Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2 AP Larvicultura 2021.1 Ruan Lopes da Silva Santiago – Matrícula 473328 1-Camarões Marinhos 1- Explique com suas palavras o ciclo de vida dos camarões marinhos. Acasalamento e desova ocorrem em mar aberto, profundidades até 72m. Ovos são liberados durante o período noturno, para reduzir a ação dos predadores. Fecundação externa – ovos fecundados no momento da liberação Natação acelerada da fêmea: facilitação do contato dos óvulos com o espermatozoide Cerca de 12h após a ovulação, os náuplios eclodem dos ovos. Náuplios: planctônicos, fototaxia positiva, se alimentam apenas de suas reservas, são atraídos para a superfície marinha, onde se localiza o plâncton, alimento essencial para o próximo estágio. Protozoéa: alimentação a base de partículas em suspensão, filtradas e ingeridas (algas unicelulares). Míssis: corpo coberto por carapaça, persegue seu alimento (fito e zooplâncton). PL: possui todos os apêndices encontrados em um camarão adulto, deixa de ser planctônico e passa a ser bentônico, deixa o ambiente tipicamente marinho para terminar o seu desenvolvimento em águas estuarinas. Juvenil: se assemelha bastante ao adulto, bastante comercializado já nesse estágio de vida por alcançar uma boa compensação financeira. Adulto: última parte do ciclo de vida, normalmente pouco cultivado até essa fase, devido ao grande gasto com insumos. 2- Qual a importância nutricional e sanitária dos reprodutores? O sucesso de uma larvicultura de camarões marinhos começa com a preparação dos reprodutores e envolve técnicas de manipulação ambiental, nutricional e sanitária. A seleção para formação do plantel de reprodutores começa após a fase de engorda que ocorre em viveiros de até 20 ha, em densidades acima de 25/m2, alimentados com ração comercial e que dura de 3 a 4 meses. Neste ponto os animais com média de 15g são despescados e transferidos para a fase intermediária que ocorre em viveiros pequenos, em baixas densidades, e dura cerca de 3 meses, quando os animais atingem aproximadamente 25 gramas. Nesta fase a alimentação é intensificada e deve obedecer a proporção de 50% de ração comercial e 50% de alimentos naturais como lulas, mariscos e poliquetas. Após este período, os animais são novamente selecionados e levados à fase final ou de terminação, na qual são cultivados em viveiros pequenos, em densidades de 1 indivíduo/m2 ou menos. 3- Quais os fatores endógenos e exógenos envolvidos na maturação gonadal de camarões marinhos? Na maturação gonadal existem fatores exógenos e endógenos que interferem na fisiologia dos crustáceos. Dentre os exógenos destaca-se a ablação do pedúnculo ocular (CUNHA & OSHITO, 2010) e a alimentação (SAMUEL et al., 1999) e entre os fatores endógenos estão o estádio de desenvolvimento (CHAVEZ & MAGALHÃES, 1993), o estádio de muda (LOBÃO et al., 1996), a energia e as reservas de nutrientes necessárias para a reprodução (SHANJU & GERALDINE, 2011). Tais fatores levam a mudanças fisiológicas nos decápodes, induzindo modificações metabólicas e hormonais. 4- Pesquise sobre a ablação do pedúnculo ocular: definição, tipos e funções. A técnica de ablação do pedúnculo ocular consiste no corte ou esmagamento de um dos pedúnculos oculares (BARBIÉRI Jr; OSTRENSKY, 2001). Ainda de acordo com os autores, esta técnica vem sendo utilizada com sucesso na indução da maturação gonadal de crustáceos decápodes obtendo-se uma antecipação do estado ovígero e um aumento na frequência de desovas. Podendo ser realizada por dois métodos distintos: I) incisão no globo ocular do crustáceo com remoção do complexo endócrino por pressão superficial (PRIMA VERA 1978); e 2) remoção total ou parcial do pedúnculo ocular com cauterização "a quente", utilizando uma agulha incandescente (PRIMAVERA 1985), ou "a frio", com a aplicação de resina de nitrocelulose (DÉMEUSY 1962) ou nitrogênio líquido (SAGI el aI. 1997). Funções: obter uma antecipação do estado ovígero e do aumento na frequência de desovas. Promove um desequilíbrio hormonal com alterações sobre tais processos: responsável pela produção, estocagem e distribuição de hormônios reguladores da muda e da gametogênese. Com a ablação do pedúnculo ocular elimina-se a síntese destes neurohormônios, Através desta técnica, é possível afirmar que a ausência de pelo menos um dos pedúnculos oculares resulta em alteração significativa no crescimento corporal e na conversão alimentar. 5- Descreva os comportamentos de acasalamento e desova de camarões marinhos. A corte do P. vannamei é caracterizada pelo comportamento do macho de tocar a região ventral da fêmea com o rostro, e depois nadam paralelamente a ela, abraçando-a ventralmente, posicionando-se perpendicularmente a ela e transferindo o espermatóforo para o télico da fêmea. As fêmeas devem ser monitoradas para a presença de espermatóforos e então devem ser transferidas para tanques de desova que pode ser individual ou coletiva. O monitoramento da qualidade da água e do fotoperíodo nos tanques de desova é crucial para o sucesso da desova. A liberação dos ovos ocorre durante a noite, à fecundação é externa e os ovos são fertilizados no conforme são liberados. Neste momento as fêmeas nadam rapidamente e o deslocamento de água facilita o contato entre os ovos e os espermatozoides. Após desovarem, as fêmeas devem ser retiradas dos tanques de desova para evitar a contaminação dos ovos com o material fecal e para evitar que elas comam os ovos. Estes devem ser sifonados cuidadosamente, lavados com água filtrada e esterilizada com UV e transferidos para os tanques de eclosão que são cilindros cônicos de aprox. 100L, nos quais são colocadas aprox. 1000 ovos/L sob aeração contínua. A água dos tanques de eclosão deve ser filtrada, clorada e tratada com UV para evitar contaminação dos ovos com bactérias, fungos, protozoários e outros organismos da biota natural da água. Este procedimento deve ser cuidadosamente feito para evitar futuras perdas. Vídeos aula 1- Processo desde o nascimento: O Brasil tem tomado lugar de destaque no cenário mundial na indústria carcinícula, e toda essa jornada de sucesso, se iniciam nas larviculturas, as quais possuem objetivo de formar indivíduos mais fortes e saudáveis, mostrando como pequenos detalhes podem influenciar diretamente no seu resultado final como produtor. O processo se inicia na escolha de boas matrizes, com foco na genética de resistência, em busca de animais com as melhores características. Após relacionados os animais são quarentenados para só depois irem para maturação, onde os animais irão acasalar, em tanques com fotoperíodo invertido para imitar as condições marinhas. Quando o macho deposita os espermatóforo na fêmea, ela é coletado e transferida para desova, todo esse processo dura em torno de 24 horas ponto após a eclosão, os náuplios são levados ao berçário por 10 dias, onde passam da mutação de náuplios para zoea, de zoea a mysis e de mysis para pós-larvas, finalizando a fase 1. Na fase 2, já como pós-larvas, elas entram como PL1 e ficam até se tornarem PL10, com em torno de 20 dias de idade, nessa fase são feitas as análises bacteriológicas, químicas e depois passadas para uma água nas correções precisas, ideais para o crescimento. Logo depois se inicia a aclimatação para a salinidade pedida pelo cliente, assim prontas para ir para o destino final. 2- Transporte e recepção de larvas: A responsabilidade de cuidado após a compra, é inteiramente do comprador: transporte, aclimatação e a fase de berçário. Ainda laboratório as lavas são contadas pelo método de amostragem. O transporte é terceirizado, na maioria das vezes, contratado também pelo comprador das pl’s, o caminhão para o carregamento deve estar limpo e higienizado e sempre com aeração e oxigenação para as larvas, para evitar as perdas, lembrando que com a salinidade já ajustada com o cliente.Na chegada, na Camar (empresa compradora do lote) é feita aclimatação direta com a água dos tanques. Os animais são transferidos para berçários antes de ir para os viveiros, para garantir maior taxa de sobrevivência e menor tempo de cultivo. Elas são transferidas quando o viveiro está pronto (esterilizado, abastecido e fertilizado) independentemente do tamanho que elas se encontram no berçário, mas na empresa em questão o tamanho ideal para transferência seria em torno de PL30. Já nos viveiros os cuidados continuam mantendo a qualidade de água e controle nutricional dos animais. 3- Recepção e aclimatação de larvas: A aclimatação é um processo bastante importante quando se vai passar as pl’s para os viveiros de engorda que é o estágio final do cultivo, é de suma importância aferir os parâmetros do viveiro e do meio onde estão as pl’s para assim adotar o manejo correto na aclimatação. Quanto mais próximos os parâmetros de ambos, melhor será o processo de aclimatação. É ideal que seja feito com rapidez o processo para evitar mortalidade e aumento no estresse dos indivíduos. 4- Laboratório Camarati: O Ceará é um grande produtor de camarão, há um entendimento entre os produtores que para se produzir camarão, basta uma boa qualidade de água e de boa ração, mas além disso uma fazenda precisa de equipamentos específicos e aperfeiçoar técnicas de cultivo, para atingir altos índices de produção. Uma maneira de garantir um melhor cultivo é cultivar o camarão desde a sua maturação com boas matrizes, produção de microalgas (utilizando o método da repicagem) para a alimentação inicial, garantindo assim um melhor crescimento e qualidade nas pl’s. Podemos destacar também o cuidado no transporte das pl’s e povoamento na fazenda, essenciais para garantir baixa mortalidade dentro do cultivo. 