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Prova UNISA Medicina 2023

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Confidencial até o momento da aplicação.
medicina | PROCESSO SELETIVO 2023
   Confira seus dados impressos neste caderno.
   Assine com caneta de tinta preta a Folha de Respostas apenas no local indicado.
   Esta prova contém 40 questões objetivas e uma proposta de redação.
 Quando  for  permitido  abrir  o  caderno,  verifique  se  está  completo  ou  se  apresenta 
imperfeições.  Caso  haja  algum problema,  informe  ao  fiscal  da  sala  para  a  devida 
substituição.
   Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de 
Respostas, utilizando caneta de tinta preta.
   As provas terão duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois 
de transcorridas 3h, contadas a partir do início da prova.
   Os últimos três candidatos deverão se retirar juntos da sala.
   Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha 
de Redação e os Cadernos de Questões.
002. prova ii
Nome do candidato
Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG
2unis2203 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
3 unis2203 | 002-Prova-IIConfidencial até o momento da aplicação.
Leia o trecho da música “Mortal à toa”, de Anelis Assumpção 
e Ava Rocha, para responder às questões de 01 a 03.
da morte tudo se sabe
fato fatídico
viver é inevitável
mas até que se cale, pare, congele
todo corpo vale
o prazer de ser
mortal na proa
de dar
mortal à toa
à beira-mar
mortal garoa
e a dor de ser
mortal
da morte não se escapa
escalope à galope
na esquina do destino
cavalo-marinho
até que o coração pare
todo corpo é um vale
[...]
(https://youtube.com, 16.02.2018. Adaptado.)
 01 
No contexto da música, a palavra “fatídico” (2o verso) tem 
significado equivalente ao de
(A) trágico.
(B) infame.
(C) ínfimo.
(D) fascinante.
(E) enigmático.
 02 
Verifica-se rima entre palavras de classes gramaticais dife-
rentes em:
(A) “pare” (4o verso) e “vale” (5o verso).
(B) “sabe” (1o verso) e “cale” (4o verso).
(C) “proa” (7o verso) e “garoa” (11o verso).
(D) “destino” (16o verso) e “cavalo-marinho” (17o verso).
(E) “dar” (8o verso) e “beira-mar” (10o verso).
 03 
Em “até que o coração pare / todo corpo é um vale” (18o e 
19o versos), a locução sublinhada indica
(A) dúvida.
(B) tempo.
(C) afirmação.
(D) finalidade.
(E) intensidade.
 04 
Leia a estrofe de um soneto da Marquesa de Alorna.
Atende, ó Ninfa, o rogo que te faço,
Não demores mais tempo o doce instante,
Os dias tristes, que eu tão triste passo.
(Marquesa de Alorna. Obras poéticas, 2015.)
Nos versos, verifica-se a valorização de um elemento carac-
terístico do Arcadismo ao mesmo tempo que se nota a nega-
ção de outro elemento também característico dessa estética. 
Trata-se, respectivamente, de:
(A) busca de um lugar tranquilo – racionalismo.
(B) bucolismo – clareza da forma poética.
(C) enaltecimento da vida simples – escape das cidades.
(D) cultura greco-romana – desfrute do presente.
(E) racionalismo – busca da humildade.
4unis2203 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
 06 
No excerto, observa-se menção ao tema que se tornaria 
central, alguns anos depois da publicação de Úrsula (1859), 
na produção dos poetas condoreiros, da terceira geração do 
Romantismo:
(A) a lealdade – “Agora Túlio daria todo o seu sangue para 
poupar ao mancebo uma dor sequer” (5o parágrafo).
(B) a idealização do amor – “E Úrsula invejava vagamente a 
sorte de Túlio e achava mor ventura do que a liberdade 
poder ele acompanhar o cavaleiro” (6o parágrafo).
(C) a generosidade – “O generoso mancebo assim que 
entrou em convalescença dera-lhe dinheiro correspon-
dente ao seu valor como gênero” (3o parágrafo).
(D) a fragilidade feminina – “Pobre menina! Toda entregue a 
uma preocupação, cuja causa não podia conhecer ainda” 
(7o parágrafo).
(E) a liberdade – “A liberdade era tudo quanto Túlio aspi rava; 
tinha-a – era feliz” (5o parágrafo).
 07 
Verifica-se o emprego de palavra formada com prefixo que 
exprime ideia de negação em:
(A) “Úrsula, melancólica, e mais bela que nunca, sentia um 
indefinível pesar” (1o parágrafo).
(B) “O generoso mancebo assim que entrou em convales-
cença” (3o parágrafo).
(C) “Túlio, menos preocupado, mostrava-se feliz e comunica-
tivo” (1o parágrafo).
(D) “Túlio obteve pois por dinheiro aquilo que Deus lhe dera” 
(5o parágrafo).
