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Leucemias_20221018220840


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Leucemias
Proliferação neoplásica generalizada de células hematopoéticas oriundas de um mesmo clone.
Células passam a ocupar toda MO impedindo a proliferação de seus elementos normais.
Saem da MO e invadem o sangue periférico atingindo outros órgãos.
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Leucemia
Ativação de genes que estimulam a proliferação celular e bloqueiam a apoptose.
Inibição de genes que levam a diferenciação de células hematopoéticas.
Insuficiência da medula óssea na produção de células normais.
Infiltração das células neoplásicas em órgãos e tecidos.
Imunodeficiência e efeito dos produtos das células tumorais.
Classificada de acordo com a etapa e origem da célula
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Etiologia das Leucemias
Mutação	genética,	causada	por	um	ou	mais	fatores em indivíduos suscetíveis.
Radiação ionizante
Agentes químicos( cloranfenicol, fenilbutazona)
Vírus (Epstein-Baar, HTLV...)
Doenças	hematológicas	prévias:	anemia
Imunodeficiência
Genética (Síndrome de Down)
Translocações e deleções cromossômicas
aplástica,	
CLONE	ANORMAL	SE	EXPANDE	RAPIDAMENTE NOS	TECIDOS
MIELOIDE	E	LINFOIDE
Medula Normal
Medula na L.L.C.
DIAGNÓSTICO
 Características clínicas;
 Exames citomorfológico do sangue periférico e medula óssea 
 Estudo de imunofenotipagem;
 Citoquímicos;
 Citogenéticos.
Diagnóstico com dificuldades de acordo com a classe social.
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Cada linhagem celular possui marcadores de superfície específicos – CD cluster of differentiation
Diagnóstico com dificuldades de acordo com a classe social.
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Cada linhagem celular possui marcadores de superfície específicos – CD cluster of differentiation
Diagnóstico com dificuldades de acordo com a classe social.
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LMA
LMC
LLA
LLC
Leucemia Linfóide Aguda 
• Doença primariamente da infância,pico de incidência entre 2 a 7 anos (representa 75-80% dos casos de leucemia em crianças )
• Caracterizada por crescimento de tecido linfóide, infiltração no SNC
 >25% de Blastos
• Podem ser geradas por translocações entre o cromossomo 8 e 14, por infecções virais (HTLV-1).
 As células leucêmicas (Blastos) apresentam pouco citoplasma com basofilia variada. Três tipos distintos de blastos são encontrados: L1, L2 e L3.
L1: células pequenas com contorno nuclear regular, sem nucléolos, apresentando pouco citoplasma sem basofilia;
L2: células de tamanho diversos cujo citoplasma varia de tamanho e basofilia, podendo apresentar nucléolos e irregularidade de contorno;
L3: células grandes, basofilia citoplasmática e vacúolos, este
subtipo apresenta imunofenotipo B
HEMOGRAMA
 Anemias normocítica e normocrômica e trombocitopenia;
Cerca de 75% dos pacientes apresentam leucocitose superior a 100.000/mm³. Mas há casos de menor quantidade. Os linfoblastos são as células predominantes.
25% de blastos
MIELOGRAMA
Substituição das células normais pelas células leucêmicas > 25%
Substituição dos espaços adiposos normais por células leucêmicas, com precursores mielóides e eritróides residuais de aspecto normal e megacariócitos diminuídos ou ausentes.
LMA
LMC
LLA
LLC
LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA
 Representa cerca de 80% das leucemias agudas do adulto
 Aproximadamente 60% a 70% dos pacientes obtêm resposta completa após a fase inicial de tratamento, entretanto cerca de 25%, não se curam com quimioterapia;
Presença de mieloblasto 
Ausência ou presença de poucas granulações citoplasmáticas 
 Presença de Bastões de Auer Rod (compostos lisossomais, digestão)
Leucemia Mieloide Aguda
Classificação	FAB:
Leucemias	Mieloblásticas Agudas
	M0	LMA sem maturação nem diferenciação
	M1	LMA sem maturação, com diferenciação limitada
	M2	LMA com maturação parcial - GR
	M3	Leucemia promielocítica aguda – GR
	M4	Leucemia mielomonocítica aguda – MO
	M5	Leucemia monocítica aguda - MO
	M6	Eritroleucemia - ER
	M7	Leucemia megacariocítica aguda - PL
A presença de bastões de Auer é caracteristico para diferenciação da leucemia mieloide aguda.