5- Laboratório Camarati: A seleção genética das matrizes é um ponto importante a ser considerado quando se for adquirir as mesmas para começar a larvicultura em uma fazenda, se mostrando bem efetivo o cultivo das matrizes em laboratório para evitar contaminações que ocorrem em viveiros ao ar livre. O camarão cultivado tende a ter uma melhor qualidade ao ser comparado com o que é pescado do mar, devido aos manejos adotados durante todo o cultivo. 6) Quais as modificações morfológicas, observadas na larvicultura dos camarões marinhos? Náuplio: Num período de mais ou menos 50 horas depois da eclosão, o náuplio possui três pares de antenas, passa por 6 mudas antes de mudar de fase e tem um corpo não segmentado. Zoea: Nesta fase, o corpo torna-se alongado com um cefalotórax, contendo também um par de olhos compostos projetados. Em um segundo estágio da Zoe é caracterizada por um rostro e num terceiro estágio é caracterizado pelo par de urópodes. Mysis: as larvas assumem a forma de um camarão juvenil, no qual os pleópodes começam a se desenvolver. Pós-larvas: As pós-larvas assumem o formato e o comportamento de um camarão adulto, com sistema digestivo bem desenvolvido, cefalotórax bem dividido e segmentado. 7) Quais as modificações fisiológicas observadas na larvicultura dos camarões marinhos? Os náuplios se alimentam exclusivamente das reservas vitelínicas e a boca e o ânus ainda não estão completamente formados. As reservas vitelínicas se esgotam no estágio de protozoea e as larvas começam a alimentação exógena, capturando partículas em suspensão, principalmente algas unicelulares. No estágio de Mysis as larvas alimentam-se inicialmente de zooplâncton, mas continuam ingerindo fitoplâncton. 8) Quais as modificações comportamentais observadas na larvicultura dos camarões marinhos? Nos estágios iniciais as larvas nadam ativamente, durante o todo o tempo todo, utilizando as antenas. Apresentam fototactismo positivo, orientado pela mancha ocelar. Por serem atraídos pela luz, os náuplios deslocam-se para a superfície da água onde são coletados e então passam para o estágio de Protozoea. Em Mysis e a natação acontece por contrações do abdômen para trás. 9) Quais os critérios utilizados para avaliação da qualidade larval de camarões marinhos? Primeiro é preciso simular um ambiente natural para as larvas de camarão, avaliando suas condições para que as larvas cresçam saudáveis e com m bom controle de produção. No sistema de larvas de camarão, como tipo de qualidade de água e qualidade dos alimentos é possível prever o quanto de vida irá ser produzido. É realizado uma avaliação de sistemas, qualidade de água e alimentação, para que assim saiba o quão saudável e quão de sobrevivência as larvas de camarão estão mantidas. 10) Quais os critérios utilizados para avaliação da qualidade pós-larval de camarões marinhos? Um dos critérios realizados é o teste de estresse, que tem por objetivo saber o quão forte e adaptadas estão as Pls ao transporte e processo de aclimatação na fazenda, esse processo tem a metodologia de escolher ao acaso 100 Pls de um tanque e colocá-los em pequenos recipientes com água clorada, por cerca de 30 minutos e temperatura constante, com pequena mudança e diferença de salinidade, e teste de natação com movimentos leves na água. Levados para um container que contem água ode onde estavam as Pls antes do teste, e observar por mais 30 minutos. Caso haja uma grande mortandade de Pls, as Pls não estão prontas para irem e serem transportadas para fazenda, tendo em vista que não resistiram ao teste de estresse. É importante fazer a medição dos lotes, para ter um banco de dados único e monitorado futuros problemas. Resumo do Vídeo 1 O vídeo cobre os efeitos das condições e características das larvas na saúde do incubatório. Vale ressaltar como é a produção de camarão do mar por ser realizada em cadeia, portanto, é necessário selecionar criteriosamente o substrato e as características reprodutivas, utilizá-lo como local adequado de produção e transportá-lo para as pós-larvas, e realizar monitoramento diário da qualidade da água, que afeta as larvas e até os alimentos em si é a base para o seu crescimento. O mais legal do vídeo é que a garota abordou o impacto da qualidade da água, a alimentação correta das larvas e como isso afeta os negócios do dono. Afinal, a saúde dos animais evita matanças em massa, que resultam na perda de produção. Resumo do Vídeo 2 Este vídeo descreve a maturação e reprodução induzida de camarões do mar. Inicialmente mostra o aquário feminino mantido a 29° e como selecionar criadores. Em seguida, foi a vez da caixa d'água masculina, que foi mantida a 27°, e também foram apresentados os critérios de seleção das populações reprodutoras. Tomando os animais como exemplo, a espermatóforos e a curiosidade foram expressas visualmente. O revestimento dessas águas os tanques eram mais escuros. A água do tanque é uma mistura de água do mar pura e uma parte de água doce. Após o acasalamento, distribua os machos e as fêmeas juntos em um tanque e aguarde a hora do acasalamento. Resumo do Vídeo 3 Em primeiro lugar, é surpreendente observar as mudanças nas fases larvais do camarão marinho, o que impressiona é que, mesmo em uma fase, ele apresenta várias fases com diferentes características fisiológicas e até morfológicas. Minha parte favorita do vídeo é a capacidade de se mover. Essa habilidade se desenvolve gradualmente, assim como as larvas estão quase na forma de larvas inativas. No estágio final, são criaturas bentônicas com sua própria mobilidade. Eu gosto que este vídeo seja muito demonstrativo, e posso determinar as mudanças nos estágios de vida das larvas de camarão marinho. Resumo do Vídeo 4 Em uma larvicultura uma fêmea pode produzir entre 50 mil a um milhão de ovos, o número de ovos vai depender da temperatura, qualidade de água, tamanho espécie do camarão. Antes das obras as fêmeas estão localizadas nos tanques de maturação, quando estão prontas são transferidaspara uma área dedicada a desova nessas áreas. Os ovos são coletados e inspecionados e desinfetados antes de poderem passar para incubadoras, onde permanece entre 12 e 18 horas até eclodirem como náuplios, é estabelecido um limite mínimo aceitável de eclosão, quanto maior a taxa de sobrevivência melhor será a produção. Uma curiosidade é que nesta fase os camarões possuem fototropismo positivo, ou seja, são atraídos pela luz e essa técnica é utilizada para facilitar a coleta e transporte dos animais para o próximo tanque. Eles ficam nesse estágio por cerca de 2 dias e ainda não possuem bocas e se alimentam do vitelo presentes em seus corpos. No estágio seguinte, Zoea, alimentados com microalgas, às mudanças de estado acontecem rapidamente O que torna necessário o monitoramento constante desses animais para não superalimentados, pois nem todos mudam ao mesmo tempo, e aumentar a carga de matéria orgânica no tanque. Quatro a cinco dias depois o camarão passa para o estado de mysis, essa diferença entre a duração dos períodos é influenciada principalmente pela temperatura, qualidade de água e salinidade no cultivo após 3 a 5 dias, entram no último estágio: as pós-larvas. Uma técnica bem interessante usada nas larviculturas é iniciar o cultivo com um menor volume de água e conforte o cultivo avança, são adicionadas as microalgas e completando o volume de água, dessa forma mantendo a qualidade da água e evitando trocar de água nos primeiros períodos. Em relação à alimentação podemos dividir o tipo de alimentação em 3 categorias: microalgas, náuplios de artemia e ração formulada. Início dos animais não recebem alimentação por conta do vitelo, estágio de náuplios são alimentados com as microalgas, no estágio de Zoea, as microalgas são a fonte mais comum de nutrientes, alimentação complementar também com náuplios de artemia congeladas de pequeno porte, em Mysis as microalgas também são oferecidas, mas os náuplios de artemia vivas. No estádio de PL, as microalgas e as artemias continuam e adicionada também a ração formulada. Para uma avicultura de sucesso é necessário ter uma área dedicada ao cultivo de microalgas, as quais serão fornecidas durante todo o cultivo, que além de alimento também ajudam a eliminar a amônia presente nos tanques ajudando a manter a qualidade de água. E por fim, são apresentados os dois tipos de larvicultura, a monofásica e a bifásica, o tipo escolhido varia de acordo com a necessidade do produtor. Resumo do Vídeo 5 O sucesso de uma produção de camarão na carcinicultura começa com uma boa qualidade das pós-larvas. Essa avaliação de qualidade dentro das Larviculturas pode dar aos aquicultores a possibilidade de uma produção com grande vantagem. Para estas avaliações são feitos alguns testes. O primeiro teste e o mais usado é o teste de estresse, o objetivo desse teste é determinar o quão forte e adaptada as PLs estão para passar pelo período de transporte e o processo de aclimatação na fazenda, como é realizado: aleatoriamente 100 PLs são selecionadas de um tanque e colocadas em pequenos recipientes ou em um copo com água doce clorada por 30 minutos mas mantém na mesma temperatura do tanque original, na fase posterior elas podem ser aclimatadas em uma salinidade abaixo do que ela já estava acostumada e observar como ela vai reagir as mudanças nas condições da água, passado os minutos do teste elas voltam para um recipiente com água original e são observada por mais 30 minutos e em seguida a sobrevivência é contabilizada. Se a sobrevivência estiver abaixo de 85% as PLs não estão prontas para sair da Larvicultura. Para os próximos testes as PLs são contadas e devem ser medidas, em milímetros, essa medição não é apenas para ver se o animal está pequeno para idade, mas também para verificar a uniformidade do lote. Essa verificação é preventiva, para evitar