(E) “Úrsula invejava vagamente a sorte de Túlio” (6o pará-
grafo).
Leia o excerto do romance Úrsula (1859), de Maria Firmina 
dos Reis, para responder às questões de 05 a 09.
Muitos dias se passaram já, e Túlio, menos preocupado, 
mostrava-se feliz e comunicativo. Luísa B... o tinha incum-
bido do serviço exclusivo do seu hóspede, que começava a 
recobrar as forças, o que ele atribuía aos cuidados do jovem 
negro, e da formosa donzela, e ao ar puro que ali respirava. 
Com efeito, ele ia a melhor, e cada dia dava esperanças de 
próxima convalescença. Aprazia-se com essa notícia a boa 
senhora Luísa B...; mas a encantadora Úrsula, melancólica, e 
mais bela que nunca, sentia um indefinível pesar ao lembrar-
-se que em breve volveria para o seu antigo exulamento, e 
ainda maior que dantes: o cavaleiro falava de sua próxima 
partida.
Túlio acompanhava-o.
Tinha-se alforriado. O generoso mancebo assim que 
entrou em convalescença dera-lhe dinheiro correspondente 
ao seu valor como gênero, dizendo-lhe:
– Recebe, meu amigo, este pequeno presente que te 
faço, e compra com ele a tua liberdade.
Túlio obteve pois por dinheiro aquilo que Deus lhe dera, 
como a todos os viventes – Era livre como o ar, como o ha-
viam sido seus pais, lá nesses adustos sertões da África; e 
como se fora à sombra do seu jovem protetor, estava dis-
posto a segui-lo por toda a parte. Agora Túlio daria todo o 
seu sangue para poupar ao mancebo uma dor sequer, o mais 
leve pesar; a sua gratidão não conhecia limites. A liberdade 
era tudo quanto Túlio aspirava; tinha-a – era feliz!
E Úrsula invejava vagamente a sorte de Túlio e achava 
mor ventura do que a liberdade poder ele acompanhar o 
cavaleiro.
Pobre menina! Toda entregue a uma preocupação, cuja 
causa não podia conhecer ainda, engolfava-se de dia para 
dia em mais profunda tristeza, que lhe tingia de sedutora 
palidez as frescas rosas de suas faces aveludadas. Pouco e 
pouco desbotava-se-lhe o carmim dos lábios, e os olhos per-
diam seus vívidos reflexos, sem que nem ela própria desse fé 
dessa transformação!
(Úrsula; A escrava, 2004.)
 05 
No excerto, há um narrador em
(A) primeira pessoa, parcial, que tende a privilegiar o próprio 
ponto de vista sobre os fatos.
(B) terceira pessoa, que opta pelo predomínio de digressões 
em detrimento do desenvolvimento da ação.
(C) terceira pessoa, que tem mais domínio sobre o enredo do 
que têm as personagens envolvidas.
(D) primeira pessoa, que, embora não protagonize o enredo, 
participa dele de alguma forma.
(E) segunda pessoa, que põe quem lê no lugar das persona-
gens e, assim, cria um efeito de empatia.
5 unis2203 | 002-Prova-IIConfidencial até o momento da aplicação.
 10 
Examine a tirinha de Fabiane Langona.
(www.folha.uol.com.br, 2022.)
O efeito de humor da tirinha baseia-se, sobretudo, na explo-
ração da figura de linguagem
(A) metáfora.
(B) personificação.
(C) hipérbole.
(D) eufemismo.
(E) paradoxo.
 08 
No excerto, o narrador relata uma série de fatos ocorridos 
no passado. Um fato anterior a esse tempo passado está 
indi cado pela forma verbal sublinhada em:
(A) “Úrsula invejava vagamente a sorte de Túlio e achava 
mor ventura do que a liberdade poder ele acompanhar o 
cavaleiro” (6o parágrafo).
(B) “começava a recobrar as forças, o que ele atribuía aos 
cuidados do jovem negro” (1o parágrafo).
(C) “Agora Túlio daria todo o seu sangue para poupar ao 
mancebo uma dor sequer” (5o parágrafo).
(D) “Túlio obteve pois por dinheiro aquilo que Deus lhe dera” 
(5o parágrafo).
(E) “Muitos dias se passaram já, e Túlio, menos preocupado, 
mostrava-se feliz e comunicativo” (1o parágrafo).
 09 
“O generoso manceboassim que entrou em convalescença 
dera-lhe dinheiro correspondente ao seu valor como gênero, 
dizendo-lhe:
– Recebe, meu amigo, este pequeno presente que te 
faço.”
Esse trecho do 3o e 4o parágrafos poderia ser transposto 
para o discurso indireto:
O generoso mancebo assim que entrou em convales-
cença dera-lhe dinheiro correspondente ao seu valor como 
gênero, dizendo ao amigo que aquele pequeno 
presente que lhe .
