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Apostila professor luciano

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APOSTILA DE PRÁTICAS 
CÁLCULOS TRABALHISTAS 
 
 
 
 
 
Participante: ____________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
ROTINAS ADMISSIONAIS ..................................................................................................... 4 
1 – ADMISSÃO DE PESSOAL ............................................................................................... 4 
1.1 – Registro de Empregado ......................................................................................... 4 
1.2 – Documentação Pessoal e Dependentes ................................................................... 4 
1.3 – Documentos que a Empresa deverá Preencher ....................................................... 4 
1.3.1 – Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). ........................................... 4 
1.3.2 – Declaração da Escola do Menor ......................................................................... 5 
1.3.3 – Exame Médico ..................................................................................................... 5 
1.3.4 – Fotografias ........................................................................................................... 6 
1.4 - Documentação para Preenchimento .......................................................................... 6 
1.4.1 – Ficha de Registro ................................................................................................ 6 
1.4.2 – Contrato de Experiência ...................................................................................... 7 
1.4.3 – Declaração de Dependentes para Fins de Imposto de Renda. ......................... 7 
1.4.4 - Cartão ou Livro de Ponto. .................................................................................... 7 
1.4.5 – Ficha de Salário- Família .................................................................................... 7 
1.4.6 – Caderneta de Vacinação ..................................................................................... 7 
1.4.7 – Termo de Responsabilidade para Concessão de Salário Família .................... 8 
1.5 – Duração do Trabalho ................................................................................................. 8 
1.5.1 – Quadro de Horário ............................................................................................... 8 
1.5.2 – Turnos Ininterruptos ............................................................................................ 9 
1.5.3 – Repouso ............................................................................................................... 9 
2 - FOLHA DE PAGAMENTO ............................................................................................... 10 
2.1 – Proventos.................................................................................................................. 10 
2.1.1- Salários ................................................................................................................ 10 
2.1.2 - Horas Extras ....................................................................................................... 12 
2.1.2.1 Cálculo de integração das horas extras no repouso semanal e feriado ......... 12 
2.1.3 – Adicional de Insalubridade ................................................................................ 13 
2.1.4 – Adicional de Periculosidade .............................................................................. 14 
2.1.5 - Adicional Noturno ............................................................................................... 14 
2.1.6 – SALÁRIO-FAMÍLIA ............................................................................................ 15 
2.1.7 – Ajuda de Custo e Diárias para Viagem............................................................. 16 
3 – CONTRIBUIÇÕES DO EMPREGADO E DEDUÇÕES ................................................. 16 
3.1 – INSS – Desconto ao Instituto Nacional do Seguro Social do Empregado ............. 17 
 
 
3 
3.2 – Imposto de Renda na Fonte .................................................................................... 17 
3.3 – Contribuição Sindical para os Empregados ............................................................ 21 
3.4 – Adiantamentos.......................................................................................................... 23 
3.5 – Faltas e Atrasos ....................................................................................................... 23 
3.6 – Vale – Transporte ..................................................................................................... 24 
4 – FÉRIAS ............................................................................................................................ 24 
4.1 – Perda do Direito as Férias ....................................................................................... 25 
4.2 – Abono de Férias ....................................................................................................... 26 
4.3 – Adiantamento do 13º Salário nas Férias ................................................................. 26 
4.4 – Férias na Cessão do Contrato de Trabalho ............................................................ 27 
4.4.1 – Férias Vencidas ................................................................................................. 27 
4.4.2 – Férias Proporcionais.......................................................................................... 27 
4.5 – Contribuições Previdenciárias nas Férias ............................................................... 28 
4.6 – F.G.T.S. nas Férias .................................................................................................. 28 
4.7 – Imposto de Renda na Fonte nas Férias .................................................................. 28 
5 – FÉRIAS COLETIVAS ...................................................................................................... 29 
5.1 – Cálculo de Férias Proporcionais .............................................................................. 29 
6 – PRESCRIÇÃO DAS FÉRIAS.......................................................................................... 30 
7 – 13º SALÁRIO (GRATIFICAÇÃO NATALINA) ................................................................ 30 
8 – FUNDO DE GARANTIA DE TEMPO DE SERVIÇO ...................................................... 31 
9 – PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PIS) ............................................................ 32 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: .............................................................................. 32 
11. EXERCICIOS .................................................................................................................. 34 
 
 
 
 
 
 
4 
INTRODUÇÃO 
 
 
No mundo das relações do trabalho, o profissional, além de sólidos 
conhecimentos matemáticos, precisa de conhecimentos legislativos, que exigem 
aperfeiçoamento contínuo. Pouco adianta a excelência de conhecimentos 
matemáticos e de aparelhos eletrônicos, se não se dispuser a cultivar, a pesquisar e 
a decodificar as leis trabalhistas, atuais e antigas. 
Este curso, atende às necessidades e expectativas dos profissionais que 
desejam conhecer com profundidade os procedimentos do departamento pessoal, 
ou seja, desde a admissão até a rescisão contratual , aprendendo os cálculos da 
folha de pagamento, vale transporte, 13º salário, férias, contribuição sindical, 
recolhimento de encargos sociais e outros. Este curso pe uma ferramenta eficaz de 
conteúdo prático que esclarece dúvidas do dia a dia nos cálculos das áreas 
trabalhistas e previdenciária. 
Além de trabalhar como se fosse num dia normal de trabalho, traz a 
fundamentação legal de como e por que cada caso deve ser calculado, atendendo 
às necessidades de pequenas e médias empresa e do departamento pessoal de 
grandes empresas.Traz ainda um roteiro caso a caso dos cálculos trabalhistas. 
Como dissemos, a cada aula seguiremos passo a passo as rotinas 
trabalhistas, fazendo assim, que o aluno sinta como se estivesse num dia normal de 
trabalho. 
 
 
 
 
5 
ROTINAS ADMISSIONAIS 
 
1 – ADMISSÃO DE PESSOAL 
1.1 – Registro de Empregado 
Toda a empresa regida pela Consolidação das leis Trabalhistas – CLT, ao admitir 
um empregado, deverá registrá-lo no livro, na ficha ou sistema eletrônico. O livro, ou a ficha 
deverá ser autenticado pela DRT (Delegacia Regional do Trabalho). 
A empresa tem o prazo de 48 horas, conforme artigo 29 da CLT (Consolidação das 
Leis do Trabalho) para o registro do empregado na CTPS (Carteira de Trabalho e 
Previdência Social). 
 
1.2 – Documentação Pessoal e Dependentes 
 Serão exigidos (necessários) do candidato para o seu registro. 
• Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS); 
• Cédula de Identidade; 
• Título de Eleitor; 
• Certificado de Reservista; 
• “Menor Estudante”: Declaração da Escola que confirme estar freqüentando algum 
curso; 
• Cadastro de Pessoa Física (CPF); 
• Exame Médico Admissional ; 
• Fotografias 3x4; 
• Certidão de Casamento; 
• Certidão de Nascimento dos filhos menores de 14 anos ou inválidos de qualquer 
idade, necessário para o pagamento do salário – família; 
• Caderneta de vacinação: até que todas as vacinações sejam realizadas, necessário 
também para o pagamento do salário – família. 
 
Os Documentos de identificação pessoal, tais como CTPS, RG, CPF, Título de 
Eleitor, Certidão de Casamento, Certificado de Reservista, Certidão de Nascimento e 
outros, deverão ser devolvidos no prazo de até cinco dias ao empregado, conforme Lei nº 
5.553, de 06 de Dezembro de 1968. 
 
 
6 
1.3 – Documentos que a Empresa deverá Preencher 
1.3.1 – Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS). 
 Das Anotações (Art. 29 da CLT) 
 Na página Contato de Trabalho, deverá Registrar os dados da Empresa, o cargo, 
CBO (Classificação Brasileira de Ocupação), a data de admissão, a remuneração e as 
condições especiais; se houver, sendo facultativa a adoção de sistema manual, mecânico 
ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, portaria 
nº 3.626, de 13/11/1991, que dispõem sobre anotações na CTPS. 
Observação: Em caso de o candidato proceder de outra empresa, verificar se deu 
baixa do registro anterior; caso não houver ocorrido a baixa, informar ao candidato; 
observe-se, porém que um empregado pode trabalhar em outra empresa, desde que seja 
em horários diferentes. 
As anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social serão feitas: 
a) Na Data – Base; 
b) A qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; 
c) No caso de rescisão contratual; ou. 
d) necessidade de comprovação perante a Previdência Social (Redação 
determinada pela Lei nº 7.855, de 24/10/89). 
Do Valor das Anotações: 
Diz o artigo 40 da CLT: 
As carteiras de Trabalho e Previdência Social regularmente emitidas e anotadas 
servirão de prova no atos em que sejam exigidas carteiras de Identidade e especialmente: 
I – nos casos de dissídio na Justiça do Trabalho entre a Empresa e o Empregado 
por motivo de salário, férias, ou tempo de serviço; 
II – perante a Previdência Social, para o efeito de Declaração de Dependentes; 
III – para cálculo de indenização por acidente do trabalho ou moléstia profissional. 
1.3.2 – Declaração da Escola do Menor 
O artigo 427 da CLT diz: 
O empregador, cuja empresa ou estabelecimento ocupar menores, será obrigado a 
conceder-lhes o tempo que for necessário para a freqüência às aulas. Diante do exposto, 
ao admitir-se um menor, convém saber se ele está estudando ou não. Para confirmar esse 
fato, solicitar-lhe-á uma Declaração da Escola. 
 