uniformidade ao longo do crescimento. O próximo teste é o teste do peso da pós-larva ou avaliação do PL/grama. Realizada também outro tipo de avaliação utilizando a técnica de montagem úmida onde basicamente são colocadas é uma lâmina de vidro observá-las no microscópio, em lotes de 50 PLs e se for verificado algum parâmetro indesejado o teste é refeito. Alguns critérios que podem ser usados para estimar o estado de saúde das PLs são baseados em parâmetros externos, como deformidade necrose de larvas, se houve canibalismo, presença de toxinas na água, a presença de bactérias filamentosas ou protozoárias também são os parâmetros externos a serem observados ligados a qualidade da água nos tanques. Vídeo extra A carcinicultura no Estado do Ceará é um ramo que vem crescendo cada vez mais a cada ano, já somos o segundo maior produtor do Brasil de camarão e ao contrário do que se imagina o mercado interno já absorve toda a produção. O Estado do Ceará já conta com mais de 1,3 mil produtores com a média de 250 viveiros, e todo esse trabalho é atualmente fiscalizado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente. O programa apresentado no vídeo vai mostrar como funciona A fazenda Ceafarm e o laboratório Camarati do grupo Vanalife, que possuem viveiros de 10 hectares e uma produção de 70 toneladas por mês. O Laboratório de Larvicultura Camarati, conta com um ambiente equipado, para a obtenção de camarões. Nesse ambiente as larvas passaram todos os estágios náuplios, zoea, mysis e finalmente pós-larvas. O Camarati conta laboratório de cultivo de microalgas onde é feito todo o procedimento de nascimento e proliferação das microalgas até estarem prontas para servirem de alimentos para os camarões, passei toda a estrutura laboratorial além de tanque de crescimento expostos à luz do sol. Logo depois é mostrado todo o processo feito com os animais, iniciando no galpão de maturação, onde todo o processo é feito com fotoperíodo invertido, nesse galpão se encontram as matrizes e os machos fundadores. Após a cópula a fêmea coletada e retirada para sala de desova onde passa em torno de 8 horas, uma curiosidade é que é utilizada a técnica de ablação do pedúnculo ocular, provocando um desequilíbrio hormonal e aumento da frequência de desovas. São produzidos em torno de 100.000 náuplios, para sua coleta é utilizada uma luz forte para atraí-los, quando os próximos à luz são passados de recipientes por gravidade. Depois de coletados os náuplios são levados para desinfecção para evitar futuras contaminações no cultivo. Logo depois são transferidos para os tanques onde passam do estágio de Zoea a Mysis, nessa fase além das microalgas são oferecidos náuplios de artemia para o complemento da alimentação e nutrição do camarão. Já como pós-larvas, são transferidos para tanques de aclimatação para posterior transferência para as fazendas de cultivo, nesse local as pós- larvas são aclimatadas de acordo com a salinidade exigida pelo cliente, para mais ou para menos. No final de todo o processo, antes das vendas é feita a contagem por meio de amostragem. São coletadas três amostras de 100ml, cada amostra é contabilizada e no fim a média das três é multiplicada pelo volume do recipiente em que as larvas se encontram, no caso estavam sendo utilizado uma caixa d'água de 400L. As vendas são feitas por milheiros. Já na fazenda Ceafarm, são mostrados os viveiros onde os animais passaram um ciclo de engorda entre 70 a 90 dias, até a venda final para o atravessador ou consumidor final, em todo o Brasil. 2- Lagostas 1) Fale um pouco sobre o histórico da pesca de lagostas no Brasil Um resumo breve baseado nos estudos de LINSOLIVEIRA et al. (1993), DIAS- NETO e DORNELLES (1996), PAIVA (1997), FONTELESFILHO (2007), IBAMA (2008) e SILVA e FONTELES-FILHO (2011) indicam que a atividade da pesca da lagosta começou na década de 1950, no Ceará, com jangadas e armadilhas (“covos”). Na década de 1960 surgiram as embarcações industriais de maior porte, com cascos de ferro,e a pescaria se expandiu, alcançando os estados do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. Na década de 1970, a pesca industrial já estava bem desenvolvida; as capturas aumentaram e chegaram a atingir 9.700t em 1974. A frota industrial de grandes embarcações entrou em colapso entre meados e final da década de 1980. A pescaria da lagosta voltou, então, a ser realizada principalmente com embarcações de menor porte, de madeira, incluindo uma grande quantidade de botes motorizados ou propulsionados a vela. A queda de rendimento no sistema de pesca convencional, como possível sintoma do excesso de esforço, estimulou a expansão de outro sistema de captura baseado em redes de espera de fundo (“caçoeira”), o qual foi subsequentemente proibido pela legislação brasileira, assim como o sistema de mergulho com compressor. Ainda assim, essas artes de pesca mais eficientes, somadas ao aumento no esforço e a expansão da área de pesca, teriam revigorado as capturas, que se mantiveram, então, oscilando em torno de 8.000t entre 1979 e 1991, sem sintomas de decréscimo, pelo menos até 2011. 2) Comentem sobre a pesca de lagostas no Estado do Ceará Estudos indicam que a atividade da pesca da lagosta começou na década de 1950, no Ceará. As principais espécies capturadas são a lagosta-vermelha Panulirus argus e a lagosta-verde Panulirus laevicauda, embora sejam encontradas com frequência a lagosta-pintada Panulirus echinatus e a lagosta- sapateira Scyllarides brasiliensis e Scyllarides delfose. No inicio era realizada com jangadas e armadilhas (“covos”), até a chegada dos barcos da pesca industrial, até meados da década de 1980 e depois voltou a ser realizada por embarcações de pequeno porte. O estado do Ceará é tradicionalmente o maior produtor e exportador de lagostas, mas é preciso destacar que, hoje, grandes partes dos desembarques e da lagosta processada são oriundas de outros estados, principalmente do Pará. O estado do Ceará é composto por 20 municípios costeiros com mais de 100 pontos de desembarque e se destaca como o principal produtor de lagosta espinhosa do Brasil. No período de 1999 a 2006, a maior média de produção do estado foi observada na costa oeste, nos municípios de Acaraú (604,5 108t) e Itarema (572,2 ± 76t). Na costa leste, se destacaram os municípios de Icapuí (243,2 100t) e Beberibe (251 + 120t). Em Fortaleza a média de produção foi de 223 +92 t, seguida em ordem de importância pelos municípios de Trairi (17083t). Camocim (167,569 t) e Fortim (126 + 56t). Os outros municípios possuíram valores médios de produção que não ultrapassaram 100t (BARROSO, 2012). 3) Em que consiste o defeso da Lagosta? O defeso é a paralisação temporária da pesca para a preservação das espécies, tendo como motivação a reprodução e/ou recrutamento, bem como paralisações causadas por fenômenos naturais ou acidentes. Nesse período é garantido por Lei (Lei n° 10.779, de 25 de novembro de 2003, alterada pela Lei n° 13.134, de 14 de junho de 2015) ao Pescador profissional artesanal o pagamento de seguro-defeso, no valor de 1 salário- mínimo mensal, que é o seguro-desemprego especial, pago ao pescador. Segundo a Instrução Normativa do Ministério da Agricultura, o período de defeso ocorrerá de 1o de novembro a 30 de abril para as quatro espécies [lagosta vermelha (Panulirus argus), verde (Panulirus laevicauda), pintada (Panulirus echinatus) e sapateiras (Scyllarides brasiliensis, Scyllarides delfosi, Scyllarides aequinoctialis e Scyllarides deceptor)], durante o qual será proibida a pesca, a comercialização e o beneficiamento das mesmas. O desembarque dessas espécies só será permitido até o dia 31 de outubro de cada ano, data em que as embarcações deverão retornar da pescaria. Em 2020, a Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura suspendeu temporariamente, a instrução normativa. Durante a suspensão, que vale a partir de 1o de maio de 2020 até 31 de maio de 2021, prevalece o período de defeso de 1o de dezembro a 31 de maio das lagostas verde e vermelha e o estoque devidamente declarado poderá ser comercializado durante todo o período de defeso. Vídeos: Histórico da pesca da lagosta no nordeste do Brasil A reportagem se passa no início da temporada que vai até novembro, no litoral do Estado do Ceará e Rio Grande do Norte onde se pesca 90% da lagosta consumida e exportada no país. A atividade é realizada em um barco a motor pequeno, com seis pescadores. A lagosta é encontrada a cerca de 60km da costa, aproximadamente 20m de profundidade, a pesca mostrada no vídeo é feita por mergulhadores com auxílio de mangueiras e compressor, mergulhando por cerca de uma hora, conseguem quase 50kg de lagosta (lembrando que a pesca de lagosta por mergulho/compressor é considerada ilegal, não é reconhecida por lei). E 90% da produção é destinada ao dono da embarcação, que aguarda os pescadores logo na chegada em terra firme, muitos deles não acham justa a porcentagem, porém é o único meio de vida que possuem. Muitos dos trabalhadores acabam afetados e às vezes lesados pelo trabalho, muitos deles sofrem choques por descompressão, pois mergulham em altas profundidades sem equipamento adequado e muitas das vezes sem conhecimento dos perigos da atividade. Globo Mar- Pesca da Lagosta no Litoral do Ceará (26.06.2013) A lagosta é um dos frutos do mar mais cobiçados do mundo, na reportagem do Globo Mar, sediada no Ceará, maior produtor do país. Saindo de Fortaleza, o grupo sai acompanhando as pescas artesanais realizadas no litoral cearense. A primeira parada é em Beberibe nas falésias de Morro Branco, na praia de canoa quebrada é acompanhada a pesca artesanal da arraia. Já em Redonda, é acompanhada toda a atividade junto com os pescadores da região, o nosso litoral é rico em