia, apontando sua 
utilidade. 
O processo de descapsulação é utilizado para romper o córion que reveste o 
embrião. Através das substâncias químicas o córion é dissolvido, que além de 
elimina-lo fazem a assepsia da superfície dos cistos, assim estes podem conter 
patógenos que ameaçando o ciclo produtivo podem reduzir a eficiência na 
larvicultura, sendo desfavorável na larvicultura. 
O desenvolvimento da espécie passa por várias etapas, desde o rompimento 
dos cistos (ovos) até a fase adulta, em um período de 10 a 15 dias. A eclosão 
ocorre entre 24 e 48 horas depois que eles foram postos na água, cuja 
temperatura deve estar entre 24 e 27 graus célsius. Cistos de boa qualidade 
têm taxa de eclosão acima de 90%. As larvas nascem com 0,5 milímetro. A 
produção de cistos é induzida pelas condições de salinidade alta (acima de 
120%), escassez de alimento e/ou baixa oxigenação, com menos de 2 
miligramas por litro. Por outro lado, em água com baixa salinidade e com 
adequado volume de alimentos, as fêmeas chegam a produzir até 75 cistos ou 
náuplios por dia. Ao nascer, as larvas já nadam livremente, movimento na água 
que se mantém constante por todos os meses de vida. 
 
Em que consiste o processo de bioencapsulação das artêmias? Em que 
momento deve ser feito? Quais técnicas podem ser usadas? Qual a função 
deste processo? 
Por meio de técnicas de aqüicultura é possível produzir cistos e biomassa de 
Artemia sob condições controladas. Na atualidade existem dois tipos de 
cultivos bem definidos: extensivo e intensivo. O cultivo extensivo refere-se ao 
manejo de populações em ambientes naturais (salinas), viveiros de camarão ou 
peixes (quando as salinas o permitem) ou fazendas específicas de cultivo; as 
densidades praticadas ficam em torno de 100 artemias/litro. Nesse tipo de 
cultivo as microalgas são a principal fonte de alimento para as artemias e o seu 
crescimento pode ser promovido através da adubação da água com 
fertilizantes inorgânicos (uréia, super fosfato triplo, nitrato de amônia, etc.) ou 
orgânicos (esterco de galinha, gado, etc.). O cultivo intensivo apresenta duas 
modalidades: sistema “batch” ou de circuito fechado, onde não existe 
renovação de água e, sistema “flow-through” ou de circuito aberto, onde há 
fluxos constantes de água. Nesse tipo de sistema a alimentação pode ser 
realizada com microalgas cultivadas ou com farinhas de sub-produtos agrícolas 
(soja, milho, etc.). As densidades praticadas estão em torno de 10.000 
artemias/litro. 
 
Brine Shrimp's short life 
O vídeo retrata o ciclo de vida das artemias em cada etapa, desde o 
nascimento até a fase adulta. são pequenos crustáceos, têm tamanho e 
coloração variadas - que vão do rosa pálido ao avermelhado, branco ou 
esverdeado, dependendo do tipo de alimento que elas consumirem. É 
encontrado abundantemente em água salgada, mas pode sobreviver por um 
pequeno período em água doce. 
 
Brine shrimp from eggs to adults, some under microscope 
O vídeo mostra uma forma de cultivo de artemias, onde os ovos são colocados 
em um pote com aeração contínua, onde com o passar do tempo ocorre o 
nascimento das larvas. A Artêmia é um dos melhores alimentos para alevinos e 
peixes novos, já que é muito rica em proteína. A Artêmia é um crustáceo que 
mede de 8 a 10 cm, tem cor variável e é bioluminescente em torno do corpo. 
 
Brine shrimp 
É mostrado no vídeo com mais detalhes cada fase da artemia e explicado 
sobre ciclo de vida, hábitos alimentares, reprodução e uso como alimento vivo 
na aquicultura. Abordam também sobre o cultivo dentro do mar, onde é a água 
é salgada. Certas aves podem se alimentar de artemias. O seu habitat natural 
são os lagos hipersalgados e as salinas , onde os predadores já não suportam 
a elevada salinidade. 
 