Presença de grânulos e vacúolos citoplasmáticos LMA-M2
mieloblasto
promielócito
LEUCEMIAS CRÔNICAS
Leucemias Crônicas 
 • Proliferação de células maduras (ineficazes)
 • Série linfoide ou mieloide. 
 • Rara antes dos 40 anos. 
 • Mais comum no sexo masculino.
 • Sinais comuns: 
 – Esplenomegalia na mieloide
– Adenopatia na linfóide (cervical , subclavicular e axilar).
– Anemia em ambas.
 – Desenvolvimento de quadros infecciosos por agentes oportunistas
Podem causar alteração nas células NK que passam a reconhecer antígenos próprios.
Aumento da incidência de ac antieritocitários, antileucocitário e antiplaquetário.
90%	do tipo B.
Diminuição da produção de anticorpos pelo aumento da produção da cadeia	leve com diminuição na produção das cadeias completas.
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LMA
LMC
LLA
LLC
Leucemia Linfóide Crônica 
• Proliferação das células linfóides maduras mas
 imunoincompetentes. 
 Acomete adultos - idosos
• Quadro clínico mais benigno;
• Pode ser assintomática;
• Evolução lenta;
• Raras formas blásticas (medula comprometida
liberam blastos);
• Células mais resistentes a morte celular;
• Diminuição da produção de anticorpos.
Tratamento: Não há cura, é feito a monitorização da doença.
Estágio intermediário ou avançado: quimioterapia,medicação direcionada para as células anormais,imunoterapia e TMO (raro)
Quando acontece a leucemia linfocítica crônica, a medula óssea produz um excesso de células imaturas que se desenvolvem em leucócitos leucêmicos anômalos. 
Além de serem ineficazes, esses linfócitos anormais continuam a viver e a se multiplicar exageradamente, causando um grande aumento de linfócitos no sangue (linfocitose).
Esses linfócitos anormais podem se acumular no sangue e em certos órgãos, como gânglios linfáticos, fígado, baço, sistema nervoso central e testículos, causando o mau funcionamento deles. Podem, também, forçar células saudáveis imaturas para fora da medula óssea e interferir com a produção normal dessas células.
Mecanismo fisiológico da leucemia
 linfocítica crônica
Diagnóstico 
• Hemograma: 
– Leucócitos aumentados: 30 a 200.000/mm3 
– Raros pró-linfóctos ou linfoblastos 
– Anemia (diminuição produção de hemácias)
– Trombocitopenia (hemorragias) e granulocitopenia 
• Mielograma: 
– Infiltração medular de linfócitos : 40% das células 
– Pode apresentar edema intersticial, necrose e hemorragias.
LLC
LMA
LMC
LLA
LLC
LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA
•Capacidade de Proliferação descontrolada
 Mantém capacidade de diferenciação (maduras e imaturas)
•Aumento de células maduras e imaturas no sangue e M.O.
 As células diferenciadas apresentam pouca ou quase nenhuma alteração morfológica ou funcional;
 Células exibem citoplasma maduro, mas núcleo jovem com presença de nucléolos.
 95% pacientes apresentam o cromossomo Philadélfia (cromossomo anormal translocação e entre 9 e 22 gene BCR/ABL)
 Acima de 45 anos
 Assintomática inicialmente – diagnosticada via esplenomegalia 
Dividida em 3 fases: 
• Fase crônica (FC)
• Fase de aceleração (FC) 
• Crise blástica (CB)
LMC – Crônica
LMC – Fase Blástica
EVOLUÇÃO LMC
Na FC ocorre proliferação clonal maciça das células granulocíticas, mantendo estas a capacidade de diferenciação, sendo a doença facilmente controlada. Posteriormente, num período de tempo variável, o clone leucêmico perde a capacidade de diferenciação e a doença passa a ser de difícil controle (FA) e progride para uma leucemia aguda ou CB.
LEUCEMIA MIELOIDE CRÔNICA
Diagnóstico laboratorial 
• Hemograma 
– Hiperleucocitose – 50.000 a 200.000/mm3 
– Desvio a esquerda sem ordem de maturação, inclusive maduros. 
– Predominância de neutrófilos e mielócitos 
– Anemia 
– Trombocitose
 Série Vermelha reduzida
 Basofilia e Eosinofilia 
• Mielograma 
– 90 a 100% de celularidade
– Menos de 20% de pró-mielócitos e mielócitos
Acabou?