substrato calcário, ambiente ideal da lagosta, o que torna a atividade possível em nosso estado. A pesca da lagosta é realizada com os manzuás, tendo como isca coco e bagre. Os manzuás são lançados no mar e retirados apenas 24 horas depois, alguns barcos mais modernos possuem GPS para marcar o local onde foi jogado, mas nem todos os pescadores tem esse recurso, então, se utiliza isopor como boias, marcadas por cor, para identificação da localização e a quem pertence os manzuás. A pesca é realizada conforme a lei isso é paralisada durante os 6 meses de defeso da Lagosta, período qual animal utiliza para se reproduzir. Mas essa mesma prática é "atrapalhada" por outros pescadores da mesma região, que utilizam a prática de pesca por compressor, considerada ilegal e predatória. A atividade pesqueira da lagosta chega a uma produção de 7 mil lagostas por temporada e gera cerca de 150 mil empregos. Pesca Proibida - Defeso da lagosta A reportagem do programa via legal, mostra um lado escuro da pesca da lagosta, a pesca durante o período de defeso. Essa prática acontece por falta de fiscalização eficiente e conivência dos comerciantes. A venda do pescado é feita a R$35/kg in natura, nos mercados de pescados, em Fortaleza-CE. O "ouro do mar", como é chamado pelos comerciantes, é um produto muito apreciado e de alto valor agregado, na alta temporada os barcos chegam a ficar um mês no oceano e voltam carregados com cerca de 2.000kg de lagosta, em média, os investimentos dos donos de embarcações chegam de 13 a 15 mil reais, mas eles garantem que o investimento vale a pena. A atividade só é permitida a partir de 4 milhas da costa, a única arte de pesca permitida é o manzuá, sendo considerada ilegal a atividade realizada com "caçoeiras" e "marambaias" e o tamanho mínimo permitido para a captura é de 11cm para a lagosta verde e 13cm para a lagosta vermelha. O período de defeso vai de 01 de dezembro a 31 de maio. O descumprimento dessas instruções pode levar a multa de 700 a 1000 reais por quilo de lagosta apreendida e a pena vai de um a três anosde prisão. Os principais motivos de denúncias ao IBAMA são a pesca, venda e transporte irregular. Os representantes do IBAMA reconhecem os problemas com a fiscalização, pois o instituto não conta nem com equipamentos, nem pessoal suficiente para cobrir todo o estado. 1)Quais as maiores dificuldades na larvicultura das lagostas espinhosas? Há um significante número de obstáculos a serem resolvidos antes de estabelecer o cultivo de filosomas em escala comercial. Estes desafios incluem, em primeiro lugar, mais estudos sobre o cultivo de lagostas de forma rentável e sustentável, obtenção de larvas mais resistentes, controle de doenças bacterianas, o uso de dietas preparadas tal como alimentos artificiais que se encaixem na exigência nutricional dos animais (ainda pouco conhecidas), o tempo para chegada ao tamanho comercial e a redução de alto custo operacional. 2)Por que ainda não existe cultivo comercial de lagostas, assim como existe de camarões marinhos? Os fatores ambientais a (como temperatura, Ph, salinidade), as características próprias da espécie (ciclo biológico, comportamento), a grande taxa de mortalidade das larvas no estágio inicial de filosomas, o pouco conhecimento em relação à nutrição desses animais, não permitem adotar as mesmas condições de engorda que foram determinadas para outros animais aquáticos cultivados. 3)Quais seriam possíveis soluções para resolver o problema da larvicultura e viabilizar o cultivo comercial de lagostas no Ceará e no Brasil? Realização de mais pesquisas sobre o cultivo, assim, trazendo avanço na larvicultura de filosomas em âmbito comercial, formulação de ração comercial de baixo custo, procurar proporcionar aumento da taxa de crescimento em um período de tempo menor, realização de pesquisas sobre patologias para o desenvolvimento de agentes imunoestimulantes. Assim, no futuro, com a viabilização do cultivo de filosomas, um grande número de juvenis poderá ser preparado, permitindo o repovoamento de áreas onde a captura de exemplares adultos tenha reduzido o estoque a níveis próximos da extinção. Vídeos: 360TV 'con los pies en la tierra' cultivo de langosta O programa "Con los presta en la tierra", apresenta um grupo de jovens empresários empreendedores que iniciaram o cultivo de lagosta australiana próximo a cidade de Mazatlán, Sinatra, no México. Tá fazendo o que aquicultura se encontra próximo ao mar e a poucos metros do Rio Baluarte. A conjunção de ideias de iniciativa e esforço criar um projeto de produção de lagosta bem sucedido. O clima da região favorece bastante, além da proximidade do rio você permite o uso de sua água de boa qualidade e é fornecido as lagostas alimento formulado exclusivamente para elas, embora ainda esteja sendo aperfeiçoado, é relatado uma boa aceitação. Os investidores venham cultivo como um amplo Horizonte, não só na questão financeira, mas também cultural tem uma forma de geração de empregos para a cidade. E desejam expandir a fazenda e chegar uma produção de 50 toneladas. TV Agro Cultivo de Langosta A reportagem do canal TVAgro, inicia com uma breve introdução sobre o animal. As lagostas são crustáceos decápodes, ou seja, animais que tem um par de antenas e 5 pares de patas, além de ser cobertos por um exoesqueleto. É caracterizada pelas antenas, olhos, antenulas, periopodos, o cefalotórax, o abdômen, os pleópodos e a cauda. Fundos rochosos ou arenosos nas áreas costeiras para além da plataforma continental, geralmente de forma solitária. Encontradas entre 20 e 70m de profundidade, sendo mais abundante a partir de 40m, o tamanho médio das lagostas adultas é de 23cm e o peso entre 700 e 900g. A lagosta espinhosa se destaca como uma das espécies mais importantes comercialmente devido a sua estratégia de gestão racional e sustentável e contribuição para a tecnologia na área da aquicultura. As lagostas da fazenda em questão, são cultivadas em estruturas chamadas de gaiolas, o processo de coleta ocorre a cerca de 15 a 20m de profundidade, por meio do mergulho pelos "coletores", onde são pescadas lagostas entre 8 e 11 meses de vida, as "sementes", que depois de coletadas são contadas manualmente. Lagosta juvenis são uma alternativa de produção, porém para cultivá-las são necessárias licenças ambientais para desenvolver atividade, e também necessário o reconhecimento do estado do recurso na área, para proteger e avaliar o impacto dessa coleta. Segundo os produtores a captura das sementes causa menos impacto o sistema, pois não mexem na cadeia alimentar. Após a coleta e transporte das sementes para as gaiolas é preciso verificar se elas estão em boas condições para serem depositadas nos abrigos artificiais para seu manejo. A primeira etapa é alimentação e manutenção, para alimentação ideal do crustáceo os produtores fizeram estudos e pesquisas para descobrir um alimento mais aceito pelas lagostas. A alimentação é feita diariamente, cerca de 10g por dia por cada animal por um período de 5 meses, nesse período elas alcançam o tamanho de 35mm de cefalotórax, numa densidade de em torno de 15 animais/m3. Casa-se número seja cedido implica uma separação em nova semeadora em outra gaiola lá eles passam entre 6 a 18 meses até atingir o tamanho mínimo e o peso regulamentado. O processo é acompanhado a cada dia, para verificar o progresso da produção e todas as informações coletadas são colocadas num banco de dados. A distribuição nas gaiolas varia de acordo com o tamanho cada lagosta. Na gaiola também é feito o controle de patologias e limpeza, para evitar possível contaminação. Essas manutenções são realizadas mensalmente. Os produtores contam ainda com ajuda de biólogos para as instruções sobre o cultivo. Pesca ilegal prejudica a produção de lagosta em Icapuí (2019) Reportagem realizada em Icapuí, Ceará. Realizada por pescadores artesanais se inicia às 5 horas e finaliza às 17 horas, feita em alto mar, em barcos a vela. A colônia, em Icapuí conta com mais de 1500 pescadores, e segundo o relato dos mesmos além do conhecimento e da experiência eles também estão tendo que contar com a sorte, pois é o longo dos anos a pesca da Lagosta vem entrando em declínio por conta da redução dos estoques. Muitos deles inclusive estavam parados, pois aparece suprindo a necessidade de produção, isso se explica possivelmente por dois fatores: aonde separação do crustáceo ao longo dos anos e a pesca ilegal (realizada pelo método de marambaias, pesca por mergulho com auxílio de compressor), que está tornando desleal a concorrência com aqueles que realizam a pesca de forma correta, afetando também a produção que é se chegava a 50kg por pescaria e hoje chega a 2 ou 3kg, segundo os mesmos. Muito dos pescadores continuam na pesca da Lagosta pelo amor a atividade. Após a pesca as lagostas são trazidas para tanques de manutenção com água salgada onde ficam por 2 dias para limpeza total do organismo, e posteriormente vendidas para os restaurantes da região. Associação de pescadores tenta implantar medidas de controle de vendas, para conter o avanço da pesca ilegal. 