Great Salt Lake UnderThe Microscope 
A Artemia é um microcrustáceo de alto valor biológico, amplamente utilizado na 
aquacultura e aquariofilia de todo o mundo. É apontada de possuir um grande 
potencial como alimento vivo e mostrado toda a sua estrutura microscópica. 
 
Wild-Caught Brine Shrimp from the Great Salt Lake 
As artémias ou artêmias, são pequenos crustáceos, têm tamanho e coloração 
variadas - que vão do rosa pálido ao avermelhado, branco ou esverdeado, 
dependendo do tipo de alimento que elas consumirem. Pode se conservar na 
concentração de artêmias Mantenho numa proporção de +- 70 náuplios por ml 
até o 7º dia e 1-2 adultas por ML do 7-15º dia para não ter um acumulo 
excessivo de sujeira. A Artêmia é um dos melhores alimentos para alevinos e 
peixes novos 
 
ARTÊMIA SALINA E DÁFNIAS (HOBISTA 07) 
O vídeo ressalta logo no início que a artemia é essencial para quem cria peixe 
da espécie Beta ou para qualquer “hobista”. Explica um pouco sobre as dafnias 
comparando semelhanças a pulga terrestre. Temperatura para cultivo da 
artemia é de 25°C a 27°C e a principal diferença entre dafnias e artemia, é o 
teor nutritivo. 
 
5- Peixes Ornamentais 
Segundo diversos estudos, peixes nadando nos aquários de residências ou em 
outros ambientes, servem como redutores de ansiedade e estresse para 
aqueles que os observam. Os peixes ornamentais rendem milhões de dólares 
aos países que os capturam ou cultivam de forma séria e sustentável. Seja um 
hobby ou não, sua comercialização em milhares de lojas em todo o mundo 
transformou-se num grande negócio disputado por muitos mercados, dentre 
eles os varejistas europeus, norte-americanos e japoneses. Nos Estados 
Unidos, uma em cada três residências tem aquário e, no Japão essa proporção 
é ainda maior: uma em cada duas casas possui um aquário como objeto de 
decoração. O Brasil integra o comércio mundial de peixes ornamentais 
movimentando aproximadamente US$ 1 bilhão, apesar de, ter apenas 3% do 
volume de participação no mercado, sendo que a maioria de espécies de valor 
agregado são nativas do Brasil, exploramos pouco essas espécies. O cultivo 
exige conhecimentos sobre seus habitats, além de habilidades específicas 
quanto à mistura correta de produtos sintéticos, sais artificiais, 
condicionamento da água e filtragens. Ao considerarmos uma produção 
comercial em grande escala, o custo desta atividade passa a ser relativamente 
alto, exigindo disponibilidade de tempo e, acima de tudo, capacidade técnica e 
muitas horas de dedicação. O fato de serem produtos altamente perecíveis, 
desde a produção, manutenção, venda até a entrega, este negócio exige do 
exportador eficiência, agilidade e pontualidade. O cultivo de peixes ornamentais 
é considerado hoje um dos setores mais lucrativos da piscicultura brasileira. Ao 
lado da produção extrativista, abastece um mercado consumidor que, só na 
América do Norte, abrange mais de 100 milhões de aquários residenciais. Esse 
potencial tem estimulado e impulsionado o setor, que se expandiu rapidamente 
devido ao crescente aumento na demanda mundial. O mercado do Aquarismo, 
porém, não se detém apenas à importação e exportação de belos e exóticos 
peixes. Outros segmentos se formam a partir da incrementação e sofisticação 
dos próprios aquários, com a aquisição de acessórios como plantas aquáticas, 
pedras etc. Os maiores desafios para empreender que posso citar é a seleção 
da matrizes para garantir a qualidade na produção, mão de obra de qualidade, 
já que se exige muitos cuidados em relação aos parâmetros da água e 
manejos, além do desenvolvimento de novas tecnologias que facilitem o 
cultivo, especialmente para espécies marinhas. 
 
