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Leucemias Proliferação neoplásica generalizada de células hematopoéticas oriundas de um mesmo clone. Células passam a ocupar toda MO impedindo a proliferação de seus elementos normais. Saem da MO e invadem o sangue periférico atingindo outros órgãos. 4 Leucemia Ativação de genes que estimulam a proliferação celular e bloqueiam a apoptose. Inibição de genes que levam a diferenciação de células hematopoéticas. Insuficiência da medula óssea na produção de células normais. Infiltração das células neoplásicas em órgãos e tecidos. Imunodeficiência e efeito dos produtos das células tumorais. Classificada de acordo com a etapa e origem da célula 7 Etiologia das Leucemias Mutação genética, causada por um ou mais fatores em indivíduos suscetíveis. Radiação ionizante Agentes químicos( cloranfenicol, fenilbutazona) Vírus (Epstein-Baar, HTLV...) Doenças hematológicas prévias: anemia Imunodeficiência Genética (Síndrome de Down) Translocações e deleções cromossômicas aplástica, CLONE ANORMAL SE EXPANDE RAPIDAMENTE NOS TECIDOS MIELOIDE E LINFOIDE Medula Normal Medula na L.L.C. DIAGNÓSTICO Características clínicas; Exames citomorfológico do sangue periférico e medula óssea Estudo de imunofenotipagem; Citoquímicos; Citogenéticos. Diagnóstico com dificuldades de acordo com a classe social. 11 Cada linhagem celular possui marcadores de superfície específicos – CD cluster of differentiation Diagnóstico com dificuldades de acordo com a classe social. 12 Cada linhagem celular possui marcadores de superfície específicos – CD cluster of differentiation Diagnóstico com dificuldades de acordo com a classe social. 13 LMA LMC LLA LLC Leucemia Linfóide Aguda • Doença primariamente da infância,pico de incidência entre 2 a 7 anos (representa 75-80% dos casos de leucemia em crianças ) • Caracterizada por crescimento de tecido linfóide, infiltração no SNC >25% de Blastos • Podem ser geradas por translocações entre o cromossomo 8 e 14, por infecções virais (HTLV-1). As células leucêmicas (Blastos) apresentam pouco citoplasma com basofilia variada. Três tipos distintos de blastos são encontrados: L1, L2 e L3. L1: células pequenas com contorno nuclear regular, sem nucléolos, apresentando pouco citoplasma sem basofilia; L2: células de tamanho diversos cujo citoplasma varia de tamanho e basofilia, podendo apresentar nucléolos e irregularidade de contorno; L3: células grandes, basofilia citoplasmática e vacúolos, este subtipo apresenta imunofenotipo B HEMOGRAMA Anemias normocítica e normocrômica e trombocitopenia; Cerca de 75% dos pacientes apresentam leucocitose superior a 100.000/mm³. Mas há casos de menor quantidade. Os linfoblastos são as células predominantes. 25% de blastos MIELOGRAMA Substituição das células normais pelas células leucêmicas > 25% Substituição dos espaços adiposos normais por células leucêmicas, com precursores mielóides e eritróides residuais de aspecto normal e megacariócitos diminuídos ou ausentes. LMA LMC LLA LLC LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA Representa cerca de 80% das leucemias agudas do adulto Aproximadamente 60% a 70% dos pacientes obtêm resposta completa após a fase inicial de tratamento, entretanto cerca de 25%, não se curam com quimioterapia; Presença de mieloblasto Ausência ou presença de poucas granulações citoplasmáticas Presença de Bastões de Auer Rod (compostos lisossomais, digestão) Leucemia Mieloide Aguda Classificação FAB: Leucemias Mieloblásticas Agudas M0 LMA sem maturação nem diferenciação M1 LMA sem maturação, com diferenciação limitada M2 LMA com maturação parcial - GR M3 Leucemia promielocítica aguda – GR M4 Leucemia mielomonocítica aguda – MO M5 Leucemia monocítica aguda - MO M6 Eritroleucemia - ER M7 Leucemia megacariocítica aguda - PL A presença de bastões de Auer é caracteristico para