 
 
7 
1.3.3 – Exame Médico 
De acordo com o artigo da CLT e norma regulamentadora nº 7 da portaria 3.214/78, 
por ocasião da Admissão de empregado é necessário que o candidato faça exame médico 
admissional. 
A empresa deve renovar o exame médico de seis em seis meses, quando se tratar 
de atividades e operações insalubres, deverá fazê-lo anualmente nos demais casos. 
O artigo 168, § 1º ao 5º da CLT, com alteração dada pela lei nº 7.855, de 24/10/89, 
preceitua: 
 “Será obrigatória exame médico, por conta do Empregador, nas condições 
estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo 
ministério do trabalho”: 
 I – na admissão (Exame admissional); 
 II – na Demissão (Exame demissional); 
 III – periodicamente. 
 O ministério do trabalho baixara instruções relativas aos casos em que serão 
exigíveis exames: 
a) por ocasião da demissão; 
b) complementares. 
Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para 
apuração da capacidade, ou aptidão física e mental do empregado para a função que 
deverá exercer. 
O ministério do trabalho estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o tempo 
de exposição, a periculosidade dos exames médicos. 
O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário á prestação de 
primeiros socorros médicos, de acordo com o risco da atividade. 
O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será 
comunicado ao trabalhador observado os preceitos da "ética Médica". 
1.3.4 – Fotografias 
A fotografia será necessária para o livro ou ficha de registro de empregados, também 
caso a empresa possua carteira de identificação pessoal, etc. 
1.4 - Documentação para Preenchimento 
Além dos documentos necessários apresentados pelo empregado, no ato do 
registro, ou departamento de pessoal deverá preencher os seguintes documentos: 
 
 
8 
• Livro, ficha ou sistema eletrônico de Registro Empregados; 
• Contrato de experiência ( quando for conveniente); 
• Declaração de dependentes para fins de Imposto de renda; 
• Cartão ou livro de Ponto; 
• Ficha de salário- família; 
• Termo de responsabilidade para concessão do salário- família; 
• Cadastramento no Pis; se não foi Cadastrado por outra empresa; 
• Assinar declaração e termo de compromisso do vale-transporte. 
1.4.1 – Ficha de Registro 
O artigo 41 da CLT diz: 
“Em toda a atividade será obrigatória para o empregador o registro dos respectivos 
trabalhadores, podendo ser adotado livros, ficha ou sistema eletrônico a serem expedidas 
pelo Ministério do Trabalho”. 
 
 
 
1.4.2 – Contrato de Experiência 
O Contrato de experiência não pode exceder à 90 dias, conforme artigo 445,, 
parágrafo único da CLT. 
O contrato de experiência pode ser prorrogado apenas uma vez e respeitado o limite 
máximo de 90 dias, conforme artigo 451 da CLT e Enunciado 188 do TST. 
Observações: 
a) noventa dias e não três meses é a extensão limite do contrato: 
b) Quando se tratar de menor de 18 anos recomenda-se assinatura do pai ou 
responsável 
1.4.3 – Declaração de Dependentes para Fins de Imposto de Renda. 
Este formulário é preenchido em única via para o cálculo do Imposto de Renda por 
ocasião da elaboração da folha de pagamento, ficando em poder do Empregador e a 
disposição da fiscalização do tributo. 
Não caberá ao Empregador responsabilidade alguma sobre as informações 
prestadas pelos Empregados para efeitos do Imposto de Renda na Fonte, conforme Lei nº 
2.354/54, Art. 12 (Artigos 524 e 525 RIR). 
 
 
9 
 
Arei aqui 
1.4.4 - Cartão ou Livro de Ponto. 
Os estabelecimentos que possuírem mais de dez trabalhadores será obrigatória a 
anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, 
conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-
assinalação do período de repouso. 
Este procedimento é estabelecido pelo artigo 74, § 2º da CLT. 
1.4.5 – Ficha de Salário-Família 
O salário-família é concedido aos filhos de empregados; independente de seu estado 
civil, até quatorze anos de idade, ou inválidos de qualquer idade. O valor da quota do 
salário- famíliaé fixado pela Previdência Social. Para preenchimento da ficha de salário-
família é necessária a certidão de nascimento dos filhos. 
Se pai e mãe trabalharem na mesma empresa, ambos terão direto, separadamente, 
ao salário-família. 
OBSERVAÇÕES: O salário-família é pago pelo governo, portanto a empresa será 
reembolsada mensalmente do salário- família, quando do recolhimento previdenciário. 
1.4.6 – Caderneta de Vacinação 
Está condicionado à apresentar anual de atestado de vacinação obrigatório para o 
pagamento do salário-família ia, conforme preceitua o artigo 82 do decreto nº 611, de 22-
07-92, que aprova e regulamento dos benefícios da Previdência Social. 
1.4.7 – Termo de Responsabilidade para Concessão de Salário Família 
Para concessão e manutenção do salário- família, isto é por ocasião de sua 
admissão na empresa, ou da solicitação da inclusão de nova cota, o segurado deve firmar 
Termo de Responsabilidade, no qual se comprometa a comunicar a empresa ou ao INSS 
qualquer fato ou circunstância que determina a perda do direito ao beneficio, ficando sujeito, 
em caso de não cumprimento às sanções penais cabíveis e a rescisão por justa causa, nos 
lermos da CLT, nos Termos do artigo 87 do RBPS. 
1.5 – Duração do Trabalho 
Preceitua-se o artigo 58 da CLT: 
 
 
10 
“A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, 
não excederá de oito horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite”. 
Diz a Constituição Federal de 1988. 
“Art. 7º São direitos dos Trabalhadores... XIII – Duração do trabalho normal não 
superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, faculta a compensação de 
horários e a redução da jornada mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho”. 
A jornada normal é o espaço de tempo durante o qual o empregado deve prestar 
serviço ou permanência à disposição, com habitualidade, excluídas as horas 
extraordinárias. 
O limite de oito horas e 44 horas semanais; poderão as partes adotar o regime de 
compensação e não trabalhar todos os dias da semana. 
A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares 
(consideram-se extras as trabalhadas além da jornada normal de cada emprego). 
As horas suplementares deverão ser remuneradas pelo menos 50% superior a da 
hora normal (Art. 7º XVI CF). 
Poderão ser dispensados os acréscimos de salário se, por força de acordo ou 
contrato coletivo, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente 
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda o horário normal da semana nem seja 
ultrapassado o limite máximo de 10 horas diárias (Vide Art. 59 parágrafo 1º e 2º da CLT). 
1.5.1 – Quadro de Horário 
Art. 74, diz: O horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo 
expedido pelo Ministério do Trabalho, e afixado em lugar bem visível. Esse quadro será 
discriminativo no caso de não ser o horário único para todos os empregados de uma mesma 
seção ou turma. 
 
Serviços Externo Ficha, Papeleta ou Registro de Ponto 
Quando a jornada for executada integralmente fora do estabelecimento do 
empregador, o horário de trabalho constará também de ficha, papeleta ou registro de ponto, 
que ficará em poder do empregado, conforme parágrafo 3º do art. 74. 
1.5.2 – Turnos Ininterruptos 
Turno ininterrupto de revezamento é aquele no qual o empregador utiliza o trabalho 
do obreiro (empregado) sem lhe conceder o intervalo para refeição (mínimo de uma hora e 
máximo de duas), tornado-lhe, portanto, seis horas corridas ( art. 7º, XIV, CF). 
 