6- Ciclídeos 
1- Produção de alevinos aumenta pra acompanhar a demanda dos 
piscicultores 
Produção de alevinos aumenta pra acompanhar a demanda dos piscicultores 
No Noroeste Paulista, na região de Santa Fé do Sul, localizadas nos rios 
Paraná, Rio Grande E baixo Rio Tietê, a piscicultura tem grande força e é 
considerada uma das maiores produtoras do país. A produção de alevinos, na 
cidade de Esmeralda é responsável pelo abastecimento das piscicultura da 
região há 12 anos, produzindo cerca de quatro milhões de alevinos por mês e 
50 milhões por ano, o cruzamento é feito de forma natural, todos os dias, as 
fêmeas são separadas uma a uma, após a desova. Logo depois, os ovos são 
levados as incubadoras onde mantém o controle do PH, oxigênio e temperatura 
da água, onde ficam pó 3 dias e depois realocados para os tanques de 
reversão sexual e início da alimentação artificial. Os machos crescem mais 
rápido e tem maior facilidade para comercialização. Logo após a 
masculinização os alevinos são levados a viveiros escavados por cerca de 30 
dias até atingir 2 a 3 cm. Por conta da perda de 20% da produção o psicomotor 
vem investindo em estufas, para melhor controle sanitário, usando o tratamento 
de isolados com o volume muito menor de água. A Fazenda virou um exemplo 
na região e alunos da Unesp realiza estudos na área de nutrição e reprodução 
no local. 
 
2- Sexagem e reversão de tilápias 
A tilápia na atualidade o peixe mais produzido no mundo, a sua reprodução se 
inicia aos 6 meses de idade, a sua desova ocorre várias vezes ao ano, podem 
acontecer a cada dois meses. A sexagem feita qual observação da papila 
genital, no macho ela é pontiaguda em forma de V e possui apenas um orifício, 
na fêmea ela é arredondada formada os dois orifícios, um para urina e outro 
para a saída dos óvulos. Para produção de Alevinos é utilizado a medida de 
dois duas fêmeas para cada macho a cada 5 m2, em tanques escavados. 
Quando são vistas as nuvens de Alevinos, estas são retiradas e passadas para 
outro tanque adubado, que deve receber pós-larvas com intervalo máximo de 
http://www.youtube.com/watch?v=bc7AQWZRIQs
http://www.youtube.com/watch?v=bc7AQWZRIQs
http://www.youtube.com/watch?v=i0ERKwwGvV8
10 dias entre as eclosões, como a tilápia tem um ciclo reprodutivo muito rápido, 
os produtores utilizam a técnica da reversão sexual para garantir um lote 
uniforme evitar desovas durante a engorda. 
 
3- Riquezas do Ceara - Pentecoste 
O Centro de Pesquisa em Aquicultura, na cidade de Pentecoste, foi fundado 
em 1986 e a coordenada pelo DNOCS, são mais de 20 espécies cultivadas na 
estação, manejo nutricional, manejo reprodutivo, reprodução, estratégia de 
sobrevivência, tudo isso em busca de animais com melhores traços genéticos e 
resistentes. Foram estudados peixes de outras regiões do país e de outros 
países, em busca de animais que melhor se adaptassem a nossa região. O 
centro conta com espécies como a carpa, a pirapitinga, matrinxã, tilápia do nilo, 
pirarucu. O espaço conta com equipamentos desde a incubadora, a viveiros e 
tanques de cria e recria. 
 
4- Produção de alevinos de tilápias em Alagoas 
Alagoas tem um dos maiores centros produção de alevinos de tilápias do 
Nordeste. A produção de Alevinos e seleção de pós-larvas, utilizado uma 
média de 5.000 pós-larvas por bandejas, assim são separadas por tamanho 
para uniformização do lote para melhor resultado final. O manejo nutricional 
varia com cada fase de produção. As pós-larvas passam cerca de 2 dias das 
bandejas, posteriormente são passadas para viveiros onde passam mais 28 
dias após esse processo, já são Alevinos prontos para comercialização. 
 
5- EPAGRI desenvolve tilápia geneticamente 
Após pesquisa a EPAGRI chegou a uma linhagem de tilápias modificadas 
geneticamente, melhor adaptados ao nosso clima, com crescimento melhor e 
mais rápido rápido. São provindos da segunda e terceira geração de tilápia Gift, 
estudas desde 2011. Os animais são mantidos em tanques separados, juntos 
na época de acasalamento obtendo uma nova prole e dessa selecionando os 
animais com melhor desempenho zootecnico para próxima geração. Esse 
animal, que tem um melhor desempenho em campo parar o melhor retorno 
para o produtor. Na localidade são produzidos mais de 30 milhões de alevinos 
de tilápia. Os animais são vendidospara piscicultores locais e do Estado de 
Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. 
 