3- Peixes Marinhos 1) Aquacultura, uma alternativa sustentável A população está constantemente a crescer e daqui a três décadas precisaremos aumentar em cerca de 30% a produção de alimentos, para alimentar toda a população. A aquicultura vem aí como uma alternativa. A reportagem nos mostra que os peixes provindos da Aquicultura eram recebidos com certo receio pelos restaurantes e consumidores. A empresa espanhola Aquanaria, pioneira na criação de robalo, na região das Ilhas Canárias, vem ao longo de 40 anos aprimorando técnicas para produção de peixes de altíssima qualidade. Os animais são cultivados no sistema de maricultura, em mar aberto, em gaiola circulares, como a produção estritamente controlada para garantir que correspondam aos altos padrões europeus desaúde animal, segurança alimentar, qualidade de água e proteção ambiental. Na União Europeia as pequenas e médias empresas de aquicultura, já entrega 80 mil pessoas em áreas remotas, onde tinham poucas oportunidades. Os impactos ambientais da agricultura vem sendo estudados e alguns financiados pela união europeia (objetivando a alternativa de alimentação para sua futura população). Na Holanda, a empresa Kinglish Zeeland, mantém uma produção altamente controlada e de excelente qualidade de peixe-rei, um dos mais caros e apreciados na Europa. A capacidade de produzir um produto de qualidade e próximo ao mercado foi fundamental para o investimento nas tecnologias de produção empregadas. 2) Por que a piscicultura marinha não é uma realidade no Brasil? A conversa contou com a participação de Ronaldo Cavalli, que é professor do instituto de oceanografia da FURG, que conta com experiência na área de agricultura relacionada à criação de espécies marinhas, a mediação foi feita por meio de Tavane Camargo, integrante da rede de pesquisa biotecnológica de substâncias antioxidantes de organismos marinhos - Rede SAO-MAR. Como ainda não temos uma atividade aquicula estabelecida ainda, podemos tirar como base o avanço já alcançado em outros países e graças a grande diversidade da ictiofauna brasileira, temos muitas espécies para um início de sucesso. O maior problema atual, podendo-se assim dizer, é a questão dos efluentes, o impacto ambiental dos resíduos dessa atividade. Um dos estudos feito pelo professor indicou que não houve modificações na qualidade da água, ou alteração química devido ao grande fluxo de água nas gaiolas experimentais, porém outro estudo já identificou alterações na comunidade bentonica do local, em apenas um ciclo. Porém, houve um grande crescimento da biomassa de peixes no entorno das gaiolas, ou seja, ainda há muitos vieses a serem vistos e revisados, pois tudo isso pode variar de acordo com o local. Outro impacto muito visto e grande para piscicultura marinha é o fato da falta de investimentos e parcerias isso influência diretamente os estudos sobre a área, pois existem poucos grupos estabelecidos, pois torna algo muito instável para os estudantes e não desperta o interesse. Faltam pessoas especializadas em piscicultura marinha. 3) Aqualider é pioneira no cultivo de pescado em alto mar no Brasil A Aqualider é uma empresa pioneira na maricultura, criada há mais de 10 anos a empresa começou suas atividades investindo na reprodução de camarão Marinho. Em 2004 a empresa decidiu diversificar suas atividades e hoje domina a captura, reprodução, larvicultura, alevinagem e engorda de beijupirás. O cultivo de beijupirá é uma alternativa é perfeitamente viável frente a demanda Mundial por um pescado de alta qualidade. Foi assim que surgiu o projeto da fazenda marinha beijupirá, a espécie foi escolhida por ser nativo da costa brasileira, apresentar alta taxa crescimento e pela tecnologia que reprodução conhecida e dominada. O peixe é altamente apreciado no mercado internacional de sushi e restaurantes refinados. A primeira fase do projeto consistiu na captura das matrizes, domínio da técnica de reprodução e do ciclo de vida do beijupirá, estima-se que a produção será de 10.000 toneladas anuais. Esse projeto pioneiro permitiria o Brasil entrar na produção de peixes marinhos. O local escolhido para fazenda foi mal aberto a 11 Km da costa pernambucana, se deve a fatores fundamentais para a sanidade animal e qualidade do peixe. As Águas Mornas permitem um rápido crescimento do beijupirá e possibilita o cultivo em tanques redes flutuantes. A estocagem, alevinos e juvenis é feito diretamente do laboratório da empresa por um peixeoduto, que permite a transferência de peixes de até 1kg. A etapa seguinte, é o reboque do tanque rede até a fazenda marinha. A despesca acontece de forma inversa, os tanques redes voltam ao laboratório e os peixes são transportados ainda vivos para setor de beneficiamento. O tempo de abate e embalagem levará apenas 1h, o que aumentará sua qualidade no mercado. Garantindo a satisfação e segurança alimentar do consumidor final e posicionamento do beijupirá no mercado interno e externo. 4) Procedimento de indução hormonal para desova do robalo flecha (LAPMAR- UFSC) O vídeo mostra o procedimento indução hormonal de robalos flecha (Centropomus undecimalis) no laboratório de piscicultura Marinha da Universidade Federal de Santa Catarina (LAPMAR-UFSC). O lote contém reprodutores de 5 a 12 kg. O procedimento consiste na verificação da maturação gonadal das fêmeas e indução hormonal para desova. O processo se inicia com a drenagem da água dos viveiros e a captura dos indivíduos. Quando capturados os animais são anestesiados e ocorre a verificação de identidade por meio do chips. É feita a coleta de ovócitos para análise laboratorial, assim selecionadas as fêmeas mais aptas, recebem a indução hormonal. 5) PISCICULTURA MARINHA: UM MAR DE OPORTUNIDADES PARA O BRASIL O Brasil, apesar das excelentes condições naturais, abundância de recursos hídricos e presença de espécies de peixes com grande potencial para a aquicultura, a piscicultura marinha não tem participado na produção de pescado. As poucas tentativas de cultivo são simples e improvisadas, na maioria dos casos se resumindo a engorda de juvenis capturados no ambiente natural e cultivados de forma extensiva, porém com um volume de produção pequeno. Contudo, podemos dizer que atualmente a piscicultura marinha não é uma atividade em escala comercial em nosso país, exceção feita a alguns poucos produtores de peixes ornamentais. PISCICULTURA MARINHA: UM MAR DE OPORTUNIDADES PARA O BRASIL O Brasil, apesar das excelentes condições naturais, abundância de recursos hídricos e presença de espécies de peixes com grande potencial para a aquicultura, a piscicultura marinha não tem participado na produção de pescado. As poucas tentativas de cultivo são simples e improvisadas, na maioria dos casos se resumindo a engorda de juvenis capturados no ambiente natural e cultivados de forma extensiva, porém com um volume de produção pequeno. Contudo, podemos dizer que atualmente a piscicultura marinha não é uma atividade em escala comercial em nosso país, exceção feita a alguns poucos produtores de peixes ornamentais. Aula ao vivo: Piscicultura marinha - 10/11 às 19:00 A oportunidade criação marinha no Brasil é enorme, já que possui 8500km de litoral, sem furacões, tropical e ainda sim a produção é quase que nula. Existem diversos desafios e problemas para tornar o país num grande produtor mundial, como já tem grande potencial. Outra vertente para a criação marinha é a preservação da fauna do local, onde é visível de se observar a extinção de algumas espécies. A medida que se passa o tempo é realizado estudos para melhorar os insumos e as tecnologias utilizadas no cultivo marinho, apesar da maioria dos equipamentos funcionarem bem melhor em águas frias e no Brasil a maior parte do litoral são águas quentes. Mas o futuro se mostra bem promissor com os avanços nos tipos de cultivo, entre eles o cultivo de recirculação que permite a criação fora de zonas costeiras. RTPM - Artes do Mar Ep.6 - Aquacultura A aquicultura pode ter diversos propósitos: o cultivo, a conservação de espécies aquáticas, a produção de isca viva para pesca ou alimentação humana, entre muitos outros. Devido ao extremo crescimento da população mundial a aquicultura vem se tornando a agroindústria de maior crescimento mundial. Desde 1996, a Ilha de Madeira, vem investindo no ramo da piscicultura marinha, por possuir uma baixa produção na pesca. Sua produção de dourado está garantindo um bom retorno econômico aos investidores, pois a espécie tem ótimo crescimento nas condições da Ilha. Essa experiência foi pioneira na região partindo do governo regional para motivaros produtores a se instalarem na atividade. O rendimento estava em torno de dois milhões e meio de euros, com apenas duas empresas atuando, sem contar ainda havia cinco empresas em processo de licenciamento, então a expectativa era de crescimento. O centro de maricultura atualmente conta com uma estrutura sobre a tutela da Secretaria Regional da Agricultura e Pesca, possui um conjunto de infraestrutura e equipamentos que permitem a investigação e desenvolvimento técnico e posteriormente a aplicação dos resultados desses testes e trabalhos em projetos pilotos para testar sua validade em escala comercial. Regresso ao Mar | Ep3 - A Aquacultura Portugal ocupa primeiro lugar no ranking de consumo de peixe per capita da União Europeia e o terceiro a nível Mundial. Essa situação também faz com que Portugal ocupe o segundo lugar do ranking de sobrepesca na Europa. E desencadeia uma recorrente busca de recuperação dos estoques pesqueiros, para restabelecimento dos lucros e empregos gerados pela atividade. Portugal aceitou atingir o rendimento máximo sustentável para cada espécie até 2020, devido esses fatores, torna-se indispensável apostar no desenvolvimento da aquicultura, para anular o déficit da balança comercial de pescado. A produção atualmente varia entre 11000 e 12000 toneladas, representa cerca de 60 milhões de euros por ano emprega diretamente 2500 pessoas. Em Portugal a produção gira entorno do robalo e dourado em sistemas abertos, peixes planos em sistemas intensivos fechados, trutas em água doce e bivalves (mexilhão) em mar aberto, ostras e ameijoas. A aquicultura pode trazer também ganhos e crescimento para a indústria de processamento de pescado, que já é muito forte na Europa. Os estudos para esse investimento se iniciaram em 2001 na estação de piscicultura de Olhão, onde são investigadas espécies viáveis, sistemas, alimentação e nutrição das espécies, tanto em nível piloto como comercial. Esses estudos contam com o apoio e investimento de empresas de processamento. O IPMA tem testado técnicas para a produção em mar aberto, ainda estão em fases de testes, para conhecimento das condições necessárias. 