 
11 
1.5.3 – Repouso 
 
Intrajornada: 
Destina-se, sobretudo, à alimentação, sendo de 1h no mínimo e 2h no máximo, se a 
jornada é superior a 6 horas. Referido intervalo pode ser dilatado mediante negociação 
coletiva; bem como pode ser inferior a 1 hora, se o estabelecimento possuir refeitório 
interno, mediante autorização do Ministério do Trabalho e os empregados não estejam sob 
regime de prorrogação da jornada ( art. 71, § 3º, CLT ) 
"Quando o intervalo para repouso e alimentação, previsto neste artigo ( art. 71 CLT), 
não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período 
correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% sobre o valor da remuneração da 
hora normal de trabalho"( art. 71, § 4º, da CLT). 
Para jornada não excedente de 6 horas, o intervalo mínimo é de 15 minutos após as 
primeiras 4 horas de labuta. 
Tais descansos não se computam da duração da jornada. Ex.: jornada de 8 horas 
= 4h + intervalo + 4h. 
 Art. 72, CLT: “Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração 
ou cálculos), a cada período de noventa minutos de trabalho consecutivo corresponderá 
um repouso de dez minutos não deduzidos da duração normal de trabalho”. 
 
 Interjornadas (art. 66 CLT) 
Ocorre entre uma jornada e outra, e tem duração mínima de II horas consecutivas 
para descanso. Há de ser observado mesmo quando suceder ( ou anteceder ) o repouso 
semanal. 
 
Repouso Semanal e em Feriado (art. 67, CLT, e Lei nº 605/49) 
O repouso semanal tem duração mínima de 24 horas, preferencialmente aos 
domingos, exceto em caso de imperiosa necessidade do serviço e nas atividades que 
exijam trabalho aos domingos. Mesmo nestas hipóteses, o empregador elaborará escala 
de revezamento, com organização mensal, salvo os elencos teatrais. O trabalho dominical 
leque prévia autorização da autoridade competente. 
É vedado o trabalho em dias feriados nacionais e religiosos ( Lei nº 604/49 art. 8º). 
Nas atividades em que não for possível, em virtude das exigências técnicas da empresa. 
a suspensão do trabalho. nos dias feriados civis e religiosos, a remuneração será paga em 
dobro, salvo se o empregador determinar outro dia de folga. 
 
 
12 
No Repouso Semanal Remunerado não será devida a remuneração quando, sem 
motivo justificado, o empregado não tiver trabalhado durante toda a semana anterior, não 
cumprindo integralmente o seu horário de trabalho ( art. 60, Lei nº 605/49). 
 
2 - FOLHA DE PAGAMENTO 
A folha de pagamento é um documento obrigatório para efeito de fiscalização 
Trabalhista, e previdenciária também necessária para auditoria interna e externa. Não 
existe modelo oficial, assim sendo, podem ser utilizados critérios de acordo com interesses 
de cada empresa, observando as informações que legalmente deve conter. 
A folha de pagamento é dividida em duas partes distintas, quais sejam: a de 
Proventos e parte de descontos: 
A parte dos proventos é constituída de: A parte dos descontos corresponde a: 
• Salário 
• Hora extra 
• Adicional de insalubridade 
• Adicional de periculosidade 
• Adicional noturno 
• Salário família 
• Diárias para viagens 
• Ajuda de custos 
• Anuênios 
• Gratificações e outros 
 
• Quotas de previdência 
• Imposto de renda 
• Contribuição sindical 
• Adiantamentos 
• Faltas e atrasos 
• Seguros 
• Vale transporte 
 
 
2.1 – PROVENTOS 
2.1.1 - Salários 
É a contraprestação do serviço prestado, pago pelo empregador para o empregado. 
Integrar o salário, não só a importância fixa estipulada, corno também as comissões, 
percentagens. Gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo 
empregador. 
 
 
13 
O pagamento do salário, qualquer que seja a modalidade de trabalho, não deve ser 
estipulado por período superior a um mês, salvo, no que concerne a comissões, 
percentagens e gratificações. 
Quando se estabelece que o pagamento será mensal, deve-se efetuá-lo o mais 
tardar até o quinto dia útil do mês subseqüente ao vencido, art. 459 § lº da CLT. alterando 
pela Lei 7.855/89. Art. 1º. 
 
Observação : 
Diz o Art. 461 da CLT. 
“Sendo idêntico a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo 
empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, 
nacionalidade ou idade. 
Parágrafo 1º Trabalho de igual valor, para os fins deste capítulo, será o quefor feito 
com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de 
tempo de serviços não for superior a dois anos”. 
A diferença de dois anos conta-se na função e não no emprego. 
O pagamento pode ser feito em dinheiro ou cheque. Em caso de fazê-lo em cheque, 
o empregador deve proporcionar ao empregado: 
 
• Horário que permita o desconto do cheque; 
• Possibilidade para evitar qualquer prejuízo, inclusive gastos com transporte; 
• Condição que impeça qualquer atraso no recebimento do salário (Portaria nº 
3.281/84). 
 
O salário-hora normal no caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o 
salário mensal por 220 horas, limite máximo, ou número inferior, dependendo do contrato. 
 
Exemplo: um empregado recebe salário mensal de R$ 500,00, trabalha 7h20 min de 
segunda a sábado, atendendo às 44 horas semanais, conforme preceitua o artigo 7º, inciso 
XIII da Constituição Federal. 
 
Calculo de 220 horas: 7h20min por dia = 440min x 30 = 13.200 min por mês/60 min = 
220 horas 
 
 
 
14 
Trabalho 08 horas diária/44 semanal / 
220 mensal 
Trabalho 06 horas diária/36 semanal / 
180 mensal 
Salário mensal R$ 937,00 
Hora trabalhada semanal = 44h 
Hora trabalhada mensal = 220 
Salário-hora = 4,26 (R$ 937,00: 
220) 
Salário mensal R$ 937,00 
Hora trabalhada semanal = 36h 
Hora trabalhada mensal = 180 
Salário-hora = 5,20 (R$ 937,00: 180) 
 
No caso de empregado diarista, os salários diários, correspondentes à duração do 
trabalho. 
Exemplo: 
Um empregado trabalha 08:00 horas diário com salário por dia de 15,00 
R$ 15,00 / 8 (horas) = 1,87 
Salário hora normal = 9371,87 
 
O pagamento do salário deverá ser efetivado conta recibo, assinado pelo empregado 
em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão digital, ou, não sendo esta possível, 
a seu rogo - Conforme preceitua o artigo 464 da CLT. 
2.1.2 - Horas Extras 
 A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de duas horas, mediante acordo 
escrito entre empregador e empregado, ou mediante acordo coletivo ou convenção coletiva 
de trabalho, devendo obrigatoriamente o empregador pagar, pelo menos, mais 50% sobre 
a hora normal. 
Exemplo: 
Salário base: R$ R$ 937,00 
Salário- hora 4,26(937,000 : 220) 
Adicional hora extra 50% = 2,13 
Hora extra 6,39 (R$ 4,26+ 2,13) 
 O adicional de horas extras poderá variar de acordo com a categoria de cada 
empregado. 
A Instrução Normativa nº 01 de 12/10/88 preceitua: 
“Os empregados maiores (homens e mulheres) poderão ter a jornada de trabalho 
prorrogada no máximo em 2 (duas) horas, respeitando o limite de 10 (dez) horas diárias, 
mediante acordo individual, coletivo, convenção ou sentença normativa, com acréscimo de, 
 
 
15 
no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) sobre a hora normal. Aos menores é vedada a 
prorrogação da jornada de trabalho, salvo para efeito de compensação”. 
Na ocorrência de força maior, não limite de jornada para os empregados maiores 
(homens e mulheres), cuja remuneração será a da hora normal. Em se tratando de 
menores, o limite da prorrogação será de 4 (quatro) horas diárias, com adicional de, no 
mínimo, 50% (cinqüenta por cento) sobre a hora normal. Os casos de força maior deverão 
ser comunicados ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego, no prazo de 10 (dez) 
dias para os empregados maiores e 48 (quarenta e oito) horas no caso de menores. 
 
CÁLCULO DE INTEGRAÇÃO DAS HORAS EXTRAS NO REPOUSO SEMANAL E 
FERIADO 
 
De acordo com a Lei nº 7.415/85 de 9-12-85, “computam-se no cálculo do repouso 
semanal remunerado as horas extraordinárias habitualmente prestadas”. 
Somam-se as horas extras da semana e divide-se o resultado pelo número de dias 
trabalhados; tem-se então o número de horas extras feitas por dia útil. 
O valor das horas extraordinárias pagas habituais integra o aviso prévio indenizado 
(enunciado TST nº 94), gratificação natalina, nas férias.... 
 