6- Tecnologia do frango na produção da tilápia 
A produção de tilápia cresceu cerca de 12% no ano de 2018, o maior desafio é 
conquistar o mercado interno, já que grande parte do peixe consumido no país 
vem que fora. Na linha inicial da criação está o investimento em tecnologia 
genética, para produzir mais carne, com maior qualidade, em menor espaço e 
tempo. Em Paranaiba, em Mato Grosso do Sul, a Aquabel, trabalha no 
melhoramento genético em tilápias, inspirados nos estudos para o 
melhoramento do frango. Acredita-se que no futuro próximo o produtor terá um 
cardápio de genéticas a serem oferecidas aos Produtores Rurais de acordo 
com sua necessidade, como por exemplo, animais resistentes a certas 
doenças, com crescimento específico, peixes que consomem menos ração, 
resistência ao calor ou ao frio. A intenção é sempre produzir tilápias com maior 
conversão alimentar para reduzir os custos e gerar peixes ainda maiores. 
 
http://www.youtube.com/watch?v=Kk_MlL-Zy8ccomo
http://www.youtube.com/watch?v=WQlk2Ft7j_s
http://www.youtube.com/watch?v=6OT4yV1B8WA
http://www.youtube.com/watch?v=LZP9F_Oq5HI&t=165s
7- Caraciformes 
1- Embrapa - Reprodução de Peixes Migradores 
A reprodução das principais fases durante a criação de peixes, essa fase varia 
de acordo com a espécie e condição climática. O preparo das matrizes para 
reprodução se dá pelo ano todo com dieta balanceada para suprir suas 
exigências nutricionais. Um bom manejo nutricional garante a obtenção de 
larvas e alevinos de qualidade, garantindo o processo da produção. A captura 
dos reprodutores, é feita por meio de arrasto nos viveiros designado para eles. 
Eles devem estar em jejum e ser feito de preferência nas primeiras horas do 
dia para evitar estresse do animal. Após captura deve ser feita a leitura do chip 
e verificar as diferenças morfológicas para a seleção do macho, eles também 
devem apresentar liberação de sêmen quando apertar do seu abdômen. Para 
cima é necessário verificar o abdômen e a papila genital avermelhada, na 
fêmea também é realizado uma coleta de ovócitos para avaliação de sua 
composição. Após a seleção os peixes são transportados para o laboratório. 
Chegando, são separados por sexo, para facilitar a indução hormonal e 
desova. As doses de hipófise devem ser aplicadas com diferença de 12 horas, 
em duas doses, sem com higienização local antes e depois da aplicação. Ao 
final deve ser medida a temperatura da água para saber a hora grau, que 
definirá o possível momento da desova. Deve-se sempre ficar atento aos sinais 
dado pelos animais e quando começar a liberação a partir de um pequeno 
contato com abdômen, deve-se iniciar o processo de desova e preparação da 
incubadora. A fêmea é a primeira a ser retirada e feita a coleta dos ovócitos 
que são pesados bem como o sêmen após coletado dos machos. Após 
pesagem os dois são misturados, o volume indicado é de 0,8 ml de sêmen para 
cada 100 g de ovócitos, e após a mistura dessa adicionar a água da 
incubadora para ativação e misturar suavemente durante 2 minutos. Depois da 
troca de água (realizada mais uma vez), os ovos são transferidos para 
incubadora. O cálculo da taxa de fertilização deve ser realizada após 8 horas 
da incubação, uma mostra de ovos é coletada para contagem do número de 
ovos fecundados em relação ao número de ovos total. O período de incubação 
varia de acordo com cada espécie e a temperatura da água após a eclosão já é 
possível visualizar as larvas. Uma reprodução bem sucedida seguida de 
práticas adequadas de manejo irá promover uma produção maior de alevinos e 
de melhor qualidade. 
2- Reprodução e Larvicultura de Peixes Nativos Parte 1 - Estrutura Física 
Um vídeo mostra a estrutura física do local onde serão recebidas as larvas dos 
peixes que serão utilizados durante o cultivo. O local conta com filtro da 
incubadora, onde é feita a filtragem da água que será direcionada a 
incubadora, evitando que essa contenha sedimentos ou algum tipo de 
impureza. A incubadora, onde a água entra por baixo sobe e passa por uma 
tela, onde a água passa e os ovos ficam armazenados e se movimentam até a 
eclosão. As calhas receberão os ovos eclodidos, pós-incubadora, sempre com 
água limpa e cristalina, utilizadas para a fase de larvicultura. Os animais após 2 
dias de nascimento já necessitam de alimentação exógena, passa mais dois 
dias na incubadora, em seguida de 10 a 15 dias nas casas recebendo alimento 