4- Artêmias Qual a importância das artêmias para a Aquicultura Moderna? A Artêmia é um dos melhores alimentos para alevinos e peixes novos, já que é muito rica em proteína, sais minerais, vitaminas A e B, provitamina A, que evita o raquitismo, e caroteno, que intensifica a cor dos peixes, o pequeno crustáceo é um alimento vivo destinado a alevinos, peixes novos e em tratamento. Seu consumo ocorre, principalmente, no período de larva (náuplio) e na fase adulta. Quais as diferenças de uso do cisto e da biomassa de artêmia? A demanda de cistos/náuplios de Artemia nas larviculturas (sobretudo de camarões marinhos) não aumentou e se mantem nos mesmos níveis dos anos 2000, em torno de 2-3 ton de cistos, enquanto a produção de biomassa de Artemia diminuiu 20-25 ton por ano. Quais os tipos de reprodução das artêmias? Em que condições ocorrem? As artemias apresentam reprodução tanto sexual como partenogenética. Na reprodução sexual os machos copulam as fêmeas para assim fertilizar os embriões estocados no ovissaco. Na reprodução partenogenética os machos são ausentes e as fêmeas sozinhas conseguem ter descendência. Na reprodução sexual ainda existem dois modos reprodutivos diferentes: oviparidade e ovoviviparidade. A oviparidade caracteriza-se pela produção de cistos (embriões encistados), este modo se verifica quando as condições ambientais são adversas para a população, por exemplo: alta salinidade, baixos teores de oxigênio dissolvido e escassez de alimento. Por ser a casca dos cistos (córion) composta de hemetina (um derivado da hemoglobina), o ferro necessariamente deverá estar presente no alimento para que se verifique a formação de cistos. A ovoviviparidade tem como característica a produção de náuplios (primeiro estágio larval) e é mais comum quando as condições ambientais são favoráveis para o animal: salinidade moderada, alto teor de oxigênio e abundância de alimento (microalgas, detrito orgânico, etc.). Explique o processo de descapsulação de cistos de artêmia, apontando sua utilidade. O processo de descapsulação é utilizado para romper o córion que reveste o embrião. Através das substâncias químicas o córion é dissolvido, que além de elimina-lo fazem a assepsia da superfície dos cistos, assim estes podem conter patógenos que ameaçando o ciclo produtivo podem reduzir a eficiência na larvicultura, sendo desfavorável na larvicultura. O desenvolvimento da espécie passa por várias etapas, desde o rompimento dos cistos (ovos) até a fase adulta, em um período de 10 a 15 dias. A eclosão ocorre entre 24 e 48 horas depois que eles foram postos na água, cuja temperatura deve estar entre 24 e 27 graus célsius. Cistos de boa qualidade têm taxa de eclosão acima de 90%. As larvas nascem com 0,5 milímetro. A produção de cistos é induzida pelas condições de salinidade alta (acima de 120%), escassez de alimento e/ou baixa oxigenação, com menos de 2 miligramas por litro. Por outro lado, em água com baixa salinidade e com adequado volume de alimentos, as fêmeas chegam a produzir até 75 cistos ou náuplios por dia. Ao nascer, as larvas já nadam livremente, movimento na água que se mantém constante por todos os meses de vida. Em que consiste o processo de bioencapsulação das artêmias? Em que momento deve ser feito? Quais técnicas podem ser usadas? Qual a função deste processo? Por meio de técnicas de aqüicultura é possível produzir cistos e biomassa de Artemia sob condições controladas. Na atualidade existem dois tipos de cultivos bem definidos: extensivo e intensivo. O cultivo extensivo refere-se ao manejo de populações em ambientes naturais (salinas), viveiros de camarão ou peixes (quando as salinas o permitem) ou fazendas específicas de cultivo; as densidades praticadas ficam em torno de 100 artemias/litro. Nesse tipo de cultivo as microalgas são a principal fonte de alimento para as artemias e o seu crescimento pode ser promovido através da adubação da água com fertilizantes inorgânicos (uréia, super fosfato triplo, nitrato de amônia, etc.) ou orgânicos (esterco de galinha, gado, etc.). O cultivo intensivo apresenta duas modalidades: sistema “batch” ou de circuito fechado, onde não existe renovação de água e, sistema “flow-through” ou de circuito aberto, onde há fluxos constantes de água. Nesse tipo de sistema a alimentação pode ser realizada com microalgas cultivadas ou com farinhas de sub-produtos agrícolas (soja, milho, etc.). As densidades praticadas estão em torno de 10.000 artemias/litro. Brine Shrimp's short life O vídeo retrata o ciclo de vida das artemias em cada etapa, desde o nascimento até a fase adulta. são pequenos crustáceos, têm tamanho e coloração variadas - que vão do rosa pálido ao avermelhado, branco ou esverdeado, dependendo do tipo de alimento que elas consumirem. É encontrado abundantemente em água salgada, mas pode sobreviver por um pequeno período em água doce. Brine shrimp from eggs to adults, some under microscope O vídeo mostra uma forma de cultivo de artemias, onde os ovos são colocados em um pote com aeração contínua, onde com o passar do tempo ocorre o nascimento das larvas. A Artêmia é um dos melhores alimentos para alevinos e peixes novos, já que é muito rica em proteína. A Artêmia é um crustáceo que mede de 8 a 10 cm, tem cor variável e é bioluminescente em torno do corpo. Brine shrimp É mostrado no vídeo com mais detalhes cada fase da artemia e explicado sobre ciclo de vida, hábitos alimentares, reprodução e uso como alimento vivo na aquicultura. Abordam também sobre o cultivo dentro do mar, onde é a água é salgada. Certas aves podem se alimentar de artemias. O seu habitat natural são os lagos hipersalgados e as salinas , onde os predadores já não suportam a elevada salinidade. Great Salt Lake UnderThe Microscope A Artemia é um microcrustáceo de alto valor biológico, amplamente utilizado na aquacultura e aquariofilia de todo o mundo. É apontada de possuir um grande potencial como alimento vivo e mostrado toda a sua estrutura microscópica. Wild-Caught Brine Shrimp from the Great Salt Lake As artémias ou artêmias, são pequenos crustáceos, têm tamanho e coloração variadas - que vão do rosa pálido ao avermelhado, branco ou esverdeado, dependendo do tipo de alimento que elas consumirem. Pode se conservar na concentração de artêmias Mantenho numa proporção de +- 70 náuplios por ml até o 7º dia e 1-2 adultas por ML do 7-15º dia para não ter um acumulo excessivo de sujeira. A Artêmia é um dos melhores alimentos para alevinos e peixes novos ARTÊMIA SALINA E DÁFNIAS (HOBISTA 07) O vídeo ressalta logo no início que a artemia é essencial para quem cria peixe da espécie Beta ou para qualquer “hobista”. Explica um pouco sobre as dafnias comparando semelhanças a pulga terrestre. Temperatura para cultivo da artemia é de 25°C a 27°C e a principal diferença entre dafnias e artemia, é o teor nutritivo. 5- Peixes Ornamentais Segundo diversos estudos, peixes nadando nos aquários de residências ou em outros ambientes, servem como redutores de ansiedade e estresse para aqueles que os observam. Os peixes ornamentais rendem milhões de dólares aos países que os capturam ou cultivam de forma séria e sustentável. Seja um hobby ou não, sua comercialização em milhares de lojas em todo o mundo transformou-se num grande negócio disputado por muitos mercados, dentre eles os varejistas europeus, norte-americanos e japoneses. Nos Estados Unidos, uma em cada três residências tem aquário e, no Japão essa proporção é ainda maior: uma em cada duas casas possui um aquário como objeto de decoração. O Brasil integra o comércio mundial de peixes ornamentais movimentando aproximadamente US$ 1 bilhão, apesar de, ter apenas 3% do volume de participação no mercado, sendo que a maioria de espécies de valor agregado são nativas do Brasil, exploramos pouco essas espécies. O cultivo exige conhecimentos sobre seus habitats, além de habilidades específicas quanto à mistura correta de produtos sintéticos, sais artificiais, condicionamento da água e filtragens. Ao considerarmos uma produção comercial em grande escala, o custo desta atividade passa a ser relativamente alto, exigindo disponibilidade de tempo e, acima de tudo, capacidade técnica e muitas horas de dedicação. O fato de serem produtos altamente perecíveis, desde a produção, manutenção, venda até a entrega, este negócio exige do exportador eficiência, agilidade e pontualidade. O cultivo de peixes ornamentais é considerado hoje um dos setores mais lucrativos da piscicultura brasileira. Ao lado da produção extrativista, abastece um mercado consumidor que, só na América do Norte, abrange mais de 100 milhões de aquários residenciais. Esse potencial tem estimulado e impulsionado o setor, que se expandiu rapidamente devido ao crescente aumento na demanda mundial. O mercado do Aquarismo, porém, não se detém apenas à importação e exportação de belos e exóticos peixes. Outros segmentos se formam a partir da incrementação e sofisticação dos próprios aquários, com a aquisição de acessórios como plantas aquáticas, pedras etc. Os maiores desafios para empreender que posso citar é a seleção da matrizes para garantir a qualidade na produção, mão de obra de qualidade, já que se exige muitos cuidados em relação aos parâmetros da água e manejos, além do desenvolvimento de novas tecnologias que facilitem o cultivo, especialmente para espécies marinhas. 