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Artigo. 1.015 até 1.020 “velho problema” pois pode haver diversas decisões interlocutórias e consequentemente diversos agravos, entretanto com o novo CPC, o legislador idealizou que agora ao invés de recorrer separadamente de cada ação interlocutória através do agravo de instrumento, o recorrente irá recorrer somente no final do processo, na sentença, pois caso tenha mais de um recurso e esses recursos forem necessários, eles serão juntos (“em bloco”), analisados e julgados, na preliminar de apelação, diminuindo assim a quantidade de agravos de instrumento. • Agravo de instrumento é somente para casos específicos, urgentes... ➔ Cabimento • Cabível em face das decisões interlocutórias. • Casos para usar o agravo de instrumento: casos específicos e urgentes, que não podem esperar a sentença (art. 1015). Exemplo: Quando o juiz Indeferiu a gratuidade de justiça. Exemplo: O juiz decreta a incompetência para julgar a causa. Exemplo: Casos de tutela antecipada. • A regra é a irrecorribilidade em separado das decisões interlocutórias. • Contudo o artigo 1.015 possui um problema, em que nem todas as hipóteses urgentes estão presentes no artigo, de acordo com esse problema, existe três correntes: 1° correntes: Enumeração do 1.015 é taxativa, contudo, só será considerado urgentes o que está escrito no artigo. • Aumentou os casos de mandado de segurança, pois a lei permite que na falta de recurso, poderá ser utilizado o mandado de segurança. 2° Corrente: A chamada Enumeração exemplificativa, em que o elenco do 1.015 não seria taxativo e sim exemplificativo. • Problema: não é fidedigna ao legislador • Poderia aumentar os casos de agravo, pois sem uma definição certa, poderá ser recorrida qualquer situação. 3° corrente (atual): A posição do STJ, é de que o artigo possui taxatividade mitigada (atenuada), em que, a pessoa agrava da decisão e deverá comprovar ao tribunal que aquela situação é urgente, caso contrário não será aceita o agravo. • A diferença da corrente anterior é que na anterior não é necessário a comprovação e a pessoa poderia assim usar o agravo interno para qualquer caso, já nesta corrente ela deve comprovar, dificultando assim a presença de agravos desnecessários. ➔ Processamento (art. 1.016). • É interposto diretamente ao tribunal de segunda instância. Agravo de instrumento ➔ Formação do “instrumento” (Art. 1.017 e 1.018). • Instrumento porque a parte deve anexar ao gravo de instrumento, cópias das principais partes do processo ou até mesmo o processo inteiro, para que assim o tribunal consiga analisar e julgar a causa. ➢ No caso prático seria melhor também fazer um resumo sobre todo o processo para anexar junto. • Se o processo for eletrônico, não será necessário juntar as cópias. ➔ Efeito suspensivo (art. 1.019, inciso 1°) • Não tem efeito suspensivo automático, com isso não irá paralisar o processo. • Ope judicis: Efeito concedido pelo juiz no caso concreto e depende de pedido da parte. A parte deve convencer o tribunal de que naquele caso é necessário o efeito suspensivo. ➢ Fumus boni iuris (mostrar que o recurso é provável e possui argumentos sérios). ➢ Periculum in mora (mostrar ao tribunal que cumprir aquela decisão naquele momento, pode gerar um prejuízo futuramente que não poderá ser reparado depois).
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