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CARBOIDRATOS E DIABETES MELLITUS

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RESUMO CARBOIDRATOS 
 
Funções: 
• Fonte energética; 
• Polímeros insolúveis; 
• Elementos estruturais e protetores; 
• Lubrificantes de junções esqueléticas; 
• Participam do reconhecimento e adesão entre células; 
• Polímeros covalentemente ligados a proteínas ou lipídios agem como sinalizadores; 
 
Digestão: 
• Principais carboidratos da alimentação são amido, sacarose e lactose; 
• A digestão do amido começa ainda na mastigação, através da ptialina (enzima); 
• No pâncreas, ocorre a presença de uma enzima que converte amido e glicogênio em maltose (glicose + glicose) e 
dextrinas (glicose + glicose + ....); 
• Os enterócitos do intestino delgado produzem enzimas que clivam os dissacarídeos, formando seus 
monossacarídeos constituintes (lactose = galactose + glicose, ...). 
 
Após o processo de digestão e absorção, os monossacarídeos são direcionados para diferentes processos: 
Glicólise: Quebra da glicose em piruvato ou lactato para a produção de energia. 
Gliconeogênese: Formação de glicose-6-P de fontes não glicídicas. 
Glicogenólise: Quebra do glicogênio em glicose para a produção de energia. 
Glicogeniogênese: Conversão de glicose à glicogênio para armazenamento. 
 
Controle da glicemia: 
 JEJUM PÓS-PRANDIAL HbA1c 
INDIVÍDUO SAUDÁVEL 70 a 99 mg/dL 120 a 140 mg/dL Até 5,7% 
PRÉ-DIABÉTICO 100 a 126 mg/dL 140 a 200 mg/dL 5,7 a 6,5% 
DIABÉTICO CONSOLIDADO 126 mg/dL ou mais 200 mg/dL ou mais Maior que 6,5% 
 
Para a manutenção da glicemia em jejum, o organismo conta com o processo de gliconeogênese, que ocorre no 
fígado, fornecendo a glicose necessária para manter os níveis glicêmicos normais. 
Já quando realizamos uma refeição, outros mecanismos também agem na regulação da glicemia, abaixando-a aos 
níveis normais dentro de normalmente 2 horas. 
 
Após a refeição, ocorre uma grande liberação de insulina, facilitando a captação da glicose pelos tecidos e 
consequentemente gerando energia. Aproximadamente 70% da glicose vai para o fígado, onde é oxidada ou 
transformada em glicogênio (combustível rápido). O excesso se converte em gordura. 
Mecanismos de regulação da glicemia: 
• Insulina 
- Atua aumentando o numero de transportadores de glicose na membrana celular, consequentemente aumentando 
a captação de glicose. 
- Hormônio que coordena a utilização de combustíveis pelos tecidos. 
- Síntese de glicogênio, triacilgliceróis e proteínas. 
- Atua inibindo a gliconeogênese e a glicogenólise. 
- Aumenta a glicogeniogênese. 
 
• Glucagon 
- Atua nas mesma células que a insulina. 
- Mobiliza as reservas energéticas para a manutenção da glicemia entre as refeições. 
- Estimula a glicogenólise. 
- Estimula a lipólise, liberando ácidos graxos. 
- Estimula a gliconeogênese. 
 
DIABETES MELLITUS 
Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da 
incapacidade e/ou falta de insulina exercer adequadamente seus efeitos, caracterizando altas taxa de açúcar no 
sangue (hiperglicemia) de forma permanente. 
Inicialmente, é um quadro relevante já que quando temos a deficiência do metabolismo da glicose, temos também o 
aumento do uso de gorduras e proteínas para exercer as funções da glicose. 
 
Tipos de diabetes mellitus: 
• Diabetes mellitus tipo 1 
- Minoria dos diabéticos 
- Normalmente ocorre na fase juvenil. 
- Morte de todas ou quase todas as células B-pancreáticas. 
- Deficiência total ou quase total da produção de insulina. 
- Liberação excessiva de glucagon. 
Sintomas: Hiperglicemia; emagrecimento severo; depleção severa das proteínas do organismo; cetoacidose; 
glicosúria; desidratação; diurese. 
Todos os sintomas são relacionados ao constante caso de hiperglicemia e cetoacidose. 
A troca que o organismo faz na tentativa de se obter energia é completamente nociva à nossa sobrevivência, o 
aumento da lipólise (utilização da gordura) e a depleção de proteínas, são as duas principais causas de morte. 
Obs: Possui 3 estágios, onde somente o último apresenta sintomas. 
Obs: Em pacientes sintomáticos, prefere-se os exames relacionados a dosagens diretas e não determinação de 
Hb1Ac. 
 