REMUNERAÇÃO VARIÁVEL. 
Horas extras 
O balconista que recebe comissão tem direito ao adicional de 50% pelo trabalho 
realizado em horas extras, calculados sobre o valor das comissões referentes a essas horas 
(Enunciado nº 56 TST) 
 
Cálculo de Integração do Repouso Semanal e Feriado nas Comissões 
É devida a remuneração do repouso semanal e dos dias feriados aos empregados 
comissionista, ainda que pracista (Enunciado nº 27 TST) 
Exemplo: a comissão de um vendedor no mês foi de R$ 480,00; nesse mês houve 
quatro domingos e um feriado. Como calcular a remuneração do repouso semanal e 
feriado? 
Deduzam-se dos 30 dias (mensalista) os cinco dias de repouso semanal e o feriado 
= 25 dias; divide-se o valor da comissão pelos 25 dias; multiplicando-se o resultado pelos 
cinco dias e soma-se o resultado com o valor da comissão: 
30 dias – 5 (repouso semanal e feriado) = 25 dias 
 
 
16 
R$ 937,00/ 25 = 19,20 
R$ 19,20 x 5 = 96,00 
A remuneração do repouso semanal e do feriado do mês é de R$ 96,00. 
Valor a receber no mês: R$ 480,00 + 96,00 = 576,00 
2.1.3 – Adicional de Insalubridade 
Serão consideradas, atividades ou operações insalubres aquelas por sua natureza, 
condições ou métodos de trabalhos, exponha os empregados a agentes nocivos a saúde, 
acima dos limites de tolerância fixada em razão da natureza e da intensidade do agente e 
do tempo de exposição aos afeitos. 
Há três graus de insalubridades máximo, médio e mínimo, os empregados que 
trabalham em condições insalubres têm assegurado a percepção de adicional 
respectivamente de 40%, 20% e 10% do salário mínimo vigente, não importando o salário 
que recebem (Art. 192 da CLT). 
 
2.1.3.1 – Exclusão do pagamento de adicional de insalubridade 
 Enunciado nº 80: “A eliminação da insalubridade, pelo fornecimento de aparelhos 
protetores aprovados pelo órgão competente do Poder Executivo, exclui a percepção do 
adicional respectivo” 
2.1.4 – Adicional de Periculosidade 
São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação 
aprovada pelo ministério do trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou 
explosivos, em condições de risco acentuado. 
O empregado que trabalha em condições de periculosidade recebe um adicional de 
30% sobre o salário efetivo, não incidindo esse percentual sobre gratificações, prêmios ou 
participações nos lucros da empresa. 
Se o empregado trabalhar em serviço insalubre e perigoso, deverá optar por um ou 
outro adicional. 
A classificação e a caracterização de periculosidade ou insalubridade, serão feitos 
através de perícia a cargo de médico do trabalho ou engenheiro do trabalho, registrado no 
Ministério do Trabalho 
É proibido o trabalho do menor em serviços perigosos ou insalubres, conforme 
quadros aprovados pelo Ministério do Trabalho. 
 
 
17 
Excetuam-se a proibição para os menores aprendizes maiores de 16 anos, 
estagiários de cursos de aprendizagem, na forma da Lei, desde que o local de trabalho 
tenha sido previamente vistoriado e aprovado pela autoridade competente. 
Exemplo do adicional periculosidade: 
Salário base R$ R$ 937,00 
Adicional periculosidade 30% = R$ 281,10 
Total = R$ 1.218,10 
2.1.5 - Adicional Noturno 
 
Art. 73 da CLT preceitua: 
“Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal, o trabalho noturno terá 
remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneração terá um acréscimo 
de 20% pelo menos, sobre a hora diurna”. 
 § 1º A hora do trabalho noturno será computada como de 52 minutos e 30 segundos. 
 § 2º Considera-se noturno, para efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as 
22 horas de um dia e as 05 horas do dia seguinte. 
O acréscimo de 20% sobre a remuneração do trabalho diurno integra-se nos cálculos 
para todos os fins ( férias, DSR, 13º salário, indenização, FGTS, etc). Á hora de 52 minutos 
e 30 segundos no trabalho durante 07 horas noturnas equivalem 08 horas. 
 
Exemplo: 
Um empregado que trabalha das22:00 às 05:00h perfaz um total de 8 horas (7 horas 
X 60 minutos = 420 minutos / 52,5 = 8 horas). 
2.1.6 – Salário- Família 
Uma quota de salário-família é fixada pela Previdência Social. Têm direito a ela os 
filhos com até 14 anos ou inválidos, deste que preenchido os requisitos necessários, tais 
como apresentar Certidão Nascimento do filho, caderneta vacinação, atestado escolar, 
termo responsabilidade. 
O empregado para ter direito a quota tem que receber remuneração conforme tabela 
abaixo. 
Empregado - Salário-família 
VIGÊNCIA REMUNERAÇÃO 
SALÁRIO 
FAMÍLIA 
 
 
18 
 
O valor do salário-família é pago por filho ou equiparado de 0 a 14 anos. 
Se a mãe e o pai estão nas categorias e faixa salarial que têm direito ao salário-família, os 
dois recebem o benefício. 
Observação: 
O valor da quota será proporcional nos meses de admissão e demissão do empregado. 
Para o trabalhador avulso, a quota será integral independentemente do total de dias 
trabalhados. 
2.1.7 – Ajuda de Custo e Diárias para Viagem 
 A ajuda de custo é parcela paga de uma só vez para o empregado atender a certas 
despesas, sobretudo de transferência. Tem caráter indenizatório, nunca salarial, mesmo 
quando exceder a cinqüenta por cento do salário. 
As diárias para viagem, são importâncias concedidas para cobrir gastos com 
deslocamentos do trabalhador da sede da empresa e cessam quando ele retorna. Sobre 
elas não incidira INSS e FGTS se elas não ultrapassarem 50% do salário. Se porém, 
ultrapassarem 50% do salário percebido pelo empregado, o desconto incidirá sobre a 
totalidade das diárias e não apenas sobre o que exceder os 50%. 
3 – CONTRIBUIÇÕES DO EMPREGADO E DEDUÇÕES 
 Informações obrigatórias para efeito previdenciário: 
De acordo com a legislação previdenciária, a empresa é obrigada a preparar a folha 
de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu 
serviço, devendo manter, em cada estabelecimento, uma via da respectiva folha e dos 
recibos de pagamentos. 
Deverá: 
A Partir de 01/01/2017 (Portaria 
Interministerial MTPS/MF 8/2017) 
R$ 859,88 R$ 44,09 
R$ 859,89 a R$ 1.292,43 R$ 31,07 
A Partir de 01/01/2016 (Portaria 
Interministerial MTPS/MF 1/2016) 
R$ 806,80 R$ 41,37 
R$ 806,81 a R$ 1.212,64 R$ 29,16 
 
 
19 
• Discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, função ou serviço prestado; 
• Agrupar os segurados por categoria, assim entendido; segurado empregado 
trabalhador avulso, contribuinte individual; 
• Destacar o nome das seguradas em gozo de salário-maternidade; 
• Destacar as parcelas integrantes e não integrantes da remuneração e os descontos 
legais, e 
• Indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado 
ou trabalhador avulso. 
3.1 – INSS – Desconto ao Instituto Nacional do Seguro Social do Empregado 
 O INSS incide sobre o salário mais horas extras, adicional de insalubridade, 
periculosidade, adicional noturno, diárias para viagem acima de 50% do salário percebido, 
13º salário e outros valores admitidos em lei pela previdência social. Esse valor é 
descontado na folha de pagamento. 
 Há um limite máximo para o desconto do INSS. Quando o empregado ganhar um 
valor superior ao limite máximo (teto), só se poderá descontar-lhe do salário o limite 
estabelecido. 
 O limite máximo é apenas para o segurado empregado; a empresa recolhe a 
contribuição previdenciária sobre o total da folha de pagamento. 
 