As lacunas são preenchidas, respectivamente, por:
(A) recebesse – faria.
(B) receba – faria.
(C) receberia – faria.
(D) recebesse – fazia.
(E) receba – fazia.
6unis2203 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
 13 
A figura indica um ladrilhamento feito com oito retângulos 
idênticos, a não ser pela cor. Sabe-se que a área do quadrado 
que foi ladrilhado é igual a 1 600 cm2.
Sendo x e y as medidas do menor e do maior lado, respecti-
vamente, de cada ladrilho, ambos em centímetros, uma equa-
ção quadrática que tem como solução o valor correto de x é
(A) –x2 – 20x + 100 = 0
(B) x2 + 40x – 200 = 0
(C) –x2 – 8x + 1 600 = 0
(D) x2 – 40x + 200 = 0
(E) x2 – 20x + 100 = 0
 14 
A figura indica um canteiro, com a forma do paralelogramo 
UNIS, que será usado para fazer uma horta.
A área total desse canteiro é igual a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
 11 
O gráfico retrata o percurso realizado por Mariana partindo 
de sua casa (ponto A), chegando em seu trabalho (ponto B), 
onde permaneceu sem se deslocar, até iniciar o retorno (pon-
to C) até sua casa (ponto D).
A velocidade média de Mariana, em km/h, nos três trechos de 
sua jornada, representados no gráfico por , e , foi
(A) menor no trecho do que em .
(B) menor no trecho do que na soma dos trechos e .
(C) menor no trecho do que em .
(D) maior no trecho do que em .
(E) maior no trecho do que em .
 12 
O casal André e Bruna receberá em sua casa, para um jantar, 
os casais Cláudio e Débora, Ernesto e Fátima, além de José, 
que irá sozinho. Para o cálculo da bebida no jantar, André 
e Bruna consideraram, para as sete pessoas, um copo de 
suco por mulher e dois por homem no jantar. Se cada copo 
tem capacidade de 350 mL e sabendo que cada embalagem 
de suco contém 1,25 L de suco, André e Bruna terão que 
comprar, no mínimo, x embalagens de suco das quais, após 
o jantar, sobrarão y mL de suco. Assim, os valores de x e de 
y que atendem aos cálculos do casal são, respectivamente,
(A) 4 e 50,25.
(B) 4 e 1 150.
(C) 3 e 550.
(D) 3 e 437,5.
(E) 3 e 100.
7 unis2203 | 002-Prova-IIConfidencial até o momento da aplicação.
 18 
A pista de um trem de brinquedo pode ser montada de duas 
formas: por meio de um círculo azul ou por meio de dois se-
micírculos azuis encaixados em dois trilhos retos vermelhos, 
como mostra a figura.
(https://shopee.com.br. Adaptado.)
O perímetro externo da pista maior, é, aproximadamente,
(A) 168 cm.
(B) 160 cm.
(C) 164 cm.
(D) 156 cm.
(E) 176 cm.
 19 
Sabendo-se que sen e que x é um arco pertencente 
ao intervalo , então cos x é igual a
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
 15 
Após uma prova sobre função polinomial do primeiro grau, a 
professora de matemática resolveu informar a nota de cada 
aluno por meio de um gráfico. Cada aluno recebeu um gráfico 
com informações da sua nota na ordenada do ponto de inter-
secção de uma reta com o eixo y. A aluna Helena recebeu 
dessa professora o seguinte gráfico:
A nota de Helena nessa prova foi igual a
(A) 8,25.
(B) 7,5.
(C) 7,75.
(D) 8,5.
(E) 8.
 16 
O ponto do gráfico da função exponencial definida por 
 que possui ordenada igual a 2,25 tem abscissa x 
igual a
(A) 0,4.
(B) –2,25.
(C) –2.
(D) –1,5.
(E) –2,5.
 17 
Em uma urna foram colocados cartões com todas as permu-
tações das letras de UNISA. Retirando-se aleatoriamente 
da urna um desses cartões, a probabilidade de que a per-
mutação nele marcada comece com U e não termine por A 
é igual a
(A) 12%.
(B) 15%.
(C) 9%.
(D) 5%.
(E) 18%.
8unis2203 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
 20 
Uma pessoa está em insegurança alimentar quando ela não 
tem acesso regular e permanente a alimentos em quantidade 
e qualidade suficiente para sua sobrevivência. O gráfico a 
seguir contém informações sobre insegurança alimentar da 
população brasileira de 2004 até 2021-22.
(https://nexojornal.com.br. Adaptado.)
A análise do gráfico, no período de 2004 até 2021-22, mostra 
que
(A) mais da metade da população brasileira estava sob 
algum grau de insegurança alimentar em 2020.
(B) 75% da população brasileira estava sob algum grau de 
insegurança alimentar em 2018.