natural, antes de irem para os tanques de manutenção (condicionamento 
alimenta). Os tanques contam com aeração e manejo nutricional controlado. 
3-Reprodução e Larvicultura de Peixes Nativos Parte 2 - Escolha, preparo e 
aplicação de hormônio 
O segundo vídeo da série inicia com processo de escolha das matrizes, sua 
captura se dá por meio de arrasto no tanque e transferidas temporariamente 
para uma caixa para transporte, paralelamente é iniciado o preparo da solução 
de hipófise, baseado no cálculo de acordo com o peso de cada matriz, a 
hipófise triturada e misturada com soro fisiológico, até quantidade necessária. 
A proporção utilizada foi de meio grama por kg, então, por exemplo, em uma 
matriz de 2,800 kg, aplica-se 1,4 ml de hormônio. E o processo foi dividido em 
duas aplicações por animal. Aplicação está localizada, mais ou menos, próximo 
a nadadeira peitoral. 
4- Reprodução de Peixes Nativos - Parte 3 - EXTRUSÃO 
O terceiro vídeo da série mostra o processo de extrusão, que consiste na 
retirada das células reprodutivas. Com a massagem abdominal no sentido 
cabeça-cauda (sempre enxugando e limpando a área da retirada antes do 
início) onde ocorre a liberação dos ovócitos nas fêmeas e do sêmen dos 
machos. Após a retirada, o sêmen é aplicado sobre os ovócitos para que haja a 
fecundação, a mistura é facilitada pelo uso de espátula silicone. Se processa 
feita a pesagem da mistura e é inserido água da incubadora para ativação dos 
espermatozoides e hidratação dos ovócitos. Após esse processo os ovos são 
transferidos para as incubadoras. Esse momento é muito importante sempre 
manter a qualidade de água e temperatura, para que seja garantido o máximo 
de sobrevivência. Três dias após a eclosão já é ofertado alimentação exógena 
e com cinco dias já são transferidas para os viveiros, que já devem estar 
desinfetados, fertilizados e prontos para recebê-las. 
5- Desova Induzida de Alevinos 
A reportagem do programa vida rural, mostra que a psicultura familiar é uma 
atividade que vem dando retorno as famílias no município de Lucas do Rio 
Verde, em Mato Grosso. Foi acompanhada os trabalhos realizados por um 
grupo familiar que há dois anos implantou a produção de alevinos na 
associação na cidade. Pintura vem como alternativa Econômica para geração 
de emprego e renda no meio rural. O trabalho da associação é muito 
organizada e funciona de noite e todo o trabalho é acompanhado e orientado 
pelo extensionista da EMPAER de Lucas do Rio Verde em parceria com a 
secretaria da agricultura. A fazenda considerada modelo, pelo seu trabalho 
com as matrizes indução artificial, trabalhando com peixes da bacia amazônica, 
como o mandi. E o bom desempenho da propriedade conseguiu suprir a 
demanda toda a região. E a iniciativa procure incentivar novos produtores, que 
tem interesse na área, fazendo todo acompanhamento técnico da Fazenda, 
para a regulamentação junto à Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Além 
nem a produção de Alevinos em laboratório, o piscicultor faz o ciclo completo 
de cria, recria e engorda. Assim, realizando tanto à venda dos Alevinos para 
outras fazendas, como a venda dos peixes para o mercado e comércio da 
região. Rapidamente o ciclo de desova induzida, onde as fêmeas e machos 
capturados nos viveiros em condições de desova, passam pelo processo de 
indução hormonal, com aplicação de prótese em duas doses, com todo o 
acompanhamento da horagrau, seguido de todo o processo de embriogênese. 
6- Peixes de Água Doce: a Arte da Pesquisa 
O vídeo fala sobre a atuação do Projeto na Bacia do Rio Grande em Minas 
Gerais. Por meio das técnicas de mergulho livre e autônomo, os pesquisadores 
do projeto documentam a ecologia e o comportamento da fauna de peixes ao 
longo do Rio Grande. O material gravado durante os mergulhos é utilizado em 
oficinas de educação ambiental para transmissão do conhecimento para alunos 
de escolas públicas em municípios ribeirinhos ao Rio Grande. Para expressão 
do aprendizado sobre o hábito e comportamento dos peixes são propostas 
atividades de arte educação aos alunos, como origami, pintura e escultura. A 
relação entre a pesquisa e a arte é explorada neste documentário e mostra que 
propostas multidisciplinares de educação podem ser valiosas ferramentas para 
aprendizagem e conscientização ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA 
 