TABELAS INSS 
Trabalhador com Previdência 
Contribuições 
Tabelas de Contribuição Mensal 
1. Segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos 
 
Tabela para Empregado, Empregado Doméstico e Trabalhador Avulso 2017 
Salário de Contribuição (R$) Alíquota 
Até R$ 1.659,38 8% 
De R$ 1.659,39 a R$ 2.765,66 9% 
De R$ 2.765,67 até R$ 5.531,31 11% 
 
 
 
20 
 
3.2 – Imposto de Renda na Fonte 
 O Imposto de Renda, a ser descontado na fonte sobre os rendimentos do trabalho 
assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas, deverá ser calculado em real, de acordo 
com a tabela progressiva: 
 
Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência do imposto de renda na 
fonte, podem ser deduzidas: 
a) As importâncias pagas a título de pensão alimentícia em face das normas do 
direito de família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo 
homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais; 
b) A quantia equivalente a R$ 189,59 por dependente; 
c) As contribuições para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios; 
d) As contribuições para entidades de previdência privada domiciliada no Brasil, 
cujo ônus tenha sido do contribuinte, destinadas a custear benefícios 
complementares assemelhados aos de Previdência Social, no caso de 
trabalhador com vinculo empregatício ou de administradores. 
e) (Arts. 620 e 642 a 644 do regulamento do Imposto de Renda – RIR, aprovado 
pelo Decreto nº 3.000 de 26/03/99; Art. 67 da Lei nº 101, de 30/12/97). 
 
a) José Laurindo 
 Salário Mensal R$ 1.500,00 
 01 Dependente 
Salário ................................. R$ 1.500,00 
( - ) INSS ( %) R$ ........ R$ ( ) 
b) Roberta da Silva 
 Salário Mensal R$ 3.000,00 
 02 Dependente 
Salário ..................................R$ 3.000,00 
( - ) INSS ( %) R$ ............(R$ ) 
Base de Cálculo (R$) Alíquota (%) 
Parcela a Deduzir do IR 
(R$) 
Até 1.903,98 ISENTO - 
De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 
De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 
De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 
Acima de 4.664,68 27,5 869,36 
 
 
21 
( - ) Dependente ................. R$ ( ) 
 (= ) Rendimento Tributável R$ 
 ( - ) Alíquota Aplicável (0%).. . 
 
( - ) Dependente ..................(R$ ) 
 (= ) Rendimento Tributável R$ 
( - ) Alíquota Aplicável ( %).. R$ 
( - ) Parcela a Deduzir.. ( R$ ) 
( =) Imposto de Renda na Fonte R$ 
 
Recolhimento do Imposto Retido na Fonte 
 
O imposto de Renda Retido na Fonte deverá ser recolhido até o terceiro dia útil da 
semana subseqüente à de ocorrência dos fatos geradores (inciso) II do Art. 865 do RIR/99). 
Considerado que os salários, em nosso exemplo, foram pagos no dia 31/07/2002, temos 
que o Imposto de Renda deverá ser recolhido, por meio de DARF, até o dia 07/08/2002.O 
DARF será preenchido como se segue: 
 
Estrutura do DARF 
 
 
 
 
 
3.3 – Contribuição Sindical para os Empregados 
 
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL 
 
 
22 
A contribuição Sindical tem caráter obrigatório conforme artigo 149 da Constituição 
Federal e é devida por todos que participam de uma determinada categoria econômica ou 
profissional ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma 
categoria ou profissão. 
 
Admissão Antes do Mês de Março 
 
Empregado admitido no mês de janeiro ou fevereiro, terá o desconto da Contribuição 
Sindical também no mês de março, ou seja, no mês destinado ao desconto. 
 
Admissão no Mês de Março 
 
Deve-se verificar se o empregado não sofreu o desconto respectivo na empresa 
anterior, caso em que este não poderá sofrer outro desconto. Referida hipótese deverá ser 
anotada na ficha de Registro de Empregados. 
 
Caso não tenha ocorrido qualquer desconto, o mesmo deverá ocorrer no próprio mês 
de março, para recolhimento em abril. 
 
Admissão Após o Mês de Março 
 
Os empregados que forem admitidos depois do mês de março serão descontados 
no primeiro mês subseqüente ao do início do trabalho. 
 
Contribuição Confederativa 
 
A Contribuição Confederativa prevista no artigo 8º - inciso IV da Constituição Federal 
tem seus valores fixados em reunião de diretoria e referendados em Assembléia Geral da 
categoria, e tem como objetivo o custeio do sistema confederativo da representação sindical 
respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei (sindical). 
 
Contribuição Assistencial 
 
Essacontribuição tem seus valores deliberados em Assembléia Geral específica e 
fixada no acordo Coletivo de Trabalho. A Contribuição Assistencial tem como objetivo 
proporcionar aos sindicatos representativos a possibilidade de manutenção dos serviços 
prestados à categoria, bem como implantar outros que atendam às necessidades dos 
mesmos. 
 
Mensalidade Associativa 
 
 
23 
 
A Mensalidade Associativa não deve ser confundida com as contribuições 
mencionadas acima, pois trata-se de um valor a ser pago em virtude da associação da 
empresa ao sindicato que a representa espontaneamente. 
3.4 – Adiantamentos 
 Geralmente as empresas mensalistas fazem um adiantamento (vale) do salário a 
seus empregados do décimo quinto ou vigésimo dia de trabalho. 
Geralmente são permitidos adiantamentos até 50% do salário. 
É vedado ao empregador fazer qualquer outro tipo de desconto, salvo por 
dispositivos de Lei ou convenção coletiva. 
3.5 – Faltas e Atrasos 
 O Artigo 473 da CLT estabelece que o empregado poderá deixar de comparecer ao 
serviço sem prejuízo do salário ou do repouso semanal: 
a) Até 02 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, 
irmão ou pessoa que declarada em sua carteira de trabalho e Previdência Social, viva 
sob sua dependência econômica; 
b) Até 3 (três) dia consecutivos, em virtude de casamento; 
c) Por 5 (cinco) dias, em caso de nascimento de filho, no decorrer de primeira semana; 
d) Por 1 (um) dia, a cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária 
de sangue devidamente comprovada; 
e) Até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos termos 
da Lei respectiva; (Redação do Caput e dos incisos I a V determinada pelo decreto 
Lei nº 229, de 28/02/67). 
f) No período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do serviço militar 
referidas na letra C do Artigo 65 da Lei nº. 4.375, de 17/08/64; 
g) nos dias em que estiver comprovadamente realizado provas de exame vestibular 
para ingresso em estabelecimento de ensino superior (inciso acrescentado pela lei nº. 
9471, de 14/07/97). 
 Quando o empregado, sem motivo justificado, faltar ou chegar atrasado ao trabalho, 
o empregador poderá descontar-lhe do salário quantia correspondente à falta; inclusive o 
repouso remunerado, quando não cumprir a semana anterior. 
 Além dos itens do art. 473 da CLT, são consideradas faltas legais: 
a) Se a sua ausência for devidamente justificada e abonada, segundo critério de 
administração da empresa; 
 
 
24 
b) Quando houver paralisação do serviço no dias em que, por critério de administração 
da empresa; 
c) Se a falta estiver fundamentada na Lei sobre acidente do trabalho; 
d) Em caso de doença do empregado, devidamente comprovada; (atestado médico 
devidamente credenciado). 
3.6 – Vale – Transporte 
 O vale – transporte constitui beneficio que o empregador antecipará ao trabalhador 
para utilização efetiva em despesas de deslocamento residência - trabalho e vice-versa. 
 O trabalhador beneficiário firmará compromisso de utilizar o Vale-Transporte 
exclusivamente para seu efetivo deslocamento residência - trabalho e vice-versa. 
A declaração falsa ou o uso indevido do Vale-Transporte constituem falta grave. 
O Vale-Transporte será custeado pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis 
por cento) de seu salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou 
vantagens; e o que exceder a este percentual será custeado pelo empregador. ( Lei nº 
7.418/85. Regulamentada pelo Decreto nº 95.247, de 17.11.1987). 
4 – FÉRIAS 
Preceitua o Artigo 129 da CLT: 
“Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem 
prejuízo da remuneração”. 
Após cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado 
terá direito ao gozo de um período de férias, na seguinte proporção: 
I – 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 (cinco) 
vezes; 
II – 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 06 (seis) a 14 (quatorze) 
faltas; 
III – 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) 
faltas; 
IV – 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e 
duas) faltas. 
(Art. 130, inciso I a IV, da CLT). 
De acordo com o disposto no inciso XVII do artigo 7º da nova constituição, ficou 
instituído o pagamento de um terço a mais do que o salário normal, por ocasião do gozo de 
férias anuais. 
 