(C) 2013 foi o ano em que ocorreu o maior registro de porcen-
tagem da população brasileira em insegurança alimentar.
(D) na comparação entre 2004 e 2021-22, houve uma queda 
na porcentagem da população brasileira sujeita à insegu-
rança alimentar de grau leve.
(E) em 2004, a porcentagem da população brasileira em inse-
gurança alimentar de grau moderado ou grave superou a 
de brasileiros em insegurança alimentar de grau leve.
 21 
Analise a charge do artista polonês Pawel Kuczynski.
(www.dionisioarte.com.br)
A crítica presente na charge faz menção
(A) à legitimação das desigualdades socioeconômicas e à 
ação coletiva para o desenvolvimento sustentável.
(B) aos mecanismos de concentração de riqueza e à facili-
dade para o estabelecimento de acordos sobre o uso da 
água pelos países.
(C) à manutenção das contradições do sistema capitalista e 
à apropriação indevida, por parte da elite econômica, do 
conceito de preservação ambiental.
(D) ao processo de divisão do mundo pelo conflito leste e 
oeste e à mercantilização dos recursos naturais.
(E) à materialização da nova Divisão Internacional do Traba-
lho e ao retrocesso das políticas públicas do ecodesen-
volvimento.
9 unis2203 | 002-Prova-IIConfidencial até o momento da aplicação.
 24 
Analise o mapa.
(http://www.ons.org.br. Adaptado.)
O mapa representa
(A) o meio técnico-científico-informacional, que se distribui 
de forma regular e homogênea por todo o país.
(B) o sistema de logística intermodal, que sinaliza os corre-
dores de exportação de bens e de mercadorias do país.
(C) o sistema elétrico nacional, que demarca a distribuição 
de energia entre as diferentes regiões do país.
(D) os corredores ecológicos, que garantem as ações de 
preservação e de conservação dos remanescentes dos 
biomas do país.
(E) o sistema de cabotagem, que mostra os circuitos da pro-
dução e do consumo de gêneros primários do país.
 22 
Capital do interior? Pois é, muitos moradores brincam que 
Campinas é, na verdade, a capital do interior de São Paulo. 
Isso porque o município é um dos principais polos urbanos 
paulistas e tem proximidade com a capital, São Paulo, além 
de diversas rodovias importantes. Não só isso, em 2018 o 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizou 
o quadro de referência da rede urbana brasileira, o que possi-
bilitou, em 2020, oficializar Campinas, Vitória e Florianópolis 
como importantes regiões de influência de cidades, ou seja, 
passaram a figurar como um dos principais centros urbanos 
no Brasil. 
(“Capital do interior? Veja brincadeira sobre a cidade de Campinas”. 
 www.acidadeon.com, 14.07.2022. Adaptado.)
Considerando as informações do excerto, as cidades de 
Campinas, Florianópolis e Vitória, são classificadas como
(A) centros sub-regionais.
(B) capitais regionais.
(C) centros locais.
(D) aglomerados urbanos.
(E) metrópoles.
 23 
Seu funcionamento é regido por dois períodos distintos: 
o de seca e o de cheia, sendo as espécies vegetais e animais 
adaptadas a essas mudanças. No primeiro período (entre os 
meses de abril a setembro), observa-se a baixa ocorrência de 
chuvas e a diminuição do nível de água dos rios, ocorrendo 
a seca de algumas das lagoas encontradas na região. Já a 
época da cheia, que ocorre de outubro a março, é caracte-
rizada pelo extravasamento dos rios, com influência do rio 
principal e de seus afluentes, que nascem na regiãodo pla-
nalto e seguem até uma área plana formada por acúmulo de 
sedimentos.
(César Claudio C. Encina et al. (org.). 
www.uniedusul.com.br, 2021. Adaptado.)
Os aspectos climáticos e os aspectos geomorfológicos des-
critos no excerto, correspondem, respectivamente,
(A) ao clima Equatorial e à depressão da Amazônia Ocidental.
(B) ao clima Tropical e à planície do Pantanal.
(C) ao clima Equatorial e à planície Amazônica.
(D) ao clima Tropical litorâneo e à planície e Tabuleiros Lito-
râneos.
(E) ao clima Tropical e à planície do Rio Araguaia.
10unis2203 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
 27 
A História Natural, de Buffon, teve seu primeiro volume 
publicado em 1747 e transformou-se muito rapidamente num 
texto clássico de referência. Com relação ao Novo Mundo, 
apresentava, de forma coerente, observações, conceitos 
e preconceitos para provar sua tese central: a natureza da 
América era inferior à do Velho Mundo. Os animais eram 
de pequeno porte, pois não havia leões, tigres, elefantes ou 
girafas. O lhama, por exemplo, não passava de um camelo 
mirrado. [...] A umidade generalizada corroía e deteriorava 
tudo, enchendo o ar de miasmas perigosos.