diferenciação da leucemia mieloide aguda. Presença de grânulos e vacúolos citoplasmáticos LMA-M2 mieloblasto promielócito LEUCEMIAS CRÔNICAS Leucemias Crônicas • Proliferação de células maduras (ineficazes) • Série linfoide ou mieloide. • Rara antes dos 40 anos. • Mais comum no sexo masculino. • Sinais comuns: – Esplenomegalia na mieloide – Adenopatia na linfóide (cervical , subclavicular e axilar). – Anemia em ambas. – Desenvolvimento de quadros infecciosos por agentes oportunistas Podem causar alteração nas células NK que passam a reconhecer antígenos próprios. Aumento da incidência de ac antieritocitários, antileucocitário e antiplaquetário. 90% do tipo B. Diminuição da produção de anticorpos pelo aumento da produção da cadeia leve com diminuição na produção das cadeias completas. 26 LMA LMC LLA LLC Leucemia Linfóide Crônica • Proliferação das células linfóides maduras mas imunoincompetentes. Acomete adultos - idosos • Quadro clínico mais benigno; • Pode ser assintomática; • Evolução lenta; • Raras formas blásticas (medula comprometida liberam blastos); • Células mais resistentes a morte celular; • Diminuição da produção de anticorpos. Tratamento: Não há cura, é feito a monitorização da doença. Estágio intermediário ou avançado: quimioterapia,medicação direcionada para as células anormais,imunoterapia e TMO (raro) Quando acontece a leucemia linfocítica crônica, a medula óssea produz um excesso de células imaturas que se desenvolvem em leucócitos leucêmicos anômalos. Além de serem ineficazes, esses linfócitos anormais continuam a viver e a se multiplicar exageradamente, causando um grande aumento de linfócitos no sangue (linfocitose). Esses linfócitos anormais podem se acumular no sangue e em certos órgãos, como gânglios linfáticos, fígado, baço, sistema nervoso central e testículos, causando o mau funcionamento deles. Podem, também, forçar células saudáveis imaturas para fora da medula óssea e interferir com a produção normal dessas células. Mecanismo fisiológico da leucemia linfocítica crônica Diagnóstico • Hemograma: – Leucócitos aumentados: 30 a 200.000/mm3 – Raros pró-linfóctos ou linfoblastos – Anemia (diminuição produção de hemácias) – Trombocitopenia (hemorragias) e granulocitopenia • Mielograma: – Infiltração medular de linfócitos : 40% das células – Pode apresentar edema intersticial, necrose e hemorragias. LLC LMA LMC LLA LLC LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA •Capacidade de Proliferação descontrolada Mantém capacidade de diferenciação (maduras e imaturas) •Aumento de células maduras e imaturas no sangue e M.O. As células diferenciadas apresentam pouca ou quase nenhuma alteração morfológica ou funcional; Células exibem citoplasma maduro, mas núcleo jovem com presença de nucléolos. 95% pacientes apresentam o cromossomo Philadélfia (cromossomo anormal translocação e entre 9 e 22 gene BCR/ABL) Acima de 45 anos Assintomática inicialmente – diagnosticada via esplenomegalia Dividida em 3 fases: • Fase crônica (FC) • Fase de aceleração (FC) • Crise blástica (CB) LMC – Crônica LMC – Fase Blástica EVOLUÇÃO LMC Na FC ocorre proliferação clonal maciça das células granulocíticas, mantendo estas a capacidade de diferenciação, sendo a doença facilmente controlada. Posteriormente, num período de tempo variável, o clone leucêmico perde a capacidade de diferenciação e a doença passa a ser de difícil controle (FA) e progride para uma leucemia aguda ou CB. LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA Diagnóstico laboratorial • Hemograma – Hiperleucocitose – 50.000 a 200.000/mm3 – Desvio a esquerda sem ordem de maturação, inclusive maduros. – Predominância de neutrófilos e mielócitos – Anemia – Trombocitose Série Vermelha reduzida Basofilia e Eosinofilia • Mielograma – 90 a 100% de celularidade – Menos de 20% de pró-mielócitos e mielócitos Acabou?