 
25 
Para que o empregado possa planejar e preparar suas férias; o empregador deverá 
participar, por escrito ao empregado com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias; Se 
o empregador alterar unicamente a concessão, sem motivo grave, o empregado poderá 
gozá-las sem configurar-se a indisciplina. 
O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao 
empregador sua CTPS, para que nela seja anotada a respectiva concessão, o registro na 
CTPS e livro ou ficha, serve para facilitar a prova de sua concessão e pela; não é 
formalidade essencial, cuja omissão prive de eficácia o ato. 
“Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o Art. 134, o 
empregador pagará em dobro a respectiva remuneração; (artigo 137 da CLT). 
O pagamento em dobro, como sanção expressa tem a finalidade de desencorajar a 
violação do instituto pagas de forma simples, poderás o empregado posterior exigir a 
diferença. As gozadas parcialmente a desse tempo devem ser pagas em dobro, na mesma 
proporção. 
Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviço a outro empregador, 
salvo se estiver obrigado a fazê-lo. Em virtude de contrato de trabalho regulamente mantido 
com aquele. 
4.1 – Perda do Direito as Férias 
 Não terá direito a férias o empregado que no curso do período aquisitivo: 
I – Deixar emprego e não for readmitido dentro dos 60 (sessenta) dias subseqüentes 
à sua saída; 
II – Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 
(trinta) dias; 
III – Deixar de trabalhar, com percepção de salários, por mais 30 (trinta) dias, em 
virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e 
IV – Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de 
auxilio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos (Art. 133 incisos I 
à IV, da CLT). 
Para fins previstos no item III a empresa comunicará no órgão local do ministério do 
trabalho, com antecedência mínima de quinze dias, as datas de inicio e fim da paralisação 
total; ou parcial dos serviços da empresa, e em igual, prazo, comunicará, ao sindicato 
representativo da categoria. 
Integra-se ao salário base do empregado as verbas de natureza salarial tais como: 
 Adicional ao salário (adicional noturno, adicional insalubridade) 
 
 
26 
 Gratificações habituais; 
 Diárias para viagens desde que excedentes a 50% do salário; 
 Utilidades fornecidas com habitualidades e gratuitamente; 
 Horas extras adicionais, dentre outras. 
 
“E vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço” (§ 1º 
do Art. 130 da CLT). 
O período de férias gozado é considerado tempo de serviço, não o indenizado; 
aquele é hipótese de interrupção do contrato. 
Quando o empregado perceber por tarefa ou peça, o pagamento será feito pela 
média do período aquisitivo do respectivo direito. 
Tratando-se de comissões, leva-se em conta a média percebida nos 12 (doze) 
últimos meses, ou inferior. 
A concessão de férias e ato exclusivo do empregador, independe de pedido ou 
concordância do empregado. Devem ser concedidos nos 12 meses que seguem a sua 
aquisição, em um só período, salvo casos excepcionais. Aos menores de 18 anos e maiores 
de 50 anos as férias serão concedidas sempre de uma só vez; com acréscimo do advérbio 
perante a ausência de permissivo quando tratou das férias coletivas, há que se concluir que 
nem sequer nestes fracionamentoé possível. 
4.2 – Abono de Férias 
É facultado ao empregado converter 1/3 do período de férias a que tiver direito em 
abono pecuniário no valor da remuneração que lhe será devida nos dias correspondentes, 
desde que o requeira até 15 dias antes do termino do período aquisitivo. 
Notas 1) Se, no decorrer das férias, houver reajustamento salarial, o empregado terá 
direito às diferenças apuradas em relação ao abono pecuniário, cujo período foi 
previamente fixado pelo empregador, levando-se em consideração que as remunerações 
deve corresponder aquela que seria devida nos dias correspondentes. (Art. 143 da CLT, 
alterado pela Medido Provisória nº 2.076/36, de 26/04/2001). 
4.3 – Adiantamento do 13º Salário nas Férias 
 O adiantamento do 13º salário (1ª parcela) será pago, por ocasião das férias, quando 
o empregado o requerer no mês de janeiro do correspondente ano. 
O valor do adiantamento do 13º salário corresponderá a metade do salário recebido 
pelo empregado no mês anterior ao pagamento. 
 
 
27 
4.4 – Férias na Cessão do Contrato de Trabalho 
4.4.1 – Férias Vencidas 
 Na cessão do contrato de trabalho, qualquer que seja a sua causa, será devida ao 
empregado a remuneração simples ou em dobro, conforme o caso correspondente ao 
período de férias, cujo direito tenha adquirido (Art. 146 da CLT). 
4.4.2 – Férias Proporcionais 
Na cessão do contato de trabalho, após 12 meses de serviço, o empregado, desde 
que não haja sido demitido por justa causa, terá direito a remuneração relativa ao período 
incompleto de férias na proporção de 1/12 avos por mês de serviço ou fração superior a 14 
dias. 
Havendo justa causa, ou sendo reconhecida a culpa recíproca na rescisão do 
contrato, as férias proporcionais não serão devidas. (Parágrafo único do Art. 146 da CLT). 
O empregado que for despedido sem justa causa, antes de completar 12 meses de 
serviço terá direito à remuneração relativo ao período incompleto de férias (férias 
proporcionais). 
Não serão devidas férias proporcionais se houver: 
• Pedido de demissão (menos de um ano de serviço) 
• Dispensa com justa causa 
(Art. 147 da CLT). 
As férias proporcionais serão devidas mesmo que o contrato de trabalho por prazo 
determinado conte menos de 12 meses de serviço, nos seguintes casos: 
• Na extinção normal do contrato do trabalho; 
• Na dispensa sem justa causa. 
Não serão devidas férias proporcionais no contrato por prazo determinado: 
• Extinto por pedido de demissão de empregado com menos de 12 meses de serviço; 
ou 
• Extinto por dispensa de empregado por justa causa independente do tempo de 
serviço. 
 
Observações: 
- Na hipótese de ocorrer o nascimento de filho(a) durante as férias, suspende-se o 
período de gozo e a empregada passa a receber o salário-maternidade. 
 
 
28 
Após o termino da licença-maternidade, a empregada gozará o restante de dias de 
férias. 
- Nos casos de doenças durante o gozo de férias o contrato de trabalho é 
interrompido. O período de gozo flui normalmente até o final. 
Todavia, se o empregado permanecer doente após o termino das férias, a empresa 
deve pagar os 15 primeiros dias de afastamento da atividade, ou, se for o caso, período 
inferior, contados retornar ao trabalho. 
4.5 – Contribuições Previdenciárias nas Férias 
 Para a determinação da alíquota a ser aplicada somam-se as importâncias 
efetivamente recebidas durante o mês (salário, férias + 1/3 constitucional), respeitado o 
limite máximo do salário de contribuição. 
Ressalta-se que a incidência da Contribuição sobre a remuneração das férias 
ocorrerá no mês a que elas se referirem, mesmo quando pagas anteriormente na forma da 
legislação trabalhista. 
4.6 – F.G.T.S. nas Férias 
 É devido o depósito do FGTS sobre a remuneração das férias. 
De acordo com a instrução normativa nc 17/2000, considera-se competência para 
efeito de recolhimento do FGTS relativo às férias o período de gozo, observada a 
proporcionalidade do número de dias de cada mês. 
4.7 – Imposto de Renda na Fonte nas Férias 
 A base de calculo do Imposto de Renda a ser retido na fonte será o valor das férias, 
acrescido dos abonos (1/3 obrigatório + 1/3 abono pecuniário), sendo que o calculo deverá 
ser efetuado em separado de qualquer outro rendimento pago no mês, admitindo-se as 
seguintes deduções: 
a) As importâncias (correspondentes às férias) pagas a título de pensão alimentícia, 
em face das normas do direito da família; 
b) A quantia equivalente a cota por dependente a deduzir; 
c) As contribuições, relativas às ferias, para a Previdência Social; e privada. 
O imposto de Renda Retido a Fonte, deverá ser recolhido até o 3º (terceiro) dia útil 
da semana subseqüente à de ocorrência dos fatos geradores. 
 
 
29 
5 – FÉRIAS COLETIVAS 
As férias coletivas são aquelas “concedidas a todos os empregados de uma empresa 
ou de determinados estabelecimentos ou setores da Empresa” (Art. 139 da CLT). 
Podem ser gozadas em até dois períodos anuais, desde que nenhum deles seja 
inferior a dez dias corridos. 
O empregador deverá comunicar o fato ao órgão local do Ministério do Trabalho e 
enviar copia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria 
profissional, com antecedência mínima de 15 dias, deverá salientar as datas de inicio e fim 
de férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida, além 
de providenciar a fixação de aviso nos locais de trabalho. 
A microempresa e a empresa de pequeno porte estão dispensadas de comunicar ao 
órgão local do ministério do trabalho e aos sindicatos das categorias profissionais de seus 
empregados as datas de início e fim de férias coletivas (Art. 20 da Lei nº 8.864, de 28/03/94). 
Os empregados contratados há menos de 12 meses gozarão, na oportunidade de 
férias proporcionais, iniciando-se, então, novo período aquisitivo, que se inicia a partir do 
primeiro dia de gozo. 
 
EXEMPLO: 
Se o período de férias é de 17/05/2001 à 31/05/2001, seu novo período aquisitivo 
começa a partir de 17/05/2001. 
 