(Maria Ligia Coelho Prado. “Natureza e identidade nacional nas Américas”. 
In: América Latina no século XIX: tramas, telas e textos, 2014).
Os volumes da História Natural foram escritos na conjuntura 
histórica euro-americana do século XVIII, caracterizada
(A) pela exploração econômica de colônias pelas metrópoles 
europeias.
(B) pelo apogeu dos movimentos de libertação colonial dos 
domínios europeus.
(C) pela imagem europeia de uma natureza apaziguada nas 
áreas coloniais.
(D) pela baixa produtividade de riquezas coloniais para o 
mercado europeu.
(E) pela análise cientificamente rigorosa do mundo natural 
das colônias.
 28 
Preferiram, os fazendeiros de café, relações de trabalho 
mescladas em que o mesmo trabalhador tanto era assalaria-
do, no que recebia por tarefa, a do café colhido, quanto era, 
ao mesmo tempo, arrendatário, pagando renda em trabalho, 
no trato do cafezal, para ter permissão de ter seus próprios 
cultivos de milho e feijão nas leiras do cafezal.
(José de Souza Martins. São Paulo no século XX: primeira metade, 2011.)
O excerto refere-se ao sistema de trabalho estabelecido, 
sobretudo, para a mão de obra imigrante na economia do 
café da província e, depois, do estado de São Paulo. O 
emprego desse sistema resultou na
(A) adoção de formas de produção econômica de modelo 
integralmente socialista.
(B) transferência da mão de obra para atividades profissio-
nais mais rentáveis.
(C) diversificação econômica com a constituição de um mer-
cado interno.
(D) abolição da utilização da mão de obra nacional nas uni-
dades agroexportadoras.
(E) diminuição dos rendimentos monetários da oligarquia 
cafeeira.
 25 
Analise o mapa que descreve a trajetória aproximada de um 
míssil norte-coreano, lançado em 29.11.2017.
(www.bbc.com. Adaptado.)
Sabendo que a trajetória do míssil descrita em linha reta nes-
se mapa corresponde a 8 cm, a escala numérica desse mapa 
é
(A) 1 : 768 000 000.
(B) 1 : 56 250 000.
(C) 1 : 76 800 000.
(D) 1 : 12 000 000.
(E) 1 : 1 200 000.
 26 
As Guerras Médicas – e esse monumento a elas que, 
para nós, ergueram as Histórias de Heródoto – territorializam 
o bárbaro, dão-lhe como rosto mais comum o do persa, mas 
fazem também surgir uma visão [...] da partilha entre gregos 
e bárbaros. Depreende-se claramente da obra que bárbaro 
não significa, em primeiro lugar ou necessariamente, barbá-
rie (crueldade, excesso, falta de caráter...), mas que a cliva-
gem fundamental [discerne] a pólis dos que, ignorando-a, 
vivem, não podem viver senão submetidos a reis.
(François Hartog. Memória de Ulisses: 
narrativas sobre a fronteira na Grécia antiga, 2004.)
O excerto refere-se ao livro escrito pelo historiador Heródoto, 
que viveu na Grécia de 484 a 425 a.C. Heródoto distingue os 
gregos dos seus inimigos persas, acentuando
(A) a atuação do cidadão grego no quadro das pequenas uni-
dades políticas.
(B) a cooperação militar duradoura entre as diversas cida-
des-Estados da Grécia.
(C) a unidade política dos gregos em contraposição à sua 
heterogeneidade cultural.
(D) a oposição das cidades gregas à incorporação de pa-
drões religiosos estrangeiros.
(E) a concessão de direitos políticos a todos os habitantes 
das cidades gregas.
11 unis2203 | 002-Prova-IIConfidencial até o momento da aplicação.
Leia o texto do historiador Eric Hobsbawm para responder às 
questões de 31 a 35.
Actually it is inappropriate to ask the historians what 
culture will look like in the new millennium. We are experts on 
the past. We are not concerned with the future, and certainly 
not with the future of the arts, which are experiencing the most 
revolutionary era of their long history. But since we cannot 
rely on the professional prophets, a historian may venture into 
the field of futurology. After all, despite great changes, past, 
present and future do form an indivisible continuum.
What characterises the arts in the 20th century is their 
dependence on, and their transformation by, the historically 
unique technological revolution, particularly the technologies 
of communication and reproduction. For the second force 
that has revolutionised culture, that of the mass consumer 
society, is unthinkable without the technological revolution, 
for example without film, without radio, without television, 
without portable sound in your shirt pocket. The old visual 
arts, such as painting and sculpture, have until recently 
remained pure handicraft; they have simply not been part of 
industrialisation – hence, incidentally, the crisis in which they 
find themselves today. Literature, on the other hand, adjusted 
itself to mechanical reproduction half a millennium ago, in the 
days of Gutenberg1.