 
 
 
Ruan Lopes da Silva Santiago 
 
 
 
2°AP Larvicultura 2021.1 
PRODUÇÃO DE ALIMENTO VIVO PARA AQUICULTURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza 
2021 
 
 
 
 
 
Ruan Lopes da Silva Santiago 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2°AP Larvicultura 2021.1 
PRODUÇÃO DE ALIMENTO VIVO PARA AQUICULTURA 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado para a 
disciplina Larvicultura, pelo Curso de 
Engenharia de Pesca da 
Universidade Federal do Ceará – 
UFC, ministrada pelo professor José 
Renato 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza 
2021 
Sumário 
 
1 Histórico e Importância................................................................................... 4 
 
2 Microalgas: Principais espécies, técnicas e aplicações.................................. 5 
 
3 Rotíferos: Principais espécies, técnicas e aplicações.................................... 5 
 
4 Artêmias: Principais espécies, técnicas e aplicações..................................... 6 
 
5 Zooplânkton selvagem: Principais técnicas e aplicações............................... 6 
 
6 Copépodes: Principais espécies, técnicas e aplicações................................. 7 
 
7 Cladóceros: Principais espécies, técnicas e aplicações................................. 8 
 
8 Moina: Principais espécies, técnicas e aplicações.......................................... 8 
 
9 Nematóides: Principais espécies, técnicas e aplicações................................. 9 
 
10 Bibliografia................................................................................................... 11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Histórico e Importância 
O pequeno tamanho da boca dos organismos aquáticos exige o cultivo de 
organismos vivos apropriados para o estabelecimento de uma cadeia alimentar 
artificial. Isto requer a produção de microalgas e consequentemente do 
segundo nível trófico, pequenos organismos zooplanctônicos. 
 
Pequenas quantidades de microalga estimulam a produção tripsina (enzimas) 
que ajudam a digestão da ração, aumentando a taxa de crescimento do animal. 
As enzimas contidas no alimento vivo ajudam em sua digestão pelo organismo 
cultivado. 
 
O alimento natural contém alto conteúdo energético e contribui com baixa 
excreção de nitrogênio em camarões, facilitando a manutenção da qualidade 
da água de cultivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 Microalgas: Principais espécies, técnicas e aplicações 
As microalgas são organismos unicelulares microscópicos que flutua na água, 
geralmente são pelágicos e de vida livre com tamanho variando de 2 a 20 
micrômetros. Existem diferentes tipos de microalgas dentre elas a 
diatomáceas, dinoflageladas, algas verdes, algas verde-azuladas, pardas entre 
muitas outras. As microalgas tem mesmo valor nutricional são fontes ricas em 
ácidos graxos essenciais, pigmentos, aminoácidos e vitaminas. 
 
Esses microrganismos tem um papel fundamental na aquicultura. O 
fitoplâncton desempenha um papel vital atendendo as necessidades 
nutricionais das larvas, bem como para bioencapsulação. O sucesso de toda 
avicultura dependerá principalmente da disponibilidade do alimento básico, o 
fitoplâncton. 
 