5.1 – Cálculo de Férias Proporcionais 
Férias 
Proporcionais 
30 dias 
até 5 faltas 
24 dias 
de 06 a 14 faltas 
18 dias 
de 15 a 23 
faltas 
12 dias 
de 24 a 32 
faltas 
01/12 2,5 dias 02 dias 1,5 dias 1 dia 
02/12 5 dias 04 dias 3 dias 2 dias 
03/12 7,5 dias 06 dias 4,5 dias 3 dias 
04/12 10 dias 08 dias 6 dias 4 dias 
05/12 12,5 dias 10 dias 7,5 dias 5 dias 
06/12 15 dias 12 dias 9 dias 6 dias 
07/12 17,5 dias 14 dias 10,5 dias 7 dias 
08/12 20 dias 16 dias 12 dias 8 dias 
 
 
30 
 
Se as férias proporcionais forem superiores às férias coletivas, o empregado, fica 
com um saldo favorável, cuja concessão do período de gozo fica a critério do empregador, 
observando-se sempre o período aquisitivo. 
Se as férias proporcionais forem inferiores às feris coletivas, o empregado não faz 
jus a todo o período de férias coletivas, mas elas devem ser pagas como licença 
remunerada para que não haja redução salarial do empregado. 
O pagamento das férias coletivas e do abono, se for o caso, deve ser feito também 
até dois dias antes do correspondente gozo, ocasião em que o empregado quita o 
pagamento em recibo com indicação do início e do término das férias. 
6 – PRESCRIÇÃO DAS FÉRIAS 
 
A Constituição Federal de 1988 assegura aos trabalhadores urbanos e rurais o direito 
de ação quanto aos créditos resultados das relações de trabalho, com prazo prescricional 
de cinco anos até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. 
A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou pagamento da 
respectiva remuneração é contada a partir do termino do período concessivo ou, se for o 
caso. De cessação do contrato de trabalho (Inciso XXIX do Art. 7º da CLT de 1988, alterado 
pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000, e Art. 149 da CLT). 
 
7 – 13º SALÁRIO (GRATIFICAÇÃO NATALINA) 
O 13º salário está precedido, conformeart. 7º, inciso VIII, da Constituição Federal, o 
será pago com base na remuneração integral dos empregados. 
Integram o 13º salário, de acordo com os Enunciados nº 45 e 78, as horas extras 
prestadas habitualmente, a gratificação periódica contratual. 
O 13º salário deve ser pago em duas parcelas. A primeira deverá ser paga entre os 
meses de fevereiro a novembro de cada ano e a Segunda até o dia 20 de dezembro. Seu 
valor corresponderá a 01/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de 
09/12 22,5 dias 18 dias 13,5 dias 9 dias 
10/12 25 dias 20 dias 15 dias 10 dias 
11/12 27,5 dias 22 dias 16,5 dias 11 dias 
12/12 30 dias 24 dias 18 dias 12 dias 
 
 
31 
serviço, do ano correspondente. Fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será devidas 
como mês integral. 
 
1ª parcela do 13º salário; 
Exemplo: 
Mensalista 
Admissão: 05/01/2002 Remuneração: R$ 800,00 
1ª parcela = 800,00 x 50% = R$ 400,00 
 
Diarista 
Remuneração: R$ 25,00 por dia; recebe a metade dos 30 dias 
25,00 x 30 dias = 750,00 : 2 = R$ 375,00 
Empregado com remuneração variável (comissionista, etc), deverá ser feito a média 
do período aquisitivo. 
 
2º parcela do 13º salário; 
Deverá ser pago até dia 20 de dezembro do corrente mês, descontando-se o INSS. 
Exemplo: 
Mensalista 
13º devido em 20/12 R$ 800,00 
Adiantamento 1ª parcela ( 400,00 ) 
INSS s/ 13º (8%) ( 64,00 ) 
Vlr. Devido 2º parcela R$ 336,00 
 
 
8 – FUNDO DE GARANTIA DE TEMPO DE SERVIÇO 
 
 Segundo a Constituição Federal, é direito dos trabalhadores urbanos e rurais: Fundo 
de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). 
O empregador, ainda que entidade filantrópica, é obrigada a depositar até o dia 07 
de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a oito por cento 
da remuneração paga ou devida no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas as parcelas 
de que tratam os Arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de natal (13º salário) a que se 
refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 
de Agosto de 1965. 
O depósito na conta vinculada do FGTS é obrigatório também nos casos de 
interrupção de contrato de trabalho prevista em Lei, tais como: 
 
 
32 
I – Prestação de Serviços Militar; 
II – Licença para tratamento de saúde de até quinze dias; 
III – Licença por acidente de trabalho; 
IV – Licença a gestante; e 
V – Licença paternidade. 
 
Nos termos da Lei Complementar nº 110, de 29/06/2001 – Diário Oficial da União de 
30/06/2001, que institui contribuições sociais, autoriza crédito de complementos de 
atualização monetária em contas vinculadas do FGTS, entre outras providências, há 
previsão, em seus arts. 1º e 2º, que ficam instituídas as contribuições sociais a cargo das 
empresas, da seguinte forma: 
a) contribuição de 10% sobre o montante de todos os depósitos devidos, referentes 
ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), durante a vigência do 
contrato de trabalho, acrescido das remunerações aplicáveis às contas 
vinculadas, no caso de despedida de empregado sem justa causa; 
 
9 – PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PIS) 
 
 O cadastramento do empregado no programa de integração social (PIS), tem por 
objetivo permitir a identificação do trabalhador no processo de atribuição do abono salarial, 
de que trata o Art. 239 da Constituição Federal - CF, no recolhimento e no pagamento do 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, no requerimento e no pagamento do 
Seguro-Desemprego – SD e no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS. 
 As pessoas jurídicas, inclusive os sindicatos, as federações estaduais de 
pescadores, as repartições Oficiais estrangeiras, as pessoas físicas que mantenham 
empregados com contrato de trabalho regido pela CLT (Autônomos, profissionais liberias, 
etc) e os titulares de cartórios não oficializados, deverão efetuar o cadastramento dos 
empregados e trabalhadores no PIS. 
Para solicitar o cadastramento, os empregadores deverão preencher, em duas vias, 
o formulário “Documento de Cadastramento do Trabalhador – DCT”. 
Os empregados e os sindicatos deverão efetuar o cadastramento dos seus 
empregados e dos trabalhadores avulsos imediatamente após a sua admissão ou 
vinculação, desde que ainda não estejam inscritos no PIS ou no PASEP. 
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
• APOSTILA ELABORADA PELO PALESTRANTE. 
 
 
33 
• CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO. 
• OLIVEIRA, Aristeu de. Cálculos Trabalhistas/ Aristeu de Oliveira. – 12. ed.- São 
Paulo: Atlas, 2003. 
• OLIVEIRA, Aristeu de. Manual de Prática Trabalhista/ Aristeu de Oliveira. – 34. ed.- 
São Paulo: Atlas, 2002. 
• www.mtb.gov.br 
• www.mpas.gov.br 
• www.caixa.gov.br 
• www.guiatrabalhista.com.br 
 
http://www.mtb.gov.br/
http://www.mpas.gov.br/
http://www.caixa.gov.br/
http://www.guiatrabalhista.com.br/
 
 
34 
11. EXERCICIOS 
EXERCÍCIO Nº 01 
De acordo com os dados abaixo, faça o registro do empregado conforme a Lei: 
 
DADOS DO EMPREGADOR 
Empresa: Industria de chuveiros Ltda. CNAE: 2989-0 
CGC / CNPJ: 01339837/0001-40 e I.E: 13131409-2 
Endereço: Rua das Pedras, 87 Bairro Setor Industrial CEP: 78700. 501 
Fone: 66 - 411 – 2004 Rondonópolis-MT 
Site: www.chuveiros.com.br email: chuveiros@terra.com.br 
 
DADOS DO EMPREGADO 
Nome: Jose da Costa Neto - Brasileiro - nascido em 08/09/1970 - Cidade: Juína-MT 
Endereço: Rua Dom Pedro II, 300 Bairro: Centro - CEP: 78.700 - 012 – Rondonópolis - 
MT 
RG: 5.948.300 - SSP/ SP e CPF: 222.198.550-10 CTPS: 72043-Série: 00025-SP – 
 Titulo eleitoral: 126231916-71- C.N.H: 00.121.345.698.700 
Certificado de Reservista:777720-M Categoria: Dispensado – PIS 123.07515.58.2 
Escolaridade: 1º Grau Completo 
Filiação: João da Costa e Joaquina da Rosa Neto 
Cônjuge: Maria José da Costa Neto nascimento: 28/02/1972, Juína-MT. 
Filhos: Rafael José da Costa Neto - nascimento- 10/10/2001. Juína-MT Cartório 1º ofício, 
registro nº 0018, livro nº 54, fls nº 079. 
 Nívia da Costa Neto nascimento - 01/05/1998. Juína-MT. Cartório 1º ofício, 
registro nº 00105, livro nº 56, fls nº 010. 
DADOS DO CONTRATO 
Obs: Salário Mensal R$ 600,00 - C.B.O – 8212-15 operador de forno- Stor: industrial 
- horário de trabalho das 07:00 às 11:00 das 13:00 às 17:00 horas – 
VT: 04 Vale Transporte diário R$ 1,80 cada. - Centro x Distrito Industrial e Distrito 
Industrial x Centro 
 