Music, meanwhile, has in the 20th century, and for 
the first time in history, broken through the wall of purely 
physical communication between instrument and ear. The 
overwhelming majority of sounds and noises that we hear as 
a cultural experience today reach us indirectly – mechanically 
reproduced or transmitted from a distance.
So each of the Muses faces the future in a different way.
(Eric Hobsbawm. Fractured Times: 
Culture and society in the 20th century, 2013. Adaptado.)
1 Referência ao alemão Johann Gutenberg, que inventou a máquina de 
impressão tipográfica no século XV.
 31 
De acordo com o texto,
(A) a pintura e a escultura são mais valorizadas do que a 
música porque ainda hoje são produzidas de maneira 
artesanal.
(B) a sociedade de consumo de massa está intimamente 
atrelada à revolução tecnológica do século 20.
(C) a música produzida no século 20, ao deixar de ser com-
posta para ser apresentada ao vivo, perdeu muito de sua 
qualidade artística.
(D) os historiadores, devido à visão ampla que possuem do 
passado, estão bem capacitados para prever o futuro das 
artes.
(E) o aparecimento do cinema e da televisão, no século 20, 
teve como consequência a diminuição da produção literá-
ria, que perdeu grande parte do seu público leitor.
 29 
“Está na hora de forjarmos um império tão poderoso e 
rico como o britânico e o francês. Temos de usar nossa força 
para expandir para o exterior. Já está mais que na hora de o 
Japão ocupar seu lugar entre os poderes do mundo. Acredite, 
Ono, temos os meios para isso, mas ainda temos de encon-
trar a vontade. E nos livrar desses empresários e políticos.”
(Kazuo Ishiguro. Um artista do mundo flutuante, 2018.)
No excerto do romance de Kazuo Ishiguro, o personagem 
Matsuda dialoga com seu amigo Ono. O diálogo transcorre 
no decênio de 1930, no Japão, e
(A) baseia-se na difusão do liberalismo econômico dos 
governos das potências ocidentais, que deveria ser incor-
porado pelo governo local.
(B) demonstra o domínio das potências ocidentais sobre a 
economia asiática, que deveria ser abolido pelas revolu-
ções populares.
(C) expõea ideologia do atraso histórico do país em relação 
às potências ocidentais, que deveria ser superado com a 
militarização do Estado.
(D) anuncia a incorporação da tecnologia industrial das 
potências ocidentais, que deveria ser concluída com a 
abertura da economia asiática.
(E) menciona a superioridade dos padrões culturais das 
potências ocidentais, que deveriam ser imitados pelas 
sociedades orientais.
 30 
O modo de atuação da metrópole sobre a periferia foi 
incorporado pelo país. Foi usado pelo governo no século 
passado para integrar a Amazônia ao restante do Brasil, e 
continua em prática. Na fronteira sul e sudeste da Amazô-
nia, em uma faixa dos estados de Rondônia e Mato Grosso a 
oeste, Pará e Maranhão a leste, primeiro ocorre a ocupação 
irregular de terras públicas e a derrubada de árvores, abrindo 
caminho para a criação de gado, que, mais tarde, cede 
espaço à soja.
(Ricardo Zorzetto. “Crescer sem destruir”. 
Pesquisa Fapesp, novembro de 2019.)
O excerto descreve
(A) o desinteresse do Estado brasileiro pelo amplo território 
economicamente inexplorado do extremo Norte.
(B) a associação da expansão das empresas agropecuárias 
com o desenvolvimento sustentável da economia florestal. 
(C) o processo econômico em espaço de cobertura vegetal 
orientado pelo interesse do lucro imediato.
(D) a predominância econômica de coleta de produtos de 
exportação nas áreas florestais.
(E) a impossibilidade de instituição do planejamento econô-
mico em um espaço geográfico de grande turbulência 
natural. 
12unis2203 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
 36 
Em um trampolim, também conhecido como cama elástica, 
um atleta de 70 kg executa movimentos acrobáticos, como 
apresentado na figura.
(www.torcedores.com. Adaptado.)
Em um de seus movimentos, utilizando apenas o impulso for-
necido pelo trampolim, esse atleta executa um salto vertical 
de modo que seu centro de massa atinge uma altura máxima 
de 6 metros em relação ao ponto mais baixo de sua trajetó-
ria (h0), quando estava em contato com a lona esticada do 
trampolim. Considerando que os efeitos da resistência do ar 
são desprezíveis e que a aceleração da gravidade no local é 
10 m/s2, a energia potencial elástica acumulada no trampo-
lim, no ponto mais baixo da trajetória do atleta (h0), era de
(A) 6 000 J.
(B) 6 700 J.
(C) 4 200 J.
(D) 7 000 J.
(E) 7 600 J.