6- Ciclídeos 1- Produção de alevinos aumenta pra acompanhar a demanda dos piscicultores Produção de alevinos aumenta pra acompanhar a demanda dos piscicultores No Noroeste Paulista, na região de Santa Fé do Sul, localizadas nos rios Paraná, Rio Grande E baixo Rio Tietê, a piscicultura tem grande força e é considerada uma das maiores produtoras do país. A produção de alevinos, na cidade de Esmeralda é responsável pelo abastecimento das piscicultura da região há 12 anos, produzindo cerca de quatro milhões de alevinos por mês e 50 milhões por ano, o cruzamento é feito de forma natural, todos os dias, as fêmeas são separadas uma a uma, após a desova. Logo depois, os ovos são levados as incubadoras onde mantém o controle do PH, oxigênio e temperatura da água, onde ficam pó 3 dias e depois realocados para os tanques de reversão sexual e início da alimentação artificial. Os machos crescem mais rápido e tem maior facilidade para comercialização. Logo após a masculinização os alevinos são levados a viveiros escavados por cerca de 30 dias até atingir 2 a 3 cm. Por conta da perda de 20% da produção o psicomotor vem investindo em estufas, para melhor controle sanitário, usando o tratamento de isolados com o volume muito menor de água. A Fazenda virou um exemplo na região e alunos da Unesp realiza estudos na área de nutrição e reprodução no local. 2- Sexagem e reversão de tilápias A tilápia na atualidade o peixe mais produzido no mundo, a sua reprodução se inicia aos 6 meses de idade, a sua desova ocorre várias vezes ao ano, podem acontecer a cada dois meses. A sexagem feita qual observação da papila genital, no macho ela é pontiaguda em forma de V e possui apenas um orifício, na fêmea ela é arredondada formada os dois orifícios, um para urina e outro para a saída dos óvulos. Para produção de Alevinos é utilizado a medida de dois duas fêmeas para cada macho a cada 5 m2, em tanques escavados. Quando são vistas as nuvens de Alevinos, estas são retiradas e passadas para outro tanque adubado, que deve receber pós-larvas com intervalo máximo de http://www.youtube.com/watch?v=bc7AQWZRIQs http://www.youtube.com/watch?v=bc7AQWZRIQs http://www.youtube.com/watch?v=i0ERKwwGvV8 10 dias entre as eclosões, como a tilápia tem um ciclo reprodutivo muito rápido, os produtores utilizam a técnica da reversão sexual para garantir um lote uniforme evitar desovas durante a engorda. 3- Riquezas do Ceara - Pentecoste O Centro de Pesquisa em Aquicultura, na cidade de Pentecoste, foi fundado em 1986 e a coordenada pelo DNOCS, são mais de 20 espécies cultivadas na estação, manejo nutricional, manejo reprodutivo, reprodução, estratégia de sobrevivência, tudo isso em busca de animais com melhores traços genéticos e resistentes. Foram estudados peixes de outras regiões do país e de outros países, em busca de animais que melhor se adaptassem a nossa região. O centro conta com espécies como a carpa, a pirapitinga, matrinxã, tilápia do nilo, pirarucu. O espaço conta com equipamentos desde a incubadora, a viveiros e tanques de cria e recria. 4- Produção de alevinos de tilápias em Alagoas Alagoas tem um dos maiores centros produção de alevinos de tilápias do Nordeste. A produção de Alevinos e seleção de pós-larvas, utilizado uma média de 5.000 pós-larvas por bandejas, assim são separadas por tamanho para uniformização do lote para melhor resultado final. O manejo nutricional varia com cada fase de produção. As pós-larvas passam cerca de 2 dias das bandejas, posteriormente são passadas para viveiros onde passam mais 28 dias após esse processo, já são Alevinos prontos para comercialização. 5- EPAGRI desenvolve tilápia geneticamente Após pesquisa a EPAGRI chegou a uma linhagem de tilápias modificadas geneticamente, melhor adaptados ao nosso clima, com crescimento melhor e mais rápido rápido. São provindos da segunda e terceira geração de tilápia Gift, estudas desde 2011. Os animais são mantidos em tanques separados, juntos na época de acasalamento obtendo uma nova prole e dessa selecionando os animais com melhor desempenho zootecnico para próxima geração. Esse animal, que tem um melhor desempenho em campo parar o melhor retorno para o produtor. Na localidade são produzidos mais de 30 milhões de alevinos de tilápia. Os animais são vendidospara piscicultores locais e do Estado de Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. 6- Tecnologia do frango na produção da tilápia A produção de tilápia cresceu cerca de 12% no ano de 2018, o maior desafio é conquistar o mercado interno, já que grande parte do peixe consumido no país vem que fora. Na linha inicial da criação está o investimento em tecnologia genética, para produzir mais carne, com maior qualidade, em menor espaço e tempo. Em Paranaiba, em Mato Grosso do Sul, a Aquabel, trabalha no melhoramento genético em tilápias, inspirados nos estudos para o melhoramento do frango. Acredita-se que no futuro próximo o produtor terá um cardápio de genéticas a serem oferecidas aos Produtores Rurais de acordo com sua necessidade, como por exemplo, animais resistentes a certas doenças, com crescimento específico, peixes que consomem menos ração, resistência ao calor ou ao frio. A intenção é sempre produzir tilápias com maior conversão alimentar para reduzir os custos e gerar peixes ainda maiores. http://www.youtube.com/watch?v=Kk_MlL-Zy8ccomo http://www.youtube.com/watch?v=WQlk2Ft7j_s http://www.youtube.com/watch?v=6OT4yV1B8WA http://www.youtube.com/watch?v=LZP9F_Oq5HI&t=165s 7- Caraciformes 1- Embrapa - Reprodução de Peixes Migradores A reprodução das principais fases durante a criação de peixes, essa fase varia de acordo com a espécie e condição climática. O preparo das matrizes para reprodução se dá pelo ano todo com dieta balanceada para suprir suas exigências nutricionais. Um bom manejo nutricional garante a obtenção de larvas e alevinos de qualidade, garantindo o processo da produção. A captura dos reprodutores, é feita por meio de arrasto nos viveiros designado para eles. Eles devem estar em jejum e ser feito de preferência nas primeiras horas do dia para evitar estresse do animal. Após captura deve ser feita a leitura do chip e verificar as diferenças morfológicas para a seleção do macho, eles também devem apresentar liberação de sêmen quando apertar do seu abdômen. Para cima é necessário verificar o abdômen e a papila genital avermelhada, na fêmea também é realizado uma coleta de ovócitos para avaliação de sua composição. Após a seleção os peixes são transportados para o laboratório. Chegando, são separados por sexo, para facilitar a indução hormonal e desova. As doses de hipófise devem ser aplicadas com diferença de 12 horas, em duas doses, sem com higienização local antes e depois da aplicação. Ao final deve ser medida a temperatura da água para saber a hora grau, que definirá o possível momento da desova. Deve-se sempre ficar atento aos sinais dado pelos animais e quando começar a liberação a partir de um pequeno contato com abdômen, deve-se iniciar o processo de desova e preparação da incubadora. A fêmea é a primeira a ser retirada e feita a coleta dos ovócitos que são pesados bem como o sêmen após coletado dos machos. Após pesagem os dois são misturados, o volume indicado é de 0,8 ml de sêmen para cada 100 g de ovócitos, e após a mistura dessa adicionar a água da incubadora para ativação e misturar suavemente durante 2 minutos. Depois da troca de água (realizada mais uma vez), os ovos são transferidos para incubadora. O cálculo da taxa de fertilização deve ser realizada após 8 horas da incubação, uma mostra de ovos é coletada para contagem do número de ovos fecundados em relação ao número de ovos total. O período de incubação varia de acordo com cada espécie e a temperatura da água após a eclosão já é possível visualizar as larvas. Uma reprodução bem sucedida seguida de práticas adequadas de manejo irá promover uma produção maior de alevinos e de melhor qualidade. 2- Reprodução e Larvicultura de Peixes Nativos Parte 1 - Estrutura Física Um vídeo mostra a estrutura física do local onde serão recebidas as larvas dos peixes que serão utilizados durante o cultivo. O local conta com filtro da incubadora, onde é feita a filtragem da água que será direcionada a incubadora, evitando que essa contenha sedimentos ou algum tipo de impureza. A incubadora, onde a água entra por baixo sobe e passa por uma tela, onde a água passa e os ovos ficam armazenados e se movimentam até a eclosão. As calhas receberão os ovos eclodidos, pós-incubadora, sempre com água limpa e cristalina, utilizadas para a fase de larvicultura. Os animais após 2 dias de nascimento já necessitam de alimentação exógena, passa mais dois dias na incubadora, em seguida de 10 a 15 dias nas casas recebendo alimento natural, antes de irem para os tanques de manutenção (condicionamento alimenta). Os tanques contam com aeração e manejo nutricional controlado. 3-Reprodução e Larvicultura de Peixes Nativos Parte 2 - Escolha, preparo e aplicação de hormônio O segundo vídeo da série inicia com processo de escolha das matrizes, sua captura se dá por meio de arrasto no tanque e transferidas temporariamente para uma caixa para transporte, paralelamente é iniciado o preparo da solução de hipófise, baseado no cálculo de acordo com o peso de cada matriz, a hipófise triturada e misturada com soro fisiológico, até quantidade necessária. A proporção utilizada foi de meio grama por kg, então, por exemplo, em uma matriz de 2,800 kg, aplica-se 1,4 ml de hormônio. E o processo foi dividido em duas aplicações por animal. Aplicação está localizada, mais ou menos, próximo a nadadeira peitoral. 