EXERCÍCIO Nº 02 
De posse das seguintes informações calcular as respectivas horas extras: 
 
 
Salário / 220 * Hora Extra = 
 
 
Empregado Salário R$ 
Hora 
Normal 
Hora extra 
50% 
Hora 
extra 75% 
Hora 
extra 
100% 
José Antonio 1.800,00 8,18 12,27 14,31 16,36 
José da Costa 1.200,00 5,45 8,18 9,54 10,90 
Carla Maria 1.000,00 4,54 6,81 7,95 9,09 
Maria das Graças 800,00 3,63 5,45 6,36 7,27 
Joaquim Castro 500,00 2,27 3,40 3,97 4,54 
Silvana Pimentel 2.200,00 10,00 15,00 17,50 20,00 
Jean Silva 450,00 2,04 3,06 3,57 4,09 
Alexandre Bueno 800,00 3,63 5,45 6,36 7,27 
http://www.chuveiros.com.br/
mailto:cheveiros@terra.com.br
 
 
35 
EXERCÍCIO Nº 03 Exercícios sem Adicionais 
 
Com os dados a seguir providenciar a elaboração da folha de pagamento dos seguintes 
eventos considerando o mês comercial de 30 dias e as horas extras de 50%: 
 
1. Marcos Paulo, salário R$ 2.350,00 - 02 dependentes para o IR – adiantamento de 
salário R$ 300,00 – utilizou 100 vales transporte 
2. Juliano, salário R$ 350,00 – adiantamento de salário R$ 90,00 - utilizou 100 vales 
transporte - 3 dependentes para salário família. 
3. Paulo Roberto, salário R$ 2.300,00 - 02 dependentes para o IR. 
4. Julia Costa, salário R$ 950,00 – 18 Horas Extras - adiantamento de salário R$ 190,00 
- utilizou 100 vales transporte - 5 dependentes para salário família. 
5. Carlos Roberto, salário R$ 470,00- 45 Horas Extras – adiantamento de salário R$ 
200,00 - utilizou 90 vales transporte. 
6. Dalva Fonseca, salário R$ 780,00 – 40 horas extras trabalhadas– adiantamento de 
salário R$ 250,00. 
 
EXERCÍCIO Nº 04 (Exercícios incluindo os adicionais): 
Com os dados a seguir providenciar a elaboração da folha de pagamento dos seguintes 
eventos considerando o mês comercial de 30 dias, 26 dias trabalhados e as horas extras 
de 50%: 
1. Marcos Paulo, salário R$ 1.350,00 - comissões de R$ 350,00 – 02 dependentes para 
o IR – adiantamento de salário R$ 300,00 – utilizou 100 vales transporte. 
2. Juliano, salário R$ 350,00 – adiantamento de salário R$ 90,00 - adicional insalubridade 
nível mínimo – utilizou 100 vales transporte - 3 dependentes para salário família. 
3. Carla Camurat, salário R$ 550,00 – horário de trabalho: 22:00 ás 05:00 horas do dia 
seguinte – adiantamento de salário R$ 200,00 - utilizou 90 vales transporte. 
4. Maria das Graças, salário R$ 980,00 – 30 horas extras trabalhadas no mês – 
adiantamento de salário R$ 250,00. 
5. Luis Inácio L. da Silva, salário R$ 300,00 – adicional periculosidade - utilizou 100 vales 
transporte – adiantamento de salário R$ 80,00 – 1 dependente para salário família. 
6. Juliano da Silva, salário R$ 840,00 - comissões de R$ 650,00 – dependentes para o 
IR 02 – adiantamento de salário R$ 300,00 – dias úteis trabalhados 26. 
7. Cleber Silva, Salário R$ 450,00 - 18 horas extras- adicional insalubridade grau médio - 
2 dependentes para salário família. 
8. José Feitosa, salário R$ 350,00 – adicional noturno - 25 horas extras – vale transporte. 
 
EXERCÍCIO Nº 05: 
 Com os dados abaixo, calcular as férias+ 1/3 do seguinte funcionário: 
Eliana Vieira da Silva- Admissão: 05/02/2002 
Período aquisitivo: 05/02/2002 a 04/02/2003. 
Período de gozo: 01/09 a 30/09/2003 CTPS: 72043 Série: 00025- SP 
Data de retorno 01/10/2003. 
Teve 05 faltas não justificadas. 
Salário R$ 1.500,00 ( 03 dependentes) 
 
EXERCÍCIO Nº 06: 
Com os dados abaixo, calcular o 13º salário (gratificação natalina) 
Raimundo Constantino- Admissão 13/01/2003 
Salário Fixo: R$ 300,00 
 
 
36 
Salário variável: janeiro/03 R$ 400,00, fevereiro/03 R$ 300,00, março/03 R$ 440,00, 
abril/03 R$ 600,00, maio/03 R$ 560,00, junho/03 R$ 660,00, julho/03 R$ 640,00, agosto/03 
R$ 700,00, setembro/03 R$ 760,00 , outubro/03 R$ 1.000,00. 
1ª parcela do 13º será paga em novembro. 
2ª parcela do 13º será para dia 20/12/2003. 
Obs: no mês de novembro e dezembro até o dia 20/12/03 o salário variável era R$ 2680,00. 
Boa Sorte! 
	INTRODUÇÃO
	1 – ADMISSÃO DE PESSOAL
	1.1 – Registro de Empregado
	1.2 – Documentação Pessoal e Dependentes
	1.3 – Documentos que a Empresa deverá Preencher
	1.3.1 – Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS).
	1.3.2 – Declaração da Escola do Menor
	1.3.3 – Exame Médico
	1.3.4 – Fotografias
	1.4 - Documentação para Preenchimento
	1.4.1 – Ficha de Registro
	1.4.2 – Contrato de Experiência
	1.4.3 – Declaração de Dependentes para Fins de Imposto de Renda.
	1.4.4 - Cartão ou Livro de Ponto.
	1.4.5 – Ficha de Salário-Família
	1.4.6 – Caderneta de Vacinação
	1.4.7 – Termo de Responsabilidade para Concessão de Salário Família
	1.5 – Duração do Trabalho
	1.5.1 – Quadro de Horário
	1.5.2 – Turnos Ininterruptos
	1.5.3 – Repouso
	2 - FOLHA DE PAGAMENTO
	2.1 – PROVENTOS
	2.1.1 - Salários
	2.1.2 - Horas Extras
	2.1.3 – Adicional de Insalubridade
	2.1.4 – Adicional de Periculosidade
	2.1.5 - Adicional Noturno
	2.1.6 – Salário- Família
	2.1.7 – Ajuda de Custo e Diárias para Viagem
	3 – CONTRIBUIÇÕES DO EMPREGADO E DEDUÇÕES
	3.1 – INSS – Desconto ao Instituto Nacional do Seguro Social do Empregado
	3.2 – Imposto de Renda na Fonte
	3.3 – Contribuição Sindical para os Empregados
	3.4 – Adiantamentos
	3.5 – Faltas e Atrasos
	3.6 – Vale – Transporte
	4 – FÉRIAS
	4.1 – Perda do Direito as Férias
	4.2 – Abono de Férias
	4.3 – Adiantamento do 13º Salário nas Férias
	4.4 – Férias na Cessão do Contrato de Trabalho
	4.4.1 – Férias Vencidas
	4.4.2 – Férias Proporcionais
	4.5 – Contribuições Previdenciárias nas Férias
	4.6 – F.G.T.S. nas Férias
	4.7 – Imposto de Renda na Fonte nas Férias
	5 – FÉRIAS COLETIVAS
	5.1 – Cálculo de Férias Proporcionais
	6 – PRESCRIÇÃO DAS FÉRIAS
	7 – 13º SALÁRIO (GRATIFICAÇÃO NATALINA)
	8 – FUNDO DE GARANTIA DE TEMPO DE SERVIÇO
	9 – PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL (PIS)
	10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
	11. EXERCICIOS
	DADOS DO CONTRATO

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