 37 
Pela segunda vez na história, o Brasil é campeão mun-
dial de atletismo. Alison dos Santos levou a medalha de ouro 
correndo os 400 m da prova com um tempo aproximado de 
46,3 segundos, obtendo sua melhor marca pessoal e esta-
belecendo o recorde do campeonato.
(https://olympics.com, 20.07.2022. Adaptado.)
A velocidade escalar média de Alison durante essa prova foi 
de, aproximadamente, 
(A) 31 km/h.
(B) 23 km/h.
(C) 35 km/h.
(D) 9 km/h.
(E) 42 km/h.
 32 
In the excerpt from the first paragraph “After all, despite great 
changes, past, present and future do form an indivisible 
continuum”, the underlined word can be replaced, without 
changing the meaning of the sentence, by
(A) instead of.
(B) along with.
(C) provided that.
(D) regardless of.
(E) due to.
 33 
In the excerpt from the second paragraph “For the second 
force that has revolutionised culture, that of the mass 
consumer society, is unthinkable without the technological 
revolution”, the underlined word introduces
(A) a hypothesis.
(B) an example.
(C) a consequence.
(D) a concession.
(E) a reason.
 34 
No trecho do terceiro parágrafo “Music, meanwhile, has […] 
broken through the wall of purely physical communication”, 
a expressão sublinhada tem sentido equivalente, em 
português, a
(A) rompeu a barreira.
(B) precedeu o projeto.
(C) frustrou a expectativa.
(D) atingiu o sucesso.
(E) perdeu a oportunidade.
 35 
In the excerpt from the last paragraph “So each of the Muses 
faces the future in a different way”, the word “Muses” refers to
(A) “the technologies of communication”.
(B) “the arts”.
(C) “the historians”.
(D) “the crisis”.
(E) “the professional prophets”.
13 unis2203 | 002-Prova-IIConfidencial até o momento da aplicação.
 38 
O olho humano é formado, entre outros elementos, por um 
complexo conjunto de estruturas transparentes que funcio-
nam como uma lente convergente de foco ajustável para que 
possamos enxergar objetos com nitidez a diferentes distân-
cias. Em um modelo simplificado do olho, esses elementos 
são considerados como uma única lente convergente situada 
a 2,5 cm da retina, conforme mostra a figura.
Uma pessoa com visão normal observa um poste de 5 m de 
altura localizado a 10 m de seus olhos. De acordo com esse 
modelo, o tamanho da imagem do poste formada sobre sua 
retina é de, aproximadamente,
(A) 2,75 cm.
(B) 0,50 cm.
(C) 1,25 cm.
(D) 2,50 cm.
(E) 0,25 cm.
 39 
O físico americano Jeremy England utiliza argumentos 
de física para explicar o surgimento da vida em nosso plane-
ta. A chave para sua teoria é a segunda lei da termodinâmica.
(www.uol.com.br, 20.07.2022. Adaptado.)
A segunda lei da termodinâmica diz que
(A) a entalpia corresponde à quantidade de energia interna 
que as moléculas de uma substância possuem.
(B) o calor de um sistema mede o quão frio ou quente este 
sistema se encontra.
(C) a temperatura de um sistema é inversamente proporcio-
nal à energia térmica das moléculas que compõem esse 
sistema.
(D) se dois corpos A e B estão em equilíbrio térmico com 
outro corpo C, então A e B estão em equilíbrio térmico.
(E) é impossível o calor de um sistema mais frio passar, espon-
taneamente, para outro sistema mais quente.
 40 
O laser é uma luz monocromática, colimada e coerente com 
diversas aplicações na medicina, como cirurgias e procedi-
mentos estéticos. Para que haja efeito clínico na aplicação do 
laser, é necessário que a sua luz seja absorvida nos tecidos 
humanos. A escolha do laser adequado para cada aplicação 
é de fundamental importância, uma vez que cada substância 
presente nos tecidos humanos absorve melhor a luz com 
determinados comprimentos de onda. A tabela a seguir mos-
tra os principais comprimentos de onda absorvidos por algu-
mas dessas substâncias encontradas no tecido humano.
Substância Comprimento de onda (10–6 m)
Proteína 0,2
Hemoglobina 0,4
Melanina 0,8
Água 2,0
Colágeno 7,0
Considere que a velocidade da luz de um determinado 
laser ao penetrar nos primeiros milímetros do tecido humano 
é 2,4 × 108 m/s e que esse laser opera com frequência de 
6 × 1014 Hz. Nesse caso, a substância que melhor absorve 
o laser é
(A) o colágeno.
(B) a melanina.
(C) a água.
(D) a hemoglobina.
(E) uma proteína.
14unis2203 | 002-Prova-II Confidencial até o momento da aplicação.
redaÇÃo
TexTo 1
A flexibilidade no trabalho é uma proposta que permite maior liberdade e autonomia aos profissionais, oferecendo condi-
ções para que equilibrem as esferas pessoal e profissional com maior facilidade.