4- Reprodução de Peixes Nativos - Parte 3 - EXTRUSÃO O terceiro vídeo da série mostra o processo de extrusão, que consiste na retirada das células reprodutivas. Com a massagem abdominal no sentido cabeça-cauda (sempre enxugando e limpando a área da retirada antes do início) onde ocorre a liberação dos ovócitos nas fêmeas e do sêmen dos machos. Após a retirada, o sêmen é aplicado sobre os ovócitos para que haja a fecundação, a mistura é facilitada pelo uso de espátula silicone. Se processa feita a pesagem da mistura e é inserido água da incubadora para ativação dos espermatozoides e hidratação dos ovócitos. Após esse processo os ovos são transferidos para as incubadoras. Esse momento é muito importante sempre manter a qualidade de água e temperatura, para que seja garantido o máximo de sobrevivência. Três dias após a eclosão já é ofertado alimentação exógena e com cinco dias já são transferidas para os viveiros, que já devem estar desinfetados, fertilizados e prontos para recebê-las. 5- Desova Induzida de Alevinos A reportagem do programa vida rural, mostra que a psicultura familiar é uma atividade que vem dando retorno as famílias no município de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso. Foi acompanhada os trabalhos realizados por um grupo familiar que há dois anos implantou a produção de alevinos na associação na cidade. Pintura vem como alternativa Econômica para geração de emprego e renda no meio rural. O trabalho da associação é muito organizada e funciona de noite e todo o trabalho é acompanhado e orientado pelo extensionista da EMPAER de Lucas do Rio Verde em parceria com a secretaria da agricultura. A fazenda considerada modelo, pelo seu trabalho com as matrizes indução artificial, trabalhando com peixes da bacia amazônica, como o mandi. E o bom desempenho da propriedade conseguiu suprir a demanda toda a região. E a iniciativa procure incentivar novos produtores, que tem interesse na área, fazendo todo acompanhamento técnico da Fazenda, para a regulamentação junto à Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Além nem a produção de Alevinos em laboratório, o piscicultor faz o ciclo completo de cria, recria e engorda. Assim, realizando tanto à venda dos Alevinos para outras fazendas, como a venda dos peixes para o mercado e comércio da região. Rapidamente o ciclo de desova induzida, onde as fêmeas e machos capturados nos viveiros em condições de desova, passam pelo processo de indução hormonal, com aplicação de prótese em duas doses, com todo o acompanhamento da horagrau, seguido de todo o processo de embriogênese. 6- Peixes de Água Doce: a Arte da Pesquisa O vídeo fala sobre a atuação do Projeto na Bacia do Rio Grande em Minas Gerais. Por meio das técnicas de mergulho livre e autônomo, os pesquisadores do projeto documentam a ecologia e o comportamento da fauna de peixes ao longo do Rio Grande. O material gravado durante os mergulhos é utilizado em oficinas de educação ambiental para transmissão do conhecimento para alunos de escolas públicas em municípios ribeirinhos ao Rio Grande. Para expressão do aprendizado sobre o hábito e comportamento dos peixes são propostas atividades de arte educação aos alunos, como origami, pintura e escultura. A relação entre a pesquisa e a arte é explorada neste documentário e mostra que propostas multidisciplinares de educação podem ser valiosas ferramentas para aprendizagem e conscientização ambiental. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PESCA Ruan Lopes da Silva Santiago 2°AP Larvicultura 2021.1 PRODUÇÃO DE ALIMENTO VIVO PARA AQUICULTURA Fortaleza 2021 Ruan Lopes da Silva Santiago 2°AP Larvicultura 2021.1 PRODUÇÃO DE ALIMENTO VIVO PARA AQUICULTURA Trabalho apresentado para a disciplina Larvicultura, pelo Curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Ceará – UFC, ministrada pelo professor José Renato Fortaleza 2021 Sumário 1 Histórico e Importância................................................................................... 4 2 Microalgas: Principais espécies, técnicas e aplicações.................................. 5 3 Rotíferos: Principais espécies, técnicas e aplicações.................................... 5 4 Artêmias: Principais espécies, técnicas e aplicações..................................... 6 5 Zooplânkton selvagem: Principais técnicas e aplicações............................... 6 6 Copépodes: Principais espécies, técnicas e aplicações................................. 7 7 Cladóceros: Principais espécies, técnicas e aplicações................................. 8 8 Moina: Principais espécies, técnicas e aplicações.......................................... 8 9 Nematóides: Principais espécies, técnicas e aplicações................................. 9 10 Bibliografia................................................................................................... 11 1 Histórico e Importância O pequeno tamanho da boca dos organismos aquáticos exige o cultivo de organismos vivos apropriados para o estabelecimento de uma cadeia alimentar artificial. Isto requer a produção de microalgas e consequentemente do segundo nível trófico, pequenos organismos zooplanctônicos. Pequenas quantidades de microalga estimulam a produção tripsina (enzimas) que ajudam a digestão da ração, aumentando a taxa de crescimento do animal. As enzimas contidas no alimento vivo ajudam em sua digestão pelo organismo cultivado. O alimento natural contém alto conteúdo energético e contribui com baixa excreção de nitrogênio em camarões, facilitando a manutenção da qualidade da água de cultivo. 2 Microalgas: Principais espécies, técnicas e aplicações As microalgas são organismos unicelulares microscópicos que flutua na água, geralmente são pelágicos e de vida livre com tamanho variando de 2 a 20 micrômetros. Existem diferentes tipos de microalgas dentre elas a diatomáceas, dinoflageladas, algas verdes, algas verde-azuladas, pardas entre muitas outras. As microalgas tem mesmo valor nutricional são fontes ricas em ácidos graxos essenciais, pigmentos, aminoácidos e vitaminas. Esses microrganismos tem um papel fundamental na aquicultura. O fitoplâncton desempenha um papel vital atendendo as necessidades nutricionais das larvas, bem como para bioencapsulação. O sucesso de toda avicultura dependerá principalmente da disponibilidade do alimento básico, o fitoplâncton. Para cultura das microalgas a água deve ser esterilizada e enriquecida com substâncias para o crescimento, como os nutrientes metais-traço quelantes e compostos tampão. Para produção em massa são utilizadas três principais maneiras: cultura em lote, cultura semi-contínua e cultura continua. 3 Rotíferos: Principais espécies, técnicas e aplicações Desde a década de 80 os rotíferos, principalmente do gênero Brachionus sp., tem sido utilizado como alimento. Eles possuem o tamanho intermediário (150 a 290 µm) entre as microalgas e artemias (400 a 500 µm). Os rotíferos estão presentes em diferentes partes do mundo e mesmo aqueles que pertencem à mesma espécie, apresentam variação de tamanho, distinguindo-se diferentes linhagens como, por exemplo, a “S” (small – pequeno) e “L” (large – grande). Esta amplitude de tamanho dentro de uma mesma espécie torna mais fácil a adaptação do animal cultivado ao alimento. Os rotíferos são cultivados com diferentes tipos de alimento, de fermento fresco ou desidratado a microalgas vivas ou liofilizado. A melhor microalga para o cultivo de rotíferos é a Nannochloropsis sp., porém outras microalgas como a Tetraselmis sp. e Isochrysis galbana podem ser utilizadas com sucesso. Os cultivos podem ser feitos em tanques de volumes variados (500 a 1500 l) com salinidade em torno de 20% e temperatura de 30°C. A densidade inicial pode ser de em torno de 250 ind./ml, atingindo densidade de 860 ind./ml após 4 dias de cultivo estático. Em sistemas de renovação contínua podem ser atingidas densidades de até 8000 ind./ml em oito dias. 4 Artêmias: Principais espécies, técnicas e aplicações A artemia tem sido amplamente utilizada como alimento para aquicultura desde 1920. Suas características, tais como seu alto valor nutricional, representadas pelo teor proteico e perfil de aminoácidos, além de seu ciclo de vida, produzindo cistos, transformaram-na no principal alimento vivo para larvicultura de camarões. A dependência deste organismo sujeito à variação na disponibilidade e alto preço de compra (US$17 a 25 por libra) torna cada vez mais importante a utilização de alimentos alternativos e com valor nutricional similar para sua substituição ou redução de seu uso. 5 Zooplânkton selvagem: Principais técnicas e aplicações Em biologia marinha e limnologia chama-se zooplâncton ao conjunto dos organismos aquáticos que não têm capacidade fotossintética e que vivem dispersos na coluna de água, apresentando pouca para a sua locomoção. O nome zooplâncton deriva do grego zoon (animal) e planktos (a deriva), logo, o plâncton é formado por organismos que vivem dispersos na coluna d'água, com meios de locomoção limitados. Já o termo zooplâncton se refere à parcela heterotrófica de organismos do plâncton. O zooplâncton é constituído por uma grande diversidade de organismos. Entre eles estão os protozoários, vermes, crustáceos e larvas de insetos. As larvas de insetos, apesar de constituírem o zooplâncton, raramente são encontradas. Existem algumas diferenças entre o zooplâncton marinho e o zooplâncton de água doce. No ambiente marinho é encontrada maior quantidade de seres do filo dos invertebrados. O zooplâncton de água doce é caracterizado pela menor diversidade de espécies. O zooplâncton, em geral, alimenta-se do fitoplâncton e bactérias. São considerados os consumidores primários de ambientes aquáticos. Por sua vez, servem de alimento para outros organismos, como os peixes. 6 Copépodes: Principais espécies, técnicas e aplicações Os diferentes tamanhos dos copépodos ao longo de seu desenvolvimento, (náuplio, copepodito e adultos) tornam-no uma
Compartilhar