Para cultura das microalgas a água deve ser esterilizada e enriquecida com 
substâncias para o crescimento, como os nutrientes metais-traço quelantes e 
compostos tampão. Para produção em massa são utilizadas três principais 
maneiras: cultura em lote, cultura semi-contínua e cultura continua. 
 
 
 
 
3 Rotíferos: Principais espécies, técnicas e aplicações 
Desde a década de 80 os rotíferos, principalmente do gênero Brachionus sp., 
tem sido utilizado como alimento. Eles possuem o tamanho intermediário (150 
a 290 µm) entre as microalgas e artemias (400 a 500 µm). Os rotíferos estão 
presentes em diferentes partes do mundo e mesmo aqueles que pertencem à 
mesma espécie, apresentam variação de tamanho, distinguindo-se diferentes 
linhagens como, por exemplo, a “S” (small – pequeno) e “L” (large – grande). 
Esta amplitude de tamanho dentro de uma mesma espécie torna mais fácil a 
adaptação do animal cultivado ao alimento. 
 
Os rotíferos são cultivados com diferentes tipos de alimento, de fermento fresco 
ou desidratado a microalgas vivas ou liofilizado. A melhor microalga para o 
cultivo de rotíferos é a Nannochloropsis sp., porém outras microalgas como a 
Tetraselmis sp. e Isochrysis galbana podem ser utilizadas com sucesso. Os 
cultivos podem ser feitos em tanques de volumes variados (500 a 1500 l) com 
salinidade em torno de 20% e temperatura de 30°C. A densidade inicial pode 
ser de em torno de 250 ind./ml, atingindo densidade de 860 ind./ml após 4 dias 
de cultivo estático. Em sistemas de renovação contínua podem ser atingidas 
densidades de até 8000 ind./ml em oito dias. 
 
 
 
 
4 Artêmias: Principais espécies, técnicas e aplicações 
A artemia tem sido amplamente utilizada como alimento para aquicultura desde 1920. 
Suas características, tais como seu alto valor nutricional, representadas pelo teor 
proteico e perfil de aminoácidos, além de seu ciclo de vida, produzindo cistos, 
transformaram-na no principal alimento vivo para larvicultura de camarões. A 
dependência deste organismo sujeito à variação na disponibilidade e alto preço de 
compra (US$17 a 25 por libra) torna cada vez mais importante a utilização de 
alimentos alternativos e com valor nutricional similar para sua substituição ou redução 
de seu uso. 
 
 
 
5 Zooplânkton selvagem: Principais técnicas e aplicações 
Em biologia marinha e limnologia chama-se zooplâncton ao conjunto dos 
organismos aquáticos que não têm capacidade fotossintética e que vivem 
dispersos na coluna de água, apresentando pouca para a sua locomoção. O 
nome zooplâncton deriva do grego zoon (animal) e planktos (a deriva), logo, o 
plâncton é formado por organismos que vivem dispersos na coluna d'água, com 
meios de locomoção limitados. 
 
Já o termo zooplâncton se refere à parcela heterotrófica de organismos do 
plâncton. O zooplâncton é constituído por uma grande diversidade de 
organismos. Entre eles estão os protozoários, vermes, crustáceos e larvas de 
insetos. As larvas de insetos, apesar de constituírem o zooplâncton, raramente 
são encontradas. 
 
Existem algumas diferenças entre o zooplâncton marinho e o zooplâncton de 
água doce. No ambiente marinho é encontrada maior quantidade de seres do 
filo dos invertebrados. O zooplâncton de água doce é caracterizado pela menor 
diversidade de espécies. O zooplâncton, em geral, alimenta-se do fitoplâncton 
e bactérias. São considerados os consumidores primários de ambientes 
aquáticos. Por sua vez, servem de alimento para outros organismos, como os 
peixes. 
 
 
 
 
 
 
6 Copépodes: Principais espécies, técnicas e aplicações 
Os diferentes tamanhos dos copépodos ao longo de seu desenvolvimento, 
(náuplio, copepodito e adultos) tornam-no uma

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