Se, antes, os funcionários tinham horário e local de trabalho fixos, benefícios definidos, hierarquia e funções estabeleci-
das, agora essas e outras condições podem ser flexibilizadas se for vantajoso para o trabalhador e para a empresa. Por exem-
plo, o horário de trabalho pode ser definido conforme o período do dia em que o profissional é mais produtivo. Outro aspecto 
do regime flexível é o local de trabalho, com a possibilidade de adoção do home office e de modelos híbridos.
(“Flexibilidade no trabalho: o que é, vantagens e como funciona”. www.ludospro.com.br, 13.07.2021. Adaptado.)
TexTo 2
O mundo do trabalho está passando por uma revolução, que começou antes mesmo da pandemia. Segundo relatório 
global da consultoria Llorente y Cuenca (LLYC), feito em parceria com a Organização Internacional de Executivos de Capital 
Humano, entramos na era em que o profissional qualificado ganhará cada vez mais poder de decisão sobre sua carreira.
Uma mudança importante é que o conceito de “semana de trabalho”, tal como hoje o entendemos, tenderá a desapare-
cer. Em pleno debatesobre a semana de trabalho de quatro dias, surgem novas propostas, ainda mais ambiciosas, como a 
semana de trabalho de sete dias: filosofia de trabalhar quando quiser, de segunda a domingo, na hora que mais convier ao 
profissional.
Outro conceito que surge com força é o tempo de desconexão. Após dois anos de uma pandemia em que a produtividade 
dos profissionais não foi prejudicada (em alguns casos, ocorreu exatamente o oposto), as empresas começarão a compreen-
der que as pessoas precisam se desligar mais para se conectarem melhor. As organizações permitirão que os profissionais 
dediquem parte do dia de trabalho a si próprios, a atividades que fomentem a criatividade e o crescimento pessoal e profissio-
nal, e que liguem os objetivos da empresa aos pessoais.
(“4 tendências globais de gestão de talentos”. http://vocerh.abril.com.br, 15.02.2022. Adaptado.)
TexTo 3
Uma pesquisa americana que acompanha milhares de trabalhadores desde maio de 2020 perguntou como as pessoas 
gostariam de trabalhar depois da vacinação contra a covid-19. O estudo descobriu que 32% não querem mais voltar para o 
escritório, enquanto 21% querem sair para trabalhar todos os dias. O restante (a maior parte) opta por um regime híbrido.
O perfil desses grupos é radicalmente diferente. Entre aqueles que querem ficar para sempre no home office, predominam 
as pessoas com filhos – em especial as mulheres. O perfil médio de quem quer voltar a trabalhar fora de casa de segunda a 
sexta é de homens jovens e solteiros.
O problema é que há diferenças significativas entre os regimes de trabalho. Segundo o mesmo estudo, quando aconte-
ce uma reunião presencial, por exemplo, as pessoas que estão em casa se sentem menos incluídas. Pesquisas anteriores 
também mostram que, em um regime híbrido, as chances de promoção para quem trabalha presencialmente são maiores do 
que para quem fica em home office. Essa tendência nem sempre é intencional – gestores naturalmente tendem a se conectar 
mais com quem está próximo deles.
(Bruno Carbonato. “O tiro no pé do trabalho híbrido”. https://vocesa.abril.com.br, 17.06.2021. Adaptado.)
TexTo 4
Em seu artigo “Why Do We Work Too Much?” (Por que trabalhamos tanto?), Cal Newport, professor de ciência da compu-
tação da Universidade Georgetown, levanta uma questão interessante: “A maioria das pessoas que têm a sorte de ter algum 
controle sobre sua rotina de trabalho – como trabalhadores do conhecimento e empresários – trabalha além do nível que 
poderia ser considerado já suficiente, algo como 20% a mais do que precisariam. Esses 20% extras são suficientes para gerar 
um estresse contínuo.
Muitos desses profissionais que se sentem sobrecarregados não têm um gerente os controlando, medindo sua produtivi-
dade e os pressionando a fazer mais. A pressão vem de si próprios e também do alto custo de vida hoje. Muitos até gostariam 
de aliviar esse frenesi, mas não conseguem. A própria autonomia que alguns profissionais têm para decidir quais tarefas vão 
assumir (e quais vão adiar ou recusar) também pode ser a causa desse excesso de trabalho.
(Lilia Porto. “Por que estamos trabalhando tanto e até morrendo por excesso de trabalho?”. http://ofuturodascoisas.com, 07.01.2022. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empre-
gando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Flexibilidade no trabalho: equilíbrio entre vida pessoal e profissional?
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RAS
CUN
HO
NÃO ASSINE ESTA FOLHA
Os rascunhos não serão considerados na correção.
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