• Diabetes mellitus tipo 2 
- Maioria definitiva dos diabéticos. 
- Tipo de diabetes mais recorrente em adultos. 
- Desenvolvimento gradual, sem sintomas específicos. 
- Caracteriza-se pela redução da sensibilidade dos tecidos-alvo aos efeitos da insulina. 
- Resistência à insulina por fatores genéticos ou obesidade. 
Fatores de risco: Obesidade; sedentarismo; idade avançada; hipertensão; doença vascular; ovário policístico. 
 
• Pré-diabetes 
- Intolerância à glicose (?). 
- Resistência à insulina (?). 
Redução de riscos: Dieta controlada; atividade física; emagrecimento. 
 
Complicação crônica: Raramente, pode ocorrer uma situação onde as proteínas são glicadas permanentemente de 
forma irreversível. 
 
Exames realizados para diagnóstico e acompanhamento da diabetes mellitus: 
• Glicemia de jejum 
- Jejum por 8h antes da realização do exame. 
- Água é permitida. 
- Níveis normais, pré-diabéticos e diabéticos estabelecidos estão na tabela. 
 JEJUM 
INDIVÍDUO SAUDÁVEL 70 a 99 mg/dL 
PRÉ-DIABÉTICO 100 a 126 mg/dL 
DIABÉTICO CONSOLIDADO 126 mg/dL ou mais 
 
• Glicemia de jejum 
- Punção venosa visando recolher o plasma sanguíneo. 
- Utilização de um tubo com fluoreto e EDTA. 
- Fluoreto impede a glicólise e EDTA atua como conservante. 
- Caso o tubo não possuo fluoreto, deve ser submetido imediatamente à centrifugação. 
 
 
• Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) 
- Teste diagnóstico para diabetes. 
- Exame sanguíneo a partir de punção venosa. 
- A punção é realizada 3 vezes: uma em jejum; outra após 60 minutos da aplicação de 75g de glicose e outra após 
120 minutos. 
- Teste deve ser realizado em jejum de 8h e o paciente deve ter que ingerir no mínimo 150g de carboidrato durante 
3 dias pré-exame. 
- Não deve ser realizada a administração de medicamentos durante esse tempo de 3 dias também. 
Indicações: DM gestacional; diagnóstico de tolerância à glicose diminuída; pacientes nefropatas e neuropatas com 
glicemia de jejum abaixo de 126 gm/dL. 
 
• Hemoglobina Glicada (Hb1Ac) 
- Naturalmente, a glicose penetra o eritrócito e reage com a hemoglobina. 
- Quanto maior a glicemia, maior a fração da hemoglobina glicada. 
- Não é um teste indicado para pacientes com condições hematológicas sensíveis. 
- A ligação entre a glicose e a hemoglobina é irreversível. 
- Coleta a partir de punção venosa, armazenamento no tubo com EDTA. 
- Não é necessário jejum. 
- É um teste importante para o acompanhamento, já que revela a glicemia pregressa dos últimos 120 dias. 
 
Outros métodos para avaliação da glicemia 
• Albumina glicada 
- Cetoamina formada a partir da oxidação não enzimática da albumina pela glicose. 
- Análise de 15 dias. 
 
• Frutosamina 
- Medida da glicação da fração total de proteínas plasmáticas. 
- Análise de 10 a 14 dias. 
 
• Peptídeo C 
- Produzido na clivagem da pró-insulina 
- Atua como marcador da produção de insulina, mesmo quando não é produzida. 
 
 
 
Metas de tratamento: 
 
 
Diabetes gestacional: 
• Afeta 18% das mulheres grávidas; 
• Desenvolvida usualmente durante o 6º mês de gravidez. 
• Insulina materna não atravessa a placenta, mas a glicose atravessa. 
• Maior produção de insulina pelo feto. 
 • Feto ganha peso considerável, dificulta o parto. 
 • Feto corre risco de hipoglicemia. 
Diagnóstico: A glicemia em jejum fica em cerca de 92 a 126mg/ dL; TOTG recomendado. 
 
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