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JÉSSICA PAIVA 2021/ RADIOLOGIA I – PUC MINAS Filmes e processamento radiográfico Radiação que tem a capacidade de passar por corpos opacos para registrar uma imagem, após um processamento. Sensibilidade: registro da imagem com a menor quantidade de radiação possível. Filmes intrabucais: usados para fazer a imagem radiográfica dentro da boca; Dosimétricos: registro de dose de radiação; Extrabucais: fora da boca; Envoltórios: 1. De plástico Protege contra a luz para que o filme não sofra um velamento; A prova de água para poder ir dentro da boca: proteção contra a saliva; Bordas arredondadas; Lado contrário ao tubo de raio x; Lingueta em corte em V – para abrir o invólucro nos filmes periapicais; Nos interproximais: possui uma aleta de mordida, nos oclusais: recorte para sua abertura. 2. Papel preto Proteção contra a luz; Impede a aderência do filme à embalagem externa 3. Lâmina de chumbo Proteger o filme e o paciente contra a radiação secundária produzida pelos tecidos bucais; Apresenta um decalque (espinha de peixe); Maior dureza à embalagem. 4. Picote Ponto de orientação em alto relevo; Auxilia na identificação na hora de interpretar – face direita ou esquerda do paciente; Constituição do filme radiográfico: Base Emulsão (gelatina + sais halogenados) Camada de proteção Camada adesiva JÉSSICA PAIVA 2021/ RADIOLOGIA I – PUC MINAS Camada protetora: fina camada de gelatina que protege o filme durante a manipulação do mesmo; Emulsão: está em ambos os lados do filme, possui alta sensibilidade e é de processamento e secagem rápidos. Possui espessura uniforme e delgada. Nada mais é do que “uma gelatina com alguns cristais”. Que cristais são esses? Haleto de prata – brometo e iodeto de prata. A gelatina é uma substância colóide gomosa obtida de ossos e peles de animais. Ela não se dissolve. Absorve água e os produtos químicos e intumesce. Base: é o suporte do filme. É um material rígido porém flexível, é feito de poliéster, é fino, plano e transparente e possui cor azulada ou esverdeada que enfatiza o contraste. TAMANHO DOS FILMES Periapical 1.0 2,2 x 3,4 cm (infantil) 1.2 3,1 x 4 cm (tradicional) Interproximal 2.0 2,2 x 3,4 cm (infantil) 2.2 3,1 x 4 cm (tradicional) 2.3 2,6 x 5,3 cm (não é muito utilizado no Brasil) Oclusal 3.4 5,7 x 7,6 cm (bem maior) O paciente pode ficar menos tempo exposto à radiação. Filmes extrabucais: Screens x No screens JÉSSICA PAIVA 2021/ RADIOLOGIA I – PUC MINAS Armazenamento dos filmes: Ausência de umidade e calor; Longe das radiações ionizantes; Refrigerador; Caixas posicionadas em pé. Processamento radiográfico Imagem latente Não visível por meios físicos e ordinários; Formada pela ionização dos cristais de brometo de prata atingidos pelos fótons de raio X; Convertida em imagem visível pela revelação, que é o processamento. Processamento: é a sequência de eventos requeridos para converter a imagem latente em uma imagem radiográfica visível e permanente em um local apropriado. Etapas: Revelação Lavagem intermediária Fixação Lavagem final Secagem Montagem JÉSSICA PAIVA 2021/ RADIOLOGIA I – PUC MINAS Soluções de processamento: REVELADOR: Atua somente nos sais de prata que foram expostos ao raio X, reduzindo os cristais em prata metálica e produzindo a imagem radiográfica; possui um pH básico. FIXADOR: Dissolve os cristais de prata remanescentes que não foram sensibilizados e promove o endurecimento da gelatina e a fixação definitiva da imagem; Possui um pH ácido. Câmara escura portátil: Caixa de acrílico contendo recipientes e possuindo aberturas com mangas de elástico nas extremidades. Muito utilizada em consultórios odontológicos: Câmara escura em quarto (PUC): Área seca para manipulação dos chassis e filmes, possui um tanque para processamento e é a prova de luz, possuindo apenas uma luz vermelha de segurança. Dentro da câmara é necessário ter: uma ventilação adequada, colgaturas e grampos para colocação dos filmes, termômetro e cronômetro. Tanque de processamento: possui recipientes para o revelador, fixador e água. Os recipientes para o revelador deverão ter grande dimensão vertical e a menor possível horizontal para que haja uma menor oxidação. Luz de segurança: Lâmpadas comuns em que o filtro precisa estar adequado. 1,20 do local de trabalho. Câmara escura em labirinto: Possui um local de entrada e um de saída, corredores pretos que quebram a luz exterior e possuem os mesmos acessórios da câmara escura em quarto. Métodos de processamento: Manual visual Consiste em colocar o filme na solução reveladora e observá-lo a cada momento sob a luz de segurança (olhômetro); Lavagem intermediária de 20 segundos; Fixador: 10 minutos; Lavagem final: 20 minutos em água corrente. VANTAGENS: exposição incorreta – correção pelo processamento; DESVANTAGENS: falta de padronização JÉSSICA PAIVA 2021/ RADIOLOGIA I – PUC MINAS Manual tempo/temperatura Sequência para o processamento: 1. Agitar as soluções; 2. Checar o nível das soluções; 3. Checar a temperatura das soluções – Acima de 33º amolecimento acentuado da gelatina e abaixo de 16º velamento do filme. 4. Acender a luz de segurança; 5. Desembalar o filme; 6. Ajustar o cronômetro (temperatura ideal: 21º durante – utilizar a tabela do fabricante); 7. Revelação: acionar o cronômetro/ agitar a colgadura durante 5 segundos / tempo de revelação de acordo com a tabela do fabricante 8. Lavagem intermediária – 20 a 30 segundos 9. Fixação – 10 minutos (Fixação insuficiente – endurecimento impróprio da gelatina/ após o clareamento do filme pode-se analisar a imagem) 10. Lavagem final – 10 minutos 11. Secagem. X NÃO PODE X Permitir a entrada de luz na câmara escura; Usar lâmpada e filtro inadequados; Usar soluções reveladoras e fixadoras antigas, contaminadas ou mal misturadas; Usar solução reveladora muito quente ou muito fria; Tocar a superfície do filme com os dedos úmidos ou suados; Levar o invólucro protetor e o filme juntos à revelação; Inverter a sequência do revelador; Deixar o filme em contato com as paredes do tanque ou mesmo com outro filme; Deixar o filme parcialmente imerso no revelador ou fixador. Processamento automático: realizado por rolos que transportam radiografias pelas soluções, água e secagem; VANTAGENS: redução de tempo, padronização das imagens, químicos reabastecidos pela máquina. DESVANTAGENS: equipamento relativamente caro, manutenção criteriosa e limpeza regular, máquinas pequenas não processam radiografias extrabucais.
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